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Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)

  1. REPRODUÇÃO & EMBRIOLOGIA PROFESSOR VASCO
  2. REPRODUÇÃO ASSEXUADA • Participação de apenas um indivíduo. • Formação de novos indivíduos ocorre por mitoses sucessivas, originando seres geneticamente idênticos (clones ).
  3. Exemplos de processos de reprodução assexuada DBS ( BIPARTIÇÃO ou CISSIPARIDADE ) Comum em seres unicelulares. Um indivíduo se divide originando dois novos seres geneticamente iguais. LACERAÇÃO ( FISSÃO ou FRAGMENTAÇÃO ) O ser fragmenta o próprio corpo onde cada pedaço formará um novo ser. Ex.: Poríferos, Cnidários, Vermes, Equinodermos.
  4. Laceração seguida de regeneração em Planárias
  5. BROTAMENTO (GEMIPARIDADE) Em uma parte do corpo forma-se um broto, por mitoses sucessivas, que pode se destacar e formar um novo ser independente ou pode se desenvolver aderido ao corpo do ser de origem, formando uma colônia. Ex.: Poríferos , Cnidários.
  6. ESTROBILIZAÇÃO (ESTROBILAÇÃO) • Ocorre um processo de fragmentação do corpo do ser em vários segmentos , sendo o corpo denominado estróbilo. • Ex.: Platelmintos ( Tênias), Cnidários. • Em cnidários, cada segmento formado é denominado ÉFIRA ( forma jovem) que, ao se destacar, forma um cnidário adulto.
  7. PARTENOGÊNESE • Desenvolvimento do óvulo sem ter sido fecundado pelo espermatozóide, não havendo, portanto, mistura de genes de dois gametas diferentes. Ex.: Insetos (abelhas, pulgões), vermes, crustáceos ( pulga-d água), algumas espécies de peixes e anfíbios.
  8. OBSERVAÇÃO  A partenogênese nas abelhas produz o zangão, sendo as fêmeas produzidas por fecundação.  A partenogênese pode ser: Haplóide: os indivíduos surgem de óvulos haplóides. Ex.: zangão e pulga-d`água. Diplóide: quando o óvulo é produzido por mitose ou por duplicação cromossomial (tetraploidia). Ex.: Alguns insetos e lagartos.  Porém, a partenogênese diplóide também pode ocorrer por fusão do óvulo com o segundo glóbulo polar. Ex.: algumas espécies de Drosophila.
  9. TIPOS DE PARTENOGÊNESE  ARRENÓTOCA ( ARRENO= MACHO; TOCO=PARTO ) Produz apenas machos. Ex.: abelhas  TELÍTOCA ( TELE= FÊMEA ) Produz apenas fêmeas. Ex.: pulgão-das-videiras, durante a primavera e verão.  DEUTERÓTOCA Produz machos e fêmeas. Ex.: ocorre no outono com o pulgão-das-videiras.
  10. REPRODUÇÃO SEXUADA • É caracterizada pela troca de material genético entre os indivíduos, através da fusão gamética ( células haplóides ), formando uma célula diplóide. • Promove maior variabilidade genética, levando a maior taxa de sobrevivência nas espécies. Isso é devido a dois processos: -Crossing-over -Distribuição independente dos cromossomos
  11. GAMETAS • De acordo com a forma e tamanho, podem ser: • Tamanho e forma semelhantes : ISOGAMIA • Tamanho e forma diferentes : HETEROGAMIA
  12. FECUNDAÇÃO Pode ser: • Externa: fusão gamética fora do organismo. • Interna: fusão gamética ocorre no interior do organismo. • Cruzada: presente em organismos hermafroditas onde um ser atua como macho e outro como fêmea. • A fecundação cruzada pode ser recíproca ou mútua, onde os dois seres envolvidos atuam, ao mesmo tempo, como macho e outro como fêmea, doando e recebendo espermatozoides.
  13. REPRODUÇÃO ASSEXUADA VANTAGENS DESVANTAGENS - FORMAÇÃO DE CLONES - VARIABILIDADE GENÉTICAPRATICAMENTE NULA - TODOS PODEM ORIGINAR DESCENDENTES - DIFÍCIL ADAPTAÇÃO A ALTERAÇÕES AMBIENTAIS - RÁPIDA PRODUÇÃO DE DESCENDENTES COM BAIXO NÃO FAVORECE A EVOLUÇÃO DAS DISPÊNDIO DE ENERGIA ESPÉCIES FORMAÇÃO DE COLÔNIAS A PARTIR DE UM ÚNICO SER REPRODUÇÃO SEXUADA VANTAGENS DESVANTAGENS - MAIOR VARIABILIDADE GENÉTICA - PROCESSO LENTO - MAIOR CAPACIDADE DE - GRANDE GASTO DE ENERGIA NA SOBREVIVÊNCIA EM OCORRÊNCIA FORMAÇÃO DE GAMETAS E NOS DE MUDANÇAS AMBIENTAIS E PROCESSOS QUE RESULTAM NA CLIMÁTICAS FECUNDAÇÃO - FAVORECE A EVOLUÇÃO NAS ESPÉCIES
  14. FORMAÇÃO DO EMBRIÃO • Fecundação; • Segmentação ou Clivagem; • Blastulação; • Gastrulação; • Neurulação.
  15. Clivagem • A partir da primeira divisão mitótica, inicia-se o desenvolvimento embrionário; • Formação de blastômeros; • Formação da mórula (bola maciça de células) • O vitelo é uma proteína encontrada no ovo e tem a função de nutrir o embrião; • Zigoto: Pólo vegetativo: muito vitelo (dificulta a divisão); Pólo animal: pouco vitelo (facilita a divisão).
  16. Classificação dos ovos • Isolécito ou Oligolécito – Possui pouco vitelo, homogênea ou quase homogeneamente distribuído pelo citoplasma. Ocorrência: Mamíferos (menos os MONOTREMADOS). • Heterolécito ou Mediolécito – Muito vitelo. Distinção entre pólo animal, que contém o núcleo, e o pólo vegetativo, que contém o vitelo. Ocorrência: Peixes (alguns) e anfíbios • Telolécito – óvulos grandes, com muito vitelo no pólo vegetativo. Nítida separação entre o citoplasma e o vitelo no pólo animal. Ocorrência: Peixes (alguns), répteis e aves. • Centrolécito – Vitelo ocupa praticamente toda a célula e não se mistura com citoplasma, que reduzido a uma pequena região na periferia da célula e junto ao núcleo. Ocorrência: Artrópodes
  17. BLÁSTULA • Surgimento de um líquido interno no centro da massa celular. • Cavidade interna = Blastocele
  18. GÁSTRULA • Formação dos folhetos embrionários; • Formação do arquêntero; ( intestino primitivo) • Formação do blastóporo ( abertura do arquêntero): PROTOSTÔMIOS: blastóporo origina a boca primeiro; DEUTEROSTÔMIOS: blastóporo origina o ânus primeiro.
  19. FOLHETOS EMBRIONÁRIOS OU GERMINATIVOS • ECTODERME • MESODERME • ENDODERME
  20. CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS QUANTO AO CELOMA • ACELOMADOS Não formam celoma. Ex.: Platelmintos • PSEUDOCELOMADOS Cavidade embrionária é revestida parcialmente por mesoderme e por endoderme. Ex.: Nematelmintos • CELOMADOS Cavidade embrionária totalmente revestida por mesoderme. Ex.: Anelídeos, Moluscos, Equinodermas, Cordados.
  21. CLASSIFICACAÇÃO DOS ANIMAIS QUANTO AO CELOMA
  22. NEURULA • É a fase de formação do tubo neural
  23. DESTINO DOS FOLHETOS GERMINATIVOS Ectoderma: - Epiderme e anexos cutâneos (pelos e glândulas mucosas); - Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal); - epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal. Mesoderma: - Forma a camada interna da pele (derme). - Músculos lisos e esqueléticos; - Sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo); - Sistema esquelético (ossos e cartilagem); - Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas). Endoderma: - Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal; - Sistema respiratório (pulmão); - Fígado e pâncreas.
  24. ANEXOS EMBRIONÁRIOS • Os anexos embrionários são estruturas que se originam dos folhetos germinativos e que, entre outras funções, protegem e nutrem o embrião. Eles desaparecem durante o desenvolvimento e não estão presentes nos adultos: Saco vitelínico Alantoide Âmnio Córion Placenta
  25. Saco vitelínico • Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos. É uma estrutura em forma de saco, revestida externamente pela mesoderme e, internamente, pela endoderme. • Sua principal função é armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento do embrião. • Nos mamíferos esse anexo é reduzido, pois a placenta assume a função de nutrição do embrião Alevino apresentando saco vitelínico
  26. Alantoide • Ocorre nos répteis, aves e mamíferos. É uma estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião. Assim como o saco vitelínico, o alantoide é formado pela mesoderme e endoderme. • Sua principal função é remover e armazenar excretas produzidas pelo metabolismo do embrião. • Nos embriões dos répteis e aves, o alantóide apresenta também função de extrair o cálcio da casca do ovo, que será utilizado na formação do esqueleto. A descalcificação da casca facilita seu rompimento no momento da eclosão do filhote.
  27. Âmnio • Presente nos répteis, nas aves e nos mamíferos. É uma fina membrana, formada pela ectoderme e a mesoderme, que envolve o embrião delimitando uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico. • O líquido amniótico evita o ressecamento do embrião e o protege contra choques mecânicos. • O âmnio surge pela primeira vez nos répteis e é uma importante adaptação à vida no meio terrestre. Isso porque protege o embrião da dessecação e torna a reprodução independente da presença de água.
  28. OBSERVAÇÃO • Os répteis, as aves e os mamíferos são amniotas e alantoidianos, por formarem âmnion e alantóide, respectivamente. Os peixes e os anfíbios são anamniotas e analantoidianos, por não formarem âmnion nem alantóide.
  29. Córion • Ocorre nos répteis, aves e mamíferos. Membrana formada, assim como o âmnio, pela ectoderme e a mesoderme. • É o anexo mais externo; envolve e protege os demais anexos. Em répteis e aves, o córion se une ao alantóide, formando o alantocórion. O alantocórion fornece proteção e realiza trocas gasosas entre o embrião e o meio externo. • Nos mamíferos, o córion se une ao alantóide formando a placenta.
  30. Placenta • Ocorre apenas nos mamíferos e é formada pela união do córion e alantoide, do embrião, mais o endométrio materno. Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos maternos, muitos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um anexo embrionário. • A placenta permite a fixação do embrião na parede do útero, realiza trocas gasosas entre o feto e o sangue materno, permite a passagem de nutrientes para o embrião e promove a retirada de excretas.
  31. Cordão umbilical • Origina-se a partir do pedúnculo embrionário. Procede como estrutura de comunicação entre o embrião e a placenta. Longo, mais ou menos cilíndrico, encerra três grossos vasos: uma veia (que conduz sangue arterial) e duas artérias (que conduz sangue venoso).
  32. SISTEMA REPRODUTOR HUMANO • Sistema Genital Masculino - Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior um ducto (a uretra) responsável pela eliminação da urina (excreta nitrogenada / ureia) e também condução do sêmen que contém os espermatozoides. Esse órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce em razão da grande vascularização, de acordo com a libido do indivíduo em ocasião à reprodução, proporcionando a ereção deste órgão. - Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dos mesmos; - Testículos: são glândulas que, além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, também possuem células intersticiais ( células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino;
  33. SISTEMA GENITAL MASCULINO (CONTINUAÇÃO) • - Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozoides. Neste local os gametas atingem a maturidade e mobilidade, tornando-os aptos à fecundação; - Canal deferente: canal que transporta os espermatozoides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas; - Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais, produzindo a secreção que compõem o sêmen, fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos espermatozoides, por exemplo, neutralizando o pH levemente ácido da uretra.
  34. Sistema Genital Feminino - Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris). - Lábios vaginais (Grandes e pequenos lábios): são dobras da pele formadas por tecido adiposo, sendo responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino. - Clitóris: órgão sensível e prazeroso do organismo feminino; - Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que por ação hormonal se dilata para o nascimento de um bebê);
  35. SISTEMA GENITAL FEMININO (CONTINUAÇÃO) - Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e contaminação contra micro-organismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical); - Tubas uterinas ou tropas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna, desempenhando a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o “óvulo”. - Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona.
  36. OBSERVAÇÃO GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (beta-HCG) • Hormônio produzido pelas células do sincíciotrofoblasto da placenta sendo indicativo positivo em testes de gravidez. • Ele é produzido após a fixação do embrião na parede do útero. É através da alta concentração desse hormônio no sangue e na urina que se consegue detectar uma gravidez.
  37. CICLO MENSTRUAL • 1º dia do ciclo à endométrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a descamar à menstruação • Hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do ciclo. • Amadurecimento dos folículos ovarianos
  38. • Secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento • Concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula ocrescimento do endométrio. • Concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias)
  39. • Alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no folículo ovariano • Corpo lúteo inicia a produção de progesterona • Estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos
  40. • Aumento da progesterona inibe produção de LH e FSH • Corpo lúteo regride e reduz concentração de progesterona Menstruação
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