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PLANO LOCAL DE SAÚDE
DO MÉDIO TEJO
1. Introdução
Reza a história que jamais a humanidade atingiu os níveis de saúde que se verificam no
presente. O crescente conhecimento dos fatores que mais contribuíram para esses resultados
faz compreender que a saúde das populações está intimamente relacionada com um vasto
conjunto de contributos positivos que extravasam a influência dos próprios serviços de saúde,
criados para esse efeito.
Hoje já ninguém duvida que a paz, a preservação da natureza, o equilíbrio ecológico, a
organização social, o desenvolvimento económico, o conhecimento e a literacia, os bens de
consumo essências, necessários e desejados, a alimentação e a nutrição, a liberdade,
dignidade humana, exercem enorme influência nos níveis de bem-estar e de saúde dos povos.
Face ao contínuo crescimento dos níveis de exigência individual e coletiva que se verifica na
sociedade contemporânea, os responsáveis pela área da saúde e em particular os especialistas
em administração da saúde, vêm alertando para a indispensabilidade de se adotarem
estratégias que privilegiem o envolvimento das comunidades e suas instituições, na promoção
da saúde e resolução dos seus problemas.
O presente Plano Local de Saúde (PLS) do Médio Tejo enquadra-se nesses pressupostos,
resultando do diálogo e muito trabalho em parceria que foi possível estabelecer dentro e fora
dos serviços de saúde. É um primeiro passo num caminho inevitável. A satisfação de muitas
das nossas exigências poderá ser assegurada através do aperfeiçoamento e crescimento deste
tipo intervenção. Este é um desafio à cooperação, partilha e co-responsabilização entre todos
aqueles que ousarem participar. Eles serão os proponentes, decisores e executores. Por isso, o
PLS do Médio Tejo pertence-lhes.
2. Diagnóstico da Situação
A elaboração de um Plano Local de Saúde resulta de um exercício académico desejavelmente
“alimentado” pelo conhecimento, o mais exaustivo possível, das características e condições de
vida das populações residentes na respetiva área geográfica de influência. Por isso, é condição
prévia indispensável, a recolha de informação sobre um vasto conjunto de aspetos que
permitem adequar as estratégias que os diferentes intervenientes não deixarão de propor.
Assim, por iniciativa da Unidade de Saúde Pública, foi efetuado o denominado Diagnóstico da
Situação de Saúde do Médio Tejo, construído da seguinte forma:
Numa primeira fase, foi elaborado um documento informativo, resultante de uma recolha
de dados efetuada segundo métodos e critérios utilizados em Saúde Pública, tendo por
finalidade a construção de indicadores de caracterização das comunidades, comumente
aceites. Este trabalho foi apresentado à Direção Executiva, ao Conselho Clínico, às Unidades
Funcionais que integram o ACES Médio Tejo e ao Conselho da Comunidade, a que se seguiu
um momento de recolha dos contributos que esses parceiros entenderam disponibilizar;
Numa segunda fase, o documento foi divulgado a um vasto conjunto de eventuais parceiros
externos, nomeadamente os municípios, os serviços de educação, as forças de segurança,
os bombeiros, entre outros. Para o efeito foram-lhes dirigidos convites para
disponibilizarem informação e contributos, acrescentando novos indicadores e
enriquecendo o primeiro documento com elementos suscetíveis de contribuírem para um
melhor conhecimento de realidades com influência na saúde das populações.
Uma vez valorizado o documento com os contributos de inúmeros parceiros, procedeu-se à
sua discussão pública em 3 sessões que decorreram em Torres Novas, em Abrantes e em
Tomar, participadas por 90 profissionais de saúde, representantes institucionais e elementos
da comunidade. Nessas sessões foi divulgada a intenção de se proceder à elaboração de um
Plano Local de Saúde para o Médio Tejo e foi lançado um convite público de envolvimento e
participação a todas as instituições disponíveis.
3. Identificação dos Principais Problemas de Saúde
O primeiro passo para a elaboração do Plano Local de Saúde do Médio Tejo foi dado numa
reunião plenária da Unidade de Saúde Pública (USP) durante a qual, utilizando a técnica de
brainstorming, foram identificados e listados os principais problemas que afetam as
populações da sua área geográfica de influência, identificados e registados no Diagnóstico da
Situação de Saúde do Médio Tejo.
Nº
ORDEM
PROBLEMA
AMBOS OS
SEXOS
MASCULINO FEMININO
1 Baixa natalidade / fecundidade X
2 Isolamento dos idosos X
3 Iliteracia em saúde X
4 Envelhecimento da população X
5 Acidentes domésticos e de lazer X
6 D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV / SIDA) X
7 Cancro da mama na mulher X
8 Controlo dos diabéticos diagnosticados X
9 Adições lícitas e ilícitas X
10 Obesidade (crianças versus adultos) X
11 Tumores malignos (< 65 anos) X
12 Doenças cardio-vasculares X
13 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) X
14 Cancro do colon e reto (intestino) X
15 Cancro da próstata X
16 Alcoolismo (nos jovens) X x
17 Tumores Linfáticos X
18 Doenças por causas externas (acidentes viação) X x
19 Doenças por causas externas (suicídio) X
20 Doenças respiratórias (DPOC e asma) X
21 Melanomas (tumores da pele) X
22 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios X
23 Cancro do estômago X
24 Cancro do colo do útero X
25 Doença mental X
Foram identificados 25 problemas principais (ver Quadro anterior, dos quais 15 afetam ambos
os sexos, 7 que se repercutem em especial nas pessoas do sexo masculino e 3 (+2) nas do sexo
feminino.
4. Consulta de Parceiros
Seguidamente procedeu-se à consulta dos parceiros internos e externos para, na sequência da
aplicação de critérios de determinação de prioridades, se elaborar a listagem dos principais
problemas de saúde do ACES Médio Tejo, por ordem decrescente da sua importância.
Para esse efeito, usaram-se os critérios clássicos do Planeamento da Saúde, isto é;
a) Magnitude, que mede o tamanho do problema, em termos do seu impacto na saúde,
através de indicadores de morbi-mortalidade
b) Transcendência, que mede a importância social atribuída pelos grupos populacionais ao
problema e o seu impacto económico (dimensão dos recursos associados ao problema)
c) Vulnerabilidade, que mede o grau de aplicabilidade, isto é, a dificuldade de prevenir ou
solucionar um problema de saúde com eficácia.
Esta metodologia foi divulgada junto de todos os parceiros consultados, a fim de facilitar o
preenchimento do questionário que lhes foi remetido, destinado à obtenção de uma
classificação numérica da importância atribuída a cada um dos problemas identificados.
Valor
Critério
Magnitude
Transcendência
social
Transcendência
económica
Vulnerabilidade
1 a 3 Não preocupante
Não afeta
significativamente
Sem repercussão
económica
Grande dificuldade
em minimizar
4 a 7 Importância Média
Afecta parcialmente
a população
Repercussão
económica média
Possível reduzir, mas
com tecnologia de
difícil aplicação
8 a 10 Grande importância
Afecta toda a
população
Repercussão
económica grande
Fácil de reduzir com
tecnologia disponível
A cada um dos critérios utilizados foi atribuído um valor percentual, para fazer corresponder a
cada um deles um “peso” equilibrado no resultado final. Assim, os valores atribuídos foram os
seguintes:
Critério “Peso” do critério Fator de correção
Magnitude 30% 0,30
Transcendência social 15% 0,15
Transcendência económica 15% 0,15
Vulnerabilidade 40% 0,40
A consulta aos parceiros internos incluiu os principais dirigentes do ACES, todos os
coordenadores de Unidades Funcionais, englobando as USFs, UCSPs, UCCs e a URAP, de que
resultou o preenchimento de 16 questionários e ainda os 4 grupos de profissionais de saúde
que formam a Unidade de Saúde Pública, que manifestaram grande adesão, tendo sido
recolhidas 28 respostas.
Para a consulta aos parceiros externos foi solicitada a colaboração da Presidente do Conselho
da Comunidade do ACES, da Presidente da Comunidade Intermunicipal e foram enviados
convites à participação a um vasto leque de organismos e instituições, de que resultaram 20
respostas.
No quadro seguinte poderá ser comprovada a diversidade de instituições e profissionais que
participaram ativamente no processo, assegurando o seu desejável carater multidisciplinar e
multiprofissional.
Organismos
participantes
Respondentes
Número de
inquéritos
Total de
respostas
Unidade de Saúde
Pública (USP)
Médicos 5
28Enfermeiros 9
Técnicos de Saúde Ambiental 10
Higienistas Orais 4
Parceiros Internos
do ACES
Coordenadores das USF/UCSP 8
16Coordenadores das UCC 6
Outros 2
Parceiros Externos
Comunidade Intermunicipal/C. Municipais 7
20
Agrupamentos de Escolas 4
Forças Segurança 5
Bombeiros / Proteção Civil 2
Conselho da Comunidade 2
Total 64
Com base nas respostas recebidas e sendo desejável que cada grupo de parceiros
participantes, isto é, a USP, os parceiros internos e os parceiros externos tenham o mesmo
nível de influência no resultado final, foi atribuída a cada um deles uma cota máxima de 33,3%
do valor das respetivas respostas.
A grandeza atribuída por cada grupo de parceiros aos problemas listados e sujeitos a um
procedimento de valorização, resultou da média aritmética do valor atribuído pelo conjunto de
participantes dos 3 grupos de parceiros envolvidos no processo a cada variável quantitativa
considerada (sendo-lhe aplicado o fator de correção relativo ao “peso” do respetivo critério).
Tendo em consideração que a cada grupo foi atribuída a mesma cota na classificação final (1/3
do valor total), foi possível proceder-se ao cálculo da classificação final de cada problema
através da soma das médias obtidas pelos diferentes grupos de parceiros.
5. Resultados obtidos
O quadro assim obtido foi o seguinte:
PROBLEMA MAGNITUDE
TRANSCEN-
DÊNCIA
SOCIAL
TRANSCEN-
DÊNCIA
ECONÓMICA
VULNERA-
BILIDADE
VALOR
FINAL
PONDERADO
Baixa natalidade / fecundidade 7,12 7,83 8,24 4,52 6,36
Isolamento dos idosos 7,14 7,35 5,78 5,35 6,25
Iliteracia em saúde 5,96 5,69 5,47 5,94 5,84
Envelhecimento da população 8,03 7,97 8,27 3,40 6,20
Acidentes domésticos e de lazer 4,47 4,68 4,70 6,36 5,29
D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV-SIDA) 5,92 5,40 5,74 5,43 5,62
Cancro da mama na mulher 7,48 6,77 6,97 6,74 7,00
Controlo dos diabéticos diagnosticados 7,70 6,06 7,19 6,89 7,05
Adições lícitas e ilícitas 6,68 6,54 6,37 5,75 6,24
Obesidade (crianças versus adultos) 7,34 6,44 6,53 6,15 6,61
Tumores malignos (< 65 anos) 7,48 6,87 7,13 5,12 6,39
Doenças cardio-vasculares 7,67 6,77 7,02 6,01 6,77
Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 6,71 6,32 6,46 5,51 6,13
Cancro do colon e reto (intestino) 7,27 6,63 6,62 6,41 6,73
Cancro da próstata 6,74 6,22 6,31 5,89 6,26
Alcoolismo (nos jovens) 7,44 7,14 6,76 6,06 6,74
Tumores Linfáticos 5,81 5,59 5,90 4,27 5,17
Doenças por causas externas (acidentes viação) 6,34 6,28 6,31 5,68 6,06
Doenças por causas externas (suicídio) 5,56 5,31 4,26 4,64 4,96
Doenças respiratórias (DPOC e asma) 6,70 6,21 6,37 5,64 6,15
Melanomas (tumores da pele) 6,14 6,10 5,81 6,16 6,09
Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 7,07 6,61 6,78 6,01 6,53
Cancro do estômago 6,48 6,41 6,54 5,93 6,26
Cancro do colo do útero 6,63 6,26 7,22 6,84 6,75
Doença mental 7,18 6,92 6,91 5,06 6,25
Procedeu-se então à listagem dos principais problemas de saúde do ACES Médio Tejo, por
ordem decrescente da importância que lhes foi atribuída:
Nº
ordem
Problema de Saúde Valor
1 Controlo dos diabéticos diagnosticados 7,05
2 Cancro da mama na mulher 7,00
3 Doenças cardio-vasculares 6,77
4 Cancro do colo do útero 6,75
5 Alcoolismo (nos jovens) 6,74
6 Cancro do colon e reto (intestino) 6,73
7 Obesidade (crianças versus adultos) 6,61
8 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 6,53
9 Tumores malignos (< 65 anos) 6,39
10 Baixa natalidade / fecundidade 6,36
11 Cancro da próstata 6,26
12 Cancro do estômago 6,26
13 Doença mental 6,25
14 Isolamento dos idosos 6,25
15 Adições lícitas e ilícitas 6,24
16 Envelhecimento da população 6,20
17 Doenças respiratórias (DPOC e asma) 6,15
18 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 6,13
19 Melanomas (tumores da pele) 6,09
20 Doenças por causas externas (acidentes viação) 6,06
21 Iliteracia em saúde 5,84
22 D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV / SIDA) 5,62
23 Acidentes domésticos e de lazer 5,29
24 Tumores Linfáticos 5,17
25 Doenças por causas externas (suicídio) 4,96
De posse desta listagem de problemas, foi efetuada em reunião plenária dos profissionais de
saúde pública do ACES Médio Tejo a sua discussão e análise exaustiva. Ficou claro que o
processo desenvolvido tendo por finalidade a construção do Plano Local de Saúde do Médio
Tejo foi fortemente condicionado, desde o seu início, pelas especificidades geo-demográficas e
administrativas existentes na área de influência dos serviços de saúde públicos e foi decidida a
realização de um exercício coletivo conducente à análise da listagem dos problemas de saúde
selecionados e à forma como os seus principais fatores determinantes os influenciam, do qual
resultaram os seguintes quadros:
O primeiro quadro evidenciou que um elevado número de problemas de saúde considerados
prioritários no Médio Tejo se integram em 3 grandes grupos de patologias, isto é, nas doenças
metabólicas, nas doenças mentais e nas doenças oncológicas. Essa constatação influenciou
decisivamente o desenvolvimento do processo, ao proporcionar os elementos indutores do
exercício seguinte, através do qual ficou evidenciada a existência de uma relação muito forte
entre um conjunto restrito de fatores de risco / determinantes desses problemas de saúde e
os 3 grandes grupos de patologias identificados, conforme se pode verificar pela análise do
seguinte quadro:
Grupo
Conjuntos “major”
de patologias
Problemas de saúde prioritários do Médio Tejo
Nível de
importância
atribuído
A Doenças metabólicas
Controlo dos diabéticos diagnosticados 1
Doenças cardio-vasculares 3
Obesidade (crianças versus adultos) 7
Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 18
B Doença mental
Alcoolismo (nos jovens) 5
Doença mental 13
Adições lícitas e ilícitas 15
Doenças por causas externas (acidentes viação) 20
Doenças por causas externas (suicídio) 25
C Doença oncológica
Cancro da mama na mulher 2
Cancro do colo do útero 4
Cancro do colon e reto (intestino) 6
Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 8
Tumores malignos (< 65 anos) 9
Cancro da próstata 11
Cancro do estômago 12
Doença Oncológica
2, 4, 6, 8, 9, 11, 12
Doença Mental
5, 13, 15, 20, 25
Doenças Metabólicas
1, 3, 7, 18
Genoma / predisposição
Alimentação inadequada
Tabaco e álcool
Auto-estima
Stress
Sedentarismo
Iliteracia em saúde
Condições ambientais
Estilos
de
vida
Drogas ilícitas
A
B
PROBLEMAS DETERMINANTES
C
Assim, as entidades signatárias do Plano Local de Saúde do Médio Tejo poderão contribuir
para a minimização de 16 problemas de saúde ao participarem no processo, através da
implementação de intervenções pré-definidas e dirigidas aos seus principais determinantes,
destinadas ao respetivo reforço ou minimização, conforme se esteja a intervir sobre fatores de
proteção ou fatores de agressão. Tendo em consideração o impacto esperado, foi decidido
propor aos parceiros o desenvolvimento de um projeto que inclua as seguintes 3 grandes áreas
de intervenção:
A – Comportamentos favorecedores da saúde
B – Combate às adições
C – Prevenção da doença oncológica
Concluída esta fase do processo e num primeiro momento destinado à conceção e elaboração
do Plano Local de Saúde, foi realizado um Workshop no dia 27 de Novembro, participado por
30 técnicos que tinham respondido ao inquérito destinado à identificação dos problemas de
saúde prioritários do Médio Tejo. Foram constituídos 3 grupos de trabalho, formados por
elementos pertencentes às diferentes unidades funcionais do ACES e por participantes
externos, provenientes de diferentes instituições parceiras, que se debruçaram sobre cada
uma das áreas de intervenção estabelecidas. Esse trabalho proporcionou um conjunto de
sugestões de atividades e tarefas suscetíveis de proporcionarem soluções concretas para os
problemas e a indução de ambientes, procedimentos e comportamentos favorecedores da
saúde, como forma de se obterem benefícios relevantes para as populações do Médio Tejo.
Legenda: A – Comportamentos B – Adições C - Doença oncológica
O documento resultante dessa reunião (ficheiro excel, em anexo), que passará a constituir o
Tableau de Bord do PLS do Médio Tejo, foi em seguida enviado aos participantes para
validação ou para receber alterações finais entendidas como relevantes para a sua melhoria.
Finalmente, foi desenvolvida a última fase do seu processo de construção, que consistiu na
divulgação do draft final pelos 189 participantes no processo, para receber os últimos
contributos, tendo em vista a sua conclusão.
6. Envolvimento Institucional
Na sequência de convite endereçado pela Diretora Executiva do ACES Médio Tejo, os
representantes de instituições e unidades funcionais com participações relevantes em diversas
iniciativas no âmbito do presente exercício de planeamento da saúde reuniram em Constância,
no dia 16 de Abril de 2015, para participarem na discussão de uma proposta de operacionaliza-
ção do PLS, de que resultou a aprovação da constituição da sua Equipa Dirigente e as principais
áreas de intervenção a implementar, de acordo com o plasmado no seguinte quadro:
Plano Local de Saúde
AprovaçãoEquipa Dirigente
(Presidentes / Diretores)
Parceiros Internos
Diretora Executiva
Cons. Clínico e de Saúde
Centro Hospitalar MT
Parceiros Externos
Conselho Comunidade
Com. Intermunicipal MT
Presidentes Câmaras
DG Estabelec. Escolares
Diretores Agrup Escolas
GNR
Comandantes Territoriais
PSP
Comandantes Territoriais
CRI Ribatejo
Equipa Tratamento ABT
Comportamentos
favorecedores
da Saúde
1.Promoção de alimentação saudável.
2.Combate ao sedentarismo
3.Combate ao stress
4.Promoção da auto-estima
5.Promoção da literacia (em saúde)
Combate
às
Adições
Prevenção
da Doença
Oncológica
1.Combate ao tabagismo
2.Divulgação informação sobre alimentos
cancerígenos e anti-cancerígenos
3.Identificação e intervenção em indivíduos
com predisposição genética
4.Combate da infeção crónica associada ao
cancro
5.Combate dos riscos ambientais
associados ao cancro
1.Intervenção nos problemas ligados ao
álcool e tabaco
2.Redução do uso/abuso substâncias ilícitas
3.Promoção do consumo criterioso de
fármacos
Foi igualmente proposto e discutido um modelo organizacional, tendo-se obtido consenso na
necessidade de se criarem as seguintes estruturas:
• Uma Equipa de Gestão Operacional, constituída por 1 elemento operacional, designado
por cada uma das instituições e unidades funcionais que constituem a Equipa Dirigente;
• Um Gabinete Técnico para cada um dos grandes eixos de intervenção selecionados (3),
nomeados pela Equipa de Gestão Operacional, com a missão de responderem às suas
necessidades de informação para a fundamentação da intervenção.
• Um conjunto de coordenadores/dinamizadores das ações a desenvolver ao nível local por
cada uma das instituições ou unidades funcionais.
Tendo em consideração o referido enquadramento, foi aprovado o seguinte organigrama:
Plano Local de Saúde
Organigrama
Equipa DirigenteGab.Técnico 1
Comportamentos
favorecedores
da Saúde
Gab. Técnico 2
Combate
às
Adições
Gab Técnico 3
Prevenção
da Doença
Oncológica
Equipa Gestão
Operacional
AE
CM
GNR
PSP
CAT
CHMT
USF/UCSP
UCC
USP
URAP
Coordenadores/
Dinamizadores
Locais
AE (16)
CM (11)
GNR (3)
PSP (5)
CAT (2)
CHMT (1)
USF/UCSP (18)
UCC (7)
USP (1)
URAP (1)
CHMT (3)
(1+1)
De salientar que, por se tratar de uma iniciativa que adota a metodologia de projeto, o PLS do
Médio Tejo estará sujeito a procedimentos de monitorização contínua e avaliação periódica
corretiva (anual), de que resultará a sua consolidação e desenvolvimento, de acordo com os
desejos e as exigências dos seus parceiros.
Ficou decidido que o Plano Local de Saúde seria formalmente aprovado através da assinatura
do presente documento pelos elementos das instituições parceiras pertencentes à sua Equipa
Dirigente.
Riachos, 20 de Abril de 2015
PLANO LOCAL DE SAÚDE DO MÉDIO TEJO
PARCEIROS SUBSCRITORES
(DIRIGENTES)
(*) Alinhamento por ordem alfabética do nome da instituição
ENTIDADE (*) CARGO NOME ASSINATURA
ACES
Médio Tejo
Diretora Executiva
Maria Sofia Theriaga Mendes
Varanda Gonçalves
ACES
Médio Tejo
Presidente do Conselho
Clínico e de Saúde
José Augusto Carreira de Oliveira
Centro Hospitalar
Médio Tejo
Vogal do Conselho de
Administração
Carlos Manuel Pereira Andrade
Costa
Centro de Respostas
Integradas do Ribatejo
Diretora Regional Isabel Maria Isidro Baptista
Comunidade
Intermunicipal
Presidente de Câmara
Municipal - Torres Novas
Pedro Paulo Ramos Ferreira
Conselho da
Comunidade
Presidente Maria do Céu Albuquerque
Delegação Regional de
Educação de LVT
Delegado Regional Francisco José de Oliveira Neves
GNR (Comando
Territorial de Santarém)
Comandante Nuno Sanfona Paulino
PSP (Comando Distrital
de Santarém)
Comissário Jorge Manuel Mateus Soares

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  • 1. PLANO LOCAL DE SAÚDE DO MÉDIO TEJO 1. Introdução Reza a história que jamais a humanidade atingiu os níveis de saúde que se verificam no presente. O crescente conhecimento dos fatores que mais contribuíram para esses resultados faz compreender que a saúde das populações está intimamente relacionada com um vasto conjunto de contributos positivos que extravasam a influência dos próprios serviços de saúde, criados para esse efeito. Hoje já ninguém duvida que a paz, a preservação da natureza, o equilíbrio ecológico, a organização social, o desenvolvimento económico, o conhecimento e a literacia, os bens de consumo essências, necessários e desejados, a alimentação e a nutrição, a liberdade, dignidade humana, exercem enorme influência nos níveis de bem-estar e de saúde dos povos. Face ao contínuo crescimento dos níveis de exigência individual e coletiva que se verifica na sociedade contemporânea, os responsáveis pela área da saúde e em particular os especialistas em administração da saúde, vêm alertando para a indispensabilidade de se adotarem estratégias que privilegiem o envolvimento das comunidades e suas instituições, na promoção da saúde e resolução dos seus problemas.
  • 2. O presente Plano Local de Saúde (PLS) do Médio Tejo enquadra-se nesses pressupostos, resultando do diálogo e muito trabalho em parceria que foi possível estabelecer dentro e fora dos serviços de saúde. É um primeiro passo num caminho inevitável. A satisfação de muitas das nossas exigências poderá ser assegurada através do aperfeiçoamento e crescimento deste tipo intervenção. Este é um desafio à cooperação, partilha e co-responsabilização entre todos aqueles que ousarem participar. Eles serão os proponentes, decisores e executores. Por isso, o PLS do Médio Tejo pertence-lhes. 2. Diagnóstico da Situação A elaboração de um Plano Local de Saúde resulta de um exercício académico desejavelmente “alimentado” pelo conhecimento, o mais exaustivo possível, das características e condições de vida das populações residentes na respetiva área geográfica de influência. Por isso, é condição prévia indispensável, a recolha de informação sobre um vasto conjunto de aspetos que permitem adequar as estratégias que os diferentes intervenientes não deixarão de propor. Assim, por iniciativa da Unidade de Saúde Pública, foi efetuado o denominado Diagnóstico da Situação de Saúde do Médio Tejo, construído da seguinte forma: Numa primeira fase, foi elaborado um documento informativo, resultante de uma recolha de dados efetuada segundo métodos e critérios utilizados em Saúde Pública, tendo por finalidade a construção de indicadores de caracterização das comunidades, comumente aceites. Este trabalho foi apresentado à Direção Executiva, ao Conselho Clínico, às Unidades Funcionais que integram o ACES Médio Tejo e ao Conselho da Comunidade, a que se seguiu um momento de recolha dos contributos que esses parceiros entenderam disponibilizar; Numa segunda fase, o documento foi divulgado a um vasto conjunto de eventuais parceiros externos, nomeadamente os municípios, os serviços de educação, as forças de segurança, os bombeiros, entre outros. Para o efeito foram-lhes dirigidos convites para disponibilizarem informação e contributos, acrescentando novos indicadores e enriquecendo o primeiro documento com elementos suscetíveis de contribuírem para um melhor conhecimento de realidades com influência na saúde das populações. Uma vez valorizado o documento com os contributos de inúmeros parceiros, procedeu-se à sua discussão pública em 3 sessões que decorreram em Torres Novas, em Abrantes e em Tomar, participadas por 90 profissionais de saúde, representantes institucionais e elementos da comunidade. Nessas sessões foi divulgada a intenção de se proceder à elaboração de um Plano Local de Saúde para o Médio Tejo e foi lançado um convite público de envolvimento e participação a todas as instituições disponíveis. 3. Identificação dos Principais Problemas de Saúde O primeiro passo para a elaboração do Plano Local de Saúde do Médio Tejo foi dado numa reunião plenária da Unidade de Saúde Pública (USP) durante a qual, utilizando a técnica de brainstorming, foram identificados e listados os principais problemas que afetam as populações da sua área geográfica de influência, identificados e registados no Diagnóstico da Situação de Saúde do Médio Tejo.
  • 3. Nº ORDEM PROBLEMA AMBOS OS SEXOS MASCULINO FEMININO 1 Baixa natalidade / fecundidade X 2 Isolamento dos idosos X 3 Iliteracia em saúde X 4 Envelhecimento da população X 5 Acidentes domésticos e de lazer X 6 D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV / SIDA) X 7 Cancro da mama na mulher X 8 Controlo dos diabéticos diagnosticados X 9 Adições lícitas e ilícitas X 10 Obesidade (crianças versus adultos) X 11 Tumores malignos (< 65 anos) X 12 Doenças cardio-vasculares X 13 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) X 14 Cancro do colon e reto (intestino) X 15 Cancro da próstata X 16 Alcoolismo (nos jovens) X x 17 Tumores Linfáticos X 18 Doenças por causas externas (acidentes viação) X x 19 Doenças por causas externas (suicídio) X 20 Doenças respiratórias (DPOC e asma) X 21 Melanomas (tumores da pele) X 22 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios X 23 Cancro do estômago X 24 Cancro do colo do útero X 25 Doença mental X Foram identificados 25 problemas principais (ver Quadro anterior, dos quais 15 afetam ambos os sexos, 7 que se repercutem em especial nas pessoas do sexo masculino e 3 (+2) nas do sexo feminino. 4. Consulta de Parceiros Seguidamente procedeu-se à consulta dos parceiros internos e externos para, na sequência da aplicação de critérios de determinação de prioridades, se elaborar a listagem dos principais problemas de saúde do ACES Médio Tejo, por ordem decrescente da sua importância. Para esse efeito, usaram-se os critérios clássicos do Planeamento da Saúde, isto é; a) Magnitude, que mede o tamanho do problema, em termos do seu impacto na saúde, através de indicadores de morbi-mortalidade b) Transcendência, que mede a importância social atribuída pelos grupos populacionais ao problema e o seu impacto económico (dimensão dos recursos associados ao problema) c) Vulnerabilidade, que mede o grau de aplicabilidade, isto é, a dificuldade de prevenir ou solucionar um problema de saúde com eficácia.
  • 4. Esta metodologia foi divulgada junto de todos os parceiros consultados, a fim de facilitar o preenchimento do questionário que lhes foi remetido, destinado à obtenção de uma classificação numérica da importância atribuída a cada um dos problemas identificados. Valor Critério Magnitude Transcendência social Transcendência económica Vulnerabilidade 1 a 3 Não preocupante Não afeta significativamente Sem repercussão económica Grande dificuldade em minimizar 4 a 7 Importância Média Afecta parcialmente a população Repercussão económica média Possível reduzir, mas com tecnologia de difícil aplicação 8 a 10 Grande importância Afecta toda a população Repercussão económica grande Fácil de reduzir com tecnologia disponível A cada um dos critérios utilizados foi atribuído um valor percentual, para fazer corresponder a cada um deles um “peso” equilibrado no resultado final. Assim, os valores atribuídos foram os seguintes: Critério “Peso” do critério Fator de correção Magnitude 30% 0,30 Transcendência social 15% 0,15 Transcendência económica 15% 0,15 Vulnerabilidade 40% 0,40 A consulta aos parceiros internos incluiu os principais dirigentes do ACES, todos os coordenadores de Unidades Funcionais, englobando as USFs, UCSPs, UCCs e a URAP, de que resultou o preenchimento de 16 questionários e ainda os 4 grupos de profissionais de saúde que formam a Unidade de Saúde Pública, que manifestaram grande adesão, tendo sido recolhidas 28 respostas. Para a consulta aos parceiros externos foi solicitada a colaboração da Presidente do Conselho da Comunidade do ACES, da Presidente da Comunidade Intermunicipal e foram enviados convites à participação a um vasto leque de organismos e instituições, de que resultaram 20 respostas. No quadro seguinte poderá ser comprovada a diversidade de instituições e profissionais que participaram ativamente no processo, assegurando o seu desejável carater multidisciplinar e multiprofissional.
  • 5. Organismos participantes Respondentes Número de inquéritos Total de respostas Unidade de Saúde Pública (USP) Médicos 5 28Enfermeiros 9 Técnicos de Saúde Ambiental 10 Higienistas Orais 4 Parceiros Internos do ACES Coordenadores das USF/UCSP 8 16Coordenadores das UCC 6 Outros 2 Parceiros Externos Comunidade Intermunicipal/C. Municipais 7 20 Agrupamentos de Escolas 4 Forças Segurança 5 Bombeiros / Proteção Civil 2 Conselho da Comunidade 2 Total 64 Com base nas respostas recebidas e sendo desejável que cada grupo de parceiros participantes, isto é, a USP, os parceiros internos e os parceiros externos tenham o mesmo nível de influência no resultado final, foi atribuída a cada um deles uma cota máxima de 33,3% do valor das respetivas respostas. A grandeza atribuída por cada grupo de parceiros aos problemas listados e sujeitos a um procedimento de valorização, resultou da média aritmética do valor atribuído pelo conjunto de participantes dos 3 grupos de parceiros envolvidos no processo a cada variável quantitativa considerada (sendo-lhe aplicado o fator de correção relativo ao “peso” do respetivo critério). Tendo em consideração que a cada grupo foi atribuída a mesma cota na classificação final (1/3 do valor total), foi possível proceder-se ao cálculo da classificação final de cada problema através da soma das médias obtidas pelos diferentes grupos de parceiros. 5. Resultados obtidos O quadro assim obtido foi o seguinte: PROBLEMA MAGNITUDE TRANSCEN- DÊNCIA SOCIAL TRANSCEN- DÊNCIA ECONÓMICA VULNERA- BILIDADE VALOR FINAL PONDERADO Baixa natalidade / fecundidade 7,12 7,83 8,24 4,52 6,36 Isolamento dos idosos 7,14 7,35 5,78 5,35 6,25 Iliteracia em saúde 5,96 5,69 5,47 5,94 5,84 Envelhecimento da população 8,03 7,97 8,27 3,40 6,20 Acidentes domésticos e de lazer 4,47 4,68 4,70 6,36 5,29 D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV-SIDA) 5,92 5,40 5,74 5,43 5,62 Cancro da mama na mulher 7,48 6,77 6,97 6,74 7,00 Controlo dos diabéticos diagnosticados 7,70 6,06 7,19 6,89 7,05 Adições lícitas e ilícitas 6,68 6,54 6,37 5,75 6,24
  • 6. Obesidade (crianças versus adultos) 7,34 6,44 6,53 6,15 6,61 Tumores malignos (< 65 anos) 7,48 6,87 7,13 5,12 6,39 Doenças cardio-vasculares 7,67 6,77 7,02 6,01 6,77 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 6,71 6,32 6,46 5,51 6,13 Cancro do colon e reto (intestino) 7,27 6,63 6,62 6,41 6,73 Cancro da próstata 6,74 6,22 6,31 5,89 6,26 Alcoolismo (nos jovens) 7,44 7,14 6,76 6,06 6,74 Tumores Linfáticos 5,81 5,59 5,90 4,27 5,17 Doenças por causas externas (acidentes viação) 6,34 6,28 6,31 5,68 6,06 Doenças por causas externas (suicídio) 5,56 5,31 4,26 4,64 4,96 Doenças respiratórias (DPOC e asma) 6,70 6,21 6,37 5,64 6,15 Melanomas (tumores da pele) 6,14 6,10 5,81 6,16 6,09 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 7,07 6,61 6,78 6,01 6,53 Cancro do estômago 6,48 6,41 6,54 5,93 6,26 Cancro do colo do útero 6,63 6,26 7,22 6,84 6,75 Doença mental 7,18 6,92 6,91 5,06 6,25 Procedeu-se então à listagem dos principais problemas de saúde do ACES Médio Tejo, por ordem decrescente da importância que lhes foi atribuída: Nº ordem Problema de Saúde Valor 1 Controlo dos diabéticos diagnosticados 7,05 2 Cancro da mama na mulher 7,00 3 Doenças cardio-vasculares 6,77 4 Cancro do colo do útero 6,75 5 Alcoolismo (nos jovens) 6,74 6 Cancro do colon e reto (intestino) 6,73 7 Obesidade (crianças versus adultos) 6,61 8 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 6,53 9 Tumores malignos (< 65 anos) 6,39 10 Baixa natalidade / fecundidade 6,36 11 Cancro da próstata 6,26 12 Cancro do estômago 6,26 13 Doença mental 6,25 14 Isolamento dos idosos 6,25 15 Adições lícitas e ilícitas 6,24 16 Envelhecimento da população 6,20 17 Doenças respiratórias (DPOC e asma) 6,15 18 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 6,13 19 Melanomas (tumores da pele) 6,09 20 Doenças por causas externas (acidentes viação) 6,06 21 Iliteracia em saúde 5,84 22 D. infecciosas e parasitárias (inclui TB e HIV / SIDA) 5,62 23 Acidentes domésticos e de lazer 5,29 24 Tumores Linfáticos 5,17 25 Doenças por causas externas (suicídio) 4,96
  • 7. De posse desta listagem de problemas, foi efetuada em reunião plenária dos profissionais de saúde pública do ACES Médio Tejo a sua discussão e análise exaustiva. Ficou claro que o processo desenvolvido tendo por finalidade a construção do Plano Local de Saúde do Médio Tejo foi fortemente condicionado, desde o seu início, pelas especificidades geo-demográficas e administrativas existentes na área de influência dos serviços de saúde públicos e foi decidida a realização de um exercício coletivo conducente à análise da listagem dos problemas de saúde selecionados e à forma como os seus principais fatores determinantes os influenciam, do qual resultaram os seguintes quadros: O primeiro quadro evidenciou que um elevado número de problemas de saúde considerados prioritários no Médio Tejo se integram em 3 grandes grupos de patologias, isto é, nas doenças metabólicas, nas doenças mentais e nas doenças oncológicas. Essa constatação influenciou decisivamente o desenvolvimento do processo, ao proporcionar os elementos indutores do exercício seguinte, através do qual ficou evidenciada a existência de uma relação muito forte entre um conjunto restrito de fatores de risco / determinantes desses problemas de saúde e os 3 grandes grupos de patologias identificados, conforme se pode verificar pela análise do seguinte quadro: Grupo Conjuntos “major” de patologias Problemas de saúde prioritários do Médio Tejo Nível de importância atribuído A Doenças metabólicas Controlo dos diabéticos diagnosticados 1 Doenças cardio-vasculares 3 Obesidade (crianças versus adultos) 7 Doença isquémica do coração (angina, enfarte…) 18 B Doença mental Alcoolismo (nos jovens) 5 Doença mental 13 Adições lícitas e ilícitas 15 Doenças por causas externas (acidentes viação) 20 Doenças por causas externas (suicídio) 25 C Doença oncológica Cancro da mama na mulher 2 Cancro do colo do útero 4 Cancro do colon e reto (intestino) 6 Cancro do pulmão / laringe / traqueia / brônquios 8 Tumores malignos (< 65 anos) 9 Cancro da próstata 11 Cancro do estômago 12
  • 8. Doença Oncológica 2, 4, 6, 8, 9, 11, 12 Doença Mental 5, 13, 15, 20, 25 Doenças Metabólicas 1, 3, 7, 18 Genoma / predisposição Alimentação inadequada Tabaco e álcool Auto-estima Stress Sedentarismo Iliteracia em saúde Condições ambientais Estilos de vida Drogas ilícitas A B PROBLEMAS DETERMINANTES C Assim, as entidades signatárias do Plano Local de Saúde do Médio Tejo poderão contribuir para a minimização de 16 problemas de saúde ao participarem no processo, através da implementação de intervenções pré-definidas e dirigidas aos seus principais determinantes, destinadas ao respetivo reforço ou minimização, conforme se esteja a intervir sobre fatores de proteção ou fatores de agressão. Tendo em consideração o impacto esperado, foi decidido propor aos parceiros o desenvolvimento de um projeto que inclua as seguintes 3 grandes áreas de intervenção: A – Comportamentos favorecedores da saúde B – Combate às adições C – Prevenção da doença oncológica Concluída esta fase do processo e num primeiro momento destinado à conceção e elaboração do Plano Local de Saúde, foi realizado um Workshop no dia 27 de Novembro, participado por 30 técnicos que tinham respondido ao inquérito destinado à identificação dos problemas de saúde prioritários do Médio Tejo. Foram constituídos 3 grupos de trabalho, formados por elementos pertencentes às diferentes unidades funcionais do ACES e por participantes externos, provenientes de diferentes instituições parceiras, que se debruçaram sobre cada uma das áreas de intervenção estabelecidas. Esse trabalho proporcionou um conjunto de sugestões de atividades e tarefas suscetíveis de proporcionarem soluções concretas para os problemas e a indução de ambientes, procedimentos e comportamentos favorecedores da saúde, como forma de se obterem benefícios relevantes para as populações do Médio Tejo. Legenda: A – Comportamentos B – Adições C - Doença oncológica
  • 9. O documento resultante dessa reunião (ficheiro excel, em anexo), que passará a constituir o Tableau de Bord do PLS do Médio Tejo, foi em seguida enviado aos participantes para validação ou para receber alterações finais entendidas como relevantes para a sua melhoria. Finalmente, foi desenvolvida a última fase do seu processo de construção, que consistiu na divulgação do draft final pelos 189 participantes no processo, para receber os últimos contributos, tendo em vista a sua conclusão. 6. Envolvimento Institucional Na sequência de convite endereçado pela Diretora Executiva do ACES Médio Tejo, os representantes de instituições e unidades funcionais com participações relevantes em diversas iniciativas no âmbito do presente exercício de planeamento da saúde reuniram em Constância, no dia 16 de Abril de 2015, para participarem na discussão de uma proposta de operacionaliza- ção do PLS, de que resultou a aprovação da constituição da sua Equipa Dirigente e as principais áreas de intervenção a implementar, de acordo com o plasmado no seguinte quadro: Plano Local de Saúde AprovaçãoEquipa Dirigente (Presidentes / Diretores) Parceiros Internos Diretora Executiva Cons. Clínico e de Saúde Centro Hospitalar MT Parceiros Externos Conselho Comunidade Com. Intermunicipal MT Presidentes Câmaras DG Estabelec. Escolares Diretores Agrup Escolas GNR Comandantes Territoriais PSP Comandantes Territoriais CRI Ribatejo Equipa Tratamento ABT Comportamentos favorecedores da Saúde 1.Promoção de alimentação saudável. 2.Combate ao sedentarismo 3.Combate ao stress 4.Promoção da auto-estima 5.Promoção da literacia (em saúde) Combate às Adições Prevenção da Doença Oncológica 1.Combate ao tabagismo 2.Divulgação informação sobre alimentos cancerígenos e anti-cancerígenos 3.Identificação e intervenção em indivíduos com predisposição genética 4.Combate da infeção crónica associada ao cancro 5.Combate dos riscos ambientais associados ao cancro 1.Intervenção nos problemas ligados ao álcool e tabaco 2.Redução do uso/abuso substâncias ilícitas 3.Promoção do consumo criterioso de fármacos Foi igualmente proposto e discutido um modelo organizacional, tendo-se obtido consenso na necessidade de se criarem as seguintes estruturas: • Uma Equipa de Gestão Operacional, constituída por 1 elemento operacional, designado por cada uma das instituições e unidades funcionais que constituem a Equipa Dirigente;
  • 10. • Um Gabinete Técnico para cada um dos grandes eixos de intervenção selecionados (3), nomeados pela Equipa de Gestão Operacional, com a missão de responderem às suas necessidades de informação para a fundamentação da intervenção. • Um conjunto de coordenadores/dinamizadores das ações a desenvolver ao nível local por cada uma das instituições ou unidades funcionais. Tendo em consideração o referido enquadramento, foi aprovado o seguinte organigrama: Plano Local de Saúde Organigrama Equipa DirigenteGab.Técnico 1 Comportamentos favorecedores da Saúde Gab. Técnico 2 Combate às Adições Gab Técnico 3 Prevenção da Doença Oncológica Equipa Gestão Operacional AE CM GNR PSP CAT CHMT USF/UCSP UCC USP URAP Coordenadores/ Dinamizadores Locais AE (16) CM (11) GNR (3) PSP (5) CAT (2) CHMT (1) USF/UCSP (18) UCC (7) USP (1) URAP (1) CHMT (3) (1+1) De salientar que, por se tratar de uma iniciativa que adota a metodologia de projeto, o PLS do Médio Tejo estará sujeito a procedimentos de monitorização contínua e avaliação periódica corretiva (anual), de que resultará a sua consolidação e desenvolvimento, de acordo com os desejos e as exigências dos seus parceiros. Ficou decidido que o Plano Local de Saúde seria formalmente aprovado através da assinatura do presente documento pelos elementos das instituições parceiras pertencentes à sua Equipa Dirigente. Riachos, 20 de Abril de 2015
  • 11. PLANO LOCAL DE SAÚDE DO MÉDIO TEJO PARCEIROS SUBSCRITORES (DIRIGENTES) (*) Alinhamento por ordem alfabética do nome da instituição ENTIDADE (*) CARGO NOME ASSINATURA ACES Médio Tejo Diretora Executiva Maria Sofia Theriaga Mendes Varanda Gonçalves ACES Médio Tejo Presidente do Conselho Clínico e de Saúde José Augusto Carreira de Oliveira Centro Hospitalar Médio Tejo Vogal do Conselho de Administração Carlos Manuel Pereira Andrade Costa Centro de Respostas Integradas do Ribatejo Diretora Regional Isabel Maria Isidro Baptista Comunidade Intermunicipal Presidente de Câmara Municipal - Torres Novas Pedro Paulo Ramos Ferreira Conselho da Comunidade Presidente Maria do Céu Albuquerque Delegação Regional de Educação de LVT Delegado Regional Francisco José de Oliveira Neves GNR (Comando Territorial de Santarém) Comandante Nuno Sanfona Paulino PSP (Comando Distrital de Santarém) Comissário Jorge Manuel Mateus Soares