2. ENQUADRAMENTO Na sequência de negócios efectuados com empresas estrangeiras desloquei-me várias vezes ao estrangeiro , e quando propus internacionalizar a empresa , fui confrontado com várias dificuldades. Principais dificuldades com que me deparei: Onde vou implantar o negócio e como? Que procedimentos para o envio e transportes de material? Como desalfandegar e transportar para o local da obra? Autorizações, vistos, passagens, hotel, alimentação, transporte e acompanhamento para o pessoal técnico? Qual a logística para a montagem do equipamento (ferramentas e máquinas de elevação)? etc. A pergunta que de imediato me ocorreu, como empresário e que despoletou a ideia do negócio foi: Quanto custaria este serviço se o cliente quisesse o negócio tipo “chave na mão”? Os números a que cheguei são suficientemente altos para desencorajar qualquer micro ou pequena empresa e têm de ser muito ponderados pelas médias empresas.
3. A IDEIA A principal ideia deste projecto consiste em criar uma sociedade de capitais mistos com capacidade para executar e administrar o projecto, plantando a semente. O objectivo é a implantação de uma rede de zonas comerciais e industriais envolvendo os Estados na qualidade de promotores. Deste modo teremos para oferecer condições únicas aos clientes (empresas industriais e comerciais) facilitando a sua instalação sem ter de recorrer a terceiros.
4. QUE SERVIÇOS PROPOMOS Disponibilizar ao cliente de forma prática e eficiente um completo conjunto de infra-estruturas e serviços que o levem a favorecer a nossa proposta. Como exemplo citamos: Marketing; Legislação; Fiscalidade; Espaço físico (áreas industriais, comerciais e habitacionais); Segurança, transporte (pessoas e mercadorias), acompanhamento pessoal, divulgação, aduaneiros, financeiros, recursos humanos, desporto, entretenimento, etc.
5. O PROJECTO ÁREA DE IMPLANTAÇÃO Dependendo da dimensão do país e factores relacionados com a rentabilidade, a área de implantação não deverá ser inferior a 150.000 m2. Os locais a privilegiar e sempre que possível deverão contemplar os seguintes requisitos: Terrenos planos perto de cursos de água; Junto a rede de distribuição eléctrica; Bons acessos rodoviários; URBANIZAÇÃO Delimitação da área de modo a garantir a segurança e a privacidade. A criação das infra-estruturas básicas: saneamento, aguas, electricidade, gás, comunicações, tratamento de resíduos sólidos e líquidos e arruamentos.
6. O PROJECTO ÁREAS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS O edifício administrativo que comportará as empresas do 1º e 2º núcleo base com 15.000 m2 de área coberta distribuída por pisos. A implantação de naves industriais modulares de 4.000 m2 de área coberta e 4.000 m2 de área descoberta projectadas para se dividir em espaços de 1.000 e 2.000 m2 com área descoberta correspondente permitindo assim adaptar-se às necessidade dos clientes e permitindo até especificações. ÁREAS RESIDENCIAIS A implantação de moradias V1, V2 e V3 prontas a habitar para quadros das empresas . Implantação de módulos geminados T1, T2 e T3 do mesmo tipo para operários em comissão de serviço. Está contemplado no edifício administrativo um hotel para empresários e negociantes em transito.
7. O PLANO DE NEGÓCIO A implantação do projecto, o ritmo da construção e a concretização de acordo com o calendário pré-definido dependem de muitos factores. Depois de resolvidas as questões burocráticas, a disponibilidade financeira adequada ao ritmo da construção, é sem dúvida um factor determinante para o cumprimento da calendarização e redução de custos. Antecipando algumas dificuldades, moderando o optimismo e privilegiando o realismo o plano, torna-se tendencialmente evolutivo alongando os prazos da concretização e retorno do investimento sem que necessariamente a sua rentabilidade e sustentabilidade sejam postas em causa.
8. O FINANCIAMENTO O FINANCIAMENTO DA 1ª FASE Numa 1º fase o estado será o 1º promotor, lança a primeira semente contribuindo com terrenos e as infra-estruturas básicas. A rentabilidade sustentada virá dos impostos e prestação de serviços. O 2º promotor é a sociedade empresarial constituída pelo 1º núcleo base de empresas e investidores (hands off e handsin) que lançam a segunda semente. A rentabilidade e sustentabilidade provêm da venda e aluguer das áreas comerciais inseridas no edifício administrativo às empresas que constituirão o 2º núcleo base e da prestação de serviços. O FINANCIAMENTO DA 2ª FASE E 3ª FASE Os capitais provenientes do ponto 2.2.4 , venda e aluguer das áreas industriais e habitacionais, prestação de serviços e eventual reforço dos investidores. A antecipação de capitais dos clientes alvo é possível se o marketing promocional conseguir passar a mensagem da credibilidade e sustentabilidade do projecto. OS RECURSOS A quantidade dos recursos e os timings para a sua disponibilização são determinados pela dimensão do projecto (nas suas 2 vertentes, nacional e local), pelo números de zonas acordadas para o arranque inicial e pela sua localização.A gestão dos recursos é feita pela administração central que supervisiona e distribui pelas administrações locais.
9. O FINANCIAMENTO OS MEIOS O 1º núcleo base é constituído pelo Estado e C.E.D.I. que é detentora das seguintes actividades: construção civil, metalomecânica, carpintaria electricidade, saneamento e marketing promocional. O 2º núcleo base é constituído pelas empresas de prestação de serviços : segurança, banca, transportes, aduaneiros, supermercado, restauração, hotelaria, vestuário, limpeza infantário, desporto, saúde, entretenimento, etc.. O OBJECTIVO O mercado alvo preferencial são as empresas multinacionais industriais e comércio grossista que se queiram instalar proporcionando-lhes a logística, rapidez na instalação distribuição dos produtos e redução dos custos. Proporcionar aos intervenientes locais (empresas dos núcleos base e seus trabalhadores) a convivência com as práticas da vanguarda do mundo empresarial, aprendendo e retirando ensinamentos nos diversos sectores empresariais, lançando assim a semente para os futuros empresários locais. De salientar que o termo "INTEGRADO" utilizado na sigla realça um dos aspectos mais importantes do projecto que é possibilitar ao Estado harmonizar o crescimento económico e social evitando o desequilíbrio populacional, concentração e desertificação. O sucesso deste projecto, que abrange todas as camadas sociais, poderá catapultá-lo como modelo para outros países em vias de desenvolvimento.
10. ANÁLISE SWOT Numa primeira abordagem do assunto a alguns empresários, que mantêm actividades relacionadas com as entidades do 1º e 2º grupos base do projecto, a receptividade foi boa, havendo já demonstrações sérias de interesse em querer garantir a participação. Uns porque acham o projecto interessante, outros que tentaram instalar-se e desistiram porque se depararam com barreiras intransponíveis. Há quem esteja em processo de instalação e se vêm confrontados com avanços, recuos, incertezas nos procedimentos, constante dilatação do cumprimento dos objectivos e recursos, outros que desejam instalar-se mas não sabem como.
11. FORÇAS A credibilidade do projecto e dos promotores. O Know-how de mercado e técnico das empresas que irão constituir o 1º grupo base Um negócio que ,não sendo novo, baseia-se em métodos inovadoresque lhe conferemexclusividades diferenciando-o dos concorrentes. A vantagem do custo, dos processos e da qualidade dos produtos. O modelo económico liberta capital com o início da implantação, embora inferior ao do investimento até á conclusão da 1ª fase (ponto 2.2). A exclusividade dos serviços para as empresas dos núcleos base conferem á partida fortes garantias de sucesso reforçando a apetência para a participação. A possibilidade de trabalhar ao ritmo e condições das empresas mãe será com certeza um factor preferencial em relação à oferta existente. A janela que se abre a inúmeras micro e pequenas empresas (sobretudo locais) através de parcerias e franchising com as empresas do 2º grupo base.
12. AS FRAQUEZAS A possibilidade do promotor (Estado) não participar no totalidade prevista das suas responsabilidades no projecto Os processos não são pacíficos quando estão envolvidos grandes quantidades de recursos e se os promotores não dispõem da totalidade do capital a investir A qualidade dos recursos humanos locais O custo dos recursos humanos especializados A preparação das infra-estruturas com cálculos de elevado risco, consequência de muitos factores aleatórios O custo do marketing promocional
13. AS OPORTUNIDADES A abertura Governamental para apoiar projectos de nível Nacional O actual forte crescimento da economia em Países Emergentes A necessidade dos Estados em diversificar e descentralizar o investimento As linhas de crédito específicas a que o projecto se pode candidatar O actual esforço dos vários países na recuperação e urbanização de áreas degradadas A concorrência opera em patamares inferiores
14. AS AMEAÇAS Não se deve desprezar a hipótese de mudanças de políticas repentinas e factores económicos externos. A concorrência é sempre de considerar, porque ela existe, mas ficará a operar em canaletas de distribuição inferior Os custos de produção industrial podem tornar-se elevados ameaçando a implantação neste sector de actividade. A verificar-se, o Estado pode intervir com incentivos.