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Til
José de Alencar
 Sentimentalismo
 Descritivismo
 Adjetivaç ão carregada
 Os neologismos
O Estilo de Alencar
A contexto:
•A exploraç ão do elemento de servidão.
•A Lei do Ventre Livre (1871) > a liberdade a
filhos de escravos nascidos no Brasil.
•A valorizaç ão da vida no interior do país como
alternativa às grandes cidades.
As características da obra:
•3ª pessoa.
•O local: Santa Bárbara (principal).
•Os capítulos curtos que terminam num
momento de clímax.
•Os disfarces físicos: mudanç as de nomes das
personagens.
•O tempo psicoló gico: manipulado pelo autor
que torna o tempo passado sempre presente.
•O vocabulário regional e as falas do caipira e do
escravo.
“- Branco está de orelha em pé; pois olha,
Monjolo é negro de bem; quando ele dá sua
palavra e aperta dedo mindinho, estáacabado, é
como rabo de macaco: quebra, mas não solta
galho, por nada desta vida, nem que arrebente.”
• A figura feminina subverte a tradiç ão da
passividade: faz suas pró prias escolhas.
Berta X Besita
Personagens dinâmicos
Jão Fera
Assassino - Nobre
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Miguel
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  Os sentimentos controversos no leitor:
•Conformismo
•Raiva
•Indignaç ão
•Piedade.
•A satisfaç ão pela vinganç a.
A divisão da obra: 2 partes
•A apresentaç ão de personagens e tramas.
(31 capítulos)
•Revelaç ão da trama apresentada.
(31 capitulos)
  
O regionalismo:
“- Sô Filipe, venha alguma coisa que se
masque, para despregar a barriga do
espinhaço! exclamou um dos companheiros.
outro.
- E também que se chupite, para untar os
gorgomilhos, e consolar o peito! acudiu outro.”
Berta
“Contradiç ão viva, seu gênio é o ser e o não ser.
Busquem nela a graç a da moç a e encontrarão o
estouvamento do menino; porém mal se
apercebam da ilusão, que jáa imagem da mulher
despontaráem toda sua esplêndida fascinaç ão. A
antítese banal do anjo-demônio torna-se
realidade nela(...)”
“Jão Bugre ou Jão, como eu o chamava em
menino, a exemplo de outros, foi criado em
nossa casa; era afilhado de meu pai e até
chegou a servir-me de camarada. Depois
tornou-se um perverso; porém lembra-se dos
benefícios que recebeu de nossa família, e,
embora se mostrasse altaneiro comigo, acredito
que me respeita.
- Essa gente não é capaz de gratidão, Luís; ao
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revoltam-se contra o que chama uma injustiça
do mundo.”
A intertextualidade
“Afastando-se de Miguel para passar a
tronqueira, dera a menina ao talhe uma inflexão
sedutora. Daquela travessa rapariga, com ares
de diabrete, surgira de repente a mulher em
toda a brilhante fascinaç ão, na plenitude da
graç a irresistível que rapta a alma, e a arrasta
apó s si cativa como um despojo, de rojo pelo
chão e feliz de rojar-se- lhe aos pés.”
- Que têm você hoje? Chegam aqui ambos de
nariz torcido... Acaso viram borboleta preta no
caminho?
Miguel
(O contraponto a Jacinto)
“- Pensando bem, é melhor assim, disse ele a
Linda; se eu me formasse, teria ambiç ões que
não são para mim, e viria talvez a sofrer grandes
dissabores; enquanto que ficando no meu canto,
viverei tranquilo junto daqueles a quem amo.
Para que háde a gente afligir-se por coisas que
não valem senão dissabores, como vejo tantos
fazerem por aí?”
A associaç ão da natureza aos estados
de alma das personagens
“A estas últimas palavras, em que a voz da
menina sombreara-se com uma entonaç ão
afetuosa, o corpo robusto do capanga oscilou
com íntima e rija vibraç ão, como o pró cero
ibiratãquando a seiva exuberante irrompe
lascando-lhe o tronco.”
Berta e a aproximaç ão com a imagem de
Pombinha
“Tendo acomodado a galinha na sua capoeira
coberta de palhas e mudado a água do caco, a
menina que derramara pelo chão um punhado
de milho e couve, entreteve-se alguns instantes
a ver suas flores, umas jáde véspera abertas,
outras botão como ela, esperando o primeiro
raio de sol para desabrocham.”
Zana e a semelhanç a com Paula (O
cortiç o)
“Era uma preta velha, coberta apenas de uma
tanga de andrajos, e que resmoneava, batendo
a cabeç a com um movimento oscilató rio
semelhante ao do calangro. De tempo em tempo
desdobrava um dos braç os descarnados,
insinuava ligeiramente a mão pela espádua, e
fazia menç ão de matar uma pulga que
imaginava ter presa entre o polegar e o
indicador.”
Brás e a dificuldade de comunicaç ão
“Esta resposta do menino, deu-a ele com sua
fala particular, que era uma rouca explosão da
voz,despedida em ásperas e bruscas
articulações, como o rugido de um animal, ou a
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Til José de Alencar

  • 2.  Sentimentalismo  Descritivismo  Adjetivaç ão carregada  Os neologismos O Estilo de Alencar
  • 3. A contexto: •A exploraç ão do elemento de servidão. •A Lei do Ventre Livre (1871) > a liberdade a filhos de escravos nascidos no Brasil. •A valorizaç ão da vida no interior do país como alternativa às grandes cidades.
  • 4. As características da obra: •3ª pessoa. •O local: Santa Bárbara (principal). •Os capítulos curtos que terminam num momento de clímax. •Os disfarces físicos: mudanç as de nomes das personagens. •O tempo psicoló gico: manipulado pelo autor que torna o tempo passado sempre presente.
  • 5. •O vocabulário regional e as falas do caipira e do escravo. “- Branco está de orelha em pé; pois olha, Monjolo é negro de bem; quando ele dá sua palavra e aperta dedo mindinho, estáacabado, é como rabo de macaco: quebra, mas não solta galho, por nada desta vida, nem que arrebente.”
  • 6. • A figura feminina subverte a tradiç ão da passividade: faz suas pró prias escolhas. Berta X Besita Personagens dinâmicos Jão Fera Assassino - Nobre Fascínora - Salvador Vingativo - Defensor
  • 7. Luís Galvão Jovem inconscequente X Pai de família Miguel Indeciso X determinado
  • 8.   Os sentimentos controversos no leitor: •Conformismo •Raiva •Indignaç ão •Piedade. •A satisfaç ão pela vinganç a.
  • 9. A divisão da obra: 2 partes •A apresentaç ão de personagens e tramas. (31 capítulos) •Revelaç ão da trama apresentada. (31 capitulos)
  • 10.    O regionalismo: “- Sô Filipe, venha alguma coisa que se masque, para despregar a barriga do espinhaço! exclamou um dos companheiros. outro. - E também que se chupite, para untar os gorgomilhos, e consolar o peito! acudiu outro.”
  • 11. Berta “Contradiç ão viva, seu gênio é o ser e o não ser. Busquem nela a graç a da moç a e encontrarão o estouvamento do menino; porém mal se apercebam da ilusão, que jáa imagem da mulher despontaráem toda sua esplêndida fascinaç ão. A antítese banal do anjo-demônio torna-se realidade nela(...)”
  • 12. “Jão Bugre ou Jão, como eu o chamava em menino, a exemplo de outros, foi criado em nossa casa; era afilhado de meu pai e até chegou a servir-me de camarada. Depois tornou-se um perverso; porém lembra-se dos benefícios que recebeu de nossa família, e, embora se mostrasse altaneiro comigo, acredito que me respeita. - Essa gente não é capaz de gratidão, Luís; ao contrário, o benefício os humilha, e eles revoltam-se contra o que chama uma injustiça do mundo.”
  • 13. A intertextualidade “Afastando-se de Miguel para passar a tronqueira, dera a menina ao talhe uma inflexão sedutora. Daquela travessa rapariga, com ares de diabrete, surgira de repente a mulher em toda a brilhante fascinaç ão, na plenitude da graç a irresistível que rapta a alma, e a arrasta apó s si cativa como um despojo, de rojo pelo chão e feliz de rojar-se- lhe aos pés.”
  • 14. - Que têm você hoje? Chegam aqui ambos de nariz torcido... Acaso viram borboleta preta no caminho?
  • 15. Miguel (O contraponto a Jacinto) “- Pensando bem, é melhor assim, disse ele a Linda; se eu me formasse, teria ambiç ões que não são para mim, e viria talvez a sofrer grandes dissabores; enquanto que ficando no meu canto, viverei tranquilo junto daqueles a quem amo. Para que háde a gente afligir-se por coisas que não valem senão dissabores, como vejo tantos fazerem por aí?”
  • 16. A associaç ão da natureza aos estados de alma das personagens “A estas últimas palavras, em que a voz da menina sombreara-se com uma entonaç ão afetuosa, o corpo robusto do capanga oscilou com íntima e rija vibraç ão, como o pró cero ibiratãquando a seiva exuberante irrompe lascando-lhe o tronco.”
  • 17. Berta e a aproximaç ão com a imagem de Pombinha “Tendo acomodado a galinha na sua capoeira coberta de palhas e mudado a água do caco, a menina que derramara pelo chão um punhado de milho e couve, entreteve-se alguns instantes a ver suas flores, umas jáde véspera abertas, outras botão como ela, esperando o primeiro raio de sol para desabrocham.”
  • 18. Zana e a semelhanç a com Paula (O cortiç o) “Era uma preta velha, coberta apenas de uma tanga de andrajos, e que resmoneava, batendo a cabeç a com um movimento oscilató rio semelhante ao do calangro. De tempo em tempo desdobrava um dos braç os descarnados, insinuava ligeiramente a mão pela espádua, e fazia menç ão de matar uma pulga que imaginava ter presa entre o polegar e o indicador.”
  • 19. Brás e a dificuldade de comunicaç ão “Esta resposta do menino, deu-a ele com sua fala particular, que era uma rouca explosão da voz,despedida em ásperas e bruscas articulações, como o rugido de um animal, ou a blateração de um surdo-mudo. A quem não estivesse muito habituado com essa pronúncia desabrida e selvagem, seria impossível discernir”