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Nutrição Esportiva
            e
Suplementação Nutricional




  Marcos Alan
Importância da Atividade Física

                     BENEFÍCIOS FÍSICOS




                                                Melhora Perfil
    Controle do       Controle da Pressão
                                            Lipídico e Resistência
   Peso Corporal           Arterial
                                                  À Insulina


Melhora Mobilidade    Resistência Física         Mantém a
     Articular        e Força Muscular         densidade óssea
Importância da Atividade Física
                     BENEFÍCIOS
                    PSICOSSOCIAIS




 Melhora Auto-
Estima e Diminui      Alivia Stress    Mantém Autonomia
    Depressão


Reduz Isolamento                       Melhora atividade
                   Aumenta Bem Estar
     Social                                 sexual
Estilo de Vida – responsável por 54% do risco de
morte por infarto.                     Harvard,2000.


                                       Estilo de vida

            16%                        Ambiente

                                       Biologia
     9%
                                       Assistência
                                       Outros



                                    54%
     12%

            9%
Risco de morte cardiovascular
Menor em obesos ativos do que em magros
sedentários;                   (Farrel et al,1998)


Menor em hipertensos ativos do que em
normotensos sedentários;

Menor em diabéticos ativos do que em não
diabéticos sedentários.       (Kohl et al,1997)
Necessidade Nutricional
- Taxa de Metabolismo Basal

- Atividades Físicas

- Efeito Térmico do Alimento
1. Metabolismo Basal

Gasto Energético é influenciado por:
- Massa corporal,
- Composição Corporal,
- Idade (+ / - massa magra)
- Sexo (+ / - massa magra)
- Clima, Estresse, ...
Metabolismo
  Conjunto de processos químicos que ocorrem
         no organismo de forma coletiva

         Reações                                        Reações
     CATABÓLICAS                                    ANABÓLICAS




Quebra de moléculas maiores   Síntese de moléculas comple-
em menores, com liberação       xas a partir de outras mais
de energia.                   simples.      NEWSHOLME, LEECH, 1993
Mensurando o Metabolismo
• Calorimetria Direta          (mede-se ≠ Temperatura em
 uma câmara...)
• Calorimetria Indireta           (Estima-se o gasto
 energético através do Quociente Respiratório – QR)
     QR = VCO2 produzido
         VO2 consumido

                  1 LO2 consumido
                         =
                       5 kcal

• Equações     (Harris & Benedict, Henry & Rees, Schofield,
 Cunningham, etc...)
Idade         Feminino            Masculino

  0 a 3 anos     61 x P – 51        60,9 x P – 54
 3 a 10 anos   22,5 x P + 499      22,7 x P + 495
10 a 18 anos   12,2 x P + 746      17,5 x P + 651
18 a 30 anos   14,7 x P + 496      15,3 x P + 679
30 a 60 anos    8,7 x P + 829      11,6 x P + 879
+ de 60 anos   10,5 x P + 596      13,5 x P + 487


                                FAO / WHO, 1985
DRI´s
exo masculino
ER = 662 – 9,53 x idade + NAF x [15,91 x peso + 539,6 x altura]


 Sexo feminino
 EER = 354 – 6,91 x idade + NAF x [9,36 x peso + 727 x altura]

             Sedentário: 1,0 – ambos os sexos
             Leve: 1,11 (sexo masculino) e 1,12 (sexo
             feminino)
             Moderada: 1,25 (sexo masculino) e 1,27 (sexo
             feminino)
             Intensa: 1,48 (sexo masculino) e 1,45 (sexo
             feminino)
Diretrizes – SBME, 2003

              37 a 41 kcal/kg/dia
        Modificação: 30 a 50 kcal/kg/dia

Ex.: Indivíduo de 70 Kgs
2590 kcal a 2870 kcal /dia

Ganho de peso: 3500 kcal
Perda de peso: 2100 kcal
3- Efeito Térmico dos Alimentos
         Energia necessária para digerir, absorver e metabolizar nutrientes.

Dependente do conteúdo das refeições:


                  Carboidrato                       5 a 10%
                   Gordura                           0 a 5%
                  Proteína                         20 a 30%

Termogênese Induzida pela dieta – TID ou
Ação Dinâmica Específica dos Alimentos
Objetivos????
CHAVES DA PERFORMANCE ATLETICA



•   GENÉTICA
•   TREINO
•   ATITUDE MENTAL E COMPROMISSO
•   NUTRIÇÃO ADEQUADA
Objetivos da Intervenção
       Nutricional

       Evitar o catabolismo
    Aumentar glicogênio muscular
        Retardar a fadiga




 Melhorar o desempenho
Nutrição Esportiva
   Prevenir lesões e/ou sua
   recuperação mais rápida

       Prevenir doenças

Melhor recuperação entre treinos
Melhora da composição corporal




Melhorar o
Métodos

• Adequar a ingestão calórica e de nutrientes.
• Fracionar as refeições (evitar catabolismo e
  viabilizar síntese proteica)
• Melhorar oferta de nutrientes (absorção,
  circulação, vasodilatação)
• Adequar nutrientes pré, durante e pós treino.
Orientação Dietética




Recomendações e Orientações são diferentes!!
Orientação Dietética




    Orientações


                      Sexo/Idade




                          Treinamento:
                  intensidade/volume/duração
Plano alimentar

      Praticante esportivo                            Atleta de Elite



• padrão da dieta normal e os alimentos normalmente ingeridos pelo atleta
(HÁBITOS);
• os horários das refeições;
• os componentes específicos das refeições;
• os alimentos que devem ser evitados;
• tipo de treinamento;
• horário da competição (duração)
• recuperação.
Recomendações Nutricionais


           • RDA, 1989
           • DRI(DietaryReference
             Intakes), 2000
           • Consenso da Sociedade
             Brasileira de Medicina do
             Esporte, 2003
Macronutrientes
- Carboidratos (4kcal/g)
   - Proteína (4kcal/g)
    - Lipídios (9kcal/g)

   Micronutrientes
     - Vitaminas
      -Minerais
Recomendações Nutricionais
                        PROPORÇÃO MACRONUTRIENTES




55-60 -70% de            20-25% de Lipídio             10-18% de
 carboidratos                                           proteína
                          Dieta com alto teor de    Dieta com alto teor de
Dieta com alto teor        gordura a longo prazo        proteína estão
  de carboidratos         implica em doenças do        associadas com
 complexos e baixo       sistema cardiovascular e     problemas renais,
  teor de gordura        também compromete o         doença de vesícula
beneficia os atletas;    desempenho durante os              biliar e
                                exercícios;          hipercolesterolemia
                                                       (colesterol alto);
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS

• Primeira Fonte de energia



               Aumenta/mantém
   estoques de                     Glicogênio.
- Único Combustível SNC
- Evita hipoglicemia, fadiga e catabolismo.


  5 - 8 g / Kg / dia
  10 g / Kg / dia (treinam.intenso)        SBME, 2003
lassificação dos Carboidratos: Simples
              e Complexos

     Classes         Sub Grupos        Componentes
AÇÚCARES           Monossacarídios   Glicose, Galactose,
                                     Frutose, Sacarose,
1-2 moléc.         Dissacarídios     lactose, sorbitol,
                   Polióis           manitol

Oligossacarídios   Malto-oligossaca- Maltodextrinas
3-9                rídios, etc       FOS, etc
Polissacarídios    Amido             Amilose,amido mo
>9                 Não amido         Pectinas, etc
Matérias-Primas Normalmente Utilizadas
na Indústria de Suplementos Nutricionais
CARBOIDRATOS




– Maltodextrina
– Frutose
– Dextrose, ...
HIPERGLICEMIA
         Alteração
  mecanismos de troca
   Líquidos extra e intra
Celular, degeneração SNC


                               GLICEMIA
                                NORMAL
                            70 – 110 mg / dL

                                               HIPOGLICEMIA
                                               Tontura, perda de
      REGULAÇÃO através                         consciencia, etc
          INSULINA
         GLUCAGON
Insulina
• Estimula a captação de glicose pelas células
• Estimula o armazenamento de glicogênio
  (Glicogênese)
• Estimula o armazenamento de aminoácidos (fígado e
  músculos) e de ácidos graxos (adipócitos)
Regulação Hormonal
Hormônio   Função                       Principais rotas afetadas

Insulina    Promove o armazenamento      estimula o armazenamento de
           da fonte de energia após a   glicose como glicogênio (musculo e
           refeição                     fígado)
            Promove crescimento        Estimula sintese e armazenamento
                                        de AG após uma refeição rica em
                                        carboidratos
                                        Estimula a utilização de aa e a
                                        sintese de proteinas




Glucagon   Mobilizafonte de energia    Ativa a gliconeogênese e a
           Mantém o nível de glicose   gliconenólise (figado) durante jejum
           sanguínea durante o jejum    Ativa liberação de Ag a partir de
                                        tecido adiposo
Importância dos Carboidratos
         na Atividade Física
• Primeiro e maior consenso
• Desde 1930, Christensen e Hansen

Estoques Corporais de Carboidrato (Glicogênio)
   são as maiores fontes de combustível para o
               trabalho muscular
Quanto > a intensidade > utilização do glicogênio


     > duração e intensidade: depleção do
  glicogênio muscular e aumento da dependência
        do músculo pela glicose plasmática.
             Se < 70mg/dL = FADIGA
                Suplementação...
Destino do Glicogênio

• Glicogênio Hepático:
  – Manter a glicemia
  – Fonte de Energia para o SNC
  – Degradar para liberar glicose no sangue
• Glicogênio muscular:
  – Fornecer energia para o músculo em
    atividade
  – Produção de energia segue a rota glicolítica
CARBOIDRATOS ANTES DO EXERCÍCIO

• 3 a 4 hs antes: > disponib. Glicose durante o
  treino.
• 30 a 60 min antes:        concentração de
  glicose e ácidos graxos no plasma
• 5 min antes: consenso – melhora o
  desempenho.



 1 a 4,5 g / Kg entre 1 e 4 hs antes      SBME, 2003
• Wright & Shermann, 1999


350g de Maltodextrina 3 horas
 antes aumentou de maneira
 significativa o rendimento e
 prorrogou a fadiga.
PRIMEIRO ESTÍMULO PARA O
  AUMENTO DA SÍNTESE DE
 GLICOGÊNIO É O EXERCÍCIO

 *Práticas devem ser treinadas
         anteriormente
CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO

250 a 300 ml de bebida com 6 a 10% de
       CH a cada 15 ou 20 min.




               30g
                 a
               60 g
              CARBO
             POR HORA
CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO
Imediatamente após:
  MAIOR Fluxo sanguíneo
  MAIOR Captação de Glicose
  MAIOR Ressíntese de Glicogênio
   (> atividade da glicogênio sintetase)
(Capacidade        50% após 2 hs pós treino)
         0,7 a 1,5 g / Kg de 2 em 2 hs
               até 6 hs pós treino
Pós Treino

Consumo de CHO (1.0 a 1.5g/Kg peso) dentro de 30
min. após o treino (podendo repetir por mais 3 vezes
com 2h de intervalo) resulta em elevada reposição
de glicogênio muscular.

Am. Dietetic. Association
Orientação Dietética
        Carboidratos

            ANTES              DURANTE          RECUPERAÇÃO
SBME
          Depende do          Depende da        Dieta: + 60% VCT
GA E2     intervalo da         duração
                                              Nas primeiras horas:
          modalidade.
                              0,7g/Kg/h ou         30-60g/h
        1h antes 1-2g/kg
                                30-60g/h               Ou
            (liquida)
                                              0,7 a 1,5g/Kg a cada 2
            4h antes
                                             horas, durante 6 horas
           4 – 5g/Kg                         (150-200g em 6 horas)
                           * HC médio IG
                                             * Hc de alto IG
          * HC baixo IG

  *Aumentar concentração de
   glicose e ácidos graxos no
             plasma
PROTEÍNA
PROTEÍNA
• Fonte de aminoácidos

• Síntese protéica: músculos (anabolismo), hormônios, enzimas, tecidos...

• Transporte

• Fonte de Energia

• FORMADAS POR COMBINAÇÕES DE 20 AAS EM DIFERENTES PROPORÇÕES.
                        2 AAS = DIPEPTÍDEO
                        3 AAS = TRIPEPTÍDEO

                     UMA PROTEÍNA PODE TER 400 OU + AAS.

     Não há reserva de PROTEÍNA ou de AAS livres no organismo, mas há um
             Pool de aminoácidos em estado de equilíbrio dinâmico.
PROTEÍNA



• Aminoácidos Essenciais: isoleucina, leucina, valina
  (BCAA), lisina, treonina, metionina, triptofano,
  fenilalanina e histidina.
• Aminoácidos não essenciais: glicina, alanina, serina,
  cistina, tirosina, ácido aspártico, ác. Glutâmico,
  prolina, hidroxiprolina, arginina.
Proteínas e Exercício

• A adequação da ingestão de proteínas tem sido
  baseada nos estudos do balanço nitrogenado.

• Quando a ingestão de N (proteínas dietéticas) é
  igual a sua excreção = balanço nitrogenado

• A excreção de N inferior ao seu consumo é
  denominado balanço nitrogenado positivo

• A excreção de N superior ao seu consumo é
  denominado balanço nitrogenado negativo
Estudos do Balanço Nitrogenado do
                organismo
  A capacidade de      1. Do estado de condicionamento físico
  manutenção do        do individuo;
balanço nitrogenado
 durante o exercício    2. Da qualidade e da quantidade das
 parece depender :      proteínas consumidas;

                   3. Do total de calorias consumidas;

     4. Do estoque de carboidratos do corpo
      (glicogênio);
5. Da intensidade, duração e tipo do exercício. (Fases de
treinamento)
Balanço Calórico

• Importante estar em balanço calórico!!!!!!
Ou o destino dos aminoácidos muda.
• Então, qual é a necessidade protéica
          de um atleta??????
Recomendações de proteínas
       Treinamento de força
     1,4 a 1,8g/kg    (SBME)
Hipertrofia:

        • É o resultado do acúmulo de
       sucessivos períodos de balanço
   protéico positivo após exercício quando
           a proteína é consumida.

Phillips S.M., Nutrition , v.20, p.689-695, 2004
Protein requirements and supplementation in strenght sports
“Ao consumir proteína, a síntese proteica é
  maior que a degradação, sendo que com
 exercícios físicos + aminoácidos essenciais,
       aumenta-se a síntese proteica”



                            Wolfe, R.R, 2006.
Proteína Superior a 2g/Kg/d:

• Ingerir proteína animal pela dieta pode
   elevar o consumo de gordura saturada e
colesterol;
• História familiar de doenças hepáticas e
renais mais atenção;
• Dieta desbalanceada com excesso
proteínas pode levar a redução do
conteúdo mineral ósseo (cálcio).
Boas fontes de proteínas:
Alimento           Quantidade   Proteinas (g)   Kcal


Peito de frango sem 85g         26              140
pele

Linguado assado ou 85g          21              100
grelhado

Carne bovina magra 85g          26              172
Conteúdo de carboidrato

• O conteúdo de carboidrato é
  inversamente proporcional à taxa de
  catabolismo protéico durante o exercício;

• Cuidar com a ingestão excessiva de CHO
  para não aumentar as reservas de
  gordura corporal (na prática o atleta nem
  sempre repõe o glicogênio).
Recomendações de proteínas
                           SBME
                           GA E2
Resistência aeróbia

1,2 a 1,6g.kg (SBME)
• moderado 1g.kg
• intenso 1,1 a 1,7 g.kg
• muito intenso 1,8 g.kg
Proteína e Exercício
                                                                        SBME
                                                                        GA E2
                                           Treinamento de força
                                           1,4 a 1,8g.kg-1 (SBME)




Conforme Kleiner:                          Conforme Temopolsky et al:
• 1,6g/kg/d                                Início do treinamento:
• Novatos + 40%                            1,78g/kg/d
• Força + aeróbio 1,8g/kg/d                Manutenção da
• Vegetarianos: 2g/kg/d                    musculatura: 1,2g/kg/d
• Fisiculturistas: 1,8 a 2,0g/kg/d (pré-   Praticantes não atletas:
competição)                                0,88g/kg/d
                                           máx 2g/kg/d (Peter Lemon)
Proteínas e Exercício
• Sedentários : 1,0g/Kg

• Resistência aeróbia: 1,2 a 1,6g / Kg

• Treino de Força: 1,4 a 1,8g / Kg

• Novatos: 1,8g / Kg

• P/ treino diário não menos que 1,4g/Kg


                       (SBME)
75g tecido
                muscular




              Renovação
70g trato
 intestinal
               Protéica     25 g sangue
                Diária




               5 g pele

                                     175 g
                                   / 70 kgs =
                                      2,5g
Matérias-Primas Normalmente Utilizadas
na Indústria de Suplementos Nutricionais
PROTÉICOS

- Whey Protein
            - Albumina
- Proteína Isolada de Soja
- Colágeno
- Proteína Hidr. Trigo
- Proteína Bioativa
Colostro Bovino

     Primeiro leite produzido pelas glândulas
        mamárias após o parto, contém altas
concentrações de hormônio do crescimento e
                        fatores de imunidade.




                       Shing, C.M. et al, Br J Sport Med, 2006
Suplementos Alimentares
     São os alimentos especialmente formulados ou
    processados, nos quais se introduzem modificações
    no conteúdo de nutrientes, adequados à utilização
   em dietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo às
   necessidades de pessoas em condições metabólicas e
                  fisiológicas específicas.


Portaria n º 29, de 13 de janeiro de 1998
Portaria n º 222, de 24 de março de 1998

Alimentos p/ Praticantes de Atividade Física
1. Repositores Hidroeletrolíticos
2. Repositores Energéticos
3. Alimentos Protéicos
4. Alimentos Compensadores (hipercalóricos)
5. Aminoácidos de Cadeia Ramificada
Repositores Energéticos
“São produtos formulados com nutrientes que
 permitam o alcance e ou manutenção do nível
      apropriado de energia para atletas”
Alimentos Compensadores
“São produtos formulados de forma variada
   para serem utilizados na adequação de
nutrientes da dieta de praticantes de atividade
                     física”
A Escolha do Hipercalórico

•   Credibilidade do Fabricante
•   % Proteína
•   Ingredientes
•   Qtde. de micronutrientes e fibras,
•   Sabor e digestibilidade.
•   Definir a dose junto ao paciente.
Protéicos

“São produtos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou
  não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar
    a ingestão deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de
     atletas, cujas necessidades protéicas não estejam sendo
   satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais”
Escolhendo a fonte protéica
1. Definir a necessidade protéica
2. Distribuir entre as refeições, definindo as
  fontes protéicas
3. Considerar possibilidades (financeira, estilo de
  vida, desejo do paciente, etc)
4. Escolha do tipo de suplemento de acordo com:
- Momento da ingestão,
- Preferência (pó, cápsula, líquido, tablete)
- Velocidade necessária de absorção
Aminoácidos Líquidos

- Praticidade
- Proteínas Hidrolisadas
- 37 gramas de proteína/dose
Aminoácidos de Cadeia Ramificada
                (BCAA)

• Substrato Energético
• Anti-catabolismo
• < Fadiga Central
• Leucina, Isoleucina, Valina – Aas de cadeia
  ramificada.
• Tecido hepático – capaz de metabolizar os 20
  aas. Músculo esquelético: somente BCAA,
  aspartato, asparagina e glutamato.
BCAA
Recmendações:               BCAA             Necess. dia

                            Leucina          10 mg/Kg
Necessidade estimada de
                            Isoleucina       14 mg/Kg
  Leucina
Ex.: Homem 70 Kgs.          Valina           10 mg/Kg
                           Fonte: RDA/NAS, 1989


Instituto Colgan = 4,2 g
Anvisa = 980 mg
Prática = 3 a 4 g
Cafeína

• Estimulante do SNC
• Menor percepção do esforço
• Maior mobilização de ácidos graxos
• Consumo moderado não causa
Desidratação ou desequilíbrio de
Eletrólitos.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008
        D.O.U de 14/11/2008
 Alimento para atletas: produto especialmente
 formulado para auxiliar os atletas a suprir suas
 necessidades nutricionais adicionais com o
 objetivo de rendimento. Esse produto visa
 complementar a alimentação do atleta e não
 deve ser utilizado como substituto de refeições
 ou
 única fonte alimentar.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008

       “Alimentos para Atletas”
1. Repositores Hidroeletrolíticos para atletas
2. Repositores Energéticos para atletas
3. Suplemento Protéico para atletas
4. Suplemento Alimentar para atletas em
  situações especiais
5. Compostos Nitrogenados e outras substâncias
  para atletas
  5.1 Suplemento de creatina para atletas
  5.2 Suplemento de cafeína para atletas
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008
   Repositores Hidroeletrolíticos
• Forma Líquida
• Água, sal e carboidrato (4 a 8%)
• Não conter vitaminas e minerais
“O consumo deste produto nas provas de longa
  duração deve obedecer à orientação de nutricionista
  ou médico, pois o excesso pode ser prejudicial à
  saúde do atleta”.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008
“Este alimento é destinado exclusivamente a atletas
sob recomendação de nutricionista ou médico e não
substitui uma alimentação equilibrada”.

“Este produto não deve ser consumido por crianças,
gestantes, idosos e portadores de enfermidades”.
Recursos Ergogênicos


  Substância ou artifício adotados
visando a melhora do desempenho.

     ERGON: TRABALHO
    GENNAN: PRODUÇÃO
Inovações Tecnológicas
     L-Glutamina
     Creatina
     Arginina
     CLA
     HMB
     Cafeína
Creatina
• Ergogênico mais popular
• Glicina, arginina e metionina são envolvidos
  na síntese de creatina.
• Maior armazenamento – músculos
• Aumenta reserva de PCr.
• Seu metabólito (creatinina) é filtrada pelos
  glomérulos e excretado pela urina.
• 0,5% nos alimentos
Creatina
- 20 gramas ao dia (4 x 5g) por 5 a 7 dias,
Nível máximo de estoque.
- Manutenção : 2 a 5 g / dia.
- 3 g / dia por 28 dias
- Níveis se mantém por 2 meses.

* Evidências nos últimos 15 anos de estudo têm associado a creatina
   com maior capacidade de explosão e aumento da potência nos
   treinos, o que gera efeito anabólico. (Deldicque et al, 2008)

* Estudos recentes comprovam a eficácia e segurança da
   suplementação de creatina em condições de calor e umidade. Os
   resultados sugerem que a suplementação de creatina pode diminuir
   o risco de desidratação durante o exercício. (Dalbo, V.J et al.,
   2008)
CLA – Ácido Linoléico Conjugado
• Grupo de isômeros do ácido linoléico
• Óleo de cártamo é fonte deste ácido
• Naturalmente encontrado em proteína
  animal.
• Isômero eficaz: Cis-9, trans-11.
POSSÍVEIS MECANISMOS DE AÇÃO
• Diminuição da lipase lipoprotéica;
• Aumenta da atividade da lipase hormônio sensível e consequente
  lipólise nos adipócitos;
• Aumento da oxidação de ÁG no músculo e nos adipócitos devido
  ao aumento de carnitina palmitol transferase;
• Indução da lipólise pelas catecolaminas. Homens obesos parecem
  ter maior habilidade de mobilização de gordura abdominal
  visceral.
• Aumento da apoptose dos adipócitos ou diminuição do tamanho
  da célula;
• Indução na expressão gênica de proteínas desacopladoras, o que
  aumenta a termogênese...
EFEITOS OBSERVADOS
•   Redução de efeitos anticarcinogênicos;
•   Melhora da função Imune
•   Reduz Inflamação
•   Reduz asma (modelos animais)
•   Reduz Aterosclerose
•   Previne Reganho de peso
•   Ganho de massa magra
•   Diminuiu sintomas de diabetes
•   Diminui hipertensão
              »                AM J Clin Nutr, 2004; 79.
HMB
• Produzido a partir de metabólito da Leucina .
        Possíveis propostas ergogênicas
• Aumento de força;
• Aumento de massa magra
• Diminui catabolismo protéico e/ou lesão;
• Reduz gordura corporal
Musculação não é apenas 45
minutos numa academia, mas sim
   um estilo de vida saudável.
                            Marcos lima




                 no pain, no gain
• Referencia: intergralmedica suplementos
  nutricionais.
• Site oficial: integralmedica.com.br




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NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO

  • 1. Nutrição Esportiva e Suplementação Nutricional Marcos Alan
  • 2. Importância da Atividade Física BENEFÍCIOS FÍSICOS Melhora Perfil Controle do Controle da Pressão Lipídico e Resistência Peso Corporal Arterial À Insulina Melhora Mobilidade Resistência Física Mantém a Articular e Força Muscular densidade óssea
  • 3. Importância da Atividade Física BENEFÍCIOS PSICOSSOCIAIS Melhora Auto- Estima e Diminui Alivia Stress Mantém Autonomia Depressão Reduz Isolamento Melhora atividade Aumenta Bem Estar Social sexual
  • 4. Estilo de Vida – responsável por 54% do risco de morte por infarto. Harvard,2000. Estilo de vida 16% Ambiente Biologia 9% Assistência Outros 54% 12% 9%
  • 5. Risco de morte cardiovascular Menor em obesos ativos do que em magros sedentários; (Farrel et al,1998) Menor em hipertensos ativos do que em normotensos sedentários; Menor em diabéticos ativos do que em não diabéticos sedentários. (Kohl et al,1997)
  • 6. Necessidade Nutricional - Taxa de Metabolismo Basal - Atividades Físicas - Efeito Térmico do Alimento
  • 7. 1. Metabolismo Basal Gasto Energético é influenciado por: - Massa corporal, - Composição Corporal, - Idade (+ / - massa magra) - Sexo (+ / - massa magra) - Clima, Estresse, ...
  • 8. Metabolismo Conjunto de processos químicos que ocorrem no organismo de forma coletiva Reações Reações CATABÓLICAS ANABÓLICAS Quebra de moléculas maiores Síntese de moléculas comple- em menores, com liberação xas a partir de outras mais de energia. simples. NEWSHOLME, LEECH, 1993
  • 9. Mensurando o Metabolismo • Calorimetria Direta (mede-se ≠ Temperatura em uma câmara...) • Calorimetria Indireta (Estima-se o gasto energético através do Quociente Respiratório – QR) QR = VCO2 produzido VO2 consumido 1 LO2 consumido = 5 kcal • Equações (Harris & Benedict, Henry & Rees, Schofield, Cunningham, etc...)
  • 10. Idade Feminino Masculino 0 a 3 anos 61 x P – 51 60,9 x P – 54 3 a 10 anos 22,5 x P + 499 22,7 x P + 495 10 a 18 anos 12,2 x P + 746 17,5 x P + 651 18 a 30 anos 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679 30 a 60 anos 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879 + de 60 anos 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487 FAO / WHO, 1985
  • 11. DRI´s exo masculino ER = 662 – 9,53 x idade + NAF x [15,91 x peso + 539,6 x altura] Sexo feminino EER = 354 – 6,91 x idade + NAF x [9,36 x peso + 727 x altura] Sedentário: 1,0 – ambos os sexos Leve: 1,11 (sexo masculino) e 1,12 (sexo feminino) Moderada: 1,25 (sexo masculino) e 1,27 (sexo feminino) Intensa: 1,48 (sexo masculino) e 1,45 (sexo feminino)
  • 12. Diretrizes – SBME, 2003 37 a 41 kcal/kg/dia Modificação: 30 a 50 kcal/kg/dia Ex.: Indivíduo de 70 Kgs 2590 kcal a 2870 kcal /dia Ganho de peso: 3500 kcal Perda de peso: 2100 kcal
  • 13. 3- Efeito Térmico dos Alimentos Energia necessária para digerir, absorver e metabolizar nutrientes. Dependente do conteúdo das refeições: Carboidrato 5 a 10% Gordura 0 a 5% Proteína 20 a 30% Termogênese Induzida pela dieta – TID ou Ação Dinâmica Específica dos Alimentos
  • 15. CHAVES DA PERFORMANCE ATLETICA • GENÉTICA • TREINO • ATITUDE MENTAL E COMPROMISSO • NUTRIÇÃO ADEQUADA
  • 16. Objetivos da Intervenção Nutricional Evitar o catabolismo Aumentar glicogênio muscular Retardar a fadiga Melhorar o desempenho
  • 17. Nutrição Esportiva Prevenir lesões e/ou sua recuperação mais rápida Prevenir doenças Melhor recuperação entre treinos Melhora da composição corporal Melhorar o
  • 18. Métodos • Adequar a ingestão calórica e de nutrientes. • Fracionar as refeições (evitar catabolismo e viabilizar síntese proteica) • Melhorar oferta de nutrientes (absorção, circulação, vasodilatação) • Adequar nutrientes pré, durante e pós treino.
  • 19. Orientação Dietética Recomendações e Orientações são diferentes!!
  • 20. Orientação Dietética Orientações Sexo/Idade Treinamento: intensidade/volume/duração
  • 21. Plano alimentar Praticante esportivo Atleta de Elite • padrão da dieta normal e os alimentos normalmente ingeridos pelo atleta (HÁBITOS); • os horários das refeições; • os componentes específicos das refeições; • os alimentos que devem ser evitados; • tipo de treinamento; • horário da competição (duração) • recuperação.
  • 22. Recomendações Nutricionais • RDA, 1989 • DRI(DietaryReference Intakes), 2000 • Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, 2003
  • 23. Macronutrientes - Carboidratos (4kcal/g) - Proteína (4kcal/g) - Lipídios (9kcal/g) Micronutrientes - Vitaminas -Minerais
  • 24. Recomendações Nutricionais PROPORÇÃO MACRONUTRIENTES 55-60 -70% de 20-25% de Lipídio 10-18% de carboidratos proteína Dieta com alto teor de Dieta com alto teor de Dieta com alto teor gordura a longo prazo proteína estão de carboidratos implica em doenças do associadas com complexos e baixo sistema cardiovascular e problemas renais, teor de gordura também compromete o doença de vesícula beneficia os atletas; desempenho durante os biliar e exercícios; hipercolesterolemia (colesterol alto);
  • 26. CARBOIDRATOS • Primeira Fonte de energia Aumenta/mantém estoques de Glicogênio. - Único Combustível SNC - Evita hipoglicemia, fadiga e catabolismo. 5 - 8 g / Kg / dia 10 g / Kg / dia (treinam.intenso) SBME, 2003
  • 27. lassificação dos Carboidratos: Simples e Complexos Classes Sub Grupos Componentes AÇÚCARES Monossacarídios Glicose, Galactose, Frutose, Sacarose, 1-2 moléc. Dissacarídios lactose, sorbitol, Polióis manitol Oligossacarídios Malto-oligossaca- Maltodextrinas 3-9 rídios, etc FOS, etc Polissacarídios Amido Amilose,amido mo >9 Não amido Pectinas, etc
  • 28. Matérias-Primas Normalmente Utilizadas na Indústria de Suplementos Nutricionais
  • 30. HIPERGLICEMIA Alteração mecanismos de troca Líquidos extra e intra Celular, degeneração SNC GLICEMIA NORMAL 70 – 110 mg / dL HIPOGLICEMIA Tontura, perda de REGULAÇÃO através consciencia, etc INSULINA GLUCAGON
  • 31. Insulina • Estimula a captação de glicose pelas células • Estimula o armazenamento de glicogênio (Glicogênese) • Estimula o armazenamento de aminoácidos (fígado e músculos) e de ácidos graxos (adipócitos)
  • 32. Regulação Hormonal Hormônio Função Principais rotas afetadas Insulina  Promove o armazenamento  estimula o armazenamento de da fonte de energia após a glicose como glicogênio (musculo e refeição fígado)  Promove crescimento Estimula sintese e armazenamento de AG após uma refeição rica em carboidratos Estimula a utilização de aa e a sintese de proteinas Glucagon Mobilizafonte de energia Ativa a gliconeogênese e a Mantém o nível de glicose gliconenólise (figado) durante jejum sanguínea durante o jejum Ativa liberação de Ag a partir de tecido adiposo
  • 33. Importância dos Carboidratos na Atividade Física • Primeiro e maior consenso • Desde 1930, Christensen e Hansen Estoques Corporais de Carboidrato (Glicogênio) são as maiores fontes de combustível para o trabalho muscular
  • 34. Quanto > a intensidade > utilização do glicogênio > duração e intensidade: depleção do glicogênio muscular e aumento da dependência do músculo pela glicose plasmática. Se < 70mg/dL = FADIGA Suplementação...
  • 35. Destino do Glicogênio • Glicogênio Hepático: – Manter a glicemia – Fonte de Energia para o SNC – Degradar para liberar glicose no sangue • Glicogênio muscular: – Fornecer energia para o músculo em atividade – Produção de energia segue a rota glicolítica
  • 36. CARBOIDRATOS ANTES DO EXERCÍCIO • 3 a 4 hs antes: > disponib. Glicose durante o treino. • 30 a 60 min antes: concentração de glicose e ácidos graxos no plasma • 5 min antes: consenso – melhora o desempenho. 1 a 4,5 g / Kg entre 1 e 4 hs antes SBME, 2003
  • 37. • Wright & Shermann, 1999 350g de Maltodextrina 3 horas antes aumentou de maneira significativa o rendimento e prorrogou a fadiga.
  • 38. PRIMEIRO ESTÍMULO PARA O AUMENTO DA SÍNTESE DE GLICOGÊNIO É O EXERCÍCIO *Práticas devem ser treinadas anteriormente
  • 39. CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO 250 a 300 ml de bebida com 6 a 10% de CH a cada 15 ou 20 min. 30g a 60 g CARBO POR HORA
  • 40. CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO Imediatamente após: MAIOR Fluxo sanguíneo MAIOR Captação de Glicose MAIOR Ressíntese de Glicogênio (> atividade da glicogênio sintetase) (Capacidade 50% após 2 hs pós treino) 0,7 a 1,5 g / Kg de 2 em 2 hs até 6 hs pós treino
  • 41. Pós Treino Consumo de CHO (1.0 a 1.5g/Kg peso) dentro de 30 min. após o treino (podendo repetir por mais 3 vezes com 2h de intervalo) resulta em elevada reposição de glicogênio muscular. Am. Dietetic. Association
  • 42. Orientação Dietética Carboidratos ANTES DURANTE RECUPERAÇÃO SBME Depende do Depende da Dieta: + 60% VCT GA E2 intervalo da duração Nas primeiras horas: modalidade. 0,7g/Kg/h ou 30-60g/h 1h antes 1-2g/kg 30-60g/h Ou (liquida) 0,7 a 1,5g/Kg a cada 2 4h antes horas, durante 6 horas 4 – 5g/Kg (150-200g em 6 horas) * HC médio IG * Hc de alto IG * HC baixo IG *Aumentar concentração de glicose e ácidos graxos no plasma
  • 44. PROTEÍNA • Fonte de aminoácidos • Síntese protéica: músculos (anabolismo), hormônios, enzimas, tecidos... • Transporte • Fonte de Energia • FORMADAS POR COMBINAÇÕES DE 20 AAS EM DIFERENTES PROPORÇÕES. 2 AAS = DIPEPTÍDEO 3 AAS = TRIPEPTÍDEO UMA PROTEÍNA PODE TER 400 OU + AAS. Não há reserva de PROTEÍNA ou de AAS livres no organismo, mas há um Pool de aminoácidos em estado de equilíbrio dinâmico.
  • 45. PROTEÍNA • Aminoácidos Essenciais: isoleucina, leucina, valina (BCAA), lisina, treonina, metionina, triptofano, fenilalanina e histidina. • Aminoácidos não essenciais: glicina, alanina, serina, cistina, tirosina, ácido aspártico, ác. Glutâmico, prolina, hidroxiprolina, arginina.
  • 46. Proteínas e Exercício • A adequação da ingestão de proteínas tem sido baseada nos estudos do balanço nitrogenado. • Quando a ingestão de N (proteínas dietéticas) é igual a sua excreção = balanço nitrogenado • A excreção de N inferior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado positivo • A excreção de N superior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado negativo
  • 47. Estudos do Balanço Nitrogenado do organismo A capacidade de 1. Do estado de condicionamento físico manutenção do do individuo; balanço nitrogenado durante o exercício 2. Da qualidade e da quantidade das parece depender : proteínas consumidas; 3. Do total de calorias consumidas; 4. Do estoque de carboidratos do corpo (glicogênio); 5. Da intensidade, duração e tipo do exercício. (Fases de treinamento)
  • 48. Balanço Calórico • Importante estar em balanço calórico!!!!!! Ou o destino dos aminoácidos muda.
  • 49. • Então, qual é a necessidade protéica de um atleta??????
  • 50. Recomendações de proteínas Treinamento de força 1,4 a 1,8g/kg (SBME)
  • 51. Hipertrofia: • É o resultado do acúmulo de sucessivos períodos de balanço protéico positivo após exercício quando a proteína é consumida. Phillips S.M., Nutrition , v.20, p.689-695, 2004 Protein requirements and supplementation in strenght sports
  • 52. “Ao consumir proteína, a síntese proteica é maior que a degradação, sendo que com exercícios físicos + aminoácidos essenciais, aumenta-se a síntese proteica” Wolfe, R.R, 2006.
  • 53. Proteína Superior a 2g/Kg/d: • Ingerir proteína animal pela dieta pode elevar o consumo de gordura saturada e colesterol; • História familiar de doenças hepáticas e renais mais atenção; • Dieta desbalanceada com excesso proteínas pode levar a redução do conteúdo mineral ósseo (cálcio).
  • 54. Boas fontes de proteínas: Alimento Quantidade Proteinas (g) Kcal Peito de frango sem 85g 26 140 pele Linguado assado ou 85g 21 100 grelhado Carne bovina magra 85g 26 172
  • 55. Conteúdo de carboidrato • O conteúdo de carboidrato é inversamente proporcional à taxa de catabolismo protéico durante o exercício; • Cuidar com a ingestão excessiva de CHO para não aumentar as reservas de gordura corporal (na prática o atleta nem sempre repõe o glicogênio).
  • 56. Recomendações de proteínas SBME GA E2 Resistência aeróbia 1,2 a 1,6g.kg (SBME) • moderado 1g.kg • intenso 1,1 a 1,7 g.kg • muito intenso 1,8 g.kg
  • 57. Proteína e Exercício SBME GA E2 Treinamento de força 1,4 a 1,8g.kg-1 (SBME) Conforme Kleiner: Conforme Temopolsky et al: • 1,6g/kg/d Início do treinamento: • Novatos + 40% 1,78g/kg/d • Força + aeróbio 1,8g/kg/d Manutenção da • Vegetarianos: 2g/kg/d musculatura: 1,2g/kg/d • Fisiculturistas: 1,8 a 2,0g/kg/d (pré- Praticantes não atletas: competição) 0,88g/kg/d máx 2g/kg/d (Peter Lemon)
  • 58. Proteínas e Exercício • Sedentários : 1,0g/Kg • Resistência aeróbia: 1,2 a 1,6g / Kg • Treino de Força: 1,4 a 1,8g / Kg • Novatos: 1,8g / Kg • P/ treino diário não menos que 1,4g/Kg (SBME)
  • 59. 75g tecido muscular Renovação 70g trato intestinal Protéica 25 g sangue Diária 5 g pele 175 g / 70 kgs = 2,5g
  • 60. Matérias-Primas Normalmente Utilizadas na Indústria de Suplementos Nutricionais
  • 61. PROTÉICOS - Whey Protein - Albumina - Proteína Isolada de Soja - Colágeno - Proteína Hidr. Trigo - Proteína Bioativa
  • 62. Colostro Bovino Primeiro leite produzido pelas glândulas mamárias após o parto, contém altas concentrações de hormônio do crescimento e fatores de imunidade. Shing, C.M. et al, Br J Sport Med, 2006
  • 63. Suplementos Alimentares São os alimentos especialmente formulados ou processados, nos quais se introduzem modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à utilização em dietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo às necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas. Portaria n º 29, de 13 de janeiro de 1998
  • 64. Portaria n º 222, de 24 de março de 1998 Alimentos p/ Praticantes de Atividade Física 1. Repositores Hidroeletrolíticos 2. Repositores Energéticos 3. Alimentos Protéicos 4. Alimentos Compensadores (hipercalóricos) 5. Aminoácidos de Cadeia Ramificada
  • 65. Repositores Energéticos “São produtos formulados com nutrientes que permitam o alcance e ou manutenção do nível apropriado de energia para atletas”
  • 66. Alimentos Compensadores “São produtos formulados de forma variada para serem utilizados na adequação de nutrientes da dieta de praticantes de atividade física”
  • 67. A Escolha do Hipercalórico • Credibilidade do Fabricante • % Proteína • Ingredientes • Qtde. de micronutrientes e fibras, • Sabor e digestibilidade. • Definir a dose junto ao paciente.
  • 68. Protéicos “São produtos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar a ingestão deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de atletas, cujas necessidades protéicas não estejam sendo satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais”
  • 69. Escolhendo a fonte protéica
  • 70. 1. Definir a necessidade protéica 2. Distribuir entre as refeições, definindo as fontes protéicas 3. Considerar possibilidades (financeira, estilo de vida, desejo do paciente, etc) 4. Escolha do tipo de suplemento de acordo com: - Momento da ingestão, - Preferência (pó, cápsula, líquido, tablete) - Velocidade necessária de absorção
  • 71. Aminoácidos Líquidos - Praticidade - Proteínas Hidrolisadas - 37 gramas de proteína/dose
  • 72. Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA) • Substrato Energético • Anti-catabolismo • < Fadiga Central • Leucina, Isoleucina, Valina – Aas de cadeia ramificada. • Tecido hepático – capaz de metabolizar os 20 aas. Músculo esquelético: somente BCAA, aspartato, asparagina e glutamato.
  • 73. BCAA Recmendações: BCAA Necess. dia Leucina 10 mg/Kg Necessidade estimada de Isoleucina 14 mg/Kg Leucina Ex.: Homem 70 Kgs. Valina 10 mg/Kg Fonte: RDA/NAS, 1989 Instituto Colgan = 4,2 g Anvisa = 980 mg Prática = 3 a 4 g
  • 74. Cafeína • Estimulante do SNC • Menor percepção do esforço • Maior mobilização de ácidos graxos • Consumo moderado não causa Desidratação ou desequilíbrio de Eletrólitos.
  • 75. Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008 D.O.U de 14/11/2008 Alimento para atletas: produto especialmente formulado para auxiliar os atletas a suprir suas necessidades nutricionais adicionais com o objetivo de rendimento. Esse produto visa complementar a alimentação do atleta e não deve ser utilizado como substituto de refeições ou única fonte alimentar.
  • 76. Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008 “Alimentos para Atletas” 1. Repositores Hidroeletrolíticos para atletas 2. Repositores Energéticos para atletas 3. Suplemento Protéico para atletas 4. Suplemento Alimentar para atletas em situações especiais 5. Compostos Nitrogenados e outras substâncias para atletas 5.1 Suplemento de creatina para atletas 5.2 Suplemento de cafeína para atletas
  • 77. Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008 Repositores Hidroeletrolíticos • Forma Líquida • Água, sal e carboidrato (4 a 8%) • Não conter vitaminas e minerais “O consumo deste produto nas provas de longa duração deve obedecer à orientação de nutricionista ou médico, pois o excesso pode ser prejudicial à saúde do atleta”.
  • 78. Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008 “Este alimento é destinado exclusivamente a atletas sob recomendação de nutricionista ou médico e não substitui uma alimentação equilibrada”. “Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades”.
  • 79. Recursos Ergogênicos Substância ou artifício adotados visando a melhora do desempenho. ERGON: TRABALHO GENNAN: PRODUÇÃO
  • 80. Inovações Tecnológicas L-Glutamina Creatina Arginina CLA HMB Cafeína
  • 81. Creatina • Ergogênico mais popular • Glicina, arginina e metionina são envolvidos na síntese de creatina. • Maior armazenamento – músculos • Aumenta reserva de PCr. • Seu metabólito (creatinina) é filtrada pelos glomérulos e excretado pela urina. • 0,5% nos alimentos
  • 82. Creatina - 20 gramas ao dia (4 x 5g) por 5 a 7 dias, Nível máximo de estoque. - Manutenção : 2 a 5 g / dia. - 3 g / dia por 28 dias - Níveis se mantém por 2 meses. * Evidências nos últimos 15 anos de estudo têm associado a creatina com maior capacidade de explosão e aumento da potência nos treinos, o que gera efeito anabólico. (Deldicque et al, 2008) * Estudos recentes comprovam a eficácia e segurança da suplementação de creatina em condições de calor e umidade. Os resultados sugerem que a suplementação de creatina pode diminuir o risco de desidratação durante o exercício. (Dalbo, V.J et al., 2008)
  • 83. CLA – Ácido Linoléico Conjugado • Grupo de isômeros do ácido linoléico • Óleo de cártamo é fonte deste ácido • Naturalmente encontrado em proteína animal. • Isômero eficaz: Cis-9, trans-11.
  • 84. POSSÍVEIS MECANISMOS DE AÇÃO • Diminuição da lipase lipoprotéica; • Aumenta da atividade da lipase hormônio sensível e consequente lipólise nos adipócitos; • Aumento da oxidação de ÁG no músculo e nos adipócitos devido ao aumento de carnitina palmitol transferase; • Indução da lipólise pelas catecolaminas. Homens obesos parecem ter maior habilidade de mobilização de gordura abdominal visceral. • Aumento da apoptose dos adipócitos ou diminuição do tamanho da célula; • Indução na expressão gênica de proteínas desacopladoras, o que aumenta a termogênese...
  • 85. EFEITOS OBSERVADOS • Redução de efeitos anticarcinogênicos; • Melhora da função Imune • Reduz Inflamação • Reduz asma (modelos animais) • Reduz Aterosclerose • Previne Reganho de peso • Ganho de massa magra • Diminuiu sintomas de diabetes • Diminui hipertensão » AM J Clin Nutr, 2004; 79.
  • 86. HMB • Produzido a partir de metabólito da Leucina . Possíveis propostas ergogênicas • Aumento de força; • Aumento de massa magra • Diminui catabolismo protéico e/ou lesão; • Reduz gordura corporal
  • 87. Musculação não é apenas 45 minutos numa academia, mas sim um estilo de vida saudável. Marcos lima no pain, no gain
  • 88. • Referencia: intergralmedica suplementos nutricionais. • Site oficial: integralmedica.com.br •