11. No último verso: «lkiutfrdeswxc», o sujeito
poético…
No último verso — «lkiutfrdeswxc» —, o
sujeito poético…
No último verso, «lkiutfrdeswxc», o sujeito
poético…
13. «Deus queira que o Sporting não perca
hoje». Este verso exprime, ironicamente,
o desejo do sujeito poético.
O verso «Deus queira que o Sporting não
perca hoje» exprime, ironicamente, o
desejo do sujeito poético.
O verso 1 («Deus queira que o Sporting
não perca hoje») exprime, ironicamente,
o desejo do sujeito poético.
14. tal e tal, («rtfgtrujlo»)
tal e tal («rtfgtrujlo»),
15. O herói é frágil «Mas apenas por último
indefeso», o que é uma pena.
O herói é frágil, «Mas apenas por último
indefeso», o que é uma pena.
16. O herói é frágil «Mas apenas por último indefeso», o que é uma pena.
O herói é frágil, «Mas apenas por último indefeso», o que é uma
pena.
O herói é frágil («Mas apenas por último
indefeso»), o que é uma pena.
O herói é frágil — «Mas apenas por último
indefeso» —, o que é uma pena.
17. O herói é frágil («Mas apenas por último
indefeso», v. 11), o que é uma pena.
O herói é frágil — «Mas apenas por último
indefeso» (v. 11) —, o que é uma pena.
18.
19.
20. O canto da ceifeira brota de uma voz
simultaneamente alegre e triste, é
suave e musical como um canto de ave.
21. A expressão «a sua voz, cheia / de
alegre e anónima viuvez» contém uma
dupla adjetivação e um paradoxo
expressivos; igualmente significante é a
metáfora «Ondula».
22. O adjetivo «pobre», anteposto ao
substantivo «ceifeira», expressa a
apreciação subjetiva que o sujeito
poético faz da mulher — ‘pobre’, porque
não sabe. Se o mesmo adjectivo
estivesse colocado depois do
substantivo, indicaria a condição social
da ceifeira (e teria então o seu valor
denotativo.
23. Ao ouvir o canto, o poeta sente-se,
paradoxalmente, alegre e triste.
24. A ceifeira canta «sem razão», isto é,
sem pensar. Pelo contrário, o sujeito
poético, que sente tristeza e alegria ao
ouvir o canto, pensa no que sente, não
consegue sentir sem pensar. Nele, a
sensação converte-se em pensamento,
intelectualiza-se.
25. O poeta gostaria de ser a ceifeira com
a sua «alegre inconsciência», o que é o
mesmo que dizer que gostaria de sentir
sem pensar, mas gostaria,
simultaneamente, de ser ele mesmo, de
ter a consciência de ser inconsciente. O
que o poeta deseja, afinal, é unir o sentir
ao pensar.
26. É com tristeza e desolação que o
poeta afirma a consciência que tem do
peso da ciência, do pensamento, que
impede que a vida, que é tão breve, seja
vivida inconsciente e alegremente.
27. No final do poema, o poeta exprime o
desejo de se deixar invadir e conduzir
pelas sensações despertadas pela
natureza — o céu, o campo — e pelo
canto da ceifeira. Este desejo de sentir
equivale ao desejo de não pensar.
28.
29.
30. a. = 2.ª parte // O tom coloquial contribui
para a aproximação do sujeito da
enunciação à figura que capta as suas
atenções (cfr. as 2.ªs pessoas; as
exclamações; o estilo fragmentado).
31. b. = 1.ª parte // As aliterações (/l/, nos vv.
5-6: «ondula», «limpo», limiar»; /v/,
«viuvez», «voz», ave», curvas», «suave»,
«ouvi-la», «tivesse», «vida») e
assonâncias de sons nasais (/ã/, passim)
produzem um ritmo ondulatório
coincidente com a natureza do elemento
descrito.
32. c. = 1.ª parte // A focalização incide sobre
o canto da ceifeira e os seus efeitos
contraditórios sobre o eu lírico.
33. d. = 1.ª parte // O uso do presente do
indicativo («canta», «ceifa», «ondula»,
«há», «tem») cumpre propósitos
descritivos.
34. e. = 2.ª parte // A linguagem expressiva
(cfr. exclamações, interjeições [«ah»],
apóstrofes [«ó céu!», «ó campo», «ó
canção»]) denota a emoção e o desejo de
transformação do sujeito poético.
35. f. = 2.ª parte // O recurso a formas verbais
no imperativo («entrai», «tornai»,
«passai», «derrama») concretiza os
sucessivos apelos do «eu».
36.
37. a. A intromissão de um ponto de vista
valorativo do sujeito poético na
descrição do canto da ceifeira, que se
reflete em formas de um discurso
dubitativo, modalizante ("julgando-se
feliz, talvez", "pobre ceifeira" e "alegre e
anónima viuvez"),
6. perturba e compromete a descrição
objetiva desse canto.
38. b. O verso 14
4. sintetiza as razões da angústia do eu
lírico (o pensamento racional como
justificação para a incapacidade de
sentir verdadeira e instintivamente) e
consequente sentimento de admiração
face à ceifeira.
39. c. Com o uso de formas no infinitivo
pessoal ("poder ser tu", "Ter a tua alegre"),
o sujeito poético
2. expressa os seus desejos de identifi-
cação com a ceifeira.
40. d. Na explicitação do seu primeiro desejo
("Ah, canta, canta sem razão!/[...]
"Derrama no meu coração /A tua incerta
voz ondeando!", w. 13,15-16), o eu
enunciador
3. manifesta a sua necessidade de
contacto com um elemento externo
confortador.
41. e. Ao contrário da primeira aspiração,
viável, o segundo desejo declarado pelo
eu lírico ("Ah, poder ser tu, sendo eu", v.
17)
5. manifesta uma vontade de permuta
impraticável, porque paradoxal,
confirmada por outro desejo paradoxal:
"Ter a tua alegre inconsciência / E a
consciência disso!".
42. f. Com a exclamação "[...] A ciência / Pesa
tanto e a vida é tão breve!" (vv. 20-21), o
sujeito poético
7. reforça a dor de pensar, de ser lúcido,
tema do poema.
43. g. Perante os factos, no final da quinta
quadra e na última estrofe, através de
sucessivas apóstrofes, o poeta
1. dirige a alguns elementos naturais do
cenário em que a ceifeira se move um
último apelo, revelador do seu desejo de
dispersão, de aniquilamento, que
culmina no verso final.
44.
45.
46. A sequência de imagens pode ser
entendida como uma representação do
drama de Fernando Pessoa associado às
dicotomias pensamento/sentimento e
infelicidade/felicidade: à medida que o
pensamento se reduz, aumenta a felicidade,
pelo que a inconsciência provoca maiores
sorrisos.
47. Estabelece a relação entre os dois
textos («Gato que brincas na rua» e «Ela
canta, pobre ceifeira»), no que diz
respeito ao desejo impossível expresso
em ambos — compatibilizar o sentir e o
pensar. Inclui umas duas ou três citações
de «Gato que brincas na rua».
Usa setenta a cem palavras.
A caneta.
48.
49. TPC — Em folha solta, em cem a
cento e vinte palavras, redige o texto
pedido em «Escrita», 1, p. 43 («Redige um
texto, de cem a cento e vinte palavras, no
qual compares o poema “Gato que brincas
na rua” com o texto abaixo, de Vasco
Graça Moura [«um gato de lisboa»] [...]»).