2. Diferentes mais iguais!!!
Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou
algumas das seguintes condições físicas: olhos
amendoados, uma prega palmar transversal única
(também conhecida como prega simiesca), dedos
curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal
achatada, língua protusa (devido à pequena cavidade
oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos
como manchas de Brushfield6 , uma flexibilidade
excessiva nas articulações, defeitos cardíacos
congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo
dedo do pé.
3. Em 1862, o médico britânico John Langdon Down descreve a síndrome; baseado nas teorias racistas da época,
ele atribui a causa a uma degeneração, que fazia com que filhos de europeus se parecessem com mongóis, e
sugere que a causa da degeneração seria a tuberculose nos pais1 . Apesar do tom racista de Down, ele
recomenda que as pessoas com a síndrome sejam treinadas, e que a resposta ao treinamento é sempre positiva1
.
Durante vários anos, os pais de crianças com Síndrome de Down recebiam a recomendação de entregar as
crianças a instituições, que passariam a cuidar delas (pela vida toda).
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961 [1]. Era, até a data, denominado
como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os
indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da
síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio científico.
O termo mongol ou mongolismo, quando usado de forma pejorativa, ofensiva, poderá ser considerado como
crime de preconceito, sem direito à fiança, quando o processo transitar em julgado.
Na Segunda Guerra Mundial, pessoas com qualquer tipo de deficiência (física ou mental) foram exterminadas
pelos nazistas, no programa chamado Aktion T4[carece de fontes].
Atualmente, estima-se que entre 91% e 93% das crianças detectadas com Síndrome de Down antes do parto
sejam abortadas.