SlideShare a Scribd company logo
1 of 33
Prof. Daniel de Azevedo Teixeira
BACTÉRIAS 
 Seres unicelulares procariontes, isolados ou 
em colônias. 
 Organismos decompositores 
 Parasitas 
 Comensais, maioria. 
 Extremófilas, (ambientes extremos): 
comunidades pioneiras.
ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA 
 A-Pili: 
 B-Ribossomas 
 C-Cápsula 
 D-Parede celular 
 E-Flagelo 
 F-Citoplasma 
 G-Vacúolo 
 H-Plasmídeo 
 I-Nucleoíde 
 J-Membrana celular
Hans Christian Gram 
 GRAM +  GRAM -
CLASSIFICAÇÃO 
GRAM NEGATIVAS GRAM POSITIVAS
MORFOLOGIA 
 Coco – forma esférica ou 
subesférica(gênero Coccus) 
 Bacilo – forma de bastonete 
(gênero Bacillus) 
 Vibrião – forma de vírgula 
( gênero Vibrio) 
 Espirilo – forma de espiral 
/ondulada (gênero Spirillum) 
 Espiroqueta - forma acentuada 
de espiral.
MORFOLOGIA DAS COLÔNIAS 
 Diplococo - forma esférica 
ou subesférica e 
agrupadas aos pares ( 
Diplococcus) 
 Estreptococos - "colar de 
cocos" 
 Estafilococos - forma 
desorganizada de 
agrupamento 
 Sarcina - forma cúbica, 
formado por 4 ou 8 cocos 
simetricamente postos.
FLAGELOS
ESPOROS BACTERIANOS 
 Produzidos por bacterias gram positivas; 
 Composição complexa com acido dipicolínico 
e cálcio. 
 Forma de resistência (endosporos): Bacillus 
antracis, Clostridium tetani. 
 Propagação vegetativa (exosporo): gênero 
streptomyces.
ENDOSPOROS 
 Células especializadas de repouso 
 Altamente resitentes à dessecação, ao calor e 
agentes químicos 
 Produção de uma única célula vegetativa
Esporogênese 
 1. PROCESSO DE FORMAÇÃO 
 1.1 ESPORULAÇÃO OU ESPOROGÊNESE 
 FORMACÃO DE ENDOSPOROS DENTRO DE UMA 
CÉLULA MÃE 
 1.2 GERMINAÇÃO 
 ATIVADA PELA LESÃO FÍSICA OU QUÍMICA AO 
REVESTIMENTO DO ENDOSPORO COM 
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS E ROMPIMENTO DAS 
CAMADAS EXTERNAS COM ENTRADA DE ÁGUA-RECOMEÇA 
O METABOLISMO
REPRODUÇÃO 
Figura : Desenho esquemático da 
conjugação bacteriana. 
1-DNA cromossômico. 
2-Plasmídeos. 
3-Pilus. 
ASSEXUADA 
SEXUADA
REPRODUÇÃO SEXUADA
METABOLISMO 
Grande variedade de diferentes metabolismos: 
• AUTOTRÓFICAS: necessitam apenas de dióxido de 
carbono (CO2) como fonte de carbono: 
1. Fotoautotróficas: 
FOTOSSÍNTESE BACTERIANA 
6CO2 + 12H2S (LUZ) ----- C6H12O6 + 6H2O + 6S2 
1. 2. Quimioautotróficas: 
QUIMIOSSÍNTESE 
6CO2 + 12H2O ------ C6H12O6 + 6H2O + 6O2 
HETEROTRÓFICAS: dependem duma fonte orgânica de 
carbono.
EM RELAÇÃO AO OXIGÊNIO: 
 Aeróbicos; 
 Anaeróbicos; 
 Anaeróbicos facultativos.
IMPORTÂNCIA BACTERIANA 
 DECOMPOSITORAS: estrutura dos seres vivos e na 
composição de seus dejetos, reciclam e fertilizam o 
solo, garantindo a continuidade da vida. 
 FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO (N2): 
estruturas celulares. Outras liberam nitratos (NO- 
3 ) no 
solo, fertilizando-o.
IMPORTÂNCIA BACTERIANA 
 ALIMENTOS: produção de iogurtes, queijos, leites 
fermentados, vinagre e bebidas. 
 PRODUÇÃO: antibióticos, vitaminas, acetona, metanol, 
butanol e outros.
IMPORTÂNCIA BACTERIANA 
 TRATAMENTO DE ESGOTOS: degradação dos resíduos 
orgânicos. Usinas de reciclagem de lixo: produção de 
adubos de compostagem. 
 BIOTECNOLOGIA : principais ferramentas da 
engenharia genética 
 CIRURGIA PLÁSTICA :A toxina botulínica, tem a 
capacidade de paralisar a musculatura, relaxando-a. 
Muito usada pelos cirurgiões plásticos, em pequenas 
quantidades, para a atenuação de rugas e marcas de 
expressão .
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
DE BACTÉRIAS 
 Coleta de amostras: 
 Tecidos ou secreções infectadas 
 Amostras fecais, 
 Biópsia 
 Sangue. 
 Cultivo em placas de Petri (placas de vidro) 
 nutrientes 
 Fatores.
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
DE BACTÉRIAS 
 Técnica de Colorações (Gram ou Ziehl-Neelsen). 
 Observação e identificação ao microscópio óptico. 
 Morfologia 
 Coloração Gram. 
 Tipo de colônia: 
 *Bacilos gram negativos (BGN): colônias brilhantes, úmidas ou cremosas; 
 *Estafilococos: colônias médias opacas; 
 *Estreptococos colônias pequenas e opacas. 
 Dúvidas: 
 Testes bioquímicos; 
 Antibiograma (teste de sensibilidade aos antibióticos).
BOTULISMO 
 
Agente etiológico 
 Clostridium botulinum, 
 Bacilo gram-positivo, Anaeróbio, Esporulado, 
 8 tipos de toxina (A, B, C1, C2, D, E, F e G). 
 Doença não contagiosa, potente neurotoxina. 
 BOTULISMO ALIMENTAR - Súbita e progressiva. gastrointestinais 
e/ou neurológicos. 
 BOTULISMO POR FERIMENTOS 
 Ferimentos,cicatrizes e focos ocultos.(locais de injeção). 
 BOTULISMO INTESTINAL 
 Constipação leve à síndrome de morte súbita. 
Reservatórios 
 Esporos amplamente distribuídos na natureza: Solos, Legumes, 
Vegetais, Mel, Intestinos de mamíferos, Peixes, Vísceras de 
crustáceos, Sedimentos de lagos e mares.
BOTULISMO 
Alimentos em conservas 
contaminados pela toxina
MECANISMO DE AÇÃO DA TOXINA
BOTOX
DIARRÉIAS 
 Agentes Etiológicos 
 Bactérias – 
 Staphyloccocus aureus, 
 Campylobacter jejuni, 
 Escherichia coli 
 Salmonelas, 
 Shigella desinteriae, 
 Yersínia enterocolítica 
 Vibrio cholerae. 
b) Vírus -Astrovírus, Adenovírus entérico, Rotavírus grupos 
A, B e C. 
c) Parasitas - Entamoeba histolytica, Cryptosporidium, 
Balatidium coli, Giardia lamblia e Isospora belli.
DIARRÉIAS-patogênese 
 Síndrome causada por vários agentes etiológicos 
 Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca 
consistência. 
 Vômito, febre e dor abdominal. (presença de muco e sangue). 
 Geral, é auto-limitada, com duração entre 2 e 14 dias. (leves a graves) 
 Desidratação e distúrbios eletrolíticos, 
 Estado nutricional está comprometido. 
 Isolado ou associados (poliparasitismo)
Staphylococcus aureus Vibrio cholerae
Escherichia coli Salmonella sp.
CÓLERA 
Agente etiológico 
 Vibrio cholerae (vibrião colérico) 
 forma de vírgula ou bastonete. 
 Infecção intestinal aguda 
 Diarréia aquosa intensa, sem sangue ou muco; 
 Causada: poderosa enterotoxina. 
 Afeta apenas os seres humanos 
 Transmissão por ingestão oral, principalmente de água contaminada. 
 Maioria: assintomática (90% ).
CÓLERA-sintomas 
 10% dos infectados: diarréia aquosa profusa de instalação 
súbita, potencialmente fatal, 
 Desidratação grave: perdas de água podem atingir os 20 litros 
por dia; 
 Dores abdominais: cólicas; 
 Náuseas e vômitos; 
 Diminuição acentuada da pressão sanguínea (choque); 
 Anúria; 
 Hipotermia; 
 Taquicardia; 
 Choque hipovolémico (principal causa de morte); 
 *O risco de morte é de 50% se não tratada. (mais alto em 
crianças pequenas)
Vibrio cholerae

More Related Content

What's hot (20)

História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Microbiologia modulo1
Microbiologia modulo1Microbiologia modulo1
Microbiologia modulo1
 
Aula slides introdu+º+úo a microbiologia
Aula slides   introdu+º+úo a microbiologiaAula slides   introdu+º+úo a microbiologia
Aula slides introdu+º+úo a microbiologia
 
Microbiologia aula
Microbiologia  aulaMicrobiologia  aula
Microbiologia aula
 
Aula slides micologia geral
Aula slides   micologia geralAula slides   micologia geral
Aula slides micologia geral
 
Doenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoáriosDoenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoários
 
Micologia médica
Micologia médica Micologia médica
Micologia médica
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaAula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Microbiologia
MicrobiologiaMicrobiologia
Microbiologia
 
Micologia 1°Parte
Micologia 1°ParteMicologia 1°Parte
Micologia 1°Parte
 
Virus e viroses
Virus e virosesVirus e viroses
Virus e viroses
 
Morfologia bacteriana
Morfologia bacterianaMorfologia bacteriana
Morfologia bacteriana
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Aula slides virologia
Aula slides   virologiaAula slides   virologia
Aula slides virologia
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 

Viewers also liked

Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasTiago da Silva
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a MicrobiologiaTiago da Silva
 
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de  microbiologia Prof. Gilberto de JesusAula de  microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano guest3519e1
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaRubistenia Araújo
 
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Juliana Sena
 
O reino bactéria e o reino arquea
O reino bactéria e o reino arqueaO reino bactéria e o reino arquea
O reino bactéria e o reino arqueaGlayson Sombra
 
5 doenças bacterianas
5 doenças bacterianas5 doenças bacterianas
5 doenças bacterianasRoberto2016
 
Reino monera: Bactérias e Arqueas
Reino monera: Bactérias e ArqueasReino monera: Bactérias e Arqueas
Reino monera: Bactérias e ArqueasSimone Miranda
 
Bacteriologia: morfologia, estrutura celular
Bacteriologia: morfologia, estrutura celularBacteriologia: morfologia, estrutura celular
Bacteriologia: morfologia, estrutura celularDéborah P. S. Saes
 
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo i
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo iManual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo i
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo icelsodasilva
 

Viewers also liked (20)

Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Slide bacterias
Slide bacteriasSlide bacterias
Slide bacterias
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Microbiologia slide
Microbiologia slideMicrobiologia slide
Microbiologia slide
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de  microbiologia Prof. Gilberto de JesusAula de  microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Bacterias
BacteriasBacterias
Bacterias
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologia
 
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
Microbiologia e biotecnologia dos alimentos
 
Vibrio e Clostridium
Vibrio e ClostridiumVibrio e Clostridium
Vibrio e Clostridium
 
O reino bactéria e o reino arquea
O reino bactéria e o reino arqueaO reino bactéria e o reino arquea
O reino bactéria e o reino arquea
 
5 doenças bacterianas
5 doenças bacterianas5 doenças bacterianas
5 doenças bacterianas
 
Reino monera: Bactérias e Arqueas
Reino monera: Bactérias e ArqueasReino monera: Bactérias e Arqueas
Reino monera: Bactérias e Arqueas
 
Bacteriologia: morfologia, estrutura celular
Bacteriologia: morfologia, estrutura celularBacteriologia: morfologia, estrutura celular
Bacteriologia: morfologia, estrutura celular
 
Cólera
CóleraCólera
Cólera
 
Cólera
CóleraCólera
Cólera
 
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo i
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo iManual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo i
Manual de prevenção e controlo da colera e outras diarreias agudas capitulo i
 
Apresentação bactérias
Apresentação bactériasApresentação bactérias
Apresentação bactérias
 

Similar to Microbiologia Básica - Bactérias

AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdfAULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdfJordniaMatias2
 
Resumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaResumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaTamara Garcia
 
Apresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxApresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxRamonSoutelo1
 
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia   seminário - família enterobacteriaceaeMicrobiologia   seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceaeFilho João Evangelista
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino moneraBantim27
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaIvson Cassiano
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIsabelMaria77
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIsabelMaria77
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera2bupvv
 
Generos Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira ProvaGeneros Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira Provalidypvh
 
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxreinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxManuelCarlosdaCostad
 
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)NAPNE
 

Similar to Microbiologia Básica - Bactérias (20)

AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdfAULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Enterobactérias
EnterobactériasEnterobactérias
Enterobactérias
 
Resumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinicaResumo microbiologia-clinica
Resumo microbiologia-clinica
 
Apresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptxApresentação Cólera..pptx
Apresentação Cólera..pptx
 
bacteria.ppt
bacteria.pptbacteria.ppt
bacteria.ppt
 
Estafilococos
EstafilococosEstafilococos
Estafilococos
 
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia   seminário - família enterobacteriaceaeMicrobiologia   seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceae
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de Microgiologia
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Generos Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira ProvaGeneros Bacterianos Primeira Prova
Generos Bacterianos Primeira Prova
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxreinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
 
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
 
3º Grupo-Mipa.pptx
3º Grupo-Mipa.pptx3º Grupo-Mipa.pptx
3º Grupo-Mipa.pptx
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 

Recently uploaded

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 

Recently uploaded (20)

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 

Microbiologia Básica - Bactérias

  • 1. Prof. Daniel de Azevedo Teixeira
  • 2. BACTÉRIAS  Seres unicelulares procariontes, isolados ou em colônias.  Organismos decompositores  Parasitas  Comensais, maioria.  Extremófilas, (ambientes extremos): comunidades pioneiras.
  • 3. ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA  A-Pili:  B-Ribossomas  C-Cápsula  D-Parede celular  E-Flagelo  F-Citoplasma  G-Vacúolo  H-Plasmídeo  I-Nucleoíde  J-Membrana celular
  • 4. Hans Christian Gram  GRAM +  GRAM -
  • 6. MORFOLOGIA  Coco – forma esférica ou subesférica(gênero Coccus)  Bacilo – forma de bastonete (gênero Bacillus)  Vibrião – forma de vírgula ( gênero Vibrio)  Espirilo – forma de espiral /ondulada (gênero Spirillum)  Espiroqueta - forma acentuada de espiral.
  • 7. MORFOLOGIA DAS COLÔNIAS  Diplococo - forma esférica ou subesférica e agrupadas aos pares ( Diplococcus)  Estreptococos - "colar de cocos"  Estafilococos - forma desorganizada de agrupamento  Sarcina - forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos.
  • 8.
  • 10. ESPOROS BACTERIANOS  Produzidos por bacterias gram positivas;  Composição complexa com acido dipicolínico e cálcio.  Forma de resistência (endosporos): Bacillus antracis, Clostridium tetani.  Propagação vegetativa (exosporo): gênero streptomyces.
  • 11. ENDOSPOROS  Células especializadas de repouso  Altamente resitentes à dessecação, ao calor e agentes químicos  Produção de uma única célula vegetativa
  • 12. Esporogênese  1. PROCESSO DE FORMAÇÃO  1.1 ESPORULAÇÃO OU ESPOROGÊNESE  FORMACÃO DE ENDOSPOROS DENTRO DE UMA CÉLULA MÃE  1.2 GERMINAÇÃO  ATIVADA PELA LESÃO FÍSICA OU QUÍMICA AO REVESTIMENTO DO ENDOSPORO COM LIBERAÇÃO DE ENZIMAS E ROMPIMENTO DAS CAMADAS EXTERNAS COM ENTRADA DE ÁGUA-RECOMEÇA O METABOLISMO
  • 13.
  • 14. REPRODUÇÃO Figura : Desenho esquemático da conjugação bacteriana. 1-DNA cromossômico. 2-Plasmídeos. 3-Pilus. ASSEXUADA SEXUADA
  • 16. METABOLISMO Grande variedade de diferentes metabolismos: • AUTOTRÓFICAS: necessitam apenas de dióxido de carbono (CO2) como fonte de carbono: 1. Fotoautotróficas: FOTOSSÍNTESE BACTERIANA 6CO2 + 12H2S (LUZ) ----- C6H12O6 + 6H2O + 6S2 1. 2. Quimioautotróficas: QUIMIOSSÍNTESE 6CO2 + 12H2O ------ C6H12O6 + 6H2O + 6O2 HETEROTRÓFICAS: dependem duma fonte orgânica de carbono.
  • 17. EM RELAÇÃO AO OXIGÊNIO:  Aeróbicos;  Anaeróbicos;  Anaeróbicos facultativos.
  • 18. IMPORTÂNCIA BACTERIANA  DECOMPOSITORAS: estrutura dos seres vivos e na composição de seus dejetos, reciclam e fertilizam o solo, garantindo a continuidade da vida.  FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO (N2): estruturas celulares. Outras liberam nitratos (NO- 3 ) no solo, fertilizando-o.
  • 19. IMPORTÂNCIA BACTERIANA  ALIMENTOS: produção de iogurtes, queijos, leites fermentados, vinagre e bebidas.  PRODUÇÃO: antibióticos, vitaminas, acetona, metanol, butanol e outros.
  • 20. IMPORTÂNCIA BACTERIANA  TRATAMENTO DE ESGOTOS: degradação dos resíduos orgânicos. Usinas de reciclagem de lixo: produção de adubos de compostagem.  BIOTECNOLOGIA : principais ferramentas da engenharia genética  CIRURGIA PLÁSTICA :A toxina botulínica, tem a capacidade de paralisar a musculatura, relaxando-a. Muito usada pelos cirurgiões plásticos, em pequenas quantidades, para a atenuação de rugas e marcas de expressão .
  • 21. IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL DE BACTÉRIAS  Coleta de amostras:  Tecidos ou secreções infectadas  Amostras fecais,  Biópsia  Sangue.  Cultivo em placas de Petri (placas de vidro)  nutrientes  Fatores.
  • 22. IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL DE BACTÉRIAS  Técnica de Colorações (Gram ou Ziehl-Neelsen).  Observação e identificação ao microscópio óptico.  Morfologia  Coloração Gram.  Tipo de colônia:  *Bacilos gram negativos (BGN): colônias brilhantes, úmidas ou cremosas;  *Estafilococos: colônias médias opacas;  *Estreptococos colônias pequenas e opacas.  Dúvidas:  Testes bioquímicos;  Antibiograma (teste de sensibilidade aos antibióticos).
  • 23. BOTULISMO  Agente etiológico  Clostridium botulinum,  Bacilo gram-positivo, Anaeróbio, Esporulado,  8 tipos de toxina (A, B, C1, C2, D, E, F e G).  Doença não contagiosa, potente neurotoxina.  BOTULISMO ALIMENTAR - Súbita e progressiva. gastrointestinais e/ou neurológicos.  BOTULISMO POR FERIMENTOS  Ferimentos,cicatrizes e focos ocultos.(locais de injeção).  BOTULISMO INTESTINAL  Constipação leve à síndrome de morte súbita. Reservatórios  Esporos amplamente distribuídos na natureza: Solos, Legumes, Vegetais, Mel, Intestinos de mamíferos, Peixes, Vísceras de crustáceos, Sedimentos de lagos e mares.
  • 24. BOTULISMO Alimentos em conservas contaminados pela toxina
  • 25. MECANISMO DE AÇÃO DA TOXINA
  • 26. BOTOX
  • 27. DIARRÉIAS  Agentes Etiológicos  Bactérias –  Staphyloccocus aureus,  Campylobacter jejuni,  Escherichia coli  Salmonelas,  Shigella desinteriae,  Yersínia enterocolítica  Vibrio cholerae. b) Vírus -Astrovírus, Adenovírus entérico, Rotavírus grupos A, B e C. c) Parasitas - Entamoeba histolytica, Cryptosporidium, Balatidium coli, Giardia lamblia e Isospora belli.
  • 28. DIARRÉIAS-patogênese  Síndrome causada por vários agentes etiológicos  Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência.  Vômito, febre e dor abdominal. (presença de muco e sangue).  Geral, é auto-limitada, com duração entre 2 e 14 dias. (leves a graves)  Desidratação e distúrbios eletrolíticos,  Estado nutricional está comprometido.  Isolado ou associados (poliparasitismo)
  • 31. CÓLERA Agente etiológico  Vibrio cholerae (vibrião colérico)  forma de vírgula ou bastonete.  Infecção intestinal aguda  Diarréia aquosa intensa, sem sangue ou muco;  Causada: poderosa enterotoxina.  Afeta apenas os seres humanos  Transmissão por ingestão oral, principalmente de água contaminada.  Maioria: assintomática (90% ).
  • 32. CÓLERA-sintomas  10% dos infectados: diarréia aquosa profusa de instalação súbita, potencialmente fatal,  Desidratação grave: perdas de água podem atingir os 20 litros por dia;  Dores abdominais: cólicas;  Náuseas e vômitos;  Diminuição acentuada da pressão sanguínea (choque);  Anúria;  Hipotermia;  Taquicardia;  Choque hipovolémico (principal causa de morte);  *O risco de morte é de 50% se não tratada. (mais alto em crianças pequenas)