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ESCOLA BÁSICA DE PIAS

Os Lusíadas:
INÊS DE CASTRO

9.º Ano de Escolaridade

Português
Ano Letivo 2012/2013
9.º A | 9.º B

EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO (Canto III, est. 118-137)
(Plano da História de Portugal)
No Canto III, Vasco da Gama, agora narrador, começa a contar a História de
Portugal ao rei de Melinde (narratário). As estâncias 118 a 137 são dedicadas ao
episódio da morte de Inês de Castro, no reinado de D. Afonso IV.

O QUE DIZ A HISTÓRIA DE PORTUGAL
Inês de Castro descendia de uma família nobre da Galiza. Veio para Portugal na companhia de D.
Constança, noiva do infante D. Pedro. Nasceu, então, um amor, muito criticado na época, entre D. Inês e o
infante D. Pedro.
Razões políticas (D. Inês era galega e a sua descendência poderia interferir nos destinos do Reino) e
morais (D. Pedro já era casado) levaram D. Afonso IV, pai de D. Pedro, a ordenar a execução de D. Inês.
No dia 7 de Janeiro de 1355, D. Inês foi degolada. Mais tarde, D. Pedro perseguiria e castigaria os
responsáveis pela morte da amada. Em 1360, D. Pedro declarou que chegara a casar com D. Inês. O corpo
desta foi trasladado de Coimbra para um túmulo no Mosteiro de Alcobaça, onde repousa, até hoje, ao lado
de D. Pedro.

A MORTE DE D. INÊS DE CASTRO VISTA POR CAMÕES
N’Os Lusíadas, D. Inês de Castro é morta por uma espada que lhe trespassa o coração, vítima inocente
do Destino e do Amor. O acontecimento histórico dá lugar a um outro, mais poético, que tem sido
recontado ao longo dos séculos por vários escritores.
A linguagem utilizada tem características próprias da lírica, pois é muito emotiva e o poeta interrompe
várias vezes a narrativa da história para dar a sua opinião.
ESTÂNCIAS

RESUMO / COMENTÁRIO

118

Localização temporal do episódio narrado: «Passada esta tão próspera vitória» (vitória
na Batalha do Salado).
Introdução do episódio da morte de Inês de Castro como algo negativo - «caso triste e
dino da memória» (v. 5).
Apresentação da personagem principal – Inês de Castro – e da história que vai ser
narrada.
O poeta dirige-se ao Amor e responsabiliza-o pela morte de Inês (Amor como uma força
superior aos homens).
Descrição da felicidade vivida por Inês: esta leva, em Coimbra, uma vida feliz e
despreocupada. Apenas as saudades do seu príncipe lhe causam alguma perturbação.
Apresentação de algumas razões que levaram D. Afonso IV a ordenar a morte de Inês: o
infante D. Pedro recusa outras pretendentes e o pai convence-se de que só a morte de Inês
apagará o «fogo aceso» do amor.
Inês é trazida pelos algozes (carrascos), olha para os filhos e, com uma voz piedosa e
triste, prepara-se para falar ao rei.
Num discurso comovente, Inês tenta demover D. Afonso IV, apelando à humanidade do
rei. Apresenta como alternativa à morte o desterro.
Comovido com as palavras de Inês, o rei hesita, mas o povo e os carrascos convencemno a prosseguir a execução.
Inês de Castro é assassinada pelos algozes. Este ato é condenado pelo poeta e
comparado à morte de Policena (filha de Príamo, rei de Troia, foi sacrificada por Pirro, filho
de Aquiles, sobre o túmulo deste último.)
Nova intervenção do poeta a reforçar a condenação do cruel assassínio. Descrição dos
efeitos da morte de Inês na Natureza: os vales ecoaram a sua última palavra – o nome de
Pedro – e as lágrimas choradas pelas «filhas do Mondego» transformaram-se na fonte dos
Amores, em Coimbra. Descrição emotiva do corpo de Inês morta (est. 134, vv. 4-8).
Após a subida ao trono, D. Pedro persegue e castiga os responsáveis pela morte de Inês.

119
120-121
122-123

124-125
126-129
130
(vv. 1-4)
130 (vv. 5-8)
a 132
133-135

136-137

Fonte:
Santiago, A. I. (2008). Revisões para todo o ano. Língua Portuguesa – 9.º. Lisboa: Texto Editores.

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Ficha informativa - Episódio de Inês de Castro

  • 1. Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS Os Lusíadas: INÊS DE CASTRO 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 9.º A | 9.º B EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO (Canto III, est. 118-137) (Plano da História de Portugal) No Canto III, Vasco da Gama, agora narrador, começa a contar a História de Portugal ao rei de Melinde (narratário). As estâncias 118 a 137 são dedicadas ao episódio da morte de Inês de Castro, no reinado de D. Afonso IV. O QUE DIZ A HISTÓRIA DE PORTUGAL Inês de Castro descendia de uma família nobre da Galiza. Veio para Portugal na companhia de D. Constança, noiva do infante D. Pedro. Nasceu, então, um amor, muito criticado na época, entre D. Inês e o infante D. Pedro. Razões políticas (D. Inês era galega e a sua descendência poderia interferir nos destinos do Reino) e morais (D. Pedro já era casado) levaram D. Afonso IV, pai de D. Pedro, a ordenar a execução de D. Inês. No dia 7 de Janeiro de 1355, D. Inês foi degolada. Mais tarde, D. Pedro perseguiria e castigaria os responsáveis pela morte da amada. Em 1360, D. Pedro declarou que chegara a casar com D. Inês. O corpo desta foi trasladado de Coimbra para um túmulo no Mosteiro de Alcobaça, onde repousa, até hoje, ao lado de D. Pedro. A MORTE DE D. INÊS DE CASTRO VISTA POR CAMÕES N’Os Lusíadas, D. Inês de Castro é morta por uma espada que lhe trespassa o coração, vítima inocente do Destino e do Amor. O acontecimento histórico dá lugar a um outro, mais poético, que tem sido recontado ao longo dos séculos por vários escritores. A linguagem utilizada tem características próprias da lírica, pois é muito emotiva e o poeta interrompe várias vezes a narrativa da história para dar a sua opinião.
  • 2. ESTÂNCIAS RESUMO / COMENTÁRIO 118 Localização temporal do episódio narrado: «Passada esta tão próspera vitória» (vitória na Batalha do Salado). Introdução do episódio da morte de Inês de Castro como algo negativo - «caso triste e dino da memória» (v. 5). Apresentação da personagem principal – Inês de Castro – e da história que vai ser narrada. O poeta dirige-se ao Amor e responsabiliza-o pela morte de Inês (Amor como uma força superior aos homens). Descrição da felicidade vivida por Inês: esta leva, em Coimbra, uma vida feliz e despreocupada. Apenas as saudades do seu príncipe lhe causam alguma perturbação. Apresentação de algumas razões que levaram D. Afonso IV a ordenar a morte de Inês: o infante D. Pedro recusa outras pretendentes e o pai convence-se de que só a morte de Inês apagará o «fogo aceso» do amor. Inês é trazida pelos algozes (carrascos), olha para os filhos e, com uma voz piedosa e triste, prepara-se para falar ao rei. Num discurso comovente, Inês tenta demover D. Afonso IV, apelando à humanidade do rei. Apresenta como alternativa à morte o desterro. Comovido com as palavras de Inês, o rei hesita, mas o povo e os carrascos convencemno a prosseguir a execução. Inês de Castro é assassinada pelos algozes. Este ato é condenado pelo poeta e comparado à morte de Policena (filha de Príamo, rei de Troia, foi sacrificada por Pirro, filho de Aquiles, sobre o túmulo deste último.) Nova intervenção do poeta a reforçar a condenação do cruel assassínio. Descrição dos efeitos da morte de Inês na Natureza: os vales ecoaram a sua última palavra – o nome de Pedro – e as lágrimas choradas pelas «filhas do Mondego» transformaram-se na fonte dos Amores, em Coimbra. Descrição emotiva do corpo de Inês morta (est. 134, vv. 4-8). Após a subida ao trono, D. Pedro persegue e castiga os responsáveis pela morte de Inês. 119 120-121 122-123 124-125 126-129 130 (vv. 1-4) 130 (vv. 5-8) a 132 133-135 136-137 Fonte: Santiago, A. I. (2008). Revisões para todo o ano. Língua Portuguesa – 9.º. Lisboa: Texto Editores.