The Return of Capital Flows to Latin American in the 1990s
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3. 1 - INTRODUÇÃO POLÍTICAS DE LIBERALIZAÇÃO DESREGABERTURA FINANCEIRAS NOVA ARQUITETURA FINANCEIRA MUNDIAL PAÍSES DESENV. EMERG. (AL) RETORNO DOS FLUXOS NA DÉCADA DE NOVENTA CONTROVÉRSIA SOBRE OS DETERMINANTES DOS FLUXOS PROBLEMA: como uma corrente ortodoxa, de base novo-clássica, busca explicar tal fenômeno? Do mesmo modo, que tipo de leitura explanatória pode ser realizada por uma vertente heterodoxa, de inspiração keynesiana? Esta última consegue avançar na elucidação do problema? OBJETIVO: expor uma visão alternativa sobre os determinantes dos movimentos de capitais, em especial sobre o reingresso destes nos países latino-americanos nos anos noventa.
6. Os determinantes do retorno dos fluxos de capitais voluntários à AL nos anos noventa Os organismos multilaterais (FMI, Banco Mundial) resgataram a visão novo-clássica, de que investimentos externos são guiados pelos fundamentos, para explicar o retorno dos fluxos de capitais voluntários para a AL no início da década de noventa Programas de estabilização nos moldes recomendados pelo FMI, ancorado no ajuste fiscal e na contenção da demanda agregada, por meio de uma política monetária restritiva Reformas liberalizantes: liberalização, desregulamentação e abertura financeira PRINCIPAIS DETERMINANTES A redução do risco-país estimulou a aquisição de títulos, via ajuste internacional de portfólios
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS A vertente keynesiana parece realizar uma leitura mais aderente à real dinâmica subjacente aos movimentos de capitais, e permite argüir que os controles sobre os fluxos internacionais se revelam como necessários – contrariamente à orientação ortodoxa - em face da mencionada vulnerabilidade externa das economias latino-americanas, sempre subordinadas às bruscas alterações nas expectativas dos agentes. Na realidade, os fundamentals não são capazes de garantir fluxos líquidos de capitais, em nível suficiente para assegurar o equilíbrio das contas externas. Na década de noventa, a dinâmica dos países centrais e a própria configuração atual do mercado financeiro representaram os reais determinantes do volume e perfil dos capitais entrantes, respectivamente.