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FARMACODERMIA
Seminário apresentado à disciplina de
Farmacologia do Curso de Medicina
Veterinária da Faculdade Evangélica do
Paraná.
Orientado pela Profª Taise Fuchs.
Autor:
 Helena do Amaral de Lima
Conceito
FARMACODERMIA: “Qualquer resposta nociva e
inesperada a todo e qualquer medicamento, ocorre
em dosagens de profilaxia ou tratamento, podendo
comprometer órgãos e sistemas. São quadros
infrequentes, recidivantes, muco-tegumentares, com
prurido variável, com sintomatologia geral e com
lesões cutâneas de tipos e configurações variáveis”.
(PATEL; FORSYTHE; SMITH, 2010; SPINOSA, 2011).
Etiopatogenia
• Uso de todo e qualquer medicamento ou imunógeno
• Vias oral, parenteral, inalação ou percutânea –
Farmacodermia (FMD);
• Equinos, cães e felinos não há evidente
predisposição relacionada a sexo e idade;
Predisposição
SRD
Poodle;
Bichon Frisé;
Yorkshire;
Silky;
Pequinês;
Maltês;
Dobermann;
Schnauzer, Dálmata, Pastor Australiano, Pastor Inglês, Scottish Terrier, Fox
Terrier, Galgo.
Fonte: http://www.guiaderacas.com.br/cachorros/racas/
Classificação
Farmacodermias
 Previsíveis (esperadas):
• Dose-dependentes;
• Relacionadas com ações farmacológicas dos
medicamentos;
• Atrofia;
• Telangiectasia;
• Falacrose secundária;
• Sonolência
Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/z/tired-cat-425384.jpg
https://sites.google.c
om/site/drathaityelle
n/web-desig/-06-
2010-gato-chanel---
farmacodermia
 Imprevisíveis (idiossincrásicas):
• Doses independentes;
• Relacionadas a resposta imunológica individual
(Reações de hipersensibilidade tipo I, II, III, IV);
• Diferenças genéticas na suscetibilidade dos
pacientes;
• Deficiência metabólica ou enzimática
 Alérgicas ou não-alérgicas
*ação enzimática do
citocromo P-450
(fase enzimática I)
Classificação
Farmacodermias
 Intolerância:
• Toxidade evidenciada por doses não tóxicas.
 Idiossincrasia:
• Manifestação de quadro antagônico àquele da ação
farmacológica;
• Ex. óbito pelo benzoato de benzila/prometazina, em
uso tópico.
Alérgicas ou não-alérgicas
 Superdosagem:
• Cães tratados com soluções muito concentrada de
amitraz;
• Formamidinas, imidinas, diamidinas ou amidinas;
• Demodiciose e controle de carrapato.
Alérgicas ou não-alérgicas
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/amitraz-solution-for-
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Superdosagem
 Uso de Amitraz:
• Lesões cutâneas moderadamente pruriginosas;
• Hiporexia, normoquesia e urina com aspecto,
volume e frequência inalterados;
Fonte: http://www.sbdv.com.br/03_02.asp
 Associação de Trimetoprim e Sulfadiazina
• Cão da raça Pinscher Miniatura (5 meses);
• Reações cutâneas: necrose em toda a espessura da
epiderme e derme;
• Reações sistêmicas: anemia, leucocitose
ceratoconjuntivite seca;
• Óbito
Fonte: TRAPP, et al, 2005
Superdosagem
 Distúrbio Ecológico:
• Corriqueiros episódios de infecções cutâneas, por
bactérias patogênicas;
*Antimicrobiano de amplo
espectro
Alérgicas ou não-alérgicas
Farmacodermia em um teckel provocado por carrapaticida/pulgicida caseiro.
Fonte: http://cvfrancisco.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=35
 Biotropismo:
• Com frequência em pacientes tratados com
medicamentos com potencial imunossupressor ou
antibiose.
*Antitussígenos com codeína
Contrastes radiográficos
iodados
Alérgicas ou não-alérgicas
Liberação de histamina mastocitária:
• Quadros pruriginosos e urticarianos.
Fonte: http://vetcondeixa.blogspot.com.br/2009/09/juri-passou-pela-urticaria.html.
 Reações Fotoquímicas:
• Diagnosticado após uso de :
• Fenotiazínicos;
• Sulfonamídicos;
• Dimetilclortetraciclina;
• Alimentos contendo glutamato-monossódico;
• Reações eritematosas e exsudativas cutâneas
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Alérgicas ou não-alérgicas
*após exposição solar
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 Período das erupções
medicamentosas:
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TODO E QUALQUER
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*Vacinas, Quimioterápicos,
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FONTE: http:// petshopportal.com/vacina-de-cachorro/
Causa: Stomorgyl (Espiramicina, antibiótico da classe dos macrolídeos e Metronidazol, antiinfeccioso da série dos nitroimidazóis);
Tratamento: anti-alérgico, fluidoterapia e diurético para eliminação mais rápida.
Fonte: Prontovet Clinica Veterinárinária.
*Vacinas, vermífugos, pulicídas, Antibióticos
Eritrodermia
• Reação esfoliativa, frequente em aplicações
tópicas (Xampus, tiroxina, hidroxizina,
clorfeniramina, Itraconazol).
Erupção pigmentar fixa causada por Antifúngicos .
Fonte: http://dermatopet.com.br/micose-fungos/
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Eritema Multiforme. Fonte: http://dermatopet.com.br/eritema-multiforme
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• 29% das FMD (88,4% - uso vacinas);
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Vasculite. Fonte: http://dermatopet.com.br/vasculite/
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Itraconazol.
Eritema Multiforme
ou Polimorfo (EM)
● 4-11 casos/1000 pacientes caninos e felinos (EUA),
letalidade 50%;
● Alterações fenotípicas dos queratinócitos (alteração
da apoptose);
 Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e de Lyell (SL)
Síndrome de
Stevens-Johnson
• Maior densidade celular;
• Predomínio de linfócitos T;
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• 10-50% da superfície corporal acometida;
• 10-30% desprendimento epitelial.
Síndrome de Lyell
• Forma clínica generalizada;
• Mais de 30% do tegumento sob a forma de retalhos
desprendidos.
• Antibióticos
• Ciprofloxacino;
• Cefalexina;
• Gentamicina;
• Neomicina;
• Ampicilina.
Cadela com suspeita clínica de farmacodermia a antibióticos do grupo β-
lactâmico, apresentando desprendimento da pele na região lombar.
Fonte: Aleixo (2008).
Farmacodermia após administração
de antibióticos do grupo betalactâmico
Fonte: Aleixo et al, 2010
Extravasamento de medicamentos
● Escape de medicamento quimioterápico do leito vascular;
● Ruptura vascular ou infiltração direta
● Medicamentos citotóxicos:
● Irritantes: flogose, algia, queimação ou fenômenos
flebíticos, local ou no trajeto vascular (Ciclofosfamida).
● Vesicantes: agravos teciduais , necrose da região
(Vincristina).
Diagnóstico
• Similaridades com outras doenças cutâneas;
 Exposição do animal:
• mais de um fármaco simultaneamente;
• medicamento conjugado;
 Exames laboratoriais:
 Inexistência de exames complementares- “desafio
farmacológico”
Diagnóstico
• Similaridades com outras doenças cutâneas;
 Exposição do animal:
• mais de um fármaco simultaneamente;
 Exames laboratoriais:
 Inexistência de exames complementares- “desafio
farmacológico”
 Marcador bioquímico - formação de metabólitos;
 Testes in vivo ou in vitro
Diagnóstico
• Ampla Anamnese buscando prescrições de semanas à
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FONTE: ALEIXO,2008
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Diagnóstico
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 Varia em função:
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BOM RESERVADO RUIM
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Farmacodermia

  • 1. FARMACODERMIA Seminário apresentado à disciplina de Farmacologia do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná. Orientado pela Profª Taise Fuchs.
  • 2. Autor:  Helena do Amaral de Lima
  • 3. Conceito FARMACODERMIA: “Qualquer resposta nociva e inesperada a todo e qualquer medicamento, ocorre em dosagens de profilaxia ou tratamento, podendo comprometer órgãos e sistemas. São quadros infrequentes, recidivantes, muco-tegumentares, com prurido variável, com sintomatologia geral e com lesões cutâneas de tipos e configurações variáveis”. (PATEL; FORSYTHE; SMITH, 2010; SPINOSA, 2011).
  • 4. Etiopatogenia • Uso de todo e qualquer medicamento ou imunógeno • Vias oral, parenteral, inalação ou percutânea – Farmacodermia (FMD); • Equinos, cães e felinos não há evidente predisposição relacionada a sexo e idade;
  • 5. Predisposição SRD Poodle; Bichon Frisé; Yorkshire; Silky; Pequinês; Maltês; Dobermann; Schnauzer, Dálmata, Pastor Australiano, Pastor Inglês, Scottish Terrier, Fox Terrier, Galgo. Fonte: http://www.guiaderacas.com.br/cachorros/racas/
  • 6. Classificação Farmacodermias  Previsíveis (esperadas): • Dose-dependentes; • Relacionadas com ações farmacológicas dos medicamentos; • Atrofia; • Telangiectasia; • Falacrose secundária; • Sonolência Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/z/tired-cat-425384.jpg https://sites.google.c om/site/drathaityelle n/web-desig/-06- 2010-gato-chanel--- farmacodermia
  • 7.  Imprevisíveis (idiossincrásicas): • Doses independentes; • Relacionadas a resposta imunológica individual (Reações de hipersensibilidade tipo I, II, III, IV); • Diferenças genéticas na suscetibilidade dos pacientes; • Deficiência metabólica ou enzimática  Alérgicas ou não-alérgicas *ação enzimática do citocromo P-450 (fase enzimática I) Classificação Farmacodermias
  • 8.  Intolerância: • Toxidade evidenciada por doses não tóxicas.  Idiossincrasia: • Manifestação de quadro antagônico àquele da ação farmacológica; • Ex. óbito pelo benzoato de benzila/prometazina, em uso tópico. Alérgicas ou não-alérgicas
  • 9.  Superdosagem: • Cães tratados com soluções muito concentrada de amitraz; • Formamidinas, imidinas, diamidinas ou amidinas; • Demodiciose e controle de carrapato. Alérgicas ou não-alérgicas http://portuguese.alibaba.com/product-gs/amitraz-solution-for- veterinary-use-544599922.html
  • 10. Superdosagem  Uso de Amitraz: • Lesões cutâneas moderadamente pruriginosas; • Hiporexia, normoquesia e urina com aspecto, volume e frequência inalterados; Fonte: http://www.sbdv.com.br/03_02.asp
  • 11.  Associação de Trimetoprim e Sulfadiazina • Cão da raça Pinscher Miniatura (5 meses); • Reações cutâneas: necrose em toda a espessura da epiderme e derme; • Reações sistêmicas: anemia, leucocitose ceratoconjuntivite seca; • Óbito Fonte: TRAPP, et al, 2005 Superdosagem
  • 12.  Distúrbio Ecológico: • Corriqueiros episódios de infecções cutâneas, por bactérias patogênicas; *Antimicrobiano de amplo espectro Alérgicas ou não-alérgicas Farmacodermia em um teckel provocado por carrapaticida/pulgicida caseiro. Fonte: http://cvfrancisco.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=35
  • 13.  Biotropismo: • Com frequência em pacientes tratados com medicamentos com potencial imunossupressor ou antibiose. *Antitussígenos com codeína Contrastes radiográficos iodados Alérgicas ou não-alérgicas Liberação de histamina mastocitária: • Quadros pruriginosos e urticarianos. Fonte: http://vetcondeixa.blogspot.com.br/2009/09/juri-passou-pela-urticaria.html.
  • 14.  Reações Fotoquímicas: • Diagnosticado após uso de : • Fenotiazínicos; • Sulfonamídicos; • Dimetilclortetraciclina; • Alimentos contendo glutamato-monossódico; • Reações eritematosas e exsudativas cutâneas Fonte:http://www.vetnil.com.br/index.php/ produtos/acepran-gotas/ Alérgicas ou não-alérgicas *após exposição solar
  • 15.  Efeito sobre a pigmentação da pele ou pelame: • Pode haver discromias pilares pela ação do Cetonazol, Sulfeto de selênio e estrógenos. * hiperpigmentação (uso de anticancerígeno (bleomicina) Antiarrítmico ( amiodarona). Fonte:http://www.shoppingdocampo.com. br/cetoconazol-banho-2-1lt-p974 Alérgicas ou não-alérgicas
  • 16. Exame Clínico  Período das erupções medicamentosas: • Oscila entre 1 a 3 semanas; • Podem ser evidenciadas meses após a aplicação do medicamento; • Vacinas (vasculite). http://jmarcosrs.files.wordpress.com/2010/04/vasculite.jpg TODO E QUALQUER MEDICAMENTO TEM, POTENCIALMENTE, A POSSIBILIDADE DE DESENCADEAR UM QUADRO FARMACODÉRMICO
  • 18. Urticária • Forma de pápulas; • Não há hipertermia localizada; • Equinos mais suscetíveis. http://www.alternativevet.org/horse_diseases.htm *Vacinas, Quimioterápicos, Antibióticos.
  • 19. Angioedema  Edema de Quincke: ● Edema Circunscrito; ● Pode ocorrer no panículo; ● Pode ser fatal em vias respiratórias. *Vacinas, Quimioterápicos, Antibióticos. http://veterinaria-online.blogspot.com.br/2009/05/caso- clinico-1109-angioedema-facial-e.html
  • 20. Erupção Maculopapulosa  Exantema Agudo: • Difícil evidenciação; • Mascaramento pelo manto piloso; • Eritema associado a urticas, prurido e pirexia; • Desaparecimento do quadro eruptivo (mesmo em tratamento) • IgM bloqueadores * Xampus, quimioterápicos, Antibióticos.
  • 21. Reação no ponto de aplicação • Locais por SC ou tópico; • Generalizadas (pulicidas em spray). FONTE: http:// petshopportal.com/vacina-de-cachorro/ Causa: Stomorgyl (Espiramicina, antibiótico da classe dos macrolídeos e Metronidazol, antiinfeccioso da série dos nitroimidazóis); Tratamento: anti-alérgico, fluidoterapia e diurético para eliminação mais rápida. Fonte: Prontovet Clinica Veterinárinária. *Vacinas, vermífugos, pulicídas, Antibióticos
  • 22. Eritrodermia • Reação esfoliativa, frequente em aplicações tópicas (Xampus, tiroxina, hidroxizina, clorfeniramina, Itraconazol). Erupção pigmentar fixa causada por Antifúngicos . Fonte: http://dermatopet.com.br/micose-fungos/
  • 23. Erupção vesicobolhosa • Semelhante à lesões autoimunes, desencadeamento de pênfigo superficial (iodo, bromo, cefalexina, primidona, itraconazol, AAS). Eritema Multiforme. Fonte: http://dermatopet.com.br/eritema-multiforme
  • 24. Vasculite • 29% das FMD (88,4% - uso vacinas); • Vacinas décupla, óctupla, antirrábica; • Perdas teciduais com úlceras, exposição e até perdas falangeanas. Vasculite. Fonte: http://dermatopet.com.br/vasculite/ Glicocorticóides, Penicilina, Fenbendazol, Metoclorpramida, Itraconazol.
  • 25. Eritema Multiforme ou Polimorfo (EM) ● 4-11 casos/1000 pacientes caninos e felinos (EUA), letalidade 50%; ● Alterações fenotípicas dos queratinócitos (alteração da apoptose);  Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e de Lyell (SL)
  • 26. Síndrome de Stevens-Johnson • Maior densidade celular; • Predomínio de linfócitos T; • Maior número de queratinócitos apoptóticos; • 10-50% da superfície corporal acometida; • 10-30% desprendimento epitelial.
  • 27. Síndrome de Lyell • Forma clínica generalizada; • Mais de 30% do tegumento sob a forma de retalhos desprendidos. • Antibióticos • Ciprofloxacino; • Cefalexina; • Gentamicina; • Neomicina; • Ampicilina. Cadela com suspeita clínica de farmacodermia a antibióticos do grupo β- lactâmico, apresentando desprendimento da pele na região lombar. Fonte: Aleixo (2008).
  • 28. Farmacodermia após administração de antibióticos do grupo betalactâmico Fonte: Aleixo et al, 2010
  • 29. Extravasamento de medicamentos ● Escape de medicamento quimioterápico do leito vascular; ● Ruptura vascular ou infiltração direta ● Medicamentos citotóxicos: ● Irritantes: flogose, algia, queimação ou fenômenos flebíticos, local ou no trajeto vascular (Ciclofosfamida). ● Vesicantes: agravos teciduais , necrose da região (Vincristina).
  • 30. Diagnóstico • Similaridades com outras doenças cutâneas;  Exposição do animal: • mais de um fármaco simultaneamente; • medicamento conjugado;  Exames laboratoriais:  Inexistência de exames complementares- “desafio farmacológico”
  • 31. Diagnóstico • Similaridades com outras doenças cutâneas;  Exposição do animal: • mais de um fármaco simultaneamente;  Exames laboratoriais:  Inexistência de exames complementares- “desafio farmacológico”  Marcador bioquímico - formação de metabólitos;  Testes in vivo ou in vitro
  • 32. Diagnóstico • Ampla Anamnese buscando prescrições de semanas à meses; • Exposição ou sensibilização prévia • Sintomas manifestados e exames físicos • Hemograma, funções hepática, renal e eletrólitos • Histopatológico de pele *prévia sedação e ou anestesia FONTE: ALEIXO,2008 http://www.nossoclinico.com.br/Co mo-coletar-e-enviar-exame- histopatologico-e-imuno- histoquimico
  • 33. Diagnóstico  Os padrões histológicos incluem as dermatites: • Perivasculares • Interface Vésico- postulares intraepidérmicas • Intersticiais • Subepidérmicas vesiculares; • Vasculites/ vasculopatias • Paniculites https://www.google.com.br/search?q= histopatológico+de+pele+cão&espv
  • 34. Prognóstico  Varia em função: • Tipo de reação medicamentosa; • Evolução do quadro. BOM RESERVADO RUIM Urticária Vasculite Síndrome Lyell Erupção máculo-papular Eritema multiforme Sindromes de Stevens- Johnson Erupções liquenóides Fonte:SPINOSA, 2006
  • 35. Terapia • Interrupção da administração do medicamento;  Protocolo terapêutico escolhido caso a caso de acordo com: • Mecanismo patogênico; • Natureza e extensão e das lesões cutâneas; • Comprometimento de outros órgãos ou sistemas