O documento discute a importância de amar os inimigos e perdoar ofensas, em vez de buscar vingança ou duelos. Ele resume ensinamentos de Jesus sobre perdoar e orar pelos perseguidores, e cita Allan Kardec interpretando o significado de "amar os inimigos". Também condena a vingança e o duelo como práticas bárbaras e contrárias aos ensinamentos espíritas.
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
O video a que se refere esta palestra encontra-se neste link: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8
Palestra espírita baseada no Capítulo 9 - A paciência de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Contém trecho da letra da música "Paciência", de Lenine. Na oportunidade, foi usada como reflexão.
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
O video a que se refere esta palestra encontra-se neste link: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8
Palestra espírita baseada no Capítulo 9 - A paciência de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Contém trecho da letra da música "Paciência", de Lenine. Na oportunidade, foi usada como reflexão.
O autor viveu de 1828 a 1901. Seus escritos são práticos e revelam um estilo claro, leve e agradável à compreensão. Ele testemunhou o século áureo em que a mão de Deus abençoou grandemente a Inglaterra, em razão do grande número de pessoas piedosas que havia naquela nação.
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazermos o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
As más companhias têm sido a causa de destruição de muitas vidas que a princípio eram inocentes e ingênuas. Aqui são apontados, especialmente como conselho aos pais em relação aos seus filhos ainda em idade de formação do caráter qual é o cuidado que se deve ter com a escolha de companhias para os mesmos.
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxCelso Napoleon
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
A carta do apóstolo Paulo aos Romanos é a mais completa explicação da salvação pela fé em Jesus Cristo, mesmo sem praticarmos integralmente a Lei de Deus. A obediência ao evangelho vem como consequencia da salvação e não como a causa. Mesmo que não conseguirmos ser estritamente fiel a tudo, ainda assim Jesus é o nosso salvador. Eu não estou fazendo coisas para ser salvo. Eu estou sendo salvo. Podemos dizer que a carta aos Romanos foi o estopim da grande cisão entre católicos e protestantes, porque a grande bomba teológica que Martinho Lutero estou no seio católico foi a interpretação da salvação pela fé conforme a carta aos Romanos. As 95 teses de Lutero não foram tão importantes teologicamente como foi a interpretação de Lutero sobre a doutrina da salvação exposta nesta carta. Este livro é uma pequena introdução aos temas mais sensíveis da carta aos Romanos. Os cristãos precisam olhar com mais atenção para a carta aos Romanos. Mas imagino o efeito que esta carta teve no meio judaico-cristão. Como resistiram a Paulo por sua interpretação do plano de divino de salvação. Até hoje os judeus tem mais repulsa por Paulo do que por Jesus, pois acreditam que Paulo foi o responsável pelo rompimento completo do cristianismo com o judaísmo. Paulo com a carta aos Romanos cortou o cordão umbilical que nos ligava ao judaísmo. Esta carta separou os cristãos dos judeus e depois separou os protestantes dos católicos.
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...edsonjsmarques
Neste livro, pretendo, de forma introdutória, demonstrar qual foi, de fato, o pensamento de Calvino sobre o cântico da igreja no culto divino. Os capítulos deste livro são artigos publicados que foram atualizados e também um pequeno recorte do livro Os Cânticos do Senhor que foi adaptado para este propósito. No primeiro capítulo será mostrado as convicções de Calvino sobre o que veio a ser conhecido como Princípio Regulador do Culto. No segundo capítulo será visto o uso que Calvino fez dos Salmos no culto e se ele pode ser considerado um defensor da Salmodia Exclusiva. No terceiro capítulo, será esclarecido o porquê de alguns hinos terem sido anexados ao Saltério de Genebra. E, por fim, no quarto capítulo será apresentada a posição de Calvino sobre o uso de instrumentos musicais no culto.
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]ESCRIBA DE CRISTO
O ápice da história humana é o Juízo Final. No transcorrer da epopeia humana, a balança da justiça está muito desequilibrada, os maus e desonestos, cruéis e corruptos estão em vantagem sobre os homens de bem, mas no Juízo Final os pecadores perceberão que a vantagem que tiveram na vida terrena era ilusória. Este livro pretende expor o que ocorrerá naquela Grande Dia revelado em toda a Bíblia, especialmente no Apocalipse. Os detalhes sobre o Dia do Juízo são assustadores, porque a realidade que se avizinha será terrível. O julgamento será de acordo com as atitudes e condutas que tivemos nesta existência. Não adiantará alegar que acreditava em Deus e mesmo que era cristão. Prepare-se para este dia. As sentenças proferidas serão terríveis e irreversíveis. A condenação no inferno é eterna.
O Juízo Final é o fim de uma era, Satanás e os seus anjos serão lançados no lago de fogo, a geena; em seguida, os infiéis, os desobedientes, os pecadores contumazes serão julgados um a um, na qual todos os detalhes da vida dos réus serão expostos em público. Ninguém precisará se preocupar com o tempo que isso vai demorar, porque seres espirituais (demônios) e os ressuscitados terão bastante tempo de existência.
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
ESE CAP. XI - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
1. CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
Instruções dos Espíritos:
A vingança, o ódio e o duelo
Sandra Mussi
2. CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
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Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo” e “Odiarás o teu inimigo”. Eu, porém, vos
digo: Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos
do vosso Pai, que está nos céus, já que seu sol desponta sobre maus e bons, e cai chuva
sobre justos e injustos. Pois, se amais os que vos amam, que recompensa tendes?
Não fazem o mesmo os publicanos? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de
extraordinário? Não fazem também os gentios o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos,
como é perfeito vosso Pai Celestial. (Mateus, 5:43 a 48.)
Trad. O Novo Testamento - Haroldo Dutra Dias.
3. CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
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1. “Há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não
pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a
ternura que dispensa a um irmão ou amigo.
A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa,
sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade,
sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das
outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que
comungam nas mesmas ideias.
Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na
companhia de um amigo.”
4. CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
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Allan Kardec, interpreta de modo atualíssimo e necessário às nossas reflexões e aos
nossos atos mais alinhados com o pensamento de Jesus:
3. “Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza,
visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu
bater, ao contato de um amigo.
Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é
perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não
opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é
experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los,
apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que
os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a
intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento.”
5. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
9. “A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a
desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos
hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da Era Cristã,
razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela
se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse
sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita.
Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos
inimigos”.
A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a
falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase
nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a
quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a
cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas, ocultando nas
profundezas do coração os maus sentimentos que o animam.”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
6. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
“Toma caminhos escusos, segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o
momento azado para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo,
prepara-lhe odiosas armadilhas e, sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o
veneno. Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas
afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas
a todos os ventos, se vão avolumando pelo caminho.
Em consequência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o
sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias
amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato quando mãos que se lhe
estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar
que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam.”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
7. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
“Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o
seu inimigo e o insulta em plena face. Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora
com esses processos de outros tempos!
Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de
figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação!
Mas não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse
jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar.”
– Júlio Olivier. (Paris, 1862.)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
8. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
10. “Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos
inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos
o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, Ele amou até dar o sangue e a vida
por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas,
precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos
odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus
na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio.
Mas embora a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus
irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procedimentos; esta é, ao contrário, a
prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência
terrena, experimentei essa tortura; mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que
violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus
a criatura e o ódio a distancia dele.”
– Fénelon. (Bordeaux, 1861.)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O ódio
9.
10. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
14. “Que juízo farão de mim, costumais dizer, se eu recusar a reparação que se me exige,
ou se não a reclamar de quem me ofendeu? Os loucos, como vós, os homens atrasados
vos censurarão; mas os que se acham esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e
moral dirão que procedeis de acordo com a verdadeira sabedoria. Refleti um pouco.
Por motivo de uma palavra dita às vezes impensadamente, ou inofensiva, vinda de um
dos vossos irmãos, o vosso orgulho se sente ferido, respondeis de modo acre e daí uma
provocação. Antes que chegue o momento decisivo, inquiris de vós mesmos se
procedeis como cristãos? Que contas ficareis devendo à sociedade, por a privardes de
um de seus membros? Pensastes no remorso que vos assaltará, por haverdes roubado a
uma mulher o marido, a uma mãe o filho, ao filho o pai que lhe servia de amparo?
Certamente, o autor da ofensa deve uma reparação; porém, não lhe será mais honroso
dá-la espontaneamente, reconhecendo suas faltas, do que expor a vida daquele
que tem o direito de se queixar?”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
11. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
“Quanto ao ofendido, convenho em que, algumas vezes, por ele achar-se gravemente
ferido, ou em sua pessoa, ou nas dos que lhe são mais caros, não está em jogo somente
o amor-próprio: o coração se acha magoado, sofre. Mas, além de ser estúpido arriscar a
vida, lançando-se contra um miserável capaz de praticar infâmias, dar-se-á que, morto
este, a afronta, qualquer que seja, deixa de existir? Não é exato que o sangue derramado
imprime retumbância maior a um fato que, se falso, cairia por si mesmo, e que, se
verdadeiro, deve ficar sepultado no silêncio? Nada mais restará, pois, senão a satisfação
da sede de vingança. Ah! triste satisfação que quase sempre dá lugar, já nesta vida, a
causticantes remorsos. Se é o ofendido que sucumbe, onde a reparação?
Quando a caridade regular a conduta dos homens, eles conformarão seus atos e
palavras a esta máxima: “Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam.”
Verificando-se isso, desaparecerão todas as causas de dissensões e, com elas, as dos
duelos e das guerras, que são os duelos de povo a povo.”
- Francisco Xavier - Bordeaux, 1861.
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
12. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
12. “Em certos casos, sem dúvida, pode o duelo constituir uma prova de coragem física,
de desprezo pela vida, mas também é, incontestavelmente, uma prova de covardia moral,
como o suicídio. O suicida não tem coragem de enfrentar as vicissitudes da vida; o
duelista não tem a de suportar as ofensas. Não vos disse o Cristo que há mais honra e
valor em apresentar a face esquerda àquele que bateu na direita, do que em vingar uma
injúria?
Não disse Ele a Pedro, no Jardim das Oliveiras: “Mete a tua espada na bainha, porquanto
aquele que matar com a espada perecerá pela espada?” Assim falando, não condenou,
para sempre, o duelo? Efetivamente, meus filhos, que é essa coragem oriunda de um
gênio violento, de um temperamento sanguíneo e colérico, que ruge à primeira ofensa?
Onde a grandeza da alma daquele que, à menor injúria, entende que só com sangue a
poderá lavar?”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
13. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
“Ah! que ele trema! No fundo da sua consciência, uma voz lhe bradará sempre: Caim!
Caim! que fizeste de teu irmão? Foi-me necessário derramar sangue para salvar a minha
honra, responderá ele a essa voz. Ela, porém, retrucará: Procuraste salvá-la perante os
homens, por alguns instantes que te restavam de vida na Terra, e não pensaste em salvá-
la perante Deus!
...
Amigos, lembrai-vos deste preceito: “Amai-vos uns aos outros” e, então, a um golpe
desferido pelo ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão.
– Santo Agostinho. (Paris, 1862)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
14.
15. Revista O Reformador – FEB 2014
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“Oremos mais. Vigiemos mais. Façamos mais silêncio, quando de nossas nascentes
afetivas emergirem o fel da discórdia, da intolerância e da incompreensão destrutivas…
Trabalhemos mais em regime de confiança, de entrega ao serviço de construção de um
mundo realmente mais justo, pacificado, mais humano. Ante o adversário, que se
apresenta demandando-nos, apresentemos a ele os nossos recursos e esforços para o
entendimento fraterno e cristão. Ainda que ele não nos entenda e que resolva continuar a
nos prejudicar, façamos de nossa conduta reta e inspirada em Jesus Cristo a nossa defesa.
Não nos esqueçamos de que, antes de nos convertermos em adversários uns dos outros,
somos todos filhos do mesmo Pai, agraciados pelo seu infinito e incondicional amor. Que a
caridade norteie nossos mínimos pensamentos, palavras e gestos nesta hora mais escura
da noite dos nossos tempos de transição. Horas difíceis e inevitáveis, mas que antecedem
uma nova alvorada para todos aqueles que perseverarem, com o Cristo, no bem.”