O documento discute a felicidade e infelicidade relativas na Terra. A felicidade depende de uma equação entre empenhar-se na vida e aceitar os propósitos da vida, mesmo que não sejam desejos pessoais. A felicidade terrena é relativa à posição de cada um, mas a medida comum é ter o necessário e ter a consciência pura. A piedade é a virtude que aproxima mais dos anjos, levando a ter compaixão pelos sofrimentos alheios.
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)Ricardo Akerman
A Doutrina Espírita, por sua vez, afirma respeitar todas as religiões e doutrinas, e valorizar todos os esforços para a prática do bem e diz trabalhar pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, embora rejeite firmemente, reitere-se, dogmas fundamentais das outras religiões monoteístas; no caso particular do cristianismo, destacam-se o da divindade de Cristo, o da Santíssima Trindade, o da salvação/justificação pela graça (mais que pelas obras/esforços individuais), e o da existência e importância da Igreja como entidade espiritual, não apenas humana.
Olá, sou Leonardo Pereira e esse é mais um estudo do evangelho dentro do nosso projeto Quartas com evangelho - Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória do ES
visite meu canal no youtube: www.youtube.com/leogelp12
e www.youtube.com/gelpalhano
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)Ricardo Akerman
A Doutrina Espírita, por sua vez, afirma respeitar todas as religiões e doutrinas, e valorizar todos os esforços para a prática do bem e diz trabalhar pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, embora rejeite firmemente, reitere-se, dogmas fundamentais das outras religiões monoteístas; no caso particular do cristianismo, destacam-se o da divindade de Cristo, o da Santíssima Trindade, o da salvação/justificação pela graça (mais que pelas obras/esforços individuais), e o da existência e importância da Igreja como entidade espiritual, não apenas humana.
Olá, sou Leonardo Pereira e esse é mais um estudo do evangelho dentro do nosso projeto Quartas com evangelho - Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória do ES
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4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
Olá, sou Leonardo Pereira e esse é mais um estudo do evangelho dentro do nosso projeto Quartas com evangelho - Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória do ES
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Evangeliza - Bem aventurados os que tem os olhos fechadosAntonino Silva
Bem aventurados os que têm puro o coração, porque verão a Deus.” (Mateus 5:8).
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capitulo VIII, itens 20 e 21. Bem aventurados os que têm os olhos fechados.
Recomendo que assistam o belo filme. Produção brasileira digna de concorrer a Oscar.
Lindo filme com base em livro psicografado por Chico Xavier.
Em cartaz.
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]ESCRIBA DE CRISTO
O ápice da história humana é o Juízo Final. No transcorrer da epopeia humana, a balança da justiça está muito desequilibrada, os maus e desonestos, cruéis e corruptos estão em vantagem sobre os homens de bem, mas no Juízo Final os pecadores perceberão que a vantagem que tiveram na vida terrena era ilusória. Este livro pretende expor o que ocorrerá naquela Grande Dia revelado em toda a Bíblia, especialmente no Apocalipse. Os detalhes sobre o Dia do Juízo são assustadores, porque a realidade que se avizinha será terrível. O julgamento será de acordo com as atitudes e condutas que tivemos nesta existência. Não adiantará alegar que acreditava em Deus e mesmo que era cristão. Prepare-se para este dia. As sentenças proferidas serão terríveis e irreversíveis. A condenação no inferno é eterna.
O Juízo Final é o fim de uma era, Satanás e os seus anjos serão lançados no lago de fogo, a geena; em seguida, os infiéis, os desobedientes, os pecadores contumazes serão julgados um a um, na qual todos os detalhes da vida dos réus serão expostos em público. Ninguém precisará se preocupar com o tempo que isso vai demorar, porque seres espirituais (demônios) e os ressuscitados terão bastante tempo de existência.
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxCelso Napoleon
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...edsonjsmarques
Neste livro, pretendo, de forma introdutória, demonstrar qual foi, de fato, o pensamento de Calvino sobre o cântico da igreja no culto divino. Os capítulos deste livro são artigos publicados que foram atualizados e também um pequeno recorte do livro Os Cânticos do Senhor que foi adaptado para este propósito. No primeiro capítulo será mostrado as convicções de Calvino sobre o que veio a ser conhecido como Princípio Regulador do Culto. No segundo capítulo será visto o uso que Calvino fez dos Salmos no culto e se ele pode ser considerado um defensor da Salmodia Exclusiva. No terceiro capítulo, será esclarecido o porquê de alguns hinos terem sido anexados ao Saltério de Genebra. E, por fim, no quarto capítulo será apresentada a posição de Calvino sobre o uso de instrumentos musicais no culto.
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
A carta do apóstolo Paulo aos Romanos é a mais completa explicação da salvação pela fé em Jesus Cristo, mesmo sem praticarmos integralmente a Lei de Deus. A obediência ao evangelho vem como consequencia da salvação e não como a causa. Mesmo que não conseguirmos ser estritamente fiel a tudo, ainda assim Jesus é o nosso salvador. Eu não estou fazendo coisas para ser salvo. Eu estou sendo salvo. Podemos dizer que a carta aos Romanos foi o estopim da grande cisão entre católicos e protestantes, porque a grande bomba teológica que Martinho Lutero estou no seio católico foi a interpretação da salvação pela fé conforme a carta aos Romanos. As 95 teses de Lutero não foram tão importantes teologicamente como foi a interpretação de Lutero sobre a doutrina da salvação exposta nesta carta. Este livro é uma pequena introdução aos temas mais sensíveis da carta aos Romanos. Os cristãos precisam olhar com mais atenção para a carta aos Romanos. Mas imagino o efeito que esta carta teve no meio judaico-cristão. Como resistiram a Paulo por sua interpretação do plano de divino de salvação. Até hoje os judeus tem mais repulsa por Paulo do que por Jesus, pois acreditam que Paulo foi o responsável pelo rompimento completo do cristianismo com o judaísmo. Paulo com a carta aos Romanos cortou o cordão umbilical que nos ligava ao judaísmo. Esta carta separou os cristãos dos judeus e depois separou os protestantes dos católicos.
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
1. Parte IV – DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇOES
Capítulo I – Das Penas E GozosTerrestres
FELICIDADES E INFELICIDADES RELATIVAS
Dubai, 06-10-2019 Por Patrícia Farias
O LIVRO DOS
ESPÍRITOS
2. “Santo Agostinho expressou isso de forma certeira: A
felicidade consiste no processo de tomar com alegria o
que a vida nos dá (essa é a felicidade por algo, a do
ganhar, que nos amplia) e soltar com a mesma alegria
o que a vida nos tira (essa é a felicidade por nada e
engrandece a vida e os demais; é uma felicidade
espiritual.)”
(Joan Garriga Bacardí – Viver na Alma)
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
3. “Portanto, a felicidade é resultado de uma equação que
combina duas variáveis. A primeira consiste em empenhar-se,
arriscar-se e apostar na vida com todas as nossas forças
seguindo a direção do que nos move, do que nos importa, da
consecução de nossos sonhos e desejos. Essa é a alegria de
engrandecer-se por meio dos êxitos e realizações. A outra
variável tem a ver com nossa capacidade de sintonizar e
navegar com os propósitos da vida, ainda que não se
encaixem com nossos desejos pessoais…”
(Joan Garriga Bacardí – Viver na Alma)
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
4. FELICIDADES E INFELICIDADES
RELATIVAS
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
920. O homem pode gozar naTerra uma felicidade completa?
— Não, pois a vida lhe foi dada como prova ou expiação, mas
dele depende abrandar os seus males e ser tão feliz quanto se
pode ser naTerra.
921. Concebe-se que o homem seja feliz naTerra quando a
Humanidade estiver transformada, mas enquanto isso não se
verifica pode cada um gozar de uma felicidade relativa?
— O homem é, na maioria das vezes, o artífice de sua própria
infelicidade. Praticando a lei de Deus ele pode poupar-se a
muitos males e gozar de uma felicidade tão grande quanto o
comporta a sua existência num plano grosseiro.
5. FELICIDADES E INFELICIDADES
RELATIVAS
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
Comentário de Kardec:
O homem bem compenetrado do seu destino futuro não vê
na existência corpórea mais do que uma rápida passagem.
É como uma parada momentânea numa hospedaria
precária. Ele se consola facilmente de alguns
aborrecimentos passageiros, numa viagem que deve
conduzi-lo a uma situação tanto melhor quanto mais
atenciosamente tenha feito os seus preparativos para ela.
6. FELICIDADES E INFELICIDADES
RELATIVAS
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
Comentário de Kardec:
Somos punidos nesta vida pelas infrações que cometemos às
leis da existência corpórea, pelos próprios males decorrentes
dessas infrações e pelos nossos próprios excessos. Se
remontarmos pouco a pouco à origem do que chamamos
infelicidades terrenas, veremos a estas, na sua maioria, como
a consequência de um primeiro desvio do caminho certo. Em
virtude desse desvio inicial entramos num mau caminho, e,
de consequência em consequência, caímos afinal na
desgraça.
7. FELICIDADES E INFELICIDADES
RELATIVAS
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
922. A felicidade terrena é relativa à posição de cada um: o que é
suficiente para a felicidade de um faz a desgraça de outro. Há,
entretanto, uma medida comum de felicidade para todos os
homens?
— Para a vida material, a posse do necessário; para a vida
moral, a consciência pura e a fé no futuro.
923. Aquilo que seria supérfluo para um não se torna o
necessário para outro, e vice-versa, segundo a posição?
8. FELICIDADES E INFELICIDADES
RELATIVAS
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
923. Aquilo que seria supérfluo para um não se torna o
necessário para outro, e vice-versa, segundo a posição?
— Sim, de acordo com as vossas ideias materiais, os vossos
preconceitos, a vossa ambição e todos os vossos caprichos
ridículos, para os quais o futuro fará justiça quando tiverdes a
compreensão da verdade. Sem dúvida, aquele que tivesse uma
renda de cinquenta mil libras e a visse reduzida a dez mil,
considerar-se-ia muito infeliz por não poder continuar fazendo
boa figura, mantendo o que chama a sua classe, ter bons cavalos e
lacaios, satisfazer a todas as paixões, etc. Julgaria faltar-lhe o
necessário. Mas, francamente, podes considerá-lo digno de
lástima, quando ao seu lado há os que morrem de fome e de frio,
sem um lugar em que repousar a cabeça?
O homem sensato, para ser feliz, olha para baixo e jamais para os
que lhe estão acima, a não ser para elevar sua alma ao infinito.
(Ver item 715).
9. Quantos tormentos, pelo contrário, consegue evitar
aquele que sabe contentar-se com o que possui, que vê
sem inveja o que não lhe pertence, que não procura
parecer mais do que é! Está sempre rico, pois, se olha
para baixo, em vez de olhar para cima de si mesmo, vê
sempre os que possuem menos do que ele. Está sempre
calmo, porque não inventa necessidades absurdas, e a
calma em meio das tormentas da vida não será uma
felicidade?
FÉNELON - Lyon, 1860
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. I – Das Penas E GozosTerrestres
10. Capítulo XIII –NÃO SAIBA AVOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊAVOSSA MÃO DIREITA
INSTRUÇÃO DOS ESPIRITOS
Item 17 – A PIEDADE
11. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
INSTRUÇÃO DOS ESPIRITOS
Item 17 – A PIEDADE
17 – A piedade é a virtude que mais vos
aproxima dos anjos. É a irmã de caridade que
vos conduz para Deus.Ah!, deixai vosso
coração enternecer-se, diante das misérias e
dos sofrimentos de vossos semelhantes.
Vossas lágrimas são um bálsamo que
derramais nas suas feridas. E quando,
tocados por uma doce simpatia, conseguis
restituir-lhes a esperança e a resignação, que
ventura experimentais! É verdade que essa
ventura tem um certo amargor, porque surge
ao lado da desgraça; mas se não apresenta o
forte sabor dos gozos mundanos, também
não traz as pungentes decepções do vazio
deixado por estes; pelo contrário, tem uma
penetrante suavidade, que encanta a alma.
Miguel
Bordeaux, 1862
12. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
A piedade, quando profundamente sentida, é
amor: o amor é devotamento é o olvido de si
mesmo; e esse olvido, essa abnegação pelos
infelizes, é a virtude por excelência, aquela
mesma que o divino Messias praticou em toda a
sua vida, e ensinou na sua doutrina tão santa e
sublime. Quando essa doutrina for devolvida à
sua pureza primitiva, quando for admitida por
todos os povos, ela tornará aTerra feliz, fazendo
reinar na sua face à concórdia, a paz e o amor.
INSTRUÇÃO DOS ESPIRITOS
Item 17 – A PIEDADE
13. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
O sentimento mais apropriado a vos fazer
progredir, domando vosso egoísmo e vosso
orgulho, aquele que dispõe vossa alma à
humildade, à beneficência e ao amor do próximo,
é a piedade, essa piedade que vos comove até as
fibras mais íntimas, diante do sofrimento de
vossos irmãos, que vos leva a estender-lhes a
mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia.
Jamais sufoqueis, portanto, em vossos corações,
essa emoção celeste, nem façais como esses
endurecidos egoístas que fogem dos aflitos, para
que a visão de suas misérias não lhes perturbe
por um instante a feliz existência.Temei ficar
indiferente, quando puderdes ser úteis!A
tranqüilidade conseguida ao preço de uma
indiferença culposa é a tranqüilidade do Mar
Morto, que oculta na profundeza de suas águas a
lama fétida e a corrupção.
INSTRUÇÃO DOS ESPIRITOS
Item 17 – A PIEDADE
14. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
INSTRUÇÃO DOS ESPIRITOS
Item 17 – A PIEDADE
Quanto a piedade está longe, entretanto, de
produzir a perturbação e o aborrecimento de
que se arreceia o egoísta! Não há dúvida que a
alma experimenta, ao contato da desgraça
alheia, confrangendo-se, um estremecimento
natural e profundo, que faz vibrar todo o
vosso ser e vos afeta penosamente. Mas
compensação é grande, quando conseguis
devolver a coragem e a esperança a um irmão
infeliz, que se comove ao aperto da mão
amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo
umedecido de emoção e recolhimento, se
volta com doçura para vós, antes de se elevar
ao céu, agradecendo por lhe haver enviado
um consolador, um amparo. A piedade é a
melancólica, mas celeste precursora da
caridade, esta primeira entre as virtudes, de
que ela é irmã, e cujos benefícios prepara e
enobrece.