Um dos melhores e mais completos slides para treinamento de brigadistas de incêndio que você irá encontrar.
Márcio Roberto de Mattos - Téc. em Seg. do Trabalho
1. logo APRESENTAÇÃO
Formado em Segurança
do Trabalho em 2010;
instrutor de autoescola,
Examinador de Trânsito
desde 2008;
agente de Trânsito e
Guarda Civil.
3. logo OBSERVAÇÕES
Alguém treinado?
Folha de frequência
Horário do curso
Perguntas ao final
Treinamento prático: CI e PS
Rascunho para anotações
Prova ao final (brinde 1º)
Avaliação de eficácia
Certificado
Slide disponível
4. logo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivo do treinamento
Responsabilidades
Teoria do fogo
Classes de incêndio
Propagação do fogo
Prevenção de incêndio
Métodos de extinção
Agentes extintores
EPIs
Equipamentos de combate a
incêndio
Equipamentos de detecção,
alarme, luz de emergência e
comunicações
Abandono de área
Primeiros socorros
5. logo
Desenvolver nos participantes uma mentalidade
prevencionista
Capacitá-los a combater princípios de incêndio;
treiná-los para reconhecer e atuar em condições de
emergências;
deixá-los aptos a reconhecer e usar os equipamentos
de combate a princípios de incêndios.
OBJETIVO DO TREINAMENTO
7. logo
A NR-23, que trata da proteção contra incêndio,
estabelece:
23.1. Todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a
legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
a) utilização dos equipamentos de combate
ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos
locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.1.1. O empregador deve providenciar para todos os
trabalhadores informações sobre:
NORMA REGULAMENTADORA NR-23
8. logo
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e
dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam
abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas
por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa
durante a jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de
travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
NORMA REGULAMENTADORA NR-23
9. logo
I.T. 17/2014
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas
as edificações ou áreas de risco, conforme o
Decreto Estadual nº 56.819/11
- Regulamento de segurança contra incêndio
das edificações e áreas de risco do Estado de
São Paulo.
Parte 2 – Bombeiro civil (novo)
6.1.4 A formação e atuação do bombeiro
civil deverá obedecer aos requisitos previstos
na NBR 14.608 e aos requisitos previstos na
Portaria do Comandante do Corpo de
Bombeiros que regulamenta a Lei Estadual n.º
15.180, de 23/10/2013.
Igrejas: acima de 2.500 pessoas / 01 Bombeiro Civil
INSTRUÇÃO TÉCNICA ESTADUAL - SP
10. logo
I.T. 17/2014
Estabelecer as condições mínimas para a
composição, formação, implantação,
treinamento e reciclagem da brigada de
incêndio para atuação em edificações e
áreas de risco no Estado de São Paulo, na
prevenção e no combate ao princípio
de incêndio, abandono de área e primeiros
socorros, visando, em caso de sinistro,
proteger a vida e o patrimônio, reduzir os
danos ao meio ambiente, até a chegada
do socorro especializado, momento em
que poderá atuar no apoio.
INSTRUÇÃO TÉCNICA ESTADUAL - SP
12. logo
PARALISIA DA RAZÃO
O inglês John Leach (à esq.) estuda a reação das pessoas em situações de risco,
como o desastre aéreo na Holanda, em 2009 (acima):
Ele diz: Em emergências, parte do cérebro trava.
CIÊNCIA DO PERIGO
13. logo
O psicólogo inglês John Leach, especialista em sobrevivência, acredita que a melhor
maneira de pensar com mais clareza é se preparar para uma emergência com
antecedência.
“A prática torna as ações automáticas, sem a necessidade de se perder muito tempo
pensando”. Isso significa prestar atenção na localização das saídas de emergência
quando você entra em um cinema ou em outro tipo de espaço fechado, ler as instruções
de evacuação do prédio deixadas no seu quarto de hotel e sempre prestar atenção nos
procedimentos de segurança que os comissários de bordo demonstram no avião.
Muitas tomam a decisão certa por pura sorte. Outras fazem isso mecanicamente, sem o
uso do intelecto. São aquelas que já viveram uma situação de emergência antes,
passaram por algum treinamento para lidar com ela.
Para uma pessoa treinada, o intervalo de tempo entre a percepção do perigo e a reação
do corpo é de apenas 100 milésimos de segundo. Para a maioria dos mortais, o mesmo
processo leva, no mínimo, 10 segundos.
Está claro que a inteligência ajuda muito pouco nessas horas.
CIÊNCIA DO PERIGO
14. logo
Em 25 anos de estudos, o senhor conseguiu entender por que muita gente fica
paralisada numa emergência?
Compreendi que o nosso cérebro não funciona plenamente quando mais precisamos dele.
No momento em que as vítimas de um acidente percebem a tragédia, elas perdem, no ato,
sua capacidade cognitiva. Minhas pesquisas mostram que isso acontece porque a área
responsável pela maior parte do raciocínio reduz drasticamente sua atividade. Sem ela,
restam apenas reações automáticas. Ocorre com todo mundo. Até mesmo com aquelas
pessoas de mais sangue-frio no dia-a-dia.
Mas as pessoas não têm reações diferentes nessas situações?
Sem dúvida, o que não significa que estejam sendo racionais. Muitas tomam a decisão
certa por pura sorte. Outras fazem isso mecanicamente, sem o uso do intelecto. São
aquelas que já viveram uma situação de emergência antes, passaram por algum
treinamento para lidar com ela ou, pelo menos, se deram ao trabalho de checar onde
estavam as saídas de emergência.
CIÊNCIA DO PERIGO
15. logo
Isso faz muita diferença na hora de um desastre?
Basta dizer que, para uma pessoa treinada, o intervalo de tempo entre a percepção
do perigo e a reação do corpo é de apenas 100 milésimos de segundo. Para a
maioria dos mortais, o mesmo processo leva, no mínimo, 10 segundos. É curioso
observar ainda como, anestesiados pela tragédia, muitos tendem a agir normalmente,
como se não houvesse acidente nenhum.
Dê um exemplo.
Na Inglaterra, houve um acidente com um Boeing 737, em 1985. O avião pegou fogo
ainda na pista de decolagem, mas logo chegaram os bombeiros, que controlaram o
incêndio em menos de dois minutos. Mesmo assim, 55 pessoas morreram. Com as
saídas de emergência abertas e as rampas acionadas, por que elas não fugiram?
Decidiram antes pegar as bagagens de mão. Parece absurdo, mas, com o
funcionamento do cérebro prejudicado, tudo o que as pessoas conseguiram foi
recorrer ao comportamento-padrão na hora de sair do avião.
Fotos e divulgação: Reuters
http://veja.abril.com.br/040309/p_107.shtml
Revista Veja, Edição 2012
CIÊNCIA DO PERIGO
16. logo
Quando, afinal, os sobreviventes de um acidente retomam a razão?
O funcionamento do cérebro de 10% deles se normaliza em questão de minutos. São
esses que costumam liderar os demais. No caso de 80% das pessoas, no entanto, o
processo é mais demorado. Elas terão chance de sair vivas se receberem ajuda rápida.
Sobram ainda 10% das vítimas, que, num acidente, não deixam o estado inicial de
paralisia. São as que não se mexem, obstruem as saídas de emergência e que ninguém
quer ter ao lado num desastre.
Como é o seu método de pesquisa?
Observo pessoas submetidas a situações de altíssimo risco, como aquelas que pulam de
para-quedas pela primeira vez na vida. Antes do salto, elas respondem a uma batelada de
testes para aferir seu nível de cognição. Logo depois da queda, passam por uma nova
série de exames. Cruzei as informações obtidas nesse tipo de teste com a observação
sistemática do cérebro e com entrevistas que fiz com centenas de sobreviventes de
grandes tragédias. Está claro que a inteligência ajuda muito pouco nessa hora.
Fotos e divulgação: Reuters
http://veja.abril.com.br/040309/p_107.shtml
Revista Veja, Edição 2012
CIÊNCIA DO PERIGO
17. logo O QUE É A BRIGADA DE EMERGÊNCIA?
NBR 14.276/2006:
Grupo organizado de
pessoas voluntárias ou
não, treinadas e
capacitadas para atuar na
prevenção, abandono e
combate a um princípio
de incêndio e prestar os
primeiros socorros dentro
de uma área
preestabelecida.
18. logo
Avaliação dos riscos existentes;
notificação ao setor competente
sobre irregularidades encontradas;
encaminhamento dos relatórios aos
setores competentes;
orientação à população fixa e
flutuante;
inspeção geral dos equipamentos de
combate a incêndio;
participar de exercícios e simulados;
conhecer o plano de emergência da
edificação.
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
19. logo
Os candidatos a brigadista devem atender
preferencialmente aos seguintes critérios básicos:
5.2.1 Permanecer na edificação durante seu turno de
trabalho;
5.2.2 Experiência anterior como brigadista;
5.2.3 Possuir boa condição física e boa saúde;
5.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações, devendo
ser escolhidos preferencialmente os funcionários da área
de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
5.2.5 Ter responsabilidade legal;
5.2.6 Ser alfabetizado.
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO
20. logo
A brigada de incêndio deve ser organizada
funcionalmente, como segue:
Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições
previstas anteriormente;
líder: responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de um determinado setor/pavimento/compartimento. É
escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo;
chefe da edificação ou do turno: brigadista responsável pela
coordenação e execução das ações de emergência de uma
determinada edificação da planta. É escolhido dentre os brigadistas
aprovados no processo seletivo;
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
21. logo
coordenador geral: brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de todas as edificações que
compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É
escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no
processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de
liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte
dela.
Na ausência do coordenador geral, deve estar previsto no plano de
emergência da edificação um substituto treinado e capacitado, sem que
ocorra o acúmulo de funções.
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
22. logo DIMENSIONAMENTO DA BRIGADA
Coordenador de
brigada
Líder pavimento 1 Líder pavimento 2
17
04
23. logo
Item 5.4 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item 5.2,
devem frequentar curso com carga horária mínima definida na Tabela
B.2, abrangendo as partes teórica e prática, conforme Tabela B.1.
5.4.2 O atestado de brigada de incêndio (contendo os nomes dos
brigadistas) será exigido quando da solicitação de vistoria (AVCB),
conforme critérios estabelecidos pela IT 01/11 – Procedimentos
Administrativos.
5.4.2.2 Anualmente deve ser realizada reciclagem para os brigadistas
já formados, com a emissão de atestado de brigada de incêndio.
TREINAMENTO DA BRIGADA
25. logo
5.4.3.2 A reciclagem da brigada de incêndio deve englobar a parte
prática, conforme conteúdo programático previsto na Tabela B.1 e
carga horária prevista na Tabela B.2. A parte teórica na reciclagem
será facultada, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação
com 70% de aproveitamento.
5.4.5 O profissional habilitado para a formação e para a reciclagem da
brigada de incêndio deve ter uma das seguintes qualificações:
5.4.5.1 Formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho,
devidamente registrado nos conselhos regionais competentes ou no
Ministério do Trabalho (...)
TREINAMENTO DA BRIGADA
26. logo
5.8.1 IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA
5.8.1.1 Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande
circulação quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da
brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas
respectivas localizações.
5.8.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível
uma identificação que o reconheçam como membro da brigada.
5.11.1 Os integrantes da brigada de incêndio devem ser avaliados pelo Corpo
de Bombeiros, durante as vistorias técnicas...
TREINAMENTO DA BRIGADA
27. logo
Edifício Joelma
São Paulo 01 de Fevereiro de 1974
189 vítimas fatais e 320 feridas
Causa possível: Curto circuito em ar condicionado.
INCÊNDIOS NA MÍDIA
Vídeo: Evolução do
combate a
incêndios
28. logo
Boate Kiss Clicar na foto.
Santa Maria – Rio Grande do Sul – 27 de janeiro de 2013.
242 vítimas fatais e 116 feridas
Causas: Sinalizador, extintor vazio, falta brigadistas, falta de saída de emergência, etc.
INCÊNDIOS NA MÍDIA
30. logo
• Conhecer os agentes extintores e saber qual usar;
• diferenciar a situação de incêndio e princípio de
incêndio;
• tomar a melhor decisão.
Para combater o fogo é preciso:
COMBATE DO FOGO
31. logo
Esse quarto elemento, REAÇÃO EM CADEIA, vai formar o quadrado ou
tetraedro do fogo, substituindo o antigo triângulo do fogo.
ELEMENTOS DO FOGO
32. logo
CALOR
É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo e o faz propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas
e equipamentos energizados.
É o elemento ativador do fogo que se combina com os vapores inflamáveis
dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilita a expansão do fogo.
O mínimo para sustentar a combustão é de 16%.
Obs.: Oxigênio 21%, Nitrogênio 78%, outros gases 1%
É todo material que queima e alimenta o fogo.
Podem ser sólidos, líquidos e gasosos.
CALOR
COMBURENTE (OXIGÊNIO)
COMBUSTÍVEL
ELEMENTOS DO FOGO
33. logo
LÍQUIDOS
Voláteis – São os que
desprendem gases
inflamáveis a uma temperatura
ambiente.
Ex.: álcool, éter, benzina,
etc.;
Não-voláteis – São os que
desprendem gases
inflamáveis a temperaturas
maiores do que a do
ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc.
SÓLIDOS
Madeira
Papel
Tecido
Algodão
GASOSOS
Gás Butano
(Gás de
cozinha ou
GLP)
Propano
Etano
TIPOS DE COMBUSTÍVEIS
34. logo
Os incêndios são classificados de acordo com as características
dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da
natureza do material que está se queimando pode-se descobrir o
melhor método para a extinção rápida e segura.
CLASSES DE INCÊNDIO
Classe A
Classe B
Classe C
Classe D
35. logo
Classe A
• Caracteriza-se por fogo em materiais
sólidos;
• Queimam em superfície e em
profundidade;
• Após a queima deixam resíduos,
brasas e cinzas;
• Esse tipo de incêndio é extinto
principalmente pelo método de
resfriamento, às vezes por
abafamento através de jato
pulverizado.
CLASSES DE INCÊNDIO
36. logo
Classe B
• Caracteriza-se por fogo em
combustível líquido
inflamável;
• queimam em superfície;
• após a queima não deixam
resíduos;
• nunca use jato direto;
• esse tipo de incêndio é
extinto pelo método de
abafamento.
Vídeo sobre incêndio em
tanques
CLASSES DE INCÊNDIO
37. logo CLASSES DE INCÊNDIO
Classe C
• Caracteriza-se por fogo em
materiais/equipamentos elétricos
energizados;
• a extinção só pode ser realizada
com agente extintor não condutor
de eletricidade, nunca com
extintores de água ou espuma;
(desde que esteja desenergizado)
• o primeiro passo num incêndio de
classe C, é sempre desligar o
quadro de força ou painel geral.
38. logo
Classe D
• Caracteriza-se por fogo em
metais pirofóricos* (alumínio,
antimônio, magnésio, etc);
• são difíceis de ser combatidos;
• esse tipo de incêndio é extinto
pelo método de abafamento;
• nunca use água. É preciso usar
extintores especiais de pó de
grafite, cloreto de sódio ou pó de
talco;
• para extinguir esse tipo de
incêndio também se pode usar
areia.
CLASSES DE INCÊNDIO
*Pirofórico é o nome dado aos materiais que se
inflamam espontaneamente em contato com o ar.
39. logo
O fogo pode se propagar através de 03
processos:
PROPAGAÇÃO DO FOGO
40. logo
Transferência de calor através de um corpo sólido de
partícula em partícula até atingir a extremidade oposta.
CONDUÇÃO
41. logo
Transferência de calor pelo movimento ascendente de
massas de gases.
Transporte do calor para cima e horizontalmente nos andares.
CONVECÇÃO
42. logo
Transferência de calor por ondas eletromagnéticas que
deslocam através do espaço.
Exemplos: Lâmpada incandescente, ferro de passar, ferro de soldar, churrasqueira,
lupa no sol, etc.
IRRADIAÇÃO
44. logo
É a temperatura mínima
na qual o combustível
desprenda vapores que
se inflama em contato
com uma chama, porém,
sem continuidade
Combustível Ponto de Fulgor
Etanol(70%) 16.6 °C
Gasolina -43 °C
Diesel >62 °C
Biodiesel >130 °C
Vídeo: Ponto de fulgor
PONTOS DA TEMPERATURA
45. logo
Temperatura onde a quantidade de vapores já é suficiente
para manter o processo da queima.
PONTOS DA TEMPERATURA
46. logo
Temperatura onde a quantidade de vapores inflamáveis já é tão
intensa que pega fogo só pelo contato com o oxigênio.
Exemplo: Ferro de passar. Já notou que ele pega fogo sem precisar
de uma fonte de fogo para começar!
Combustíveis
Inflamáveis
Temperatura de
Ignição
Álcool etílico
Gasolina
Querosene
Parafina
423ºC
257º C
254º C
245º C
Vídeo: Temperatura de ignição
PONTOS DA TEMPERATURA
47. logo
• FUMAÇA BRANCA OU CINZA CLARA: combustível comum.
Ex.: madeira, tecido, papel, capim etc.;
• FUMAÇA NEGRA OU CINZA ESCURA: derivados de petróleo: graxas,
óleos, pneus, plásticos etc.;
• FUMAÇA AMARELA OU VERMELHA: gases são altamente tóxicos.
Ex.: produtos químicos.
TIPOS DE FUMAÇA
48. logo
Para extinguirmos o fogo, basta retirar algum dos
seus elementos e termos os seguintes métodos
de extinção:
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
49. logo
RETIRADA DO CALOR
Nos incêndios que deixam resíduos como brasa ou
calor, devemos prestar muita atenção no
resfriamento, pois do contrário, podem reiniciar ao
entrarem em contato com o oxigênio.
RESFRIAMENTO
Vídeo: Fogo na panela
50. logo
RETIRADA DO COMBURENTE DO AMBIENTE
O mínimo necessário para se obter fogo é 13%
Oxigênio 21%
Nitrogênio 78%
Outros gases 1%
ABAFAMENTO
Vídeo: Deficiência de oxigênio
51. logo
EXTINÇÃO POR RETIRADA DO COMBUSTÍVEL
Retira do material que está queimando e está próximo
das chamas.
ISOLAMENTO
52. logo
EXTINÇÃO QUÍMICA
Interrupção da reação em cadeia.
Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas
moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a
mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando
outra mistura não inflamável.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
53. logo
É todo material, substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas
que são utilizadas na extinção de um incêndio, provocando uma
descontinuidade e alterando as condições para que haja o fogo.
Destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio.
EXTINTORES SOBRE RODA
(CARRETAS)
São extintores de grande volume que,
para facilitar seu manejo e
deslocamento, são montados sobre
rodas.
Vídeo simulador fogo na sala
AGENTES EXTINTORES
54. logo
Água pressurizada
1. Extintor indicado para incêndio de classe A;
2. age por resfriamento e/ou abafamento;
3. jato compacto/sólido (resfriamento), chuveiro e neblina (resfriamento e
abafamento);
4. pressão interna arrasta a água quando aciona o gatilho que dura 01 minuto.
NOTA: Nunca use água em fogo das classes C e D.
Nunca use jato direto na classe B.
AGENTES EXTINTORES
55. logo
Gás Carbônico - CO2
1. Indicado para classe C (não conduz eletricidade). Deve se utilizar em forma de
leque;
2. age por abafamento/resfriamento (Classe A no início e B);
3. CO² comprimido que dura 01 minuto e atinge -78ºC.
Obs.: 870Lbs = 29 pneus de carro
AGENTES EXTINTORES
56. logo
Pó químico - PQS
1. Contém bicarbonato de sódio (BC) e fosfato monoamônico (ABC);
2. indicado para classe B;
3. age por abafamento (classe A/C), podendo nesta última danificar o
equipamento;
4. pó expelido pelo gás contido no recipiente que dura 01 minuto.
Pó químico especial
1. Indicado para incêndio
da classe D.
AGENTES EXTINTORES
58. logo
Como agir em um princípio de incêndio
1. Identifique a classe do material incendiado;
2. localize e pegue o agente extintor adequado para o combate ao
princípio de incêndio;
3. puxe o pino e rompa o lacre da alavanca;
UTILIZAÇÃO
59. logo
4. aponte para a *base (classe A) do fogo a favor do vento, acione a
alavanca até cessá-lo;
5. no final, assegure-se que não haverá reignição (rescaldo).
6. Em inflamáveis não deve-se apontar para a base e sim para a
superfície.
Vídeo: Nunca aponte para a base do fogo
UTILIZAÇÃO
61. logo
A carga dos extintores possui validade conforme especificado pelo fabricante
ou recarregador, normalmente de 01 ano após a data impressa em selo do
INMETRO conforme abaixo:
Obs.: Faça uma planilha de controle
INSPEÇÕES
62. logo
Autoridades consideram que falta de
treinamento e despreparo dos
motoristas para o manuseio do
extintor geram mais risco de danos à
pessoa do que o próprio incêndio,
diz nota do Contran.
RESOLUÇÃO Nº 556, DE 17 DE SETEMBRO 2015. (Mas está em estudo
no senado o retorno da obrigatoriedade).
Torna facultativo o uso do extintor de
incêndio para os automóveis, utilitários,
camionetas, caminhonetes e triciclos de
cabine fechada.
§ 3º Os proprietários de veículos que optarem por utilizar o extintor de
incêndio deverão seguir as normas dispostas nesta Resolução.
CURIOSIDADE: VALIDADE 5 ANOS
63. logo
O teste hidrostático dos extintores possui validade de 05 anos. Este teste
serve para determinar se ele possui vazamentos ou algum outro dano
estrutural que prejudique o seu funcionamento.
INSPEÇÕES
64. logo
O manômetro do extintor de água pressurizada e pó
químico seco deverá indicar carga total (seta verde);
Obs.: O extintor de CO² deve ser verificada a carga
pelo seu peso;
todos os extintores devem passar por inspeção
visual mensalmente, sendo observado qualquer
alteração que comprometa seu funcionamento ou
interpretação ações corretivas deverão ser tomadas;
os órgãos técnicos de vistoria do Corpo de
Bombeiros podem, durante as vistorias, colher
amostras para avaliação das condições de
funcionamento dos extintores, de acordo com as
normas específicas da ABNT, referidas nesta
Instrução Técnica;
INSPEÇÕES
65. logo
instalar os extintores em locais visíveis, de
fácil acesso, visualização e sinalizados;
deve ser instalado a 1,60 m acima do
piso. Sobre o piso acabado devem ser
apoiados em suportes apropriados, com
altura recomendada entre 0,10m e 0,20m
do piso;
os locais onde estão instalados os
extintores não devem ser obstruídos ou
encobertos por pilhas de materiais.
Também não poderão estar instalados em
paredes de escadas, portas, rotas de fuga;
INSPEÇÕES
70. logo
abaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada (ou tapete) uma
área de no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de
forma nenhuma.
INSPEÇÕES
71. logo
Finalidade
• Reduzir o risco de ocorrência de
incêndio, alertando para os riscos
existentes;
• orientar as ações de combate e
facilitem a localização dos
equipamentos e das rotas de
saída para abandono.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
73. logo
Exemplos de locais sinalizados
Sinalização de
extintores
Sinalização de
hidrantes
Sinalização porta
corta-fogo
1,60 m
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
1,80 m 1,80 m
74. logo
Sprinkler é um componente do sistema de combate a incêndio
que descarrega água quando for detectado um incêndio, por
exemplo, quando uma temperatura predeterminada foi excedida.
O tamanho da edificação define se é obrigatório o uso, ou
pode ser recomendado por companhias de seguros para
reduzir as perdas de propriedades
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
75. logo
Caixas de hidrantes industriais
• São locais onde são armazenadas
as mangueiras e equipamentos de
combate a incêndio.
• Podem ser embutidas ou
aparentes, devem estar próximas
às colunas, ter fácil acesso e
inscrições de “INCÊNDIO” na porta.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
76. logo
Acessórios dos hidrantes
Chave Storz
Esguicho regulável Tampão engate rápido
União para mangueira
engate rápido Esguicho Jato Compacto Registro de globo
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
77. logo
Aduchada Espiral
1. Estique a mangueira de incêndio por completo sob uma superfície plana;
2. dobre a mangueira de forma que as uniões fiquem distantes entre si 01m;
3. inicie o enrolamento conforme o desenho abaixo:
4. Ao término do enrolamento a mangueira deverá obter a configuração abaixo:
Armazenamento correto da mangueira
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
78. logo
Transporte correto da mangueira
Deve ser transportada sobre o ombro ou sob o braço, junto ao corpo.
Para transportar sobre o ombro, o brigadista deve posicionar o rolo em pé
com a junta de união externa voltada para si e para cima. Abaixado, toma o rolo
com as mãos e o coloca sobre o ombro, de maneira que a junta de união externa
fique por baixo e ligeiramente caída para a frente, firmando o rolo com a mão
correspondente ao ombro.
No transporte sob o braço, o rolo deve ser posicionado de pé com
a junta de união voltada para frente e para baixo, mantendo o rolo junto ao corpo
e sob o braço.
Transporte
sobre o
ombro
Transporte
sob o braço
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
79. logo
Estendendo a mangueira aduchada
Para estender a mangueira aduchada, colocar o rolo no solo e
expor as juntas de união.
Pisar sobre o duto, próximo à junta externa, e impulsionar o rolo
para a frente com o levantamento brusco da junta interna. Acopla-se a
união que estava sob o pé e, segurando a outra extremidade, caminha-se
na direção do estendimento.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
80. logo
Um sistema de detecção de incêndios verifica continuamente se há
sinais indicativos de incêndio. Existem vários tipos de detectores de
incêndios: ópticos, térmicos, químicos, por aspiração, etc., mas todos
têm como principal objetivo detectar e alertar caso haja alguma
suspeita de incêndio.
1. Alarmes de incêndios;
2. detector de fumaça;
3. detector de temperatura.
EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO
81. logo
Alerta
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode
alertar a Brigada de Emergência pessoalmente ou acionar a Central de
Monitoramento, porteiros, etc.
Ou pelos alarmes de emergência distribuídos por todo o
estabelecimento.
Poderá ser acionado por:
Telefone – A pessoa que identificou a emergência entrará em contato com os
responsáveis, informando o local da ocorrência;
Alarme de emergência – acionado no local mais próximo da ocorrência;
TÉCNICAS DE ABANDONO DE ÁREA
82. logo
Análise da situação
Após o alerta a brigada deve analisar a situação, desde o início até o
final do sinistro. Havendo a necessidade, acionar o Corpo de
Bombeiros e apoio externo, desencadear os procedimentos
necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente,
de acordo com número de brigadistas e os recursos disponíveis no
local.
Primeiros socorros
Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou
restabelecendo suas funções vitais como SBV (Suporte Básico de Vida)
e RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que obtenha o socorro
especializado.
TÉCNICAS DE ABANDONO DE ÁREA
83. logo
Corte de energia
Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos
equipamentos, da área ou geral.
Abandono de área
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, removendo para local
seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro,
permanecendo até a definição final.
Confinamento do sinistro
Evitar a propagação do sinistro e suas consequências.
TÉCNICAS DE ABANDONO DE ÁREA
84. logo
Isolamento de área
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de
emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Extinção
Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade.
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir
relatório para discussão nas reunião extraordinárias, com objetivo de
propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência;
Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar à
disposição.
TÉCNICAS DE ABANDONO DE ÁREA
85. logo
Ordem de abandono
O responsável da brigada de incêndio (Coordenador geral, chefe geral, ou líder
conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar o local
sinistrado, o pavimento superior a este, o setor próximo e o local de maior risco.
Ponto de encontro
Deve ser previsto um ou mais ponto de encontro dos brigadistas para
distribuição das tarefas.
Grupo de apoio
O grupo de apoio é formado com a participação da segurança patrimonial, de
eletricistas e técnicos especializados na natureza da ocupação.
TÉCNICAS DE ABANDONO DE ÁREA
86. logo
EM CASO DE ABANDONO, ADOTAR OS SEGUINTES
PROCEDIMENTOS:
⎯ acatar as orientações dos brigadistas;
⎯ manter a calma;
⎯ caminhar em ordem, sem atropelos;
⎯ permanecer em silêncio;
⎯ pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, deve-se evitá-las. Se
possível, avisar um brigadista;
⎯ nunca voltar para apanhar objetos;
⎯ ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas SEM trancá-las;
⎯ não se afastar dos outros e não parar nos andares;
⎯ levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
⎯ ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;
⎯ deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do
pessoal de socorro médico;
⎯ encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.
DICAS DE SEGURANÇA
87. logo
EM SITUAÇÕES EXTREMAS:
⎯ evitar retirar as roupas e, se possível, molhá-las;
⎯ se houver necessidade de atravessar uma barreira de
fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo;
⎯ proteger a respiração com um lenço molhado junto à
boca e ao nariz e manter-se sempre o mais próximo
do chão, já que é o local com menor concentração de
fumaça;
⎯ antes de abrir uma porta, verificar se ela não está
quente;
⎯ se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de
aberturas externas e tentar de alguma maneira informar
sua localização;
⎯ nunca saltar.
DICAS DE SEGURANÇA