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Marcos Calil www.climatempo.com.br > Astronomia [email_address] SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS
SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS   Prof. Ms. Marcos Calil A cosmologia de Gautier de Metz (séc. XIII) e seu universo cheio de matéria, com suas respectivas esferas. Ymago Mundi. In: Geografia Ilustrada, I
LOCAL Prof. Ms. Marcos Calil
PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. É o evento que marca o começo dos tempos históricos registrados, que ocorreu aproximadamente em 4.000 a.C.
PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Fenômenos Celestes: Dia Noite Clima Mundo Mágico: deuses ou demônios Fenômenos Terrestres: Chuvas Ventos Vulcões
PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil As mais antigas fontes datam cerca de 50.000 anos atrás quando aparecem registros através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas. Alguns exemplos...
Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Callanish (Escócia) Callanish Stones forma uma cruz com pedras erguidas em 2000 a.C., sendo considerada um dos mais espetaculares monumentos megalíticos, na Escócia.  Latitude : 58.197420º N Longitude : 6.745088º W
Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Stonehenge (Inglaterra)  Um dos mais famosos sítios do mundo, Stonehenge é composto de uma terraplanagem circular em torno de um cenário de grandes pedras em pé. Acredita-se que esse monumento foi erguido em torno de 2500 a.C., no entanto teoria recente tem sugerido que as primeiras pedras foram erguidas entre 2400 à 2200 a.C., ao passo que outro estudo sugere que as pedras podem ter sido erguidas no local em 3000 a.C. Latitude : 51°10′44″ N  Longitude : 1°49′33″ W
Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Stellarium - Equinócio primavera = 11 abr -2500
PRÉ-HELÊNICA - 3.000 a.C. a 1.000 a.C.
PRÉ-HELÊNICA Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HELÊNICA 3.000 a.C. – 1.000 a.C. Caracterizou-se pela: Edificações das pirâmides Templos egípcios Observações das posições aparente: Do Sol; Da Lua; Dos agrupamentos das estrela (constelações); Dos ciclos astronômicos (agricultura e viagens mar) E também...
POVOS DA MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos Calil ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Latitude:  33° N  Longitude:  44° E
MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS Prof. Ms. Marcos Calil Nascimento da astrologia: “ A astrologia nasceu na Mesopotâmia: florescia já pelo ano 2500 a.C. nos Sumérios, associada às predições pelas entranhas de animais e por monstruosidades. Em nenhum país (Egito, Índia ou China) se encontram predições de assuntos humanos antes de ter contato com a cultura mesopotâmica. As campanhas de Dario e de Alexandre contaminaram a Índia e a Ásia Central”  (Paul Couderc, p. 117-8) Paul Couderc (1899-1981) – membro do Observatório de Paris – História breve da astrologia – Ed. Verbo ou http://pagesperso-orange.fr/oncle.dom/paranormal/ astrologie/couderc/couderc.htm (em Francês)
MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS Prof. Ms. Marcos Calil Considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia. Astronomia qualitativa   Conhecimentos: Mitos Descrições de estrelas Constelações
MESOPOTÂMIA - ACÁDIOS Prof. Ms. Marcos Calil Os Acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.  Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo no campo religioso.
MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS A Assíria foi um reino que se formou na região montanhosa do alto Tigre, ao norte da Mesopotâmia, expandindo-se posteriormente por terras do Oriente Próximo. Prof. Ms. Marcos Calil
Prof. Ms. Marcos Calil Texto:  Mul Apin Descreve: Constelações; Planetas; Lua; Estações do ano; Variações das sombras (produzidas pelo Sol); Eclipses solares e lunares (Lua nova e cheia); Observações astronômicas e meteorológicas SISTEMÁTICAS MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS
Prof. Ms. Marcos Calil Mul Apin MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS
MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos Calil Era uma região no sul da Mesopotâmia, localizados  principalmente na margem oriental do rio Eufrates. Muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. A região da Caldéia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura.
MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos Calil Povo de origem semita que se estabeleceu na Mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C., os caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios e pela organização do novo império babilônico. Nabucodonosor foi o soberano mais conhecido dos caldeus. Governou por quase sessenta anos e após sua morte os persas dominaram o novo império babilônico.
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil Registros Bíblicos e tradições hebraícas relatam que o povo Hebreu originou da Mesopotâmia. Entre outros episódios destaca-se o exílio no Egito, a dominação pelos babilônios e a conflituosa relação com as autoridades do Império Romano.  Uma das maiores fontes de estudo da trajetória do povo hebreu se encontra na Bíblia, principalmente na parte do conhecido Velho Testamento. Com destaque no livro de Jó é possível conhecer as concepções cosmológicas dos Hebreus, sendo:
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil ABC – o céu superior; ADC – o contorno do abismo; AEC – a planície da terra e dos mares; SSR – diversas partes do mar; EEE – diversas partes da terra;
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil GHG – o perfil do firmamento do céu inferior; KK – os depósitos dos ventos; LL – depósitos das águas superiores, da neve e do granizo; M – espaço ocupado pelo ar e pelas nuvens; NN – as águas do grande abismo;
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil xxx – as fontes dos grande abismo; PP – o Sheol (lugar dos mortos); Q – parte inferior do Sheol (“inferno”).
MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil Conforme Giovanni Schiaparelli: Mas o que mais afastava os Hebreus do estudo do céu, era ver que seus vizinhos, os povos da Mesopotâmia, haviam passado da Astronomia para Astrologia, e desta para Astrolatría, ou seja, o culto ao Sol, a Lua, e toda milícia do céu. Giovanni Schiaparelli. La Astronomía em el Antiguo Testamento. Trad. José San Román Villasante. Buenos Aires: Losada, 1945. p. 33.
Prof. Ms. Marcos Calil 3800 a.C. – 323 a.C. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
Prof. Ms. Marcos Calil A cidade de Babilônia teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escritura cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante. Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
Prof. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
Prof. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
Prof. Ms. Marcos Calil O mais antigo mito babilônico conhecido sobre a origem de tudo é o  Enuma Elish , um mito que parece ter sido elaborado cerca de 4.000 anos atrás. O texto foi escrito em placas de argila. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Marduk, o Deus das águas doces  British Museum
Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Quando no alto o céu [Anshar] ainda não tinha sido nomeado   e em baixo a terra [Kishar] ainda não tinha nome,   nada existia senão uma mistura das águas   de Apsu, o oceano primordial, o gerador,   e da tumultuosa Mummu-Tiamat, a água doce,  a mãe de todos.   Então as trevas eram profundas,   um tufão movia-se sem repouso.   Então nenhum deus havia sido criado.   Nenhum nome havia sido nomeado,   nenhum destino havia sido fixado.
Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA No tempo em que Anu, Enlil e Éa, os grandes deuses,   criaram o céu e a terra,    eles quiseram tornar visíveis os signos,   fixaram as estações e estabeleceram a posição dos astros,   deram nomes às estrelas e lhes atribuíram as trajetórias,   desenharam, à sua própria imagem, as estrelas em constelações,    mediram a duração do dia e da noite   criaram o mês e o ano   traçaram a rota da Lua e do Sol.   Assim, eles tomaram suas decisões sobre o céu e a terra. ...
Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Eles confiaram aos grandes deuses   a produção do dia e a renovação do mês,   para as observações astrológicas dos homens.   Viu-se então o Sol se levantar   e os astros brilharem para sempre em pleno céu. Roberto de Andrade Martins. O Universo: teoria sobre sua origem e evolução. Disponível em http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/
MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Movimentos dos planetas e suas conseqüências: 1- suas retrogradações em relação as estrelas; 2- movimento para leste; 3- suas paradas; 4- nascimento helíaco de certas estrelas*; 5- trajetória aparente do Sol (eclíptica); Movimento anual e os solstícios e equinócios; Anotações de datas de cometas e chuva de meteoros. *Nascimento helíaco: quando uma estrela nasce cerca de de uma hora antes do Sol, podendo distinguir-se na claridade dos primeiros raios
RETROGRADAÇÃO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO GEOCÊNTRICA Iniciar em 31 outubro 2009 à 01:30 - Travar M44 - - Adicionar e avançar 1 dia - Oposição de Marte: 29 janeiro 2010 – 19:37 Prof. Ms. Marcos Calil
RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA
RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA
Prof. Ms. Marcos Calil 300 a.C. Astronomia matemática: Tabelas de efemérides com: - posição da Lua; - posição dos planetas em pontos especiais como: 1- oposição; 2- conjunção; 3- pontos estacionários; 4- instante que o planeta se torna invisível ou    visível (proximidade ou afastamento do Sol). MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
Prof. Ms. Marcos Calil OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO: Visão  1- oposição (ex.   21:48 -   04 abr 2011 - Saturno ) ; 2- conjunção (ex. 21:49 -  20 nov 2010 - Mercúrio e Marte); 3- pontos estacionários (12:41 - 01 dez 2010 - Mercúrio); 4 - instante que o planeta se torna invisível ou visível  (proximidade ou afastamento do Sol). MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Construction of the Akkadian Chaldean and Babylonian Universe. (From  Qaballah ; Isaac Myer, 1888)
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Lado convexo da Terra oca
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Entre C a E: zona da atmosfera (ventos, tempestades e nuvens)
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De C a A é o firmamento superior, divididos em duas camadas:
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De A a B é a zona do espírito dos céus
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De B para C é a zona dos planetas. Esta é também a zona dos raios e dos trovões
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil A, no diagrama, representa o Zodíaco, que é “no espaço e do Grande Oceano Celestial”, chamado também de “abismo”. Era encarado como o Abismo Primordial de que tudo no universo, incluindo Céu e da Terra, surgiu. O arranjo dos sete planetas, entre B e C, são: a. Saturno; b. Júpiter; c. Marte; d. Sol; e. Vênus; f. Mercúrio; g. Lua; Terra no centro.
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil FF é o lado côncavo da Terra, com sete zonas descritas como sombras, para as órbitas dos sete planetas. Este era o reino do rei do fantasma do mundo, o rei dos mortos.
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil G foi o Nadir que estava na montanha do mundo, que apoiou o firmamento superior, o Grande Oceano Celestial
MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil II - é a região dos Grandes Caóticos cristalino do mar, que se estendem a uma distância desconhecida fora da zona zodiacal.  III - é o pivô da Estrela Central, no topo da montanha do Mundo, em que o firmamento gira.  IV - são resguardados os portões para o mundo subterrâneo, morada dos mortos, ou casa de espíritos das trevas, ou um lugar para a punição. No entanto, em que são ocultadas as águas da vida, e através desta região do submundo da noite do domingo viagem se realiza, de oeste para leste.
EGÍPCIOS Prof. Ms. Marcos Calil Latitude:  30° N Longitude:  31° E
EGÍPCIOS - Dinastias Prof. Ms. Marcos Calil Período dinástico primitivo - Dinastias I a II - 3100 a 2868 a.C. Antigo Império - Dinastias III a VI - 2686 a 2160 a.C. Período de instabilidade - Dinastias VII a X - 2160 a 2040 a.C. Médio Império - Dinastias XI e XII - 2040 a 1786 a.C. Período de instabilidade - Dinastias XIII a XVII - 1786 a 1567 a.C. Novo Império - Dinastias XVIII a XX - 1567 a 1085 a.C. Decadência e domínio estrangeiro - Dinastias XXI a XXXI - 1085 a 332 a.C. Datas aproximadas
EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil Conforme relatado por Robert Bauval & Graham  Hancock: De acordo com a narrativa dos antigos egípcios,  Nut, a deusa do céu, e Geb, o deus da terra, tiveram uma união sexual, mas foram rudemente separados por intervenção de Shu, o deus do ar, da atmosfera e da chuva. Contundo a união produziu descendentes sob a forma de Isis e Osiris, Nepthys e Seth. Robert Bauval & Graham  Hancock. Keeper of Genesis. A Quest for the Hidden Legacy of Mankind. Londres: Arrow Books, 1996. p. 238.
EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil British Museum - 21st Dynasty, around 1025 BC http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/aes/v/vignette_from_the_book_of_the.aspx
EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil Nut – deusa do céu Geb – deus da terra Shu deus do ar Leste Oeste
EGÍPCIOS - deuses Prof. Ms. Marcos Calil Amr Hussein. ABC Jeroglíficos. Edición Española. Trad. Ezzeldin Hassan. Egito, 2010. p. 20-22.
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil Latitude:  38º N Longitude:  23º E
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil PENSAMENTO ANTES DOS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS Testemunhos mais antigos: Homero com as obras  Ilíada e Odisséia do  sec. IX ou VIII a.C. e obras de Hesíodo final do sec. VIII a.C. Concepção de mundo:
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil A Terra (a deusa Gaia ou Géia) era uma superfície redonda, plana (a menos de suas irregularidades, como as montanhas), semelhante a um prato ou disco. O Céu (o deus Ouranos ou Urano) seria a metade de uma esfera oca, colocada sobre a Terra. Entre a Terra e o Céu existiriam duas regiões: a primeira, mais baixa, que vai da superfície do solo até as nuvens, seria a região do Ar e das brumas. A segunda seria o ar superior e brilhante, azul, que é visto durante o dia, e que era chamado de Éter. Embaixo da Terra, existiria uma região sem luz, o Tártaro. Em volta do Tártaro, existiriam três camadas da Noite (Nyx). A Noite é considerada como uma deusa assustadora, a quem todos os deuses respeitam. Em algumas descrições posteriores, a Noite tem grande importância, sendo considerada como anterior à maioria dos deuses.
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil A Terra conteria todas as regiões secas que eram conhecidas (Europa, Ásia e África). Todas elas seriam cercadas por uma espécie de rio circular, o Oceano, que iria até a borda onde o Céu e a Terra se encontram. O Oceano é descrito como a fonte e origem de todos os rios e mares. Homero chega a descrevê-lo com a origem de todas as coisas e dos próprios deuses, o que se assemelha ao mito babilônico.
GRÉCIA – 600 a.C. Prof. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS Deixaram de associar o “Mundo Mágico” e interpretaram os fenômenos como Ciência. Mas, ainda mantinham uma tradição sobre os movimentos perfeitos. Órbitas Circulares
Prof. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS GRÉCIA > 600 a.C. PRÉ-SOCRÁTICOS SOCRÁTICOS PÓS-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil OS PERÍODOS PRINCIPAIS DO PENSAMENTO GREGO I. Período pré-socrático - Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza;  II. Período socrático - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles;  GRÉCIA > 600 a.C.
Prof. Ms. Marcos Calil III. Período pós-socrático ou Helenismo - Problemas morais. Período ético em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica;  IV. Período Religioso - assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente.  GRÉCIA > 600 a.C.
Prof. Ms. Marcos Calil Os elementos fundamentais, i. é., a origem de tudo... Thales (c. 624 – c. 546 a.C.) – água; Anaxímenes (sec IV a.C.) – ar; Heráclito (c. 536 – c. 470 a.C.) – fogo; Xenófanes (c. 570 – c. 460 a.C.) – terra; Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terra Raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram. GRÉCIA – Elementos fundamentais
Prof. Ms. Marcos Calil Anaximandro (c. 610 – c. 547 a.C.) –  parece ter sido o primeiro pensador grego a propor uma teoria racional pela qual o mundo se forma a partir de uma matéria que existe por si mesma, e na qual não existe a intervenção de deuses ou outros seres sobrenaturais.   GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil Anaximandro - a Terra é um cilindro, com diâmetro três vezes maior do que a altura. O mundo habitado estaria em uma das superfícies planas do cilindro. Essa visão não é muito diferente da de um disco, que já foi indicada, e que existia já na época de Homero. No entanto, ele não vai propor que existe algo debaixo da Terra que a sustenta, como os pensadores anteriores. Ele vai dizer que a Terra está no centro de tudo, e que por isso fica em equilíbrio, não podendo se mover nem para um lado, nem para o outro. O céu deixa, portanto, de ser  imaginado como uma simples cúpula acima da superfície da Terra, e passa a ser pensado como algo que a cerca por todos os lados: uma esfera. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS                                               
Prof. Ms. Marcos Calil Anaxímenes (sec IV a.C.) –  a Terra é um disco achatado, muito fino, que flutua cercado pelo ar. Ela não cai apenas por ser muito fina e grande, por isso fica pairando, como uma folha no ar. Também os astros celestes – Sol, Lua, etc. – seriam discos finos, de fogo, que também flutuariam no ar. Por isso, seus movimentos seriam produzidos também pelo ar.  GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS                                                    
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terra. Raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram. O Sol não seria formado de fogo, mas seria um tipo de objeto brilhante, capaz de refletir a luz do fogo celeste. A Lua, por sua vez, é descrita por Empédocles como sendo apenas iluminada pelo Sol. No processo de produção do mundo, a água seria, por fim, extraída da terra – seja por efeito da rotação do turbilhão, seja pelo aquecimento produzido pelo Sol, que faz a Terra “suar”.                                                      
Prof. Ms. Marcos Calil Pitágoras (c. 580 – c. 500 a.C.) – A Terra e o Universo eram esféricos e estava em rotação em torno de um fogo central, circundada por cinco zonas, associadas a outras tantas zonas celestes contendo as estrela e os planetas. Descreveu os movimentos regulares das estrelas e irregulares dos planetas. A Terra estava parada no centro do Universo. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil Para ele o centro do Universo existiria um fogo central chamado  Eστíα . A Terra esférica giraria diariamente em torno deste fogo central, mostrando sempre a mesma face, o lado não habitável; a Europa e o mundo conhecido dos gregos ficaria do lado oposto ao fogo central. A partir do fogo central existem a Terra, Lua, Sol, Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno. O fogo central não era visto da Terra, porque a Anti-Terra, tinha sua órbita igual a da Terra e, consequentemente, esta ocultava o fogo da visão de qualquer um que estivesse na Terra. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Mercúrio Vênus Marte Júpiter Saturno
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Nesse sistema chamado de  Sistema Pirocêntrico  os planetas, incluindo o Sol, a Lua e a anti-Terra, giram em órbitas circulares com o centro no fogo central, sendo esse considerado o centro do universo. Perceba que temos 10 astros no total, número esse considerado perfeito pelos pitagóricos. Não se sabe ao certo, mas a anti-Terra poderia ter sido criada para formar o número perfeito ou então para explicar a frequência dos eclipses lunares.
Prof. Ms. Marcos Calil Sócrates (469 - 399 a.C) Sócrates irá de certa forma dar continuidade a muitas das idéias da escola pitagórica, buscando provas da existência de um plano inteligente que existiria na construção do Universo. Entretanto, dirigia a sua atenção mais para o mundo das idéias do que para o mundo dos fenômenos naturais. Para Sócrates, o verdadeiro conhecimento humano é essencialmente a herança de uma vida anterior num mundo imaterial.  GRÉCIA - SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil Platão (427 - 348 a.C.) Num dos seus diálogos, intitulado  Timeu , na segunda seção, encontramos a visão cosmológica de Platão.  Timeu  é um dos intervenientes, o mais sábio de todos em Astronomia. De acordo com o  Timeu , o universo teria sido criado por um deus que “Isento de inveja, ele quis que todas as coisas fossem, na medida do possível, semelhantes a si mesmo”. Essa identidade entre o criador e sua criação tem um paralelo no Gênesis judaico-cristão, em que o Homem teria sido feito à imagem e semelhança do criador. Segundo o  Timeu , o Universo teria sido criado como GRÉCIA - SOCRÁTICOS “… um animal, verdadeiramente dotado de uma alma e de inteligência, …”
Prof. Ms. Marcos Calil Sistema de Heráclides de Ponto (sec. IV a.C.) GRÉCIA - SOCRÁTICOS Sistema Híbrido
Prof. Ms. Marcos Calil Aristóteles (384 - 322 a.C.)  Discípulo de Platão, sistematizou um universo que criou raízes no mundo ocidental. Materializou o sistema de Platão estudado de forma geométrica por Cláudio Ptolomeu no século II d.C. GRÉCIA - SOCRÁTICOS No sistema de universo de Aristóteles existiriam cinco elementos fundamentais; quatro terrestres, a terra, o ar, a água e o fogo, e mais um elemento divino, o éter, elemento perfeito que comporia os céus, onde dominaria a perfeição.
Prof. Ms. Marcos Calil Os demais elementos, imperfeitos, formariam o mundo sublunar, onde reina a imperfeição. Cada elemento possuiría o seu lugar natural, onde: Éter – nos céus; Água e terra – no centro do universo; Ar e fogo – região entre Terra e Lua. Assim, a Terra estaria no centro do universo sendo esse modelo denominado  Geocêntrico . GRÉCIA - SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil O universo para Aristóteles é finito, esférico e limitado pela esfera das estrelas fixas, fora da qual nada existia, nem mesmo tempo e espaço. A ordem de colocação dos planetas toma em consideração que a sua distância à Terra era tanto maior quanto mais lento fosse o movimento desse planeta entre as estrelas GRÉCIA - SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - SOCRÁTICOS
Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Aristarco de Samos (280 a.C.) – Propôs a idéia de um Universo centrado no Sol e não na Terra; esta visão heliocêntrica foi somente adotada a 1800 anos mais tarde. Erastóstenes (250 a.C.) – Determinou o raio da Terra, com o valor de r = 6.400 km. (erro menor que 1%) Apolônio (~ 200 a.C.) – Empregou círculos cujo centro não coincidia com a Terra, mas estavam ligeiramente afastados dela – isto é, círculos excêntricos.
Prof. Ms. Marcos Calil TEORIA x OBSERVAÇÃO Porém... Além das estrelas fixas existiam sete astros (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) que fugiam completamente da regra do  “ movimento perfeito”.  Para explicar estes movimentos eles criaram cada vez mais órbitas circulares... O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA... Terra r R Planeta
Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO VÍDEO EPICICLO CALIL O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil TUDO RESOLVIDO??? NÃO!!! Com medidas cada vez mais sistemáticas percebeu-se que o sistema de Apolônio e outros ainda falhavam quando tratado da retrogradação dos planetas. O que fazer então??? O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA COMPLEXO DE EPICICLOS Terra Deferente Imagem: Prof. Boczko O PROBLEMA... Epiciclo Planeta
Prof. Ms. Marcos Calil CONFUSÃO COMPLETA!!! O PROBLEMA...
Prof. Ms. Marcos Calil Temos então Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) Desenvolveu um modelo do Sistema Solar que durou cerca de 1.300 anos. PTOLOMEU
Prof. Ms. Marcos Calil Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) PTOLOMEU
Prof. Ms. Marcos Calil Entre Ptolomeu e o século III d.C., em Alexandria, parece não ter surgido nenhum trabalho astronômico significativo. Os estudos agora se voltam do mundo natural para o mundo do espírito, com o desenvolvimento do neo-platonismo. O que resta são apenas comentadores das obras clássicas como Proclos, Philoponos e Simplício com algumas idéias originais sem uma Astronomia sistemática. PTOLOMEU
Prof. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO
Prof. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO Latitude:  41º 52’ N Longitude:  12º 30’ E
Prof. Ms. Marcos Calil O Império Romano IMPÉRIO ROMANO Situação de contorno: - A Astronomia grega teve continuação no Egito helenístico; - Foi na Alexandria que foram formuladas as mais importantes teorias astronômicas da Antiguidade; - Em paralelo, os romanos começaram sua ascensão, dominando grande parte do mundo conhecido; - Os romanos não criaram grandes teorias astronômicas sendo essas incorporadas em partes dos gregos. Dentro dos romanos destacam-se:
Prof. Ms. Marcos Calil Vitruvius (século I a.C.) – sua obra  Os dez livros de Arquitetura  apresenta no nono capítulo a visão da Astronomia romana da época tendo como foco final a construção de relógio solares (analema de Vitruvius). Plínio, o Velho (c. 23 – 79 d.C.) – inclui um livro na sua enciclopédia  História Natural , mas não fornece nenhum detalhe sobre Astronomia quantitativa. Kosmas Indicopleustes (em 550 d.C.) defendeu a idéia de que a Terra era plana negando a idéia de que a Terra estivesse suspensa no meio do Universo. Essa visão permaneceu até o Renascimento no meio popular IMPÉRIO ROMANO
Prof. Ms. Marcos Calil IDADE MÉDIA
Prof. Ms. Marcos Calil A Astronomia no tempo da Idade Média O motivo de grandes debates: ordem dos planetas e suas distâncias em relação à Terra*. Discussões que não foram abordadas por Ptolomeu: - Brilho dos planetas*; - Trânsitos*; (Vênus - 06 junho 2012 - 01:29 - SS interior) - Estudo de cometas. *Ambos para estudar as distâncias dos planetas em relação à Terra. IDADE MÉDIA
Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA  NA EUROPA E A OBRA DE PTOLOMEU??? ENTROU EM DESUSO NESSE PERÍODO???
Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA  NA EUROPA Século XIII Entre Tómas de Aquino, Alberto Magno e tantos outros destaca-se Johannes de Sacrobosco. Escreveu uma pequena obra  Tratado da esfera  que baseava-se nas obras traduzidas para o latim referindo-se as idéias de Ptolomeu e Alfragano descrevendo os mecanismos celestes. Essa obra foi significativa sendo utilizada amplamente nas mais importantes universidades européias até o século XVII. Pensamentos dominante da época: FÍSICA ARISTOTÉLICA COM PRINCÍPIOS DA ASTRONOMIA PTOLOMAICA
Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA  NA EUROPA Mas... sempre existem os que não concordam!!! Não questionavam os ensinamentos da Igreja, mas os da ciência aristotélica. Essa atitude “rebelde” toma maior força a partir do século XIV e continua até o Renascimento.
Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA  NA EUROPA Nicolas de Cusa (1401-1464) De Docta Ignorantia - Existência de um cosmo perfeito, esférico e infinito; - Universo ilimitado sem centro; - As estrelas estariam distantes uma das outras e não numa única esfera; - Todos os corpos seriam formados pelos mesmos elementos. - A Terra não poderia estar numa posição central; - A Terra e os demais astros possuíam movimento natural; - A Terra possui um movimento de rotação em torno do seu eixo (à estudar ainda pelos especialistas);
Prof. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Do século XV para o século XVI Surge o “boato” de que a Terra pudesse estar em movimento EFEITOS COLATERAIS APRESENTADOS PELOS CULTOS DA ÉPOCA OS CULTOS DA ÉPOCA ERAM TREINADOS PARA “DERRUBAR” IDÉIAS NOVAS!!! Discussão do argumento, contrapondo-lhe contra-argumentos Questionamento de argumentos de novas idéias
Prof. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Celio Calcagnini (1479-1541) Um exemplo pré copernicano A terra se movimenta Girolamo Fracastoro (1483-1553) Giovanni Battista Amici (1512-1538) Tentaram ressuscitar as esferas homocêntricas Fracastoro = 77 esferas A DISCUSSÃO ESTÁ ESQUENTANDO!!!
Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Surge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543)
Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Surge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543) Nascido na Polônia, cidade de Torun tornou-se conhecido na Europa com o nome “latinizado” de Copernicus. Ingressa, em 1491, na Universidade de Cracóvia onde estudou as artes liberais que incluíam, entre outras, o estudo da Matemática e da Astronomia. Não obtido o título, em 1496, matricula-se na Universidade de Bolonha, na Itália, para estudar Direito. Conheceu as obras de Platão e teve contato com o astrônomo neo-platônico Domenico Maria Novara (1454-1504), que era contrário ao universo de Ptolomeu.
Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Em 1497 desenvolve suas primeiras observações astronômicas conhecidas. Nesse período leu  Almagesto  de Ptolomeu. Graças a um tio, Copérnico foi escolhido como cônego da diocese de Frauenburg dando-lhe segurança financeira pelo resto de sua vida. Estudou medicina em Pádua e obteve o título de doutor em Direito Canônico em Ferrara. Em 1504 retornou à Polônia escrevendo a obra  Commentariolus  onde fez uma breve descrição do seu sistema heliocêntrico. Estudos indicam que a estrutura do sistema heliocêntrico ocorrera entre 1510 a 1514. Copérnico distribui algumas cópias do manuscrito à colegas. Em 1530 (provavelmente) Copérnico completou a redação inicial de sua grande obra  Sobre as revoluções dos Orbes Celestes , sendo publicado somente no ano da sua morte em 1543.
Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA HELIOCÊNTRICO De Revolutionibus Orbium Coelestium - 1543 http://ads.harvard.edu/books/1543droc.book/1543droc1.pdf
Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Algumas décadas mais tarde, em 1610, Galileo Galilei (1564 -1642) fez descobertas que enterrariam de vez o sistema geocêntrico. Com a utilização da sua luneta, Galileu descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter (que claramente não orbitavam a Terra) e as fases de Vênus.
Prof. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI
Prof. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI
Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nesta mesma época, dados de altíssima qualidade foram obtidos pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), sendo auxiliado por Johannes Kepler (1571-1630).
Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA DE TYCHO BRAHE Tycho Brahe (1546-1601) De mundi atherei recentioribus phænomenis , Frankfurt, 1610 Florence, Istituto e Museo di Storia della Scienza, MED 1246, p. 189
Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nos primeiros anos do século XVII, Kepler após estudar minuciosamente os dados de Tycho Brahe, chegou à conclusão de que os planetas não se moviam uniformemente em círculos (eventualmente em epiciclos) em torno do Sol, mas simplesmente se moviam em elipses, com o Sol em um dos focos.
LEIS DE KEPLER e NEWTON Prof. Ms. Marcos Calil Em 1687 Isaac Newton formulou  as leis de movimento e a lei da gravitação universal  e deduziu algumas das mais significativas propriedades do movimento planetário e dos satélites. Porém, antes de se estabelecerem os princípios da mecânica, que permitiriam o estudo dinâmico dos movimentos dos corpos celestes, os estudos cinemáticos eram feitos com base nas observações. A dedução das três Leis de KEPLER precedeu o trabalho de Newton em vários anos. A Mecânica Celeste foi introduzida por Newton, investigando que tipo de informação a respeito da força que atua sobre um planeta pode ser deduzida das Leis de Kepler.
LEIS DE KEPLER Prof. Ms. Marcos Calil Desde a época de Aristóteles, pensava-se que o único movimento natural e perfeito era o movimento circular e que os corpos pesados moviam-se necessariamente em círculos. Os planetas então girariam em trajetórias circulares ou em combinações de círculos maiores. Entretanto, Kepler, usando os dados observacionais de Tycho Brahe, começou a encontrar dificuldades em conciliar uma tal teoria com os fatos observados. De 1601 até 1606, tentou ajustar várias curvas geométricas aos dados de Tycho sobre as posições de Marte. Finalmente, encontrou uma solução: a ELIPSE. A órbita foi determinada, e Kepler publicou em 1609 suas duas primeiras leis do movimento planetário. Na verdade, em 1609, Kepler publicou uma outra lei, mas essa não é válida. A terceira foi publicada em 1619.
E ASSIM... Prof. Ms. Marcos Calil O quadro mostra os signos do zodíaco e o sistema solar com a terra ao centro. Andreas Cellarius; Harmonia Macrocosmica, séc. XVII – 1660-61.
Prof. Ms. Marcos Calil Adquira pelo link: http://bit.ly/dp2GHM Adquira pelo link: http://bit.ly/btUzvV (consultoria)   LIVROS DE MARCOS CALIL
PARA SABER MAIS... Prof. Ms. Marcos Calil Maria Helena Oliveira Lopes - A retrogradação dos Planetas e Suas Explicações Antônio Manuel Alves Morais  - Gravitação & Cosmologia: uma introdução Roberto de Andrade Martins – O Universo: teorias sobre sua origem e evolução http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/ Colin A. Roman – História ilustrada da ciência - volumes 1 a 4. Giovanni Schiaparelli – La Astronomía en el antiguo testamento Albio Fabian Melchioretto - Enuma Elish, Atrahsis E O Gênesis: Perspectivas Míticas Diante Da Criação E Do Dilúvio -  http://www.webartigos.com/articles/6361/1/Enuma-Elish-Atrahsis-E-O-Genesis-Perspectivas-Miticas-Diante-Da-Criacao-E-Do-Diluvio/pagina1.html#ixzz12KVEeaJj

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Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil

  • 1. Marcos Calil www.climatempo.com.br > Astronomia [email_address] SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS
  • 2. SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS Prof. Ms. Marcos Calil A cosmologia de Gautier de Metz (séc. XIII) e seu universo cheio de matéria, com suas respectivas esferas. Ymago Mundi. In: Geografia Ilustrada, I
  • 3. LOCAL Prof. Ms. Marcos Calil
  • 4. PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. É o evento que marca o começo dos tempos históricos registrados, que ocorreu aproximadamente em 4.000 a.C.
  • 5. PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Fenômenos Celestes: Dia Noite Clima Mundo Mágico: deuses ou demônios Fenômenos Terrestres: Chuvas Ventos Vulcões
  • 6. PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil As mais antigas fontes datam cerca de 50.000 anos atrás quando aparecem registros através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas. Alguns exemplos...
  • 7. Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Callanish (Escócia) Callanish Stones forma uma cruz com pedras erguidas em 2000 a.C., sendo considerada um dos mais espetaculares monumentos megalíticos, na Escócia. Latitude : 58.197420º N Longitude : 6.745088º W
  • 8. Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
  • 9. Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
  • 10. PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos Calil Stonehenge (Inglaterra) Um dos mais famosos sítios do mundo, Stonehenge é composto de uma terraplanagem circular em torno de um cenário de grandes pedras em pé. Acredita-se que esse monumento foi erguido em torno de 2500 a.C., no entanto teoria recente tem sugerido que as primeiras pedras foram erguidas entre 2400 à 2200 a.C., ao passo que outro estudo sugere que as pedras podem ter sido erguidas no local em 3000 a.C. Latitude : 51°10′44″ N Longitude : 1°49′33″ W
  • 11. Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA
  • 12. Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Stellarium - Equinócio primavera = 11 abr -2500
  • 13. PRÉ-HELÊNICA - 3.000 a.C. a 1.000 a.C.
  • 14. PRÉ-HELÊNICA Prof. Ms. Marcos Calil PRÉ-HELÊNICA 3.000 a.C. – 1.000 a.C. Caracterizou-se pela: Edificações das pirâmides Templos egípcios Observações das posições aparente: Do Sol; Da Lua; Dos agrupamentos das estrela (constelações); Dos ciclos astronômicos (agricultura e viagens mar) E também...
  • 15.
  • 16. MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS Prof. Ms. Marcos Calil Nascimento da astrologia: “ A astrologia nasceu na Mesopotâmia: florescia já pelo ano 2500 a.C. nos Sumérios, associada às predições pelas entranhas de animais e por monstruosidades. Em nenhum país (Egito, Índia ou China) se encontram predições de assuntos humanos antes de ter contato com a cultura mesopotâmica. As campanhas de Dario e de Alexandre contaminaram a Índia e a Ásia Central” (Paul Couderc, p. 117-8) Paul Couderc (1899-1981) – membro do Observatório de Paris – História breve da astrologia – Ed. Verbo ou http://pagesperso-orange.fr/oncle.dom/paranormal/ astrologie/couderc/couderc.htm (em Francês)
  • 17. MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS Prof. Ms. Marcos Calil Considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia. Astronomia qualitativa Conhecimentos: Mitos Descrições de estrelas Constelações
  • 18. MESOPOTÂMIA - ACÁDIOS Prof. Ms. Marcos Calil Os Acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo no campo religioso.
  • 19. MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS A Assíria foi um reino que se formou na região montanhosa do alto Tigre, ao norte da Mesopotâmia, expandindo-se posteriormente por terras do Oriente Próximo. Prof. Ms. Marcos Calil
  • 20. Prof. Ms. Marcos Calil Texto: Mul Apin Descreve: Constelações; Planetas; Lua; Estações do ano; Variações das sombras (produzidas pelo Sol); Eclipses solares e lunares (Lua nova e cheia); Observações astronômicas e meteorológicas SISTEMÁTICAS MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS
  • 21. Prof. Ms. Marcos Calil Mul Apin MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS
  • 22. MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos Calil Era uma região no sul da Mesopotâmia, localizados principalmente na margem oriental do rio Eufrates. Muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. A região da Caldéia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura.
  • 23. MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos Calil Povo de origem semita que se estabeleceu na Mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C., os caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios e pela organização do novo império babilônico. Nabucodonosor foi o soberano mais conhecido dos caldeus. Governou por quase sessenta anos e após sua morte os persas dominaram o novo império babilônico.
  • 24. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil Registros Bíblicos e tradições hebraícas relatam que o povo Hebreu originou da Mesopotâmia. Entre outros episódios destaca-se o exílio no Egito, a dominação pelos babilônios e a conflituosa relação com as autoridades do Império Romano. Uma das maiores fontes de estudo da trajetória do povo hebreu se encontra na Bíblia, principalmente na parte do conhecido Velho Testamento. Com destaque no livro de Jó é possível conhecer as concepções cosmológicas dos Hebreus, sendo:
  • 25. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil
  • 26. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil ABC – o céu superior; ADC – o contorno do abismo; AEC – a planície da terra e dos mares; SSR – diversas partes do mar; EEE – diversas partes da terra;
  • 27. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil GHG – o perfil do firmamento do céu inferior; KK – os depósitos dos ventos; LL – depósitos das águas superiores, da neve e do granizo; M – espaço ocupado pelo ar e pelas nuvens; NN – as águas do grande abismo;
  • 28. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil xxx – as fontes dos grande abismo; PP – o Sheol (lugar dos mortos); Q – parte inferior do Sheol (“inferno”).
  • 29. MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos Calil Conforme Giovanni Schiaparelli: Mas o que mais afastava os Hebreus do estudo do céu, era ver que seus vizinhos, os povos da Mesopotâmia, haviam passado da Astronomia para Astrologia, e desta para Astrolatría, ou seja, o culto ao Sol, a Lua, e toda milícia do céu. Giovanni Schiaparelli. La Astronomía em el Antiguo Testamento. Trad. José San Román Villasante. Buenos Aires: Losada, 1945. p. 33.
  • 30. Prof. Ms. Marcos Calil 3800 a.C. – 323 a.C. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 31. Prof. Ms. Marcos Calil A cidade de Babilônia teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escritura cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante. Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 32. Prof. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 33. Prof. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 34. Prof. Ms. Marcos Calil O mais antigo mito babilônico conhecido sobre a origem de tudo é o Enuma Elish , um mito que parece ter sido elaborado cerca de 4.000 anos atrás. O texto foi escrito em placas de argila. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Marduk, o Deus das águas doces British Museum
  • 35. Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Quando no alto o céu [Anshar] ainda não tinha sido nomeado e em baixo a terra [Kishar] ainda não tinha nome, nada existia senão uma mistura das águas de Apsu, o oceano primordial, o gerador, e da tumultuosa Mummu-Tiamat, a água doce, a mãe de todos. Então as trevas eram profundas, um tufão movia-se sem repouso. Então nenhum deus havia sido criado. Nenhum nome havia sido nomeado, nenhum destino havia sido fixado.
  • 36. Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA No tempo em que Anu, Enlil e Éa, os grandes deuses, criaram o céu e a terra,  eles quiseram tornar visíveis os signos, fixaram as estações e estabeleceram a posição dos astros, deram nomes às estrelas e lhes atribuíram as trajetórias, desenharam, à sua própria imagem, as estrelas em constelações,  mediram a duração do dia e da noite criaram o mês e o ano traçaram a rota da Lua e do Sol. Assim, eles tomaram suas decisões sobre o céu e a terra. ...
  • 37. Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Eles confiaram aos grandes deuses a produção do dia e a renovação do mês, para as observações astrológicas dos homens. Viu-se então o Sol se levantar e os astros brilharem para sempre em pleno céu. Roberto de Andrade Martins. O Universo: teoria sobre sua origem e evolução. Disponível em http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/
  • 38. MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos Calil MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Movimentos dos planetas e suas conseqüências: 1- suas retrogradações em relação as estrelas; 2- movimento para leste; 3- suas paradas; 4- nascimento helíaco de certas estrelas*; 5- trajetória aparente do Sol (eclíptica); Movimento anual e os solstícios e equinócios; Anotações de datas de cometas e chuva de meteoros. *Nascimento helíaco: quando uma estrela nasce cerca de de uma hora antes do Sol, podendo distinguir-se na claridade dos primeiros raios
  • 39. RETROGRADAÇÃO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO GEOCÊNTRICA Iniciar em 31 outubro 2009 à 01:30 - Travar M44 - - Adicionar e avançar 1 dia - Oposição de Marte: 29 janeiro 2010 – 19:37 Prof. Ms. Marcos Calil
  • 40. RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA
  • 41. RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA
  • 42. Prof. Ms. Marcos Calil 300 a.C. Astronomia matemática: Tabelas de efemérides com: - posição da Lua; - posição dos planetas em pontos especiais como: 1- oposição; 2- conjunção; 3- pontos estacionários; 4- instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol). MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 43. Prof. Ms. Marcos Calil OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO: Visão 1- oposição (ex. 21:48 - 04 abr 2011 - Saturno ) ; 2- conjunção (ex. 21:49 - 20 nov 2010 - Mercúrio e Marte); 3- pontos estacionários (12:41 - 01 dez 2010 - Mercúrio); 4 - instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol). MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA
  • 44. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Construction of the Akkadian Chaldean and Babylonian Universe. (From Qaballah ; Isaac Myer, 1888)
  • 45. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Lado convexo da Terra oca
  • 46. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil Entre C a E: zona da atmosfera (ventos, tempestades e nuvens)
  • 47. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De C a A é o firmamento superior, divididos em duas camadas:
  • 48. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De A a B é a zona do espírito dos céus
  • 49. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil De B para C é a zona dos planetas. Esta é também a zona dos raios e dos trovões
  • 50. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil A, no diagrama, representa o Zodíaco, que é “no espaço e do Grande Oceano Celestial”, chamado também de “abismo”. Era encarado como o Abismo Primordial de que tudo no universo, incluindo Céu e da Terra, surgiu. O arranjo dos sete planetas, entre B e C, são: a. Saturno; b. Júpiter; c. Marte; d. Sol; e. Vênus; f. Mercúrio; g. Lua; Terra no centro.
  • 51. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil FF é o lado côncavo da Terra, com sete zonas descritas como sombras, para as órbitas dos sete planetas. Este era o reino do rei do fantasma do mundo, o rei dos mortos.
  • 52. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil G foi o Nadir que estava na montanha do mundo, que apoiou o firmamento superior, o Grande Oceano Celestial
  • 53. MESOPOTÂMIA - UNIVERSO Prof. Ms. Marcos Calil II - é a região dos Grandes Caóticos cristalino do mar, que se estendem a uma distância desconhecida fora da zona zodiacal. III - é o pivô da Estrela Central, no topo da montanha do Mundo, em que o firmamento gira. IV - são resguardados os portões para o mundo subterrâneo, morada dos mortos, ou casa de espíritos das trevas, ou um lugar para a punição. No entanto, em que são ocultadas as águas da vida, e através desta região do submundo da noite do domingo viagem se realiza, de oeste para leste.
  • 54. EGÍPCIOS Prof. Ms. Marcos Calil Latitude: 30° N Longitude: 31° E
  • 55. EGÍPCIOS - Dinastias Prof. Ms. Marcos Calil Período dinástico primitivo - Dinastias I a II - 3100 a 2868 a.C. Antigo Império - Dinastias III a VI - 2686 a 2160 a.C. Período de instabilidade - Dinastias VII a X - 2160 a 2040 a.C. Médio Império - Dinastias XI e XII - 2040 a 1786 a.C. Período de instabilidade - Dinastias XIII a XVII - 1786 a 1567 a.C. Novo Império - Dinastias XVIII a XX - 1567 a 1085 a.C. Decadência e domínio estrangeiro - Dinastias XXI a XXXI - 1085 a 332 a.C. Datas aproximadas
  • 56. EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil Conforme relatado por Robert Bauval & Graham Hancock: De acordo com a narrativa dos antigos egípcios, Nut, a deusa do céu, e Geb, o deus da terra, tiveram uma união sexual, mas foram rudemente separados por intervenção de Shu, o deus do ar, da atmosfera e da chuva. Contundo a união produziu descendentes sob a forma de Isis e Osiris, Nepthys e Seth. Robert Bauval & Graham Hancock. Keeper of Genesis. A Quest for the Hidden Legacy of Mankind. Londres: Arrow Books, 1996. p. 238.
  • 57. EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil British Museum - 21st Dynasty, around 1025 BC http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/aes/v/vignette_from_the_book_of_the.aspx
  • 58. EGÍPCIOS - Universo Prof. Ms. Marcos Calil Nut – deusa do céu Geb – deus da terra Shu deus do ar Leste Oeste
  • 59. EGÍPCIOS - deuses Prof. Ms. Marcos Calil Amr Hussein. ABC Jeroglíficos. Edición Española. Trad. Ezzeldin Hassan. Egito, 2010. p. 20-22.
  • 60. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
  • 61. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil Latitude: 38º N Longitude: 23º E
  • 62. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil PENSAMENTO ANTES DOS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS Testemunhos mais antigos: Homero com as obras Ilíada e Odisséia do sec. IX ou VIII a.C. e obras de Hesíodo final do sec. VIII a.C. Concepção de mundo:
  • 63. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil A Terra (a deusa Gaia ou Géia) era uma superfície redonda, plana (a menos de suas irregularidades, como as montanhas), semelhante a um prato ou disco. O Céu (o deus Ouranos ou Urano) seria a metade de uma esfera oca, colocada sobre a Terra. Entre a Terra e o Céu existiriam duas regiões: a primeira, mais baixa, que vai da superfície do solo até as nuvens, seria a região do Ar e das brumas. A segunda seria o ar superior e brilhante, azul, que é visto durante o dia, e que era chamado de Éter. Embaixo da Terra, existiria uma região sem luz, o Tártaro. Em volta do Tártaro, existiriam três camadas da Noite (Nyx). A Noite é considerada como uma deusa assustadora, a quem todos os deuses respeitam. Em algumas descrições posteriores, a Noite tem grande importância, sendo considerada como anterior à maioria dos deuses.
  • 64. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
  • 65. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil
  • 66. GRÉCIA Prof. Ms. Marcos Calil A Terra conteria todas as regiões secas que eram conhecidas (Europa, Ásia e África). Todas elas seriam cercadas por uma espécie de rio circular, o Oceano, que iria até a borda onde o Céu e a Terra se encontram. O Oceano é descrito como a fonte e origem de todos os rios e mares. Homero chega a descrevê-lo com a origem de todas as coisas e dos próprios deuses, o que se assemelha ao mito babilônico.
  • 67. GRÉCIA – 600 a.C. Prof. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS Deixaram de associar o “Mundo Mágico” e interpretaram os fenômenos como Ciência. Mas, ainda mantinham uma tradição sobre os movimentos perfeitos. Órbitas Circulares
  • 68. Prof. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS GRÉCIA > 600 a.C. PRÉ-SOCRÁTICOS SOCRÁTICOS PÓS-SOCRÁTICOS
  • 69. Prof. Ms. Marcos Calil OS PERÍODOS PRINCIPAIS DO PENSAMENTO GREGO I. Período pré-socrático - Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza; II. Período socrático - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles; GRÉCIA > 600 a.C.
  • 70. Prof. Ms. Marcos Calil III. Período pós-socrático ou Helenismo - Problemas morais. Período ético em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica; IV. Período Religioso - assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente. GRÉCIA > 600 a.C.
  • 71. Prof. Ms. Marcos Calil Os elementos fundamentais, i. é., a origem de tudo... Thales (c. 624 – c. 546 a.C.) – água; Anaxímenes (sec IV a.C.) – ar; Heráclito (c. 536 – c. 470 a.C.) – fogo; Xenófanes (c. 570 – c. 460 a.C.) – terra; Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terra Raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram. GRÉCIA – Elementos fundamentais
  • 72. Prof. Ms. Marcos Calil Anaximandro (c. 610 – c. 547 a.C.) – parece ter sido o primeiro pensador grego a propor uma teoria racional pela qual o mundo se forma a partir de uma matéria que existe por si mesma, e na qual não existe a intervenção de deuses ou outros seres sobrenaturais. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
  • 73. Prof. Ms. Marcos Calil Anaximandro - a Terra é um cilindro, com diâmetro três vezes maior do que a altura. O mundo habitado estaria em uma das superfícies planas do cilindro. Essa visão não é muito diferente da de um disco, que já foi indicada, e que existia já na época de Homero. No entanto, ele não vai propor que existe algo debaixo da Terra que a sustenta, como os pensadores anteriores. Ele vai dizer que a Terra está no centro de tudo, e que por isso fica em equilíbrio, não podendo se mover nem para um lado, nem para o outro. O céu deixa, portanto, de ser  imaginado como uma simples cúpula acima da superfície da Terra, e passa a ser pensado como algo que a cerca por todos os lados: uma esfera. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
  • 74. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS                                               
  • 75. Prof. Ms. Marcos Calil Anaxímenes (sec IV a.C.) – a Terra é um disco achatado, muito fino, que flutua cercado pelo ar. Ela não cai apenas por ser muito fina e grande, por isso fica pairando, como uma folha no ar. Também os astros celestes – Sol, Lua, etc. – seriam discos finos, de fogo, que também flutuariam no ar. Por isso, seus movimentos seriam produzidos também pelo ar. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
  • 76. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS                                                    
  • 77. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terra. Raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram. O Sol não seria formado de fogo, mas seria um tipo de objeto brilhante, capaz de refletir a luz do fogo celeste. A Lua, por sua vez, é descrita por Empédocles como sendo apenas iluminada pelo Sol. No processo de produção do mundo, a água seria, por fim, extraída da terra – seja por efeito da rotação do turbilhão, seja pelo aquecimento produzido pelo Sol, que faz a Terra “suar”.                                                    
  • 78. Prof. Ms. Marcos Calil Pitágoras (c. 580 – c. 500 a.C.) – A Terra e o Universo eram esféricos e estava em rotação em torno de um fogo central, circundada por cinco zonas, associadas a outras tantas zonas celestes contendo as estrela e os planetas. Descreveu os movimentos regulares das estrelas e irregulares dos planetas. A Terra estava parada no centro do Universo. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
  • 79. Prof. Ms. Marcos Calil Para ele o centro do Universo existiria um fogo central chamado Eστíα . A Terra esférica giraria diariamente em torno deste fogo central, mostrando sempre a mesma face, o lado não habitável; a Europa e o mundo conhecido dos gregos ficaria do lado oposto ao fogo central. A partir do fogo central existem a Terra, Lua, Sol, Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno. O fogo central não era visto da Terra, porque a Anti-Terra, tinha sua órbita igual a da Terra e, consequentemente, esta ocultava o fogo da visão de qualquer um que estivesse na Terra. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS
  • 80. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Mercúrio Vênus Marte Júpiter Saturno
  • 81. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Nesse sistema chamado de Sistema Pirocêntrico os planetas, incluindo o Sol, a Lua e a anti-Terra, giram em órbitas circulares com o centro no fogo central, sendo esse considerado o centro do universo. Perceba que temos 10 astros no total, número esse considerado perfeito pelos pitagóricos. Não se sabe ao certo, mas a anti-Terra poderia ter sido criada para formar o número perfeito ou então para explicar a frequência dos eclipses lunares.
  • 82. Prof. Ms. Marcos Calil Sócrates (469 - 399 a.C) Sócrates irá de certa forma dar continuidade a muitas das idéias da escola pitagórica, buscando provas da existência de um plano inteligente que existiria na construção do Universo. Entretanto, dirigia a sua atenção mais para o mundo das idéias do que para o mundo dos fenômenos naturais. Para Sócrates, o verdadeiro conhecimento humano é essencialmente a herança de uma vida anterior num mundo imaterial. GRÉCIA - SOCRÁTICOS
  • 83. Prof. Ms. Marcos Calil Platão (427 - 348 a.C.) Num dos seus diálogos, intitulado Timeu , na segunda seção, encontramos a visão cosmológica de Platão. Timeu é um dos intervenientes, o mais sábio de todos em Astronomia. De acordo com o Timeu , o universo teria sido criado por um deus que “Isento de inveja, ele quis que todas as coisas fossem, na medida do possível, semelhantes a si mesmo”. Essa identidade entre o criador e sua criação tem um paralelo no Gênesis judaico-cristão, em que o Homem teria sido feito à imagem e semelhança do criador. Segundo o Timeu , o Universo teria sido criado como GRÉCIA - SOCRÁTICOS “… um animal, verdadeiramente dotado de uma alma e de inteligência, …”
  • 84. Prof. Ms. Marcos Calil Sistema de Heráclides de Ponto (sec. IV a.C.) GRÉCIA - SOCRÁTICOS Sistema Híbrido
  • 85. Prof. Ms. Marcos Calil Aristóteles (384 - 322 a.C.) Discípulo de Platão, sistematizou um universo que criou raízes no mundo ocidental. Materializou o sistema de Platão estudado de forma geométrica por Cláudio Ptolomeu no século II d.C. GRÉCIA - SOCRÁTICOS No sistema de universo de Aristóteles existiriam cinco elementos fundamentais; quatro terrestres, a terra, o ar, a água e o fogo, e mais um elemento divino, o éter, elemento perfeito que comporia os céus, onde dominaria a perfeição.
  • 86. Prof. Ms. Marcos Calil Os demais elementos, imperfeitos, formariam o mundo sublunar, onde reina a imperfeição. Cada elemento possuiría o seu lugar natural, onde: Éter – nos céus; Água e terra – no centro do universo; Ar e fogo – região entre Terra e Lua. Assim, a Terra estaria no centro do universo sendo esse modelo denominado Geocêntrico . GRÉCIA - SOCRÁTICOS
  • 87. Prof. Ms. Marcos Calil O universo para Aristóteles é finito, esférico e limitado pela esfera das estrelas fixas, fora da qual nada existia, nem mesmo tempo e espaço. A ordem de colocação dos planetas toma em consideração que a sua distância à Terra era tanto maior quanto mais lento fosse o movimento desse planeta entre as estrelas GRÉCIA - SOCRÁTICOS
  • 88. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - SOCRÁTICOS
  • 89. Prof. Ms. Marcos Calil GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Aristarco de Samos (280 a.C.) – Propôs a idéia de um Universo centrado no Sol e não na Terra; esta visão heliocêntrica foi somente adotada a 1800 anos mais tarde. Erastóstenes (250 a.C.) – Determinou o raio da Terra, com o valor de r = 6.400 km. (erro menor que 1%) Apolônio (~ 200 a.C.) – Empregou círculos cujo centro não coincidia com a Terra, mas estavam ligeiramente afastados dela – isto é, círculos excêntricos.
  • 90. Prof. Ms. Marcos Calil TEORIA x OBSERVAÇÃO Porém... Além das estrelas fixas existiam sete astros (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) que fugiam completamente da regra do “ movimento perfeito”. Para explicar estes movimentos eles criaram cada vez mais órbitas circulares... O PROBLEMA...
  • 91. Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA... Terra r R Planeta
  • 92. Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA...
  • 93. Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO O PROBLEMA...
  • 94. Prof. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO VÍDEO EPICICLO CALIL O PROBLEMA...
  • 95. Prof. Ms. Marcos Calil TUDO RESOLVIDO??? NÃO!!! Com medidas cada vez mais sistemáticas percebeu-se que o sistema de Apolônio e outros ainda falhavam quando tratado da retrogradação dos planetas. O que fazer então??? O PROBLEMA...
  • 96. Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA COMPLEXO DE EPICICLOS Terra Deferente Imagem: Prof. Boczko O PROBLEMA... Epiciclo Planeta
  • 97. Prof. Ms. Marcos Calil CONFUSÃO COMPLETA!!! O PROBLEMA...
  • 98. Prof. Ms. Marcos Calil Temos então Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) Desenvolveu um modelo do Sistema Solar que durou cerca de 1.300 anos. PTOLOMEU
  • 99. Prof. Ms. Marcos Calil Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) PTOLOMEU
  • 100. Prof. Ms. Marcos Calil Entre Ptolomeu e o século III d.C., em Alexandria, parece não ter surgido nenhum trabalho astronômico significativo. Os estudos agora se voltam do mundo natural para o mundo do espírito, com o desenvolvimento do neo-platonismo. O que resta são apenas comentadores das obras clássicas como Proclos, Philoponos e Simplício com algumas idéias originais sem uma Astronomia sistemática. PTOLOMEU
  • 101. Prof. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO
  • 102. Prof. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO Latitude: 41º 52’ N Longitude: 12º 30’ E
  • 103. Prof. Ms. Marcos Calil O Império Romano IMPÉRIO ROMANO Situação de contorno: - A Astronomia grega teve continuação no Egito helenístico; - Foi na Alexandria que foram formuladas as mais importantes teorias astronômicas da Antiguidade; - Em paralelo, os romanos começaram sua ascensão, dominando grande parte do mundo conhecido; - Os romanos não criaram grandes teorias astronômicas sendo essas incorporadas em partes dos gregos. Dentro dos romanos destacam-se:
  • 104. Prof. Ms. Marcos Calil Vitruvius (século I a.C.) – sua obra Os dez livros de Arquitetura apresenta no nono capítulo a visão da Astronomia romana da época tendo como foco final a construção de relógio solares (analema de Vitruvius). Plínio, o Velho (c. 23 – 79 d.C.) – inclui um livro na sua enciclopédia História Natural , mas não fornece nenhum detalhe sobre Astronomia quantitativa. Kosmas Indicopleustes (em 550 d.C.) defendeu a idéia de que a Terra era plana negando a idéia de que a Terra estivesse suspensa no meio do Universo. Essa visão permaneceu até o Renascimento no meio popular IMPÉRIO ROMANO
  • 105. Prof. Ms. Marcos Calil IDADE MÉDIA
  • 106. Prof. Ms. Marcos Calil A Astronomia no tempo da Idade Média O motivo de grandes debates: ordem dos planetas e suas distâncias em relação à Terra*. Discussões que não foram abordadas por Ptolomeu: - Brilho dos planetas*; - Trânsitos*; (Vênus - 06 junho 2012 - 01:29 - SS interior) - Estudo de cometas. *Ambos para estudar as distâncias dos planetas em relação à Terra. IDADE MÉDIA
  • 107. Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA E A OBRA DE PTOLOMEU??? ENTROU EM DESUSO NESSE PERÍODO???
  • 108. Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Século XIII Entre Tómas de Aquino, Alberto Magno e tantos outros destaca-se Johannes de Sacrobosco. Escreveu uma pequena obra Tratado da esfera que baseava-se nas obras traduzidas para o latim referindo-se as idéias de Ptolomeu e Alfragano descrevendo os mecanismos celestes. Essa obra foi significativa sendo utilizada amplamente nas mais importantes universidades européias até o século XVII. Pensamentos dominante da época: FÍSICA ARISTOTÉLICA COM PRINCÍPIOS DA ASTRONOMIA PTOLOMAICA
  • 109. Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Mas... sempre existem os que não concordam!!! Não questionavam os ensinamentos da Igreja, mas os da ciência aristotélica. Essa atitude “rebelde” toma maior força a partir do século XIV e continua até o Renascimento.
  • 110. Prof. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Nicolas de Cusa (1401-1464) De Docta Ignorantia - Existência de um cosmo perfeito, esférico e infinito; - Universo ilimitado sem centro; - As estrelas estariam distantes uma das outras e não numa única esfera; - Todos os corpos seriam formados pelos mesmos elementos. - A Terra não poderia estar numa posição central; - A Terra e os demais astros possuíam movimento natural; - A Terra possui um movimento de rotação em torno do seu eixo (à estudar ainda pelos especialistas);
  • 111. Prof. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Do século XV para o século XVI Surge o “boato” de que a Terra pudesse estar em movimento EFEITOS COLATERAIS APRESENTADOS PELOS CULTOS DA ÉPOCA OS CULTOS DA ÉPOCA ERAM TREINADOS PARA “DERRUBAR” IDÉIAS NOVAS!!! Discussão do argumento, contrapondo-lhe contra-argumentos Questionamento de argumentos de novas idéias
  • 112. Prof. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Celio Calcagnini (1479-1541) Um exemplo pré copernicano A terra se movimenta Girolamo Fracastoro (1483-1553) Giovanni Battista Amici (1512-1538) Tentaram ressuscitar as esferas homocêntricas Fracastoro = 77 esferas A DISCUSSÃO ESTÁ ESQUENTANDO!!!
  • 113. Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Surge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543)
  • 114. Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Surge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543) Nascido na Polônia, cidade de Torun tornou-se conhecido na Europa com o nome “latinizado” de Copernicus. Ingressa, em 1491, na Universidade de Cracóvia onde estudou as artes liberais que incluíam, entre outras, o estudo da Matemática e da Astronomia. Não obtido o título, em 1496, matricula-se na Universidade de Bolonha, na Itália, para estudar Direito. Conheceu as obras de Platão e teve contato com o astrônomo neo-platônico Domenico Maria Novara (1454-1504), que era contrário ao universo de Ptolomeu.
  • 115. Prof. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Em 1497 desenvolve suas primeiras observações astronômicas conhecidas. Nesse período leu Almagesto de Ptolomeu. Graças a um tio, Copérnico foi escolhido como cônego da diocese de Frauenburg dando-lhe segurança financeira pelo resto de sua vida. Estudou medicina em Pádua e obteve o título de doutor em Direito Canônico em Ferrara. Em 1504 retornou à Polônia escrevendo a obra Commentariolus onde fez uma breve descrição do seu sistema heliocêntrico. Estudos indicam que a estrutura do sistema heliocêntrico ocorrera entre 1510 a 1514. Copérnico distribui algumas cópias do manuscrito à colegas. Em 1530 (provavelmente) Copérnico completou a redação inicial de sua grande obra Sobre as revoluções dos Orbes Celestes , sendo publicado somente no ano da sua morte em 1543.
  • 116. Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA HELIOCÊNTRICO De Revolutionibus Orbium Coelestium - 1543 http://ads.harvard.edu/books/1543droc.book/1543droc1.pdf
  • 117. Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Algumas décadas mais tarde, em 1610, Galileo Galilei (1564 -1642) fez descobertas que enterrariam de vez o sistema geocêntrico. Com a utilização da sua luneta, Galileu descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter (que claramente não orbitavam a Terra) e as fases de Vênus.
  • 118. Prof. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI
  • 119. Prof. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI
  • 120. Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nesta mesma época, dados de altíssima qualidade foram obtidos pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), sendo auxiliado por Johannes Kepler (1571-1630).
  • 121. Prof. Ms. Marcos Calil SISTEMA DE TYCHO BRAHE Tycho Brahe (1546-1601) De mundi atherei recentioribus phænomenis , Frankfurt, 1610 Florence, Istituto e Museo di Storia della Scienza, MED 1246, p. 189
  • 122. Prof. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nos primeiros anos do século XVII, Kepler após estudar minuciosamente os dados de Tycho Brahe, chegou à conclusão de que os planetas não se moviam uniformemente em círculos (eventualmente em epiciclos) em torno do Sol, mas simplesmente se moviam em elipses, com o Sol em um dos focos.
  • 123. LEIS DE KEPLER e NEWTON Prof. Ms. Marcos Calil Em 1687 Isaac Newton formulou as leis de movimento e a lei da gravitação universal e deduziu algumas das mais significativas propriedades do movimento planetário e dos satélites. Porém, antes de se estabelecerem os princípios da mecânica, que permitiriam o estudo dinâmico dos movimentos dos corpos celestes, os estudos cinemáticos eram feitos com base nas observações. A dedução das três Leis de KEPLER precedeu o trabalho de Newton em vários anos. A Mecânica Celeste foi introduzida por Newton, investigando que tipo de informação a respeito da força que atua sobre um planeta pode ser deduzida das Leis de Kepler.
  • 124. LEIS DE KEPLER Prof. Ms. Marcos Calil Desde a época de Aristóteles, pensava-se que o único movimento natural e perfeito era o movimento circular e que os corpos pesados moviam-se necessariamente em círculos. Os planetas então girariam em trajetórias circulares ou em combinações de círculos maiores. Entretanto, Kepler, usando os dados observacionais de Tycho Brahe, começou a encontrar dificuldades em conciliar uma tal teoria com os fatos observados. De 1601 até 1606, tentou ajustar várias curvas geométricas aos dados de Tycho sobre as posições de Marte. Finalmente, encontrou uma solução: a ELIPSE. A órbita foi determinada, e Kepler publicou em 1609 suas duas primeiras leis do movimento planetário. Na verdade, em 1609, Kepler publicou uma outra lei, mas essa não é válida. A terceira foi publicada em 1619.
  • 125. E ASSIM... Prof. Ms. Marcos Calil O quadro mostra os signos do zodíaco e o sistema solar com a terra ao centro. Andreas Cellarius; Harmonia Macrocosmica, séc. XVII – 1660-61.
  • 126. Prof. Ms. Marcos Calil Adquira pelo link: http://bit.ly/dp2GHM Adquira pelo link: http://bit.ly/btUzvV (consultoria) LIVROS DE MARCOS CALIL
  • 127. PARA SABER MAIS... Prof. Ms. Marcos Calil Maria Helena Oliveira Lopes - A retrogradação dos Planetas e Suas Explicações Antônio Manuel Alves Morais - Gravitação & Cosmologia: uma introdução Roberto de Andrade Martins – O Universo: teorias sobre sua origem e evolução http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/ Colin A. Roman – História ilustrada da ciência - volumes 1 a 4. Giovanni Schiaparelli – La Astronomía en el antiguo testamento Albio Fabian Melchioretto - Enuma Elish, Atrahsis E O Gênesis: Perspectivas Míticas Diante Da Criação E Do Dilúvio - http://www.webartigos.com/articles/6361/1/Enuma-Elish-Atrahsis-E-O-Genesis-Perspectivas-Miticas-Diante-Da-Criacao-E-Do-Diluvio/pagina1.html#ixzz12KVEeaJj