O documento introduz conceitos-chave sobre redes sociais, incluindo seu histórico, elementos como atores e conexões, e usos como conversação e informação. É destacado que redes sociais permitem a construção de perfis e laços entre usuários para compartilhar conteúdo.
3. Redes Sociais
1. Histórico 4.Apropriações & Usos
4.1 Informação
2. Conceitos
4.2 Conversação
3. Elementos
4.3 Dados
3.1 Atores
3.2 Conexões 5. Conteúdo Gerado pelo
3.2.1 Interação Consumidor
3.2.2 Laços Sociais
3.2.3 Capital Social
3.2.4 Reputação
4. 1. Breve Histórico
Estudo Interdisciplinar Abordagem
Cibernética
Estudo das partes e do
todo Matemática não-linear
Perspectiva Sistêmica Física Quântica
(complexidade)
Adoção pelos ramos da
Teoria Geral dos Ciências Sociais
Sistemas
5. Teoria dos Grafos
Euler – 1736
“Enigma das pontes de
Königsberg”
Primeiro Teorema
Grafo é a representação de
uma rede constituída por
nós e arestas
6. Análise Estrutural de
Redes Sociais
" Apropriação das Ciências Sociais
" “Perceber os grupos de indivíduos
" conectados como rede social”
" Exemplo: Festa e Jogo dos 6 Graus
7. Redes Sociais na Internet
(anos 90)
Estudos das Redes Criação de Estruturas
Sociais no Ciberespaço Sociais
Advento da CMC – Dinâmicas
Comunicação Mediada
Capital Social e
por Computador
manutenção
Universidade de
Toronto – Barry Cooperação e
Competição
Wellman e outros
Impacto nos indivíduos
e grupos
8. 2. Alguns Conceitos
“Uma rede social é definida como um conjunto de dois
elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede)
e suas conexões (interações ou laços sociais)” (Wasserman e Faust,
1994; Degenne e Forse, 1999)
“Uma rede social, assim, é uma metáfora para observar os padrões
de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas
entre os diversos atores (Recuero, 2009)”
9. " Definimos sites de rede social como serviços baseados na web que
permitem aos indivíduos:
" (1) construírem um perfil público ou semi-público dentro de um sistema interligado,
" (2) articular uma lista de outros usuários com quem eles dividem uma conexão, e
" (3) olhar e atravessar suas listas de conexões e aquelas feitas por outros dentro do sistema.
" A natureza e a nomenclatura dessas conexões podem variar de site para site. (Boyd & Ellison,
2007)
10.
11.
12.
13.
14.
15. " Datas de Lançamento de alguns dos
principais Sites de Redes Sociais
" Fonte: Boyd & Ellison (2007)
16.
17. " Mapa da Adoção das Redes Sociais no
Mundo – ano 2007
" Fonte: Jornal Le Monde (França)
18.
19. " “Humanos são
reconhecimento de
padrões”
" William Gibson,
Reconhecimento de
Padrões, 2004
20. 3. Elementos das Redes Sociais
ATORES
Primeiro elemento, representado pelos nós. Devido ao
distanciamento da CMC, trabalha-se com representações dos atores
sociais ou com construções identitárias do ciberespaço.
Presença do eu
“Imperativo de visibilidade” (Sibilia, 2003)
Eu em relação à minha percepção do outro (Donath, 1999)
21. Representação do Ator Social
PISTAS:
Nome ou nickname
Frase de atualização do humor
Fotos
Vídeos
Texto
Falas
Cores/design/template
22. Conexões
Interações – possibilitam manutenção dos rastros
Síncronas – Resposta imediata: MSN, Chat, Scrap e Twit (se o
outro estiver online)
Assíncronas – Expectativa de resposta não imediata - Email,
fórum, blog
23. Interação: Mútua ou Reativa?
"
" http://www6.ufrgs.br/limc/livroimc/index.htm
24. MÚTUA REATIVA
“É aquela caracterizada por 'É limitada por relações
relações interdependentes e determinísticas da estímulo e
processos de negociação, em resposta, como por ex, a
que cada interagente relação de um interagente
participa da construção com um hyperlink na web'
inventiva e cooperada da
relação, afetando-se
mutuamente”
(PRIMO, 2007)
25. " Interação como conversa que pode ser estendida para outros
sistemas e plataformas.
" Multiplexidade (Haythorntwayte, 2002)
26.
27.
28. Laços Sociais
Laços Fracos X Laços Fortes (Granovetter, 1973)
Laço Associativo – Interação Reativa – Ex Add alguém no
Orkut, trocar links
Laço Dialógico – Interação Mútua – Conversar com alguém,
trocar scraps e twitts
(Recuero, 2009)
29. Last.fm – Laços Fracos (Baym & Ledbetter, 2008), mas
multiplexos, identitários e de nichos subculturais – música
(AMARAL, 2007)
30. Capital Social
Conceitos variados – valor constituído a partir das interações
entre os atores sociais
Putnam (2000) – Aspectos coletivos e individuais –
reciprocidade e confiança
Bourdieu (1983) – relacionado a um determinado grupo, campo
de atuação, poder e conflito – interesses individuais que refletem
no grupo
Coleman (1988) – definido pela função, onde cada ator no
sistema social possui controle e interesses e certos recursos
31. Aspectos onde o capital social pode ser acessado
através da rede
Classificação de Bertolini & Bravo (2001)
a) relacional
b) normativo – protocolos e normas (netiqueta)
c) cognitivo – conhecimento
d) confiança no ambiente social
e) institucional
34. “Reputation, reputation, reputation! O, I have lost
" my reputation! I have lost the immortal part of my self and what
remains is bestial”
" Cassio, arruinado por Iago em Othello, Shakespeare, Ato II
35. " O investimento do capital social dos atores pode gerar a
construção de uma reputação, catapultando anônimos para uma
fama de nicho, a partir do buzz (zum zum), das threads (perguntas
ou questões lançadas) ou mesmo das flamewars (discussões) em
listas, fóruns e comunidades
37. A proliferação dos dados pessoais na Internet pode ter efeitos
significativos na reputação das pessoas. Conforme a definição do
sociólogo Steven Nock: “a reputação é uma concepção compartilhada
ou coletiva sobre uma pessoa”. Nossas reputação são forjadas quando
as pessoas fazem julgamentos baseados no mosaico de informações
disponíveis sobre nós.” (SOLOVE, 2007, p.30)
39. Onde as pessoas conversam? O quê conversam?
Sobre o quê? Quem? (indivíduos, empresas, marcas)
Como? (posts, scraps, Rts ou Twitts)
Análise de Conversação - Discurso
40. CROWDSOURCING
" Sourcing – obter informações de fontes diretamente ou indiretamente
envolvidas, não identificadas – informação de nicho, SPOILERS (JENKINS,
2008) – processo de legitimação de hierarquias de certo modo – saber não-
acadêmico mas especializado
" Sabedoria das massas (SHIRKY, 2008)
41. " 88% dos usuários no Brasil passam adiante informações que
acham relevantes no Twitter (Recuero & Zago, 2009)
" Uso informacional
43. " Quando as pessoas falam sobre conteúdo gerado pelo consumidor,
elas estão descrevendo as formas que os usuários criam e
compartilham mídias entre eles, sem depender de profissionais
" (SHIRKY, 2008)
" Audiência focada
" Material da vida cotidiana disponível no mesmo espaço que o da
mídia profissional
" “Se não fala para mim eu não sou o foco”
44. Algumas Referências:
" AMARAL, A., RECUERO, R, MONTARDO, S. Blogs.com: estudos
sobre blogs e comunicação. SP: Momento Editorial, 2009.
www.sobreblogs.com.br
45. " AMARAL, Adriana. Categorização dos gêneros musicais na Internet -
Para uma etnografia virtual das práticas comunicacionais na plataforma
social Last.FM. In: FREIRE FILHO, João, HERSCHMANN, Michael.
(Org.). Novos rumos da cultura da mídia. Indústrias, produtos e
audiências. 01 ed. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 2007, v. 01, p. 227-242
46. " BOYD, D., ELLISON, N. Social Network Sites: Definition,
History, and Scholarship. JCMC, 2007.
" http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html
47. " JENKINS, H. Cultura da Convergência. SP: Aleph, 2009
48. " RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
www.redessociais.net
49. " SOLOVE, D. The future of reputation: gossip, rumor and privacy
on the Internet. Yale University Press, 2007.
" http://docs.law.gwu.edu/facweb/dsolove/Future-of-Reputation/
50. " SHIRKY, C. Here comes everybody. The power of organizing
without organizations. London: Allan Lane, 2008.