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  1. Encontros – 12.o ano ▪ Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Miguel Magalhães Contos “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho (1944)
  2. Estrutura do conto (organização narrativa) ENQUADRAMENTO DA AÇÃO NARRADA • Localização da ação no espaço. •Apresentação da história e do funcionamento dos semáforos. ESCOLHA DOS SEMAFOREIROS •Relato da origem do ofício de semaforeiro. •Apresentação da família de semaforeiros, nas suas várias gerações. DESAVENÇAS ENTRE MÉDICOS E SEMAFOREIROS • Origem do conflito entre médicos e semaforeiros. •Desenvolvimento do conflito entre médicos e semaforeiros. • Final do conflito entre médicos e semaforeiros. Contos: síntese da unidade ● ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
  3. Importância dos EPISÓDIOS e da PERIPÉCIA FINAL Dr. J. P . Bekett vs. Ramon Dr. João vs. Ximenez Dr. Paulo vs. Asdrúbal EPISÓDIOS Crescendo do ódio entre famílias Dr. Paulo e Paco PERIPÉCIA FINAL Anulação do ódio Contos: síntese da unidade ● ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
  4. História pessoal e história social: as duas famílias Ramon • “esforçado, cheio de boa vontade” •Sente-se magoado e triste com o Dr. Bekett e inicia o conflito com o médico. Dr. J. P . Bekett • Médico, vindo de Coimbra com a família e com boa fama e com espírito de missão. •Autor do primeiro conflito com o semaforeiro. Dr. João • Médico muito modesto, filho do Dr. Bekett. •Odeia o semaforeiro e intensifica o conflito. Dr. Paulo • Insulta o semaforeiro (Asdrúbal). •Mantém uma relação de conflito com Paco, mas, ao assistir a um acidente que magoa Paco, socorre-o, deixando de lado os antigos ódios. Ximenez • Filho de Ramon. Asdrubal •Insulta o médico Paulo; “entre o jovem médico Paulo e Asdrúbal quase se chegou a vias de facto”. Paco •Simpático e prestável com os condutores, com quem tem uma relação personalizada. •Mantém o conflito com o Dr. Paulo ao ser vítima de um acidente, é socorrido pelo Dr. Paulo. Médicos Semaforeiros Contos: síntese da unidade ● ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
  5. Dimensão irónica •Conto em que se articulam dois universos logicamente incompatíveis: → o da realidade e da normalidade (verosimilhante) – que é reforçado e legitimado pelo narrador através de marcadores históricos e de nomes de pessoas; → o do insólito / irreal– que é marcado pelo carácter incomum e pitoresco das ações narradas (semáforo a pedais; escolha do primeiro semaforeiro; origem do conflito entre médicos e semaforeiros; acidente, que culmina com o médico a assumir a função de semaforeiro). • Denúncia, com recurso ao humor/cómico e à ironia, de aspetos negativos extraídos do quotidiano: → censura dos ódios entre famílias sem motivo; → vícios sociais como o suborno, a burocracia excessiva, a incompetência profissional O insólito com aparência de real (fantástico que se introduz no quotidiano recriado) O cómico extraído do quotidiano Contos: síntese da unidade ● ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
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