3. Empreendedorismo Social
• Empreendedorismo social significa fazer um
negócio lucrativo que ao mesmo tempo
traga desenvolvimento para a sociedade.
• As empresas sociais utilizam mecanismos de
mercado para, por meio da sua atividade
principal, buscar soluções de problemas
sociais.
5. Mas como gerir um
empreendimento social?
TODAS AS EMPRESAS DEVEM SER ADMINISTRADAS DE FORMA
PROFISSIONAL, ZELANDO PELOS RECURSOS DISPONÍVEIS, SEJAM ELES
FRUTOS DE DOAÇÕES OU NÃO.
• A importância da profissionalização já é sentida pelos empresários.
Em 2012, o Sebrae-SP atendeu mais de 420 mil empreendedores
individuais e micro e pequenas empresas em todo o Estado. Foram
mais de 4.500 cursos aplicados, mais de 313 mil horas de
consultorias e 13 mil palestras, oficinas e seminários realizados.
• As micro e pequenas empresas contribuem de forma significativa
para o desenvolvimento econômico de um País. No Brasil, elas
representam 99% de todas as empresas e empregam 56% dos
trabalhadores com carteira assinada (CLT).
7. A importância dos negócios de
pequeno porte no cenário econômico
• Pequenas empresas participam mais
do processo de desenvolvimento do Brasil.
• Matriz do desenvolvimento não se apoia
mais apenas nas grandes empresas, mas
no encadeamento de atividades que envolvem
empresas de todos os portes.
8. Faturamento das MPEs
do estado de São Paulo
Faturamento Real MPEs do Estado de São Paulo
Variação (%)
no mês no ano em 12 meses
Setores de atividade Nov 12 Jan - Nov 12 Nov 12
Out 12 Jan - Nov 11 Nov 11
Estado de São Paulo -5,5 8,3 4,7
Setores
Indústria -4,6 6,0 5,8
Comércio -9,6 9,4 10,2
Serviços -0,3 7,4 -3,0
Regiões
RMSP -7,4 5,7 -3,2
Interior -3,6 10,9 13,4
Grande ABC -12,5 10,2 2,8
Município de São Paulo -5,9 5,1 -2,9
9. Setores das MPEs
O setor de Comércio tem a maior participação no
número de MPEs com 48% do total, ou 880 mil
estabelecimentos
Serviços fica em segundo lugar com 40% do total
de MPEs, ou 770 mil estabelecimentos. O setor
deverá ultrapassar o comércio, em número de
MPEs, pela primeira vez em 2015
Indústria vem em terceiro, com 12%, ou 220 mil
estabelecimentos em números absolutos
11. Os empreendedores iniciais
Brasil: distribuição dos empreendedores iniciais por gênero
Gênero/A 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
no
Masculino 57,6% 53,2% 56,6% 50,0% 56,2% 47,6% 52,7% 47,0% 50,7% 51,4%
Feminino 42,4% 46,8% 43,4% 50,0% 43,8% 52,4% 47,3% 53,0% 49,3% 48,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Relatório GEM.
Empreendedores iniciais
Empreendedores que em um prazo de 3,5 anos iniciaram um empreendimento
formal ou informal, ou realizaram ações no sentido de iniciar um empreendimento.
12. Por que os empreendedores
abriram uma MPE?
• 40% desejavam ter o próprio negócio
• 33% identificaram uma oportunidade
• 9% queriam melhorar de vida
(aumentar a renda)
• 8% abriram por exigência de clientes
• 4% estavam desempregados
• 6% alegaram outros motivos
13. 10 Comportamentos do
empreendedor de sucesso
1. Busca de Oportunidades e Iniciativa
2. Persistência
3. Correr riscos calculados
4. Exigência de qualidade e eficiência
5. Comprometimento
6. Busca de informações
7. Estabelecimento de metas
8. Planejamento e monitoramento
sistemáticos
9. Persuasão e rede de contatos
10. Independência e autoconfiança
14. Grau de escolaridade
Escolaridade: empresários com ensino médio completo
ou mais por ano de constituição da empresa
90%
80% 78%
76%
70% 71% 70%
60% 62% 64%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1995 a 1995 a 1997 a 1999 a 2001 a 2003 a
1997 1999 2001 2003 2005 2007
Empresários com ensino médio ou mais
Fonte: SEBRAE-SP. Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas
15. Dificuldades para formalização
Muitos avanços foram conquistados nas regras
estabelecidas para a formalização, simplificação
e medidas de apoio as micro e pequenas
empresas. A Lei Complementar
123/2006, conhecida como Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas, trouxe mudanças
significativas e tornou realidade muitos dos
benefícios previstos em nossa constituição.
16. Simples Nacional
Foi criado com o objetivo de unificar a
arrecadação dos tributos e contribuições
devidos pelas micro e pequenas empresas
brasileiras, nos âmbitos dos governos
federal, estaduais e municipais.
17. Outras vantagens oferecidas
pela Lei Geral
• Acesso à justiça: Tribunais de Mediação e
Juntas de Conciliação;
• Fiscalização orientadora;
• Facilidade de acesso ao crédito;
• Apoio ao associativismo – criação da figura da
Sociedade de Propósito Especifico (Centrais de
Compras, Vendas e Negócios);
• Acesso à inovação e tecnologia.
18. Burocracia
Estudos da Global Entrepreneurship Monitor
(GEM) indicam que o Brasil é o último
colocado quanto aos tópicos burocracia e
impostos (49º colocado em 49 países
participantes).
19. Burocracia
Cingapura
Suíça
Emirados Árabes
Taiwan
Reino Unido
Panamá
Alemanha
França
Finlândia
Noruega
Tailândia
Chile
Coréia do Sul
Suécia
Holanda
Irlanda
Argélia
Peru
Malásia
Letônia
Bangladesh
Uruguai
Eslováquia
México
Austrália
Turquia
Trinidad e Tobago
África do Sul
Barbados
Espanha
Guatemala
Eslovênia
Portugal
República Checa
Lituânia
Colômbia
Paquistão
Polônia
Grécia
Rússia
Hungria
Croácia
Bósnia e Herzegovina
Jamaica
Irã
Argentina
Nigéria
Venezuela
Brasil 1.50
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00
20. Mortalidade das
empresas
Taxa de
Sobrevivência
de Empresas
no país nos
primeiros dois
anos: 73,1%
22. Taxa de sobrevivência das empresas,
até dois anos no mercado,
por Unidade da Federação
(empresas constituídas em 2006)
Fonte: Sebrae-NA. Taxa de sobrevivências das empresas no Brasil.
23. Por que as empresas fecham?
• comportamento empreendedor pouco
desenvolvido;
• falta de planejamento prévio;
• flutuações na conjuntura econômica;
• gestão deficiente do negócio;
• problemas pessoais dos proprietários;
• insuficiência de políticas de apoio.
24. Deficiências das
Comunidades Terapêuticas
• Não existe auto sustentabilidade
• Não tem sistema de informação
• Não tem um setor de Captação de Recursos Eficaz
• Não tem capacitação efetiva e continua
• Não sabem como conseguir os diversos certificados (Certificado de
filantropia, utilidade pública, etc);
• Falta pesquisa dando efetivação a metodologia
• Não tem espaço na mídia
• Não tem um bom setor de marketing e publicidade
• Não tem diálogo entre si
• Não tem uma fiscalização para distinguir o que ou não Comunidade
Terapêutica
• Não tem certificação de validação de metodologia
• Não tem CNPJ próprio
25. O impacto das drogas
no mercado de trabalho
Segundo relatório Brasileiro sobre
Drogas, edição de 2010, o uso abusivo de drogas
provoca grande impacto na rotina profissional
dos usuários e consequentemente reflete no
cenário econômico do país.
26. O Consumo descontrolado de
substâncias psicoativas se reflete em:
• Faltas e atrasos no trabalho
• Diminuição da produtividade
• Aumento das dificuldades de
relacionamento com colegas
e chefias
• Afastamento temporário
do emprego
• Aposentadorias
precoces
27. Afastamento no trabalho
00
•A maior parte dos
afastamentos do trabalho se dá
20,1% na faixa etária que vai dos 20
aos 49 anos, ou seja, nos anos
mais produtivos da vida do
trabalhador.
•No caso dos afastamentos
relacionados ao uso do álcool, a
faixa etária mais atingida
encontra-se entre 40 e 49
56,7%
anos, enquanto 50% dos
Álcool afastamentos relacionados à
intoxicação pela cocaína
Cocaína
ocorrem entre os 20 e 29 anos.
28. Aposentadoria
• A faixa etária de maior
proporção de aposentadorias
10,6% vai dos 40 aos 59
anos, sendo do sexo
masculino 86% dos
aposentados por uso de
75,3% drogas.
• Até 2003 a maioria dos
Álcool aposentados por cocaína se
Opioides encontrava na faixa entre 30
e 49 anos, passando para a
faixa de 40 a 49 anos depois
30. A reintegração do dependente químico
• Desenvolver uma atividade formal ou informal
é para o dependente químico tão importante
quanto à manutenção da abstinência.
• Além da discriminação quanto à capacidade
do paciente estar apto ao trabalho, há ainda o
problema da forte concorrência do mercado
atual.
32. O Empreendedor Individual
Empreendedor Individual (EI)
é uma oportunidade para
quem trabalha por conta
própria conquistar cidadania
e formalizar um pequeno
negócio com menos
burocracia e de graça.
33. O Empreendedor Individual
• Trabalha por conta própria
• Fatura no máximo até R$ 60.000,00
por ano
• Não tem participação em outra
empresa como sócio ou titular
• Pode ter um empregado
contratado que receba o
salário mínimo ou o
piso da categoria.
34. O Empreendedor Individual
• Tem entre 25 e 39 anos
• 43% Trabalham em casa
• 96% não têm empregados
• Foco no setor de serviços e
comércio, assim como a MPE
• 54% homens e 46% mulheres
• 38% já praticavam a atividade
antes da formalização
• 23% estavam desempregados.
35. Os EIs em números
• No Estado de SP, em 2011 os Empreendedores
Individuais formalizados eram 438.046. Em outubro de
2012 o número passou para 725.843
• O Brasil conta com 2,9 milhões de EIs
• 69% dos EIs buscaram a formalização pela
oportunidade de abrir um negócio e ter o CNPJ.
• 94% dos EIs recomendam a formalização.
• A formalização aumentou 55% o faturamento dos EIs
• 51% dos EIs afirmam ter melhorado o controle
financeiro da empresa com a formalização.
• Em 2014, o número de EIs no Brasil será de 4,3
milhões, contra 4,2 milhões de MPEs.