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ESQUECIMENTO DO PASSADO
24/07/2015
Introdução
Princípio fundamental de várias doutrinas
espiritualistas, dentre as quais o Espiritismo, a
reencarnação é lei natural para todos os seres em
evolução, até que conquistem a condição de
espíritos puros e não mais necessitem habitar os
mundos materiais.
É mecanismo universal que serve de instrumento ao
progresso, ao reajuste dos equívocos passados, à
conquista de novos valores e de experiências
enriquecedoras.
2
Introdução
Diante de tal realidade, mesmo aceitando a
reencarnação, muitos se perguntam por que não são
lembradas as vivências pretéritas.
Isto não seria um obstáculo à tese da reencarnação?
A lembrança do passado não nos traria uma melhor
compreensão das provas que atravessamos?
Como o homem pode ser responsável por atos dos quais
não se recorda?
Como deve, nesta existência, pagar por faltas de outras
existências, das quais não tem nenhuma lembrança?
3
Introdução
O esquecimento do passado é considerado a mais
séria das objeções contra a reencarnação.
Como pode o homem aproveitar da experiência
adquirida em suas anteriores existências, quando
não se lembra delas?
Pois que, desde que lhe falta essa reminiscência,
cada existência é para
ele qual se fora a
primeira; deste modo
está sempre a recomeçar...
4
Introdução
Pareceria ilógico fazer-nos expiar em uma
existência faltas cometidas nas vidas passadas, de
que tivéssemos perdido a lembrança.
Mas, pensemos: Se um criminoso, condenado pelas
leis humanas, cai doente e perde a memória
das suas ações, segue-se daí que a sua
responsabilidade desaparece ao mesmo tempo
que as suas lembranças? Nenhum
poder é capaz de fazer com que
 o passado não tenha existido!
5
Introdução
No livro "O que é o Espiritismo", Kardec
responde:
- " ... o Espírito não perde nada daquilo que adquiriu
no passado: ele não esquece senão a maneira pela
qual adquiriu a experiência".
Ex.: para o aluno, pouco importa saber onde, como e
sob a orientação de que professores ele fez o ano
anterior se, alcançando o próximo ano ele sabe o
que se aprende no anterior.
6
Porque esquecemos?
O espírito, que já viveu inumeráveis experiências
reencarnatórias, quando inicia o processo de
ingressar em novo corpo carnal, sofre gradual
esquecimento do seu passado espiritual.
Ao nascer no mundo físico,
desperta para uma nova vida,
com possibilidades de
reescrever sua história, renovar
os propósitos, sublimar os
impulsos e educar os instintos
remanescentes em sua
intimidade.
7
Porque esquecemos?
No esquecimento das existências anteriores,
sobretudo quando foram amarguradas, há
efetivamente algo de providencial e que atesta a
bondade e a sabedoria do Criador.
Funciona como proteção aos seres ainda
desprovidos de estrutura psíquica que lhes permitiria
assimilar os conteúdos das vivências passadas sem
se perturbarem; portanto recebem a bênção de
não se lembrarem, durante a encarnação, do seu
pretérito espiritual.
8
Porque esquecemos?
Tal como se dá com os sentenciados a longas
penas, todos nós desejamos apagar da memória os
delitos cometidos e felizes ficamos quando a
sociedade não os conhece ou os relega ao
esquecimento.
A razão desse desejo é fácil de explicar.
Frequentemente renascemos no mesmo meio em
que já vivemos e estabelecemos de novo relações
com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal
que lhes tenhamos feito.
9
Porque esquecemos?
Se reconhecêssemos nelas
criaturas a quem odiamos,
talvez o ódio despertasse outra
vez em nosso íntimo, e ainda
que tal não ocorresse, sentir-
nos-íamos humilhados na
presença daquelas a quem
houvéssemos prejudicado ou
ofendido.
O conhecimento excessivo
pode ofuscar as pessoas.
10
Oportunidade de Remissão
A lembrança indiscriminada das ocorrências do
passado traria, no atual estágio evolutivo dos
habitantes da Terra, distúrbios diversos ao psiquismo
humano.
Cada vida que passamos encarnados é uma
oportunidade de redimir as faltas que cometemos.
Somos colocados nas mesmas situações, frente a
frente com as mesmas pessoas e locais, para
podermos corrigir os erros e aprender a não
comete-los mais.
11
Oportunidade de Remissão
Se nos lembrássemos de todas as existências
anteriores, teríamos uma vantagem injusta.
Faríamos as coisas não porque aprendemos, mas
apenas porque lembramos do erro.
Não teríamos o mérito da atitude que tomamos,
sem o qual não evoluímos efetivamente.
Assim, Deus nos dá a chance de tentarmos de
novo, mas não nos tira o mérito da boa ação.
12
Está tudo perdido?
Também surge a questão:
Não nos lembraremos mais do nosso passado?
13
Está tudo perdido?
Devemos nos lembrar que a
vida principal é a do espírito,
que cada encarnação é
apenas um processo de
aprendizado, mas que
sempre voltamos ao plano
maior.
Volvendo à vida espiritual, mesmo que não
recobremos de imediato a lembrança das
existências passadas, readquirimos informações
suficientes que nos situem perante as pessoas do
nosso círculo.
14
Está tudo perdido?
Não existe, portanto,
esquecimento, mas tão-
somente uma interrupção
temporária das nossas
recordações.
Claro que a lembrança
completa de todas as
existências só ocorrerá quando
estivermos bastante evoluídos,
pois nem todos estão prontos
para suportar, mesmo que
desencarnados, as revelações
do passado.
15
Está tudo perdido?
Assim, o espírito só tem lembrança de alguns factos
mais relevantes de suas existências, factos estes
que ele usa para definir como será sua próxima
existência, escolhendo os problemas, situações,
pessoas que conhecerá e demais dados, visando
sempre seu aprendizado e aprimoramento.
Não se importa com as dificuldades, prefere-as
mesmo, pois sabe que elas o levarão adiante.
Livres da reminiscência de um passado certamente
importuno, podemos viver com mais liberdade,
como se déssemos início a uma nova história.
16
Razões científicas
Léon Denis e Gabriel Delanne dão-nos as razões
de ordem científica pelas quais as lembranças do
passado não podem ocorrer ao se dar a nova
encarnação do Espírito.
17
Razões científicas
Segundo Denis, em consequência da diminuição do
seu estado vibratório, o Espírito, cada vez que toma
posse de um corpo novo, de um cérebro virgem, acha-
se na impossibilidade de exprimir as recordações
acumuladas em suas vidas precedentes.
Delanne esclarece que o perispírito toma, ao encarnar,
um movimento vibratório bastante fraco para que o
mínimo de intensidade necessário à
renovação de suas lembranças
possa ser atingido.
18
E Nesta Existência?
Nova pergunta nos aparece, então:
Toda a nossa experiência, tudo o que passamos, é
perdido a cada nova encarnação?
19
E Nesta Existência?
Se olharmos o esquecimento do passado sem o
devido cuidado, podemos pensar que sim.
Já que ele diz que esquecemos de tudo, então
tudo o que aprendemos foi perdido, temos que
aprender tudo de novo.
Porém, a experiência
de vida nos prova o
contrário.
20
E Nesta Existência?
É bastante comum o passado para nós, renovar-se
em forma de impressões, ou mesmo de lembranças
definidas. Estas impressões, às vezes influenciam
nossos atos; são as que não vêm da educação,
nem do meio, nem da hereditariedade.
Exemplos:
As simpatias e antipatias repentinas
As intuições rápidas
As idéias inatas
21
E Nesta Existência?
Quem nunca ouviu falar daquelas crianças que são
pequenos génios, que sem que ninguém ensinasse
nada, ou com um pequeno aprendizado, são
capazes de fazer coisas como se fossem adultos?
De onde viria esta experiência, senão de vidas
passadas?
Porquê dois irmãos, criados na mesma casa,
expostos aos mesmos estímulos, educados da
mesma forma, podem ser tão diferentes entre si?
22
E Nesta Existência?
Acontece que o passado está esquecido, sim, mas
não perdido.
Está gravado na nossa mente, num local que não
nos permite ir lá e lembrar o que houve, mas
permite usar aquilo para o nosso bem. É o nosso
subconsciente.
Assim, a voz intuitiva de nossa consciência é, muitas
vezes, a lembrança adormecida e escondida do
nosso passado que vem à tona para refrear nossos
erros do presente.
23
Lembrar do Passado
Ajuda?
Outro aspecto
interessante ocorre
quando pensamos:
O que faríamos com o
conhecimento do
passado se
lembrássemos de tudo?
24
Lembrar do Passado
Ajuda?
Todos devem conhecer todos os aspectos da vida.
Assim, todos passam por reencarnações como
ricos, pobres, saudáveis, doentes e etc.
Situações pretéritas de fama, poder ou riqueza
despertariam ainda mais o orgulho e a vaidade nos
seres ainda imaturos para viver além das ilusões do
ego humano.
25
Lembrar do Passado
Ajuda?
Por outro lado, recordar experiências de miséria,
dores e fracassos traria à tona sofrimentos
desnecessários e dificilmente suportáveis.
Atos infelizes do ontem viriam à memória, atraindo
os seres desencarnados que delas tenham
participado, gerando
quadros obsessivos de
mais difícil solução do
que os já existentes.
26
Lembrar do Passado
Ajuda?
É providencial que não haja a
lembrança do passado, pois tal
medida é necessária e muito
benéfica ao espírito em nova
imersão na matéria.
Rememorações inoportunas
seriam um obstáculo à plena
experiência do aqui e agora.
O esquecimento propicia maior
espaço psíquico para as
vivências do presente e permite
que o ser se concentre melhor
nos propósitos atuais.
27
Estamos Sempre Juntos
Se encarnamos é para aprender coisas novas e
corrigir os erros do passado.
Por isso estamos sempre cercados daqueles com
quem convivemos em outras vidas.
Suponhamos que, nas nossas relações, mesmo na
nossa família, se encontre um indivíduo que nos
deu, outrora, motivos reais de queixa, que talvez
nos tenha arruinado ou desonrado, e que,
arrependido, reencarnou-se em nosso meio, a fim
de reparar suas faltas.
28
Estamos Sempre Juntos
Se nós e ele lembrássemos as peripécias do
passado, ficaríamos na mais embaraçosa posição,
que em nada contribuiria para a renovação das
atitudes.
Basta essa ordem de raciocínios para entendermos
que a reminiscência das existências anteriores
perturbaria as relações sociais e constituiria um
tropeço real à marcha do progresso.
29
Voz da Consciência
Deus nos deu o que realmente necessitamos: a
capacidade de saber o que é certo ou errado.
É aquilo a que chamamos consciência: a
lembrança interior do que fizemos - é dela que
precisamos.
Assim sendo, Deus
tira-nos a lembrança
total do passado,
que em nada nos
auxiliaria.
30
Voz da Consciência
Assim, não importa saber quem fomos ou o que
fizemos em outras vidas. O que importa é aproveitar
o tempo de encarnado, que é curto e raro, para
corrigir nossas más tendências, nossos defeitos.
Porque mudar maus hábitos é um trabalho árduo,
difícil e lento.
Não é de um dia para o outro que paramos de
fumar, de comer demais, de falar mal do próximo,
de ser preguiçosos.
31
Podemos Lembrar?
Finalmente, uma última questão nos surge:
Podemos lembrar, de alguma forma, do passado?
A resposta é: SIM!
32
Podemos Lembrar?
Antes, devemos considerar que Deus só quer o
melhor para nós.
Em função disso, Ele sabe que, algumas vezes, uma
pequena revelação aqui, um clarão do passado
ali, podem auxiliar alguém que esteja perdendo o
rumo, que não esteja ouvindo bem o que sua
consciência lhe diz.
Tudo sempre com um propósito definido, e não
para apenas suprir curiosidade sem uso prático.
33
Podemos Lembrar?
Nos casos em que seja necessária e útil a
recordação de existências pregressas, tal ocorre
naturalmente, através de lembranças espontâneas,
ou mesmo induzidas sutilmente por desencarnados
habilitados.
Também pode ocorrer através de informações
mediúnicas, desde que sérias e responsáveis, com
expressa autorização dos guias espirituais e sob a
orientação dos mesmos.
34
Podemos Lembrar?
As lembranças podem ocorrer durante o sono, sob
assistência dos orientadores desencarnados. Nesses
casos o conteúdo rememorado é percebido, ao
despertar, na forma de sonhos.
35
Podemos Lembrar?
Existe, dentre as psicoterapias contemporâneas de
abordagem transpessoal, a terapia de vivências
passadas (TVP), que trabalha com regressão de
memória para ter acesso a conteúdos conflitivos de
encarnações pregressas ou de períodos
entre as encarnações, e assim
procurar resolvê-los.
36
Podemos Lembrar?
Essa abordagem, quando escolhida, deve ser feita
por psicoterapeuta especializado e, mesmo assim,
com restrições e cuidados, pelos perigos potenciais
da eclosão de conteúdos psíquicos conflituosos do
passado.
A regressão corretamente
conduzida é parte de um
processo psicoterapêutico
mais amplo.
37
Podemos Lembrar?
Essa terapia, embora se baseie numa visão
espiritualista e reencarnacionista, não faz parte das
práticas doutrinárias do Espiritismo, exceto nos
casos de desobsessão em que seja necessário
esclarecer aos envolvidos – encarnado e
desencarnado – as origens do
conflito atual.
38
Casos de lembrança
Essas lembranças vivas são muito raras.
A faculdade de se recordar é uma aptidão
inerente ao estado psicológico, isto é, ao
desprendimento da alma, que é mais fácil em
certos indivíduos do que em outros.
Uma espécie de visão espiritual retrospectiva, que
lhes lembra o passado, ao passo que aos que não
a possuem, esse passado não deixa qualquer traço
aparente.
39
Casos de lembrança
O passado é como um sonho, do qual a gente se
lembra mais ou menos exatamente, ou do qual se
perdeu totalmente a lembrança.
Só raramente Deus o permite, a fim de trazer os
homens ao conhecimento da grande lei da
pluralidade das existências, a única que explica a
origem das qualidades boas ou más, mostra-lhe a
justiça das misérias que suporta aqui e lhe traça a
rota do futuro.
40
Olha o Teu Presente
O Espírito da Verdade nos diz, literalmente:
"Se queres saber como foi teu passado, olha teu
presente, tudo o que passas hoje é resultado do que
fizestes ontem”
41
Olha o Teu Presente
Consciente das responsabilidades que tem, o
espírita normalmente não precisa conhecer
detalhes do passado para saber os aspectos de si
mesmo que precisam ser transformados.
As tendências, condutas e hábitos do presente
revelam o que foi cultivado no pretérito e ainda se
manifesta na personalidade atual, aguardando a
educação adequada.
42
Olha o Teu Presente
Os ensinamentos espíritas esclarecem os
mecanismos da reencarnação e os motivos do
esquecimento temporário do passado,
incentivando os seres a buscarem, no presente, a
única oportunidade real de se transformarem e, se
ainda não o fizeram, de plantarem no solo da vida
as sementes da felicidade que colherão no futuro.
43
Olha o Teu Presente
Ora, olhemos a nossa vida:
Das tribulações que suporta, das expiações e
provas deve concluir que foi culpado;
Da natureza dessas tribulações, ajudado pelo
estudo de suas tendências instintivas,
apoiando-se no princípio que a mais justa
punição é a consequência da falta, pode
deduzir seu passado moral.
Suas tendências más lhe ensinam o que resta
de imperfeito a corrigir em si
44
Conclusão
O esquecimento do passado e, por conseguinte,
das faltas cometidas não lhes atenua as
consequências.
O conhecimento delas seria, porém, um fardo
insuportável e uma causa de desânimo para muitas
pessoas.
45
Conclusão
Assim, olhar para ele para evitar cair em nossos
erros é bom, mas nosso foco deve ser sempre o
Futuro.
Devemos pois aprender a aceitar Seus desígnios,
entender o que ele quer de nós.
46
Conclusão
Se a recordação do passado fosse total, isso
concorreria para a perpetuação dos
ressentimentos e dos ódios.
A existência terrestre é, algumas vezes, difícil
de suportar, e o seria ainda mais se, ao cortejo
dos nossos males atuais,
acrescentássemos a
memória dos sofrimentos e
dos equívocos passados.
47
Conclusão
Se existem factos e situações da existência atual
dos quais é melhor se esquecer, em benefício da
própria paz, tanto mais em relação ao passado
reencarnatório, cuja lembrança inoportuna traria
sérios prejuízos ao equilíbrio e à vivência presente.
48
Muitas vezes precisamos nos esquecer do passado,
tanto desta como de outras existências, para
estarmos inteiramente ligados no agora, em que
nos é possível viver e agir plenamente na
construção de um destino mais feliz.
Conclusão49
Ref. Bibliográficas
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 392
a 394.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan
Kardec, capítulo V, item 11.
O que é o Espiritismo, de Allan Kardec, pp. 114, 116
e 117.
A Reencarnação, de Gabriel Delanne, págs. 305 e
306.
A Evolução Anímica, de Gabriel Delanne, pág. 175.
Depois da Morte, de Léon Denis, págs. 145 e 146.
O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Léon
Denis, pág. 182.
50
Ref. Bibliográficas
http://www.espirito.org.br/portal/palestras/ednilsom
/esquecimento.html
http://www.oconsolador.com.br/ano2/83/esde.htm
l
http://www.uniaoespiritadepiracicaba.com.br/artig
os/andre-paiva-salum/644-esquecimento-do-
passado
51
FIM

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Por que esquecemos nossas vidas passadas

  • 2. Introdução Princípio fundamental de várias doutrinas espiritualistas, dentre as quais o Espiritismo, a reencarnação é lei natural para todos os seres em evolução, até que conquistem a condição de espíritos puros e não mais necessitem habitar os mundos materiais. É mecanismo universal que serve de instrumento ao progresso, ao reajuste dos equívocos passados, à conquista de novos valores e de experiências enriquecedoras. 2
  • 3. Introdução Diante de tal realidade, mesmo aceitando a reencarnação, muitos se perguntam por que não são lembradas as vivências pretéritas. Isto não seria um obstáculo à tese da reencarnação? A lembrança do passado não nos traria uma melhor compreensão das provas que atravessamos? Como o homem pode ser responsável por atos dos quais não se recorda? Como deve, nesta existência, pagar por faltas de outras existências, das quais não tem nenhuma lembrança? 3
  • 4. Introdução O esquecimento do passado é considerado a mais séria das objeções contra a reencarnação. Como pode o homem aproveitar da experiência adquirida em suas anteriores existências, quando não se lembra delas? Pois que, desde que lhe falta essa reminiscência, cada existência é para ele qual se fora a primeira; deste modo está sempre a recomeçar... 4
  • 5. Introdução Pareceria ilógico fazer-nos expiar em uma existência faltas cometidas nas vidas passadas, de que tivéssemos perdido a lembrança. Mas, pensemos: Se um criminoso, condenado pelas leis humanas, cai doente e perde a memória das suas ações, segue-se daí que a sua responsabilidade desaparece ao mesmo tempo que as suas lembranças? Nenhum poder é capaz de fazer com que o passado não tenha existido! 5
  • 6. Introdução No livro "O que é o Espiritismo", Kardec responde: - " ... o Espírito não perde nada daquilo que adquiriu no passado: ele não esquece senão a maneira pela qual adquiriu a experiência". Ex.: para o aluno, pouco importa saber onde, como e sob a orientação de que professores ele fez o ano anterior se, alcançando o próximo ano ele sabe o que se aprende no anterior. 6
  • 7. Porque esquecemos? O espírito, que já viveu inumeráveis experiências reencarnatórias, quando inicia o processo de ingressar em novo corpo carnal, sofre gradual esquecimento do seu passado espiritual. Ao nascer no mundo físico, desperta para uma nova vida, com possibilidades de reescrever sua história, renovar os propósitos, sublimar os impulsos e educar os instintos remanescentes em sua intimidade. 7
  • 8. Porque esquecemos? No esquecimento das existências anteriores, sobretudo quando foram amarguradas, há efetivamente algo de providencial e que atesta a bondade e a sabedoria do Criador. Funciona como proteção aos seres ainda desprovidos de estrutura psíquica que lhes permitiria assimilar os conteúdos das vivências passadas sem se perturbarem; portanto recebem a bênção de não se lembrarem, durante a encarnação, do seu pretérito espiritual. 8
  • 9. Porque esquecemos? Tal como se dá com os sentenciados a longas penas, todos nós desejamos apagar da memória os delitos cometidos e felizes ficamos quando a sociedade não os conhece ou os relega ao esquecimento. A razão desse desejo é fácil de explicar. Frequentemente renascemos no mesmo meio em que já vivemos e estabelecemos de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenhamos feito. 9
  • 10. Porque esquecemos? Se reconhecêssemos nelas criaturas a quem odiamos, talvez o ódio despertasse outra vez em nosso íntimo, e ainda que tal não ocorresse, sentir- nos-íamos humilhados na presença daquelas a quem houvéssemos prejudicado ou ofendido. O conhecimento excessivo pode ofuscar as pessoas. 10
  • 11. Oportunidade de Remissão A lembrança indiscriminada das ocorrências do passado traria, no atual estágio evolutivo dos habitantes da Terra, distúrbios diversos ao psiquismo humano. Cada vida que passamos encarnados é uma oportunidade de redimir as faltas que cometemos. Somos colocados nas mesmas situações, frente a frente com as mesmas pessoas e locais, para podermos corrigir os erros e aprender a não comete-los mais. 11
  • 12. Oportunidade de Remissão Se nos lembrássemos de todas as existências anteriores, teríamos uma vantagem injusta. Faríamos as coisas não porque aprendemos, mas apenas porque lembramos do erro. Não teríamos o mérito da atitude que tomamos, sem o qual não evoluímos efetivamente. Assim, Deus nos dá a chance de tentarmos de novo, mas não nos tira o mérito da boa ação. 12
  • 13. Está tudo perdido? Também surge a questão: Não nos lembraremos mais do nosso passado? 13
  • 14. Está tudo perdido? Devemos nos lembrar que a vida principal é a do espírito, que cada encarnação é apenas um processo de aprendizado, mas que sempre voltamos ao plano maior. Volvendo à vida espiritual, mesmo que não recobremos de imediato a lembrança das existências passadas, readquirimos informações suficientes que nos situem perante as pessoas do nosso círculo. 14
  • 15. Está tudo perdido? Não existe, portanto, esquecimento, mas tão- somente uma interrupção temporária das nossas recordações. Claro que a lembrança completa de todas as existências só ocorrerá quando estivermos bastante evoluídos, pois nem todos estão prontos para suportar, mesmo que desencarnados, as revelações do passado. 15
  • 16. Está tudo perdido? Assim, o espírito só tem lembrança de alguns factos mais relevantes de suas existências, factos estes que ele usa para definir como será sua próxima existência, escolhendo os problemas, situações, pessoas que conhecerá e demais dados, visando sempre seu aprendizado e aprimoramento. Não se importa com as dificuldades, prefere-as mesmo, pois sabe que elas o levarão adiante. Livres da reminiscência de um passado certamente importuno, podemos viver com mais liberdade, como se déssemos início a uma nova história. 16
  • 17. Razões científicas Léon Denis e Gabriel Delanne dão-nos as razões de ordem científica pelas quais as lembranças do passado não podem ocorrer ao se dar a nova encarnação do Espírito. 17
  • 18. Razões científicas Segundo Denis, em consequência da diminuição do seu estado vibratório, o Espírito, cada vez que toma posse de um corpo novo, de um cérebro virgem, acha- se na impossibilidade de exprimir as recordações acumuladas em suas vidas precedentes. Delanne esclarece que o perispírito toma, ao encarnar, um movimento vibratório bastante fraco para que o mínimo de intensidade necessário à renovação de suas lembranças possa ser atingido. 18
  • 19. E Nesta Existência? Nova pergunta nos aparece, então: Toda a nossa experiência, tudo o que passamos, é perdido a cada nova encarnação? 19
  • 20. E Nesta Existência? Se olharmos o esquecimento do passado sem o devido cuidado, podemos pensar que sim. Já que ele diz que esquecemos de tudo, então tudo o que aprendemos foi perdido, temos que aprender tudo de novo. Porém, a experiência de vida nos prova o contrário. 20
  • 21. E Nesta Existência? É bastante comum o passado para nós, renovar-se em forma de impressões, ou mesmo de lembranças definidas. Estas impressões, às vezes influenciam nossos atos; são as que não vêm da educação, nem do meio, nem da hereditariedade. Exemplos: As simpatias e antipatias repentinas As intuições rápidas As idéias inatas 21
  • 22. E Nesta Existência? Quem nunca ouviu falar daquelas crianças que são pequenos génios, que sem que ninguém ensinasse nada, ou com um pequeno aprendizado, são capazes de fazer coisas como se fossem adultos? De onde viria esta experiência, senão de vidas passadas? Porquê dois irmãos, criados na mesma casa, expostos aos mesmos estímulos, educados da mesma forma, podem ser tão diferentes entre si? 22
  • 23. E Nesta Existência? Acontece que o passado está esquecido, sim, mas não perdido. Está gravado na nossa mente, num local que não nos permite ir lá e lembrar o que houve, mas permite usar aquilo para o nosso bem. É o nosso subconsciente. Assim, a voz intuitiva de nossa consciência é, muitas vezes, a lembrança adormecida e escondida do nosso passado que vem à tona para refrear nossos erros do presente. 23
  • 24. Lembrar do Passado Ajuda? Outro aspecto interessante ocorre quando pensamos: O que faríamos com o conhecimento do passado se lembrássemos de tudo? 24
  • 25. Lembrar do Passado Ajuda? Todos devem conhecer todos os aspectos da vida. Assim, todos passam por reencarnações como ricos, pobres, saudáveis, doentes e etc. Situações pretéritas de fama, poder ou riqueza despertariam ainda mais o orgulho e a vaidade nos seres ainda imaturos para viver além das ilusões do ego humano. 25
  • 26. Lembrar do Passado Ajuda? Por outro lado, recordar experiências de miséria, dores e fracassos traria à tona sofrimentos desnecessários e dificilmente suportáveis. Atos infelizes do ontem viriam à memória, atraindo os seres desencarnados que delas tenham participado, gerando quadros obsessivos de mais difícil solução do que os já existentes. 26
  • 27. Lembrar do Passado Ajuda? É providencial que não haja a lembrança do passado, pois tal medida é necessária e muito benéfica ao espírito em nova imersão na matéria. Rememorações inoportunas seriam um obstáculo à plena experiência do aqui e agora. O esquecimento propicia maior espaço psíquico para as vivências do presente e permite que o ser se concentre melhor nos propósitos atuais. 27
  • 28. Estamos Sempre Juntos Se encarnamos é para aprender coisas novas e corrigir os erros do passado. Por isso estamos sempre cercados daqueles com quem convivemos em outras vidas. Suponhamos que, nas nossas relações, mesmo na nossa família, se encontre um indivíduo que nos deu, outrora, motivos reais de queixa, que talvez nos tenha arruinado ou desonrado, e que, arrependido, reencarnou-se em nosso meio, a fim de reparar suas faltas. 28
  • 29. Estamos Sempre Juntos Se nós e ele lembrássemos as peripécias do passado, ficaríamos na mais embaraçosa posição, que em nada contribuiria para a renovação das atitudes. Basta essa ordem de raciocínios para entendermos que a reminiscência das existências anteriores perturbaria as relações sociais e constituiria um tropeço real à marcha do progresso. 29
  • 30. Voz da Consciência Deus nos deu o que realmente necessitamos: a capacidade de saber o que é certo ou errado. É aquilo a que chamamos consciência: a lembrança interior do que fizemos - é dela que precisamos. Assim sendo, Deus tira-nos a lembrança total do passado, que em nada nos auxiliaria. 30
  • 31. Voz da Consciência Assim, não importa saber quem fomos ou o que fizemos em outras vidas. O que importa é aproveitar o tempo de encarnado, que é curto e raro, para corrigir nossas más tendências, nossos defeitos. Porque mudar maus hábitos é um trabalho árduo, difícil e lento. Não é de um dia para o outro que paramos de fumar, de comer demais, de falar mal do próximo, de ser preguiçosos. 31
  • 32. Podemos Lembrar? Finalmente, uma última questão nos surge: Podemos lembrar, de alguma forma, do passado? A resposta é: SIM! 32
  • 33. Podemos Lembrar? Antes, devemos considerar que Deus só quer o melhor para nós. Em função disso, Ele sabe que, algumas vezes, uma pequena revelação aqui, um clarão do passado ali, podem auxiliar alguém que esteja perdendo o rumo, que não esteja ouvindo bem o que sua consciência lhe diz. Tudo sempre com um propósito definido, e não para apenas suprir curiosidade sem uso prático. 33
  • 34. Podemos Lembrar? Nos casos em que seja necessária e útil a recordação de existências pregressas, tal ocorre naturalmente, através de lembranças espontâneas, ou mesmo induzidas sutilmente por desencarnados habilitados. Também pode ocorrer através de informações mediúnicas, desde que sérias e responsáveis, com expressa autorização dos guias espirituais e sob a orientação dos mesmos. 34
  • 35. Podemos Lembrar? As lembranças podem ocorrer durante o sono, sob assistência dos orientadores desencarnados. Nesses casos o conteúdo rememorado é percebido, ao despertar, na forma de sonhos. 35
  • 36. Podemos Lembrar? Existe, dentre as psicoterapias contemporâneas de abordagem transpessoal, a terapia de vivências passadas (TVP), que trabalha com regressão de memória para ter acesso a conteúdos conflitivos de encarnações pregressas ou de períodos entre as encarnações, e assim procurar resolvê-los. 36
  • 37. Podemos Lembrar? Essa abordagem, quando escolhida, deve ser feita por psicoterapeuta especializado e, mesmo assim, com restrições e cuidados, pelos perigos potenciais da eclosão de conteúdos psíquicos conflituosos do passado. A regressão corretamente conduzida é parte de um processo psicoterapêutico mais amplo. 37
  • 38. Podemos Lembrar? Essa terapia, embora se baseie numa visão espiritualista e reencarnacionista, não faz parte das práticas doutrinárias do Espiritismo, exceto nos casos de desobsessão em que seja necessário esclarecer aos envolvidos – encarnado e desencarnado – as origens do conflito atual. 38
  • 39. Casos de lembrança Essas lembranças vivas são muito raras. A faculdade de se recordar é uma aptidão inerente ao estado psicológico, isto é, ao desprendimento da alma, que é mais fácil em certos indivíduos do que em outros. Uma espécie de visão espiritual retrospectiva, que lhes lembra o passado, ao passo que aos que não a possuem, esse passado não deixa qualquer traço aparente. 39
  • 40. Casos de lembrança O passado é como um sonho, do qual a gente se lembra mais ou menos exatamente, ou do qual se perdeu totalmente a lembrança. Só raramente Deus o permite, a fim de trazer os homens ao conhecimento da grande lei da pluralidade das existências, a única que explica a origem das qualidades boas ou más, mostra-lhe a justiça das misérias que suporta aqui e lhe traça a rota do futuro. 40
  • 41. Olha o Teu Presente O Espírito da Verdade nos diz, literalmente: "Se queres saber como foi teu passado, olha teu presente, tudo o que passas hoje é resultado do que fizestes ontem” 41
  • 42. Olha o Teu Presente Consciente das responsabilidades que tem, o espírita normalmente não precisa conhecer detalhes do passado para saber os aspectos de si mesmo que precisam ser transformados. As tendências, condutas e hábitos do presente revelam o que foi cultivado no pretérito e ainda se manifesta na personalidade atual, aguardando a educação adequada. 42
  • 43. Olha o Teu Presente Os ensinamentos espíritas esclarecem os mecanismos da reencarnação e os motivos do esquecimento temporário do passado, incentivando os seres a buscarem, no presente, a única oportunidade real de se transformarem e, se ainda não o fizeram, de plantarem no solo da vida as sementes da felicidade que colherão no futuro. 43
  • 44. Olha o Teu Presente Ora, olhemos a nossa vida: Das tribulações que suporta, das expiações e provas deve concluir que foi culpado; Da natureza dessas tribulações, ajudado pelo estudo de suas tendências instintivas, apoiando-se no princípio que a mais justa punição é a consequência da falta, pode deduzir seu passado moral. Suas tendências más lhe ensinam o que resta de imperfeito a corrigir em si 44
  • 45. Conclusão O esquecimento do passado e, por conseguinte, das faltas cometidas não lhes atenua as consequências. O conhecimento delas seria, porém, um fardo insuportável e uma causa de desânimo para muitas pessoas. 45
  • 46. Conclusão Assim, olhar para ele para evitar cair em nossos erros é bom, mas nosso foco deve ser sempre o Futuro. Devemos pois aprender a aceitar Seus desígnios, entender o que ele quer de nós. 46
  • 47. Conclusão Se a recordação do passado fosse total, isso concorreria para a perpetuação dos ressentimentos e dos ódios. A existência terrestre é, algumas vezes, difícil de suportar, e o seria ainda mais se, ao cortejo dos nossos males atuais, acrescentássemos a memória dos sofrimentos e dos equívocos passados. 47
  • 48. Conclusão Se existem factos e situações da existência atual dos quais é melhor se esquecer, em benefício da própria paz, tanto mais em relação ao passado reencarnatório, cuja lembrança inoportuna traria sérios prejuízos ao equilíbrio e à vivência presente. 48
  • 49. Muitas vezes precisamos nos esquecer do passado, tanto desta como de outras existências, para estarmos inteiramente ligados no agora, em que nos é possível viver e agir plenamente na construção de um destino mais feliz. Conclusão49
  • 50. Ref. Bibliográficas O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 392 a 394. O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo V, item 11. O que é o Espiritismo, de Allan Kardec, pp. 114, 116 e 117. A Reencarnação, de Gabriel Delanne, págs. 305 e 306. A Evolução Anímica, de Gabriel Delanne, pág. 175. Depois da Morte, de Léon Denis, págs. 145 e 146. O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Léon Denis, pág. 182. 50
  • 52. FIM