2. TEXTO AUREO
“Pois todos nós somos como o imundo, e
todas as nossas justiças como trapo da
imundícia; e todos nós murchamos como
a folha, e as nossas iniquidades, como o
vento, nos arrebatam”. Is 64.6
Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues
do Rosário
3. VERDADE APLICADA
A justiça própria é inimiga do Evangelho
de Cristo; O homem que busca ser salvo
por meio de suas boas obras, está
enganando a si mesmo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Levar ao aluno o conhecimento das Origens e
História do Budismo;
► Mostrar alguns termos da Teologia Budista;
► Refutar as heresias do Budismo.
4. TEXTOS DE REFERÊNCIA
Is 64.5 - Tu sais ao encontro daquele que, com alegria, pratica
a justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis
que te iraste, porque pecamos; há muito tempo temos estado
em pecados; acaso seremos salvos?
Is 64.6 - Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas
justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos
como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos
arrebatam.
Is 64.7 - E não há quem invoque o teu nome, que desperte, e te
detenha; pois escondeste de nós o teu rosto e nos consumiste,
por causa das nossas iniquidades.
Is 64.8 - Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro,
e tu o nosso oleiro; e todos nós obras das tuas mãos.
5. Introdução
Sem ortodoxia ou crença divina, o Budismo tem
conquistado pobres e ricos mundo afora. Cada
país ou região onde o Budismo foi difundido,
ganharam contornos populares, novos rituais,
mosteiros, templos e diferentes escolas; somando
atualmente no mundo mais de 400 milhões de
adeptos. Essa seita chegou ao Brasil através dos
imigrantes japoneses, no início do século XX e, de
forma silenciosa e sutil, dia a dia, registra
crescimento assustador.
6. 1. Origem e História do Budismo
Na índia, os Brâmanes (casta dos
sacerdotes), eram considerados
legítimos intermediários entre a
humanidade e os deuses.
7. O sistema de castas dividia a sociedade
indiana em quatro classes principais: 1) os
Brâmanes (sacerdotes); 2) Os Xátrias
(guerreiros); 3) Os Vaixás (comerciantes,
camponeses e artesãos);
4) Os Párias (servos). Essas classes, por sua
vez, subdividiam-se em dezenas de outras.
A classificação das castas era determinada
pela hereditariedade, sendo proibida a
mistura entre pessoas de castas diferentes
8. 1.1. O Fundador do Budismo
O fundador foi Sidarta Gautama, nasceu por volta
de 560 a.C., na índia. Era um príncipe, que fora
criado pelos pais cercado de opulência e longe
do sofrimento humano. Aos vinte e nove anos de
idade, teve o primeiro encontro com a realidade
fora dos muros do palácio. Enquanto passeava
entre as pessoas comuns, deparou-se
respectivamente com um velho, um doente e um
morto - conheceu sofrimentos que jamais
imaginou existir.
9. Buda = Buda (sânscrito-devanagari:
, transliterado Buddha, que significa
"Desperto"1 , do radical Budh-, "despertar") é um
título dado na filosofia budistaàqueles que
despertaram plenamente para a verdadeira
natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar
tal descoberta aos demais seres. "A verdadeira
natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o
entendimento de que todos os fenômenos são
impermanentes, insatisfatórios e impessoais.
10. 1.2. O Budismo e sua grande influência
no mundo
No século III a.C. o Budismo chegou ao sudeste
asiático e se difundiu no Sri-Lanka, Tailândia, Nepal e
Butão. No primeiro século da Era Cristã, essa seita
atingiu a China, a Mongólia, a Coréia e o
Japão, estendendo-se para o Vietnã, Camboja e
Indonésia. No Japão, adquiriu “status” de religião
oficial. Atualmente, o Japão possui cerca de sete mil
templos Budistas, sendo hoje um dos principais
centros Budistas do mundo.
11. 1.3. Livro Sagrado do Budismo
A filosofia e a doutrina Budista estão registradas em
um conjunto de livros denominados “Cânone”. Escrita
originalmente no idioma páli, essa obra é conhecida
como “tripitaka” ou “Três Cestos”. Cada cesto
reúne um tipo de texto, que trata de: 1) Autodisciplina
e regras monásticas; 2) Contém os sermões de Buda,
as parábolas e histórias contadas para explicar os
ensinamentos e a vida de Buda; 3) Doutrinas e a
filosofia Budista. O “Cânone Páli” foi escrito após a
morte de Buda. Tripitaka é um compêndio doutrinário.
12. 2. A Teologia Budista
A teologia Budista é extensa e complexa;
acredita-se que Buda deixou oitenta e
quatro mil ensinamentos. Veja alguns
deles:
13. 2.1. O Budismo e o ensino sobre Deus.
Os Budistas acreditam em vários deuses, e ensina que a
existência deles é transitória; da mesma forma que é
transitória a vida humana. Acreditam que, assim como
os homens morrem e tornam a nascer, os deuses
também passam pelo ciclo do renascimento. Por esse
motivo, para o Budismo, os deuses são insignificantes. O
episódio da criação do homem é uma prova clara que
existe um ser Criador e um ser criado, provando assim a
superioridade de Deus em relação à vida meramente
humana (Gn 1.27; lTm 6.16).Criacionismo = O criacionismo é
a crença religiosa1 de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a
criação de um agente sobrenatura.
14. 2.2. O Budismo e o ensino sobre a salvação
Buda ensinava que a salvação se dá com o fim da
própria ignorância. Para isso, seria necessário
conscientizar das “Quatro Nobres Verdades”: 1) Toda
existência implica dor - no nascimento, na idade, na
morte e na doença; 2) A origem do sofrimento é o desejo
e o apego à busca dos prazeres; 3) A solução para o
sofrimento está no controle e abandono desses desejos;
4) Conhecer os oito caminhos que levam ao fim do
sofrimento: Crença correta, sentimento correto, fala
correta, conduta correta, maneira de viver correta,
esforço correto, memória correta e concentração
correta.
15. Em Romanos 3.20, Paulo afirma que a justiça
ou retidão pessoal não é suficiente diante de
Deus. O Apóstolo Paulo diz que Abraão não
foi justificado pelas “obras” da lei, (Rm 4.2).
Não existe lei ou norma, por mais louvável e
nobre que seja, capaz de transmitir salvação
aos homens (G13.21). Assim sendo, não é a
obediência a um “conjunto de regras” (Rm
3.28), como ensina o Budismo, que salvará o
homem.
16. Veja o que significam os oito caminhos: 1)
Compreensão correta - entender os ensinamentos
de Buda; 2) Pensamento e atitude corretos -
pensar o bem; 3) Palavra correta - não mentir e
não usar palavras agressivas; 4) Ação correta -
não prejudicar nenhuma pessoa ou animal; 5)
Modo de vida correto - não causar sofrimento aos
outros; 6) Esforço correto - pensar antes de agir; 7)
Atenção correta - manter-se alerta e consciente;
8) Concentração correta - manter a mente calma
e concentrada
17. A Bíblia afirma que a salvação é individual e
obedece a três estágios:
1º justificação, Os termos usados para justificação, no grego, são:
Dikaios (justo); Dikaiosis (justificação, defesa, reclamação dum direito); Dikaioo
(ter ou reconhecer como justo).
2º regeneração; A palavra regeneração vem de: Hanagenao
(grego), 2 vezes, regenerar, fazer nascer de novo. Genao (grego), nascer,
ser gerado, renascido de cima. Paligenesia (grego), 2 vezes, regeneração,
novo nascimento (Mt 19.23; Tt 3.5). Apokuéo (grego), 2 vezes, dar a luz,
gerar.
3º santificação. Santificação, (do grego hagiasmos) significa "tornar
santo", "consagrar","separar do mundo" e "aparta-se do pecado", a fim de
termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria. A salvação
necessariamente precisa da justificação em Cristo, sem a qual, os outros dois estágios se
tomam irrelevantes.
18. 2.3. O Budismo e o ensino sobre o pecado
Segundo a doutrina budista, o pecado está ligado ao
desejo; desejo que causa sofrimento e dor, que deve ser
eliminado para que o homem se liberte de sua
ignorância. A palavra de Deus revela, em Romanos 5.12,
o princípio da herança pecaminosa com suas diversas
manifestações entre os homens, que governa sobre eles
qual um tirano. A Palavra de Deus prova que o pecado é
mais que um sentimento; ele penetrou na própria
natureza humana (SI 51.5). Porém a Palavra de Deus tem
uma notícia salvadora: “onde o pecado abundou,
superabundou a graça” (Rm 5.20).
19. 3. Os Principais Ensinos do Budismo
O Budismo ensina que para alcançar a
libertação ou a salvação, o homem não
depende de nenhum deus ou autoridade
transcendental, apenas de si mesmo.
20. 3.1. O Nirvana
No Budismo, Nirvana (Sânscrito: ; é o estado de
libertação do sofrimento (oudukkha) segundo o
pensamento dos monges shramana (em Pāli,
"Nibbāna" significa "sopro", "soprar", ou até "ser
assoprado"), é o estado atingido pelos Arahant(um
ser de elevada estatura espiritual). De acordo com
a concepção budista, o Nirvana seria uma
superação do apego aos sentidos, do material e
da ignorância; tanto como a superação da
existência, a pureza e a transgressão do físico.
21. A Bíblia diz que a libertação por meio
próprio é ineficaz. (Jo. 1.29).
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo!“
22. 3.2. O Carma
Carma (do sânscrito , transl. karma.
Em páli, kamma. Ambos os termos
significam, literalmente, "ação".1 ) é um
termo de uso religioso dentro das
doutrinas budista, hinduísta, jainista,sique e
teosófica. Em cada uma dessas
doutrinas, o termo tem um sentido próprio.
23. No budismo, o termo se refere às nossas intenções,
que podem ser boas, más ou neutras. Boas
intenções geram bons frutos, más intenções geram
maus frutos. E é a intenção nossa de continuar a
existir que nos levaria, após a nossa morte, a
reencarnarmos em outros corpos.2 Considera-se
que, ao gerar carma, os seres ficam presos ao ciclo
de reencarnações (samsara) e que a última meta
da prática budista é extinguir o carma e, desse
modo, libertar-se do ciclo de reencarnações.
24. Mas Jesus ensinou que as pessoas decidem
o seu eterno destino em uma única vida (Mt
25.46). Essa, precisamente, a razão pela
qual o Apóstolo Paulo enfatizou que “eis
aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2).
25. 3.3. Os cinco Preceitos do Budismo
Além de obedecer às “Quatro Nobres Verdades”,
(relacionadas no item 2.2 desta lição), os budistas
devem seguir um conjunto de normas éticas
denominadas “Os Cinco Preceitos”: 1) Não
prejudicar ou matar nenhum ser vivo; 2) Não roubar
ou pegar algo que não lhe seja ofertado
livremente; 3) Controlar o desejo sexual; 4) Não
mentir; 5) Não beber nem tomar drogas ou
substâncias que embotem a mente. Estes preceitos
podem até ser louváveis, mas não salvam (Is 64.6).
26. Conclusão
Com um código ético, como pode ser
percebido nesta lição, os budistas buscam o
livramento da pecaminosidade da
carne, onde só conseguem, no
máximo, reprimir a natureza do “velho
homem” (Ef 4.22), pois a libertação do poder
do pecado só é, alcançada pela graça
salvadora que há em Cristo Jesus: “Se, pois, o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
(Jo 8.36).
27. Referencia Bibliográfica
Lições Betel: Religiões , Seitas e Heresias.
Dicionário Teológico: CPAD, Claudionor de
Andrade.
Seitas e Heresias: vários autores.
Léxico: Grego / Português: F. Wilbur
Gingrich
Estudos particulares.
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