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Trabalho de Advento /Natal
                          INTRODUÇÃO
1. Uma ideia: Paróquia em Família, Casa de Comunhão


Estamos a viver este ano pastoral, procurando valorizar o papel evangelizador da
“família”, enquanto Igreja Doméstica a construir, dia a dia, como verdadeira “Casa de
Comunhão”. Ao mesmo tempo que cresce cada família, como “Igreja Doméstica”,
edifica-se também a Igreja, como “grande família”, tornando-se assim a Paróquia uma
verdadeira «família de famílias».

Se há um tempo litúrgico e cultural propício à família é o Natal. Basta ver como vêm de
longe, e para longe se encaminham tantos homens e mulheres, pais, filhos, netos e
avôs, ao encontro com as raízes, porque é Natal. Neste tempo, o apelo da família é
mais forte. A imagem de marca do Natal é a de uma família simples, unida por um amor
profundo e original entre Maria e José, tocada pelo dom e pelo mistério divinos,
visitada pela surpresa de um Menino, que é o Filho de Deus. A família humana tornou-
se, desde o Natal de Jesus, o lugar por excelência da manifestação da Vida e do Amor
que vêm de Deus. Assim o Natal é, para nós todos, a Festa da Família e uma bela Família
torna-se para nós o maior presente de Deus!

Neste sentido, vamos preparar o Natal, tão conhecido por ser “a festa da família”
propondo às próprias famílias, (pais e filhos, avós) a construção de um verdadeiro
conjunto da verdadeira comunhão. Na pressão da competitividade e na violência das
tempestades económicas e sociais, a família é realmente a primeira e insubstituível rede
de apoio e de proximidade, abrigo e refúgio.

2. Um símbolo: um prato com velas

No intuito de materializar a ideia da família, como casa de comunhão, pensamos num
objecto simples, como um prato com 5 velas, com uma estrutura muito interessante.

3. Uma dinâmica em rede de famílias

A acompanhar o gesto, está sempre uma proposta de:

a) Leitura brevíssima da bíblia (cf. 2ª coluna – texto tirado da liturgia dominical)
b) Leitura breve de um pensamento, a partir do Magistério da Igreja sobre os valores
   familiares (3ª coluna)
c) Atitudes a propor, para serem vividas na pequena família (em casa) e na grande
   família (paróquia) (cf. 4ª coluna)
                                           I.
II.




                        I.      UMA LUZ DE IDEIAS, PARA O NATAL DE 2011

1. festa dos Avós (3º advento)
A Paróquia poderá organizar, no seu próprio espaço, uma Festa dedicada aos idosos. Eles
são muitas vezes, “esquecidos”. Quando o Sol brilha para uns, para os mais novos, os
idosos são postos de lado, esquecidos e ignorados, que esquecemos, porque já não nos faz
falta (pensamos ser os mais importantes, não precisámos deles). Não devemos esquecer
que o Natal não é «a festa das crianças». Mesmo sendo a Festa do nascimento de «uma
criança» é impossível contar esta história, ignorando os anciãos. Nos preparativos da Festa
do Natal, estão as figuras anciãs de Isabel e Zacarias (pais de João Baptista, o percursor). E
a quadra natalícia conclui-se com a apresentação do Menino Jesus no Templo, em que
Simeão e Ana, que recebem Cristo no Templo, aí O acolhem como Luz das Nações (Lc.2,21-
40).

Ter em casa, à porta, ou na família, um idoso, é uma graça que nem sempre sabemos
apreciar. Livres da pressa e do rendimento do trabalho, ensinam-nos a apreciar as coisas
com gratidão e sabedoria. Marcados pela vida, guardam na memória ensinamentos do
passado que previnem erros do futuro. São, no seu testemunho de oração constante e de
resistência pacífica, uma escola de evangelho. Bem podiam ser o fiel da balança, no
equilíbrio de gerações.

A ideia d’ “A Vela que um dia deixou de brilhar” poderá lembrar-nos a sua importância. “O
guarda-chuva esquecido” poderia também ser o título de um conto de Natal, a promover
através de um concurso.
Propomos que se realize uma Festa de Natal, no encerramento do 1º período. Os
catequizandos poderão explorar a temática do Natal e da Família, através de uma dança, de
um sketch, de uma mímica em sombras chinesas, com um apropriado instrumental, ou de
um jogral colectivo.

4. Uma família à chuva: uma imagem possível do Natal dos «sem-abrigo».

Diz São Lucas, a quando do nascimento de Jesus, que «não havia lugar para eles na
hospedaria» (Lc.2,7). E São Mateus recorda-nos a “ordem de despejo”, no presépio de
Belém: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto” (Mt.2,139) Podemos
imaginar a Sagrada Família à chuva, na condição dos actuais «sem abrigo», mas podemos
também contar com os cuidados de Maria e José que não faltaram ao abrigo, que era
preciso dar ao Menino.
 (http://www.youtube.com/watch?v=1sgd6NuBq8w)

5. Um filme: A história do nascimento de Jesus! (The Nativity Story)
Estaremos perante um grande empobrecimento cultural e espiritual se crianças começarem
a pensar que o Natal é só compras e prendas, e já nada souberem do menino nascido em
Belém há 2000 anos e que veio realizar a maior revolução de que há memória no coração da
humanidade. Se nós já não sabemos contar a história, haverá com certeza cada vez mais só
compras, prendas, doces e sorrisos, e pais-natais nos hipermercados, mas o milagre não
acontecerá. E Natal sem milagre, que Natal é?
Propomos, por isso, organizar o visionamento do filme sobre a história do nascimento de
Jesus. A publicidade ao filme estreado no Natal de 2006 não podia dizer, nem em mais, nem
em melhores palavras, o essencial deste magnífico e prodigioso acontecimento: “Uma
família. Uma viagem. Uma criança, que mudaria o mundo. Para sempre”. São tópicos, para
uma conversa ou debate, depois de se ver filme.

6. Presépios, sob a forma de luz
7. Outra proposta: semana do anúncio (cantar os reis)
Conselhos paroquiais ou representantes da catequese, da pastoral familiar e de outros
grupo paroquiais…
Dia do anúncio: uma marcha pela família, nosso abrigo


No domingo, dia 18 de dezembro, no final da Missa (11h) faremos uma marcha pela família,
nosso abrigo. O grupo de Jovens e outros acompanham esta iniciativa.
No sábado iniciamos às 20h a nossa caminhada para a Igreja da Visitação…

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  • 1. Trabalho de Advento /Natal INTRODUÇÃO 1. Uma ideia: Paróquia em Família, Casa de Comunhão Estamos a viver este ano pastoral, procurando valorizar o papel evangelizador da “família”, enquanto Igreja Doméstica a construir, dia a dia, como verdadeira “Casa de Comunhão”. Ao mesmo tempo que cresce cada família, como “Igreja Doméstica”, edifica-se também a Igreja, como “grande família”, tornando-se assim a Paróquia uma verdadeira «família de famílias». Se há um tempo litúrgico e cultural propício à família é o Natal. Basta ver como vêm de longe, e para longe se encaminham tantos homens e mulheres, pais, filhos, netos e avôs, ao encontro com as raízes, porque é Natal. Neste tempo, o apelo da família é mais forte. A imagem de marca do Natal é a de uma família simples, unida por um amor profundo e original entre Maria e José, tocada pelo dom e pelo mistério divinos, visitada pela surpresa de um Menino, que é o Filho de Deus. A família humana tornou- se, desde o Natal de Jesus, o lugar por excelência da manifestação da Vida e do Amor que vêm de Deus. Assim o Natal é, para nós todos, a Festa da Família e uma bela Família torna-se para nós o maior presente de Deus! Neste sentido, vamos preparar o Natal, tão conhecido por ser “a festa da família” propondo às próprias famílias, (pais e filhos, avós) a construção de um verdadeiro conjunto da verdadeira comunhão. Na pressão da competitividade e na violência das tempestades económicas e sociais, a família é realmente a primeira e insubstituível rede de apoio e de proximidade, abrigo e refúgio. 2. Um símbolo: um prato com velas No intuito de materializar a ideia da família, como casa de comunhão, pensamos num objecto simples, como um prato com 5 velas, com uma estrutura muito interessante. 3. Uma dinâmica em rede de famílias A acompanhar o gesto, está sempre uma proposta de: a) Leitura brevíssima da bíblia (cf. 2ª coluna – texto tirado da liturgia dominical) b) Leitura breve de um pensamento, a partir do Magistério da Igreja sobre os valores familiares (3ª coluna) c) Atitudes a propor, para serem vividas na pequena família (em casa) e na grande família (paróquia) (cf. 4ª coluna) I.
  • 2. II. I. UMA LUZ DE IDEIAS, PARA O NATAL DE 2011 1. festa dos Avós (3º advento) A Paróquia poderá organizar, no seu próprio espaço, uma Festa dedicada aos idosos. Eles são muitas vezes, “esquecidos”. Quando o Sol brilha para uns, para os mais novos, os idosos são postos de lado, esquecidos e ignorados, que esquecemos, porque já não nos faz falta (pensamos ser os mais importantes, não precisámos deles). Não devemos esquecer que o Natal não é «a festa das crianças». Mesmo sendo a Festa do nascimento de «uma criança» é impossível contar esta história, ignorando os anciãos. Nos preparativos da Festa do Natal, estão as figuras anciãs de Isabel e Zacarias (pais de João Baptista, o percursor). E a quadra natalícia conclui-se com a apresentação do Menino Jesus no Templo, em que Simeão e Ana, que recebem Cristo no Templo, aí O acolhem como Luz das Nações (Lc.2,21- 40). Ter em casa, à porta, ou na família, um idoso, é uma graça que nem sempre sabemos apreciar. Livres da pressa e do rendimento do trabalho, ensinam-nos a apreciar as coisas com gratidão e sabedoria. Marcados pela vida, guardam na memória ensinamentos do passado que previnem erros do futuro. São, no seu testemunho de oração constante e de resistência pacífica, uma escola de evangelho. Bem podiam ser o fiel da balança, no equilíbrio de gerações. A ideia d’ “A Vela que um dia deixou de brilhar” poderá lembrar-nos a sua importância. “O guarda-chuva esquecido” poderia também ser o título de um conto de Natal, a promover através de um concurso.
  • 3. Propomos que se realize uma Festa de Natal, no encerramento do 1º período. Os catequizandos poderão explorar a temática do Natal e da Família, através de uma dança, de um sketch, de uma mímica em sombras chinesas, com um apropriado instrumental, ou de um jogral colectivo. 4. Uma família à chuva: uma imagem possível do Natal dos «sem-abrigo». Diz São Lucas, a quando do nascimento de Jesus, que «não havia lugar para eles na hospedaria» (Lc.2,7). E São Mateus recorda-nos a “ordem de despejo”, no presépio de Belém: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto” (Mt.2,139) Podemos imaginar a Sagrada Família à chuva, na condição dos actuais «sem abrigo», mas podemos também contar com os cuidados de Maria e José que não faltaram ao abrigo, que era preciso dar ao Menino. (http://www.youtube.com/watch?v=1sgd6NuBq8w) 5. Um filme: A história do nascimento de Jesus! (The Nativity Story) Estaremos perante um grande empobrecimento cultural e espiritual se crianças começarem a pensar que o Natal é só compras e prendas, e já nada souberem do menino nascido em Belém há 2000 anos e que veio realizar a maior revolução de que há memória no coração da humanidade. Se nós já não sabemos contar a história, haverá com certeza cada vez mais só compras, prendas, doces e sorrisos, e pais-natais nos hipermercados, mas o milagre não acontecerá. E Natal sem milagre, que Natal é? Propomos, por isso, organizar o visionamento do filme sobre a história do nascimento de Jesus. A publicidade ao filme estreado no Natal de 2006 não podia dizer, nem em mais, nem em melhores palavras, o essencial deste magnífico e prodigioso acontecimento: “Uma família. Uma viagem. Uma criança, que mudaria o mundo. Para sempre”. São tópicos, para uma conversa ou debate, depois de se ver filme. 6. Presépios, sob a forma de luz 7. Outra proposta: semana do anúncio (cantar os reis) Conselhos paroquiais ou representantes da catequese, da pastoral familiar e de outros grupo paroquiais… Dia do anúncio: uma marcha pela família, nosso abrigo No domingo, dia 18 de dezembro, no final da Missa (11h) faremos uma marcha pela família, nosso abrigo. O grupo de Jovens e outros acompanham esta iniciativa. No sábado iniciamos às 20h a nossa caminhada para a Igreja da Visitação…