SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Baixar para ler offline
MMAANNUUAALL 
DDEE PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO 
DDEE AACCIIDDEENNTTEESS 
NNOO UUSSOO 
DDEE 
EEMMPPIILLHHAADDEEIIRRAASS 
1
2 
EMPILHADEIRAS 
Conceito 
A Empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais. 
Características da Empilhadeira 
Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de 
forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal como 
na vertical, seus garfos podem ser inclinados para frente e para trás, com garras para rolos e 
garras para transporte de fardos, paletes, containeres, bobinas, e assim por diante. 
É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se 
autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes. 
Empilhadeiras são tracionadas pelas rodas dianteiras e direcionadas com as rodas traseiras. (As 
empilhadeiras do tipo alcance são tracionadas e direcionadas pelas rodas traseiras). 
Empilhadeiras podem ser usadas em espaços pequenos, por isso seus componentes são 
compactos para aumentar o seu raio de giro. 
Motor e outros componentes pesados estão na parte traseira para atuar como um contra-peso 
para as cargas colocadas na frente da empilhadeira. 
Além disso, são instalados contra-peso na parte traseira das empilhadeiras. 
Nas empilhadeiras elétricas as baterias de acionamento atuam como contra-peso. 
É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, 
monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. 
Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio 
inestimável. 
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS 
As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto 
às características. 
a) Classificação quanto ao abastecimento 
Neste caso temos os seguintes tipos 
Gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente; 
Diesel – apresenta menor poluição que a anterior; 
Álcool - polui menos que as duas anteriores;
Gás – polui menos que as duas anteriores, por ser mais perfeita a queima do combustível; 
Eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é mais usada 
nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira 
existe maior possibilidade de incêndio que nas demais. 
Tipos de Motor 
Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeiras: 
1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou 
com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás e álcool; 
2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existem Kits, a 
ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel; 
3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentado por bateria 
tracionária. 
Obs.: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos acima um dispositivo 
denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de 
carbono, reduzindo o índice de poluição 
Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna 
podem ser: 
Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque; 
Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de 
mudanças de marchas ao sair e ao parar; 
Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes. 
Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamente através de 
controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida de acordo com a 
necessidade 
Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades. 
IDENTIFICAÇÃO 
Toda empilhadeira deve ter afixado em local visível, sua placa de identificação. 
3
4 
O EQUILIBRIO DA EMPILHADEIRA 
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma 
“ gangorra ”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um 
contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o Ponto de 
Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da gangorra. ( fig. 1 ) 
Contra-peso 
100 Kg 
Carga 
100 Kg 
( fig. 1 ) 
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando 
para isso deslocar o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Apoio para mais próximo da carga. 
( fig. 2 ) 
Contra-peso 
100 Kg 
( fig. 2 ) 
Assim sendo, é muito importante saber qual à distância do centro das rodas até onde a carga é 
colocada. 
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de 
carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrario do que 
acontece com uma carga transportada por caminhão. (figs. 3 e 4) 
Centro da 
Contra-peso carga 
Centro 
da carga 
( fig. 4 ) 
50 Kg 
50 Kg = Carga 
100 Kg 
( fig. 3 )
O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da 
carga ( fig. 5 ). Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de centro 
de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm. 
Centro da 
carga 
D ( fig. 5 ) 
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja 
além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento, 
com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga. (figs. 6 
e 7). 
Contra-peso 
100 Kg Carga 
5 
800 Kg 
( fig. 6 ) 
70 cm Centro de carga real 
Centro de carga especificado 
50 cm
Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos 
e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. 
Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de 
gravidade e em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio 
somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os 
garfos. (figs. 8, 9 e 10) 
6 
Carga apanhada c/ a coluna 
na vertical 
C.C. 
X1 
( fig.8 ) 
( fig. 9 ) 
Coluna inclinada para 
trás 
C.C. 
X2 
Coluna elevada e inclinada para a frente 
C.C. 
X 3 
( Fig.10 )
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga 
correspondente; é a Placa de identificação. 
P laca de Identificação - Tabela de Carga 
3000 
2500 
2000 
1500 
1000 
500 
Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado, sem 
obedecer à diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da 
empilhadeira 
Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve 
atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja 75%. 
7 
0 
200 
300 
400 
500 
600 
700 
800 
900 
1000 
1100 
1200 
1300 
1400 
1500 
Centro de Carga ( m m ) 
Carga Nominal Kg
Estabilidade Lateral 
Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem 
ocorrer o risco de que ela tombe para os lados. 
Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa Ter uma base de apoio. Por exemplo: 
mesa e cadeira 
Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, 
são as rodas de tração. 
O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino 
montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi. 
Eixo traseiro de direção Rodas de tração 
8
Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do 
terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo. 
Centro de gravidade 
Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o Centro de 
Gravidade. 
Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. 
Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da 
Torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia 
que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá. 
Centro de Gravidade 
Fio de prumo 
Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, 
mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade. 
9
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai 
variar de acordo com a movimentação feita com a carga. 
Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição. 
Considerando o fio de prumo no (C G), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma 
pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará. 
10 
Centro de 
Gravidade 
( C G ) 
Centro 
Combinado 
Centro de Carga 
( C C ) 
1 
3 
2
Distância de Segmento 
Distância de seguimento é outro fator de segurança. Recomenda-se que os operadores 
mantenham distância igual ao comprimento de 2 (duas) empilhadeiras. 
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA 
Carcaça ou chassi 
É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de contra-peso para a carga e de 
proteção para vários componentes da empilhadeira. 
Torre de elevação ou coluna 
Torre de elevação é um dispositivo empregado na movimentação de materiais no sentido 
vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás. 
Garfos 
São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser 
deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira. 
Contrapeso 
Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando carregado, e que faz 
parte da própria carcaça. 
Volante 
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a 
esquerda. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do 
lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, 
bem como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na 
empilhadeira. 
Pedais 
São dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar, trocar de marcha, 
diminuir velocidade e parar. 
11
Alavanca de freio de estacionamento 
Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de 
uma eventual falha. 
Pneus 
Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de 
ar. 
Alavancas de Comando da Coluna ou Torre 
As operações de elevação e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro 
posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de 
válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de 
comando da coluna encontram-se situadas ao lado direito do operador e à altura da borda 
superior da chapa-suporte do assento ou do painel de instrumento. 
Alavanca de Câmbio (controle de frente e ré) 
Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É 
conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando 
tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada 
sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a 
empilhadeira (inclusive elétrica) estiver em movimento. 
Motor 
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o 
câmbio mecânico ou hidramático. 
Sistema Elétrico 
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel, 
lâmpadas, etc . Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro 
Sistema Hidráulico 
É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de 
elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga. 
Sistema de Alimentação 
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosas o combustível utilizado na alimentação 
do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento 
do motor. 
Diferencial 
É o conjunto de engrenagem que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas 
curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidades diferentes uma das 
outras. 
12
Caixa de Câmbio 
É o conjunto de engrenagem, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento 
do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio. 
Transmissão Automática 
É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidades. 
Filtro de Ar 
Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é lançado sobre o óleo, 
saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de 
ar. 
Painel 
No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principais pontos 
vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse 
painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de 
manutenção. 
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos 
apresentando bom funcionamento. Existem vários modelos de empilhadeiras, os instrumentos 
abaixo são básicos para todas. Com o avanço da tecnologia, existem outros tipos de 
marcadores no painel e digital. Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar 
imediatamente a chave de contato, antes de qualquer outra providência. 
Alguns Componentes do Painel 
Manômetro de pressão do óleo, Marcador de combustível, Amperímetro, Horímetro, Marcador 
de temperatura, Afogador, Lâmpada-piloto do óleo, Lâmpada piloto do gerador, Chave de 
contato, etc. 
Características dos Instrumentos do Painel 
Manômetro de pressão do óleo: 
Definição – é um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do 
motor. 
Partes principais – ponteiro e mostrador com escala. 
Leitura – O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 ibs/pol2 para acusar normal. 
Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em Kg/cm2. 
Neste caso, a pressão normal será 1,5 a 4 Kg/cm2. 
Em caso de a leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado. 
13 
0 
30 
20 
10 
50 
40 
60 
Lb / pol.² 
0 
2 3 
4 
1 5 
Kg/cm²
Providências – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o 
motor e avisar a oficina de manutenção. 
Marcador de combustível 
Definição – é um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador 
precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metade da capacidade do 
tanque de combustível. 
Partes principais – ponteiro e mostrador 
E = tanque vazio 
½ = meio tanque 
F = tanque cheio 
Amperímetro 
Definição – é um dispositivo que se usa para a leitura da carga ou descarga do gerador. 
Partes Principais 
Ponteiro 
Mostrador com a escala –30 OE +30 
Sinal ( + ) à direita significa carga da bateria 
Sinal ( - ) à esquerda significa perda de carga da bateria 
Leitura 
1 - Funcionamento Normal 
O ponteiro acusa na escala +25 a +30 voltando até +5 
2 - Funcionamento Anormal - Com o motor acelerado: 
O ponteiro acusa na escala -5 ampères. Indica que o 
sistema de carga da bateria está com defeito e 
descarregará a bateria. 
O ponteiro permanece em +30 ampères ou marca mais 
Que “ +30”. Indica que o regulador de voltagem está 
com defeito ou desregulado; pode queimar o regulador 
ou gerador. 
14 
1/ 
2 
E F 
0 
-30 +30 
AMP 
0 
-30 +30 
AMP 
0 
-30 +30 
AMP
O ponteiro permanece fixo em 0 ( zero ). Indica que o 
sistema está com defeito ou a correia do ventilador 
está quebrada. 
O ponteiro permanece em -30 ampères. Indica que há 
curto-circuito na instalação da empilhadeira. 
0 
-30 +30 
0 
-30 +30 
Providências – ao desligar o cabo da bateria, o operador deve usar luvas de borracha ou algo 
que o proteja de choque ou calor, pois o cabo estará com elevada temperatura. 
Atenção – um curto-circuito na instalação pode incendiar a empilhadeira. 
Horímetro 
Definição - É um relógio que indica quantas horas 
o motor trabalhou. Serve para que a manutenção 
possa ser feita de acordo com as especificações 
do fabricante da máquina. 
O funcionamento do horímetro é muito importante, 
devendo portanto, ser feita uma verificação constante. 
Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira à oficina de manutenção. 
Marcador de temperatura 
Definição 
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de refrigeração do motor 
15 
Partes principais – ponteiro e mostrador 
Com o marcador à esquerda - frio 
Com o marcador à direita - quente 
Com o marcador na metade - normal 
AMP 
AMP
OPERADORES DE EMPILHADEIRA 
Seleção 
O exame médico de operadores se faz necessário, dando-se atenção especial a acuidade 
visual, percepção de cores e de profundidade, audição, coordenação motora e tempo de reação. 
Estes mesmos exames devem ser repetidos anualmente. 
Seleção 
Depois de aprovado para a função de operador de empilhadeira, o funcionário deve ficar sob 
observação de seu supervisor a fim deste avaliar se houve ou não adaptação à sua função. 
NORMAS DE SEGURANÇA 
Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na movimentação de 
materiais (transporte manual, ponte rolantes, talhas, transportadores de esteiras, empilhadeiras, 
etc). 
A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes, inclusive quanto à 
gravidade, seja de lesão ou de grandes perdas. 
Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos de acidentes, 
que reproduzimos a seguir. 
Conceito Legal 
O artigo 131 do Decreto Lei 2171 de 05/03/97 estabelece: 
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou 
pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei 
(exemplo: autônomos em geral), provocando lesão corporal ou perturbação funcional que 
cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho”. 
Conceito Prevencionista 
Já Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes, formulou o seguinte conceito 
prevencionista. 
“Acidente do trabalho é um ocorrência não programada, inesperada ou não, que 
interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de 
tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais” 
Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde se conclui a 
necessidade de ser levantar as causas dos danos materiais, motivada pela 
desproporcionalidade gritante de danos para lesões, ainda porque os danos geralmente 
resultam em lesões. 
16
17 
Veja relação proporcional na figura abaixo: 
1 
29 
300 
Lesão grave 
Lesões leves 
Danos materiais 
A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente com a 
pirâmide acima, principalmente na sua base (danos materiais) 
Teoria de Frank Bird (1969) 
Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para provocar perda 
de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais. 
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se inclui um novo 
elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo. 
Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 Empresas, analisando 
1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores. 
1 
10 
30 
600 
Lesão grave 
Lesões leves 
Danos materiais 
Incidentes
A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação às lesões e danos materiais 
(de Heinrich), e constitui um aviso que vamos Ter em termos de probabilidade, um acidente com 
danos materiais e/ou lesões. 
Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém, no caso dos 
incidentes, já que são avisos de danos materiais e/ou lesões, a contribuição é altamente 
benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidade das empresas) na 
realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo os danos materiais de Heirinrich. 
Conclui-se daí que, através do operador de empilhadeira, teríamos uma quantidade expressiva 
de informações de atos e condições inseguras reveladas pelo veículo, o que e ajudaria 
significativamente o programa de segurança da empresa, pis riscos na empilhadeira 
demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéis projetados para o 
corredor, lay-out (arranjo físico) inadequado, etc. 
A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira. 
SEGURANÇA COM EMPILHADEIRAS 
Operação Geral 
- Observar e seguir sempre as regras de segurança em sua área de trabalho; 
- Fazer verificações e manutenção periódica na sua máquina antes de usar a mesma; 
- Verificar as condições das rodas, pneus, buzina, lâmpadas de emergências, bateria, regulador 
de gás, mecanismo de elevador, freios, sistema de direção, sistema de combustível (execução 
da inspeção de pré-uso); 
- Nunca operar com suas mãos sujas, com óleo, ou molhadas. 
Sempre utilizar na inspeção geral 
- Protetores Auriculares e Óculos de Segurança; 
- Antes de adicionar óleo, verifique por volta da máquina a existência de fugas de óleo e/ou 
vazamentos de água e combustível; 
- Esteja sempre longe de chamas ao adicionar óleo ou durante o processo desta operação; 
- Depois de adicionar óleo, enxugue qualquer resíduo de óleo que tenha sido eventualmente 
derramado na máquina; 
- Ao subir ou descer da máquina utilize o degrau que vem equipado. Não pule para subir ou 
descer da máquina; 
- Sentar-se incorretamente pode ser causa de lesão; 
- Obedeça sempre as Leis de Segurança e tráfego; 
- Ande em velocidade compatível com a área e visibilidade; 
- No caso de acidente, fogo ou qualquer outro desastre inesperado (sinistro), proceda o mais 
rápido possível, utilizando os aparelhos que estão ao seu redor; 
- Informe-se sempre onde estão os extintores de incêndio, faça sempre que puder treinamento 
sobre utilização correta dos mesmos; 
- Tome cuidado com sua saúde. Não dirija quando estiver muito cansado ou após tomar bebidas 
alcoólicas; 
- Ao operar em lugares perigosos, tome as devidas medidas de segurança antes de executar o 
serviço, analise terreno, rampas, pontos cegos, resistência de solo, etc; 
- Verifique os métodos de armazenamento e não bloqueie redes de Hidrantes, Extintores de 
Incêndio, faixas de pedestres; 
- Mantenha o terreno por onde empilhadeira deverá passar, sempre limpa e desobstruída; 
- Jamais opere empilhadeiras em vias públicas e/ou fora da Fábrica; 
18
Durante a Operação de transporte 
- Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros; 
- Antes de atravessar uma rua ou fazer uma curva, diminua a marcha, buzine, e entre 
calmamente; 
- Tome cuidado com as pessoas em sua volta, e confirme sempre que não há ninguém ou 
nenhum obstáculo no caminho antes de colocar em marcha; 
- Tome especial cuidado ao dirigir de marcha ré, verifique antes se o caminho está livre; 
- Ao dirigir a máquina carregada, deixe o centro de gravidade baixo afim de manter a estabilidade 
da máquina (os garfos deverão ficar uns 20 a 25 cm acima do solo); 
- Ao operar a máquina, observe as condições da superfície de transporte. Se a superfície estiver 
em más condições, opere a máquina o mais devagar possível; 
- Não dirija com os garfos elevados. Isto é extremamente perigoso; 
- Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o 
mastro para frente com a carga elevada; 
- Ao operar a máquina, preste sempre atenção às coisas à sua volta; 
- Evite travagens e/ou frenagens bruscas; 
- Ajuste o assento do operador à posição mais confortável de operação. Fique sempre sentado 
durante a operação. Não opere a máquina de qualquer outra posição; 
- A máquina deverá ser operada sempre numa velocidade que possa ser controlada facilmente; 
Os seguintes casos são perigosos: 
· Grande velocidade; 
· Arranque, travagens bruscas, e curvas fechadas; 
- Tome bastante cuidado ao dirigir sem carga, já que o risco de capotar é muito maior; 
- Ao passar ou seguir outro veículo, mantenha uma distância de segurança suficiente para evitar 
colisões ou outros acidentes; 
- Quando a máquina estiver carregada, não dirija na velocidade máxima; 
- Ao operar em espaço limitado, preste muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for 
necessário peça a alguém que lhe oriente na manobra, de fora da máquina; 
- Ao aproximar-se de um cruzamento ou de uma entrada que dá para um corredor, diminua a 
velocidade e toque a buzina; 
- Ao operar numa via estreita ou plataforma onde haja o perigo de queda da máquina para o lado, 
assegure-se de manter uma distância suficientemente segura desde os extremos; 
Ao operar em lugares de altura limitada, ou ao entrar e sair de um prédio tome cuidado com os 
seguintes pontos: 
I) - Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra; 
II) - Nunca ponha qualquer parte de seu corpo para fora da máquina, exclusivamente, em 
movimento; 
III) - Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule 
pedestres e/ou outras máquinas de carga; 
- Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza devagar, não conduza em 
ângulos oblíquos e não faça curvas; 
- Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre encostada à rampa; 
- Evite movimentos bruscos no pedal de travão nas empilhadeiras com servo-freio; 
- Numa descida íngreme, utilize o travão e dirija a máquina devagar; 
- Nunca tente ultrapassar em lugares perigosos ou quando não há boa visibilidade; 
- Ao carregar estacas ou objetos longos similares, dirija devagar de maneira que a carga não 
escorregue, sacuda ou fique desequilibrada de algum modo; 
- Instale calços para rodas fixas para evitar que a empilhadeira caia ao trabalhar num cais ou 
plataforma; 
- Após executar lavagem de sua empilhadeira, confirme sempre a estanqueidade dos freios, ou 
seja, a condição seca das pastilhas de frenagem; 
19
- Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para arrancar o motor, coloque 
sempre todas as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois de 
arrancar o motor, pressione o pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e 
a alavanca de velocidade à posição adequada respectivamente; 
- A condição da máquina pode ser analisada através de muitos fatores; 
- Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle podem 
indicar a ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina 
imediatamente num lugar seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas; 
Durante as Operações de Carga e Descarga: 
- Opere a empilhadeira somente na posição correta de operação. Nunca coloque qualquer parte 
do corpo na estrutura do mastro, entre o mastro de dentro ou de fora da empilhadeira; 
- Quando o operador for orientado por uma outra pessoa, ele deve seguir à risca os sinais do 
líder. O líder também deve tomar cuidado a fim de dar sinais consistentes e claros; 
- Nunca utilize cordas para elevar uma carga; 
- Tome bastante cuidado aos limites de peso de pisos, etc; 
- Ao carregar ou descarregar num trem ou caminhão, assegure-se de que a plataforma de 
passagem seja suficientemente forte; 
- Não utilize as alavancas de controle bruscamente. Isto não somente encurta a vida útil de 
serviço da máquina como também pode expor ao perigo os seus companheiros de trabalho; 
- Ao operar perto de materiais perigosos ou frágeis, tome cuidado com o que está acima ou ao 
redor da empilhadeira; 
- Nunca permita que qualquer pessoa permaneça ou passe debaixo da carga elevada; 
- Abaixe sempre a carga lentamente. Eleve e abaixe com o mastro na vertical ou inclinado 
ligeiramente para trás (NUNCA PARA FRENTE); 
- Utilize somente paletes; 
- Nunca carregue quando a máquina estivar pendendo para um dos lados; 
- Nunca permita que alguém monte na máquina. Nunca use os garfos para elevar pessoas. 
- Jamais coloque peso superior a capacidade de transporte da máquina; 
- Certifique-se sempre da posição dos extremos dos garfos quando a máquina estiver em 
movimento. Tome cuidado para não bater com as pontas dos garfos; 
- Ao carregar cargas equilibradas entre si, assegure-se de deixá-las numa posição estável; 
- Assegure-se sempre de que a carga está equilibrada uniformemente. A falta de cumprimento 
disto pode deformar o veículo ou mesmo causar uma capotagem; 
- Verifique sempre se as correntes esquerda e direita tem a mesma tensão.Tensões diferentes 
irão causar um desequilíbrio na carga; 
- Arranque a máquina somente após confirmar que a grade de proteção está carregada firme e 
seguramente; 
- Não carregue cargas que sejam mais altas que o suporte de escora ou mais largas que a 
largura do mesmo, a menos que a carga fique bem segura, sem possibilidade de que nenhuma 
parte caia para trás; 
- Nunca deixe que alguém monte no contrapeso para equilibrar uma carga que exceda a 
capacidade nominal da máquina. Nunca permita que alguém monte na máquina durante a 
operação; 
- Não permita a entrada de pessoas na área de trabalho, exceto a de um líder. 
- Evite sempre sobrecargas. Verifique o quadro de capacidade para mais informações sobre o 
peso e o centro de distribuição de cargas; 
- Não dirija máquina com o mastro na posição estendida. (Empilhadeira com barra de extensão); 
- Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o 
mastro para frente ao elevar a carga. (Empilhadeira com barra de extensão); 
- Não utilize o cilindro da barra de extensão para gerar a força para puxar ou empurrar objetos; 
20
Estacionamento 
Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes 
medidas: 
I) Abaixe os garfos ao solo; 
II) Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente; 
III) Retire a chave do interruptor de arranque. 
- Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras; 
- Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou 
óleo; 
- Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de 
estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital 
em um declive; 
- Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque 
sinais de advertência; 
Diversos cuidados 
- Se o indicador entrar na Faixa " E ", reabasteça o tanque de combustível imediatamente. Não 
opere a empilhadeira abaixo deste nível; 
- Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou 
popularmente gás de cozinha; 
- Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas 
proximidades; 
- A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para 
reabastecimento; 
- Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras 
instalações não estão danificadas; 
- A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes; 
- Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um 
bom fornecimento de ar fresco; 
- Não fume perto de bateria quando estiverem sendo carregadas. Nessa altura libertam-se 
vapores explosivos. 
Carga e descarga 
Carga: 
Verifique sempre os seguintes pontos: 
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? 
- O Lugar de armazenagem é correto? 
Não faça o descrito a seguir: 
- Não empurre a carga com as pontas dos garfos; 
- Não utilize o interruptor de arranque de potência para empurrar cargas; 
O que se deve fazer: 
- Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento; 
- Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; 
- Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento; 
- Mova lentamente para frente; 
- Abaixe a carga lentamente até a ponto de descarga; 
- Mova para trás e retire os garfos de ¼ a ¼ de distância; 
21
- Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm; 
- Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarga; 
- Baixe a carga na posição correta de descarga; 
- Retire os garfos completamente e mova a empilhadeira para trás lentamente; 
- Retorne o mastro à posição de transporte; 
Descarga 
Verifique os seguintes pontos: 
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver perigo de queda ou 
quebra); 
- Os garfos estão colocados no lugar certo? 
- A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazém? 
- Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo 
fique na vertical; 
- Alinhe os garfos com o lugar de inserção; 
- Mova para frente e introduza os garfos de 2/3 a ¾ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 
cm; 
- Mova para trás lentamente uns 15 ou 20 cm; 
- Abaixe a carga lentamente; 
- Eleve a carga de 5 a 10 cm; 
- Mova para trás até que a carga possa ser descida; 
- Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo; 
- Incline o mastro completamente para trás; 
- Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga; 
Procedimentos no uso de empilhadeira com barra de extensão 
Verifique os seguintes pontos: 
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? 
- O lugar de armazenagem é correto? 
Não faça o descrito a seguir: 
Não empurre a carga com as pontas dos garfos; 
Faça dessa maneira: 
1. Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento; 
2. Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; 
3. Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento; 
4. Mova lentamente para frente; 
5. Abaixe a carga lentamente a ponto de descarregamento; 
6. Mova a barra de extensão para trás e retire os garfos de ¼ a 1/3 de distância; 
7. Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm; 
8. Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarregamento; 
9. Abaixe a carga na posição correta de descarregamento; 
10. Retire os garfos completamente e mova o empilhador para trás lentamente; 
11. Retorne o mastro à posição de transporte. 
Descarga 
Verifique os seguintes pontos: 
· A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver o perigo de queda ou 
quebra.) 
· Os garfos estão colocadas no lugar certo? 
22
· A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazenagem? 
1 - Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo 
fique na vertical; 
2 - Alinhe os garfos com o lugar de inserção; 
3 - Mova a barra de extensão para frente introduza as forquilhas de 2/3 a ¾ de distância, e então 
eleve a carga de 5 a 10 cm; 
4 - Mova a barra de extensão para trás lentamente uns 15 ou 20 cm. 
5 - Abaixe a carga lentamente; 
6 - Mova a barra de extensão para frente lentamente e introduza os garfos completamente; 
7 - Eleve a carga de 5 a 10 cm; 
8 - Mova o empilhador para trás até que a carga possa ser descida; 
9 - Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo; 
10 - Incline o mastro completamente para trás; 
12 - Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga; 
Transporte da máquina 
Precauções ao carregar e descarregar a máquina: 
Quando estiver nas rampas de carregamento, nunca mude a direção. Se for necessário mudar a 
direção, volte ao início saindo da rampa e realinhe a empilhadeira; 
Coloque calços nas rodas e fixe o empilhador com amarras. 
Resumo 
Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for 
colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos. 
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou 
autorizadas para isso. 
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar 
o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina. 
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina. 
Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva 
bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e perda 
de tempo para a Empresa. 
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas 
são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga. 
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas 
condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A 
habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer 
pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança. 
23
Manutenção 
Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências 
antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de 
parada. 
24 
Torre 
Defeitos Causas 
Não atinge o limite máximo de elevação Falta de óleo devido a vazamento em válvulas 
de comando, mangueiras ou retentores. 
Tomba para frente Gaxeta estragada 
Quebra de corrente Desgaste por fadiga 
Quebra de rolete 
- Deficiência do material 
- Penetração de corpos estranhos 
- Desgaste por fadiga 
Não eleva e nem inclina 
- Quebra do eixo da bomba 
- Trava do rolamento da bomba 
- Quebra da correia da bomba 
- Trava da válvula principal de elevação 
ou de inclinação 
Desce devagar quando suspensa sem ser 
acionada 
- Desgaste de gaxeta 
- Trava da válvula 
Conseqüências – possíveis acidentes 
Providências 
- Notificar a supervisão 
- Levar a empilhadeira a oficina 
- Completar o nível de óleo
Volante 
Defeitos Causas 
Volante duro ao movimentar - Desregulagem da válvula de 
25 
pressão do óleo. 
- Quebra da correia da bomba, trava 
do rolamento da bomba. 
- Quebra do terminal no piso de 
direção. 
Consequências – dificuldade para manobrar a empilhadeira 
Pedais 
Embreagem 
Defeitos Causas 
Com muita ou sem folga Desregulagem 
Disco gasto - Uso excessivo/pedal sem folga 
- Dirigir com o pé apoiado no pedal 
Rolamento gasto - Má lubrificação 
- Dirigir com o pé apoiado no pedal 
Conseqüências – dificuldade de engate das marchas e dificuldade em saída. 
Providências 
- Notificar a supervisão 
- levar a empilhadeira à oficina
26 
Acelerador 
Defeitos Causas 
Acionando o pedal do acelerador, não se 
Altera a rotação do motor 
Quebra do terminal da haste, 
desregulagem. 
Motor acelerado Molas soltas ou quebradas 
Conseqüências – impossibilidade de trafegar com a empilhadeira. 
Providências 
- Notificar a supervisão 
- Chamar o mecânico 
Freios 
Defeitos Causas 
Perda total dos freios 
- Vazamento de fluido na borrachinha 
do cilindro mestre ou borrachinha do 
cilindro de roda. 
Tubulação 
Perda parcial dos freios Lonas excessivamente gastas. 
Conseqüências – possíveis acidentes. 
Providências 
- Notificar a supervisão 
Chamar o mecânico 
Freio de mão 
Defeitos Causas 
Freio não trava as rodas - Quebra do cabo de aço 
- Desregulagem 
Motor acelerado Molas soltas ou quebradas 
Conseqüências – possíveis acidentes. 
Providências 
· Regular o freio através da porca situada na extremidade da alavanca girando no 
sentido: 
Horário: maior tensão no cabo; 
· Anti-horário: menor tensão no cabo, na quebra do cabo, levar a empilhadeira à oficina 
e notificar a chefia.
27 
Pneus 
Defeitos Causas 
Cortados ou furados 
- Choque contra obstáculos 
- Manobras em lugares apertados e 
impróprios para transitar 
Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas; pneus abaixo da 
pressão. 
Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula. 
Conseqüências: 
- Cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes. 
- Abaixo da pressão, ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao 
movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil dos pneus. 
Providências 
- Notificar a supervisão; 
- Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou troca dos pneus; 
- Chamar o mecânico, se furar. 
Baterias 
Defeitos Causas 
Descarregada 
- Falta de água destilada 
- Alternador não carrega 
- Quebra da correia que aciona o 
alternador 
- Desgaste dos contatos do regulador de 
voltagem 
Placas grudadas Falta de água destilada 
Conseqüências – não armazenamento de energia. 
Providências 
- Não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a supervisão
28 
Motor 
Defeitos Causas 
superaquecimento 
- Vazamento de água nas mangueiras, 
vazamento na bomba de água; 
- Falta de água 
- Má vedação da tampa do radiador; 
- Correia do ventilador frouxa ou quebrada; 
- Colméia suja; 
- Má regulagem do ponto de ignição 
Motor não pega 
- Carburador entupido; 
- Bobina queimada; 
- Platinado danificado; 
- Velas desgastadas; 
- Bateria descarregada; motor de partida 
danificado; 
- Entupimento de circuito de gás; 
- Falta de combustível 
Conseqüências – fundir o motor. Descarregar a bateria. 
Providências 
- Se estiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente; 
- Notificar a supervisão e chamar o mecânico 
Verificação diária 
As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente. 
Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, 
é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações: 
Bateria – água e cabos 
- Retirar as tampinhas (usar óculos e luva de segurança); 
- Verificar se a água cobre as placas; 
- Completar o nível com água destilada, caso necessário; 
- Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados; 
- Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade. 
Óleo do Cárter – nível 
- Retirar a vareta de aço; 
- Limpar a vareta com pano limpo; 
- Introduzir até o fim no local de onde foi retirada; 
- Retirar novamente a vareta; 
- Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços de vareta; 
- Completar com óleo SAE-20-30-40, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.
Óleo do hidráulico - nível 
- Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traço 
inferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante. 
Embreagem - folga 
- Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.; 
- O pedal nunca deve encostar-se ao assoalho da empilhadeira. 
Combustível - quantidade 
- Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores; 
- Recomenda-se a colocação reserva do (GLP). 
Painel - funcionamento 
- Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor 
ligado. 
Pneus – pressão e condições 
- Retirar a tampa da válvula do pneu; 
- Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu; 
- Fazer leitura tomando como referência a borda do corpo; 
- Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras; 
- Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras; 
- Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos; 
Quanto à calibragem, observar especificações do fabricante. 
Radiador – colméia e água 
- Usar luva e protetor facial para retirar a tampa; 
- Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é 
importante para evitar graves acidentes por queimaduras que podem até resultar em cegueiras. 
- Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo; 
- Completar o nível com o motor em funcionamento se estiver quente; 
- Verificar se a colméia está suja; caso esteja, passar ar comprimido. 
Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar o mecânico. 
A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido 
após cada 8 horas de operação. 
29
TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS 
Revisão de funcionamento das empilhadeiras 
Empilhadeira nº __________________ Horímetro ________________________ 
Operador Registro nº ______________ Departamento _____________________ 
Data ___/____/___ Início __________ Término_____________ 
Assinale a alternativa com um C (conforme) ou NC (não conforme) para os itens de 
verificação abaixo 
O funcionamento está em ordem? 
1. Bateria 13. Freio Estacionamento 
2. Radiador 14. Painel de Instrumentação 
3. Pedais 15. Botijão de GLP 
4. Direção 16. Sinal Luminoso 
5. Buzina 17. Sinal Sonoro 
6. Retrovisores 18. Garfo 
7. Motor 19. Levantamento da Torre 
8. Pneus Dianteiros 20. Inclinação da Torre 
9. Pneus Traseiros 21. Corrente 
10. Assento do Operador 22. Alavancas 
11. Proteção do Teto 23. Grades de proteção 
12. Descarga 24. Faróis 
Os itens abaixo estão no nível ? Segurança do Trabalho 
1. Água do motor 1. Credencial do operador 
2. Óleo no Motor 2. Protetor auditivo 
3. Carga da Bateria 3. Cinto de Segurança 
4. Filtro de óleo 4. Calçado de Segurança 
5. Pressão dos pneus 5. Extintor de incêndio 
6. Purificador de ar 
Outras informações: 
Supervisor:............................................................. Segurança:....................................................... 
30
Folha de Operação 
Fases Precauções 
31 
1. Verificar a tabela de observação diária. 
2. Suba na empilhadeira. 
3. Posicione a chave. 
4. Verifique se está em ponto morto. 
5. Ligue o motor. 
6. Solte o freio de mão. 
7. Levante os garfos. 
8. Pressione o pedal de embreagem. 
1.1 Observando todos os itens e 
anotando as irregularidades. 
2.1 Pelo lado esquerdo ( pé esquerdo no 
degrau, mão esquerda no apoio e mão 
direita apoiada no encosto do banco ). 
2.2 Não segurando no volante. 
3.1 Não forçando. 
4.1 Balançando a alavanca de câmbio. 
5.1 Girando a chave para a direita. 
5.2 Olhando o painel. 
6.1 Para baixo. 
7.1 Torre na horizontal. 
7.2 15 a 20 cm do solo. 
8.1 Pé esquerdo. 
Operador de empilhadeira Operação Acionar a empilhadeira
Folha de Operação 
Fases Precauções 
32 
9. Acione a alavanca de mudança de 
marcha. 
10. Pise no acelerador. 
11. Solte a embreagem. 
12. Ande. 
13. Pise na embreagem. 
14. Acione a alavanca de mudança de 
marcha. 
15. Solte a embreagem. 
16. Pressione o pedal de embreagem. 
9.1 1ª velocidade. 
9.2 Não arranhando. 
10.1 Pé direito. 
11.1 Lentamente. 
12.1 Lentamente e com muita atenção. 
13.1 Pé esquerdo. 
13.2 Até o fim. 
14.1 2ª velocidade. 
14.2 Não arranhando. 
15.1 Pé direito. 
16.1 Lentamente. 
Operador de empilhadeira Operação Movimentar a empilhadeira
Folha de Operação 
Fases Precauções 
33 
17. Pise no freio. 
18. Passe o câmbio para o ponto morto. 
19. Tire o pé da embreagem. 
20. Puxe a freio de mão. 
21. Tire o pé do breque. 
22. Abaixe o garfo. 
23. Desligue a empilhadeira. 
24. Retire a chave. 
25. Desça da empilhadeira. 
17.1 Lentamente. 
18.1 Não arranhando. 
19.1 Lentamente. 
20.1 Para cima, firmemente. 
21.1 Lentamente. 
22.1 Até o solo, sem deixar bater. 
23.1 Girando a chave para a esquerda. 
24.1 Puxando paralelamente. 
25.1 Pelo lado esquerdo. 
25.2 Não apoiando no volante. 
Operador de empilhadeira Operação Parar e deixar a empilhadeira
Folha de Informação 
Segurança é um fator básico quando se opera uma com a empilhadeira. Sempre que a 
máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os 
imprevistos. 
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou 
autorizadas para isso. 
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com muito cuidado. 
Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina. 
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da 
máquina. 
Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio 
leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em 
dinheiro e tempo para a Empresa. 
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens 
violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga. 
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. 
Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) 
dos veículos. 
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. 
Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo 
com segurança. 
Operador de empilhadeira Operação Operar a empilhadeira 
34
Folha de Operação 
Fases Precauções 
35 
1. Posicione a máquina. 
2. Posicione os garfos. 
3. Movimente a máquina. 
4. Levante os garfos. 
5. Dê marcha à ré com a máquina. 
6. Abaixe os garfos. 
7. Incline a torre. 
1.1 Em frente da carga. 
1.2 Verificando peso e volume. 
2.1 Centralizados. 
3.1 Para a frente, lentamente, encostando 
a carga na torre, centralizando. 
4.1 5 cm, verificando o peso. 
5.1 Lentamente, tirando da pilha. 
6.1 15 a 20 cm do solo, lentamente. 
7.1 Para trás, o suficiente para 
transportar a carga. 
Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira
Folha de Informação 
A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina 
está no plano com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser 
tombada, se houver descuido quando da elevação da carga. 
Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está 
dentro da capacidade do veículo. 
Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição 
neutra e aproxime o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada. 
Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema 
de elevação, o operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e 
removidas inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trás. 
Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este 
procedimento reduzirá os esforços no motor e freios. 
Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre 
atento às operações que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com 
o mínino de fadiga para ele e para a empilhadeira. 
Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou outros 
veículos), o operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de Ter acesso a eles 
com a empilhadeira. 
Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira 
36
Folha de Operação 
Fases Precauções 
37 
1. Movimente a empilhadeira. 
2. Pare a máquina ao inverter posições. 
1.1 Em baixa velocidade e com atenção. 
1.2 Buzinando nos cruzamentos. 
1.3 Levantando o garfo ao ultrapassar 
obstáculos. 
1.4 Procurando o caminho mais curto. 
1.5 Dirigindo em marcha à ré quanto 
faltar visão de frente e ao descer 
rampas. 
2.1 Observando sinalizações. 
2.2 Observando painel. 
2.3 Evitando quedas de carga. 
Operador de empilhadeira Operação 
Transportar materiais diversos 
(motores, peças, etc.)
Folha de Operação 
Fases Precauções 
38 
1. Posicione a máquina. 
2. Movimente a máquina. 
3. Coloque a torre na vertical. 
4. Abaixe os garfos. 
5. Dê marcha à ré com a máquina. 
6. Coloque os garfos na posição normal. 
1.1 No local demarcado. 
1.2 Verificando as distâncias entre as 
pilhas. 
2.1 Para a frente. 
2.2 Lentamente. 
2.3 Centralizado. 
3.1 Lentamente. 
4.1 Lentamente. 
5.1 Lentamente. 
6.1 Horizontalmente 15 a 20 cm do solo. 
Operador de empilhadeira Operação Descarregar a empilhadeira
TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA 
VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 55550000 ((((cccciiiinnnnqqqqüüüüeeeennnnttttaaaa)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu ttttrrrrêêêêssss ddddiiiiaaaassss)))) 
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) 
Cilindro mestre do freio Manter o depósito cheio (Fluído Delco General) 
39 
Purificador de ar 
(Motor Continental) 
Limpar o elemento e trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30 
Conjunto transmissão/diferencial Verificar e manter o nível Lubrax TRM-5 SAE 90 
Sistema hidráulicos Verificar e manter o nível MARBRAX TR-43 
Nota: Para empilhadeiras que possuem horímetro, os controles devem ser feitos sempre por hora. 
TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA 
VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 111100000000 ((((cccceeeemmmm)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 6666 ddddiiiiaaaassss – sssseeeemmmmaaaannnnaaaallll)))) 
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) 
Montante 
*Carter do motor *Trocar o óleo (motores a gasolina) Lubrax MD-300 SAE 30 
Cilindro de inclinação Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Buchas dos pinos Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Guia da cabeça do pistão do 
cilindro de inclinação 
Lubrificar Lubrax GMA-2 
Vigas I – Parte Interna e externa Lubrificar Lubrax GMA-2 
Corrente Lavar e Lubrificar Lubrax GMA-2 
Conjunto de direção 
*Caixa *Completar nível (se a óleo) Lubrax TRM-5 SAE 90 
Eixo direcional Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Terminais Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Nota: Caixas com graxa, trocar a cada 1.000 horas.
TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA 
VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 111100000000 ((((cccceeeemmmm)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((ccccoooonnnnttttiiiinnnnuuuuaaaaççççããããoooo)))) 
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) 
Pedal de embreagem Lubrificar (1 graxeira) Lubrax GMA-2 
Pino de embreagem Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 
Pedal de freio Lubrificar (1 graxeiras) Lubrax GMA-2 
LAVAGEM COMPLETA COM ÁGUA SOB PRESSÃO 
AAAA ccccaaaaddddaaaa 222200000000 ((((dddduuuuzzzzeeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 2222 ttttrrrrooooccccaaaassss ddddeeee óóóólllleeeeoooo ddddoooo mmmmoooottttoooorrrr)))) – MMMMoooottttoooorrrreeeessss aaaa ggggaaaassssoooolllliiiinnnnaaaa 
AAAA ccccaaaaddddaaaa 666600000000 ((((sssseeeeiiiisssscccceeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 2222 ttttrrrrooooccccaaaassss ddddeeee óóóólllleeeeoooo ddddoooo mmmmoooottttoooorrrr)))) – MMMMoooottttoooorrrreeeessss aaaa GGGGLLLLPPPP 
40 
*Filtro de óleo do motor (Motor 
GM) 
*Substituir o elemento 
Filtros de Combustível Limpar 
AAAA ccccaaaaddddaaaa 555500000000 ((((qqqquuuuiiiinnnnhhhheeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 33330000 ddddiiiiaaaassss)))) 
Purificador de ar 
(Motor GM) 
Limpar o elemento 
Trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30 
Água de refrigeração Trocar Água com aditivo Bardhal 
Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 
OBS: Motores a gasolina: 200 horas 
Motores a GLP : 600 horas
TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA 
AAAA ccccaaaaddddaaaa 1111000000000000 ((((hhhhuuuummmm mmmmiiiillll)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo 
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) 
Conjunto Transmissão/diferencial Trocar o óleo Lubrax trm-5 SAE 90 
Cilindro mestre do freio Trocar o fluido (fluido Delco General) 
Cubos das rodas Demonstrar, lubrificar e montar Lubrax GMA-2 
Caixa de direção Demonstrar, lubrificar e montar 
(se a graxa) 
41 
Lubrax GMA-2 
Mangas do eixo Lubrificar Lubrax GMA-2 
AAAA ccccaaaaddddaaaa 1111000000000000 ((((dddduuuuaaaassss mmmmiiiillll)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo 
Sistema hidráulico Trocar óleo MARBRAZ TR-43 
Filtro Trocar o óleo 
LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA 
TABELA DE CONVERSÃO DE MARCAS E LUBRIFICANTES 
PETROBRÁS ESSO TEXACO IPIRANGA 
Lubrax TRM-5 
SAE - 140 
Cylesso TK 140 Cavis Cilinder Oil Ipicik-S’ 175 
Lubrax TRM-5 
SAE – 90 
Gear Oil GP 90 Universal Gear GP 90 Ipergerol EP-90 
Lubrax MG-1 
SAE – 40 
Essolube SAE 40 Star Motor Oil SAE 40 Ipilube SAE 40 
Lubrax MD 300 
SAE – 40 
Brindila HDX 30 Havoline HD 30 Ipilude HDX 30 
Marbax TR-43 Teresso Regal Oil PC Ipitur 53 
Lubrax GMA-2 Beacon 2 Marfak Mult Purpose 2 Isaflex nº2 
Automatic Fluid 55 Texomatic Fluid 6673 F.T.A. tipo A 
Cylesso TK 80 Cavis M. Cilinder Oil Ipicil 205
ARMAZENAMENTO DOS CILINDROS DE GLP 
O armazenamento dos cilindros G.L.P. utilizados em empilhadeiras, bem como seu manuseio merecem 
cuidados especiais, devendo ficar em locais ventilados de acesso controlado e os cilindros cheios separados 
dos vazios. 
PRECAUÇÕES PARA A MANUTENÇÃO 
Durante a manutenção, não permita que pessoas sem autorização fiquem perto da máquina. 
1 - Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa em lugar 
onde haja fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais. 
Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes. Como precaução em caso de 
fogo, informe-se sempre das localizações e direções para o uso de extintores e outros 
equipamentos de combate ao fogo; 
2 - Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar ar 
comprimido, use sempre óculos de segurança; 
Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes das 
máquinas. Não vista roupas sujas; 
3 - Realize operação somente após entender o seu conteúdo completamente. É importante que 
se prepare as ferramentas e peças necessárias e que se mantenha a área de operação limpa; 
4 - Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao solo e pare o motor; 
Recoloque as alavancas nas posições "NEUTRAS" e aplique o freio de estacionamento; 
5 - Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para desconectar o conector 
da bateria; 
6 - Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso do compartimento do 
operador ou do balaústre. É muito perigoso se alguém escorregar na máquina; 
7 - A o trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de acordo com suas 
instruções. Não realize nenhuma manutenção além do serviço especificado; 
8 - A menos que se tenha instrução especial, de modo contrário, a manutenção deverá ser 
executada sempre com o motor parado. Se a manutenção for executada com o motor em 
funcionamento, deverá haver duas pessoas presentes: uma para ficar sentada no assento do 
operador e outra para realizar a manutenção. Neste caso, nunca toque em uma peça móvel; 
9 - Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pressão. Ao colocar ou drenar 
o óleo, ou realizar uma inspeção ou manutenção, alivie primeiro a pressão; 
42 
PERIGO 
INFLAMÁVEL
10 - O procedimento para aliviar a pressão hidráulica é como segue: abaixe os garfos ao solo e 
pare o motor; mova as alavancas de controle para cada posição duas ou três vezes. 
A pressão 
- Tenha Cuidado antes de verificar ou trabalhar no acumulador ou nos tubos, pressione o pedal 
do travão repetidamente para aliviar, com extremo cuidado remover a tampa do radiador e/ou do 
bujão de enchimento do tanque de óleo hidráulico. Se isto for feito logo após o uso da máquina, 
haverá o perigo de espirro de óleo quente; 
11 - Ao trabalhar em cima da máquina, tome cuidado para não perder o equilíbrio e cair; 
12 - Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por exemplo, “Não 
arranque” ou “Em manutenção”. Isto irá evitar que alguém arranque o motor ou mova a máquina 
por engano). 
Outros Cuidados na manutenção 
É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o 
funcionamento do motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças móveis, pare 
sempre o motor primeiro; 
13 - Utilize sempre peças genuínas da Máquina; 
13 - Utilize sempre os graus das massas e óleos recomendados pelo Fabricante; Escolha a 
viscosidade especificada para a temperatura ambiente; 
14 - Utilize sempre óleos ou massas puros, e assegure-se de utilizar reservatórios limpos; 
15 - Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria; 
16 - Jamais se deve usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize uma chama para verificar 
fugas e/ou o nível do óleo ou eletrólito. Durante o recarregamento ou reabastecimento, há 
produção de gases explosivos, tome muito cuidado! 
17 - O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir a gravidade específica 
ou a temperatura do eletrólito, ao adicionar água destilada, tome cuidado para não derramar o 
eletrólito em sua pele ou roupa. Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágüe-lo com uma 
corrente enérgica de água potável, não coce e procure o serviço médico da empresa 
imediatamente; 
18 - Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lugares molhados pois 
isto pode causar um choque elétrico; 
19 - Limpe a máquina completamente. Tome especial cuidado para limpar as tampas de 
enchimento, junções de massa e as áreas em volta das varetas medidoras de nível. Tome 
cuidado para não deixar nenhuma sujidade ou poeira no sistema; 
20 - Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite a adesão de qualquer 
sujidade ao óleo; 
21 - Antes de drenar o óleo, elemento do filtro ou filtrador, sangre o ar do circuito; 
22 - Quando o filtro está localizado na entrada de óleo, o filtro não deve ser removido durante a 
adição de óleo; 
23 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível 
correto; 
24 - Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de 
partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas; 
25 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível 
correto; 
26 - Ao Trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de 
partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas; 
27 - Ao remover peças que contenham retentor do tipo "0", juntas ou vedações, limpe a 
superfície de montagem e substitua as peças de vedação por novas; 
28 - Após a injeção de massa enxugue sempre a massa velha que foi expelida; 
43
29 - Ao verificar uma caixa de engrenagem aberta, há o risco de derrubar coisas na mesma. 
Antes de remover as tampas para inspecionar tais caixas, tire todas as coisas de seus bolsos. 
Tome especial cuidado para não deixar cair chaves e porcas; 
30 - Método de usar a vareta medidora de nível: Meta a vareta completamente na guia do 
tanque e então a puxe para fora; 
DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS 
O problema de dimensionamento de espaço envolve toda a instalação de uma indústria, desde a 
recepção, passando pela produção, até a expedição. Para otimizar o dimensionamento de 
espaços, temos que levar em conta os seguintes itens: 
Recepção 
Durante o processo de recepção e prévia disposição. 
Estocagem 
Armazenamento segura da matéria-prima e de peças necessárias até a requisição pela 
produção. 
Suprimento 
Itens não produtivos utilizados para o suporte da produção: 
Suprimento para a manutenção e equipamento; suprimentos para o escritório, etc. 
Em processo 
Materiais parcialmente processados em espera de operações subseqüentes. 
Peças acabadas 
Esperando montagem (pode-se armazená-las também em áreas situadas na própria linha de 
processamento em uma forma útil). 
Material de reprocessamento 
Material, peças, produtos, etc, que permitem o reprocessamento em uma forma útil. 
Refugos 
Cavacos, sucatas. Acumulo, separação e disposição de itens que não são mais úteis. 
Miscelâneas 
Equipamentos não usados, ferramentas, contentares, paletes, etc., para um possível emprego 
no futuro. 
44
Depósito de produtos acabados 
- Recebimento de produtos acabados da produção; 
- Armazenagem dos produtos com segurança e ordenamento; 
- Seleção ordenada dos produtos a serem enviados ã expedição; 
- Embalagem para a expedição. 
Identificados os vários tipos de problemas de armazenagem em um empreendimento, torna-se 
necessário considerar o planejamento do espaço. 
Assim, todos os tipos de estoque serão denominados de estoque apenas – desde que os dados 
a serem coletados, sua análise e processo sejam praticamente idênticos para todas as 
categorias e tipo de estoque. 
Planejamento do espaço e layout da armazenagem 
Uma série enorme de materiais e produtos diversos são estocados em qualquer indústria. Para 
isso, basta que qualquer item seja utilizado periodicamente e que seja imperativa a existência 
desse item dentro da organização na ocasião de sua utilização. 
Um layout de armazenamento leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo 
prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado 
e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as quais o layout se torna simples 
previsão sem base. 
45 
estocagem 
em 
processo 
processamento estocagem processamento 
estocagem 
no local 
estocagem 
montagem depósito de 
produtos 
acabados 
expedição
Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter uma grande quantia de 
dados detalhados, tais como: 
- Máximo estoque; 
- Estoque médio; 
- Política de reposição; 
- Unidades de estocagem; 
- Volume recebido/expedido por período de tempo, tipo de área de estocagem 
(disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança, refrigerada, porta-paletes, 
prateleiras, estantes e área externa; 
- Métodos de movimentação atuais ou planejados capacidade do equipamento disponível 
ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc; 
Layout 
No projeto do layout há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como: 
- Tamanho do produto; 
- Tamanho do palete; 
- Equipamento mecânico a ser usado ( empilhadeira para corredor estreito VS e 
Empilhadeira - contrabalançada); 
- Razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete; 
- Espaçamento do palete nos porta-paletes; 
- Espaçamento entre dois paletes; 
- Espaçamento das colunas; 
- Formato e tamanho da edificação; 
- Localização desejada do recebimento e expedição; 
- Área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados. 
Espaçamento entre colunas 
Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a sua 
determinação. 
Ele determinará as dimensões da estrutura porta-paletes, que por sua vez influenciará no 
espaçamento das colunas. 
Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir 
otimização no uso do espaço. 
Corredores 
O arranjo físico e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a 
máxima eficiência do armazém. 
Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e 
expedição. 
Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de 
carga e descarga, e às áreas de serviços auxiliares. 
Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são: 
46
- Tipo de estrutura de armazenagem; equipamento de movimentação ( tipo, tamanho, 
capacidade, raio de giro, etc ); 
- Tamanho dos itens estocados; 
- Distância e acessibilidade ‘as portas e ‘as áreas de carregamento e descarregamento; 
- amanho dos lotes estocados; 
- Localização das paredes corta-fogo; 
- Capacidade de carga do piso; 
- Localização de elevadores e rampas; 
- Facilidade de acesso desejado; 
Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são: 
Corredores de trabalho 
São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem: 
Corredores de transporte principal 
Se estendem através de todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos. 
Corredores de cruzamento 
Se estendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo à portas opostas do armazém. 
Corredores de pessoal 
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores da 
edificação, devem serem demarcados por faixas ou símbolos. 
Corredores auxiliares 
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos antiincêndios, painel elétricos, 
etc. 
Abaixo estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento dos corredores, 
obtidos da prática: 
1. Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível); 
2. Não devem ser obstruídos; 
3. Devem conduzir à portas quando possível; 
4. As interseções devem ser minimizadas; 
5. Os corredores devem ser suficientemente lagos para permitir uma operação eficiente e 
47 
segura; 
6. As colunas podem ser utilizadas freqüentemente como linhas de fronteira; 
7. Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis; 
8. Os corredores devem ser identificados por uma faixa (linha) de largura de 8 a 10 cm 
demarcada no piso; 
9. Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores de transporte 
principais.
Corredores irregulares “ labirinto ” Corredores contínuos e ordenados 
Determinação do espaço de manobra para empilhadeira 
No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para as operações de 
movimentação de materiais, o corredor de operação deve condicionar a largura livre necessária 
para o equipamento num giro de 90 graus, para depósito, remoção, empilhamento, 
desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores mais importantes de decisões. 
A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental: 
Ser suficiente para que empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor; deve 
incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento; incluir uma folga, para possibilitar 
manobras mais rápidas e seguras. 
Na determinação do mínimo espaço necessário à manobras das empilhadeiras, devem ser 
consideradas as seguintes dimensões: 
- Raio de giro externo; 
- Raio de giro de empilhamento; 
- Ângulo reto de empilhamento; 
- Plano vertical de empilhamento; 
- Plano horizontal de empilhamento; 
- Mínima interseção de corredores. 
Mínima largura do corredor para empilhadeira em ângulo reto 
A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto significa a largura necessária do 
corredor para girar uma empilhadeira em 90 graus, a fim de depositar um material na lateral de 
um corredor, três fatores são envolvidos para determinar esta dimensão: 
- raio de gira (R1); 
- distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos, 
mais o fator (D); 
- comprimento da carga (W). 
48
A folga adequada para empilhadeira entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima 
do corredor necessária para empilhamento em ângulo reto. 
Empilhamento em ângulo de 90 graus 
Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura 
necessária do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do 
corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras. 
Como as especificações do raio de gira, as dimensões do corredor para empilhamento em 
ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação. 
Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm 
à largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000 Kg de capacidade) e 
até 800mm ou mais quando tratar-se de empilhadeiras de maior porte. 
Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem 
preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento. 
49 
R 
1 
D W
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA: 
Procedimentos de segurança são instruções elaboradas com a finalidade de reduzir o "potencial 
de risco" de determinado trabalho ou tarefa. 
50 
A execução de qualquer trabalho exige 
· Conhecimentos específicos e 
· Conhecimentos de segurança. 
Não basta estar tecnicamente bem qualificado para assegurar que não estaremos correndo 
riscos ou colocando outras pessoas em risco. 
O procedimento de segurança funciona como um instrumento de planejamento das etapas do 
trabalho e da prevenção dos riscos envolvidos em cada uma destas etapas. 
Um bom procedimento de segurança deve ser simples e utilizar linguagem que seja claramente 
entendida e sem dar oportunidade a mais de uma interpretação. 
No procedimento de segurança são incluídas todas as tarefas necessárias para a execução de 
determinado trabalho. 
O procedimento deverá abordar os eventuais riscos que os executantes estarão sujeitos e 
também eventuais riscos que os usuários possam vir a sofrer em virtude do trabalho executado. 
Um procedimento de segurança adequado e eficaz deve promover uma análise sistêmica do 
processo onde o trabalho irá ser executado. 
Por exemplo, um simples procedimento de segurança para condução de "empilhadeiras" 
industriais deverá ter no mínimo as seguintes etapas: 
· Pré-qualificação de operadores; 
· Treinamento; 
· Norma de operação; 
· Locais de uso permitido 
· Reabastecimento - uma norma para cada tipo de combustível; 
· Condições de carga e descarga; 
· Norma de manutenção; 
· "Check - list" do usuário. 
”Devemos sempre ter em mente que o trabalho improvisado coloca em risco seus executantes e 
pessoas alheias ao trabalho, e que os procedimentos de segurança, corretamente elaborados, 
podem evitar tais situações e eventuais acidentes”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ponte rolante-power-point
Ponte rolante-power-pointPonte rolante-power-point
Ponte rolante-power-pointAlex Gonzalez
 
Treinamento operador de empilhadeira
Treinamento operador de empilhadeiraTreinamento operador de empilhadeira
Treinamento operador de empilhadeiraJailton Cavallini
 
Treinamento paleteira-eletrica
Treinamento paleteira-eletricaTreinamento paleteira-eletrica
Treinamento paleteira-eletricaJoão Junior
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMateus Borges
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munckJupira Silva
 
Treinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfTreinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfFelipeSouza493606
 
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentos
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentosOperadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentos
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentosWelinton Tulio
 
Operação transpaleteira
Operação transpaleteiraOperação transpaleteira
Operação transpaleteiraerickthadeu
 
Segurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSegurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSergio Roberto Silva
 
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeiraTs 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeiraBiela_123456
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfAndrerlSiqueira
 
Instruções operação com paleteiras
Instruções operação com paleteirasInstruções operação com paleteiras
Instruções operação com paleteirasWilliam Nascimento
 

Mais procurados (20)

Ponte rolante-power-point
Ponte rolante-power-pointPonte rolante-power-point
Ponte rolante-power-point
 
Treinamento operador de empilhadeira
Treinamento operador de empilhadeiraTreinamento operador de empilhadeira
Treinamento operador de empilhadeira
 
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente GruaNR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
 
Treinamento pta
Treinamento ptaTreinamento pta
Treinamento pta
 
Treinamento paleteira-eletrica
Treinamento paleteira-eletricaTreinamento paleteira-eletrica
Treinamento paleteira-eletrica
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
56115622 nr-11
56115622 nr-1156115622 nr-11
56115622 nr-11
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munck
 
Treinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfTreinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdf
 
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentos
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentosOperadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentos
Operadores de Empilhadeira wel seg consultoria e treinamentos
 
Nr – 19
Nr – 19Nr – 19
Nr – 19
 
Operação transpaleteira
Operação transpaleteiraOperação transpaleteira
Operação transpaleteira
 
Segurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSegurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeira
 
PONTES ROLANTES 001.ppt
PONTES ROLANTES 001.pptPONTES ROLANTES 001.ppt
PONTES ROLANTES 001.ppt
 
Check List Andaimes
Check List AndaimesCheck List Andaimes
Check List Andaimes
 
Docslide.com.br 3 treinamento-nr-11-pa-carregadeira
Docslide.com.br 3 treinamento-nr-11-pa-carregadeiraDocslide.com.br 3 treinamento-nr-11-pa-carregadeira
Docslide.com.br 3 treinamento-nr-11-pa-carregadeira
 
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeiraTs 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
 
Seguranca caminhao-betoneira
Seguranca caminhao-betoneiraSeguranca caminhao-betoneira
Seguranca caminhao-betoneira
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
 
Instruções operação com paleteiras
Instruções operação com paleteirasInstruções operação com paleteiras
Instruções operação com paleteiras
 

Semelhante a Manual de Prevenção de Acidentes no Uso de Empilhadeiras

APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt org
APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt orgAPOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt org
APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt orgAlexnaldoPimentel1
 
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfManual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfRbenViana
 
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfManual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfRúben Viana
 
transportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdftransportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdfLuis Gomes
 
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdf
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdfMOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdf
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdfSérgio Alves
 
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdf
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdfMOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdf
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdfSérgio Alves
 
Trabalho dinamica do vagão
Trabalho dinamica do vagãoTrabalho dinamica do vagão
Trabalho dinamica do vagãoDaniel Oliveira
 
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptxMÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptxInocencioHoracio3
 
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfCALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfLuizRoberto95
 
empilhadeiras.pdf
empilhadeiras.pdfempilhadeiras.pdf
empilhadeiras.pdfsergio1779
 
Bwm 0000461 16
Bwm 0000461 16Bwm 0000461 16
Bwm 0000461 16Hugo Silva
 
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptx
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptxpdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptx
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptxromuloac
 
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891Ana Luísa Luz
 
Aula 17 equipamentos para escavação e compactação e transporte l v
Aula 17 equipamentos para  escavação e compactação e transporte l vAula 17 equipamentos para  escavação e compactação e transporte l v
Aula 17 equipamentos para escavação e compactação e transporte l vHomero Alves de Lima
 

Semelhante a Manual de Prevenção de Acidentes no Uso de Empilhadeiras (20)

APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt org
APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt orgAPOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt org
APOSTILA-DIGITAL-NR 11.pdf slides ppt org
 
Operador de Empilhadeira
Operador de EmpilhadeiraOperador de Empilhadeira
Operador de Empilhadeira
 
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfManual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
 
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdfManual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
Manual seg. cond. de emp. - FREMAP.pdf
 
transportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdftransportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdf
 
Cap6 ec
Cap6 ecCap6 ec
Cap6 ec
 
Cap6
Cap6Cap6
Cap6
 
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdf
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdfMOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdf
MOD 7 conceitos operacionais do guindaste.pdf
 
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdf
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdfMOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdf
MOD 8 aspectos operacionais dos guindastes.pdf
 
Trabalho dinamica do vagão
Trabalho dinamica do vagãoTrabalho dinamica do vagão
Trabalho dinamica do vagão
 
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptxMÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx
MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx
 
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfCALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
 
Moenda
MoendaMoenda
Moenda
 
empilhadeiras.pdf
empilhadeiras.pdfempilhadeiras.pdf
empilhadeiras.pdf
 
Mia 22 artigo técnico 1
Mia 22 artigo técnico 1Mia 22 artigo técnico 1
Mia 22 artigo técnico 1
 
Apostila azimutal 2019
Apostila azimutal 2019Apostila azimutal 2019
Apostila azimutal 2019
 
Bwm 0000461 16
Bwm 0000461 16Bwm 0000461 16
Bwm 0000461 16
 
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptx
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptxpdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptx
pdfslide.net_ponte-rolante-56ac4bdf471cb.pptx
 
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891
Aula17equipamentosparaescavaoecompactaoetransportelv 150524093145-lva1-app6891
 
Aula 17 equipamentos para escavação e compactação e transporte l v
Aula 17 equipamentos para  escavação e compactação e transporte l vAula 17 equipamentos para  escavação e compactação e transporte l v
Aula 17 equipamentos para escavação e compactação e transporte l v
 

Último

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 

Último (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 

Manual de Prevenção de Acidentes no Uso de Empilhadeiras

  • 1. MMAANNUUAALL DDEE PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO DDEE AACCIIDDEENNTTEESS NNOO UUSSOO DDEE EEMMPPIILLHHAADDEEIIRRAASS 1
  • 2. 2 EMPILHADEIRAS Conceito A Empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais. Características da Empilhadeira Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal como na vertical, seus garfos podem ser inclinados para frente e para trás, com garras para rolos e garras para transporte de fardos, paletes, containeres, bobinas, e assim por diante. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes. Empilhadeiras são tracionadas pelas rodas dianteiras e direcionadas com as rodas traseiras. (As empilhadeiras do tipo alcance são tracionadas e direcionadas pelas rodas traseiras). Empilhadeiras podem ser usadas em espaços pequenos, por isso seus componentes são compactos para aumentar o seu raio de giro. Motor e outros componentes pesados estão na parte traseira para atuar como um contra-peso para as cargas colocadas na frente da empilhadeira. Além disso, são instalados contra-peso na parte traseira das empilhadeiras. Nas empilhadeiras elétricas as baterias de acionamento atuam como contra-peso. É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio inestimável. CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto às características. a) Classificação quanto ao abastecimento Neste caso temos os seguintes tipos Gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente; Diesel – apresenta menor poluição que a anterior; Álcool - polui menos que as duas anteriores;
  • 3. Gás – polui menos que as duas anteriores, por ser mais perfeita a queima do combustível; Eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de incêndio que nas demais. Tipos de Motor Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeiras: 1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás e álcool; 2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existem Kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel; 3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentado por bateria tracionária. Obs.: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos acima um dispositivo denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de poluição Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem ser: Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque; Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças de marchas ao sair e ao parar; Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes. Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamente através de controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida de acordo com a necessidade Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades. IDENTIFICAÇÃO Toda empilhadeira deve ter afixado em local visível, sua placa de identificação. 3
  • 4. 4 O EQUILIBRIO DA EMPILHADEIRA A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma “ gangorra ”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da gangorra. ( fig. 1 ) Contra-peso 100 Kg Carga 100 Kg ( fig. 1 ) Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Apoio para mais próximo da carga. ( fig. 2 ) Contra-peso 100 Kg ( fig. 2 ) Assim sendo, é muito importante saber qual à distância do centro das rodas até onde a carga é colocada. Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrario do que acontece com uma carga transportada por caminhão. (figs. 3 e 4) Centro da Contra-peso carga Centro da carga ( fig. 4 ) 50 Kg 50 Kg = Carga 100 Kg ( fig. 3 )
  • 5. O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da carga ( fig. 5 ). Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm. Centro da carga D ( fig. 5 ) Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga. (figs. 6 e 7). Contra-peso 100 Kg Carga 5 800 Kg ( fig. 6 ) 70 cm Centro de carga real Centro de carga especificado 50 cm
  • 6. Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de gravidade e em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os garfos. (figs. 8, 9 e 10) 6 Carga apanhada c/ a coluna na vertical C.C. X1 ( fig.8 ) ( fig. 9 ) Coluna inclinada para trás C.C. X2 Coluna elevada e inclinada para a frente C.C. X 3 ( Fig.10 )
  • 7. As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga correspondente; é a Placa de identificação. P laca de Identificação - Tabela de Carga 3000 2500 2000 1500 1000 500 Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado, sem obedecer à diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja 75%. 7 0 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 Centro de Carga ( m m ) Carga Nominal Kg
  • 8. Estabilidade Lateral Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados. Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa Ter uma base de apoio. Por exemplo: mesa e cadeira Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi. Eixo traseiro de direção Rodas de tração 8
  • 9. Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo. Centro de gravidade Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o Centro de Gravidade. Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da Torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá. Centro de Gravidade Fio de prumo Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade. 9
  • 10. Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga. Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição. Considerando o fio de prumo no (C G), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará. 10 Centro de Gravidade ( C G ) Centro Combinado Centro de Carga ( C C ) 1 3 2
  • 11. Distância de Segmento Distância de seguimento é outro fator de segurança. Recomenda-se que os operadores mantenham distância igual ao comprimento de 2 (duas) empilhadeiras. COMPONENTES DA EMPILHADEIRA Carcaça ou chassi É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de contra-peso para a carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira. Torre de elevação ou coluna Torre de elevação é um dispositivo empregado na movimentação de materiais no sentido vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás. Garfos São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira. Contrapeso Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando carregado, e que faz parte da própria carcaça. Volante Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bem como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira. Pedais São dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar, trocar de marcha, diminuir velocidade e parar. 11
  • 12. Alavanca de freio de estacionamento Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha. Pneus Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de ar. Alavancas de Comando da Coluna ou Torre As operações de elevação e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de comando da coluna encontram-se situadas ao lado direito do operador e à altura da borda superior da chapa-suporte do assento ou do painel de instrumento. Alavanca de Câmbio (controle de frente e ré) Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive elétrica) estiver em movimento. Motor É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático. Sistema Elétrico É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas, etc . Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro Sistema Hidráulico É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga. Sistema de Alimentação É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosas o combustível utilizado na alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor. Diferencial É o conjunto de engrenagem que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidades diferentes uma das outras. 12
  • 13. Caixa de Câmbio É o conjunto de engrenagem, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio. Transmissão Automática É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidades. Filtro de Ar Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é lançado sobre o óleo, saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar. Painel No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção. O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentando bom funcionamento. Existem vários modelos de empilhadeiras, os instrumentos abaixo são básicos para todas. Com o avanço da tecnologia, existem outros tipos de marcadores no painel e digital. Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a chave de contato, antes de qualquer outra providência. Alguns Componentes do Painel Manômetro de pressão do óleo, Marcador de combustível, Amperímetro, Horímetro, Marcador de temperatura, Afogador, Lâmpada-piloto do óleo, Lâmpada piloto do gerador, Chave de contato, etc. Características dos Instrumentos do Painel Manômetro de pressão do óleo: Definição – é um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do motor. Partes principais – ponteiro e mostrador com escala. Leitura – O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 ibs/pol2 para acusar normal. Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em Kg/cm2. Neste caso, a pressão normal será 1,5 a 4 Kg/cm2. Em caso de a leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado. 13 0 30 20 10 50 40 60 Lb / pol.² 0 2 3 4 1 5 Kg/cm²
  • 14. Providências – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o motor e avisar a oficina de manutenção. Marcador de combustível Definição – é um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustível. Partes principais – ponteiro e mostrador E = tanque vazio ½ = meio tanque F = tanque cheio Amperímetro Definição – é um dispositivo que se usa para a leitura da carga ou descarga do gerador. Partes Principais Ponteiro Mostrador com a escala –30 OE +30 Sinal ( + ) à direita significa carga da bateria Sinal ( - ) à esquerda significa perda de carga da bateria Leitura 1 - Funcionamento Normal O ponteiro acusa na escala +25 a +30 voltando até +5 2 - Funcionamento Anormal - Com o motor acelerado: O ponteiro acusa na escala -5 ampères. Indica que o sistema de carga da bateria está com defeito e descarregará a bateria. O ponteiro permanece em +30 ampères ou marca mais Que “ +30”. Indica que o regulador de voltagem está com defeito ou desregulado; pode queimar o regulador ou gerador. 14 1/ 2 E F 0 -30 +30 AMP 0 -30 +30 AMP 0 -30 +30 AMP
  • 15. O ponteiro permanece fixo em 0 ( zero ). Indica que o sistema está com defeito ou a correia do ventilador está quebrada. O ponteiro permanece em -30 ampères. Indica que há curto-circuito na instalação da empilhadeira. 0 -30 +30 0 -30 +30 Providências – ao desligar o cabo da bateria, o operador deve usar luvas de borracha ou algo que o proteja de choque ou calor, pois o cabo estará com elevada temperatura. Atenção – um curto-circuito na instalação pode incendiar a empilhadeira. Horímetro Definição - É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que a manutenção possa ser feita de acordo com as especificações do fabricante da máquina. O funcionamento do horímetro é muito importante, devendo portanto, ser feita uma verificação constante. Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira à oficina de manutenção. Marcador de temperatura Definição É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de refrigeração do motor 15 Partes principais – ponteiro e mostrador Com o marcador à esquerda - frio Com o marcador à direita - quente Com o marcador na metade - normal AMP AMP
  • 16. OPERADORES DE EMPILHADEIRA Seleção O exame médico de operadores se faz necessário, dando-se atenção especial a acuidade visual, percepção de cores e de profundidade, audição, coordenação motora e tempo de reação. Estes mesmos exames devem ser repetidos anualmente. Seleção Depois de aprovado para a função de operador de empilhadeira, o funcionário deve ficar sob observação de seu supervisor a fim deste avaliar se houve ou não adaptação à sua função. NORMAS DE SEGURANÇA Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na movimentação de materiais (transporte manual, ponte rolantes, talhas, transportadores de esteiras, empilhadeiras, etc). A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes, inclusive quanto à gravidade, seja de lesão ou de grandes perdas. Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos de acidentes, que reproduzimos a seguir. Conceito Legal O artigo 131 do Decreto Lei 2171 de 05/03/97 estabelece: “Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei (exemplo: autônomos em geral), provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. Conceito Prevencionista Já Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes, formulou o seguinte conceito prevencionista. “Acidente do trabalho é um ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais” Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde se conclui a necessidade de ser levantar as causas dos danos materiais, motivada pela desproporcionalidade gritante de danos para lesões, ainda porque os danos geralmente resultam em lesões. 16
  • 17. 17 Veja relação proporcional na figura abaixo: 1 29 300 Lesão grave Lesões leves Danos materiais A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente com a pirâmide acima, principalmente na sua base (danos materiais) Teoria de Frank Bird (1969) Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para provocar perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais. O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se inclui um novo elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo. Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 Empresas, analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores. 1 10 30 600 Lesão grave Lesões leves Danos materiais Incidentes
  • 18. A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação às lesões e danos materiais (de Heinrich), e constitui um aviso que vamos Ter em termos de probabilidade, um acidente com danos materiais e/ou lesões. Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém, no caso dos incidentes, já que são avisos de danos materiais e/ou lesões, a contribuição é altamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidade das empresas) na realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo os danos materiais de Heirinrich. Conclui-se daí que, através do operador de empilhadeira, teríamos uma quantidade expressiva de informações de atos e condições inseguras reveladas pelo veículo, o que e ajudaria significativamente o programa de segurança da empresa, pis riscos na empilhadeira demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéis projetados para o corredor, lay-out (arranjo físico) inadequado, etc. A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira. SEGURANÇA COM EMPILHADEIRAS Operação Geral - Observar e seguir sempre as regras de segurança em sua área de trabalho; - Fazer verificações e manutenção periódica na sua máquina antes de usar a mesma; - Verificar as condições das rodas, pneus, buzina, lâmpadas de emergências, bateria, regulador de gás, mecanismo de elevador, freios, sistema de direção, sistema de combustível (execução da inspeção de pré-uso); - Nunca operar com suas mãos sujas, com óleo, ou molhadas. Sempre utilizar na inspeção geral - Protetores Auriculares e Óculos de Segurança; - Antes de adicionar óleo, verifique por volta da máquina a existência de fugas de óleo e/ou vazamentos de água e combustível; - Esteja sempre longe de chamas ao adicionar óleo ou durante o processo desta operação; - Depois de adicionar óleo, enxugue qualquer resíduo de óleo que tenha sido eventualmente derramado na máquina; - Ao subir ou descer da máquina utilize o degrau que vem equipado. Não pule para subir ou descer da máquina; - Sentar-se incorretamente pode ser causa de lesão; - Obedeça sempre as Leis de Segurança e tráfego; - Ande em velocidade compatível com a área e visibilidade; - No caso de acidente, fogo ou qualquer outro desastre inesperado (sinistro), proceda o mais rápido possível, utilizando os aparelhos que estão ao seu redor; - Informe-se sempre onde estão os extintores de incêndio, faça sempre que puder treinamento sobre utilização correta dos mesmos; - Tome cuidado com sua saúde. Não dirija quando estiver muito cansado ou após tomar bebidas alcoólicas; - Ao operar em lugares perigosos, tome as devidas medidas de segurança antes de executar o serviço, analise terreno, rampas, pontos cegos, resistência de solo, etc; - Verifique os métodos de armazenamento e não bloqueie redes de Hidrantes, Extintores de Incêndio, faixas de pedestres; - Mantenha o terreno por onde empilhadeira deverá passar, sempre limpa e desobstruída; - Jamais opere empilhadeiras em vias públicas e/ou fora da Fábrica; 18
  • 19. Durante a Operação de transporte - Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros; - Antes de atravessar uma rua ou fazer uma curva, diminua a marcha, buzine, e entre calmamente; - Tome cuidado com as pessoas em sua volta, e confirme sempre que não há ninguém ou nenhum obstáculo no caminho antes de colocar em marcha; - Tome especial cuidado ao dirigir de marcha ré, verifique antes se o caminho está livre; - Ao dirigir a máquina carregada, deixe o centro de gravidade baixo afim de manter a estabilidade da máquina (os garfos deverão ficar uns 20 a 25 cm acima do solo); - Ao operar a máquina, observe as condições da superfície de transporte. Se a superfície estiver em más condições, opere a máquina o mais devagar possível; - Não dirija com os garfos elevados. Isto é extremamente perigoso; - Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o mastro para frente com a carga elevada; - Ao operar a máquina, preste sempre atenção às coisas à sua volta; - Evite travagens e/ou frenagens bruscas; - Ajuste o assento do operador à posição mais confortável de operação. Fique sempre sentado durante a operação. Não opere a máquina de qualquer outra posição; - A máquina deverá ser operada sempre numa velocidade que possa ser controlada facilmente; Os seguintes casos são perigosos: · Grande velocidade; · Arranque, travagens bruscas, e curvas fechadas; - Tome bastante cuidado ao dirigir sem carga, já que o risco de capotar é muito maior; - Ao passar ou seguir outro veículo, mantenha uma distância de segurança suficiente para evitar colisões ou outros acidentes; - Quando a máquina estiver carregada, não dirija na velocidade máxima; - Ao operar em espaço limitado, preste muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for necessário peça a alguém que lhe oriente na manobra, de fora da máquina; - Ao aproximar-se de um cruzamento ou de uma entrada que dá para um corredor, diminua a velocidade e toque a buzina; - Ao operar numa via estreita ou plataforma onde haja o perigo de queda da máquina para o lado, assegure-se de manter uma distância suficientemente segura desde os extremos; Ao operar em lugares de altura limitada, ou ao entrar e sair de um prédio tome cuidado com os seguintes pontos: I) - Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra; II) - Nunca ponha qualquer parte de seu corpo para fora da máquina, exclusivamente, em movimento; III) - Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule pedestres e/ou outras máquinas de carga; - Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza devagar, não conduza em ângulos oblíquos e não faça curvas; - Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre encostada à rampa; - Evite movimentos bruscos no pedal de travão nas empilhadeiras com servo-freio; - Numa descida íngreme, utilize o travão e dirija a máquina devagar; - Nunca tente ultrapassar em lugares perigosos ou quando não há boa visibilidade; - Ao carregar estacas ou objetos longos similares, dirija devagar de maneira que a carga não escorregue, sacuda ou fique desequilibrada de algum modo; - Instale calços para rodas fixas para evitar que a empilhadeira caia ao trabalhar num cais ou plataforma; - Após executar lavagem de sua empilhadeira, confirme sempre a estanqueidade dos freios, ou seja, a condição seca das pastilhas de frenagem; 19
  • 20. - Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para arrancar o motor, coloque sempre todas as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois de arrancar o motor, pressione o pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e a alavanca de velocidade à posição adequada respectivamente; - A condição da máquina pode ser analisada através de muitos fatores; - Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle podem indicar a ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina imediatamente num lugar seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas; Durante as Operações de Carga e Descarga: - Opere a empilhadeira somente na posição correta de operação. Nunca coloque qualquer parte do corpo na estrutura do mastro, entre o mastro de dentro ou de fora da empilhadeira; - Quando o operador for orientado por uma outra pessoa, ele deve seguir à risca os sinais do líder. O líder também deve tomar cuidado a fim de dar sinais consistentes e claros; - Nunca utilize cordas para elevar uma carga; - Tome bastante cuidado aos limites de peso de pisos, etc; - Ao carregar ou descarregar num trem ou caminhão, assegure-se de que a plataforma de passagem seja suficientemente forte; - Não utilize as alavancas de controle bruscamente. Isto não somente encurta a vida útil de serviço da máquina como também pode expor ao perigo os seus companheiros de trabalho; - Ao operar perto de materiais perigosos ou frágeis, tome cuidado com o que está acima ou ao redor da empilhadeira; - Nunca permita que qualquer pessoa permaneça ou passe debaixo da carga elevada; - Abaixe sempre a carga lentamente. Eleve e abaixe com o mastro na vertical ou inclinado ligeiramente para trás (NUNCA PARA FRENTE); - Utilize somente paletes; - Nunca carregue quando a máquina estivar pendendo para um dos lados; - Nunca permita que alguém monte na máquina. Nunca use os garfos para elevar pessoas. - Jamais coloque peso superior a capacidade de transporte da máquina; - Certifique-se sempre da posição dos extremos dos garfos quando a máquina estiver em movimento. Tome cuidado para não bater com as pontas dos garfos; - Ao carregar cargas equilibradas entre si, assegure-se de deixá-las numa posição estável; - Assegure-se sempre de que a carga está equilibrada uniformemente. A falta de cumprimento disto pode deformar o veículo ou mesmo causar uma capotagem; - Verifique sempre se as correntes esquerda e direita tem a mesma tensão.Tensões diferentes irão causar um desequilíbrio na carga; - Arranque a máquina somente após confirmar que a grade de proteção está carregada firme e seguramente; - Não carregue cargas que sejam mais altas que o suporte de escora ou mais largas que a largura do mesmo, a menos que a carga fique bem segura, sem possibilidade de que nenhuma parte caia para trás; - Nunca deixe que alguém monte no contrapeso para equilibrar uma carga que exceda a capacidade nominal da máquina. Nunca permita que alguém monte na máquina durante a operação; - Não permita a entrada de pessoas na área de trabalho, exceto a de um líder. - Evite sempre sobrecargas. Verifique o quadro de capacidade para mais informações sobre o peso e o centro de distribuição de cargas; - Não dirija máquina com o mastro na posição estendida. (Empilhadeira com barra de extensão); - Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o mastro para frente ao elevar a carga. (Empilhadeira com barra de extensão); - Não utilize o cilindro da barra de extensão para gerar a força para puxar ou empurrar objetos; 20
  • 21. Estacionamento Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes medidas: I) Abaixe os garfos ao solo; II) Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente; III) Retire a chave do interruptor de arranque. - Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras; - Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou óleo; - Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital em um declive; - Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque sinais de advertência; Diversos cuidados - Se o indicador entrar na Faixa " E ", reabasteça o tanque de combustível imediatamente. Não opere a empilhadeira abaixo deste nível; - Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou popularmente gás de cozinha; - Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas proximidades; - A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para reabastecimento; - Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras instalações não estão danificadas; - A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes; - Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um bom fornecimento de ar fresco; - Não fume perto de bateria quando estiverem sendo carregadas. Nessa altura libertam-se vapores explosivos. Carga e descarga Carga: Verifique sempre os seguintes pontos: - A carga está corretamente empilhada e equilibrada? - O Lugar de armazenagem é correto? Não faça o descrito a seguir: - Não empurre a carga com as pontas dos garfos; - Não utilize o interruptor de arranque de potência para empurrar cargas; O que se deve fazer: - Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento; - Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; - Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento; - Mova lentamente para frente; - Abaixe a carga lentamente até a ponto de descarga; - Mova para trás e retire os garfos de ¼ a ¼ de distância; 21
  • 22. - Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm; - Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarga; - Baixe a carga na posição correta de descarga; - Retire os garfos completamente e mova a empilhadeira para trás lentamente; - Retorne o mastro à posição de transporte; Descarga Verifique os seguintes pontos: - A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver perigo de queda ou quebra); - Os garfos estão colocados no lugar certo? - A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazém? - Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; - Alinhe os garfos com o lugar de inserção; - Mova para frente e introduza os garfos de 2/3 a ¾ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 cm; - Mova para trás lentamente uns 15 ou 20 cm; - Abaixe a carga lentamente; - Eleve a carga de 5 a 10 cm; - Mova para trás até que a carga possa ser descida; - Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo; - Incline o mastro completamente para trás; - Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga; Procedimentos no uso de empilhadeira com barra de extensão Verifique os seguintes pontos: - A carga está corretamente empilhada e equilibrada? - O lugar de armazenagem é correto? Não faça o descrito a seguir: Não empurre a carga com as pontas dos garfos; Faça dessa maneira: 1. Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento; 2. Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; 3. Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento; 4. Mova lentamente para frente; 5. Abaixe a carga lentamente a ponto de descarregamento; 6. Mova a barra de extensão para trás e retire os garfos de ¼ a 1/3 de distância; 7. Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm; 8. Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarregamento; 9. Abaixe a carga na posição correta de descarregamento; 10. Retire os garfos completamente e mova o empilhador para trás lentamente; 11. Retorne o mastro à posição de transporte. Descarga Verifique os seguintes pontos: · A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver o perigo de queda ou quebra.) · Os garfos estão colocadas no lugar certo? 22
  • 23. · A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazenagem? 1 - Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical; 2 - Alinhe os garfos com o lugar de inserção; 3 - Mova a barra de extensão para frente introduza as forquilhas de 2/3 a ¾ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 cm; 4 - Mova a barra de extensão para trás lentamente uns 15 ou 20 cm. 5 - Abaixe a carga lentamente; 6 - Mova a barra de extensão para frente lentamente e introduza os garfos completamente; 7 - Eleve a carga de 5 a 10 cm; 8 - Mova o empilhador para trás até que a carga possa ser descida; 9 - Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo; 10 - Incline o mastro completamente para trás; 12 - Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga; Transporte da máquina Precauções ao carregar e descarregar a máquina: Quando estiver nas rampas de carregamento, nunca mude a direção. Se for necessário mudar a direção, volte ao início saindo da rampa e realinhe a empilhadeira; Coloque calços nas rodas e fixe o empilhador com amarras. Resumo Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos. As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para isso. Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina. O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina. Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e perda de tempo para a Empresa. As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga. O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança. 23
  • 24. Manutenção Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada. 24 Torre Defeitos Causas Não atinge o limite máximo de elevação Falta de óleo devido a vazamento em válvulas de comando, mangueiras ou retentores. Tomba para frente Gaxeta estragada Quebra de corrente Desgaste por fadiga Quebra de rolete - Deficiência do material - Penetração de corpos estranhos - Desgaste por fadiga Não eleva e nem inclina - Quebra do eixo da bomba - Trava do rolamento da bomba - Quebra da correia da bomba - Trava da válvula principal de elevação ou de inclinação Desce devagar quando suspensa sem ser acionada - Desgaste de gaxeta - Trava da válvula Conseqüências – possíveis acidentes Providências - Notificar a supervisão - Levar a empilhadeira a oficina - Completar o nível de óleo
  • 25. Volante Defeitos Causas Volante duro ao movimentar - Desregulagem da válvula de 25 pressão do óleo. - Quebra da correia da bomba, trava do rolamento da bomba. - Quebra do terminal no piso de direção. Consequências – dificuldade para manobrar a empilhadeira Pedais Embreagem Defeitos Causas Com muita ou sem folga Desregulagem Disco gasto - Uso excessivo/pedal sem folga - Dirigir com o pé apoiado no pedal Rolamento gasto - Má lubrificação - Dirigir com o pé apoiado no pedal Conseqüências – dificuldade de engate das marchas e dificuldade em saída. Providências - Notificar a supervisão - levar a empilhadeira à oficina
  • 26. 26 Acelerador Defeitos Causas Acionando o pedal do acelerador, não se Altera a rotação do motor Quebra do terminal da haste, desregulagem. Motor acelerado Molas soltas ou quebradas Conseqüências – impossibilidade de trafegar com a empilhadeira. Providências - Notificar a supervisão - Chamar o mecânico Freios Defeitos Causas Perda total dos freios - Vazamento de fluido na borrachinha do cilindro mestre ou borrachinha do cilindro de roda. Tubulação Perda parcial dos freios Lonas excessivamente gastas. Conseqüências – possíveis acidentes. Providências - Notificar a supervisão Chamar o mecânico Freio de mão Defeitos Causas Freio não trava as rodas - Quebra do cabo de aço - Desregulagem Motor acelerado Molas soltas ou quebradas Conseqüências – possíveis acidentes. Providências · Regular o freio através da porca situada na extremidade da alavanca girando no sentido: Horário: maior tensão no cabo; · Anti-horário: menor tensão no cabo, na quebra do cabo, levar a empilhadeira à oficina e notificar a chefia.
  • 27. 27 Pneus Defeitos Causas Cortados ou furados - Choque contra obstáculos - Manobras em lugares apertados e impróprios para transitar Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas; pneus abaixo da pressão. Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula. Conseqüências: - Cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes. - Abaixo da pressão, ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil dos pneus. Providências - Notificar a supervisão; - Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou troca dos pneus; - Chamar o mecânico, se furar. Baterias Defeitos Causas Descarregada - Falta de água destilada - Alternador não carrega - Quebra da correia que aciona o alternador - Desgaste dos contatos do regulador de voltagem Placas grudadas Falta de água destilada Conseqüências – não armazenamento de energia. Providências - Não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a supervisão
  • 28. 28 Motor Defeitos Causas superaquecimento - Vazamento de água nas mangueiras, vazamento na bomba de água; - Falta de água - Má vedação da tampa do radiador; - Correia do ventilador frouxa ou quebrada; - Colméia suja; - Má regulagem do ponto de ignição Motor não pega - Carburador entupido; - Bobina queimada; - Platinado danificado; - Velas desgastadas; - Bateria descarregada; motor de partida danificado; - Entupimento de circuito de gás; - Falta de combustível Conseqüências – fundir o motor. Descarregar a bateria. Providências - Se estiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente; - Notificar a supervisão e chamar o mecânico Verificação diária As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente. Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações: Bateria – água e cabos - Retirar as tampinhas (usar óculos e luva de segurança); - Verificar se a água cobre as placas; - Completar o nível com água destilada, caso necessário; - Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados; - Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade. Óleo do Cárter – nível - Retirar a vareta de aço; - Limpar a vareta com pano limpo; - Introduzir até o fim no local de onde foi retirada; - Retirar novamente a vareta; - Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços de vareta; - Completar com óleo SAE-20-30-40, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.
  • 29. Óleo do hidráulico - nível - Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante. Embreagem - folga - Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.; - O pedal nunca deve encostar-se ao assoalho da empilhadeira. Combustível - quantidade - Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores; - Recomenda-se a colocação reserva do (GLP). Painel - funcionamento - Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor ligado. Pneus – pressão e condições - Retirar a tampa da válvula do pneu; - Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu; - Fazer leitura tomando como referência a borda do corpo; - Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras; - Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras; - Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos; Quanto à calibragem, observar especificações do fabricante. Radiador – colméia e água - Usar luva e protetor facial para retirar a tampa; - Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é importante para evitar graves acidentes por queimaduras que podem até resultar em cegueiras. - Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo; - Completar o nível com o motor em funcionamento se estiver quente; - Verificar se a colméia está suja; caso esteja, passar ar comprimido. Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar o mecânico. A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido após cada 8 horas de operação. 29
  • 30. TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS Revisão de funcionamento das empilhadeiras Empilhadeira nº __________________ Horímetro ________________________ Operador Registro nº ______________ Departamento _____________________ Data ___/____/___ Início __________ Término_____________ Assinale a alternativa com um C (conforme) ou NC (não conforme) para os itens de verificação abaixo O funcionamento está em ordem? 1. Bateria 13. Freio Estacionamento 2. Radiador 14. Painel de Instrumentação 3. Pedais 15. Botijão de GLP 4. Direção 16. Sinal Luminoso 5. Buzina 17. Sinal Sonoro 6. Retrovisores 18. Garfo 7. Motor 19. Levantamento da Torre 8. Pneus Dianteiros 20. Inclinação da Torre 9. Pneus Traseiros 21. Corrente 10. Assento do Operador 22. Alavancas 11. Proteção do Teto 23. Grades de proteção 12. Descarga 24. Faróis Os itens abaixo estão no nível ? Segurança do Trabalho 1. Água do motor 1. Credencial do operador 2. Óleo no Motor 2. Protetor auditivo 3. Carga da Bateria 3. Cinto de Segurança 4. Filtro de óleo 4. Calçado de Segurança 5. Pressão dos pneus 5. Extintor de incêndio 6. Purificador de ar Outras informações: Supervisor:............................................................. Segurança:....................................................... 30
  • 31. Folha de Operação Fases Precauções 31 1. Verificar a tabela de observação diária. 2. Suba na empilhadeira. 3. Posicione a chave. 4. Verifique se está em ponto morto. 5. Ligue o motor. 6. Solte o freio de mão. 7. Levante os garfos. 8. Pressione o pedal de embreagem. 1.1 Observando todos os itens e anotando as irregularidades. 2.1 Pelo lado esquerdo ( pé esquerdo no degrau, mão esquerda no apoio e mão direita apoiada no encosto do banco ). 2.2 Não segurando no volante. 3.1 Não forçando. 4.1 Balançando a alavanca de câmbio. 5.1 Girando a chave para a direita. 5.2 Olhando o painel. 6.1 Para baixo. 7.1 Torre na horizontal. 7.2 15 a 20 cm do solo. 8.1 Pé esquerdo. Operador de empilhadeira Operação Acionar a empilhadeira
  • 32. Folha de Operação Fases Precauções 32 9. Acione a alavanca de mudança de marcha. 10. Pise no acelerador. 11. Solte a embreagem. 12. Ande. 13. Pise na embreagem. 14. Acione a alavanca de mudança de marcha. 15. Solte a embreagem. 16. Pressione o pedal de embreagem. 9.1 1ª velocidade. 9.2 Não arranhando. 10.1 Pé direito. 11.1 Lentamente. 12.1 Lentamente e com muita atenção. 13.1 Pé esquerdo. 13.2 Até o fim. 14.1 2ª velocidade. 14.2 Não arranhando. 15.1 Pé direito. 16.1 Lentamente. Operador de empilhadeira Operação Movimentar a empilhadeira
  • 33. Folha de Operação Fases Precauções 33 17. Pise no freio. 18. Passe o câmbio para o ponto morto. 19. Tire o pé da embreagem. 20. Puxe a freio de mão. 21. Tire o pé do breque. 22. Abaixe o garfo. 23. Desligue a empilhadeira. 24. Retire a chave. 25. Desça da empilhadeira. 17.1 Lentamente. 18.1 Não arranhando. 19.1 Lentamente. 20.1 Para cima, firmemente. 21.1 Lentamente. 22.1 Até o solo, sem deixar bater. 23.1 Girando a chave para a esquerda. 24.1 Puxando paralelamente. 25.1 Pelo lado esquerdo. 25.2 Não apoiando no volante. Operador de empilhadeira Operação Parar e deixar a empilhadeira
  • 34. Folha de Informação Segurança é um fator básico quando se opera uma com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos. As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para isso. Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com muito cuidado. Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina. O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina. Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo para a Empresa. As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga. O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança. Operador de empilhadeira Operação Operar a empilhadeira 34
  • 35. Folha de Operação Fases Precauções 35 1. Posicione a máquina. 2. Posicione os garfos. 3. Movimente a máquina. 4. Levante os garfos. 5. Dê marcha à ré com a máquina. 6. Abaixe os garfos. 7. Incline a torre. 1.1 Em frente da carga. 1.2 Verificando peso e volume. 2.1 Centralizados. 3.1 Para a frente, lentamente, encostando a carga na torre, centralizando. 4.1 5 cm, verificando o peso. 5.1 Lentamente, tirando da pilha. 6.1 15 a 20 cm do solo, lentamente. 7.1 Para trás, o suficiente para transportar a carga. Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira
  • 36. Folha de Informação A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina está no plano com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada, se houver descuido quando da elevação da carga. Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está dentro da capacidade do veículo. Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição neutra e aproxime o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada. Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de elevação, o operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e removidas inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trás. Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este procedimento reduzirá os esforços no motor e freios. Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre atento às operações que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com o mínino de fadiga para ele e para a empilhadeira. Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou outros veículos), o operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de Ter acesso a eles com a empilhadeira. Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira 36
  • 37. Folha de Operação Fases Precauções 37 1. Movimente a empilhadeira. 2. Pare a máquina ao inverter posições. 1.1 Em baixa velocidade e com atenção. 1.2 Buzinando nos cruzamentos. 1.3 Levantando o garfo ao ultrapassar obstáculos. 1.4 Procurando o caminho mais curto. 1.5 Dirigindo em marcha à ré quanto faltar visão de frente e ao descer rampas. 2.1 Observando sinalizações. 2.2 Observando painel. 2.3 Evitando quedas de carga. Operador de empilhadeira Operação Transportar materiais diversos (motores, peças, etc.)
  • 38. Folha de Operação Fases Precauções 38 1. Posicione a máquina. 2. Movimente a máquina. 3. Coloque a torre na vertical. 4. Abaixe os garfos. 5. Dê marcha à ré com a máquina. 6. Coloque os garfos na posição normal. 1.1 No local demarcado. 1.2 Verificando as distâncias entre as pilhas. 2.1 Para a frente. 2.2 Lentamente. 2.3 Centralizado. 3.1 Lentamente. 4.1 Lentamente. 5.1 Lentamente. 6.1 Horizontalmente 15 a 20 cm do solo. Operador de empilhadeira Operação Descarregar a empilhadeira
  • 39. TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 55550000 ((((cccciiiinnnnqqqqüüüüeeeennnnttttaaaa)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu ttttrrrrêêêêssss ddddiiiiaaaassss)))) Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) Cilindro mestre do freio Manter o depósito cheio (Fluído Delco General) 39 Purificador de ar (Motor Continental) Limpar o elemento e trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30 Conjunto transmissão/diferencial Verificar e manter o nível Lubrax TRM-5 SAE 90 Sistema hidráulicos Verificar e manter o nível MARBRAX TR-43 Nota: Para empilhadeiras que possuem horímetro, os controles devem ser feitos sempre por hora. TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 111100000000 ((((cccceeeemmmm)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 6666 ddddiiiiaaaassss – sssseeeemmmmaaaannnnaaaallll)))) Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) Montante *Carter do motor *Trocar o óleo (motores a gasolina) Lubrax MD-300 SAE 30 Cilindro de inclinação Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2 Buchas dos pinos Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 Guia da cabeça do pistão do cilindro de inclinação Lubrificar Lubrax GMA-2 Vigas I – Parte Interna e externa Lubrificar Lubrax GMA-2 Corrente Lavar e Lubrificar Lubrax GMA-2 Conjunto de direção *Caixa *Completar nível (se a óleo) Lubrax TRM-5 SAE 90 Eixo direcional Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 Terminais Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2 Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 Nota: Caixas com graxa, trocar a cada 1.000 horas.
  • 40. TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA VVVVeeeerrrriiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo aaaa ccccaaaaddddaaaa 111100000000 ((((cccceeeemmmm)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((ccccoooonnnnttttiiiinnnnuuuuaaaaççççããããoooo)))) Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) Pedal de embreagem Lubrificar (1 graxeira) Lubrax GMA-2 Pino de embreagem Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 Pedal de freio Lubrificar (1 graxeiras) Lubrax GMA-2 LAVAGEM COMPLETA COM ÁGUA SOB PRESSÃO AAAA ccccaaaaddddaaaa 222200000000 ((((dddduuuuzzzzeeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 2222 ttttrrrrooooccccaaaassss ddddeeee óóóólllleeeeoooo ddddoooo mmmmoooottttoooorrrr)))) – MMMMoooottttoooorrrreeeessss aaaa ggggaaaassssoooolllliiiinnnnaaaa AAAA ccccaaaaddddaaaa 666600000000 ((((sssseeeeiiiisssscccceeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 2222 ttttrrrrooooccccaaaassss ddddeeee óóóólllleeeeoooo ddddoooo mmmmoooottttoooorrrr)))) – MMMMoooottttoooorrrreeeessss aaaa GGGGLLLLPPPP 40 *Filtro de óleo do motor (Motor GM) *Substituir o elemento Filtros de Combustível Limpar AAAA ccccaaaaddddaaaa 555500000000 ((((qqqquuuuiiiinnnnhhhheeeennnnttttaaaassss)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo ((((oooouuuu 33330000 ddddiiiiaaaassss)))) Purificador de ar (Motor GM) Limpar o elemento Trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30 Água de refrigeração Trocar Água com aditivo Bardhal Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2 OBS: Motores a gasolina: 200 horas Motores a GLP : 600 horas
  • 41. TAAAABBBBEEEELLLLAAAA DDDDEEEE LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA AAAA ccccaaaaddddaaaa 1111000000000000 ((((hhhhuuuummmm mmmmiiiillll)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás) Conjunto Transmissão/diferencial Trocar o óleo Lubrax trm-5 SAE 90 Cilindro mestre do freio Trocar o fluido (fluido Delco General) Cubos das rodas Demonstrar, lubrificar e montar Lubrax GMA-2 Caixa de direção Demonstrar, lubrificar e montar (se a graxa) 41 Lubrax GMA-2 Mangas do eixo Lubrificar Lubrax GMA-2 AAAA ccccaaaaddddaaaa 1111000000000000 ((((dddduuuuaaaassss mmmmiiiillll)))) hhhhoooorrrraaaassss ddddeeee ooooppppeeeerrrraaaaççççããããoooo Sistema hidráulico Trocar óleo MARBRAZ TR-43 Filtro Trocar o óleo LUUUUBBBBRRRRIIIIFFFFIIIICCCCAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDEEEE EMMMMPPPPIIIILLLLHHHHAAAADDDDEEEEIIIIRRRRAAAA TABELA DE CONVERSÃO DE MARCAS E LUBRIFICANTES PETROBRÁS ESSO TEXACO IPIRANGA Lubrax TRM-5 SAE - 140 Cylesso TK 140 Cavis Cilinder Oil Ipicik-S’ 175 Lubrax TRM-5 SAE – 90 Gear Oil GP 90 Universal Gear GP 90 Ipergerol EP-90 Lubrax MG-1 SAE – 40 Essolube SAE 40 Star Motor Oil SAE 40 Ipilube SAE 40 Lubrax MD 300 SAE – 40 Brindila HDX 30 Havoline HD 30 Ipilude HDX 30 Marbax TR-43 Teresso Regal Oil PC Ipitur 53 Lubrax GMA-2 Beacon 2 Marfak Mult Purpose 2 Isaflex nº2 Automatic Fluid 55 Texomatic Fluid 6673 F.T.A. tipo A Cylesso TK 80 Cavis M. Cilinder Oil Ipicil 205
  • 42. ARMAZENAMENTO DOS CILINDROS DE GLP O armazenamento dos cilindros G.L.P. utilizados em empilhadeiras, bem como seu manuseio merecem cuidados especiais, devendo ficar em locais ventilados de acesso controlado e os cilindros cheios separados dos vazios. PRECAUÇÕES PARA A MANUTENÇÃO Durante a manutenção, não permita que pessoas sem autorização fiquem perto da máquina. 1 - Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa em lugar onde haja fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais. Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes. Como precaução em caso de fogo, informe-se sempre das localizações e direções para o uso de extintores e outros equipamentos de combate ao fogo; 2 - Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar ar comprimido, use sempre óculos de segurança; Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes das máquinas. Não vista roupas sujas; 3 - Realize operação somente após entender o seu conteúdo completamente. É importante que se prepare as ferramentas e peças necessárias e que se mantenha a área de operação limpa; 4 - Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao solo e pare o motor; Recoloque as alavancas nas posições "NEUTRAS" e aplique o freio de estacionamento; 5 - Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para desconectar o conector da bateria; 6 - Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso do compartimento do operador ou do balaústre. É muito perigoso se alguém escorregar na máquina; 7 - A o trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de acordo com suas instruções. Não realize nenhuma manutenção além do serviço especificado; 8 - A menos que se tenha instrução especial, de modo contrário, a manutenção deverá ser executada sempre com o motor parado. Se a manutenção for executada com o motor em funcionamento, deverá haver duas pessoas presentes: uma para ficar sentada no assento do operador e outra para realizar a manutenção. Neste caso, nunca toque em uma peça móvel; 9 - Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pressão. Ao colocar ou drenar o óleo, ou realizar uma inspeção ou manutenção, alivie primeiro a pressão; 42 PERIGO INFLAMÁVEL
  • 43. 10 - O procedimento para aliviar a pressão hidráulica é como segue: abaixe os garfos ao solo e pare o motor; mova as alavancas de controle para cada posição duas ou três vezes. A pressão - Tenha Cuidado antes de verificar ou trabalhar no acumulador ou nos tubos, pressione o pedal do travão repetidamente para aliviar, com extremo cuidado remover a tampa do radiador e/ou do bujão de enchimento do tanque de óleo hidráulico. Se isto for feito logo após o uso da máquina, haverá o perigo de espirro de óleo quente; 11 - Ao trabalhar em cima da máquina, tome cuidado para não perder o equilíbrio e cair; 12 - Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por exemplo, “Não arranque” ou “Em manutenção”. Isto irá evitar que alguém arranque o motor ou mova a máquina por engano). Outros Cuidados na manutenção É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o funcionamento do motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças móveis, pare sempre o motor primeiro; 13 - Utilize sempre peças genuínas da Máquina; 13 - Utilize sempre os graus das massas e óleos recomendados pelo Fabricante; Escolha a viscosidade especificada para a temperatura ambiente; 14 - Utilize sempre óleos ou massas puros, e assegure-se de utilizar reservatórios limpos; 15 - Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria; 16 - Jamais se deve usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize uma chama para verificar fugas e/ou o nível do óleo ou eletrólito. Durante o recarregamento ou reabastecimento, há produção de gases explosivos, tome muito cuidado! 17 - O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir a gravidade específica ou a temperatura do eletrólito, ao adicionar água destilada, tome cuidado para não derramar o eletrólito em sua pele ou roupa. Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágüe-lo com uma corrente enérgica de água potável, não coce e procure o serviço médico da empresa imediatamente; 18 - Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lugares molhados pois isto pode causar um choque elétrico; 19 - Limpe a máquina completamente. Tome especial cuidado para limpar as tampas de enchimento, junções de massa e as áreas em volta das varetas medidoras de nível. Tome cuidado para não deixar nenhuma sujidade ou poeira no sistema; 20 - Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite a adesão de qualquer sujidade ao óleo; 21 - Antes de drenar o óleo, elemento do filtro ou filtrador, sangre o ar do circuito; 22 - Quando o filtro está localizado na entrada de óleo, o filtro não deve ser removido durante a adição de óleo; 23 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível correto; 24 - Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas; 25 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível correto; 26 - Ao Trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas; 27 - Ao remover peças que contenham retentor do tipo "0", juntas ou vedações, limpe a superfície de montagem e substitua as peças de vedação por novas; 28 - Após a injeção de massa enxugue sempre a massa velha que foi expelida; 43
  • 44. 29 - Ao verificar uma caixa de engrenagem aberta, há o risco de derrubar coisas na mesma. Antes de remover as tampas para inspecionar tais caixas, tire todas as coisas de seus bolsos. Tome especial cuidado para não deixar cair chaves e porcas; 30 - Método de usar a vareta medidora de nível: Meta a vareta completamente na guia do tanque e então a puxe para fora; DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS O problema de dimensionamento de espaço envolve toda a instalação de uma indústria, desde a recepção, passando pela produção, até a expedição. Para otimizar o dimensionamento de espaços, temos que levar em conta os seguintes itens: Recepção Durante o processo de recepção e prévia disposição. Estocagem Armazenamento segura da matéria-prima e de peças necessárias até a requisição pela produção. Suprimento Itens não produtivos utilizados para o suporte da produção: Suprimento para a manutenção e equipamento; suprimentos para o escritório, etc. Em processo Materiais parcialmente processados em espera de operações subseqüentes. Peças acabadas Esperando montagem (pode-se armazená-las também em áreas situadas na própria linha de processamento em uma forma útil). Material de reprocessamento Material, peças, produtos, etc, que permitem o reprocessamento em uma forma útil. Refugos Cavacos, sucatas. Acumulo, separação e disposição de itens que não são mais úteis. Miscelâneas Equipamentos não usados, ferramentas, contentares, paletes, etc., para um possível emprego no futuro. 44
  • 45. Depósito de produtos acabados - Recebimento de produtos acabados da produção; - Armazenagem dos produtos com segurança e ordenamento; - Seleção ordenada dos produtos a serem enviados ã expedição; - Embalagem para a expedição. Identificados os vários tipos de problemas de armazenagem em um empreendimento, torna-se necessário considerar o planejamento do espaço. Assim, todos os tipos de estoque serão denominados de estoque apenas – desde que os dados a serem coletados, sua análise e processo sejam praticamente idênticos para todas as categorias e tipo de estoque. Planejamento do espaço e layout da armazenagem Uma série enorme de materiais e produtos diversos são estocados em qualquer indústria. Para isso, basta que qualquer item seja utilizado periodicamente e que seja imperativa a existência desse item dentro da organização na ocasião de sua utilização. Um layout de armazenamento leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as quais o layout se torna simples previsão sem base. 45 estocagem em processo processamento estocagem processamento estocagem no local estocagem montagem depósito de produtos acabados expedição
  • 46. Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter uma grande quantia de dados detalhados, tais como: - Máximo estoque; - Estoque médio; - Política de reposição; - Unidades de estocagem; - Volume recebido/expedido por período de tempo, tipo de área de estocagem (disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança, refrigerada, porta-paletes, prateleiras, estantes e área externa; - Métodos de movimentação atuais ou planejados capacidade do equipamento disponível ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc; Layout No projeto do layout há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como: - Tamanho do produto; - Tamanho do palete; - Equipamento mecânico a ser usado ( empilhadeira para corredor estreito VS e Empilhadeira - contrabalançada); - Razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete; - Espaçamento do palete nos porta-paletes; - Espaçamento entre dois paletes; - Espaçamento das colunas; - Formato e tamanho da edificação; - Localização desejada do recebimento e expedição; - Área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados. Espaçamento entre colunas Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a sua determinação. Ele determinará as dimensões da estrutura porta-paletes, que por sua vez influenciará no espaçamento das colunas. Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimização no uso do espaço. Corredores O arranjo físico e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a máxima eficiência do armazém. Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e expedição. Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga, e às áreas de serviços auxiliares. Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são: 46
  • 47. - Tipo de estrutura de armazenagem; equipamento de movimentação ( tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc ); - Tamanho dos itens estocados; - Distância e acessibilidade ‘as portas e ‘as áreas de carregamento e descarregamento; - amanho dos lotes estocados; - Localização das paredes corta-fogo; - Capacidade de carga do piso; - Localização de elevadores e rampas; - Facilidade de acesso desejado; Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são: Corredores de trabalho São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem: Corredores de transporte principal Se estendem através de todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos. Corredores de cruzamento Se estendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo à portas opostas do armazém. Corredores de pessoal São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores da edificação, devem serem demarcados por faixas ou símbolos. Corredores auxiliares Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos antiincêndios, painel elétricos, etc. Abaixo estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento dos corredores, obtidos da prática: 1. Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível); 2. Não devem ser obstruídos; 3. Devem conduzir à portas quando possível; 4. As interseções devem ser minimizadas; 5. Os corredores devem ser suficientemente lagos para permitir uma operação eficiente e 47 segura; 6. As colunas podem ser utilizadas freqüentemente como linhas de fronteira; 7. Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis; 8. Os corredores devem ser identificados por uma faixa (linha) de largura de 8 a 10 cm demarcada no piso; 9. Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores de transporte principais.
  • 48. Corredores irregulares “ labirinto ” Corredores contínuos e ordenados Determinação do espaço de manobra para empilhadeira No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para as operações de movimentação de materiais, o corredor de operação deve condicionar a largura livre necessária para o equipamento num giro de 90 graus, para depósito, remoção, empilhamento, desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores mais importantes de decisões. A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental: Ser suficiente para que empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor; deve incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento; incluir uma folga, para possibilitar manobras mais rápidas e seguras. Na determinação do mínimo espaço necessário à manobras das empilhadeiras, devem ser consideradas as seguintes dimensões: - Raio de giro externo; - Raio de giro de empilhamento; - Ângulo reto de empilhamento; - Plano vertical de empilhamento; - Plano horizontal de empilhamento; - Mínima interseção de corredores. Mínima largura do corredor para empilhadeira em ângulo reto A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto significa a largura necessária do corredor para girar uma empilhadeira em 90 graus, a fim de depositar um material na lateral de um corredor, três fatores são envolvidos para determinar esta dimensão: - raio de gira (R1); - distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos, mais o fator (D); - comprimento da carga (W). 48
  • 49. A folga adequada para empilhadeira entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima do corredor necessária para empilhamento em ângulo reto. Empilhamento em ângulo de 90 graus Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura necessária do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras. Como as especificações do raio de gira, as dimensões do corredor para empilhamento em ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação. Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm à largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000 Kg de capacidade) e até 800mm ou mais quando tratar-se de empilhadeiras de maior porte. Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento. 49 R 1 D W
  • 50. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA: Procedimentos de segurança são instruções elaboradas com a finalidade de reduzir o "potencial de risco" de determinado trabalho ou tarefa. 50 A execução de qualquer trabalho exige · Conhecimentos específicos e · Conhecimentos de segurança. Não basta estar tecnicamente bem qualificado para assegurar que não estaremos correndo riscos ou colocando outras pessoas em risco. O procedimento de segurança funciona como um instrumento de planejamento das etapas do trabalho e da prevenção dos riscos envolvidos em cada uma destas etapas. Um bom procedimento de segurança deve ser simples e utilizar linguagem que seja claramente entendida e sem dar oportunidade a mais de uma interpretação. No procedimento de segurança são incluídas todas as tarefas necessárias para a execução de determinado trabalho. O procedimento deverá abordar os eventuais riscos que os executantes estarão sujeitos e também eventuais riscos que os usuários possam vir a sofrer em virtude do trabalho executado. Um procedimento de segurança adequado e eficaz deve promover uma análise sistêmica do processo onde o trabalho irá ser executado. Por exemplo, um simples procedimento de segurança para condução de "empilhadeiras" industriais deverá ter no mínimo as seguintes etapas: · Pré-qualificação de operadores; · Treinamento; · Norma de operação; · Locais de uso permitido · Reabastecimento - uma norma para cada tipo de combustível; · Condições de carga e descarga; · Norma de manutenção; · "Check - list" do usuário. ”Devemos sempre ter em mente que o trabalho improvisado coloca em risco seus executantes e pessoas alheias ao trabalho, e que os procedimentos de segurança, corretamente elaborados, podem evitar tais situações e eventuais acidentes”.