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CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
Instruções dos Espíritos:
A vingança, o ódio e o duelo
Sandra Mussi
CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo” e “Odiarás o teu inimigo”. Eu, porém, vos
digo: Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos
do vosso Pai, que está nos céus, já que seu sol desponta sobre maus e bons, e cai chuva
sobre justos e injustos. Pois, se amais os que vos amam, que recompensa tendes?
Não fazem o mesmo os publicanos? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de
extraordinário? Não fazem também os gentios o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos,
como é perfeito vosso Pai Celestial. (Mateus, 5:43 a 48.)
Trad. O Novo Testamento - Haroldo Dutra Dias.
CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
1. “Há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não
pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a
ternura que dispensa a um irmão ou amigo.
A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa,
sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade,
sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das
outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que
comungam nas mesmas ideias.
Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na
companhia de um amigo.”
CAPÍTULO XII
Amai os vossos inimigos
GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
Allan Kardec, interpreta de modo atualíssimo e necessário às nossas reflexões e aos
nossos atos mais alinhados com o pensamento de Jesus:
3. “Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza,
visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu
bater, ao contato de um amigo.
Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é
perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não
opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é
experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los,
apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que
os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a
intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento.”
GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
9. “A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a
desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos
hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da Era Cristã,
razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela
se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse
sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita.
Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos
inimigos”.
A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a
falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase
nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a
quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a
cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas, ocultando nas
profundezas do coração os maus sentimentos que o animam.”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
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“Toma caminhos escusos, segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o
momento azado para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo,
prepara-lhe odiosas armadilhas e, sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o
veneno. Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas
afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas
a todos os ventos, se vão avolumando pelo caminho.
Em consequência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o
sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias
amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato quando mãos que se lhe
estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar
que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam.”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
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“Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o
seu inimigo e o insulta em plena face. Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora
com esses processos de outros tempos!
Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de
figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação!
Mas não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse
jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar.”
– Júlio Olivier. (Paris, 1862.)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
A Vingança
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10. “Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos
inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos
o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, Ele amou até dar o sangue e a vida
por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas,
precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos
odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus
na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio.
Mas embora a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus
irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procedimentos; esta é, ao contrário, a
prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência
terrena, experimentei essa tortura; mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que
violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus
a criatura e o ódio a distancia dele.”
– Fénelon. (Bordeaux, 1861.)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O ódio
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14. “Que juízo farão de mim, costumais dizer, se eu recusar a reparação que se me exige,
ou se não a reclamar de quem me ofendeu? Os loucos, como vós, os homens atrasados
vos censurarão; mas os que se acham esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e
moral dirão que procedeis de acordo com a verdadeira sabedoria. Refleti um pouco.
Por motivo de uma palavra dita às vezes impensadamente, ou inofensiva, vinda de um
dos vossos irmãos, o vosso orgulho se sente ferido, respondeis de modo acre e daí uma
provocação. Antes que chegue o momento decisivo, inquiris de vós mesmos se
procedeis como cristãos? Que contas ficareis devendo à sociedade, por a privardes de
um de seus membros? Pensastes no remorso que vos assaltará, por haverdes roubado a
uma mulher o marido, a uma mãe o filho, ao filho o pai que lhe servia de amparo?
Certamente, o autor da ofensa deve uma reparação; porém, não lhe será mais honroso
dá-la espontaneamente, reconhecendo suas faltas, do que expor a vida daquele
que tem o direito de se queixar?”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
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“Quanto ao ofendido, convenho em que, algumas vezes, por ele achar-se gravemente
ferido, ou em sua pessoa, ou nas dos que lhe são mais caros, não está em jogo somente
o amor-próprio: o coração se acha magoado, sofre. Mas, além de ser estúpido arriscar a
vida, lançando-se contra um miserável capaz de praticar infâmias, dar-se-á que, morto
este, a afronta, qualquer que seja, deixa de existir? Não é exato que o sangue derramado
imprime retumbância maior a um fato que, se falso, cairia por si mesmo, e que, se
verdadeiro, deve ficar sepultado no silêncio? Nada mais restará, pois, senão a satisfação
da sede de vingança. Ah! triste satisfação que quase sempre dá lugar, já nesta vida, a
causticantes remorsos. Se é o ofendido que sucumbe, onde a reparação?
Quando a caridade regular a conduta dos homens, eles conformarão seus atos e
palavras a esta máxima: “Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam.”
Verificando-se isso, desaparecerão todas as causas de dissensões e, com elas, as dos
duelos e das guerras, que são os duelos de povo a povo.”
- Francisco Xavier - Bordeaux, 1861.
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
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12. “Em certos casos, sem dúvida, pode o duelo constituir uma prova de coragem física,
de desprezo pela vida, mas também é, incontestavelmente, uma prova de covardia moral,
como o suicídio. O suicida não tem coragem de enfrentar as vicissitudes da vida; o
duelista não tem a de suportar as ofensas. Não vos disse o Cristo que há mais honra e
valor em apresentar a face esquerda àquele que bateu na direita, do que em vingar uma
injúria?
Não disse Ele a Pedro, no Jardim das Oliveiras: “Mete a tua espada na bainha, porquanto
aquele que matar com a espada perecerá pela espada?” Assim falando, não condenou,
para sempre, o duelo? Efetivamente, meus filhos, que é essa coragem oriunda de um
gênio violento, de um temperamento sanguíneo e colérico, que ruge à primeira ofensa?
Onde a grandeza da alma daquele que, à menor injúria, entende que só com sangue a
poderá lavar?”
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
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“Ah! que ele trema! No fundo da sua consciência, uma voz lhe bradará sempre: Caim!
Caim! que fizeste de teu irmão? Foi-me necessário derramar sangue para salvar a minha
honra, responderá ele a essa voz. Ela, porém, retrucará: Procuraste salvá-la perante os
homens, por alguns instantes que te restavam de vida na Terra, e não pensaste em salvá-
la perante Deus!
...
Amigos, lembrai-vos deste preceito: “Amai-vos uns aos outros” e, então, a um golpe
desferido pelo ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão.
– Santo Agostinho. (Paris, 1862)
CAPÍTULO XII
Instruções dos Espíritos
O duelo
Revista O Reformador – FEB 2014
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“Oremos mais. Vigiemos mais. Façamos mais silêncio, quando de nossas nascentes
afetivas emergirem o fel da discórdia, da intolerância e da incompreensão destrutivas…
Trabalhemos mais em regime de confiança, de entrega ao serviço de construção de um
mundo realmente mais justo, pacificado, mais humano. Ante o adversário, que se
apresenta demandando-nos, apresentemos a ele os nossos recursos e esforços para o
entendimento fraterno e cristão. Ainda que ele não nos entenda e que resolva continuar a
nos prejudicar, façamos de nossa conduta reta e inspirada em Jesus Cristo a nossa defesa.
Não nos esqueçamos de que, antes de nos convertermos em adversários uns dos outros,
somos todos filhos do mesmo Pai, agraciados pelo seu infinito e incondicional amor. Que a
caridade norteie nossos mínimos pensamentos, palavras e gestos nesta hora mais escura
da noite dos nossos tempos de transição. Horas difíceis e inevitáveis, mas que antecedem
uma nova alvorada para todos aqueles que perseverarem, com o Cristo, no bem.”

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ESE CAP. XI - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

  • 1. CAPÍTULO XII Amai os vossos inimigos Instruções dos Espíritos: A vingança, o ódio e o duelo Sandra Mussi
  • 2. CAPÍTULO XII Amai os vossos inimigos GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo” e “Odiarás o teu inimigo”. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos do vosso Pai, que está nos céus, já que seu sol desponta sobre maus e bons, e cai chuva sobre justos e injustos. Pois, se amais os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem o mesmo os publicanos? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem também os gentios o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos, como é perfeito vosso Pai Celestial. (Mateus, 5:43 a 48.) Trad. O Novo Testamento - Haroldo Dutra Dias.
  • 3. CAPÍTULO XII Amai os vossos inimigos GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 1. “Há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.”
  • 4. CAPÍTULO XII Amai os vossos inimigos GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar Allan Kardec, interpreta de modo atualíssimo e necessário às nossas reflexões e aos nossos atos mais alinhados com o pensamento de Jesus: 3. “Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento.”
  • 5. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 9. “A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da Era Cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”. A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas, ocultando nas profundezas do coração os maus sentimentos que o animam.” CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos A Vingança
  • 6. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar “Toma caminhos escusos, segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o momento azado para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo, prepara-lhe odiosas armadilhas e, sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o veneno. Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos, se vão avolumando pelo caminho. Em consequência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato quando mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam.” CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos A Vingança
  • 7. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar “Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o seu inimigo e o insulta em plena face. Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar.” – Júlio Olivier. (Paris, 1862.) CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos A Vingança
  • 8. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 10. “Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, Ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Mas embora a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procedimentos; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura; mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele.” – Fénelon. (Bordeaux, 1861.) CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos O ódio
  • 9.
  • 10. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 14. “Que juízo farão de mim, costumais dizer, se eu recusar a reparação que se me exige, ou se não a reclamar de quem me ofendeu? Os loucos, como vós, os homens atrasados vos censurarão; mas os que se acham esclarecidos pelo facho do progresso intelectual e moral dirão que procedeis de acordo com a verdadeira sabedoria. Refleti um pouco. Por motivo de uma palavra dita às vezes impensadamente, ou inofensiva, vinda de um dos vossos irmãos, o vosso orgulho se sente ferido, respondeis de modo acre e daí uma provocação. Antes que chegue o momento decisivo, inquiris de vós mesmos se procedeis como cristãos? Que contas ficareis devendo à sociedade, por a privardes de um de seus membros? Pensastes no remorso que vos assaltará, por haverdes roubado a uma mulher o marido, a uma mãe o filho, ao filho o pai que lhe servia de amparo? Certamente, o autor da ofensa deve uma reparação; porém, não lhe será mais honroso dá-la espontaneamente, reconhecendo suas faltas, do que expor a vida daquele que tem o direito de se queixar?” CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos O duelo
  • 11. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar “Quanto ao ofendido, convenho em que, algumas vezes, por ele achar-se gravemente ferido, ou em sua pessoa, ou nas dos que lhe são mais caros, não está em jogo somente o amor-próprio: o coração se acha magoado, sofre. Mas, além de ser estúpido arriscar a vida, lançando-se contra um miserável capaz de praticar infâmias, dar-se-á que, morto este, a afronta, qualquer que seja, deixa de existir? Não é exato que o sangue derramado imprime retumbância maior a um fato que, se falso, cairia por si mesmo, e que, se verdadeiro, deve ficar sepultado no silêncio? Nada mais restará, pois, senão a satisfação da sede de vingança. Ah! triste satisfação que quase sempre dá lugar, já nesta vida, a causticantes remorsos. Se é o ofendido que sucumbe, onde a reparação? Quando a caridade regular a conduta dos homens, eles conformarão seus atos e palavras a esta máxima: “Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam.” Verificando-se isso, desaparecerão todas as causas de dissensões e, com elas, as dos duelos e das guerras, que são os duelos de povo a povo.” - Francisco Xavier - Bordeaux, 1861. CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos O duelo
  • 12. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 12. “Em certos casos, sem dúvida, pode o duelo constituir uma prova de coragem física, de desprezo pela vida, mas também é, incontestavelmente, uma prova de covardia moral, como o suicídio. O suicida não tem coragem de enfrentar as vicissitudes da vida; o duelista não tem a de suportar as ofensas. Não vos disse o Cristo que há mais honra e valor em apresentar a face esquerda àquele que bateu na direita, do que em vingar uma injúria? Não disse Ele a Pedro, no Jardim das Oliveiras: “Mete a tua espada na bainha, porquanto aquele que matar com a espada perecerá pela espada?” Assim falando, não condenou, para sempre, o duelo? Efetivamente, meus filhos, que é essa coragem oriunda de um gênio violento, de um temperamento sanguíneo e colérico, que ruge à primeira ofensa? Onde a grandeza da alma daquele que, à menor injúria, entende que só com sangue a poderá lavar?” CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos O duelo
  • 13. GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar “Ah! que ele trema! No fundo da sua consciência, uma voz lhe bradará sempre: Caim! Caim! que fizeste de teu irmão? Foi-me necessário derramar sangue para salvar a minha honra, responderá ele a essa voz. Ela, porém, retrucará: Procuraste salvá-la perante os homens, por alguns instantes que te restavam de vida na Terra, e não pensaste em salvá- la perante Deus! ... Amigos, lembrai-vos deste preceito: “Amai-vos uns aos outros” e, então, a um golpe desferido pelo ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão. – Santo Agostinho. (Paris, 1862) CAPÍTULO XII Instruções dos Espíritos O duelo
  • 14.
  • 15. Revista O Reformador – FEB 2014 GECD - Grupo Espírita Cristão DespertarGECD - Grupo Espírita Cristão Despertar “Oremos mais. Vigiemos mais. Façamos mais silêncio, quando de nossas nascentes afetivas emergirem o fel da discórdia, da intolerância e da incompreensão destrutivas… Trabalhemos mais em regime de confiança, de entrega ao serviço de construção de um mundo realmente mais justo, pacificado, mais humano. Ante o adversário, que se apresenta demandando-nos, apresentemos a ele os nossos recursos e esforços para o entendimento fraterno e cristão. Ainda que ele não nos entenda e que resolva continuar a nos prejudicar, façamos de nossa conduta reta e inspirada em Jesus Cristo a nossa defesa. Não nos esqueçamos de que, antes de nos convertermos em adversários uns dos outros, somos todos filhos do mesmo Pai, agraciados pelo seu infinito e incondicional amor. Que a caridade norteie nossos mínimos pensamentos, palavras e gestos nesta hora mais escura da noite dos nossos tempos de transição. Horas difíceis e inevitáveis, mas que antecedem uma nova alvorada para todos aqueles que perseverarem, com o Cristo, no bem.”