O documento descreve o fenômeno de Raynaud e a esclerose sistêmica. O fenômeno de Raynaud é uma isquemia periférica episódica causada pelo frio, podendo ser primário ou secundário a outras doenças como a esclerose sistêmica. A esclerose sistêmica causa espessamento e lesões cutâneas, podendo ser localizada, limitada ou difusa, acometendo diversos órgãos.
6. Fenômeno de Raynaud
•Primário
• Ausência de cicatriz ou úlceras digitais
• Sem evidências clínicas ou laboratoriais de doenças
reumáticas autoimunes
• Capilaroscopia normal
13. Forma Localizada
•Morféia
• Placas de crescimento lento no tronco ou extremidades
• Graus variados de pigmentação
• Morféia profunda-> forma mais agressiva que acomete derme profunda,
fáscia e até músculos
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15. Forma Localizada
•Esclerodermia Linear
• Mais comum em crianças e adolescentes
• Banda linear de lesão esclerótica hipopigmentada ou hiperpigmentada,
iniciando-se nas extremidades
• Extende-se pela derme, subcutâneo, músculo e osso
• Envolvimento de face ou escalpo -> Lesão “em golpe de sabre”
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17. Esclerose Sistêmica
•Epidemiologia
• 4-6 mulheres : 1 homem
• Pouco frequente em crianças e adolescentes
• Mais comum entre a 3ª e 6ª década
• Fatores genéticos e ambientais
18. Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Fenômeno de Raynaud
• Presente em mais de 95% dos pacientes
• Complicações
•Microcicatrizes
•Úlceras digitais
•Isquemia fixa
•Gangrena seca
•Autoamputação
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20. Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Pele – espessamento cutâneo
• Fase edematosa
• Fase endurativa
• Fase atrófica
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22.
23. Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Forma Limitada
• Mais comum
• Acometimento limitado a face e distal de extremidades
•Forma Difusa
• Acometimento cutâneo difuso
•Esclerose sistêmica sem pele
• Envolvimento visceral sem evidências de acometimento
cutâneo
24. Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Forma Limitada
• Síndrome CREST
• C – Calcinose
• R – Raynaud
• E – Esofagopatia
• S – Esclerodactilia
• T -Telangectasia
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27. Esclerose Sistêmica –Trato Gastrointestinal
•Ocorre em mais de 90% dos pacientes
•Atrofia da musculatura lisa e fibrose da mucosa
•Redução da abertura oral
•Esôfago - Dismotilidade e DRGE
•Intestino – Síndrome de má absorção, incontinência
28. Esclerose Sistêmica – Pulmonar
•Pneumopatia intersticial
• Acometimento pulmonar mais comum
• Maior associação com a forma difusa
• Mais comum no começo da doença
• Sintomas -> dispneia progressiva aos esforços e tosse
• Avaliação- Prova de função pulmonar e tomografia de tórax
29.
30. Esclerose Sistêmica – Pulmonar
•Hipertensão pulmonar
• Maior associação com a forma limitada
• Sintomas – Fadiga, dor torácica
• Avaliação – Ecocardiograma (indireto); Cateterismo
32. Esclerose Sistêmica – Renal
•Crise Renal Esclerodérmica
• Mais comum na forma difusa e no começo da doença
• Sintomas – Hipertensão de início recente (hipertensão maligna) – falta
de ar, cefaleia, convulsão, edema agudo de pulmão + microangiopatia
(anemia + esquizócitos), trombocitopenia, insuficiência renal,
proteinúria
• *IECA (Captopril)
37. Esclerose Sistêmica –Tratamento
•Rim
• IECA
•Fenômeno de Raynaud
• Vasodilatadores
• Bloqueadores de canal de cálcio
• BRA
• Inibidor da fosfodiesterase
• Prostanóides
• Antagonista do receptor da endotelina
40. 2014 – Albert Einstein
Uma mulher de 24 anos apresenta doença caracterizada por disfagia
progressiva, telangectasias no tronco e fenômeno de Raynaud há 1 ano, com
pele endurecida e episódios de diarreia. Nega outras queixas. Considerando a
principal hipótese diagnóstica, devem-se solicitar para a paciente:
A) Colonoscopia, anticorpo antimicrossomal e endoscopia digestiva alta
B) pesquisa de hemoglobina humana fecal, ANA e pesquisa de leucócitos nas
fezes
C)VHS, FAN e pesquisa de hemoglobina fecal humana
D) anticorpo antissintetase, FAN e anticorpo antiactina
E) capilaroscopia, D-xilose e esofagograma
41. 2014 – Albert Einstein
Uma mulher de 24 anos apresenta doença caracterizada por disfagia
progressiva, telangectasias no tronco e fenômeno de Raynaud há 1 ano, com
pele endurecida e episódios de diarreia. Nega outras queixas. Considerando a
principal hipótese diagnóstica, devem-se solicitar para a paciente:
A) Colonoscopia, anticorpo antimicrossomal e endoscopia digestiva alta
B) pesquisa de hemoglobina humana fecal, ANA e pesquisa de leucócitos nas
fezes
C)VHS, FAN e pesquisa de hemoglobina fecal humana
D) anticorpo antissintetase, FAN e anticorpo antiactina
E) capilaroscopia, D-xilose e esofagograma
42. 2010 – UNIFESP
Em pacientes com esclerose sistêmica, a presença de anticorpos
antitopoisomerase I está associada a:
a) Forma limitada e hipertensão pulmonar
b) Forma limitada e melhor prognóstico de doença com maior acometimento
vascular
c) Forma difusa, envolvimento pulmonar e maior mortalidade
d) Miosite e ulcerações digitais
e) Forma difusa e crise renal esclerodérmica
43. 2010 – UNIFESP
Em pacientes com esclerose sistêmica, a presença de anticorpos
antitopoisomerase I está associada a:
a) Forma limitada e hipertensão pulmonar
b) Forma limitada e melhor prognóstico de doença com maior acometimento
vascular
c) Forma difusa, envolvimento pulmonar e maior mortalidade
d) Miosite e ulcerações digitais
e) Forma difusa e crise renal esclerodérmica
44. 2010 – UNIFESP
Em pacientes com esclerose sistêmica, a presença de anticorpos
antitopoisomerase I está associada a:
a) Forma limitada e hipertensão pulmonar
b) Forma limitada e melhor prognóstico de doença com maior acometimento
vascular
c) Forma difusa, envolvimento pulmonar e maior mortalidade
d) Miosite e ulcerações digitais
e) Forma difusa e crise renal esclerodérmica