O documento discute a caridade e o direito de propriedade de acordo com a lei de justiça, amor e caridade. Ele descreve que a propriedade legítima só é aquela adquirida sem prejudicar os outros e que o direito de propriedade não é ilimitado. A caridade verdadeira envolve se sacrificar para ajudar os necessitados, não apenas doar o que sobra. O óbolo da viúva, que deu tudo o que tinha, é o exemplo máximo de caridade.
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
O video a que se refere esta palestra encontra-se neste link: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
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Palestra espírita sobre o Capítulo XIV do evangelho Segundo o Espiritismo. Feita por Eduardo Ottonelli Pithan , Rio Grande do Sul, Brasil, Novo Hamburgo
3.11 - Lei de justiça, de amor e de caridade.pptxMarta Gomes
A lei de justiça, de amor e de caridade consiste em respeitarmos os direitos de cada um, em não fazermos aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.
A lei de Deus estando gravada em nossa consciência, o sentimento de justiça é intrínseco ao homem. O progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não cria, pois ele já está ali no nosso íntimo.
Quando ainda próximos da animalidade acabamos confundindo esse sentimento de justiça com as nossas paixões inferiores e procuramos adequá-lo às nossas concepções e interesses. Por isso o conceito de justiça não é igual para todas as pessoas. Quanto mais moralizado é o ser, mais próximo de Deus é o senso de justiça do homem. Quanto mais imperfeito, mais próximo da animalidade é esse senso de justiça.
Amor e caridade complementam a lei de justiça porque quando nós amamos o próximo desejamos fazer todo o bem que seja possível e, consequentemente, seremos justos para com essa pessoa e a caridade vem completar esse sentimento.
A verdadeira caridade ensinada por Jesus é a benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros e o perdão das ofensas.
- Benevolência no sentido de ajudar, de amparar todas as pessoas;
- Indulgência no sentido de não ver, não olhar os equívocos, as imperfeições do outro, mas procurar ver o que a pessoa tem de bom, lembrar que nós também somos imperfeitos e a todo momento estamos necessitando da indulgência do pai;
- Perdão das ofensas, onde nós conseguimos nos libertar de um peso gigantesco, através do auto perdão, do perdão do outro. Pedir perdão a Deus. O perdão nos aproxima da divindade.
Benevolência, indulgência e perdão retrata a verdadeira caridade.
A justiça aliada ao amor e à caridade eleva o ser.
Palestra espírita sobre o Capítulo XIV do evangelho Segundo o Espiritismo. Feita por Eduardo Ottonelli Pithan , Rio Grande do Sul, Brasil, Novo Hamburgo
3.11 - Lei de justiça, de amor e de caridade.pptxMarta Gomes
A lei de justiça, de amor e de caridade consiste em respeitarmos os direitos de cada um, em não fazermos aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.
A lei de Deus estando gravada em nossa consciência, o sentimento de justiça é intrínseco ao homem. O progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não cria, pois ele já está ali no nosso íntimo.
Quando ainda próximos da animalidade acabamos confundindo esse sentimento de justiça com as nossas paixões inferiores e procuramos adequá-lo às nossas concepções e interesses. Por isso o conceito de justiça não é igual para todas as pessoas. Quanto mais moralizado é o ser, mais próximo de Deus é o senso de justiça do homem. Quanto mais imperfeito, mais próximo da animalidade é esse senso de justiça.
Amor e caridade complementam a lei de justiça porque quando nós amamos o próximo desejamos fazer todo o bem que seja possível e, consequentemente, seremos justos para com essa pessoa e a caridade vem completar esse sentimento.
A verdadeira caridade ensinada por Jesus é a benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros e o perdão das ofensas.
- Benevolência no sentido de ajudar, de amparar todas as pessoas;
- Indulgência no sentido de não ver, não olhar os equívocos, as imperfeições do outro, mas procurar ver o que a pessoa tem de bom, lembrar que nós também somos imperfeitos e a todo momento estamos necessitando da indulgência do pai;
- Perdão das ofensas, onde nós conseguimos nos libertar de um peso gigantesco, através do auto perdão, do perdão do outro. Pedir perdão a Deus. O perdão nos aproxima da divindade.
Benevolência, indulgência e perdão retrata a verdadeira caridade.
A justiça aliada ao amor e à caridade eleva o ser.
Não se pode servir a deus e a mamom / We can not serve God and mammon / Мы не...Marcelo Bomfim de Aguiar
Por esta passagem, Jesus nos alerta quanto à necessidade de nos desapegarmos das coisas materiais, e a Doutrina Espírita nos esclarece quanto às consequências das nossas escolhas. / For this passage, Jesus warns us about the need to detach ourselves from material things, and the Doctrine clarifies in the consequences of our choices. / Для этого отрывка, Иисус предупреждает нас о необходимости отделить себя от материальных вещей, и доктрина разъясняет в последствиях нашего выбора.
A lei de conservação aborda a nossa conservação enquanto espécie humana e de todos os demais recursos naturais essenciais para a manutenção da nossa espécie e de todo o planeta.
Conservação e Preservação são frequentemente confundidas.
Preservação lida com manter um objeto, uma área ou uma situação protegida de qualquer forma de dano ou destruição. Destina-se a manter intacto, sem mudança, intocável, não-utilizável. É o ato de manter seguro um item de qualquer tipo de perda ou dano, como lesão, destruição, decadência, etc.
Conservação geralmente lida com o uso de um objeto, de uma área ou de uma situação de maneira racional, com o uso cuidadoso para que elas não sejam desperdiçadas ou perdidas, a fim de mantê-lo seguro.
- Meio ambiente
A preservação ambiental se refere à proteção integral de uma região, sem que haja qualquer interferência humana. Permanece intacta. É intocável, não utiliza, às vezes, nem para pesquisa.
A conservação ambiental tem a ver com a proteção dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações.
- Objetos: documentos, peças de arte, arquivos (biblioteconomia)
A preservação visa minimizar a deterioração física e química dos artefatos.
A conservação destina a manter o teor do objeto ou da situação garantindo a sua qualidade e segurança. Pode ser utilizado e restaurado.
Tanto a conservação quanto a preservação lidam com proteção, mas com duas abordagens diferentes. Uma é intocável, a outra não.
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...edsonjsmarques
Neste livro, pretendo, de forma introdutória, demonstrar qual foi, de fato, o pensamento de Calvino sobre o cântico da igreja no culto divino. Os capítulos deste livro são artigos publicados que foram atualizados e também um pequeno recorte do livro Os Cânticos do Senhor que foi adaptado para este propósito. No primeiro capítulo será mostrado as convicções de Calvino sobre o que veio a ser conhecido como Princípio Regulador do Culto. No segundo capítulo será visto o uso que Calvino fez dos Salmos no culto e se ele pode ser considerado um defensor da Salmodia Exclusiva. No terceiro capítulo, será esclarecido o porquê de alguns hinos terem sido anexados ao Saltério de Genebra. E, por fim, no quarto capítulo será apresentada a posição de Calvino sobre o uso de instrumentos musicais no culto.
A carta do apóstolo Paulo aos Romanos é a mais completa explicação da salvação pela fé em Jesus Cristo, mesmo sem praticarmos integralmente a Lei de Deus. A obediência ao evangelho vem como consequencia da salvação e não como a causa. Mesmo que não conseguirmos ser estritamente fiel a tudo, ainda assim Jesus é o nosso salvador. Eu não estou fazendo coisas para ser salvo. Eu estou sendo salvo. Podemos dizer que a carta aos Romanos foi o estopim da grande cisão entre católicos e protestantes, porque a grande bomba teológica que Martinho Lutero estou no seio católico foi a interpretação da salvação pela fé conforme a carta aos Romanos. As 95 teses de Lutero não foram tão importantes teologicamente como foi a interpretação de Lutero sobre a doutrina da salvação exposta nesta carta. Este livro é uma pequena introdução aos temas mais sensíveis da carta aos Romanos. Os cristãos precisam olhar com mais atenção para a carta aos Romanos. Mas imagino o efeito que esta carta teve no meio judaico-cristão. Como resistiram a Paulo por sua interpretação do plano de divino de salvação. Até hoje os judeus tem mais repulsa por Paulo do que por Jesus, pois acreditam que Paulo foi o responsável pelo rompimento completo do cristianismo com o judaísmo. Paulo com a carta aos Romanos cortou o cordão umbilical que nos ligava ao judaísmo. Esta carta separou os cristãos dos judeus e depois separou os protestantes dos católicos.
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]ESCRIBA DE CRISTO
O ápice da história humana é o Juízo Final. No transcorrer da epopeia humana, a balança da justiça está muito desequilibrada, os maus e desonestos, cruéis e corruptos estão em vantagem sobre os homens de bem, mas no Juízo Final os pecadores perceberão que a vantagem que tiveram na vida terrena era ilusória. Este livro pretende expor o que ocorrerá naquela Grande Dia revelado em toda a Bíblia, especialmente no Apocalipse. Os detalhes sobre o Dia do Juízo são assustadores, porque a realidade que se avizinha será terrível. O julgamento será de acordo com as atitudes e condutas que tivemos nesta existência. Não adiantará alegar que acreditava em Deus e mesmo que era cristão. Prepare-se para este dia. As sentenças proferidas serão terríveis e irreversíveis. A condenação no inferno é eterna.
O Juízo Final é o fim de uma era, Satanás e os seus anjos serão lançados no lago de fogo, a geena; em seguida, os infiéis, os desobedientes, os pecadores contumazes serão julgados um a um, na qual todos os detalhes da vida dos réus serão expostos em público. Ninguém precisará se preocupar com o tempo que isso vai demorar, porque seres espirituais (demônios) e os ressuscitados terão bastante tempo de existência.
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxCelso Napoleon
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO XI- DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE
DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
Dubai, 02-06-2019 Por Patrícia Farias
2. DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
880. Qual o primeiro de todos os direitos naturais do
homem?
XI - DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE
CARIDADE
“O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a
vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa
comprometer-lhe a existência corporal.”
881. O direito de viver dá ao homem o de acumular bens
que lhe permitam repousar quando não mais possa
trabalhar?
“Dá, mas ele deve fazê-lo em família, como a abelha, por meio
de um trabalho honesto, e não como egoísta. Há mesmo
animais que lhe dão o exemplo de previdência.”
3. DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
882. Tem o homem o direito de defender os bens que
haja conseguido juntar pelo seu trabalho?
XI - DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE
CARIDADE
“Não disse Deus: “Não roubarás?” E Jesus não disse: “Dai a
César o que é de César?”
A.K - O que, por meio do trabalho
honesto, o homem junta constitui legítima
propriedade sua, que ele tem o direito de
defender, porque a propriedade que
resulta do trabalho é um direito natural,
tão sagrado quando o de trabalhar e de
viver.
4. DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
883. É natural o desejo de possuir?
XI - DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE
CARIDADE
“Sim, mas quando o homem deseja possuir para si somente e
para sua satisfação pessoal, o que há é egoísmo.”
a) - Não será, entretanto, legítimo o desejo de possuir,
uma vez aquele que tem de que viver a ninguém é
pesado?
“Há homens insaciáveis, que acumulam bens sem
utilidade para ninguém, ou apenas para saciar suas
paixões. Julgas que Deus vê isso com bons olhos? Aquele
que, ao contrário, junta pelo trabalho, tendo em vista
socorrer os seus semelhantes, pratica a lei de amor e
caridade, e Deus abençoa o seu trabalho.”
5. DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
884. Qual o caráter da legítima propriedade?
XI - DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE
CARIDADE
“Propriedade legítima só é a que foi adquirida sem prejuízo de
outrem.” (808)
A.K - Proibindo-nos que façamos aos
outros o que não desejáramos que nos
fizessem, a lei de amor e de justiça nos
proíbe, ipso facto, a aquisição de bens
por quaisquer meios que lhe sejam
contrários.
6. DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
885. Será ilimitado o direito de propriedade?
XI - DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE
CARIDADE
“É fora de dúvida que tudo o que legitimamente se adquire
constitui uma propriedade. Mas, como havemos dito, a
legislação dos homens, porque imperfeita, consagra muitos
direitos convencionais, que a lei de justiça reprova. Essa a
razão por que eles reformam suas leis, à medida que o
progresso se efetua e que melhor compreendem a justiça. O
que num século parece perfeito, afigura-se bárbaro no século
seguinte.” (795)
7. Diz a Lei: “não furtaras”.
Sim, não furtarás o dinheiro, nem a
fazenda, nem a posse dos
semelhantes.
Contudo, existem outros bens que
desaparecem, subtraídos pelo
assalto da agressividade invisível
que passa, impune, diante dos
tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem
honestamente a moeda encontrada
na rua, mas que não se pejam de
roubar a esperança e o
entusiasmo dos companheiros
dedicados ao bem, traçando telas
de amargura e desânimo, com as
quais favorecem a vitória do mal.
Não furtar
Reunião pública de 27-1-61
1ª Parte, cap. VI, item 24
8. Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto
não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio
moral, assestando contra eles a maledicência e
a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos
devidos ao conforto do próximo; contudo, não
vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a
posse material de quem quer que seja; no
entanto, destroem sem piedade a concórdia e a
segurança do ambiente em que vivem, roubando
o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” – estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do
corpo, nem os bens da alma, pois que a
conseqüência de todo furto é prevista na Lei.
9. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o
que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em
segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos
recompensará (Mateus 6:1 a 4)
10. 5. Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio, a observar de que modo o povo
lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância. –
Nisso, veio também uma pobre que apenas deitou duas pequenas moedas do valor de
dez centavos cada uma. - Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em verdade
vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos os que antes puseram
suas dádivas no gazofilácio; - por isso que todos os outros deram do que lhes
abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para
seu sustento. (SÃO MARCOS, cap. XII, vv. 41 a 44. - S. LUCAS, cap. XXI. vv. 1 a 4.)
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
O ÓBULO DA VIUVA
11. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
6. Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por falta
de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para lhes
dar boa aplicação. E sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser
sincera. Dar-se-á, contudo, seja completamente desinteressada em todos?
Não haverá quem, desejando fazer bem aos outros, muito estimaria poder
começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar a si mesmo alguns Gozos
mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos
pobres o resto?
Esta segunda intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus
próprios olhos, mas que se lhes depararia no fundo dos seus corações, se
eles os perscrutassem, anula o mérito do intento, visto que, com a
verdadeira caridade, o homem pensa nos outros antes de pensar em si. O
ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria em procurar ele no seu
trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos,
os recursos de que carece para realizar seus generosos propósitos. Haveria
nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor.
12. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se
enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a
descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do
recebimento de inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam
encontrar nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de tais
objetivos?
Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do
Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se
comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções. (O
Livro dos Médiuns, 2ª Parte, nº 294 e nº 295.)
13. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Aqueles cuja intenção está isenta de qualquer idéia pessoal, devem
consolar-se da impossibilidade em que se vêem de fazer todo o bem que
desejariam, lembrando-se de que o óbolo do pobre, do que dá privando-se
do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que dá
sem se privar de coisa alguma. Grande seria realmente a satisfação do
primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa
satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás,
será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar
inativo, desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente
deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o
seu desejo. Procure-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será
de outro, porque ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não
possa prestar um serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um
sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta
de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para de
tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o
óbolo da viúva.