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CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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ELABORAÇÃO
ANTÔNIO CARLOS DA CONCEIÇÃO
Instrutor da área de Telecomunicações
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALE TECNOLOGIA-CEPT
COEPRO/NUMAD
Rosângela Mota Haidar
Coordenação /Revisão Ortográfica e gramatical
Jacqueline Constance Silveira Furtado
Revisão Pedagógica/ Editoração final
Werlon Menezes Carneiro
Programação Visual/ Editoração
SENAI
Departamento Regional do Maranhão
Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - 2º Andar
Edifício Casa da Indústria - Bequimão
CEP: 65060-645 –
Fones: (98) 2109-1871/1856 Fax: (98) 2109-1832
Site: www.ma.senai.br - E-mail: senai@ma.senai.br
São Luís - Maranhão.
C 2012 - SENAI / DR-MA
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI
DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – COEPRO
NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO – NUMAD
C 2012 - SENAI / DR-MA – CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI
DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – COEPRO
NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO – NUMAD
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
HISTÓRICO 6
1 PRINCÍPIO DAS COMUNICAÇÕES 8
2 SEGURANÇA DO TRABALHO 10
3 NOÇÕES DE ELETRICIDADE 16
4 SISTEMA TELEFÔNICO 18
5 SIMBOLOGIAS DA REDE TELEFÔNICA 43
6 EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA 45
7 EMENDA DE PARES E CABO SUBTERRÂNEO 60
8 PRINCÍPIOS DA FIBRA ÓPTICA 100
9 PRINCÍPIOS DE PRESSURIZAÇÃO 116
10 PRINCÍPIOS DE TESTES ELÉTRICOS 123
11 DEFEITOS EM REDE TELEFÔNICA 127
12 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 131
CAPACIDADE PARA VENCER DESAFIOS 133
CONCLUSÃO 134
REFERÊNCIAS 135
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CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 5
APRESENTAÇÃO
Através do conteúdo desta apostila, orientaremos como realizar as tarefas e procedimentos
necessários à execução das atividades do Cabista do Sistema de Telecomunicações,
abordaremos assuntos relevantes quanto aos princípios das comunicações, segurança no
trabalho, noções básicas de eletricidade, simbologia da rede telefônica, cabos subterrâneos,
etc.
Após a assimilação dos conteúdos teóricos e práticos o aluno estará apto a desenvolver ações
nesta área.
O SENAI vem qualificando profissionais na área de telecomunicações para atender as
demandas do mercado, que a cada dia evolui mediante as novas tecnologias e precisa de
pessoas capacitadas e preparadas para novos desafios.
Bom estudo!
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 6
HISTÓRICO
A comunicação entre os homens ocorre desde os tempos pré-históricos através da utilização
da voz e da sinalização à distância por meios acústicos (tambores) e visuais (fumaça, fogo,
semáforos, luz, etc.).
A telefonia, propriamente dita, iniciou-se em 1875, quando Alexandre Graham Bell, em seu
pequeno laboratório de Boston, Massachussetts, chamou o seu auxiliar Thomas Watson
através do telefone primitivo por ele inventado.
Dois meses depois da descoberta, Bell levou a invenção à Exposição Centenário da Filadélfia,
onde seria analisada juntamente com outras invenções como a luz elétrica e o telégrafo
impressor, que tiveram a atenção despertada pelos juízes, ficando o telefone em segundo
plano.
Mas aí surge o acaso: D. Pedro II, Imperador do Brasil, em visita à exposição, fica
impressionado quando Bell o coloca para falar ao telefone.
Um ano depois deste evento, já estava organizada em Boston, a primeira empresa telefônica
do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 terminais telefônicos.
No Brasil, o primeiro telefone apareceu poucos meses após o evento de Filadélfia, construído
nos Estados Unidos, sendo instalado no Palácio Imperial de São Cristóvão. A primeira
concessão de serviços telefônicos foi dada em 1889, sendo na mesma época instaladas linhas
telefônicas para aviso de incêndio no Rio, ligadas à Central de Bombeiros.
Em 1883 já existiam no Rio cinco centrais com 1.000 assinantes cada uma e no mesmo ano foi
concluída a primeira linha interurbana, ligando Rio à Petrópolis. Em 1922 o Rio já contava com
30.000 telefones para uma população de 1.000.000 de habitantes e, em 1923, foi constituída a
Companhia Telefônica Brasileira (CTB).
Em 1945 já havia no Brasil 1.000.000 de terminais telefônicos operados por 800 empresas
particulares, sendo que a CTB abrangia 75% deste total nos Estados do Rio, São Paulo, Minas
Gerais e Espírito Santo.
O período após a 2ª Guerra Mundial, de 1945 a 1962, assistiu a uma estagnação de serviço
telefônico no Brasil, com crescente demanda e oferta praticamente nula, o que ocasionou
sérios congestionamentos, neste serviço, em todo o país.
Em 1962 o Governo Federal aprovou o Código Brasileiro de Telecomunicações e criou o
Conselho Brasileiro de Telecomunicações (CONTEL), órgão diretamente subordinado à
Presidência da República, com o propósito de coordenar, supervisionar e regulamentar as
telecomunicações.
A partir de agosto de 1995, com quebra do monopólio da operação dos sistemas de telefonia
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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no Brasil, muda completamente a oferta de serviços e a competitividade entre as empresas.
Inicia-se os serviços de telefonia móvel no Brasil.
Em 1997, no dia 5 de novembro, foi instalada a ANATEL, com a função de regulamentar o
setor de telecomunicações.
No dia 29 de julho de 1998 foi privatizada a Telebrás. O sistema telefônico local e de longa
distância foi dividido entre diversas operadoras. Dentre elas a Tele Norte – Leste Participações
Ltda., a OI, que passa a operar em 16 unidades da federação, incluindo: Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Roraima, Amapá e Amazonas. Além das ligações dentro dos
estados passa a oferecer, também, ligação entre as unidades da federação citadas acima.
Surge o 31.
No início de 1999, a OI estabelece um marco. Pela primeira vez no Brasil uma operadora
passa a oferecer serviço de dados ao cliente residencial. É o DVI, tecnologia da rede digital de
serviços integrados, possibilitando acesso de dados, com dois números telefônicos em uma só
linha de par metálico, além de vídeo conferência e acesso à Internet, o DVI é apenas uma das
muitas tecnologias introduzidas. O conceito de levar a central mais perto do cliente, como os
armários conectados via fibra óptica, estabelecem novos e mais elevados padrões de
desempenho e maiores velocidades de transmissão.
Anéis ópticos de alta velocidade, novos serviços, centrais digitais de alto desempenho,
transmissão de sinais de voz, dados e imagem são alguns dos serviços atualmente fornecidos.
Do futuro, não sabemos, mas tudo indica que será de grande competitividade, e nós podemos
vencer.
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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1. PRINCÍPIO DAS COMUNICAÇÕES
O homem organizou-se inicialmente em pequenas tribos e comunicava-se apenas pelos
gestos. Posteriormente, com o desenvolvimento do cérebro, dominou a arte de emitir sons
articulados e de falar.
Como a sociedade era pequena, a palavra em si, era um meio eficaz de comunicação. Mas, a
sociedade cresceu e a palavra sussurrada, falada ou gritada já não era suficiente para atender
às necessidades de comunicação.
Ninguém sabe, ao certo, qual foi o primeiro instrumento que o homem usou para transmitir a
sua mensagem. Provavelmente foram os instrumentos de ampliação: trompas de caça,
conchas, chifres, tambores, etc. A transmissão por imagem é também bastante antiga, como é
o caso de sinais de fumaça.
O avanço tecnológico possibilitou ao homem que ele comandasse a variação dos fenômenos
físicos, formando símbolos e criando códigos. O domínio do fenômeno elétrico, ou mais
precisamente eletromagnético, possibilitou a comunicação a longas distâncias.
Nasceu o Telefone, “ou meio de transmissão da voz humana” que, no tempo, junto com a
Comunicação Via Satélite, as centrais de comutação digitais e os cabos em fibras ópticas,
comprimiu a humanidade às dimensões primitivas. O tempo e o espaço, em termos de
comunicações, praticamente deixaram de existir.
Mcluhan definiu o telefone como uma extensão do ouvido humano, uma prótese que permite
conversações entre pessoas separadas por grandes distâncias. Evidentemente, o telefone não
nasceu adulto no laboratório de Graham Bell, mas disforme, na mesma proporção do avião de
Santos Dumont para os modernos jatos.
Os sistemas e equipamentos de Telecomunicações vêm sendo constantemente aperfeiçoados
visando comunicações rápidas, fáceis, de boa qualidade e a baixo custo.
O progresso de um País está intimamente ligado ao desenvolvimento de seus meios de
comunicações. Os primeiros sistemas de telecomunicações tiveram aplicação em telegrafia,
para o auxilio do tráfego ferroviário.
As telecomunicações se iniciaram verdadeiramente em 1844, Samuel Morse transmitiu a
primeira mensagem em linha metálica entre Washington e Baltimore. Estava inventado o
Telégrafo, desde o primeiro sinal de telégrafo até o uso atual dos satélites de comunicação e
as fibras ópticas, desenrolou-se uma fantástica sucessão de inventos e aprimoramentos,
somente após 32 (trinta e dois) anos do inicio da Telegrafia surgiu a Telefonia. Da para se
perceber o avanço, uma vez que o sinal agora transmitido é o próprio sinal de voz.
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 9
Um novo e definitivo capitulo surge na noite de 02 de junho de 1875, que iria revolucionar a
comunicação. Alexander Graham Bell – naturalizado americano professor de surdos, envolvido
com seus experimentos eletrônicos, transmite a memorável frase chamando seu auxiliar que
estava em outro compartimento. Foi a primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão
da oficina de Graham Bell.
A humanidade deve muito às pessoas que viveram a sua época e nela realizaram grandes
trabalhos, como foi o caso do Marechal Rondon que percorreu 5.666 quilômetros no trabalho
conjunto de construção de linhas telegráficas. A humanidade deve muito, muito mesmo, às
pessoas que viveram adiantadas em relação ao tempo.
Qualquer ficcionista, por mais ousado que seja, corre o perigo de falar da realidade e pensar
que é fantasia, em termos de telecomunicações.
Entendemos como Sistema de Telecomunicações o conjunto de Equipamentos como: centrais
de telefonia, antenas, torres, satélites, infraestrutura, rádios, cabos, redes, linhas, fios, etc. Que
permitem a transferência de informações de um determinado local para outro.
Para que um dos assinantes possa iniciar a ligação, isto é, gerar tráfego, seu aparelho
necessita de energia elétrica. Essa energia elétrica é proveniente da Central de Comutação
Telefônica à qual está conectado o aparelho, através de fios, que compõem a Rede Telefônica
Externa.
No contexto moderno, podemos destacar vários equipamentos eletrônicos digitais que
proporcionam meios, qualidade e velocidade ao sistema de telecomunicação, entre estes
temos os cabos em Fibra Óptica e seus acessórios, que proporcionam uma rentabilidade e
ganho de qualidade na operação de todo sistema. É por tudo isto que hoje temos as
telecomunicações em destaque não só no Brasil, mas em todo mundo.
O setor das telecomunicações no Brasil, seguindo a tendência mundial, está em franca
expansão. Novos serviços associados a evolução tecnológica da informática e da eletrônica
digital corroboram para este quadro. Em particular, a telefonia móvel e a Internet, nas suas
diversas aplicações, se destacam como serviços que vem impulsionando o desenvolvimento de
infraestrutura de suporte.
As novas políticas para as telecomunicações no país, através de um processo de privatização
e abertura para o investimento internacional, foram rapidamente conduzidas e proporcionaram
novas perspectivas e tendências para o mercado nacional.
Ratificamos que um acontecimento há mais de um século, em Boston, Estados Unidos, mudou
o curso da história do mundo quando inesperadamente, a voz do homem pôde ser transmitida
através de uma corrente elétrica.
Telecomunicações = Tele (grego) =distância + communicatio (latim) = comum.
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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As formas primárias de comunicação à distância:
 Sonora – tambores, apitos, gritos.
 Visual – fumaça, sinais luminosos.
Antes da invenção do meio pelo qual se poderia transmitir voz (telefone); a distância alcançada
pela voz humana estava limitada pela potência (intensidade) da voz do locutor e pela
sensibilidade (percepção) auditiva do ouvinte.
A pesar dos grandes avanços na tecnologia das telecomunicações os princípios de
transmissão a longas distâncias, continuam sendo o mesmo. Converte-se o sinal de voz em
sinal elétrico.
A pequena potência de voz do locutor é transformada em energia elétrica no ponto inicial de
transmissão. Esta energia pode ser amplificada, digitalizada, sendo transmitida até o ponto final
por diversos meios: remoto (espaço livre – wireless, rádio frequência), linha de transmissão
(cabo coaxial, fibra óptica etc.), no ponto final é novamente transformada em energia sonora.
2 - SEGURANÇA DO TRABALHO
2.1 APRESENTAÇÃO
Os equipamentos de proteção Individual e Coletivo (EPI e EPC) são fundamentais para garantir
a segurança pessoal do trabalhador e do grupo como um todo no exercício das atividades
laborais, prevenindo possíveis acidentes.
2.2 A PORTARIA 3214/78 DO MTE, DETERMINA:
Ao empregador:
 Adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;
 Treinar o empregado de como usá-lo;
 Tornar obrigatório o uso do equipamento;
 Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado.
Ao empregado:
 Uso obrigatório;
 Usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação;
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 Comunicar ao empregador caso haja qualquer alteração no equipamento que o torne
impróprio para o uso.
2.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É todo equipamento de uso pessoal destinado a preservar e proteger a integridade física do
trabalhador contra eventuais acidentes.
2.3.1 – Capa impermeável com capuz contra chuva:
 Proteger o corpo do trabalhador contra chuva e locais úmidos.
 Para uso em trabalho externo.
 Após o uso pendurar em cabide para secar na sombra.
2.3.2 - Calçado de segurança sem componente metálico:
 Finalidade: proteger os pés e tornozelos do trabalhador para evitar e/ou reduzir o grau
das lesões provocadas por pequenos impactos, prevenir quedas em superfícies
escorregadias e eventuais torções, propiciar resistência
de isolamento em casos de choque elétrico.
 Área de uso: instalação e reparo de linhas em rede de
acessos.
 Conservação: limpar e engraxar periodicamente.
2.3.3 - Capacete de segurança:
 Finalidade: proteger da cabeça do trabalhador, contra
impactos;
 Projeção de objetos, choque elétrico (baixa tensão) e intempéries (raios solares);
 Área de uso: instalação e reparo de linhas em rede de acesso;
 Utilização: a jugular do capacete deve ser utilizada em todas as situações;
 Conservação: limpe periodicamente com água e sabão neutro.
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2.3.4 - Cinturão leve com talabarte.
 Finalidade: proteção do trabalhador a fim de evitar ou
minimizar os efeitos de quedas nas realizações de
serviços em planos elevados.
 Área de uso: toda a rede externa.
 Conservação: evitar umidade e intempéries e
guardá-lo em local seco e isento de substância
corrosiva.
2.3.5 - Cinturão tipo alpinista/ paraquedista.
 Finalidade: proteção do trabalhador a fim de evitar ou
minimizar os efeitos de quedas acidentais, em escadas,
plataformas e outros.
 Área de uso: toda a rede externa.
 Conservação: evitar umidade e intempéries guardá-lo em
lugar seco e isento de substâncias corrosivas.
2.3.6 - Luva de vaqueta fina com reforço.
 Finalidade: proteger das mãos contra riscos leves de pequenos ferimentos como
arranhões, contusões, cortes e etc.
 Área de uso: nos trabalhos em rede externa e é aplicável em tarefas que exijam tato
mais apurado.
 Conservação: evitar que as luvas sejam molhadas ou entrem em contato com produtos
químicos.
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2.3.7 - Óculos de proteção.
 Finalidade: proteger dos olhos contra impactos de pequenos objetos projetados,
partículas mecânicas volantes, poeira e borrifos químicos.
 Área de uso: instalação e reparo em redes de
acesso.
 Conservação: não danificar sua armação ou riscar
suas lentes, que devem estar sempre limpas.
2.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
É todo equipamento ou dispositivo de uso comum, destinado a proteger todo o grupo contra
possíveis acidentes de trabalho.
2.4.1 - Bandeira de sinalização.
 Finalidade: serve para sinalizar o local de trabalho,
realizado em vias públicas onde haja fluxo de
veículos e transeuntes.
 Área de uso: toda rede externa.
2.4.2 - Cone de sinalização.
 Finalidade: proteger, através da sinalização, os trabalhos realizados em vias públicas
onde haja fluxo de veículos e transeuntes.
 Área de uso: toda rede externa (mínimo três –3).
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2.4.3 – Gradil.
 Finalidade: proteger, sinalizar e isolar os trabalhos realizados em CSs e locais abertos
de grande fluxo de veículos e transeuntes.
 Área de uso: caixas subterrâneas e locais de grande fluxo.
2.4.4 - Caneta de teste de tensão elétrica.
 Finalidade: Identificar de energia acidental na rede telefônica.
 Área de uso: rede externa. Pode ser estendida a outras atividades.
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2.5 - UTILIZANDO ESCADAS
Durante as etapas onde utiliza-se a escada deve-se tomar alguns cuidados:
 Sempre estar com o equipamento de segurança individual e coletivo quando manusear
a escada;
2.5.1 – Transportando a escada:
Ao transportar a escada deve-se ter cuidado com os pedestres e obstáculos na via, evitando
acidentes.
2.5.2 – Sinalizando a escada:
Após posicionar a escada, o operador deverá sinalizá-la com cones ou outros materiais
adequados, como será mostrado em aula prática.
2.5.3 – Subindo na escada:
O operador deverá estar equipado com seus EPI’s (cinto e talabarte, capacete, luvas e óculos)
e seguir os seguintes procedimentos:
1º - Na posição de trabalho (poste, mensageiro, etc.) colocar a escada de maneira
firme.
2º - Subir na escada segurando-se pelas suas laterais (montante) da escada e nunca
pelos degraus.
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De acordo com o local de trabalho, proceder da seguinte maneira:
Poste:
1º – Amarrar a escada ao poste (quando for o caso).
2º - Colocar o talabarte em volta do poste e acima do mensageiro.
Caixa Terminal em poste:
Quando a caixa terminal estiver muito abaixo do mensageiro, o talabarte deverá ter uma
extremidade presa ao mensageiro e a outra presa em uma das argolas “D” do cinto de
segurança, e esta deverá ser virada para trás na direção da coluna do operador.
OSB.: Só nesta condição será permitida a utilização de argola “D”.
2.5.4 – Descendo da escada:
1º - Desamarrar a escada (quando for o caso);
2º - Retirar o talabarte;
3º - Descer da escada, segurando pelas laterais.
03 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE
O objetivo deste estudo é repassar um conhecimento sucinto sobre o conceito de eletricidade
inerente ao nosso sistema, baseado na lei de Ohm.
I = E; R = E; E = I.R
R I
Onde:
I – Corrente elétrica, tendo como unidade “ampère” e símbolo “A”.
E – Potencial Elétrico (tensão) tendo como unidade volt e símbolo “V”.
R – Resistência elétrica, tendo como unidade Ohm e símbolo “Ω” (Ômega – letra grega).
3.1 CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito elétrico completo consiste numa fonte de força eletromotriz (F.E.M.). Pode ser um
jogo de baterias, um condutor (pode ser o cabo telefônico, fio FE e fio FDG) e uma carga (que
é a resistência que o fio oferece a passagem da corrente elétrica e o aparelho telefônico).
Diz-se que o circuito está “fechado”, quando a corrente elétrica pode fazer um percurso de ida
e volta, a través do fio, à fonte de F. E.M.
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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3.1.1 - F.E.M. – é a capacidade de se deslocar um elétron através de um condutor para se
realizar um trabalho, cuja unidade é o volt (V) e o símbolo usado é o “V”, que é chamado de
tensão.
3.1.2 - Corrente Elétrica – é o movimento ou fluxo de elétrons através do fio pelo efeito da
F.E.M. A corrente elétrica é representada pela letra I. A unidade que se mede a corrente é o
ampère, símbolo “A”.
3.1.3 - Resistência elétrica – é a oposição ao fluxo da corrente elétrica. É medida em Ohms e
seu símbolo é “Ω”, representada pela letra “R”.
3.1.4 - Lei de Ohm – a intensidade da corrente elétrica num condutor é diretamente
proporcional à força eletromotriz e inversamente proporcional à sua resistência elétrica.
I = E/R (A) E = I.R (V) R = E/I (Ohm)
3.2 PREFIXOS MÉTRICOS
No estudo da eletricidade algumas unidades elétricas são pequenas ou grandes demais para
serem expressas convenientemente. No caso da resistência elétrica, frequentemente utilizamos
valores em milhões ou milhares de Ohms “Ω”. O prefixo kilo (designado pela letra K, mostrou-
se uma forma conveniente de se representar mil (1.000). Assim, em vez de dizer que R
=10.000 Ω, referimo-nos a ele como um resistor de 10 Kilohms (10 K Ω).
No caso da corrente elétrica, frequentemente utilizamos valores de milésimos ou milionésimos
de ampéres. Utilizamos então expressões como miliampères e microampères. O prefixo mili é
uma forma abreviada de se escrever milésimo e micro é uma abreviação de milionésimo.
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Assim, 0,012 A, torna-se 12 miliampéres (12mA) e 0,000005A torna-se 5 microampéres (5 μA)
Obs.: O equipamento para medir estas grandezas é o multímetro.
Veja a tabela:
PREFIXO SIMBOLO VALOR
Mega M 1.000000
Kilo K 1 000
Mili m 0,001
Micro μ 0,000001
Nano n 0,000000001
Pico P 0,000000000001
Exemplos:
Kilovolts = 1.000 Volts = 1KV
Milivolts = 1 Volt= 0,001V= 1mV
1000
Microvolt = 1___ Volt= 0,000001V= 1μV
1000000
Miliampére = 1 amp= 0,001 A= 1mA
1000
Microampére = 1 amp=0,000001A = 1μA
1000
Megohm= 1 000000 Ohms= 1M Ω
Kilohms= 10 00 Ohms = 1K Ω
04 - SISTEMA TELEFÔNICO
O Sistema Telefônico é complexo e composto por vários equipamentos internos e externos,
distintos e distribuídos em vários setores da Estação Telefônica, tais como: central de
comutação, sistema de transmissão, sistema de energia, rede telefônica interna e rede
telefônica externa, uras, infraestrutura, equipamentos e acessórios, para juntos possibilitarem a
interligação entre as Centrais distintas, locais, nacionais e internacionais e seus respectivos
assinantes (telefones).
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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4.1 – CENTRAL E COMUTAÇÃO TELEFÔNICA.
4.1.1 – As Centrais de Comutação Telefônica (C.C.T); são conjuntos de equipamentos
eletrônicos capazes de proporcionar as conversações de assinantes, locais ou à distância,
assim como serviços suplementares. Está localizada e instalada em ambiente do prédio da
Estação Telefônica.
4.1.2 – A Central de Comutação Telefônica tem como finalidade efetuar a comutação, que é
um conjunto de operações de sistemas digitais, envolvidas na interligação de circuitos para o
estabelecimento de uma comunicação entre dois ou mais equipamentos de assinantes.
4.1.3 – Para explicar como o sistema opera de um ponto a outro, suponhamos que os
assinantes pertençam as Centrais de Comutação diferentes, então ambas as Centrais
necessitam que seus órgãos inteligentes, troquem informações entre si. As interligações serão
efetuadas por meio físico ou por equipamentos específicos de transmissão ou ainda por
ambos.
4.1.4 – As informações contidas nos tráfegos irão ocupar os circuitos digitais envolvidos na
ligação, e a partir dessas ocupações, podem ser obtidos os dados de tráfego para a supervisão
do desempenho do sistema.
4.1.5 – Atualmente em operação existem dois sistemas de comutação telefônica. As Centrais
de Comutação analógicas e as centrais de comutação digitais.
4.1.6 – Centrais Telefônica de Comutação Analógica.
São as mais antigas, sua comutação é realizada através de encadeamento de relés, capazes
de identificar e interligar dois assinantes (A para B), seus órgãos são de dimensões e pesos
muito elevados e ocupam muito espaço físico, já estão em processo de substituição pelos
sistemas modernos digitais, que são incomparavelmente mais ágeis e mais modernos e de um
tráfego que oferece muito mais serviços.
Serviços oferecidos: bloqueador de Interurbanos e identificador de Chamadas (bina).
4.1.7 – Central
Centrais Telefônica de Comutação Digital.
As Centrais CPA’S são as mais modernas, a operacionalização dos serviços é comandado por
sistema avançado de computação, suas unidades básicas estão contidas em placas de circuito
impresso, e seus órgãos inteligentes são de pequeno porte, o que reduz muito o espaço
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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ocupado, além de ser mais rápida que a analógica. As CPA’S disponibilizam velocidade,
qualidade e agilidade no tráfego telefônico.
4.2 – UNIDADE REMOTA DE ACESSOS (URA ).
As URAS são equipamentos eletrônicos digitais, que contêm no seu conjunto operacional os
sistemas de Comutação, Transmissão, Energia e Rede. E são instaladas em local externo,
proporcionando o atendimento aos assinantes, com seus próprios números, comutados na
própria URA, pois possuem um plano de numeração próprio. É parte integrante de uma
Central Telefônica denominada mãe, por estar dentro da área geográfica do centro de fios da
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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Estação Telefônica, a interligação entre a URA e a Estação Telefônica é realizado com Cabo
Tronco Óptico, por onde é escoado o tráfego dos assinantes da URA. Podemos denominar a
URA como uma mimi central telefônica.
Existem algumas características para funcionamento da rede de URA. Pode funcionar com
rede distribuidora aérea própria. Sendo como uma rede alimentadora para armários de
distribuição, e com rede distribuidora aérea, mas dentro da área da rede distribuidora do
armário de distribuição. São classificadas em: rede normal, rede mista, rede sobreposta.
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4.2.1 – REDE NORMAL
É quando a URA possui rede distribuidora aérea própria e utiliza para instalação de seus
terminais, sua própria rede, não existindo na área rede distribuidora de armário.
EST. TELEFÔNICA URA
cabo ótico
4.2.2 – REDE MISTA
É quando a URA, cede parte de seus circuitos, para serem instalados na rede distribuidora
aérea/ interna de um armário de distribuição já em funcionamento, para este tráfego é instalado
cabo telefônico metálico (alimentador), entre a URA e o armário de distribuição.
EST. TELEFÔNICA URA ARM
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 23
4.2.3 – REDE SOBREPOSTA
É quando a URA, utiliza para a instalação dos seus circuitos, sua própria rede distribuidora
aérea/interna, podendo ocorrer a invasão de parte da área já atendida por um armário de
distribuição, neste caso, na mesma área geográfica vai existir prefixo/número, da Central Mãe e
da URA.
EST. TELEFÔNICA URA ARM.
4.3 – CENTRO DE FIOS
Centro de Fios é uma determinada área geográfica atendida por uma Estação Telefônica cujo
atendimento está restrito a uma ou mais Centrais de Comutação Telefônica.
O Centro de fios ou área da Estação Telefônica é dividido em seções de Serviços, onde está
contido o armário de distribuição, e são identificados pelas rotas dos Cabos Alimentadores. A
rota de um cabo Alimentador é identificada e numerada no Distribuidor Geral (DG), da Estação
Telefônica, para definir com clareza qual será a distribuição ao longo da rede de cabos, os
cabos alimentadores recebem no DG, um número a partir do primeiro e assim sucessivamente,
sempre em ordem crescente, estes números são substituídos por letras do alfabeto também
em ordem crescente.
Os Armários de Distribuição são identificados na planta, a partir da distribuição das contagens
do cabo telefônico; sempre a primeira contagem distribuída receberá a letra A, e assim
sucessivamente, o que formará a identificação do armário com duas letras uma do cabo e outra
da distribuição da contagem.
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Vejamos abaixo como se obtém a identificação exata dos cabos e armários:
4.3.1 – CABOS ALIMENTADORES.
(Cabo 01 letra A), (Cabo 02 letra B), (Cabo 03 letra C), (Cabo 04 letra D) etc.
4.3.2 – DISTRIBUIÇÃO DAS CONTAGENS.
(1 – 300p letra A), (301 – 700 p letra B), (701 – 1.100 p letra C)
Identificação de um armário que pertence ao cabo 01/A, na Contagem de 1 – 300 p, SERÁ,
SS – AA.
Identificação de um armário que pertence ao cabo 02/B, na Contagem de 501 – 900 p, SERÁ,
SS – BB.
Identificação de um armário que pertence ao cabo 05/E, na Contagem de 1.201 – 1.700 p,
SERÁ, SS – ED.
4.4 – DISTRIBUIDOR GERAL.
O Distribuidor Geral da Estação Telefônica é um equipamento metálico construído para
suportar a instalação de Blocos de Rede ou de Assinantes, está localizado em
sala/compartimento do prédio da Estação Telefônica.
O Distribuidor Geral se divide em:
4.4.1 – D G, LADO HORIZONTAL.
Onde podem ser instalados os blocos de pinos sem corte, provenientes da central de
comutação, nestes blocos estão inseridos os terminais de assinantes da central de comutação.
4.4.2 – DG, LADO VERTICAL.
Onde podem ser instalados os Blocos de pinos do tipo COOK, para uso com módulos de
proteção, provenientes da Rede Externa de Cabos de Pares, nestes Blocos são montados os
pares de Cabos Telefônicos que vem da rede alimentadora.
4.4.3 – TIPOS DE DISTRIBUIDOR GERAL.
Os DG’S são disponibilizados no mercado com duas características; DG de Parede e DG de
Centro, o uso dos tipos depende do Cliente, que obtém pela quantidade de pares da Estação
Telefônica a ser implantada.
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DG de parede
DG de centro
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No sub-solo da sala de D.G. fica localizado o túnel de cabos ou galeria, onde é feita a emenda
da cabeação do D.G., com cabos da Rede Externa. Esse tipo de emenda é chamada de
MUFLA.
4.5 – CABOS TELEFÔNICOS MULTIPARES.
Os cabos telefônicos são materiais de fundamental importância para formação da rede, que
podem ser: internas, externas, aéreas, subterrâneas e enterradas, possuindo quantidades de
pares diversas, assim como de cores, diâmetro de condutores e tipos construtivos e tem por
função conduzir sinais na faixa de frequência de voz, dados e óptico.
4.5.1 – A transmissão por pares simétricos nos cabos e largamente utilizado nas redes
urbanas, interligando os assinantes com as Centrais Telefônicas. Comumente cada par de fios
de um cabo esta destinado a prover um único circuito de Voz ou Dados, sendo possível nos
cabos a transmissão de Sistemas Multiplex FDM, porém, com equipamentos que disponibilizam
transmissão para poucos assinantes.
4.5.2 – Os cabos para redes de assinantes são confeccionados com condutores metálicos
(cobre ou alumínio), assim como os cabos ópticos, com condutores em fibra de vidro, é
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necessário ser lembrado que os cabos metálicos, não possuem o mesmo desempenho de
transmissão dos cabos fibra óptica, que já constituem bom percentual da rede, quer seja
urbana ou interurbana.
4.5.3 – Os condutores dos cabos telefônicos possuem diâmetro de condutores que são
construídos mundialmente como mostrado a baixo:
0,40 mm 0,50 mm 0,65 mm 0,90 mm
4.5.4 – Para os cabos com revestimento dos condutores em plástico (polietileno, polipropileno),
foi desenvolvido cores para melhor identificação individual dos pares, com isto houve a
necessidade de ser estabelecido a Planilha Padrão de Código de Cores.
4.5.5 – O par do cabo telefônico é formado de duas linhas, uma identificada como linha A e
outra como linha B, com cores diferenciadas para melhor entendimento, as linhas (A, B), vêm
torcidas entre si (uma sobre a outra) para diminuir o efeito capacitivo entre os condutores.
CABO TELEFÔNICO MULTIPARES
Túnel de cabos ou galeria
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4.5.6 – Abaixo, mostraremos planilhas de cabos telefônicos com tipos construtivos,
capacidades de pares, capa de PVC, isolamento dos condutores, características físicas e locais
de aplicação, para rede aérea e subterrânea.
CABOS USADOS NA REDE ÁREA
TIPO
CONSTRUTIVO
CAPACIDADE
DE PARES
CAPA
DO CABO
ISOLAMENTO
DO CONDUTOR
CARACTERISTICAS
FISICAS
LOCAL DE
APLICACAO
CTP-APL
20, 30, 50, 100
200, 300, 400
600 PARES
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Excelente
Isolamento dos
condutores
Instalações
Aéreas
CTP-APL AS
20, 30, 50, 100
PARES
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Cordoalha de
Aço incorporada
Ao cabo
Instalações
Aéreas
CCE-APL ASF
2 A 50
PARES
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Fibras sintéticas no
Interior do cabo
Instalações
Aéreas
CCE - APL 2 A 6 PARES
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Não utiliza
Cordoalha
De aço
Instalações
aéreas
Obs.: O cabo CTP-APL no projeto de rede é denominado de CA, quando o diâmetro dos
condutores são 0,40 mm. Exemplo: CTP-APL, 0,40mm x 100 p = CA-100 p.
CABOS USADOS NA REDE SUBTERRANEA
TIPO
CONSTRUTIVO
CAPACIDADE
DE PARES
CAPA
DO CABO
ISOLAMENTO
DO
CONDUTOR
CARACTERISTICAS
FISICAS
LOCAL DE
APLICACAO
CT-APL
200, 300, 400,
600, 900, 1.200
1.800, 2.400 P
APL
Alumínio
Politenado
Papel não
Higroscópico
Condutores
Enfaixados em
Papel
Instalações
Subterrâneas
CTP-APL SN
20, 30, 50, 100
200, 300, 400
600, 900, PAR
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Condutores
cobreados
Revestidos com
estanho
Entrada de
DG
Coto de
Armários
Caixas
Terminais
CTS- APL
300, 400, 600
900, 1.200
1.800, 2.400 P.
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Excelente
Isolamento dos
Condutores
Instalações
Subterrâneas
CTS – APL G
300, 400, 600
900, 1.200
1.800, 2.400 P
APL
Alumínio
Politenado
Polietileno
ou
Polipropileno
Contém Geléia
de Petróleo
Entre os Pares
Instalações
Subterrâneas
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4.5.7 – CAPA A P L (Alumínio Politenado)
Chama-se capa APL o conjunto composto por uma fita lisa de alumínio, politenada em ambas
as faces, aplicadas longitudinalmente sobre o núcleo do cabo e uma camada externa de
polietileno extrusada sobre a fita, de maneira que fiquem perfeitamente ligadas, resultando uma
verdadeira blindagem contra a penetração de umidade para o interior do cabo.
Características construtivas dos cabos telefônicos:
 Número de pares.
 Diâmetro externo nominal (mm).
 Peso nominal (kg/km).
 Embalagem em bobina (m).
 Diâmetro dos condutores (mm).
As características elétricas dos cabos telefônicos
• Resistência elétrica máxima dos condutores em CC a 20ºc (OHMS/KM).
• Desequilíbrio resistivo dos condutores em CC a 20ºc (OHMS/KM).
• Capacitância mútua nominal a 800Hz (NF/KM).
• Resistência de isolamento mínimo a 20º (MOHMS/KM).
• Atenuação máxima a 800Hz e a 20ºc (DB/KM).
• Resíduo de telediafonia a 150Khz - R.M.S. - (DB/KM).
4.6 – CÓDIGO DE CORES DOS CONDUTORES DO CABO.
É utilizado para identificar os pares no cabo, direcionar a mão-de-obra quanto ao uso e
manuseio dos pares, na distribuição em emendas e locais de conexão, dentro de uma
sequência lógica e ordenada dos pares do cabo telefônico, os cabos que utilizam o código de
cor são CTP-APL, CTS-APL, CCE-APL, CI e CCI.
As cores que formam o código de cores são 10 (dez). São constituídas de 05 (cinco)
PRINCIPAIS, que identificam as Linhas A (BRANCO, VERMELHO, PRETO, AMARELO e
LILÁS) e 05 (cinco) SECUNDÁRIAS, que identificam as linhas B (AZUL, LARANJA, VERDE,
MARROM e CINZA), a junção das linhas A e B formam o par telefônico, e estes obedecerão ao
código de cor da Tabela Padrão, conforme mostrado abaixo:
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TABELA PADRÃO DE CÓDIGO DE CORES
CÓDIGO DE CORES DOS PARES TELEFÔNICOS
NÙMERO
DO PAR
CONDUTOR
LINHA A
CONDUTOR
LINHA B
SÍMBOLOS
DAS CORES
01
02
03
04
05
26
27
28
29
30
51
52
53
54
55
76
77
78
79
80
BRANCO
BRANCO
BRANCO
BRANCO
BRANCO
AZUL
LARANJA
VERDE
MARROM
CINZA
BC-AZ
BC-LJ
BC-VD
BC-MR
BC-CZ
06
07
08
09
10
31
32
33
34
35
56
57
58
59
60
81
82
83
84
85
VERMELHO
VERMELHO
VERMELHO
VERMELHO
VERMELHO
AZUL
LARANJA
VERDE
MARROM
CINZA
VM-AZ
VM-LJ
VM-VD
VM-MR
VM-CZ
11
12
13
14
15
36
37
38
39
40
61
62
63
64
65
86
87
88
89
90
PRETO
PRETO
PRETO
PRETO
PRETO
AZUL
LARANJA
VERDE
MARROM
CINZA
PT-AZ
PT-LJ
PT-VD
PT-MR
PT-CZ
16
17
18
19
20
41
42
43
44
45
66
67
68
69
70
91
92
93
94
95
AMARELO
AMARELO
AMARELO
AMARELO
AMARELO
AZUL
LARANJA
VERDE
MARROM
CINZA
AM-AZ
AM-LJ
AM-VD
AM-MR
AM-CZ
21
22
23
24
25
46
47
48
49
50
71
72
73
74
75
96
97
98
99
100
LILAS
LILAS
LILAS
LILAS
LILAS
AZUL
LARANJA
VERDE
MARROM
CINZA
LL-AZ
LL-LJ
LL-VD
LL-MR
LL-CZ
OBS 1: A Tabela Padrão norteia a contagem dos pares em relação ao código de cores, ela é
repetida quantas vezes forem necessárias em função da quantidade de pares no cabo, isto é,
para os cabos do tipo CTP/CTS- APL.
OBS 2: A tabela abaixo faz uma demonstração de como são divididas as caixas terminais em
um cabo CTP-APL de 200 pares, demonstrando inclusive a distribuição das cores dos pares
nas caixas terminais e as contagens dos pares.
EXEMPLO de distribuição de pares em caixas, e seus respectivos códigos de cores e
contagens de pares, nas tabelas a seguir:
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CORES P CX CORES P CX CORES P CX CORES P CX
Bc – az 01
C
A
I
X
A
01
Bc – az 26
CX
A
03
Bc – az 51
C
A
I
X
A
06
Bc – az 76
CXA
08
Bc – lj 02 Bc – lj 27 Bc – lj 52 Bc – lj 77
Bc – vd 03 Bc – vd 28 Bc – vd 53 Bc – vd 78
Bc – mr 04 Bc – mr 29 Bc – mr 54 Bc – mr 79
Bc – cz 05 Bc – cz 30 Bc – cz 55 Bc – cz 80
Vm – az 06 Vm – az 31
C
A
I
X
A
04
Vm – az 56 Vm – az 81
C
A
I
X
A
09
Vm – lj 07 Vm – lj 32 Vm – lj 57 Vm – lj 82
Vm– vd 08 Vm– vd 33 Vm– vd 58 Vm– vd 83
Vm– mr 09 Vm– mr 34 Vm– mr 59 Vm– mr 84
Vm – cz 10 Vm – cz 35 Vm – cz 60 Vm – cz 85
Pt – az 11
C
A
I
X
A
02
Pt – az 36 Pt – az 61
C
A
I
X
A
07
Pt – az 86
Pt – lj 12 Pt – lj 37 Pt – lj 62 Pt – lj 87
Pt – vd 13 Pt – vd 38 Pt – vd 63 Pt – vd 88
Pt – mr 14 Pt – mr 39 Pt – mr 64 Pt – mr 89
Pt – cz 15 Pt – cz 40 Pt – cz 65 Pt – cz 90
Am – az 16 Am – az 41
C
A
I
X
A
05
Am – az 66 Am – az 91
C
A
I
X
A
10
Am – lj 17 Am – lj 42 Am – lj 67 Am – lj 92
Am– vd 18 Am– vd 43 Am- vd 68 Am- vd 93
Am– mr 19 Am– mr 44 Am- mr 69 Am– mr 94
Am – cz 20 Am – cz 45 Am – cz 70 Am – cz 95
Ll – az 21 CX
A
03
Ll – az 46 Ll – az 71
CXA
08
Ll – az 96
Ll – lj 22 Ll – lj 47 Ll – lj 72 Ll – lj 97
Ll – vd 23 Ll – vd 48 Ll – vd 73 Ll – vd 98
Ll - mr 24 Ll - mr 49 Ll - mr 74 Ll - mr 99
Ll - cz 25 Ll - cz 50 Ll - cz 75 Ll - cz 100
CORES P CX CORES P CX CORES P CX CORES P CX
Bc – az 101
C
A
I
X
A
11
Bc – az 126
CX
13
Bc – az 151
C
A
I
X
A
16
Bc – az 176
CX
18
Bc – lj 102 Bc – lj 127 Bc – lj 152 Bc – lj 177
Bc – vd 103 Bc – vd 128 Bc – vd 153 Bc – vd 178
Bc – mr 104 Bc – mr 129 Bc – mr 154 Bc – mr 179
Bc – cz 105 Bc – cz 130 Bc – cz 155 Bc – cz 180
Vm – az 106 Vm – az 131
C
A
I
X
A
14
Vm – az 156 Vm – az 181
C
A
I
X
A
19
Vm – lj 107 Vm – lj 132 Vm – lj 157 Vm – lj 182
Vm– vd 108 Vm– vd 133 Vm– vd 158 Vm– vd 183
Vm– mr 109 Vm– mr 134 Vm– mr 159 Vm– mr 184
Vm – cz 110 Vm – cz 135 Vm – cz 160 Vm – cz 185
Pt – az 111
C
A
I
X
A
12
Pt – az 136 Pt – az 161
C
A
I
X
A
17
Pt – az 186
Pt – lj 112 Pt – lj 137 Pt – lj 162 Pt – lj 187
Pt – vd 113 Pt – vd 138 Pt – vd 163 Pt – vd 188
Pt – mr 114 Pt – mr 139 Pt – mr 164 Pt – mr 189
Pt – cz 115 Pt – cz 140 Pt – cz 165 Pt – cz 190
Am – az 116 Am – az 141
C
A
I
X
A
15
Am – az 166 Am – az 191
C
A
I
X
A
20
Am – lj 117 Am – lj 142 Am – lj 167 Am – lj 192
Am– vd 118 Am– vd 143 Am- vd 168 Am- vd 193
Am– mr 119 Am– mr 144 Am- mr 169 Am– mr 194
Am – cz 120 Am – cz 145 Am – cz 170 Am – cz 195
Ll – az 121 CX
13
Ll – az 146 Ll – az 171
CX
18
Ll – az 196
Ll – lj 122 Ll – lj 147 Ll – lj 172 Ll – lj 197
Ll – vd 123 Ll – vd 148 Ll – vd 173 Ll – vd 198
Ll - mr 124 Ll - mr 149 Ll - mr 174 Ll - mr 199
Ll – cz 125 Ll - cz 150 Ll - cz 175 Ll - cz 200
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4.7 – GRUPOS DE PARES EM CABOS TELEFÔNICOS.
É o ajuntamento ordenado de quantidades determinada de pares na fabricação dos cabos, Os
grupos de pares em cabos do tipo CTP-APL, contêm 25 (vinte e cinco) pares cada, havendo
uma contagem crescente do primeiro ao último grupo do cabo, os grupos são separados entre
si, por cordões que os envolvem obedecendo a ordem do código de cores padrão.
4.7.1 - Na regra de formação dos grupos de pares, existe uma exceção que é o cabo CTP-APL
50 pares, sua formação é com 02 sub grupos de 12 pares e 02 sub grupos de 13 pares.
1 sub grupo – 13p, 01 a 13.
2 sub grupo – 12p, 14 a 25.
3 sub grupo – 13p, 26 a 38.
4 sub grupo – 12p, 39 a 50.
4.7.2 - Os cabos telefônicos possuem quantidades de pares denominados EXTRA, na
quantidade de 1% (1 por centro), dos pares do cabo, para serem utilizados em alguma
eventualidade (geralmente na manutenção). Estes pares não possuem numeração definida e
são formados com a junção de duas linhas A (cor principal).
4.7.3 – A identificação dos grupos de pares dos cabos do tipo CTP-APL, é feita através de
cordões que envolvem os grupos, com as cores da tabela padrão, conforme tabela abaixo:
Exemplo: CABOS DE 202, 303, 404 e 606 PARES
NÚMERO
DO GRUPO
COR DOS CORDÕES QUE
ENVOLVEM O GRUPO
ABREVEATURA
DAS CORES
CONTAGEM DOS
PARES DO CABO
01 BRANCO - AZUL BC – AZ 001 – 025
02 BRANCO – LARANJA BC – LJ 026 – 050
03 BRANCO – VERDE BC – VD 051 – 075
04 BRANCO – MARRON BC – MR 076 – 100
05 BRANCO - CINZA BC – CZ 101 – 125
06 VERMELHO – AZIL VM – AZ 126 – 150
07 VERMELHO – LARANJA VM – LJ 151 – 175
08 VERMELHO – VERDE VM - VD 176 - 200
Existem 02 pares extras
09 VERMELHO – MARRON VM – MR 201 – 225
10 VERMELHO – CINZA VM – CZ 226 – 250
11 PRETO – AZUL PT – AZ 251 – 275
12 PRETO – LARANJA PT – LJ 276 – 300
Existem 03 pares extras
13 PRETO – VERDE PT – VD 301 – 325
14 PRETO – MARRON PT – MR 326 – 350
15 PRETO – CINZA PT – CZ 351 – 375
16 AMARELO – AZUL AM – AZ 376 – 400
CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
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Existem 04 pares extras
17 AMARELO – LARANJA AM – LJ 401 – 425
18 AMARELO – VERDE AM – VD 426 – 450
19 AMARELO – MARRON AM – MR 451 – 475
20 AMARELO – CINZA AM – CZ 476 – 500
21 LILAS – AZUL LL – AZ 501 – 525
22 LILAS – LARANJA LL – LJ 526 – 550
23 LILAS – VERDE LL – VD 551 – 575
24 LILAS – MARRON LL – MR 576 – 600
Existem 06 pares extras
4.8 – FORMAÇÃO DOS CABOS CTP – APL.
Os cabos com capacidade de 50 pares em diante, apresentam formações múltiplas (ou de
grupos) de acordo com a figura abaixo:
Os cabos a partir de 100 pares são de formações múltiplas, ou seja, em grupos completos de
25 pares.
Cabos CTP-APL de 300, 400, 600 pares são considerados de capacidades especiais, podendo
serem utilizados tanto no aéreo como no subterrâneo.
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4.9 – CABO TELEFÔNICO CTS – APL.
Os novos desafios, expansões e necessidades da Rede Telefônica Externa, imprimiu a
necessidade de serem desenvolvidos novos cabos em condutores metálicos para redes
subterrâneas alimentadoras e com características que facilitassem o uso em redes
subterrâneas que são expostas a muitos riscos e degradações. Com esta perspectiva foi
desenvolvido e colocado no mercado o cabo telefônico CTS – APL e CTS – APL G, mantendo
as mesmas características elétricas e em geral dos cabos CTP – APL, assim como se fosse
norteado seus pares e grupos pelo código de cores padrão. O cabo CTS – APL é formado por
grupos de 100 (cem) pares, agrupando 04 (quatro) subgrupos de 25 pares, sem alterar
nenhuma formação anterior dos grupos de 25 pares.
Os grupos de 25 pares (agora designados subgrupos) que formam o grupo de 100 pares são
sempre os 04 (quatro) primeiros grupos de 25 pares (do cabo CTP – APL), ou seja, primeiro
grupo fio de separação branco azul, segundo grupo fio de separação branco laranja,
terceiro grupo fio de separação branco verde, quarto grupo fio de separação branco e
marrom. O cabo CTS – APL somente usa estes quatro grupos em todo o cabo.
4.10 – CABO TELEFÔNICO CT – APL.
O cabo CT – APL foi desenvolvido para redes no subterrâneo como cabo para rede
alimentadora e rede tronco, com o surgimento dos cabos em fibras ópticos, ficou quase que
exclusivamente para rede alimentadora, tem características especiais e fragilidade elétrica, pois
seus condutores metálicos são isolados em papel, assim como também a cobertura do núcleo.
O cabo CT-APL foi utilizado largamente por muitos anos na rede telefônica alimentadora
subterrânea, ultimamente está sendo substituído pelo cabo CTS – APL, apresentando melhor
resistência contra a umidade, assim como melhor resistência elétrica, sendo os condutores
isolados em plástico.
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4.10.1 – Formação de Grupos em Cabo CT-APL. A formação dos grupos do cabo CT – APL
são de 100 pares dispostos em coroas de pares, com quantidades designadas em cada coroa.
As cores são: condutor A é o principal e todos são da cor BRANCA. Os condutores B que são
secundários, as cores são VERMELHO, VERDE e AZUL.
ABREVEATURA COR DO CONDUTOR
BC – VM
BC – VD
BC – AZ
BRANCO e VERMELHO
BRANCO e VERDE
BRANCO e AZUL
4.10.2 – Cores dos Fios de Separação de Grupos.
Os fios têxtil que fazem a separação dos grupos são de 02 (duas) cores;
A – Grupos Marca ou Piloto – cor VERDE.
B – Grupos Comuns – cor BRANCA.
4.10.3 – Divisão dos Grupos em Coroas de Pares.
Os grupos de 100 pares são divididos em coroas de grupos e cada coroa tem quantidade
definida de pares que são:
GRUPOS DE 100 PARES
Número de Coroas Quantidade de Pares Cores dos pares
1 primeira 02 pares Branco e Vermelho
2 segunda 08 pares Branco e Verde
3 terceira 14 pares Branco e Azul
4 quarta 20 pares Branco e Vermelho
5 quinta 26 pares Branco e Verde
6 sexta 30 pares Branco e Azul
4.10.4 – Pares Extras em Cabo CT-APL.
Os Pares Extras no Cabo CT-APL, são como em outros cabos, 1% (um por centro) dos pares
do cabo e estão localizados na 6ª Coroa de pares, são Branco e Vermelho.
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4.10.5 – Resistência de Isolamento dos Cabos Telefônicos.
A resistência de isolamento em cabos se caracteriza pela condição de proteção ao vazamento
de corrente elétrica que trafega em um condutor, a um determinado comprimento da linha ou
do par, acima da normalidade para o qual foi construído. Abaixo, mostraremos os valores de
resistência para cabos novos e usados, com isolamento em papel e plástico.
CABOS TELEFÔNICOS NOVOS
CT – APL 5.000 M OHMS
CTS – APL 15.000 M OHMS
CTP – APL 15.000 M OHMS
CABOS TELEFÔNICOS USADOS
CT – APL 2.500 M OHMS
CTS – APL 7.500 M OHMS
CTP – APL 7.500 M OHMS
4.10.6 – distribuição por Grupo de Cabo de 2.400 pares.
NÚMERO
DOS GRUPOS
TIPO
CARACTERÍSTICO
CONTAGEM
DOS PARES
01 GRUPO PILOTO – VERDE 001 a 100
02 GRUPO COMUM – BRANCO 101 a 200
03 GRUPO COMUM – BRANCO 201 a 300
04 GRUPO COMUM – BRANCO 301 a 400
05 GRUPO PILOTO – VERDE 401 a 500
06 GRUPO COMUM – BRANCO 501 a 600
07 GRUPO COMUM – BRANCO 601 a 700
08 GRUPO COMUM – BRANCO 701 a 800
09 GRUPO COMUM – BRANCO 801 a 900
10 GRUPO COMUM – BRANCO 901 a 1.000
11 GRUPO COMUM – BRANCO 1.001 a 1.100
12 GRUPO COMUM – BRANCO 1.101 a 1.200
13 GRUPO PILOTO – VERDE 1.201 a 1.300
14 GRUPO COMUM – BRANCO 1.301 a 1.400
15 GRUPO COMUM – BRANCO 1.401 a 1.500
16 GRUPO COMUM – BRANCO 1.501 a 1.600
17 GRUPO COMUM – BRANCO 1.601 a 1.700
18 GRUPO COMUM – BRANCO 1.701 a 1.800
19 GRUPO COMUM – BRANCO 1.801 a 1.900
20 GRUPO COMUM – BRANCO 1.901 a 2.000
21 GRUPO COMUM – BRANCO 2.001 a 2.100
22 GRUPO COMUM – BRANCO 2.101 a 2.200
23 GRUPO COMUM – BRANCO 2.201 a 2.300
24 GRUPO COMUM – BRANCO 2.301 a 2.400
OBS.: Na tabela acima é mostrado como os grupos de pares são distribuídos no cabo
telefônico, levando-se em consideração a cor do fio de separação de cada grupo, assim como
a contagem de pares de cada grupo.
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4.11 – REDES TELEFÔNICAS.
Denomina-se de Rede Telefônica: o conjunto de equipamentos, acessórios, fios, ferragens,
postes, caixas, telefones, blocos, cabos, (aéreo, subterrâneo e enterrado), internos, metálicos,
ópticos e outros objetos que proporcionem o atendimento de uma determinada área geográfica
pré-determinada para uma estação telefônica denominada centro de fios ou uma seção de
serviço, destinada a interligar a Central de Comutação aos assinantes (telefones).
Com o aumento constante do número de telefones, surgiu a necessidade de construir redes de
tamanhos maiores, com isso, também surgiu a necessidade de serem construídos cabos com
capacidades maiores de pares foi neste estudo que se desenvolveu a fabricação dos Cabos
Telefônicos Multipares Metálicos, a partir daí, surgiram vários tipos característicos de Redes,
entre outras vamos nos reportar a duas, por serem as mais utilizadas, que são: REDES DE
CABOS RIGIDOS e REDES DE CABOS FLEXÍVEIS.
Quanto a suas estruturas as redes são classificadas em:
 Rede Interna.
 Rede Externa.
4.11.1 – REDE INTERNA
Denomina-se de Rede Telefônica Interna, aos conjuntos de equipamentos que juntos
proporcionarão a interligação com a rede externa. Como cabos telefônicos, blocos, caixas, fios,
conectores e outros acessórios. Localizam-se em edificações como: edifícios, prédios, casas,
condomínios e outros. As redes internas merecem tratamento semelhante às redes externas,
pois fazem parte do todo.
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4.11.2 – REDE EXTERNA
Denomina-se de Rede Telefônica Externa ao conjunto de cabos telefônicos, ferragens, postes,
isoladores, armários, blocos, conectores, caixa de emendas (aérea e subterrânea), fios,
equipamentos e outros materiais e acessórios, externos as Estações Telefônicas, destinadas a
proporcionar conversação entre os assinantes de uma Central Local ou Distante.
As Redes Múltiplas e Redes Mistas são pouco usadas no sistema telefônico atual, por esse
motivo não estaremos falando sobre as mesmas.
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4.11.3 – REDE RIGIDA
É aquela onde os Cabos Alimentadores, que saem do Distribuidor Geral da Estação Telefônica,
vão distribuir suas contagens direto nas Caixas Terminais ou Caixas de Distribuição (ponto
terminal de rede), em rede aérea, rede subterrânea e rede interna, dentro da área da Estação
Telefônica, não sendo necessária a utilização do armário de distribuição.
A rede rígida é usada geralmente em redes de pequeno porte, como por exemplo, em
localidades com poucos assinantes, Estações Telefônicas com até 300 assinantes ou em
subidas de laterais geralmente próximas à estação telefônica, ou quando for conveniente.
4.11.4 – REDE FLEXÍVEL
Ê aquela em que os cabos alimentadores que saem do Distribuidor Geral da Estação
Telefônica, vão distribuir suas contagens nos Armários de Distribuição ou Distribuidores Gerais
do Prédio, dentro da área de abrangência da Estação Telefônica, obedecendo sempre uma
ordem pré-determinada de distribuição de contagens de pares do cabo, e a rede normalmente
usada em todas as prestadoras de serviços de Telefonia Fixa Nacional.
C. TELEFÔNICAC. TELEFÔNICA
REDE TRONCO (LIGAÇÃO ENTRE CENTRAIS)
DGDG
VERTICAL
BLOCOS
VERTICAIS
C . T E L E F Ô N IC A
D G A R D
M u fla
H o riz o n ta l
E m e n d a
D ire ta C a b o
A lim e n ta d o r
E m e n d a
D iriv a ç ã o
C o n ju n to
M a n ta e
S e m i-lu v a
S u b id a
L a te ra l
C a ix a d e
E m e n d a
C a ix a d e
D is trib u iç ã o
R e d e
A é re a
V 1 V 2
C a ix a d e
D is trib u iç ã o
C a ix a d e
E m e n d a
R e d e
A é re a
F io F E
A rm á rio d e
D is trib u iç ã o
REDE DE TRONCO
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4.11.5 – CARACTERÍSTICAS DE REDES DE CABOS.
A rede telefônica levando-se em consideração os cabos é classificada em três tipos: rede de
cabos tronco, rede de cabos Alimentadores, rede de cabos distribuidores.
4.11.5.1 – Rede de Cabos Tronco.
E aquela que os cabos fazem a interligação entre as Estações Telefônicas em uma mesma
localidade atendida por um sistema de Telecomunicações, isto é, entre uma e outra estação,
ou entre uma estação e uma URA. Os cabos que atendem podem ser metálicos ou ópticos.
Ex: cabos CT-APL, CTS-APL CFOA. Conforme mostrado na figura abaixo.
Est. Telefônica A Est. Telefônica B
Cabo tronco óptico
Est. Telefônica URA
Cabo tronco óptico local
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4.11.5.2 – Redes de Cabos Alimentadores.
É a rede que contém os cabos telefônicos metálicos com maior capacidade de pares, instalada
em canalização subterrânea, e faz a interligação entre o Distribuidor Geral da Estação
Telefônica e os armários de distribuição externos. Ex: CT-APL, CTS-APL.
ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO
SS – AE SS - AD SS – AC SS – AB SS – AA
Cabo cabo cabo cabo cabo
Caixa subt. 1.401 – 1.800 1.101 – 1.400 801 – 1.100 401 - 800 1 – 400
4.11.5.3 – Redes de Cabos Distribuidores.
A rede de cabos distribuidores é aquela que interliga o Armário de Distribuição as caixas
terminais aéreas, subterrâneas ou em distribuidores gerais de prédio (caixas de distribuição),
em uma área atendida por rede de um armário, os cabos, desta redes, são cabos de pequena
capacidade de pares do tipo CTP-APL.
EST. TELEFÔNICA
ARMÁRIO
SS – AA
cabo cabo cabo cabo cabo
Caixa subt.1 Caixa2 Caixa3 1 – 400 Caixa 4 Caixa 5
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4.11.5.4 – Rede de Fios de Assinantes.
A rede de fios de assinantes é aquela que é constituída dos fios FE (fio externo), que se iniciam
nas caixas terminais e vão ate a tomada do assinante, sendo a parte final da rede.
cx. term. FIO FE
05 - SIMBOLIGIAS DA REDE TELEFÔNICA
5.1 – REPRESENTAÇÃO DE CABOS TELEFÔNICOS EM DESENHOS
SIMBOLOGIA DE DESENHO DESCRIÇÃO
Projetado
Existente
x x x x A retirar
A redispor
Prolongamento futuro
Representação de parcela de rede aérea
na planta da rede subterrânea e vice
versa (projetado).
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5.2 – ARMÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO
UNIDADE SÍMBOLO
ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
INSTALAÇÃO AÉREA
ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
INSTALAÇÃO EM PEDESTAL
5.3 – CABOS E EMENDAS EM CABOS TELEFÔNICOS
UNIDADE SÍMBOLO
CABO TELEFÔNICO CA . 50 - 100
AA, 1 - 100
CABO ENTERRADO EN CB 40 – 300 EN
TR 03, 101 - 400
COTO
SUBIDA DE CABO EM LATERAL
DESCIDA DE CABO EM LATERAL
RESERVA DE PARES
EMENDAS DE CABOS IGUAIS
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06 - EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA.
As emendas de condutores na rede aérea é o método normal para junção de condutores
utilizando conectores mecânicos, seguindo o código de cores dos pares (condutores) e a
ordem dos grupos e código de cores dos cabos telefônicos.
Faz-se necessário levarmos em consideração que em se falando de emendas aéreas
precisamos esclarecer que existem duas situações, que são:
A – Emenda de Condutores de Cabos no Aéreo.
É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo ser uma
conecção direta ou uma conecção derivada.
B - Caixa de Emenda em uso no aéreo.
A caixa de emenda serve para proteger os pares emendados contra as intempéries em campo
aberto, como: o sol, chuva e outros.
6.1 – Tipos de Conecção de Pares.
Tipos de conecção (emendas) de condutores utilizados em emenda aérea quanto à
visualização de entrada ou saída dos condutores no conector metálico.
6.1.1 – EMENDAS DE CONDUTORES DIRETAS
São aquelas em que os condutores emendam-se em conectores Mecânicos, Isto é, em uma
face do conector entra um condutor ou um par e na outra face do conector sai somente um
condutor ou um par.
Cabo A Cabo B
Emenda com Condutor (conecção)
6.1.2 – EMENDAS DE CONDUTORES DERIVADAS
São aquelas em que os condutores se emendam com conectores mecânicos, onde de um lado
do conector emenda-se só um condutor e do outro lado do conector emenda-se mais de um
condutor, isto mostra que os dois condutores quer se emendaram juntos estão em paralelo,
com a mesma contagem.
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CABO PRINCIPAL CABO DERIVADO A
CABO DERIVADO B
6.2 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO AÉREO.
Levando-se em consideração a quantidade de cabos que estão entrando ou saindo do conjunto
de fechamento para emendas no aéreo.
6.2.1 – Emendas de Cabos Diretos.
São aquelas que na caixa de emenda aérea, entra somente um cabo e da caixa de emenda
sai somente um cabo, que foi emendado.
Cabo Pares Emendados Cabo
6.2.2 – Emendas de Cabos Derivados.
São aquelas que na caixa de emenda aérea está entrando um ou mais cabos e saindo da
caixa, depois de emendado, dois ou mais cabos, isto caracteriza o conjunto caixa emenda é
derivado de cabos.
Cabo principal Cabo Derivado A
Cabo Derivado B
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6.2.3 – Emenda (Sangria)
Este tipo de local de emenda é especial, dado a maneira como ela está colocada na rede, é
um tipo de derivação de cabos, parecido com o item 5.2.2, o que difere e que só parte dos
pares são desviados para o outro cabo, o restante continua passando direto, isto é, sem
emendar o condutor.
Cabo Condutores Cabo A
Cabo B
6.3 – MATERIAIS UTILIZADOS NA REDE AÉREA.
Apresentamos alguns dos principais materiais usados na rede aérea, principalmente os
voltados para os serviços de emenda em condutores (pares) dos cabos telefônicos.
6.3.1 – Cabos telefônicos.
Tem a função de conduzir sinais na faixa de frequência de voz, de transmissão de dados e
sinais de óptica quando o cabo for cabo óptico.
São os cabos que formam as redes telefônicas, aéreas e subterrâneas.
Abaixo, mostraremos algumas capacidades de cabos aéreos.
20 pares 30 pares 51 pares 101 pares 202 pares 303 pares 404 pares 606 pares.
6.3.2 – Fitas de Telecomunicações.
Utilizadas para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças, quando necessário.
6.3.3 – Fita Isolante
Utilizada para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças, quando necessário.
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6.3.4 – Tubo Isolante de Mensageiro TIM.
É usado para isolar/cobrir o mensageiro/cordoalha, na área onde ficará instalado a caixa de
emenda aérea, para proporcionar proteção ao conjunto de emenda, assim, como o operador de
rede.
6.3.5 – Fio de Espinar Isolado FEI.
Usado para fazer amarrações de sustentação entre cabos e a cordoalha de aço, e amarrações
de cabo ao poste e outros.
6.3.6 – Blocos terminais de Rede.
Os blocos terminais são extremidades da rede, ou ponto onde terminam os pares da rede
aérea ou subterrânea, e facilitam as conexões entre as partes distintas da rede.
6.3.6.1 – Tipos de blocos Terminais.
 Para armários: BLA-50 p, M10B.
 Para Distribuidor Geral: COOK-100 P, Bloco de Assinante.
 Para DG Interno: BLI-10 p, M10B.
 Para Caixa Terminal: BCE-10 p, BCE-20 p.
Bloco Vertical de
100
Bloco Vertical
com módulos
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BLOCO TERMINAL BLA–50
BLOCO TERMINAL M–10B
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Bloco de assinante de DG
BLOCO BCE–10Terminal Subterrâneo (TSU)
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6.3.7 – Conector mecânico para emenda de pares.
Os conectores são equipamentos mecânicos utilizados para emendar pares ou condutores nas
emendas dos pares, os conectores para emendas aéreas são do tipo geleado (geléia de
petróleo), para promover a isolação da parte metálica do conector e do condutor, tornando a
parte interna do conector totalmente isolado contra corrosão.
Os conectores podem emendar o par completo, do tipo LINEAR, ou os que emendam somente
uma linha/condutor, do tipo topo.
6.3.8 – Conectores de Blindagem de capa de cabos.
Os conectores de continuidade veem em dois modelos:
6.3.8.1 – Conector de Blindagem e Continuidade CBCT.
É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de
PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem
(alumínio) do cabo. O CBCT, e utilizado nas interligações entre os cabos dos lados opostos
nas caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo.
6.3.8.2 – Conector de Blindagem e Vinculação CBVT.
É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de
PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem
(alumínio) do cabo. O CBVT é utilizado nas interligações entre os cabos do mesmo lado nas
caixas de emendas, tanto no aéreo quanto no subterrâneo.
6.3.9 – Caixas de Emenda Aérea.
São equipamentos utilizados para proteger/guardar a emenda dos pares do cabo telefônico. As
Caixas de Emenda são conjuntos de acessórios para serem montados dentro das normas do
fabricante, são instaladas em locais determinados pelo projeto de rede, e com medidas pré-
determinadas. As caixas de emenda podem ser dos tipos, ventilada ou selada.
Caixa de emenda aérea
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6.4.0 – Caixa de Emenda Ventilada.
As Caixas de Emenda Ventiladas, permitem a guarda da emenda, dos condutores, protege a
emenda de condutores somente dos raios ultra-violeta e da chuva, porém não isola dos
intempéries externos como o ar úmido salgado e agressivo, principalmente nas grandes
cidades. As caixas ventiladas são fáceis de instalar e retirar, mas poderá sofrer a degradação
com mais frequência que os conjuntos selados.
A – tipos de Caixas de Emendas Ventiladas.
CEV – 30, CEV – 55
CEA – 45, CEA - 60
CEMA – Simples, CEMA – Ampliada
CEANS - 1, 2.
6.4.1 – Caixa de Emenda Selada.
As Caixas de Emendas Seladas, permitem a guarda da emenda dos condutores e isolam
perfeitamente todo o conjunto contra os intempéries do ar, tornando o conjunto totalmente
estanque. Isto propicia à rede telefônica uma vida bem mais longa, assim como menor
incidência de manutenção e uma menor degradação.
A instalação e reentrada da caixa selada é um pouco mais difícil que a
ventilada, porém mais confiável.
Terminal de Postes e Fachadas
(TPF)
Terminal de
Postes e Fachadas
(TPF)
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A – Caixas de Emendas Seladas
MHS – 1, MHS – 2, MHS – 3
TTRC – 1, TTRC – 2, TTRC – 3, TTRC – 3e
T2C – 1, T2C – 2, T2C – 3
CLP – 3, CLP – 3p, CLP – 3e, CLP – 3pe
CLP – 3a, CLP – 3pa
CLP – 3b, CLP – 3pb
6.4.2 – Caixa Terminal de Rede (caixa de distribuição)
A caixa terminal de rede, também é conhecida como terminal de postes ou fachada (TPF),
como o nome já está dizendo, é a caixa onde estão os blocos terminais de rede ou pares
terminais. Pode ser instalada em fachadas ou nos postes, onde determinar o projeto de rede
aérea, vem equipada com blocos de 10 ou 20 pares, em modelos diferenciados, com coto
(cabo) de 3.0 metros ou sem coto.
A caixa terminal de rede, veio melhorar a vida útil da rede, pois parte da mão-de-obra, deixou
de ter acesso às emendas dos pares que estão na caixa, pois as caixa do tipo TPA, dava
acesso a toda mão-de-obra. Os blocos terminais ficavam instalados na parte interior da caixa
de emenda aérea.
A – Tipos de Caixas de Postes e Fachadas.
CD – 10 p, CD – 20 p, outras
OBS.: Há casos em que a rede de distribuição não é aérea. Nos centros das grandes cidades,
existe a perspectiva de que a rede de distribuição seja toda canalizada, para evitar uma
quantidade excessiva de fios e melhorar a estética da rede distribuidora. Existe ainda o fator
segurança, pois a caixa terminal fica no subterrâneo, assim sendo, não existem fios aparentes.
6.5-INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE CAIXA DE EMENDA E CAIXA TERMINAL EM
POSTES E FACHADAS.
As caixas de emendas aéreas são instaladas com a finalidade de guardar a emenda dos
condutores dos cabos telefônicos e possibilitar a preservação física dos condutores e
conectores. Tornando assim ,mais longa a vida útil da rede.
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6.5 – PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE EMENDA EM PARES NO AÉREO.
As emendas de pares devem ser realizadas obedecendo os procedimentos para essas tarefas,
ou seja, o grupo com o outro grupo correspondente; 1 com 1, 2 com 2 e assim sucessivamente,
observado também o código de cores dos pares e a cor dos fios de separação dos grupos e a
ordenação das contagens dos pares.
As emendas com derivações devem obedecer a distribuição de contagens de acordo com o
projeto de rede.
Se o projeto não detalhar as contagens e os grupos a serem emendados, a emenda devera ser
executada de modo convencional, obedecendo a sequência original do cabo principal de
acordo com as contagens especificadas em projeto. Deste modo, sempre que houver um cabo
secundário deverá ser emendado a partir de seu primeiro par, mesmo que não haja
combinação de cores, pois quem determina é o cabo principal.
A rede telefônica é formada por 3 três tipos de pares na emenda:
Par Convencional é aquele que está numerado e ligado em blocos terminais, quer seja entre
DG/Caixa terminal rede rígida, DG/Armário rede flexível, Armário/Caixa terminal, Armário/Caixa
terminal interna.
Par Reserva é aquele que mesmo não estando sendo usado, tem contagem definida e pode
ser usado a qualquer momento, está ligado no alimentador no bloco do DG, no distribuidor no
bloco do armário. Nas emendas aéreas deve estar esteirado para diferenciar dos mortos.
Par Morto, são aqueles que não tem contagem definida e não estão sendo usados, é uma
sobra de pares por algum motivo. Podem ate serem usados no futuro, é necessário que estes
tenham comprimento adequado para serviço futuro.
Em emendas seladas o par morto do cabo, deve ser emendado para possibilitar a continuidade
elétrica deste par, assim, como evitar a abertura de conjuntos de fechamento de emendas,
quando houver uma necessidade de uso.
Os pares mortos em um cabo, devem ser sempre os últimos pares do cabo.
Exemplo: cabo 100 p, contagem 1 a 80 + 20 xm, mortos de 81 a 100.
cabo 900 p, contagem 1 a 840 + 60 xm, mortos de 841 a 900.
CA . 100 p
1 – 80 + 20 m
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6.5.1 – Procedimentos para execução de emenda aérea e suas Etapas.
A – A primeira providência é usar os equipamentos de proteção individual e coletivo, em
seguida verificar se a cordoalha (cabo de aço) está ou não energizada.
B – Providenciar a instalação do tubo TIM (tubo isolante de mensageiro) com um comprimento
de 2 (dois) metros, que fará o revestimento da cordoalha de aço, partindo do poste para o
lance. A finalidade do TIM é dar proteção ao operador como também aos materiais ali
instalados como caixa e cabo.
C – Determinar as medidas para localização da emenda, sempre a partir do poste. Com a
escala ou fita métrica mede-se 80 cm do pino do isolador até a face da caixa de emenda.
D – Na sequência é efetuada as amarrações provisórias ou definitivas dos cabos nos devidos
lugares e nas distâncias exatas, nos cabos que estão nos dois lados da caixa de emenda .
E – Após a medida de localização da emenda é realizada as medidas e as marcações para a
abertura dos cabos. Dos cabos deve ser retirada a capa (pvc) com no mínimo 50 (cinquenta)
cm, isto é, para cada cabo na emenda aérea.
F – Inicia-se a retirada das capas (pvc) dos cabos, tendo sempre o cuidado de não ferir o
isolamento dos condutores e não deixar que a binagem (torção) dos pares se desfaçam.
G – Após a retirada da capa o primeiro cuidado é amarrar a ponta dos condutores para que os
pares não se desfaçam, após isto, identificar os grupos e amarrá-los com o próprio cordão que
os envolve.
H – Abrir a capa do cabo com dois cortes longitudinais em uma extensão de 4 cm, como se
fosse uma lapela para ser instalado o conector de blindagem e continuidade, CBCT/CBVT.
I – Para a realização de emendas em cabos com condutores de isolamento plástico (CTP-APL)
são recomendados Conectores do tipo Linear Impregnado (geleado). Estes conectores
possuem a vantagem de realizar o contato elétrico dos condutores sem a retirada dos
isolantes, possuem ainda impregnação como selante o que assegura uma maior proteção
contra umidade e corrosão.
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J – A distância entre os cabos em locais de emenda de condutores no aéreo, deverá ser
buscada no manual da caixa fornecido pelo fabricante ou medindo a área interna da caixa e
descontando mais ou menos 04 (quatro) centímetros de cada lado da área medida. Isto porque
existe variação de tamanho de caixas de emenda.
K – Na área da emenda de condutores, o primeiro e o último conector será instalado a uma
distancia de 05 (cinco) centímetros da abertura do cabo. Entre os conectores deverá ter uma
distância de 01 (um) centímetro. Instalada a primeira carreira completa de conectores, os
demais serão instalados sempre pelo alinhamento do anterior.
L – Realizada a emenda de condutores, coloca-se os fios CBCT ou CBVT, nos terminais que
darão continuidade elétrica à capa do cabo. Os conectores deverão ser isolados com fitas de
telecomunicação.
M – Com todas as etapas concluídas faz-se a instalação e montagem do conjunto de
fechamento da emenda aérea, podendo ser ventilada ou selada, fazendo o fechamento final da
emenda. O tamanho do conjunto da emenda depende da capacidade do cabo, sendo que já
vem definido em projeto.
N – Os cabos telefônicos emendados nos pontos escolhidos, deverão ser amarrados
definitivamente e em distâncias determinadas para sua sustentação e segurança, obedecendo
o padrão Protel, com fio espinar isolado.
O – No teste de pares em local da emenda, deverá ser usando obrigatoriamente o testador de
conectores. O uso da tesoura é expressamente proibido, pois provoca a degradação do
isolamento dos condutores ocasionando oxidação.
P – Instalação de Caixas Terminais de Poste ou Fachadas.
As caixas terminais de poste ou fachadas, podem vir com ou sem coto, e servem para a
distribuição dos pares da rede. É instalada em poste ou em fachada de edificações, ligada ao
cabo principal através de seu coto. Podendo ser de 10 pares ou 20 pares .
A fixação da TPF ao poste dar-se através de fita de aço inoxidável, conhecida como fita
eriband, com 1 (uma) ou 2 (duas) sustentações. A TPF permite a ligação do fio FE do assinante
com a rede distribuidora.
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6.5.2 – Conjuntos de emenda aérea.
Caixa de emenda aérea tipo cev-30
6.7 – INSTALAÇAO DE BLOCOS NO QUADRO INTERNO DO PRÉDIO.
A – Os blocos são extremidades da rede telefônica, que facilitam as conexões entre as partes
distintas do sistema.
B – Os blocos terminais da rede distribuidora internos, ficam localizados nos quadros internos
dos prédios (distribuidores gerais), Os blocos podem ser secos ou geleados, assim como sem
e com proteção elétrica. Os blocos com proteção só funcionam corretamente se o aterramento
estiver dentro do padrão exigido pelo Protel.
C – Os blocos BLI e M10B são instalados em canaletas apropriadas para cada tipo de bloco,
fixadas no fundo de madeira do quadro interno.
D – A ocupação dos blocos internos no espaço do fundo de madeira, na caixa de distribuição
interna deverá ser de cima para baixo, sempre obedecendo a linha divisória da caixa e
instalando blocos em fileiras verticais em quantidades determinadas.
E – Na OI MA o quadro interno do prédio DG, os blocos são posicionados no fundo da caixa da
seguinte maneira, divide-se a área interna da caixa na horizontal em duas metades, uma
superior e outra inferior.
- Na metade superior, ficará instalado os blocos de rede distribuidora da OI.
- Na metade inferior, ficará instalado os blocos de rede interno de prédio.
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F – É importante considerar a capacidade final do cabo para determinar a altura de fixação dos
blocos, a partir do centro da caixa para cima.
G – O bloqueio de umidade deve ser executado, no mínimo 10 cm, antes da descida do cabo
para os blocos, qualquer que seja o tipo do bloco.
H – Antes da execução do bloqueio deve ser instalado o conector CBVT.
I – A entrada dos cabos na caixa DG, deverá ser vedada com estopa e parafina, com a
finalidade de impedir a penetração de água e umidade.
Exemplo da divisão de um quadro interno de prédio DG.
6.8 – PINTURAS E IDENTIFICAÇÃO DE CAIXAS TERMINAIS.
As caixas terminais aéreas, subterrâneas, quadros internos de prédios, armários de
distribuições. Deverão ser identificados conforme o padrão da localidade, existe modos
diferentes de identificação quando observamos a rede em cada Estado da Federação.
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07 - EMENDA DE PARES CABO SUBTERRÂNEO
As emendas de condutores na rede subterrânea é o método normal para junção de condutores
utilizando conectores mecânicos, seguindo o código de cores dos pares (condutores), e a
ordem dos grupos e código de cores dos cabos telefônicos.
Se faz necessário levarmos em consideração que, em se falando de emendas subterrâneas,
precisamos esclarecer que existem duas situações que são:
7.1 – Emenda de Condutores de Cabo no Subterrâneo.
É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo ser uma
conexão direta ou uma conexão derivada.
7.1.2 - Caixa de Emenda para guarda dos condutores emendados.
É o receptáculo onde são guardados os pares dos cabos após serem emendados.
7.1.3 – Tipos de Conexão de Pares.
Tipos de conexões (emendas) de condutores utilizados em emenda subterrânea quanto à
visualização de entrada ou saída dos condutores no conector metálico.
7.2 – EMENDAS DE CONDUTORES DIRETAS
São aquelas em que os condutores emendam-se em conectores mecânicos, Isto é, por uma
face do conector entra um condutor ou um par e na outra face do conector sai somente um
condutor ou um par.
Cabo conexão de par Cabo
7.2.1 – EMENDAS DE CONDUTORES DERIVADAS
São aquelas em que os condutores se emendam com conectores mecânicos, onde de um lado
do conector emenda-se só um condutor e do outro lado do conector emenda-se mais de um
condutor, isto mostra que os dois condutores que se emendaram, juntos estão em paralelo,
com a mesma contagem.
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Emenda (conector)
Cabo Principal Cabo Derivado A
Cabo Derivado B
7.3 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO SUBTERRÂNEO.
As emendas de cabos na rede subterrânea, como na aérea são de dois tipos, as emendas
diretas e as emendas derivadas de cabos, isto porque leva-se em consideração a quantidade
de cabos que estão entrando ou saindo do conjunto caixa emenda do subterrâneo.
7.3.1 – Emendas de Cabos Diretos.
São aquelas emendas em que os cabos são emendados uns nos outro somente (cabo principal
com cabo secundário).
Cabo Pares Emendados Cabo
7.3.2 – Emenda de Cabos Derivada.
São aquelas em que um cabo principal distribui sua contagem, após emendado para mais de
um cabo que está saindo no outro lado da caixa de emenda, desta maneira fica claro que o
conjunto emenda é derivado de cabos.
Cabo Principal Cabos Derivados
Emenda de pares
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7.3.3 – Emenda (Sangria)
Este tipo de emenda em cabos é especial, dado a maneira como ela está colocada na rede, é
um tipo de derivação de cabos, parecido com o item 5.2.2, o que difere é que só parte dos
pares são desviados para o outro cabo, o restante continua passando direto, isto é, sem
emenda.
Cabo Condutores Cabo
Pares Emendados Pares mortos
7.4 – MATERIAIS USADOS EM EMENDAS NO SUBTERRÄNEO.
7.4.1 – Cabos Telefônicos.
Tem a função de conduzir sinais na faixa de frequência de voz, frequência de transmissão de
dados e sinais de óptica quando o cabo for cabo óptico. São os cabos que formam as redes
telefônicas subterrâneas.
Exemplo de algumas capacidades de cabos subterrâneos:
CT-APL, 202, 303, 404, 606, 909, 1.212, 1.818, 2.424 p.
CTS-APL, 303, 404, 606, 909, 1.212, 1.818, 2.424 p.
CFO – MM, 02 f, 04 f, 06 f, 12 f, 18 f, 24 f, 36 f, 48 f.
7.4.2 – Fitas de Telecomunicações.
Utilizadas para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças quando necessário.
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7.4.3 – Fita Isolante
Utilizada para isolação de partes metálicas expostas e cobertura em peças quando necessário.
7.4.4 – Fio de Espinar Isolado FEI.
Usado para fazer as amarrações de sustentação dos cabos com os degraus no interior das
caixas subterrâneas e em túneis de cabos.
7.4.5 – Conector mecânico para emenda de pares.
Os conectores são equipamentos mecânicos utilizados para emendar pares (condutores). Nas
emendas dos pares, os conectores para emendas são do tipo Seco para Pares com isolamento
em Papel (CT-APL) e Seco ou Geleado para pares com isolamento em plástico (CTS-APL),
ficando para definição da operadora.
Os conectores podem emendar o par completo, que é do tipo LINEAR, ou os que emendam
somente uma linha/condutor, do tipo topo.
7.4.5.1- Tipos de conectores para subterrâneo.
 Picabond Seco.
 Picabond Geleado.
 Linear Seco.
 Luva Isolante de Papel.
7.4.6 – Conectores de Blindagem de capa de cabos.
7.4.6.1 – Conector de Blindagem e Continuidade CBCT.
É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de
PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem
(alumínio) do cabo. O CBCT é utilizado nas interligações entre os cabos dos lados opostos nas
caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo.
7.4.6.2 – Conector de Blindagem e Vinculação CBVT.
É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de
PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem
(alumínio) do cabo. O CBVT é utilizado nas interligações entre os cabos do mesmo lado nas
caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo.
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7.4.7 – Tira Têxtil (cadarço).
É utilizada em emenda de cabo CT-APL, para proteger os condutores da carcaça do conjunto
de fechamento de emenda, faz-se um enfaixamento de todo o conjunto de pares emendados,
tornando o volume um pouco menor.
7.4.8 – Conjunto Bloqueio.
Utilizado em locais onde é confeccionado bloqueio em cabos subterrâneos, para dar proteção
aos condutores e também ao cabo.
7.4.9 – Resina (geléia).
Utilizado como bloqueio em cabos no subterrâneo, para impedir e limitar a passagem do AR no
cabo.
7.4.10 – Armário de distribuição.
É um equipamento instalado na rede externa para receber os pares do cabo alimentador e os
pares do cabo distribuidor e dar continuidade aos mesmos, pois estes estão localizados em
blocos terminais independentes e em locais determinados dentro do armário. Os blocos
terminais podem ser de 10 pares ou 50 pares.
7.4.11 – Módulo (fusível).
Os módulos são componentes da rede, são instalados nos Blocos Terminais de 100 pares,
para proporcionar continuidade elétrica ao par, assim como, proteger o cabo/pares contra
descargas atmosféricas ou outro tipo de energia indesejável para o fio terra, evitando danificar
os componentes da Central de Comutação, para cada tipo de serviço existe um módulo
específico.
Módulos de Proteção
MP .6X400 MP .4 150mAMC 2497 MP - E G 4097 MA. C
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7.4.12 – Blocos Terminais de Rede
São usados em vários locais de terminação de rede, como: armários de distribuição, quadro
interno de prédio, distribuidor geral de estação telefônica, caixas terminais de redes (TPF). Os
blocos terminais podem ser com geleia ou sem geleia, dependendo do local a ser utilizado. Os
blocos são extremidades da rede, que facilitam as conexões entre as partes distintas da rede
telefônica. Existem blocos de 10 p, 50 p, 100 p.
No Distribuidor Geral (DG) da Estação Telefônica, são instalados dois tipos de blocos terminais
os dos assinantes que estão em uma face do DG e são instalados na horizontal, que contém a
numeração dos telefones daquela Central de Comutação. Os blocos de assinantes têm uma
quantidade de pinos determinada, porém, a distribuição dos assinantes nos pares de pinos do
bloco, depende da configuração da Central de Comutação para estes blocos.
7.5 – Métodos de Execução de Emenda Subterrânea.
As emendas subterrâneas obedecem modos e métodos de execução, tanto no que diz respeito
ao conjunto de emenda, como na execução de emenda dos condutores, em qualquer que seja
o tipo de conexão, junta torcida, piruleta, conector mecânico, ou outro tipo.
A – A emenda de condutores direta deve ser emendado grupo a grupo, ou seja, grupo 01 com
grupo 01, grupo 02 com grupo 02 e assim sucessivamente, sempre obedecendo ao código de
cores dos grupos e dos pares.
B – A emenda com derivação de pares ou cabos, deve obedecer a distribuição das contagens
de acordo com o projeto de rede.
C – O projeto de rede deve detalhar a distribuição das contagens e pares a serem emendados.
Ocorrendo uma não indicação, será executado sempre a partir do primeiro grupo e par até o
último grupo e par do cabo, levando-se em consideração o código de cores.
D – A rede telefônica é formada de três tipos de pares nas emendas:
- Par Convencional: são os pares que estão numerados e conectados/emendados
em definitivo entre blocos de; DG e Armário, DG e Caixa Terminal, Armário e
Caixa Terminal.
- Par Reserva: são aqueles que possuem contagem definida, estão ligados em uma
extremidade, podendo ser em bloco no DG ou no Armário, e a outra extremidade
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estará livre à espera de utilização. Em emenda selada no subterrâneo, os pares
devem ser emendados em coto que ficarão fora do conjunto selado. Em emendas
no aéreo selado ou não, os pares devem ser esteirados na ordem do código de
suas cores.
- Par Morto: São os pares que não foram utilizados nas emendas dos condutores,
por ser o cabo de uma capacidade maior que os pares necessariamente
emendados. Estes pares não possuem contagem definida, podem, em uma
necessidade, serem utilizados no futuro. É importante que estes pares possuam
comprimento suficiente para as emendas quando necessário. Os pares mortos de
um cabo devem ser sempre os últimos pares ou grupos.
E – As emendas de condutores poderão, por necessidade, ficarem abertas por um período
mais longo, mais para isto é necessário dar proteção total a toda área, esta proteção é feita
utilizando-se borracha LÁTEX, que proporcionará isolamento contra umidade, quando a
emenda for em cabo derivado, a borracha será passada entre os cabos em forma de “8” e para
maior segurança, usar massa de calafetar entre os cabos.
F – Quando os cabos forem do tipo CT –APL (isolamento em papel), deverá ser aplicado calor
para aquecimento e retirada de umidade dos condutores, isto se fará com maçarico a gás
butano, com chama branda. Quando os cabos forem com isolamento dos condutores em
plástico, não é necessário o aquecimento.
7.5.1 – Emenda Subterrânea de Cabo do tipo CT/CTS – APL
1º O serviço de emenda de condutores de cabos requer uma análise do projeto, seguindo-
se a sequência do serviço a ser executado e o tipo de conexão a ser efetuada (direta,
derivada ou de topo).
2º – A sinalização de segurança em toda área de trabalho é necessário e deve estar
adequado às normas de segurança.
3º – É necessário realizar limpeza no interior da caixa subterrânea, pode esta conter
detrito, lama, água ou outros, também colocação de estrado de madeira no piso, forrado
com lona.
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CAIXA SUBTERRÂNEA
SUPORTE DEGRAU
4º – Colocar aro de proteção para a boca de caixa, vedar as laterais do aro com estopa e a
mistura do gesso líquido, armar barraca e instalar ramal de energia elétrica para
iluminação e utilização de outros equipamentos.
5º – Instalar ventilação artificial para o interior da caixa subterrânea, utilizando exaustor
direcional.
6º – Os cabos a serem emendados serão arrumados de forma que estes não atrapalhem
os novos cabos que vierem a ser instalados, assim como, não fiquem transados com os
existentes em sua passagem pela caixa.
7º – Os cabos que serão emendados devem ser amarrados nos degraus para sustentarem
a emenda, com relação aos dutos devem ser colocados na altura devida e uma ordem
crescente.
8º – A emenda será centralizada entre os suportes degraus, sendo assim, divide-se a
distância por dois e acha-se o centro, que será o centro da emenda dos cabos.
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Indicação do centro entre os suportes
Suporte Degrau Centro Suporte Degrau
da Emenda
Dutos Cabo Telefônico Dutos
Localização da emenda entre os suportes degraus.
Suporte Degrau Centro Suporte Degrau
Dutos Conj. Emenda Dutos
Cabos Telefônicos
9º – A abertura (distância entre um cabo e outro) para emenda é feita observando a tabela
(pré-determinada pelo fabricante do conjunto), que determina a abertura conforme a
capacidade do cabo. Pois para cada conjunto de emendas existem medidas diferentes.
10º– O comprimento da ponta do cabo, a partir do cento da emenda, não poderá ser
inferior a 85 (oitenta e cinco) cm.
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11º- Depois de realizadas as tarefas anteriores e verificado o local exato da emenda,
proceder a retirada da capa de PVC do cabo em ambas as extremidades, com corte
longitudinal ou circular, tendo o cuidado para não danificar os condutores do cabo
durante a operação, se for constatado algum defeito, identificar o par ou os pares, fazer
as anotações devidas e fechar as extremidades do cabo. Comunicar o fato ao
encarregado ou supervisor.
12º– Os métodos de execução de emendas derivadas de cabos, obedecerão os mesmos
princípios de uma emenda normal ou direta.
13º– Conforme a necessário, deve ser instalado em cada extremidade dos cabos o
conector do tipo CBCT ou CBVT, para garantir a continuidade elétrica da rede. O
conector CBCT é usado entre os cabos, em lados opostos na emenda, o conector
CBVT é usado de um cabo a outro, no mesmo lado na emenda.
CABO CBCT CABO
CABO
CABO CBCT
CBVT
14º– Para ser instalado o conector CBCT ou CBVT, é necessário que seja realizado dois
pequenos cortes longitudinais de aproximadamente 3(três)cm de comprimento, em
todas as capas de PVC dos cabos e utilizando o vazador para capa de cabo, abrir o furo
onde será instalado o prensa.
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15º– É necessário que a parte metálica do CBCT/CBVT fique isolada, junto ao kit existe
uma lâmina plástica que deverá ser instalada entre os condutores e a base do conector,
e coberto o prensa instalado com fita de telecomunicações.
16º– Na retirada do papel ou plástico que protege o núcleo do cabo, ou seja, os
condutores, deve-se deixar 02 (dois) cm deste papel ou plástico, próximo ao PVC,
servindo de proteção aos condutores.
17º– É necessário a separação e identificação dos grupos, com uma etiqueta provisória,
pois esta numeração é que dará sentido as emendas dos condutores dos grupos.
18º– O cabo do tipo CT-APL necessita, como no item 17, de numeração dos grupos de
pares, esta numeração precisa de um sentido, chamado de Sentido de Rotação, que
nada mais é que determinar qual o sentido de rotação para o lado da Estação
Telefônica ou Armário de Distribuição, assim sendo, se o cabo que vem da Estação
Telefônica for sentido horário, o cabo oposto será sentido anti horário, ou vice versa. A
partir daí, numerar todos os grupos do cabo levando-se em consideração as coroas de
grupos.
19º– É necessário que hajaNos cabos CT-APL, a separação das coroas de pares, que
formam os grupos, pois estas, pela sua ordem dão sentido a contagem dos pares nos
grupos, assim como, os pares tem as mesmas cores. Nos cabos CTS-APL, não é
necessário porque o mesmo é estruturado em código de cores nos pares, daí só a
separação dos pares.
20º– O inicio da emenda dos condutores é sempre por um dos lados, quase sempre da
direita para a esquerda. Deixando-se aproximadamente 10 (dez) cm da capa, instala-se
o primeiro conector, com a máquina mecânica do tipo MA-10. A instalação do segundo
conector é sucessiva e será determinada por marcações que estão contidas na barra de
sustentação do cabeçote. O Alicate MR1, que acompanha o conjunto, será para realizar
emendas em poucos pares.
21º– O inicio da emenda de condutores será no grupo que estiver mais atrás em relação
aos outros e em baixo, e como referido no item 18. no caso do cabo CT-APL, a conexão
será da coroa central para a externa.
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22º– Após o término da conexão de cada grupo, coloca-se a etiqueta correspondente
aquele grupo, contendo o número e a contagem dos pares, amarrando-se o grupo.
23º– Quando do término da conexão dos pares, iniciar o processo de retirada de umidade
do isolante dos pares, coloca-se junto a tira têxtil para ser aquecida também, para
fornecimento de calor utiliza-se maçarico a gás butano, com chama branda para que a
secagem seja lenta e eficiente, nesta secagem é necessário o acompanhamento do
ORA.
24º– As emendas com condutores em Plástico CTP/CTS-APL, não necessitam da
aplicação de calor para secagem, assim como, não é necessário a tira têxtil.
25º– A sequência seguinte será as amarrações e identificações dos grupos e a cobertura
dos condutores/emendas com a tira têxtil (pano).
26º– A emenda subterrânea poderá ser fechada com alguns tipos de conjuntos: luva de
chumbo puro, conjunto manta termo contrátil e conjunto emenda mecânica.
A – Se o fechamento for luva de chumbo, será utilizado solda e maçarico a Gás Butano.
B – Se o fechamento for em conjunto termo contrátil, utilizará maçarico a Gás Butano ou
outra fonte de calor dirigida.
C – Se o fechamento for emenda mecânica, utilizará somente ferramentas.
27º– Concluído a etapa anterior, deverá ser realizado o teste de ar para confirmar a
estanqueidade do conjunto, onde injeta-se ar seco no interior da emenda/cabo,
nitrogênio ou oxigênio com pressão de 1.5 Bar, durante 5 minutos, e realiza-se a
inspeção no conjunto utilizando espuma de sabão.
28º– Encerrado todas a etapas e estando a emenda selada, deverá ser realizado a limpeza
da Caixa Subterrânea, com retirada de todas as sobras e outros materiais e o estrado
de madeira do fundo da caixa.
29º– MUFLA é um tipo de emenda de pares especiais que fica instalada no túnel de cabos
da Estação Telefônica, fazendo a transição entre a rede externa e o Distribuidor Geral,
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podendo ser confeccionada na horizontal ou vertical. Em sua parte superior fica o
bloqueio dos cabos CI que vem dos blocos verticais do DG.
30º– O fechamento desse tipo de emenda se caracteriza pelo fato dos cabos que veem do
DG, serem do tipo CI, sua capa é de plástico com blindagem em alumínio, muito
flexível, o fechamento superior é feito por um bloqueio utilizando-se resina.
7.5.2 - Tabela para abertura de cabos CT-APL, CTS-APL.
Número de Pares
dos Cabos
Juntas Torcidas
Distância
Conector Linear Seco
Distância
Conector Picabond
Distância
200 p 36 cm 37 cm 37 cm
300 p 41 cm 42 cm 42 cm
400 p 41 cm 42 cm 42 cm
600 p 41 cm 42 cm 42 cm
900 p 46 cm 47 cm 47 cm
1.200 p 46 cm 47 cm 47 cm
1.800 p 51 cm 50 cm 50 cm
2.400 p 51 cm 50 cm 50 cm
7.5.4 – Conjuntos fechamento de emenda subterrânea
A finalidade da caixa é proteger a emenda. A caixa “selada” é usada na rede subterrânea e
para dar maior segurança à emenda, deve ser resistente ao ataque de agentes químicos,
como: soluções alcalinas, gases, vapores, óleos, graxas, combustível, água doce, água
marinha e à corrosão eletrolítica. Além disso, devem ser atóxicos. O produto, depois de
instalado, deve permitir flexões e torções dos cabos envolvidos na emenda sem haver trincas,
fissuras ou danos que comprometam a integridade e estanqueidade da emenda.
7.5.4.1 – Sistema termocontrátil Ariel
Procedimento de instalação de conjuntos de emendas termocontráteis reforçadas para cabos
pressurizados de telecomunicações.
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  • 1.
  • 2. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 2 ELABORAÇÃO ANTÔNIO CARLOS DA CONCEIÇÃO Instrutor da área de Telecomunicações CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALE TECNOLOGIA-CEPT COEPRO/NUMAD Rosângela Mota Haidar Coordenação /Revisão Ortográfica e gramatical Jacqueline Constance Silveira Furtado Revisão Pedagógica/ Editoração final Werlon Menezes Carneiro Programação Visual/ Editoração SENAI Departamento Regional do Maranhão Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - 2º Andar Edifício Casa da Indústria - Bequimão CEP: 65060-645 – Fones: (98) 2109-1871/1856 Fax: (98) 2109-1832 Site: www.ma.senai.br - E-mail: senai@ma.senai.br São Luís - Maranhão. C 2012 - SENAI / DR-MA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – COEPRO NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO – NUMAD C 2012 - SENAI / DR-MA – CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – COEPRO NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO – NUMAD
  • 3. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 HISTÓRICO 6 1 PRINCÍPIO DAS COMUNICAÇÕES 8 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 10 3 NOÇÕES DE ELETRICIDADE 16 4 SISTEMA TELEFÔNICO 18 5 SIMBOLOGIAS DA REDE TELEFÔNICA 43 6 EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA 45 7 EMENDA DE PARES E CABO SUBTERRÂNEO 60 8 PRINCÍPIOS DA FIBRA ÓPTICA 100 9 PRINCÍPIOS DE PRESSURIZAÇÃO 116 10 PRINCÍPIOS DE TESTES ELÉTRICOS 123 11 DEFEITOS EM REDE TELEFÔNICA 127 12 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 131 CAPACIDADE PARA VENCER DESAFIOS 133 CONCLUSÃO 134 REFERÊNCIAS 135
  • 4. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 4
  • 5. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 5 APRESENTAÇÃO Através do conteúdo desta apostila, orientaremos como realizar as tarefas e procedimentos necessários à execução das atividades do Cabista do Sistema de Telecomunicações, abordaremos assuntos relevantes quanto aos princípios das comunicações, segurança no trabalho, noções básicas de eletricidade, simbologia da rede telefônica, cabos subterrâneos, etc. Após a assimilação dos conteúdos teóricos e práticos o aluno estará apto a desenvolver ações nesta área. O SENAI vem qualificando profissionais na área de telecomunicações para atender as demandas do mercado, que a cada dia evolui mediante as novas tecnologias e precisa de pessoas capacitadas e preparadas para novos desafios. Bom estudo!
  • 6. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 6 HISTÓRICO A comunicação entre os homens ocorre desde os tempos pré-históricos através da utilização da voz e da sinalização à distância por meios acústicos (tambores) e visuais (fumaça, fogo, semáforos, luz, etc.). A telefonia, propriamente dita, iniciou-se em 1875, quando Alexandre Graham Bell, em seu pequeno laboratório de Boston, Massachussetts, chamou o seu auxiliar Thomas Watson através do telefone primitivo por ele inventado. Dois meses depois da descoberta, Bell levou a invenção à Exposição Centenário da Filadélfia, onde seria analisada juntamente com outras invenções como a luz elétrica e o telégrafo impressor, que tiveram a atenção despertada pelos juízes, ficando o telefone em segundo plano. Mas aí surge o acaso: D. Pedro II, Imperador do Brasil, em visita à exposição, fica impressionado quando Bell o coloca para falar ao telefone. Um ano depois deste evento, já estava organizada em Boston, a primeira empresa telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 terminais telefônicos. No Brasil, o primeiro telefone apareceu poucos meses após o evento de Filadélfia, construído nos Estados Unidos, sendo instalado no Palácio Imperial de São Cristóvão. A primeira concessão de serviços telefônicos foi dada em 1889, sendo na mesma época instaladas linhas telefônicas para aviso de incêndio no Rio, ligadas à Central de Bombeiros. Em 1883 já existiam no Rio cinco centrais com 1.000 assinantes cada uma e no mesmo ano foi concluída a primeira linha interurbana, ligando Rio à Petrópolis. Em 1922 o Rio já contava com 30.000 telefones para uma população de 1.000.000 de habitantes e, em 1923, foi constituída a Companhia Telefônica Brasileira (CTB). Em 1945 já havia no Brasil 1.000.000 de terminais telefônicos operados por 800 empresas particulares, sendo que a CTB abrangia 75% deste total nos Estados do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O período após a 2ª Guerra Mundial, de 1945 a 1962, assistiu a uma estagnação de serviço telefônico no Brasil, com crescente demanda e oferta praticamente nula, o que ocasionou sérios congestionamentos, neste serviço, em todo o país. Em 1962 o Governo Federal aprovou o Código Brasileiro de Telecomunicações e criou o Conselho Brasileiro de Telecomunicações (CONTEL), órgão diretamente subordinado à Presidência da República, com o propósito de coordenar, supervisionar e regulamentar as telecomunicações. A partir de agosto de 1995, com quebra do monopólio da operação dos sistemas de telefonia
  • 7. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 7 no Brasil, muda completamente a oferta de serviços e a competitividade entre as empresas. Inicia-se os serviços de telefonia móvel no Brasil. Em 1997, no dia 5 de novembro, foi instalada a ANATEL, com a função de regulamentar o setor de telecomunicações. No dia 29 de julho de 1998 foi privatizada a Telebrás. O sistema telefônico local e de longa distância foi dividido entre diversas operadoras. Dentre elas a Tele Norte – Leste Participações Ltda., a OI, que passa a operar em 16 unidades da federação, incluindo: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Roraima, Amapá e Amazonas. Além das ligações dentro dos estados passa a oferecer, também, ligação entre as unidades da federação citadas acima. Surge o 31. No início de 1999, a OI estabelece um marco. Pela primeira vez no Brasil uma operadora passa a oferecer serviço de dados ao cliente residencial. É o DVI, tecnologia da rede digital de serviços integrados, possibilitando acesso de dados, com dois números telefônicos em uma só linha de par metálico, além de vídeo conferência e acesso à Internet, o DVI é apenas uma das muitas tecnologias introduzidas. O conceito de levar a central mais perto do cliente, como os armários conectados via fibra óptica, estabelecem novos e mais elevados padrões de desempenho e maiores velocidades de transmissão. Anéis ópticos de alta velocidade, novos serviços, centrais digitais de alto desempenho, transmissão de sinais de voz, dados e imagem são alguns dos serviços atualmente fornecidos. Do futuro, não sabemos, mas tudo indica que será de grande competitividade, e nós podemos vencer.
  • 8. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 8 1. PRINCÍPIO DAS COMUNICAÇÕES O homem organizou-se inicialmente em pequenas tribos e comunicava-se apenas pelos gestos. Posteriormente, com o desenvolvimento do cérebro, dominou a arte de emitir sons articulados e de falar. Como a sociedade era pequena, a palavra em si, era um meio eficaz de comunicação. Mas, a sociedade cresceu e a palavra sussurrada, falada ou gritada já não era suficiente para atender às necessidades de comunicação. Ninguém sabe, ao certo, qual foi o primeiro instrumento que o homem usou para transmitir a sua mensagem. Provavelmente foram os instrumentos de ampliação: trompas de caça, conchas, chifres, tambores, etc. A transmissão por imagem é também bastante antiga, como é o caso de sinais de fumaça. O avanço tecnológico possibilitou ao homem que ele comandasse a variação dos fenômenos físicos, formando símbolos e criando códigos. O domínio do fenômeno elétrico, ou mais precisamente eletromagnético, possibilitou a comunicação a longas distâncias. Nasceu o Telefone, “ou meio de transmissão da voz humana” que, no tempo, junto com a Comunicação Via Satélite, as centrais de comutação digitais e os cabos em fibras ópticas, comprimiu a humanidade às dimensões primitivas. O tempo e o espaço, em termos de comunicações, praticamente deixaram de existir. Mcluhan definiu o telefone como uma extensão do ouvido humano, uma prótese que permite conversações entre pessoas separadas por grandes distâncias. Evidentemente, o telefone não nasceu adulto no laboratório de Graham Bell, mas disforme, na mesma proporção do avião de Santos Dumont para os modernos jatos. Os sistemas e equipamentos de Telecomunicações vêm sendo constantemente aperfeiçoados visando comunicações rápidas, fáceis, de boa qualidade e a baixo custo. O progresso de um País está intimamente ligado ao desenvolvimento de seus meios de comunicações. Os primeiros sistemas de telecomunicações tiveram aplicação em telegrafia, para o auxilio do tráfego ferroviário. As telecomunicações se iniciaram verdadeiramente em 1844, Samuel Morse transmitiu a primeira mensagem em linha metálica entre Washington e Baltimore. Estava inventado o Telégrafo, desde o primeiro sinal de telégrafo até o uso atual dos satélites de comunicação e as fibras ópticas, desenrolou-se uma fantástica sucessão de inventos e aprimoramentos, somente após 32 (trinta e dois) anos do inicio da Telegrafia surgiu a Telefonia. Da para se perceber o avanço, uma vez que o sinal agora transmitido é o próprio sinal de voz.
  • 9. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 9 Um novo e definitivo capitulo surge na noite de 02 de junho de 1875, que iria revolucionar a comunicação. Alexander Graham Bell – naturalizado americano professor de surdos, envolvido com seus experimentos eletrônicos, transmite a memorável frase chamando seu auxiliar que estava em outro compartimento. Foi a primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão da oficina de Graham Bell. A humanidade deve muito às pessoas que viveram a sua época e nela realizaram grandes trabalhos, como foi o caso do Marechal Rondon que percorreu 5.666 quilômetros no trabalho conjunto de construção de linhas telegráficas. A humanidade deve muito, muito mesmo, às pessoas que viveram adiantadas em relação ao tempo. Qualquer ficcionista, por mais ousado que seja, corre o perigo de falar da realidade e pensar que é fantasia, em termos de telecomunicações. Entendemos como Sistema de Telecomunicações o conjunto de Equipamentos como: centrais de telefonia, antenas, torres, satélites, infraestrutura, rádios, cabos, redes, linhas, fios, etc. Que permitem a transferência de informações de um determinado local para outro. Para que um dos assinantes possa iniciar a ligação, isto é, gerar tráfego, seu aparelho necessita de energia elétrica. Essa energia elétrica é proveniente da Central de Comutação Telefônica à qual está conectado o aparelho, através de fios, que compõem a Rede Telefônica Externa. No contexto moderno, podemos destacar vários equipamentos eletrônicos digitais que proporcionam meios, qualidade e velocidade ao sistema de telecomunicação, entre estes temos os cabos em Fibra Óptica e seus acessórios, que proporcionam uma rentabilidade e ganho de qualidade na operação de todo sistema. É por tudo isto que hoje temos as telecomunicações em destaque não só no Brasil, mas em todo mundo. O setor das telecomunicações no Brasil, seguindo a tendência mundial, está em franca expansão. Novos serviços associados a evolução tecnológica da informática e da eletrônica digital corroboram para este quadro. Em particular, a telefonia móvel e a Internet, nas suas diversas aplicações, se destacam como serviços que vem impulsionando o desenvolvimento de infraestrutura de suporte. As novas políticas para as telecomunicações no país, através de um processo de privatização e abertura para o investimento internacional, foram rapidamente conduzidas e proporcionaram novas perspectivas e tendências para o mercado nacional. Ratificamos que um acontecimento há mais de um século, em Boston, Estados Unidos, mudou o curso da história do mundo quando inesperadamente, a voz do homem pôde ser transmitida através de uma corrente elétrica. Telecomunicações = Tele (grego) =distância + communicatio (latim) = comum.
  • 10. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 10 As formas primárias de comunicação à distância:  Sonora – tambores, apitos, gritos.  Visual – fumaça, sinais luminosos. Antes da invenção do meio pelo qual se poderia transmitir voz (telefone); a distância alcançada pela voz humana estava limitada pela potência (intensidade) da voz do locutor e pela sensibilidade (percepção) auditiva do ouvinte. A pesar dos grandes avanços na tecnologia das telecomunicações os princípios de transmissão a longas distâncias, continuam sendo o mesmo. Converte-se o sinal de voz em sinal elétrico. A pequena potência de voz do locutor é transformada em energia elétrica no ponto inicial de transmissão. Esta energia pode ser amplificada, digitalizada, sendo transmitida até o ponto final por diversos meios: remoto (espaço livre – wireless, rádio frequência), linha de transmissão (cabo coaxial, fibra óptica etc.), no ponto final é novamente transformada em energia sonora. 2 - SEGURANÇA DO TRABALHO 2.1 APRESENTAÇÃO Os equipamentos de proteção Individual e Coletivo (EPI e EPC) são fundamentais para garantir a segurança pessoal do trabalhador e do grupo como um todo no exercício das atividades laborais, prevenindo possíveis acidentes. 2.2 A PORTARIA 3214/78 DO MTE, DETERMINA: Ao empregador:  Adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;  Treinar o empregado de como usá-lo;  Tornar obrigatório o uso do equipamento;  Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado. Ao empregado:  Uso obrigatório;  Usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;  Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação;
  • 11. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 11  Comunicar ao empregador caso haja qualquer alteração no equipamento que o torne impróprio para o uso. 2.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL É todo equipamento de uso pessoal destinado a preservar e proteger a integridade física do trabalhador contra eventuais acidentes. 2.3.1 – Capa impermeável com capuz contra chuva:  Proteger o corpo do trabalhador contra chuva e locais úmidos.  Para uso em trabalho externo.  Após o uso pendurar em cabide para secar na sombra. 2.3.2 - Calçado de segurança sem componente metálico:  Finalidade: proteger os pés e tornozelos do trabalhador para evitar e/ou reduzir o grau das lesões provocadas por pequenos impactos, prevenir quedas em superfícies escorregadias e eventuais torções, propiciar resistência de isolamento em casos de choque elétrico.  Área de uso: instalação e reparo de linhas em rede de acessos.  Conservação: limpar e engraxar periodicamente. 2.3.3 - Capacete de segurança:  Finalidade: proteger da cabeça do trabalhador, contra impactos;  Projeção de objetos, choque elétrico (baixa tensão) e intempéries (raios solares);  Área de uso: instalação e reparo de linhas em rede de acesso;  Utilização: a jugular do capacete deve ser utilizada em todas as situações;  Conservação: limpe periodicamente com água e sabão neutro.
  • 12. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 12 2.3.4 - Cinturão leve com talabarte.  Finalidade: proteção do trabalhador a fim de evitar ou minimizar os efeitos de quedas nas realizações de serviços em planos elevados.  Área de uso: toda a rede externa.  Conservação: evitar umidade e intempéries e guardá-lo em local seco e isento de substância corrosiva. 2.3.5 - Cinturão tipo alpinista/ paraquedista.  Finalidade: proteção do trabalhador a fim de evitar ou minimizar os efeitos de quedas acidentais, em escadas, plataformas e outros.  Área de uso: toda a rede externa.  Conservação: evitar umidade e intempéries guardá-lo em lugar seco e isento de substâncias corrosivas. 2.3.6 - Luva de vaqueta fina com reforço.  Finalidade: proteger das mãos contra riscos leves de pequenos ferimentos como arranhões, contusões, cortes e etc.  Área de uso: nos trabalhos em rede externa e é aplicável em tarefas que exijam tato mais apurado.  Conservação: evitar que as luvas sejam molhadas ou entrem em contato com produtos químicos.
  • 13. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 13 2.3.7 - Óculos de proteção.  Finalidade: proteger dos olhos contra impactos de pequenos objetos projetados, partículas mecânicas volantes, poeira e borrifos químicos.  Área de uso: instalação e reparo em redes de acesso.  Conservação: não danificar sua armação ou riscar suas lentes, que devem estar sempre limpas. 2.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) É todo equipamento ou dispositivo de uso comum, destinado a proteger todo o grupo contra possíveis acidentes de trabalho. 2.4.1 - Bandeira de sinalização.  Finalidade: serve para sinalizar o local de trabalho, realizado em vias públicas onde haja fluxo de veículos e transeuntes.  Área de uso: toda rede externa. 2.4.2 - Cone de sinalização.  Finalidade: proteger, através da sinalização, os trabalhos realizados em vias públicas onde haja fluxo de veículos e transeuntes.  Área de uso: toda rede externa (mínimo três –3).
  • 14. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 14 2.4.3 – Gradil.  Finalidade: proteger, sinalizar e isolar os trabalhos realizados em CSs e locais abertos de grande fluxo de veículos e transeuntes.  Área de uso: caixas subterrâneas e locais de grande fluxo. 2.4.4 - Caneta de teste de tensão elétrica.  Finalidade: Identificar de energia acidental na rede telefônica.  Área de uso: rede externa. Pode ser estendida a outras atividades.
  • 15. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 15 2.5 - UTILIZANDO ESCADAS Durante as etapas onde utiliza-se a escada deve-se tomar alguns cuidados:  Sempre estar com o equipamento de segurança individual e coletivo quando manusear a escada; 2.5.1 – Transportando a escada: Ao transportar a escada deve-se ter cuidado com os pedestres e obstáculos na via, evitando acidentes. 2.5.2 – Sinalizando a escada: Após posicionar a escada, o operador deverá sinalizá-la com cones ou outros materiais adequados, como será mostrado em aula prática. 2.5.3 – Subindo na escada: O operador deverá estar equipado com seus EPI’s (cinto e talabarte, capacete, luvas e óculos) e seguir os seguintes procedimentos: 1º - Na posição de trabalho (poste, mensageiro, etc.) colocar a escada de maneira firme. 2º - Subir na escada segurando-se pelas suas laterais (montante) da escada e nunca pelos degraus.
  • 16. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 16 De acordo com o local de trabalho, proceder da seguinte maneira: Poste: 1º – Amarrar a escada ao poste (quando for o caso). 2º - Colocar o talabarte em volta do poste e acima do mensageiro. Caixa Terminal em poste: Quando a caixa terminal estiver muito abaixo do mensageiro, o talabarte deverá ter uma extremidade presa ao mensageiro e a outra presa em uma das argolas “D” do cinto de segurança, e esta deverá ser virada para trás na direção da coluna do operador. OSB.: Só nesta condição será permitida a utilização de argola “D”. 2.5.4 – Descendo da escada: 1º - Desamarrar a escada (quando for o caso); 2º - Retirar o talabarte; 3º - Descer da escada, segurando pelas laterais. 03 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE O objetivo deste estudo é repassar um conhecimento sucinto sobre o conceito de eletricidade inerente ao nosso sistema, baseado na lei de Ohm. I = E; R = E; E = I.R R I Onde: I – Corrente elétrica, tendo como unidade “ampère” e símbolo “A”. E – Potencial Elétrico (tensão) tendo como unidade volt e símbolo “V”. R – Resistência elétrica, tendo como unidade Ohm e símbolo “Ω” (Ômega – letra grega). 3.1 CIRCUITO ELÉTRICO Um circuito elétrico completo consiste numa fonte de força eletromotriz (F.E.M.). Pode ser um jogo de baterias, um condutor (pode ser o cabo telefônico, fio FE e fio FDG) e uma carga (que é a resistência que o fio oferece a passagem da corrente elétrica e o aparelho telefônico). Diz-se que o circuito está “fechado”, quando a corrente elétrica pode fazer um percurso de ida e volta, a través do fio, à fonte de F. E.M.
  • 17. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 17 3.1.1 - F.E.M. – é a capacidade de se deslocar um elétron através de um condutor para se realizar um trabalho, cuja unidade é o volt (V) e o símbolo usado é o “V”, que é chamado de tensão. 3.1.2 - Corrente Elétrica – é o movimento ou fluxo de elétrons através do fio pelo efeito da F.E.M. A corrente elétrica é representada pela letra I. A unidade que se mede a corrente é o ampère, símbolo “A”. 3.1.3 - Resistência elétrica – é a oposição ao fluxo da corrente elétrica. É medida em Ohms e seu símbolo é “Ω”, representada pela letra “R”. 3.1.4 - Lei de Ohm – a intensidade da corrente elétrica num condutor é diretamente proporcional à força eletromotriz e inversamente proporcional à sua resistência elétrica. I = E/R (A) E = I.R (V) R = E/I (Ohm) 3.2 PREFIXOS MÉTRICOS No estudo da eletricidade algumas unidades elétricas são pequenas ou grandes demais para serem expressas convenientemente. No caso da resistência elétrica, frequentemente utilizamos valores em milhões ou milhares de Ohms “Ω”. O prefixo kilo (designado pela letra K, mostrou- se uma forma conveniente de se representar mil (1.000). Assim, em vez de dizer que R =10.000 Ω, referimo-nos a ele como um resistor de 10 Kilohms (10 K Ω). No caso da corrente elétrica, frequentemente utilizamos valores de milésimos ou milionésimos de ampéres. Utilizamos então expressões como miliampères e microampères. O prefixo mili é uma forma abreviada de se escrever milésimo e micro é uma abreviação de milionésimo.
  • 18. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 18 Assim, 0,012 A, torna-se 12 miliampéres (12mA) e 0,000005A torna-se 5 microampéres (5 μA) Obs.: O equipamento para medir estas grandezas é o multímetro. Veja a tabela: PREFIXO SIMBOLO VALOR Mega M 1.000000 Kilo K 1 000 Mili m 0,001 Micro μ 0,000001 Nano n 0,000000001 Pico P 0,000000000001 Exemplos: Kilovolts = 1.000 Volts = 1KV Milivolts = 1 Volt= 0,001V= 1mV 1000 Microvolt = 1___ Volt= 0,000001V= 1μV 1000000 Miliampére = 1 amp= 0,001 A= 1mA 1000 Microampére = 1 amp=0,000001A = 1μA 1000 Megohm= 1 000000 Ohms= 1M Ω Kilohms= 10 00 Ohms = 1K Ω 04 - SISTEMA TELEFÔNICO O Sistema Telefônico é complexo e composto por vários equipamentos internos e externos, distintos e distribuídos em vários setores da Estação Telefônica, tais como: central de comutação, sistema de transmissão, sistema de energia, rede telefônica interna e rede telefônica externa, uras, infraestrutura, equipamentos e acessórios, para juntos possibilitarem a interligação entre as Centrais distintas, locais, nacionais e internacionais e seus respectivos assinantes (telefones).
  • 19. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 19 4.1 – CENTRAL E COMUTAÇÃO TELEFÔNICA. 4.1.1 – As Centrais de Comutação Telefônica (C.C.T); são conjuntos de equipamentos eletrônicos capazes de proporcionar as conversações de assinantes, locais ou à distância, assim como serviços suplementares. Está localizada e instalada em ambiente do prédio da Estação Telefônica. 4.1.2 – A Central de Comutação Telefônica tem como finalidade efetuar a comutação, que é um conjunto de operações de sistemas digitais, envolvidas na interligação de circuitos para o estabelecimento de uma comunicação entre dois ou mais equipamentos de assinantes. 4.1.3 – Para explicar como o sistema opera de um ponto a outro, suponhamos que os assinantes pertençam as Centrais de Comutação diferentes, então ambas as Centrais necessitam que seus órgãos inteligentes, troquem informações entre si. As interligações serão efetuadas por meio físico ou por equipamentos específicos de transmissão ou ainda por ambos. 4.1.4 – As informações contidas nos tráfegos irão ocupar os circuitos digitais envolvidos na ligação, e a partir dessas ocupações, podem ser obtidos os dados de tráfego para a supervisão do desempenho do sistema. 4.1.5 – Atualmente em operação existem dois sistemas de comutação telefônica. As Centrais de Comutação analógicas e as centrais de comutação digitais. 4.1.6 – Centrais Telefônica de Comutação Analógica. São as mais antigas, sua comutação é realizada através de encadeamento de relés, capazes de identificar e interligar dois assinantes (A para B), seus órgãos são de dimensões e pesos muito elevados e ocupam muito espaço físico, já estão em processo de substituição pelos sistemas modernos digitais, que são incomparavelmente mais ágeis e mais modernos e de um tráfego que oferece muito mais serviços. Serviços oferecidos: bloqueador de Interurbanos e identificador de Chamadas (bina). 4.1.7 – Central Centrais Telefônica de Comutação Digital. As Centrais CPA’S são as mais modernas, a operacionalização dos serviços é comandado por sistema avançado de computação, suas unidades básicas estão contidas em placas de circuito impresso, e seus órgãos inteligentes são de pequeno porte, o que reduz muito o espaço
  • 20. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 20 ocupado, além de ser mais rápida que a analógica. As CPA’S disponibilizam velocidade, qualidade e agilidade no tráfego telefônico. 4.2 – UNIDADE REMOTA DE ACESSOS (URA ). As URAS são equipamentos eletrônicos digitais, que contêm no seu conjunto operacional os sistemas de Comutação, Transmissão, Energia e Rede. E são instaladas em local externo, proporcionando o atendimento aos assinantes, com seus próprios números, comutados na própria URA, pois possuem um plano de numeração próprio. É parte integrante de uma Central Telefônica denominada mãe, por estar dentro da área geográfica do centro de fios da
  • 21. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 21 Estação Telefônica, a interligação entre a URA e a Estação Telefônica é realizado com Cabo Tronco Óptico, por onde é escoado o tráfego dos assinantes da URA. Podemos denominar a URA como uma mimi central telefônica. Existem algumas características para funcionamento da rede de URA. Pode funcionar com rede distribuidora aérea própria. Sendo como uma rede alimentadora para armários de distribuição, e com rede distribuidora aérea, mas dentro da área da rede distribuidora do armário de distribuição. São classificadas em: rede normal, rede mista, rede sobreposta.
  • 22. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 22 4.2.1 – REDE NORMAL É quando a URA possui rede distribuidora aérea própria e utiliza para instalação de seus terminais, sua própria rede, não existindo na área rede distribuidora de armário. EST. TELEFÔNICA URA cabo ótico 4.2.2 – REDE MISTA É quando a URA, cede parte de seus circuitos, para serem instalados na rede distribuidora aérea/ interna de um armário de distribuição já em funcionamento, para este tráfego é instalado cabo telefônico metálico (alimentador), entre a URA e o armário de distribuição. EST. TELEFÔNICA URA ARM
  • 23. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 23 4.2.3 – REDE SOBREPOSTA É quando a URA, utiliza para a instalação dos seus circuitos, sua própria rede distribuidora aérea/interna, podendo ocorrer a invasão de parte da área já atendida por um armário de distribuição, neste caso, na mesma área geográfica vai existir prefixo/número, da Central Mãe e da URA. EST. TELEFÔNICA URA ARM. 4.3 – CENTRO DE FIOS Centro de Fios é uma determinada área geográfica atendida por uma Estação Telefônica cujo atendimento está restrito a uma ou mais Centrais de Comutação Telefônica. O Centro de fios ou área da Estação Telefônica é dividido em seções de Serviços, onde está contido o armário de distribuição, e são identificados pelas rotas dos Cabos Alimentadores. A rota de um cabo Alimentador é identificada e numerada no Distribuidor Geral (DG), da Estação Telefônica, para definir com clareza qual será a distribuição ao longo da rede de cabos, os cabos alimentadores recebem no DG, um número a partir do primeiro e assim sucessivamente, sempre em ordem crescente, estes números são substituídos por letras do alfabeto também em ordem crescente. Os Armários de Distribuição são identificados na planta, a partir da distribuição das contagens do cabo telefônico; sempre a primeira contagem distribuída receberá a letra A, e assim sucessivamente, o que formará a identificação do armário com duas letras uma do cabo e outra da distribuição da contagem.
  • 24. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 24 Vejamos abaixo como se obtém a identificação exata dos cabos e armários: 4.3.1 – CABOS ALIMENTADORES. (Cabo 01 letra A), (Cabo 02 letra B), (Cabo 03 letra C), (Cabo 04 letra D) etc. 4.3.2 – DISTRIBUIÇÃO DAS CONTAGENS. (1 – 300p letra A), (301 – 700 p letra B), (701 – 1.100 p letra C) Identificação de um armário que pertence ao cabo 01/A, na Contagem de 1 – 300 p, SERÁ, SS – AA. Identificação de um armário que pertence ao cabo 02/B, na Contagem de 501 – 900 p, SERÁ, SS – BB. Identificação de um armário que pertence ao cabo 05/E, na Contagem de 1.201 – 1.700 p, SERÁ, SS – ED. 4.4 – DISTRIBUIDOR GERAL. O Distribuidor Geral da Estação Telefônica é um equipamento metálico construído para suportar a instalação de Blocos de Rede ou de Assinantes, está localizado em sala/compartimento do prédio da Estação Telefônica. O Distribuidor Geral se divide em: 4.4.1 – D G, LADO HORIZONTAL. Onde podem ser instalados os blocos de pinos sem corte, provenientes da central de comutação, nestes blocos estão inseridos os terminais de assinantes da central de comutação. 4.4.2 – DG, LADO VERTICAL. Onde podem ser instalados os Blocos de pinos do tipo COOK, para uso com módulos de proteção, provenientes da Rede Externa de Cabos de Pares, nestes Blocos são montados os pares de Cabos Telefônicos que vem da rede alimentadora. 4.4.3 – TIPOS DE DISTRIBUIDOR GERAL. Os DG’S são disponibilizados no mercado com duas características; DG de Parede e DG de Centro, o uso dos tipos depende do Cliente, que obtém pela quantidade de pares da Estação Telefônica a ser implantada.
  • 25. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 25 DG de parede DG de centro
  • 26. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 26 No sub-solo da sala de D.G. fica localizado o túnel de cabos ou galeria, onde é feita a emenda da cabeação do D.G., com cabos da Rede Externa. Esse tipo de emenda é chamada de MUFLA. 4.5 – CABOS TELEFÔNICOS MULTIPARES. Os cabos telefônicos são materiais de fundamental importância para formação da rede, que podem ser: internas, externas, aéreas, subterrâneas e enterradas, possuindo quantidades de pares diversas, assim como de cores, diâmetro de condutores e tipos construtivos e tem por função conduzir sinais na faixa de frequência de voz, dados e óptico. 4.5.1 – A transmissão por pares simétricos nos cabos e largamente utilizado nas redes urbanas, interligando os assinantes com as Centrais Telefônicas. Comumente cada par de fios de um cabo esta destinado a prover um único circuito de Voz ou Dados, sendo possível nos cabos a transmissão de Sistemas Multiplex FDM, porém, com equipamentos que disponibilizam transmissão para poucos assinantes. 4.5.2 – Os cabos para redes de assinantes são confeccionados com condutores metálicos (cobre ou alumínio), assim como os cabos ópticos, com condutores em fibra de vidro, é
  • 27. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 27 necessário ser lembrado que os cabos metálicos, não possuem o mesmo desempenho de transmissão dos cabos fibra óptica, que já constituem bom percentual da rede, quer seja urbana ou interurbana. 4.5.3 – Os condutores dos cabos telefônicos possuem diâmetro de condutores que são construídos mundialmente como mostrado a baixo: 0,40 mm 0,50 mm 0,65 mm 0,90 mm 4.5.4 – Para os cabos com revestimento dos condutores em plástico (polietileno, polipropileno), foi desenvolvido cores para melhor identificação individual dos pares, com isto houve a necessidade de ser estabelecido a Planilha Padrão de Código de Cores. 4.5.5 – O par do cabo telefônico é formado de duas linhas, uma identificada como linha A e outra como linha B, com cores diferenciadas para melhor entendimento, as linhas (A, B), vêm torcidas entre si (uma sobre a outra) para diminuir o efeito capacitivo entre os condutores. CABO TELEFÔNICO MULTIPARES Túnel de cabos ou galeria
  • 28. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 28 4.5.6 – Abaixo, mostraremos planilhas de cabos telefônicos com tipos construtivos, capacidades de pares, capa de PVC, isolamento dos condutores, características físicas e locais de aplicação, para rede aérea e subterrânea. CABOS USADOS NA REDE ÁREA TIPO CONSTRUTIVO CAPACIDADE DE PARES CAPA DO CABO ISOLAMENTO DO CONDUTOR CARACTERISTICAS FISICAS LOCAL DE APLICACAO CTP-APL 20, 30, 50, 100 200, 300, 400 600 PARES APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Excelente Isolamento dos condutores Instalações Aéreas CTP-APL AS 20, 30, 50, 100 PARES APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Cordoalha de Aço incorporada Ao cabo Instalações Aéreas CCE-APL ASF 2 A 50 PARES APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Fibras sintéticas no Interior do cabo Instalações Aéreas CCE - APL 2 A 6 PARES APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Não utiliza Cordoalha De aço Instalações aéreas Obs.: O cabo CTP-APL no projeto de rede é denominado de CA, quando o diâmetro dos condutores são 0,40 mm. Exemplo: CTP-APL, 0,40mm x 100 p = CA-100 p. CABOS USADOS NA REDE SUBTERRANEA TIPO CONSTRUTIVO CAPACIDADE DE PARES CAPA DO CABO ISOLAMENTO DO CONDUTOR CARACTERISTICAS FISICAS LOCAL DE APLICACAO CT-APL 200, 300, 400, 600, 900, 1.200 1.800, 2.400 P APL Alumínio Politenado Papel não Higroscópico Condutores Enfaixados em Papel Instalações Subterrâneas CTP-APL SN 20, 30, 50, 100 200, 300, 400 600, 900, PAR APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Condutores cobreados Revestidos com estanho Entrada de DG Coto de Armários Caixas Terminais CTS- APL 300, 400, 600 900, 1.200 1.800, 2.400 P. APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Excelente Isolamento dos Condutores Instalações Subterrâneas CTS – APL G 300, 400, 600 900, 1.200 1.800, 2.400 P APL Alumínio Politenado Polietileno ou Polipropileno Contém Geléia de Petróleo Entre os Pares Instalações Subterrâneas
  • 29. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 29 4.5.7 – CAPA A P L (Alumínio Politenado) Chama-se capa APL o conjunto composto por uma fita lisa de alumínio, politenada em ambas as faces, aplicadas longitudinalmente sobre o núcleo do cabo e uma camada externa de polietileno extrusada sobre a fita, de maneira que fiquem perfeitamente ligadas, resultando uma verdadeira blindagem contra a penetração de umidade para o interior do cabo. Características construtivas dos cabos telefônicos:  Número de pares.  Diâmetro externo nominal (mm).  Peso nominal (kg/km).  Embalagem em bobina (m).  Diâmetro dos condutores (mm). As características elétricas dos cabos telefônicos • Resistência elétrica máxima dos condutores em CC a 20ºc (OHMS/KM). • Desequilíbrio resistivo dos condutores em CC a 20ºc (OHMS/KM). • Capacitância mútua nominal a 800Hz (NF/KM). • Resistência de isolamento mínimo a 20º (MOHMS/KM). • Atenuação máxima a 800Hz e a 20ºc (DB/KM). • Resíduo de telediafonia a 150Khz - R.M.S. - (DB/KM). 4.6 – CÓDIGO DE CORES DOS CONDUTORES DO CABO. É utilizado para identificar os pares no cabo, direcionar a mão-de-obra quanto ao uso e manuseio dos pares, na distribuição em emendas e locais de conexão, dentro de uma sequência lógica e ordenada dos pares do cabo telefônico, os cabos que utilizam o código de cor são CTP-APL, CTS-APL, CCE-APL, CI e CCI. As cores que formam o código de cores são 10 (dez). São constituídas de 05 (cinco) PRINCIPAIS, que identificam as Linhas A (BRANCO, VERMELHO, PRETO, AMARELO e LILÁS) e 05 (cinco) SECUNDÁRIAS, que identificam as linhas B (AZUL, LARANJA, VERDE, MARROM e CINZA), a junção das linhas A e B formam o par telefônico, e estes obedecerão ao código de cor da Tabela Padrão, conforme mostrado abaixo:
  • 30. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 30 TABELA PADRÃO DE CÓDIGO DE CORES CÓDIGO DE CORES DOS PARES TELEFÔNICOS NÙMERO DO PAR CONDUTOR LINHA A CONDUTOR LINHA B SÍMBOLOS DAS CORES 01 02 03 04 05 26 27 28 29 30 51 52 53 54 55 76 77 78 79 80 BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO AZUL LARANJA VERDE MARROM CINZA BC-AZ BC-LJ BC-VD BC-MR BC-CZ 06 07 08 09 10 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 81 82 83 84 85 VERMELHO VERMELHO VERMELHO VERMELHO VERMELHO AZUL LARANJA VERDE MARROM CINZA VM-AZ VM-LJ VM-VD VM-MR VM-CZ 11 12 13 14 15 36 37 38 39 40 61 62 63 64 65 86 87 88 89 90 PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO AZUL LARANJA VERDE MARROM CINZA PT-AZ PT-LJ PT-VD PT-MR PT-CZ 16 17 18 19 20 41 42 43 44 45 66 67 68 69 70 91 92 93 94 95 AMARELO AMARELO AMARELO AMARELO AMARELO AZUL LARANJA VERDE MARROM CINZA AM-AZ AM-LJ AM-VD AM-MR AM-CZ 21 22 23 24 25 46 47 48 49 50 71 72 73 74 75 96 97 98 99 100 LILAS LILAS LILAS LILAS LILAS AZUL LARANJA VERDE MARROM CINZA LL-AZ LL-LJ LL-VD LL-MR LL-CZ OBS 1: A Tabela Padrão norteia a contagem dos pares em relação ao código de cores, ela é repetida quantas vezes forem necessárias em função da quantidade de pares no cabo, isto é, para os cabos do tipo CTP/CTS- APL. OBS 2: A tabela abaixo faz uma demonstração de como são divididas as caixas terminais em um cabo CTP-APL de 200 pares, demonstrando inclusive a distribuição das cores dos pares nas caixas terminais e as contagens dos pares. EXEMPLO de distribuição de pares em caixas, e seus respectivos códigos de cores e contagens de pares, nas tabelas a seguir:
  • 31. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 31 CORES P CX CORES P CX CORES P CX CORES P CX Bc – az 01 C A I X A 01 Bc – az 26 CX A 03 Bc – az 51 C A I X A 06 Bc – az 76 CXA 08 Bc – lj 02 Bc – lj 27 Bc – lj 52 Bc – lj 77 Bc – vd 03 Bc – vd 28 Bc – vd 53 Bc – vd 78 Bc – mr 04 Bc – mr 29 Bc – mr 54 Bc – mr 79 Bc – cz 05 Bc – cz 30 Bc – cz 55 Bc – cz 80 Vm – az 06 Vm – az 31 C A I X A 04 Vm – az 56 Vm – az 81 C A I X A 09 Vm – lj 07 Vm – lj 32 Vm – lj 57 Vm – lj 82 Vm– vd 08 Vm– vd 33 Vm– vd 58 Vm– vd 83 Vm– mr 09 Vm– mr 34 Vm– mr 59 Vm– mr 84 Vm – cz 10 Vm – cz 35 Vm – cz 60 Vm – cz 85 Pt – az 11 C A I X A 02 Pt – az 36 Pt – az 61 C A I X A 07 Pt – az 86 Pt – lj 12 Pt – lj 37 Pt – lj 62 Pt – lj 87 Pt – vd 13 Pt – vd 38 Pt – vd 63 Pt – vd 88 Pt – mr 14 Pt – mr 39 Pt – mr 64 Pt – mr 89 Pt – cz 15 Pt – cz 40 Pt – cz 65 Pt – cz 90 Am – az 16 Am – az 41 C A I X A 05 Am – az 66 Am – az 91 C A I X A 10 Am – lj 17 Am – lj 42 Am – lj 67 Am – lj 92 Am– vd 18 Am– vd 43 Am- vd 68 Am- vd 93 Am– mr 19 Am– mr 44 Am- mr 69 Am– mr 94 Am – cz 20 Am – cz 45 Am – cz 70 Am – cz 95 Ll – az 21 CX A 03 Ll – az 46 Ll – az 71 CXA 08 Ll – az 96 Ll – lj 22 Ll – lj 47 Ll – lj 72 Ll – lj 97 Ll – vd 23 Ll – vd 48 Ll – vd 73 Ll – vd 98 Ll - mr 24 Ll - mr 49 Ll - mr 74 Ll - mr 99 Ll - cz 25 Ll - cz 50 Ll - cz 75 Ll - cz 100 CORES P CX CORES P CX CORES P CX CORES P CX Bc – az 101 C A I X A 11 Bc – az 126 CX 13 Bc – az 151 C A I X A 16 Bc – az 176 CX 18 Bc – lj 102 Bc – lj 127 Bc – lj 152 Bc – lj 177 Bc – vd 103 Bc – vd 128 Bc – vd 153 Bc – vd 178 Bc – mr 104 Bc – mr 129 Bc – mr 154 Bc – mr 179 Bc – cz 105 Bc – cz 130 Bc – cz 155 Bc – cz 180 Vm – az 106 Vm – az 131 C A I X A 14 Vm – az 156 Vm – az 181 C A I X A 19 Vm – lj 107 Vm – lj 132 Vm – lj 157 Vm – lj 182 Vm– vd 108 Vm– vd 133 Vm– vd 158 Vm– vd 183 Vm– mr 109 Vm– mr 134 Vm– mr 159 Vm– mr 184 Vm – cz 110 Vm – cz 135 Vm – cz 160 Vm – cz 185 Pt – az 111 C A I X A 12 Pt – az 136 Pt – az 161 C A I X A 17 Pt – az 186 Pt – lj 112 Pt – lj 137 Pt – lj 162 Pt – lj 187 Pt – vd 113 Pt – vd 138 Pt – vd 163 Pt – vd 188 Pt – mr 114 Pt – mr 139 Pt – mr 164 Pt – mr 189 Pt – cz 115 Pt – cz 140 Pt – cz 165 Pt – cz 190 Am – az 116 Am – az 141 C A I X A 15 Am – az 166 Am – az 191 C A I X A 20 Am – lj 117 Am – lj 142 Am – lj 167 Am – lj 192 Am– vd 118 Am– vd 143 Am- vd 168 Am- vd 193 Am– mr 119 Am– mr 144 Am- mr 169 Am– mr 194 Am – cz 120 Am – cz 145 Am – cz 170 Am – cz 195 Ll – az 121 CX 13 Ll – az 146 Ll – az 171 CX 18 Ll – az 196 Ll – lj 122 Ll – lj 147 Ll – lj 172 Ll – lj 197 Ll – vd 123 Ll – vd 148 Ll – vd 173 Ll – vd 198 Ll - mr 124 Ll - mr 149 Ll - mr 174 Ll - mr 199 Ll – cz 125 Ll - cz 150 Ll - cz 175 Ll - cz 200
  • 32. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 32 4.7 – GRUPOS DE PARES EM CABOS TELEFÔNICOS. É o ajuntamento ordenado de quantidades determinada de pares na fabricação dos cabos, Os grupos de pares em cabos do tipo CTP-APL, contêm 25 (vinte e cinco) pares cada, havendo uma contagem crescente do primeiro ao último grupo do cabo, os grupos são separados entre si, por cordões que os envolvem obedecendo a ordem do código de cores padrão. 4.7.1 - Na regra de formação dos grupos de pares, existe uma exceção que é o cabo CTP-APL 50 pares, sua formação é com 02 sub grupos de 12 pares e 02 sub grupos de 13 pares. 1 sub grupo – 13p, 01 a 13. 2 sub grupo – 12p, 14 a 25. 3 sub grupo – 13p, 26 a 38. 4 sub grupo – 12p, 39 a 50. 4.7.2 - Os cabos telefônicos possuem quantidades de pares denominados EXTRA, na quantidade de 1% (1 por centro), dos pares do cabo, para serem utilizados em alguma eventualidade (geralmente na manutenção). Estes pares não possuem numeração definida e são formados com a junção de duas linhas A (cor principal). 4.7.3 – A identificação dos grupos de pares dos cabos do tipo CTP-APL, é feita através de cordões que envolvem os grupos, com as cores da tabela padrão, conforme tabela abaixo: Exemplo: CABOS DE 202, 303, 404 e 606 PARES NÚMERO DO GRUPO COR DOS CORDÕES QUE ENVOLVEM O GRUPO ABREVEATURA DAS CORES CONTAGEM DOS PARES DO CABO 01 BRANCO - AZUL BC – AZ 001 – 025 02 BRANCO – LARANJA BC – LJ 026 – 050 03 BRANCO – VERDE BC – VD 051 – 075 04 BRANCO – MARRON BC – MR 076 – 100 05 BRANCO - CINZA BC – CZ 101 – 125 06 VERMELHO – AZIL VM – AZ 126 – 150 07 VERMELHO – LARANJA VM – LJ 151 – 175 08 VERMELHO – VERDE VM - VD 176 - 200 Existem 02 pares extras 09 VERMELHO – MARRON VM – MR 201 – 225 10 VERMELHO – CINZA VM – CZ 226 – 250 11 PRETO – AZUL PT – AZ 251 – 275 12 PRETO – LARANJA PT – LJ 276 – 300 Existem 03 pares extras 13 PRETO – VERDE PT – VD 301 – 325 14 PRETO – MARRON PT – MR 326 – 350 15 PRETO – CINZA PT – CZ 351 – 375 16 AMARELO – AZUL AM – AZ 376 – 400
  • 33. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 33 Existem 04 pares extras 17 AMARELO – LARANJA AM – LJ 401 – 425 18 AMARELO – VERDE AM – VD 426 – 450 19 AMARELO – MARRON AM – MR 451 – 475 20 AMARELO – CINZA AM – CZ 476 – 500 21 LILAS – AZUL LL – AZ 501 – 525 22 LILAS – LARANJA LL – LJ 526 – 550 23 LILAS – VERDE LL – VD 551 – 575 24 LILAS – MARRON LL – MR 576 – 600 Existem 06 pares extras 4.8 – FORMAÇÃO DOS CABOS CTP – APL. Os cabos com capacidade de 50 pares em diante, apresentam formações múltiplas (ou de grupos) de acordo com a figura abaixo: Os cabos a partir de 100 pares são de formações múltiplas, ou seja, em grupos completos de 25 pares. Cabos CTP-APL de 300, 400, 600 pares são considerados de capacidades especiais, podendo serem utilizados tanto no aéreo como no subterrâneo.
  • 34. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 34 4.9 – CABO TELEFÔNICO CTS – APL. Os novos desafios, expansões e necessidades da Rede Telefônica Externa, imprimiu a necessidade de serem desenvolvidos novos cabos em condutores metálicos para redes subterrâneas alimentadoras e com características que facilitassem o uso em redes subterrâneas que são expostas a muitos riscos e degradações. Com esta perspectiva foi desenvolvido e colocado no mercado o cabo telefônico CTS – APL e CTS – APL G, mantendo as mesmas características elétricas e em geral dos cabos CTP – APL, assim como se fosse norteado seus pares e grupos pelo código de cores padrão. O cabo CTS – APL é formado por grupos de 100 (cem) pares, agrupando 04 (quatro) subgrupos de 25 pares, sem alterar nenhuma formação anterior dos grupos de 25 pares. Os grupos de 25 pares (agora designados subgrupos) que formam o grupo de 100 pares são sempre os 04 (quatro) primeiros grupos de 25 pares (do cabo CTP – APL), ou seja, primeiro grupo fio de separação branco azul, segundo grupo fio de separação branco laranja, terceiro grupo fio de separação branco verde, quarto grupo fio de separação branco e marrom. O cabo CTS – APL somente usa estes quatro grupos em todo o cabo. 4.10 – CABO TELEFÔNICO CT – APL. O cabo CT – APL foi desenvolvido para redes no subterrâneo como cabo para rede alimentadora e rede tronco, com o surgimento dos cabos em fibras ópticos, ficou quase que exclusivamente para rede alimentadora, tem características especiais e fragilidade elétrica, pois seus condutores metálicos são isolados em papel, assim como também a cobertura do núcleo. O cabo CT-APL foi utilizado largamente por muitos anos na rede telefônica alimentadora subterrânea, ultimamente está sendo substituído pelo cabo CTS – APL, apresentando melhor resistência contra a umidade, assim como melhor resistência elétrica, sendo os condutores isolados em plástico.
  • 35. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 35 4.10.1 – Formação de Grupos em Cabo CT-APL. A formação dos grupos do cabo CT – APL são de 100 pares dispostos em coroas de pares, com quantidades designadas em cada coroa. As cores são: condutor A é o principal e todos são da cor BRANCA. Os condutores B que são secundários, as cores são VERMELHO, VERDE e AZUL. ABREVEATURA COR DO CONDUTOR BC – VM BC – VD BC – AZ BRANCO e VERMELHO BRANCO e VERDE BRANCO e AZUL 4.10.2 – Cores dos Fios de Separação de Grupos. Os fios têxtil que fazem a separação dos grupos são de 02 (duas) cores; A – Grupos Marca ou Piloto – cor VERDE. B – Grupos Comuns – cor BRANCA. 4.10.3 – Divisão dos Grupos em Coroas de Pares. Os grupos de 100 pares são divididos em coroas de grupos e cada coroa tem quantidade definida de pares que são: GRUPOS DE 100 PARES Número de Coroas Quantidade de Pares Cores dos pares 1 primeira 02 pares Branco e Vermelho 2 segunda 08 pares Branco e Verde 3 terceira 14 pares Branco e Azul 4 quarta 20 pares Branco e Vermelho 5 quinta 26 pares Branco e Verde 6 sexta 30 pares Branco e Azul 4.10.4 – Pares Extras em Cabo CT-APL. Os Pares Extras no Cabo CT-APL, são como em outros cabos, 1% (um por centro) dos pares do cabo e estão localizados na 6ª Coroa de pares, são Branco e Vermelho.
  • 36. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 36 4.10.5 – Resistência de Isolamento dos Cabos Telefônicos. A resistência de isolamento em cabos se caracteriza pela condição de proteção ao vazamento de corrente elétrica que trafega em um condutor, a um determinado comprimento da linha ou do par, acima da normalidade para o qual foi construído. Abaixo, mostraremos os valores de resistência para cabos novos e usados, com isolamento em papel e plástico. CABOS TELEFÔNICOS NOVOS CT – APL 5.000 M OHMS CTS – APL 15.000 M OHMS CTP – APL 15.000 M OHMS CABOS TELEFÔNICOS USADOS CT – APL 2.500 M OHMS CTS – APL 7.500 M OHMS CTP – APL 7.500 M OHMS 4.10.6 – distribuição por Grupo de Cabo de 2.400 pares. NÚMERO DOS GRUPOS TIPO CARACTERÍSTICO CONTAGEM DOS PARES 01 GRUPO PILOTO – VERDE 001 a 100 02 GRUPO COMUM – BRANCO 101 a 200 03 GRUPO COMUM – BRANCO 201 a 300 04 GRUPO COMUM – BRANCO 301 a 400 05 GRUPO PILOTO – VERDE 401 a 500 06 GRUPO COMUM – BRANCO 501 a 600 07 GRUPO COMUM – BRANCO 601 a 700 08 GRUPO COMUM – BRANCO 701 a 800 09 GRUPO COMUM – BRANCO 801 a 900 10 GRUPO COMUM – BRANCO 901 a 1.000 11 GRUPO COMUM – BRANCO 1.001 a 1.100 12 GRUPO COMUM – BRANCO 1.101 a 1.200 13 GRUPO PILOTO – VERDE 1.201 a 1.300 14 GRUPO COMUM – BRANCO 1.301 a 1.400 15 GRUPO COMUM – BRANCO 1.401 a 1.500 16 GRUPO COMUM – BRANCO 1.501 a 1.600 17 GRUPO COMUM – BRANCO 1.601 a 1.700 18 GRUPO COMUM – BRANCO 1.701 a 1.800 19 GRUPO COMUM – BRANCO 1.801 a 1.900 20 GRUPO COMUM – BRANCO 1.901 a 2.000 21 GRUPO COMUM – BRANCO 2.001 a 2.100 22 GRUPO COMUM – BRANCO 2.101 a 2.200 23 GRUPO COMUM – BRANCO 2.201 a 2.300 24 GRUPO COMUM – BRANCO 2.301 a 2.400 OBS.: Na tabela acima é mostrado como os grupos de pares são distribuídos no cabo telefônico, levando-se em consideração a cor do fio de separação de cada grupo, assim como a contagem de pares de cada grupo.
  • 37. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 37 4.11 – REDES TELEFÔNICAS. Denomina-se de Rede Telefônica: o conjunto de equipamentos, acessórios, fios, ferragens, postes, caixas, telefones, blocos, cabos, (aéreo, subterrâneo e enterrado), internos, metálicos, ópticos e outros objetos que proporcionem o atendimento de uma determinada área geográfica pré-determinada para uma estação telefônica denominada centro de fios ou uma seção de serviço, destinada a interligar a Central de Comutação aos assinantes (telefones). Com o aumento constante do número de telefones, surgiu a necessidade de construir redes de tamanhos maiores, com isso, também surgiu a necessidade de serem construídos cabos com capacidades maiores de pares foi neste estudo que se desenvolveu a fabricação dos Cabos Telefônicos Multipares Metálicos, a partir daí, surgiram vários tipos característicos de Redes, entre outras vamos nos reportar a duas, por serem as mais utilizadas, que são: REDES DE CABOS RIGIDOS e REDES DE CABOS FLEXÍVEIS. Quanto a suas estruturas as redes são classificadas em:  Rede Interna.  Rede Externa. 4.11.1 – REDE INTERNA Denomina-se de Rede Telefônica Interna, aos conjuntos de equipamentos que juntos proporcionarão a interligação com a rede externa. Como cabos telefônicos, blocos, caixas, fios, conectores e outros acessórios. Localizam-se em edificações como: edifícios, prédios, casas, condomínios e outros. As redes internas merecem tratamento semelhante às redes externas, pois fazem parte do todo.
  • 38. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 38
  • 39. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 39 4.11.2 – REDE EXTERNA Denomina-se de Rede Telefônica Externa ao conjunto de cabos telefônicos, ferragens, postes, isoladores, armários, blocos, conectores, caixa de emendas (aérea e subterrânea), fios, equipamentos e outros materiais e acessórios, externos as Estações Telefônicas, destinadas a proporcionar conversação entre os assinantes de uma Central Local ou Distante. As Redes Múltiplas e Redes Mistas são pouco usadas no sistema telefônico atual, por esse motivo não estaremos falando sobre as mesmas.
  • 40. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 40 4.11.3 – REDE RIGIDA É aquela onde os Cabos Alimentadores, que saem do Distribuidor Geral da Estação Telefônica, vão distribuir suas contagens direto nas Caixas Terminais ou Caixas de Distribuição (ponto terminal de rede), em rede aérea, rede subterrânea e rede interna, dentro da área da Estação Telefônica, não sendo necessária a utilização do armário de distribuição. A rede rígida é usada geralmente em redes de pequeno porte, como por exemplo, em localidades com poucos assinantes, Estações Telefônicas com até 300 assinantes ou em subidas de laterais geralmente próximas à estação telefônica, ou quando for conveniente. 4.11.4 – REDE FLEXÍVEL Ê aquela em que os cabos alimentadores que saem do Distribuidor Geral da Estação Telefônica, vão distribuir suas contagens nos Armários de Distribuição ou Distribuidores Gerais do Prédio, dentro da área de abrangência da Estação Telefônica, obedecendo sempre uma ordem pré-determinada de distribuição de contagens de pares do cabo, e a rede normalmente usada em todas as prestadoras de serviços de Telefonia Fixa Nacional. C. TELEFÔNICAC. TELEFÔNICA REDE TRONCO (LIGAÇÃO ENTRE CENTRAIS) DGDG VERTICAL BLOCOS VERTICAIS C . T E L E F Ô N IC A D G A R D M u fla H o riz o n ta l E m e n d a D ire ta C a b o A lim e n ta d o r E m e n d a D iriv a ç ã o C o n ju n to M a n ta e S e m i-lu v a S u b id a L a te ra l C a ix a d e E m e n d a C a ix a d e D is trib u iç ã o R e d e A é re a V 1 V 2 C a ix a d e D is trib u iç ã o C a ix a d e E m e n d a R e d e A é re a F io F E A rm á rio d e D is trib u iç ã o REDE DE TRONCO
  • 41. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 41 4.11.5 – CARACTERÍSTICAS DE REDES DE CABOS. A rede telefônica levando-se em consideração os cabos é classificada em três tipos: rede de cabos tronco, rede de cabos Alimentadores, rede de cabos distribuidores. 4.11.5.1 – Rede de Cabos Tronco. E aquela que os cabos fazem a interligação entre as Estações Telefônicas em uma mesma localidade atendida por um sistema de Telecomunicações, isto é, entre uma e outra estação, ou entre uma estação e uma URA. Os cabos que atendem podem ser metálicos ou ópticos. Ex: cabos CT-APL, CTS-APL CFOA. Conforme mostrado na figura abaixo. Est. Telefônica A Est. Telefônica B Cabo tronco óptico Est. Telefônica URA Cabo tronco óptico local
  • 42. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 42 4.11.5.2 – Redes de Cabos Alimentadores. É a rede que contém os cabos telefônicos metálicos com maior capacidade de pares, instalada em canalização subterrânea, e faz a interligação entre o Distribuidor Geral da Estação Telefônica e os armários de distribuição externos. Ex: CT-APL, CTS-APL. ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO ARMÁRIO SS – AE SS - AD SS – AC SS – AB SS – AA Cabo cabo cabo cabo cabo Caixa subt. 1.401 – 1.800 1.101 – 1.400 801 – 1.100 401 - 800 1 – 400 4.11.5.3 – Redes de Cabos Distribuidores. A rede de cabos distribuidores é aquela que interliga o Armário de Distribuição as caixas terminais aéreas, subterrâneas ou em distribuidores gerais de prédio (caixas de distribuição), em uma área atendida por rede de um armário, os cabos, desta redes, são cabos de pequena capacidade de pares do tipo CTP-APL. EST. TELEFÔNICA ARMÁRIO SS – AA cabo cabo cabo cabo cabo Caixa subt.1 Caixa2 Caixa3 1 – 400 Caixa 4 Caixa 5
  • 43. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 43 4.11.5.4 – Rede de Fios de Assinantes. A rede de fios de assinantes é aquela que é constituída dos fios FE (fio externo), que se iniciam nas caixas terminais e vão ate a tomada do assinante, sendo a parte final da rede. cx. term. FIO FE 05 - SIMBOLIGIAS DA REDE TELEFÔNICA 5.1 – REPRESENTAÇÃO DE CABOS TELEFÔNICOS EM DESENHOS SIMBOLOGIA DE DESENHO DESCRIÇÃO Projetado Existente x x x x A retirar A redispor Prolongamento futuro Representação de parcela de rede aérea na planta da rede subterrânea e vice versa (projetado).
  • 44. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 44 5.2 – ARMÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO UNIDADE SÍMBOLO ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÃO AÉREA ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÃO EM PEDESTAL 5.3 – CABOS E EMENDAS EM CABOS TELEFÔNICOS UNIDADE SÍMBOLO CABO TELEFÔNICO CA . 50 - 100 AA, 1 - 100 CABO ENTERRADO EN CB 40 – 300 EN TR 03, 101 - 400 COTO SUBIDA DE CABO EM LATERAL DESCIDA DE CABO EM LATERAL RESERVA DE PARES EMENDAS DE CABOS IGUAIS
  • 45. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 45 06 - EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA. As emendas de condutores na rede aérea é o método normal para junção de condutores utilizando conectores mecânicos, seguindo o código de cores dos pares (condutores) e a ordem dos grupos e código de cores dos cabos telefônicos. Faz-se necessário levarmos em consideração que em se falando de emendas aéreas precisamos esclarecer que existem duas situações, que são: A – Emenda de Condutores de Cabos no Aéreo. É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo ser uma conecção direta ou uma conecção derivada. B - Caixa de Emenda em uso no aéreo. A caixa de emenda serve para proteger os pares emendados contra as intempéries em campo aberto, como: o sol, chuva e outros. 6.1 – Tipos de Conecção de Pares. Tipos de conecção (emendas) de condutores utilizados em emenda aérea quanto à visualização de entrada ou saída dos condutores no conector metálico. 6.1.1 – EMENDAS DE CONDUTORES DIRETAS São aquelas em que os condutores emendam-se em conectores Mecânicos, Isto é, em uma face do conector entra um condutor ou um par e na outra face do conector sai somente um condutor ou um par. Cabo A Cabo B Emenda com Condutor (conecção) 6.1.2 – EMENDAS DE CONDUTORES DERIVADAS São aquelas em que os condutores se emendam com conectores mecânicos, onde de um lado do conector emenda-se só um condutor e do outro lado do conector emenda-se mais de um condutor, isto mostra que os dois condutores quer se emendaram juntos estão em paralelo, com a mesma contagem.
  • 46. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 46 CABO PRINCIPAL CABO DERIVADO A CABO DERIVADO B 6.2 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO AÉREO. Levando-se em consideração a quantidade de cabos que estão entrando ou saindo do conjunto de fechamento para emendas no aéreo. 6.2.1 – Emendas de Cabos Diretos. São aquelas que na caixa de emenda aérea, entra somente um cabo e da caixa de emenda sai somente um cabo, que foi emendado. Cabo Pares Emendados Cabo 6.2.2 – Emendas de Cabos Derivados. São aquelas que na caixa de emenda aérea está entrando um ou mais cabos e saindo da caixa, depois de emendado, dois ou mais cabos, isto caracteriza o conjunto caixa emenda é derivado de cabos. Cabo principal Cabo Derivado A Cabo Derivado B
  • 47. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 47 6.2.3 – Emenda (Sangria) Este tipo de local de emenda é especial, dado a maneira como ela está colocada na rede, é um tipo de derivação de cabos, parecido com o item 5.2.2, o que difere e que só parte dos pares são desviados para o outro cabo, o restante continua passando direto, isto é, sem emendar o condutor. Cabo Condutores Cabo A Cabo B 6.3 – MATERIAIS UTILIZADOS NA REDE AÉREA. Apresentamos alguns dos principais materiais usados na rede aérea, principalmente os voltados para os serviços de emenda em condutores (pares) dos cabos telefônicos. 6.3.1 – Cabos telefônicos. Tem a função de conduzir sinais na faixa de frequência de voz, de transmissão de dados e sinais de óptica quando o cabo for cabo óptico. São os cabos que formam as redes telefônicas, aéreas e subterrâneas. Abaixo, mostraremos algumas capacidades de cabos aéreos. 20 pares 30 pares 51 pares 101 pares 202 pares 303 pares 404 pares 606 pares. 6.3.2 – Fitas de Telecomunicações. Utilizadas para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças, quando necessário. 6.3.3 – Fita Isolante Utilizada para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças, quando necessário.
  • 48. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 48 6.3.4 – Tubo Isolante de Mensageiro TIM. É usado para isolar/cobrir o mensageiro/cordoalha, na área onde ficará instalado a caixa de emenda aérea, para proporcionar proteção ao conjunto de emenda, assim, como o operador de rede. 6.3.5 – Fio de Espinar Isolado FEI. Usado para fazer amarrações de sustentação entre cabos e a cordoalha de aço, e amarrações de cabo ao poste e outros. 6.3.6 – Blocos terminais de Rede. Os blocos terminais são extremidades da rede, ou ponto onde terminam os pares da rede aérea ou subterrânea, e facilitam as conexões entre as partes distintas da rede. 6.3.6.1 – Tipos de blocos Terminais.  Para armários: BLA-50 p, M10B.  Para Distribuidor Geral: COOK-100 P, Bloco de Assinante.  Para DG Interno: BLI-10 p, M10B.  Para Caixa Terminal: BCE-10 p, BCE-20 p. Bloco Vertical de 100 Bloco Vertical com módulos
  • 49. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 49 BLOCO TERMINAL BLA–50 BLOCO TERMINAL M–10B
  • 50. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 50 Bloco de assinante de DG BLOCO BCE–10Terminal Subterrâneo (TSU)
  • 51. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 51 6.3.7 – Conector mecânico para emenda de pares. Os conectores são equipamentos mecânicos utilizados para emendar pares ou condutores nas emendas dos pares, os conectores para emendas aéreas são do tipo geleado (geléia de petróleo), para promover a isolação da parte metálica do conector e do condutor, tornando a parte interna do conector totalmente isolado contra corrosão. Os conectores podem emendar o par completo, do tipo LINEAR, ou os que emendam somente uma linha/condutor, do tipo topo. 6.3.8 – Conectores de Blindagem de capa de cabos. Os conectores de continuidade veem em dois modelos: 6.3.8.1 – Conector de Blindagem e Continuidade CBCT. É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem (alumínio) do cabo. O CBCT, e utilizado nas interligações entre os cabos dos lados opostos nas caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo. 6.3.8.2 – Conector de Blindagem e Vinculação CBVT. É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem (alumínio) do cabo. O CBVT é utilizado nas interligações entre os cabos do mesmo lado nas caixas de emendas, tanto no aéreo quanto no subterrâneo. 6.3.9 – Caixas de Emenda Aérea. São equipamentos utilizados para proteger/guardar a emenda dos pares do cabo telefônico. As Caixas de Emenda são conjuntos de acessórios para serem montados dentro das normas do fabricante, são instaladas em locais determinados pelo projeto de rede, e com medidas pré- determinadas. As caixas de emenda podem ser dos tipos, ventilada ou selada. Caixa de emenda aérea
  • 52. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 52 6.4.0 – Caixa de Emenda Ventilada. As Caixas de Emenda Ventiladas, permitem a guarda da emenda, dos condutores, protege a emenda de condutores somente dos raios ultra-violeta e da chuva, porém não isola dos intempéries externos como o ar úmido salgado e agressivo, principalmente nas grandes cidades. As caixas ventiladas são fáceis de instalar e retirar, mas poderá sofrer a degradação com mais frequência que os conjuntos selados. A – tipos de Caixas de Emendas Ventiladas. CEV – 30, CEV – 55 CEA – 45, CEA - 60 CEMA – Simples, CEMA – Ampliada CEANS - 1, 2. 6.4.1 – Caixa de Emenda Selada. As Caixas de Emendas Seladas, permitem a guarda da emenda dos condutores e isolam perfeitamente todo o conjunto contra os intempéries do ar, tornando o conjunto totalmente estanque. Isto propicia à rede telefônica uma vida bem mais longa, assim como menor incidência de manutenção e uma menor degradação. A instalação e reentrada da caixa selada é um pouco mais difícil que a ventilada, porém mais confiável. Terminal de Postes e Fachadas (TPF) Terminal de Postes e Fachadas (TPF)
  • 53. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 53 A – Caixas de Emendas Seladas MHS – 1, MHS – 2, MHS – 3 TTRC – 1, TTRC – 2, TTRC – 3, TTRC – 3e T2C – 1, T2C – 2, T2C – 3 CLP – 3, CLP – 3p, CLP – 3e, CLP – 3pe CLP – 3a, CLP – 3pa CLP – 3b, CLP – 3pb 6.4.2 – Caixa Terminal de Rede (caixa de distribuição) A caixa terminal de rede, também é conhecida como terminal de postes ou fachada (TPF), como o nome já está dizendo, é a caixa onde estão os blocos terminais de rede ou pares terminais. Pode ser instalada em fachadas ou nos postes, onde determinar o projeto de rede aérea, vem equipada com blocos de 10 ou 20 pares, em modelos diferenciados, com coto (cabo) de 3.0 metros ou sem coto. A caixa terminal de rede, veio melhorar a vida útil da rede, pois parte da mão-de-obra, deixou de ter acesso às emendas dos pares que estão na caixa, pois as caixa do tipo TPA, dava acesso a toda mão-de-obra. Os blocos terminais ficavam instalados na parte interior da caixa de emenda aérea. A – Tipos de Caixas de Postes e Fachadas. CD – 10 p, CD – 20 p, outras OBS.: Há casos em que a rede de distribuição não é aérea. Nos centros das grandes cidades, existe a perspectiva de que a rede de distribuição seja toda canalizada, para evitar uma quantidade excessiva de fios e melhorar a estética da rede distribuidora. Existe ainda o fator segurança, pois a caixa terminal fica no subterrâneo, assim sendo, não existem fios aparentes. 6.5-INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE CAIXA DE EMENDA E CAIXA TERMINAL EM POSTES E FACHADAS. As caixas de emendas aéreas são instaladas com a finalidade de guardar a emenda dos condutores dos cabos telefônicos e possibilitar a preservação física dos condutores e conectores. Tornando assim ,mais longa a vida útil da rede.
  • 54. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 54
  • 55. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 55 6.5 – PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE EMENDA EM PARES NO AÉREO. As emendas de pares devem ser realizadas obedecendo os procedimentos para essas tarefas, ou seja, o grupo com o outro grupo correspondente; 1 com 1, 2 com 2 e assim sucessivamente, observado também o código de cores dos pares e a cor dos fios de separação dos grupos e a ordenação das contagens dos pares. As emendas com derivações devem obedecer a distribuição de contagens de acordo com o projeto de rede. Se o projeto não detalhar as contagens e os grupos a serem emendados, a emenda devera ser executada de modo convencional, obedecendo a sequência original do cabo principal de acordo com as contagens especificadas em projeto. Deste modo, sempre que houver um cabo secundário deverá ser emendado a partir de seu primeiro par, mesmo que não haja combinação de cores, pois quem determina é o cabo principal. A rede telefônica é formada por 3 três tipos de pares na emenda: Par Convencional é aquele que está numerado e ligado em blocos terminais, quer seja entre DG/Caixa terminal rede rígida, DG/Armário rede flexível, Armário/Caixa terminal, Armário/Caixa terminal interna. Par Reserva é aquele que mesmo não estando sendo usado, tem contagem definida e pode ser usado a qualquer momento, está ligado no alimentador no bloco do DG, no distribuidor no bloco do armário. Nas emendas aéreas deve estar esteirado para diferenciar dos mortos. Par Morto, são aqueles que não tem contagem definida e não estão sendo usados, é uma sobra de pares por algum motivo. Podem ate serem usados no futuro, é necessário que estes tenham comprimento adequado para serviço futuro. Em emendas seladas o par morto do cabo, deve ser emendado para possibilitar a continuidade elétrica deste par, assim, como evitar a abertura de conjuntos de fechamento de emendas, quando houver uma necessidade de uso. Os pares mortos em um cabo, devem ser sempre os últimos pares do cabo. Exemplo: cabo 100 p, contagem 1 a 80 + 20 xm, mortos de 81 a 100. cabo 900 p, contagem 1 a 840 + 60 xm, mortos de 841 a 900. CA . 100 p 1 – 80 + 20 m
  • 56. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 56 6.5.1 – Procedimentos para execução de emenda aérea e suas Etapas. A – A primeira providência é usar os equipamentos de proteção individual e coletivo, em seguida verificar se a cordoalha (cabo de aço) está ou não energizada. B – Providenciar a instalação do tubo TIM (tubo isolante de mensageiro) com um comprimento de 2 (dois) metros, que fará o revestimento da cordoalha de aço, partindo do poste para o lance. A finalidade do TIM é dar proteção ao operador como também aos materiais ali instalados como caixa e cabo. C – Determinar as medidas para localização da emenda, sempre a partir do poste. Com a escala ou fita métrica mede-se 80 cm do pino do isolador até a face da caixa de emenda. D – Na sequência é efetuada as amarrações provisórias ou definitivas dos cabos nos devidos lugares e nas distâncias exatas, nos cabos que estão nos dois lados da caixa de emenda . E – Após a medida de localização da emenda é realizada as medidas e as marcações para a abertura dos cabos. Dos cabos deve ser retirada a capa (pvc) com no mínimo 50 (cinquenta) cm, isto é, para cada cabo na emenda aérea. F – Inicia-se a retirada das capas (pvc) dos cabos, tendo sempre o cuidado de não ferir o isolamento dos condutores e não deixar que a binagem (torção) dos pares se desfaçam. G – Após a retirada da capa o primeiro cuidado é amarrar a ponta dos condutores para que os pares não se desfaçam, após isto, identificar os grupos e amarrá-los com o próprio cordão que os envolve. H – Abrir a capa do cabo com dois cortes longitudinais em uma extensão de 4 cm, como se fosse uma lapela para ser instalado o conector de blindagem e continuidade, CBCT/CBVT. I – Para a realização de emendas em cabos com condutores de isolamento plástico (CTP-APL) são recomendados Conectores do tipo Linear Impregnado (geleado). Estes conectores possuem a vantagem de realizar o contato elétrico dos condutores sem a retirada dos isolantes, possuem ainda impregnação como selante o que assegura uma maior proteção contra umidade e corrosão.
  • 57. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 57 J – A distância entre os cabos em locais de emenda de condutores no aéreo, deverá ser buscada no manual da caixa fornecido pelo fabricante ou medindo a área interna da caixa e descontando mais ou menos 04 (quatro) centímetros de cada lado da área medida. Isto porque existe variação de tamanho de caixas de emenda. K – Na área da emenda de condutores, o primeiro e o último conector será instalado a uma distancia de 05 (cinco) centímetros da abertura do cabo. Entre os conectores deverá ter uma distância de 01 (um) centímetro. Instalada a primeira carreira completa de conectores, os demais serão instalados sempre pelo alinhamento do anterior. L – Realizada a emenda de condutores, coloca-se os fios CBCT ou CBVT, nos terminais que darão continuidade elétrica à capa do cabo. Os conectores deverão ser isolados com fitas de telecomunicação. M – Com todas as etapas concluídas faz-se a instalação e montagem do conjunto de fechamento da emenda aérea, podendo ser ventilada ou selada, fazendo o fechamento final da emenda. O tamanho do conjunto da emenda depende da capacidade do cabo, sendo que já vem definido em projeto. N – Os cabos telefônicos emendados nos pontos escolhidos, deverão ser amarrados definitivamente e em distâncias determinadas para sua sustentação e segurança, obedecendo o padrão Protel, com fio espinar isolado. O – No teste de pares em local da emenda, deverá ser usando obrigatoriamente o testador de conectores. O uso da tesoura é expressamente proibido, pois provoca a degradação do isolamento dos condutores ocasionando oxidação. P – Instalação de Caixas Terminais de Poste ou Fachadas. As caixas terminais de poste ou fachadas, podem vir com ou sem coto, e servem para a distribuição dos pares da rede. É instalada em poste ou em fachada de edificações, ligada ao cabo principal através de seu coto. Podendo ser de 10 pares ou 20 pares . A fixação da TPF ao poste dar-se através de fita de aço inoxidável, conhecida como fita eriband, com 1 (uma) ou 2 (duas) sustentações. A TPF permite a ligação do fio FE do assinante com a rede distribuidora.
  • 58. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 58 6.5.2 – Conjuntos de emenda aérea. Caixa de emenda aérea tipo cev-30 6.7 – INSTALAÇAO DE BLOCOS NO QUADRO INTERNO DO PRÉDIO. A – Os blocos são extremidades da rede telefônica, que facilitam as conexões entre as partes distintas do sistema. B – Os blocos terminais da rede distribuidora internos, ficam localizados nos quadros internos dos prédios (distribuidores gerais), Os blocos podem ser secos ou geleados, assim como sem e com proteção elétrica. Os blocos com proteção só funcionam corretamente se o aterramento estiver dentro do padrão exigido pelo Protel. C – Os blocos BLI e M10B são instalados em canaletas apropriadas para cada tipo de bloco, fixadas no fundo de madeira do quadro interno. D – A ocupação dos blocos internos no espaço do fundo de madeira, na caixa de distribuição interna deverá ser de cima para baixo, sempre obedecendo a linha divisória da caixa e instalando blocos em fileiras verticais em quantidades determinadas. E – Na OI MA o quadro interno do prédio DG, os blocos são posicionados no fundo da caixa da seguinte maneira, divide-se a área interna da caixa na horizontal em duas metades, uma superior e outra inferior. - Na metade superior, ficará instalado os blocos de rede distribuidora da OI. - Na metade inferior, ficará instalado os blocos de rede interno de prédio.
  • 59. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 59 F – É importante considerar a capacidade final do cabo para determinar a altura de fixação dos blocos, a partir do centro da caixa para cima. G – O bloqueio de umidade deve ser executado, no mínimo 10 cm, antes da descida do cabo para os blocos, qualquer que seja o tipo do bloco. H – Antes da execução do bloqueio deve ser instalado o conector CBVT. I – A entrada dos cabos na caixa DG, deverá ser vedada com estopa e parafina, com a finalidade de impedir a penetração de água e umidade. Exemplo da divisão de um quadro interno de prédio DG. 6.8 – PINTURAS E IDENTIFICAÇÃO DE CAIXAS TERMINAIS. As caixas terminais aéreas, subterrâneas, quadros internos de prédios, armários de distribuições. Deverão ser identificados conforme o padrão da localidade, existe modos diferentes de identificação quando observamos a rede em cada Estado da Federação.
  • 60. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 60 07 - EMENDA DE PARES CABO SUBTERRÂNEO As emendas de condutores na rede subterrânea é o método normal para junção de condutores utilizando conectores mecânicos, seguindo o código de cores dos pares (condutores), e a ordem dos grupos e código de cores dos cabos telefônicos. Se faz necessário levarmos em consideração que, em se falando de emendas subterrâneas, precisamos esclarecer que existem duas situações que são: 7.1 – Emenda de Condutores de Cabo no Subterrâneo. É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo ser uma conexão direta ou uma conexão derivada. 7.1.2 - Caixa de Emenda para guarda dos condutores emendados. É o receptáculo onde são guardados os pares dos cabos após serem emendados. 7.1.3 – Tipos de Conexão de Pares. Tipos de conexões (emendas) de condutores utilizados em emenda subterrânea quanto à visualização de entrada ou saída dos condutores no conector metálico. 7.2 – EMENDAS DE CONDUTORES DIRETAS São aquelas em que os condutores emendam-se em conectores mecânicos, Isto é, por uma face do conector entra um condutor ou um par e na outra face do conector sai somente um condutor ou um par. Cabo conexão de par Cabo 7.2.1 – EMENDAS DE CONDUTORES DERIVADAS São aquelas em que os condutores se emendam com conectores mecânicos, onde de um lado do conector emenda-se só um condutor e do outro lado do conector emenda-se mais de um condutor, isto mostra que os dois condutores que se emendaram, juntos estão em paralelo, com a mesma contagem.
  • 61. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 61 Emenda (conector) Cabo Principal Cabo Derivado A Cabo Derivado B 7.3 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO SUBTERRÂNEO. As emendas de cabos na rede subterrânea, como na aérea são de dois tipos, as emendas diretas e as emendas derivadas de cabos, isto porque leva-se em consideração a quantidade de cabos que estão entrando ou saindo do conjunto caixa emenda do subterrâneo. 7.3.1 – Emendas de Cabos Diretos. São aquelas emendas em que os cabos são emendados uns nos outro somente (cabo principal com cabo secundário). Cabo Pares Emendados Cabo 7.3.2 – Emenda de Cabos Derivada. São aquelas em que um cabo principal distribui sua contagem, após emendado para mais de um cabo que está saindo no outro lado da caixa de emenda, desta maneira fica claro que o conjunto emenda é derivado de cabos. Cabo Principal Cabos Derivados Emenda de pares
  • 62. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 62 7.3.3 – Emenda (Sangria) Este tipo de emenda em cabos é especial, dado a maneira como ela está colocada na rede, é um tipo de derivação de cabos, parecido com o item 5.2.2, o que difere é que só parte dos pares são desviados para o outro cabo, o restante continua passando direto, isto é, sem emenda. Cabo Condutores Cabo Pares Emendados Pares mortos 7.4 – MATERIAIS USADOS EM EMENDAS NO SUBTERRÄNEO. 7.4.1 – Cabos Telefônicos. Tem a função de conduzir sinais na faixa de frequência de voz, frequência de transmissão de dados e sinais de óptica quando o cabo for cabo óptico. São os cabos que formam as redes telefônicas subterrâneas. Exemplo de algumas capacidades de cabos subterrâneos: CT-APL, 202, 303, 404, 606, 909, 1.212, 1.818, 2.424 p. CTS-APL, 303, 404, 606, 909, 1.212, 1.818, 2.424 p. CFO – MM, 02 f, 04 f, 06 f, 12 f, 18 f, 24 f, 36 f, 48 f. 7.4.2 – Fitas de Telecomunicações. Utilizadas para isolar as partes metálicas expostas e cobertura em peças quando necessário.
  • 63. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 63 7.4.3 – Fita Isolante Utilizada para isolação de partes metálicas expostas e cobertura em peças quando necessário. 7.4.4 – Fio de Espinar Isolado FEI. Usado para fazer as amarrações de sustentação dos cabos com os degraus no interior das caixas subterrâneas e em túneis de cabos. 7.4.5 – Conector mecânico para emenda de pares. Os conectores são equipamentos mecânicos utilizados para emendar pares (condutores). Nas emendas dos pares, os conectores para emendas são do tipo Seco para Pares com isolamento em Papel (CT-APL) e Seco ou Geleado para pares com isolamento em plástico (CTS-APL), ficando para definição da operadora. Os conectores podem emendar o par completo, que é do tipo LINEAR, ou os que emendam somente uma linha/condutor, do tipo topo. 7.4.5.1- Tipos de conectores para subterrâneo.  Picabond Seco.  Picabond Geleado.  Linear Seco.  Luva Isolante de Papel. 7.4.6 – Conectores de Blindagem de capa de cabos. 7.4.6.1 – Conector de Blindagem e Continuidade CBCT. É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem (alumínio) do cabo. O CBCT é utilizado nas interligações entre os cabos dos lados opostos nas caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo. 7.4.6.2 – Conector de Blindagem e Vinculação CBVT. É um cabo elétrico com dois terminais e prensas nas pontas, para serem presas na capa de PVC/Alumínio do cabo, para realizar a passagem de qualquer corrente pela blindagem (alumínio) do cabo. O CBVT é utilizado nas interligações entre os cabos do mesmo lado nas caixas de emenda, tanto no aéreo quanto no subterrâneo.
  • 64. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 64 7.4.7 – Tira Têxtil (cadarço). É utilizada em emenda de cabo CT-APL, para proteger os condutores da carcaça do conjunto de fechamento de emenda, faz-se um enfaixamento de todo o conjunto de pares emendados, tornando o volume um pouco menor. 7.4.8 – Conjunto Bloqueio. Utilizado em locais onde é confeccionado bloqueio em cabos subterrâneos, para dar proteção aos condutores e também ao cabo. 7.4.9 – Resina (geléia). Utilizado como bloqueio em cabos no subterrâneo, para impedir e limitar a passagem do AR no cabo. 7.4.10 – Armário de distribuição. É um equipamento instalado na rede externa para receber os pares do cabo alimentador e os pares do cabo distribuidor e dar continuidade aos mesmos, pois estes estão localizados em blocos terminais independentes e em locais determinados dentro do armário. Os blocos terminais podem ser de 10 pares ou 50 pares. 7.4.11 – Módulo (fusível). Os módulos são componentes da rede, são instalados nos Blocos Terminais de 100 pares, para proporcionar continuidade elétrica ao par, assim como, proteger o cabo/pares contra descargas atmosféricas ou outro tipo de energia indesejável para o fio terra, evitando danificar os componentes da Central de Comutação, para cada tipo de serviço existe um módulo específico. Módulos de Proteção MP .6X400 MP .4 150mAMC 2497 MP - E G 4097 MA. C
  • 65. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 65 7.4.12 – Blocos Terminais de Rede São usados em vários locais de terminação de rede, como: armários de distribuição, quadro interno de prédio, distribuidor geral de estação telefônica, caixas terminais de redes (TPF). Os blocos terminais podem ser com geleia ou sem geleia, dependendo do local a ser utilizado. Os blocos são extremidades da rede, que facilitam as conexões entre as partes distintas da rede telefônica. Existem blocos de 10 p, 50 p, 100 p. No Distribuidor Geral (DG) da Estação Telefônica, são instalados dois tipos de blocos terminais os dos assinantes que estão em uma face do DG e são instalados na horizontal, que contém a numeração dos telefones daquela Central de Comutação. Os blocos de assinantes têm uma quantidade de pinos determinada, porém, a distribuição dos assinantes nos pares de pinos do bloco, depende da configuração da Central de Comutação para estes blocos. 7.5 – Métodos de Execução de Emenda Subterrânea. As emendas subterrâneas obedecem modos e métodos de execução, tanto no que diz respeito ao conjunto de emenda, como na execução de emenda dos condutores, em qualquer que seja o tipo de conexão, junta torcida, piruleta, conector mecânico, ou outro tipo. A – A emenda de condutores direta deve ser emendado grupo a grupo, ou seja, grupo 01 com grupo 01, grupo 02 com grupo 02 e assim sucessivamente, sempre obedecendo ao código de cores dos grupos e dos pares. B – A emenda com derivação de pares ou cabos, deve obedecer a distribuição das contagens de acordo com o projeto de rede. C – O projeto de rede deve detalhar a distribuição das contagens e pares a serem emendados. Ocorrendo uma não indicação, será executado sempre a partir do primeiro grupo e par até o último grupo e par do cabo, levando-se em consideração o código de cores. D – A rede telefônica é formada de três tipos de pares nas emendas: - Par Convencional: são os pares que estão numerados e conectados/emendados em definitivo entre blocos de; DG e Armário, DG e Caixa Terminal, Armário e Caixa Terminal. - Par Reserva: são aqueles que possuem contagem definida, estão ligados em uma extremidade, podendo ser em bloco no DG ou no Armário, e a outra extremidade
  • 66. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 66 estará livre à espera de utilização. Em emenda selada no subterrâneo, os pares devem ser emendados em coto que ficarão fora do conjunto selado. Em emendas no aéreo selado ou não, os pares devem ser esteirados na ordem do código de suas cores. - Par Morto: São os pares que não foram utilizados nas emendas dos condutores, por ser o cabo de uma capacidade maior que os pares necessariamente emendados. Estes pares não possuem contagem definida, podem, em uma necessidade, serem utilizados no futuro. É importante que estes pares possuam comprimento suficiente para as emendas quando necessário. Os pares mortos de um cabo devem ser sempre os últimos pares ou grupos. E – As emendas de condutores poderão, por necessidade, ficarem abertas por um período mais longo, mais para isto é necessário dar proteção total a toda área, esta proteção é feita utilizando-se borracha LÁTEX, que proporcionará isolamento contra umidade, quando a emenda for em cabo derivado, a borracha será passada entre os cabos em forma de “8” e para maior segurança, usar massa de calafetar entre os cabos. F – Quando os cabos forem do tipo CT –APL (isolamento em papel), deverá ser aplicado calor para aquecimento e retirada de umidade dos condutores, isto se fará com maçarico a gás butano, com chama branda. Quando os cabos forem com isolamento dos condutores em plástico, não é necessário o aquecimento. 7.5.1 – Emenda Subterrânea de Cabo do tipo CT/CTS – APL 1º O serviço de emenda de condutores de cabos requer uma análise do projeto, seguindo- se a sequência do serviço a ser executado e o tipo de conexão a ser efetuada (direta, derivada ou de topo). 2º – A sinalização de segurança em toda área de trabalho é necessário e deve estar adequado às normas de segurança. 3º – É necessário realizar limpeza no interior da caixa subterrânea, pode esta conter detrito, lama, água ou outros, também colocação de estrado de madeira no piso, forrado com lona.
  • 67. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 67 CAIXA SUBTERRÂNEA SUPORTE DEGRAU 4º – Colocar aro de proteção para a boca de caixa, vedar as laterais do aro com estopa e a mistura do gesso líquido, armar barraca e instalar ramal de energia elétrica para iluminação e utilização de outros equipamentos. 5º – Instalar ventilação artificial para o interior da caixa subterrânea, utilizando exaustor direcional. 6º – Os cabos a serem emendados serão arrumados de forma que estes não atrapalhem os novos cabos que vierem a ser instalados, assim como, não fiquem transados com os existentes em sua passagem pela caixa. 7º – Os cabos que serão emendados devem ser amarrados nos degraus para sustentarem a emenda, com relação aos dutos devem ser colocados na altura devida e uma ordem crescente. 8º – A emenda será centralizada entre os suportes degraus, sendo assim, divide-se a distância por dois e acha-se o centro, que será o centro da emenda dos cabos.
  • 68. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 68 Indicação do centro entre os suportes Suporte Degrau Centro Suporte Degrau da Emenda Dutos Cabo Telefônico Dutos Localização da emenda entre os suportes degraus. Suporte Degrau Centro Suporte Degrau Dutos Conj. Emenda Dutos Cabos Telefônicos 9º – A abertura (distância entre um cabo e outro) para emenda é feita observando a tabela (pré-determinada pelo fabricante do conjunto), que determina a abertura conforme a capacidade do cabo. Pois para cada conjunto de emendas existem medidas diferentes. 10º– O comprimento da ponta do cabo, a partir do cento da emenda, não poderá ser inferior a 85 (oitenta e cinco) cm.
  • 69. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 69 11º- Depois de realizadas as tarefas anteriores e verificado o local exato da emenda, proceder a retirada da capa de PVC do cabo em ambas as extremidades, com corte longitudinal ou circular, tendo o cuidado para não danificar os condutores do cabo durante a operação, se for constatado algum defeito, identificar o par ou os pares, fazer as anotações devidas e fechar as extremidades do cabo. Comunicar o fato ao encarregado ou supervisor. 12º– Os métodos de execução de emendas derivadas de cabos, obedecerão os mesmos princípios de uma emenda normal ou direta. 13º– Conforme a necessário, deve ser instalado em cada extremidade dos cabos o conector do tipo CBCT ou CBVT, para garantir a continuidade elétrica da rede. O conector CBCT é usado entre os cabos, em lados opostos na emenda, o conector CBVT é usado de um cabo a outro, no mesmo lado na emenda. CABO CBCT CABO CABO CABO CBCT CBVT 14º– Para ser instalado o conector CBCT ou CBVT, é necessário que seja realizado dois pequenos cortes longitudinais de aproximadamente 3(três)cm de comprimento, em todas as capas de PVC dos cabos e utilizando o vazador para capa de cabo, abrir o furo onde será instalado o prensa.
  • 70. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 70 15º– É necessário que a parte metálica do CBCT/CBVT fique isolada, junto ao kit existe uma lâmina plástica que deverá ser instalada entre os condutores e a base do conector, e coberto o prensa instalado com fita de telecomunicações. 16º– Na retirada do papel ou plástico que protege o núcleo do cabo, ou seja, os condutores, deve-se deixar 02 (dois) cm deste papel ou plástico, próximo ao PVC, servindo de proteção aos condutores. 17º– É necessário a separação e identificação dos grupos, com uma etiqueta provisória, pois esta numeração é que dará sentido as emendas dos condutores dos grupos. 18º– O cabo do tipo CT-APL necessita, como no item 17, de numeração dos grupos de pares, esta numeração precisa de um sentido, chamado de Sentido de Rotação, que nada mais é que determinar qual o sentido de rotação para o lado da Estação Telefônica ou Armário de Distribuição, assim sendo, se o cabo que vem da Estação Telefônica for sentido horário, o cabo oposto será sentido anti horário, ou vice versa. A partir daí, numerar todos os grupos do cabo levando-se em consideração as coroas de grupos. 19º– É necessário que hajaNos cabos CT-APL, a separação das coroas de pares, que formam os grupos, pois estas, pela sua ordem dão sentido a contagem dos pares nos grupos, assim como, os pares tem as mesmas cores. Nos cabos CTS-APL, não é necessário porque o mesmo é estruturado em código de cores nos pares, daí só a separação dos pares. 20º– O inicio da emenda dos condutores é sempre por um dos lados, quase sempre da direita para a esquerda. Deixando-se aproximadamente 10 (dez) cm da capa, instala-se o primeiro conector, com a máquina mecânica do tipo MA-10. A instalação do segundo conector é sucessiva e será determinada por marcações que estão contidas na barra de sustentação do cabeçote. O Alicate MR1, que acompanha o conjunto, será para realizar emendas em poucos pares. 21º– O inicio da emenda de condutores será no grupo que estiver mais atrás em relação aos outros e em baixo, e como referido no item 18. no caso do cabo CT-APL, a conexão será da coroa central para a externa.
  • 71. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 71 22º– Após o término da conexão de cada grupo, coloca-se a etiqueta correspondente aquele grupo, contendo o número e a contagem dos pares, amarrando-se o grupo. 23º– Quando do término da conexão dos pares, iniciar o processo de retirada de umidade do isolante dos pares, coloca-se junto a tira têxtil para ser aquecida também, para fornecimento de calor utiliza-se maçarico a gás butano, com chama branda para que a secagem seja lenta e eficiente, nesta secagem é necessário o acompanhamento do ORA. 24º– As emendas com condutores em Plástico CTP/CTS-APL, não necessitam da aplicação de calor para secagem, assim como, não é necessário a tira têxtil. 25º– A sequência seguinte será as amarrações e identificações dos grupos e a cobertura dos condutores/emendas com a tira têxtil (pano). 26º– A emenda subterrânea poderá ser fechada com alguns tipos de conjuntos: luva de chumbo puro, conjunto manta termo contrátil e conjunto emenda mecânica. A – Se o fechamento for luva de chumbo, será utilizado solda e maçarico a Gás Butano. B – Se o fechamento for em conjunto termo contrátil, utilizará maçarico a Gás Butano ou outra fonte de calor dirigida. C – Se o fechamento for emenda mecânica, utilizará somente ferramentas. 27º– Concluído a etapa anterior, deverá ser realizado o teste de ar para confirmar a estanqueidade do conjunto, onde injeta-se ar seco no interior da emenda/cabo, nitrogênio ou oxigênio com pressão de 1.5 Bar, durante 5 minutos, e realiza-se a inspeção no conjunto utilizando espuma de sabão. 28º– Encerrado todas a etapas e estando a emenda selada, deverá ser realizado a limpeza da Caixa Subterrânea, com retirada de todas as sobras e outros materiais e o estrado de madeira do fundo da caixa. 29º– MUFLA é um tipo de emenda de pares especiais que fica instalada no túnel de cabos da Estação Telefônica, fazendo a transição entre a rede externa e o Distribuidor Geral,
  • 72. CABISTA DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 72 podendo ser confeccionada na horizontal ou vertical. Em sua parte superior fica o bloqueio dos cabos CI que vem dos blocos verticais do DG. 30º– O fechamento desse tipo de emenda se caracteriza pelo fato dos cabos que veem do DG, serem do tipo CI, sua capa é de plástico com blindagem em alumínio, muito flexível, o fechamento superior é feito por um bloqueio utilizando-se resina. 7.5.2 - Tabela para abertura de cabos CT-APL, CTS-APL. Número de Pares dos Cabos Juntas Torcidas Distância Conector Linear Seco Distância Conector Picabond Distância 200 p 36 cm 37 cm 37 cm 300 p 41 cm 42 cm 42 cm 400 p 41 cm 42 cm 42 cm 600 p 41 cm 42 cm 42 cm 900 p 46 cm 47 cm 47 cm 1.200 p 46 cm 47 cm 47 cm 1.800 p 51 cm 50 cm 50 cm 2.400 p 51 cm 50 cm 50 cm 7.5.4 – Conjuntos fechamento de emenda subterrânea A finalidade da caixa é proteger a emenda. A caixa “selada” é usada na rede subterrânea e para dar maior segurança à emenda, deve ser resistente ao ataque de agentes químicos, como: soluções alcalinas, gases, vapores, óleos, graxas, combustível, água doce, água marinha e à corrosão eletrolítica. Além disso, devem ser atóxicos. O produto, depois de instalado, deve permitir flexões e torções dos cabos envolvidos na emenda sem haver trincas, fissuras ou danos que comprometam a integridade e estanqueidade da emenda. 7.5.4.1 – Sistema termocontrátil Ariel Procedimento de instalação de conjuntos de emendas termocontráteis reforçadas para cabos pressurizados de telecomunicações.