2. Mundialização
das
economias
A globalização ou a mundialização é o fenómeno que tende a
aumentar a integração das economias e que afeta os mercados,
as operações financeiras e os processos produtivos. Os mercados
dos principais produtos estão quase todos mundializados, como
são exemplo o petróleo e energia, as indústrias aeronáutica,
informática, robótica, construção naval, telecomunicações,
armamento, produtos televisivos, entre outros.
Cada vez mais se fala num mercado mundial, caracterizado por
um enorme mobilização dos capitais. A globalização financeira é
o processo que conduz à integração de todos os controlos que
travam a livre circulação do capital entre os grandes países
industrializados. Só Nova Iorque, Londres e Tóquio controlam
mais de 80% das transações que se efetuam nos mercados
financeiros em todo o mundo.
6. O Ordenamento da Economia Internacional
A economia mundial era dominada pelos Estados Unidos, Japão e União Europeia.
De inspiração liberal, assentava nas vantagens comparativas dos bens e serviços, enquanto circulam
e são comercializados livremente, tendem a ser produtos em condições ótimas de eficácia e a
satisfazer ao menor custo as necessidades dos consumidores.
Compatível com uma conceção não intervencionista do papel do Estado, na sua forma extrema,
conduz à total liberdade de ação das empresas privadas e à liberdade de circulação dos bens e
serviços através das fronteiras sem qualquer tipo de entraves.
Estes princípios podem provocar excessos, com acordos abusivos ou posições dominantes,
falseando o mercado e daí a necessidade de regulamentar a concorrência.
Por outro lado, os Estados têm tendência a defender as suas economias da concorrência estrangeira
e intervêm na economia, embora cada vez o façam menos, em virtude dos acordos internacionais
de liberalização económica.
7. O Mundo atual organiza-se em torno de
grandes focos, constituídos pelos…
• EUA – Militar e Economia
• UE – Comércio
•Japão Industrialização Tecnológica
8. “Milagre” Chinês
A reforma e a abertura da economia chinesa,
iniciada por Deng Xiaoping no final da década de
1970, levaram a China, em apenas quatro
décadas, e partindo de um patamar muito baixo
de desenvolvimento, a tornar-se na segunda
maior economia mundial.
Este aparente sucesso, ou mesmo “milagre”
como muitos o classificam, foi alcançado através
de um modelo político e económico alternativo
que incorpora características de uma economia
capitalista, mas que, em última instância, está
sob o controlo de um Estado autoritário.
9. China, o coração da mundialização
• A adesão da China à Organização Mundial do
Comércio (OMC) em 2001 consolida a crescente abertura
do país de maior população do mundo. Tal fato foi
marcado por vários anos de difíceis negociações com os
principais parceiros internacionais, Estados Unidos e
União Européia, com os quais teve que concluir prévios
acordos sobre as modalidades concretas da mútua
abertura das economias. Foi celebrada, portanto, mesmo
que de maneira superficial, como uma forma de triunfo
final da economia de mercado. Após mais de vinte anos
de reformas liberais, acabou oficialmente o tradicional
isolamento do maior dos países que, até tempos
recentes, estava ainda bem fechado. A China será agora
mais um parceiro da ordem global, embora de peso e
natureza bem particulares. O acontecimento, com
certeza, é histórico, pois amplia ainda mais a
controvertida "globalização da economia" e dará à China
um papel de destaque no mundo do século XXI, maior do
que se tivesse ficado à margem da OMC.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292002000200005
10. Mas qual motivo das empresas multinacionais investirem no mercado
chinês, mesmo com tantas imposições do governo?
Vantagens que a economia chinesa oferece:
• mão de obra barata e
abundante
• baixos impostos
• abundância e fácil acesso
em matérias-primas
• amplo mercado
consumidor
• facilidade no escoamento e
exportação da produção
11. Made in
China
Atualmente, a crescente dependência
económica face à China leva muitas
democracias ocidentais a terem de encontrar
um equilíbrio complexo entre os seus
interesses económicos e a defesa dos seus
valores fundamentais.
De facto, a China tem a maior população do
mundo e uma economia com um enorme
potencial de crescimento, constituindo uma
grande oportunidade para consumidores,
investidores e empresas estrangeiras.
12. Integração Regional
A evolução tecnológica tem permitido a expansão das economias e por sua vez, das empresas, aumentando as trocas
internacionais e a mobilidade dos capitais.
O processo de globalização obrigou a uma maior organização por parte dos Estados, no sentido de liberalizar e
harmonizar as suas políticas económicas, para tornar os mercados competitivos. Para isso foram criados acordos de
integração regional, com ritmos e prazos pré‐definidos.
O objetivo destes acordos de integração regional, cujas formas mais importantes são as seguintes:
‐ Zonas de Comércio Livre: Têm por objetivo eliminar obstáculos às trocas comerciais de bens e serviços, mantendo cada
Estado autonomia em matéria de política pautal em relação a países terceiros;
‐ União Aduaneira: É uma zona de comércio livre com um novo elemento, que é a Pauta Aduaneira Comum aplicável a
todos os países terceiros;
‐ Mercado Comum: É uma forma de integração económica que se traduz numa união aduaneira, acrescida de livre
circulação dos fatores de produção;
‐ União Económica: Constitui o estádio mais avançado de integração económica, entrando em linha de conta com a livre
circulação dos fatores de produção e a harmonização das políticas económicas dos países membros.
13. Razões que originam a Integração
Regional
1 – Alargamento de mercados e obtenção de ganhos comerciais resultantes da
racionalização e da especialização das estruturas de produção;
2 – Aumento da coesão política: amortece as tensões políticas e forja uma
cooperação política através do elo comercial;
3 – Realização de outros objetivos de política comerciais e económicos:
igualizar as vantagens do jogo entre os principais parceiros comerciais,
diminuir a supremacia económica de um parceiro comercial grande e
poderoso, lançar a cooperação multilateral.
14.
15. Exemplos de Integração Regional
É uma organização intergovernamental fundada a partir do
Tratado de Assunção de 1991. Estabelece uma integração,
inicialmente económica, configurada atualmente em uma
união aduaneira, na qual há livre-comércio intrazona e política
comercial comum entre os países-membros.
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma
organização intergovernamental regional, fundada em 1976,
que compreende dez países do sudeste asiático, que promove
a cooperação intergovernamental e facilita a integração
económica, política, de segurança, militar, educacional e
sociocultural entre seus membros e outros países da Ásia.
Em 1992, os países participantes decidiram transformá-la em
zona de livre-comércio, a ser implantada gradativamente até
2008. Foi fundada originalmente pela Tailândia, Indonésia,
Malásia, Singapura e Filipinas.
16. Cooperação, associação, união entre países
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (em inglês: North
American Free Trade Agreement, NAFTA) foi um tratado que
envolveu o Canadá, México e Estados Unidos, numa atmosfera
de livre comércio, com custo reduzido para troca de
mercadorias entre os três países. O NAFTA entrou em vigor em
1 de janeiro de 1994.
Em 1988, os Estados Unidos e o Canadá assinaram um Acordo
de Liberalização Económica, formalizando o relacionamento
comercial entre aqueles dois países. Em 1994, o bloco recebeu
a adesão dos mexicanos.
17. • A Associação Europeia de Comércio Livre (abreviado AECL, em inglês: European Free
Trade Association, abreviado EFTA) é um bloco económico europeu, de que Portugal fez
parte desde a fundação até à sua adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986.
• A EFTA é uma organização europeia fundada a 4/01/1960 na cidade de Estocolmo,
Suécia, pelo Reino Unido, Portugal, Dinamarca, Noruega, Suíça, Áustria e Suécia. Em 1961,
a Finlândia torna-se membro associado e em 1986, membro de pleno direito. Em 1970 foi
admitida a Islândia e o Liechtenstein, em 1991. Na atualidade, a EFTA é apenas constituída
por quatro países: Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia.
• Estes estados decidiram juntar-se para defender os seus interesses económicos através
da criação de uma área de comércio livre e o seu funcionamento alicerçou-se num
princípio simples: os produtos importados de estados-membros não estavam sujeitos ao
pagamento de impostos aduaneiros, o que naturalmente serviu para fomentar as trocas
internacionais no espaço desses países.
Cooperação, associação,
união entre países
19. G8 ou G7+1, ou G8-1
• O Grupo dos Sete (G7) é o grupo dos países mais industrializados
do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos,
França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia
também esteja representada.
• São as sete economias mais avançadas do mundo, de acordo com o
FMI, os quais representam mais de 64% da riqueza líquida global.
• A grande riqueza líquida nacional e índice de desenvolvimento
humano (IDH) extremamente elevado são algumas das principais
características dos membros deste grupo.
• Representam 46% do produto interno bruto (PIB) global e 32% da
paridade do poder de compra (PPC) global.
• Em março de 2014, a Rússia foi expulsa do grupo após ter anexado
a Crimeia ao seu território, e assim o grupo passou a ter sete
integrantes (G7) novamente.
20. G20
• É um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos
bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União
Europeia.
• Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década
de 90.
• Visa favorecer a negociação internacional, integrando o princípio
de um diálogo ampliado, levando em conta o peso económico
crescente de alguns países, que, juntos, representam 90% do PIB
mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intraUE)
e dois terços da população mundial.
• Estes números conferem-lhe significativa influência sobre a gestão
do sistema financeiro e da economia global.
• O G-20 estuda, analisa e promove a discussão entre os países mais
ricos e os emergentes sobre questões políticas relacionadas com a
promoção da estabilidade financeira internacional.
21. Próximos Onze
Conjunto de 11 países identificados pelo Banco de
Investimento Goldman Sachs como de grande
potencial para integrarem as maiores economias do
mundo junto com os BRICs.
• Os critérios foram fatores como:
• estabilidade macroeconómica,
• maturidade política,
• políticas de abertura de comércio e investimento
• qualidade de educação.
Assim, foram listados para o conjunto Bangladesh,
Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Indonésia, Irão, México,
Nigéria, Paquistão, Turquia e Vietname.
24. Novo Estado
Islâmico
• É um tipo de governo que se fundamenta na aplicação da lei
religiosa islâmica, ou "sharia". Desde o início do Islão que diversos
governos foram fundados como islâmicos. Entre os primeiros
Estados islâmicos, assinala-se aquele o próprio califado fundado
pelo profeta Maomé e os sucessivos governos sob domínio de um
califa (ou "sucessor" de Maomé).
• No entanto, desde o século XX que o termo "Estado islâmico"
apresenta uma conotação específica, e cujo conceito moderno tem
vindo a ser articulado e promovido por ideólogos como Abul Ala
Maududi, Israr Ahmed, Ruhollah Khomeini ou Sayyid Qutb. Tal
como a anterior noção de califado, o Estado islâmico moderno tem
por base a lei islâmica e é moldado de acordo com o governo de
Maomé. No entanto, ao contrário dos antigos califados, que eram
monarquias déspotas, um Estado islâmico moderno pode
incorporar instituições políticas modernas, como a realização de
eleições, parlamentos, poder judicial ou soberania popular.
• Atualmente, diversos países islâmicos incorporaram a lei islâmica
nos seus sistemas jurídicos, total ou parcialmente. Alguns Estados
muçulmanos declaram na constituição o Islamismo enquanto
religião de Estado, embora não apliquem a lei islâmica nos
tribunais. Os Estados islâmicos que não sejam monarquias são
geralmente referidos como repúblicas islâmicas.
• Não é obrigatório um Estado Islâmico unificar jurisprudências de
processos a revelia da religião dos litigiosos, ter pautas de direita e
defender um sectarismo religioso.
https://www.visionofhumanity.org/maps/#/
25. Filmes
Bordertown - Cidade
sob Ameaça
• Título original: Bordertown
• De: Gregory Nava
• Com: Jennifer Lopez, António Banderas, Kate del Castillo
• Género: Drama, Thriller
• Classificação: M/12
• Outros dados: EUA/GB, 2006, Cores, 100 min.
A investigação, baseada em factos verídicos, de uma jornalista norte-americana
na Cidade Juárez, na fronteira mexicana com os EUA, onde o caso de centenas
de mulheres assassinadas põe a região a ferro e fogo. Mas as pistas que a
repórter segue colocam-na no encalço de interesses americanos e mexicanos e
o trabalho assume contornos cada vez mais perigosos, colocando a sua vida em
risco.
"Cidade sob Ameaça" baseia-se no "feminicídio" - expressão nascida
exatamente após o caso de Juárez - de 370 mulheres durante uma década. No
mesmo período, entre 1993 e 2003, terão desaparecido cem mulheres, segundo
os dados oficiais da Amnistia Internacional. Apenas um homem foi condenado
por 16 casos. Os restantes casos, que continuam a surgir, permanecem por
resolver.
Argo
• Título original: Argo
• De: Ben Affleck
• Com: Ben Affleck, Bryan Cranston, John Goodman
• Género: suspense histórico
• Classificação: M/12
• Outros dados: EUA, 2012, Cores, 120 min.
Baseado numa história verídica, "Argo", narra a história da operação de risco
para resgatar seis Americanos na crise dos reféns no Irão - uma verdade
escondida do público durante décadas.
A 4 de Novembro de 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu ponto de
ebulição, militantes invadem a Embaixada dos Estados Unidos da América no
Teerão e fazem reféns 52 Americanos. Mas, no meio do caos, seis Americanos
conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do Embaixador Canadiano.
Sabendo que é só uma questão de tempo até os seis serem encontrados e
provavelmente mortos, um especialista da CIA chamado Tony Mendez surge
com um plano arriscado para fazê-los sair do país em segurança. Um plano tão
incrível, digno de um filme.
28. PMA
A lista dos países menos desenvolvidos é revista de três em
três anos pelo Conselho Económico e Social das Nações
Unidas e com base em recomendações do Comité para as
Políticas de Desenvolvimento (CDP). O CDP estabelece três
critérios para que um país considerado como país menos
desenvolvido – rendimento baixo, debilidade do capital
humano e vulnerabilidade económica.
• O rendimento baixo é um critério baseado no
rendimento nacional bruto per capita no limiar de 905
dólares.
• A debilidade do capital humano é um parâmetro
baseado no índice composto que analisa indicadores de
nutrição, saúde, educação e literacia.
• A vulnerabilidade económica é calculada pelo índice de
vulnerabilidade económica que inclui indicadores como
as catástrofes naturais, colapsos comerciais, exposição
ao risco e tamanho da economia.
Na sua maioria fizeram parte dos antigos países do terceiro
Mundo
33. Clube de Paris
• O Clube de Paris é uma instituição
informal constituída pelos 22 abaixo
citados cuja missão é ajudar
financeiramente países com dificuldades
económicas. O primeiro encontro
aconteceu em 1956, quando a Argentina
concordou em reunir-se com seus
credores na cidade de Paris. Atualmente
ocorrem cerca de 10 a 11 encontros por
ano dos membros do clube.
34. • Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou,
pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização
intergovernamental de 13 nações, fundada em 15 de
setembro de 1960 em Bagadá pelos cinco membros
fundadores (Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela),
com sede desde 1965 em Viena, na Áustria. Em setembro de
2018, os então 14 países membros representavam 44% da
produção global de petróleo e 81,5% das reservas de
petróleo "comprovadas" do mundo, dando à OPEP uma
grande influência nos preços globais de petróleo,
previamente determinados pelos chamados agrupamento
"Sete Irmãs" de empresas multinacionais de petróleo.
• A formação da OPEP marcou um ponto decisivo para a
soberania nacional sobre os recursos naturais e as decisões
da organização passaram a desempenhar um papel de
destaque no mercado global de petróleo e nas relações
internacionais. O efeito pode ser particularmente forte
quando guerras ou distúrbios civis levam a interrupções
prolongadas no fornecimento. Na década de 1970, as
restrições na produção de petróleo levaram a um aumento
dramático nos preços e na receita e riqueza da OPEP, com
consequências duradouras e de longo alcance para a
economia global. Na década de 1980, a OPEP começou a
estabelecer metas de produção para seus países membros;
geralmente, quando as metas são reduzidas, os preços do
petróleo aumentam.
35. Fazendo uma breve retrospetiva macroeconómica
dos últimos 30 anos, que vão desde os choques
monetários dos anos 70 (com paridades fixas entre
moedas e o dólar e o regime de câmbios fixos), dos
choques petrolíferos (1973 – quadruplicação do
preço do petróleo; 1979 – multiplicação por 2,5
durante dois anos), às políticas de austeridade dos
anos 90, com um aumento da competição e do
endividamento, considerando‐se também as
alianças dos países desenvolvidos e a
competitividade dos países pobres, tiram‐se
algumas conclusões.
36. Choques
petrolíferos
A crise do petróleo foi desencadeada num
contexto de déficit de oferta, com o início do
processo de nacionalizações e de uma série de
conflitos envolvendo os produtores árabes da
OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a
guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica
no Irã (1979) e a guerra Irão-Iraque (a partir de
1980), além de uma excessiva especulação
financeira. Os preços do barril de petróleo
atingiram valores altíssimos, chegando a
aumentar até 400% em cinco meses (17 de
outubro de 1973 – 18 de março de 1974),o que
provocou prolongada recessão nos Estados
Unidos e na Europa e desestabilizou a economia
mundial.
37. • Primeiro choque
Em 1956 o presidente do Egito na época Gamal Nasser nacionalizou o Canal de Suez (Crise de
Suez), até então propriedade de uma empresa Anglo-Francesa, importante passagem para
exportação de produtos da região para países ocidentais. Interrupção do abastecimento, com
o bloqueio do Canal, levando a um aumento súbito do preço do petróleo.
• Segundo choque
Em 1973 em protesto pelo apoio prestado pelos Estados Unidos a Israel durante a Guerra do
Yom Kippur, tendo os países árabes organizados na OPEP aumentando o preço do petróleo em
mais de 400%. Em março de 1974, os preços nominais tinham subido de 3 para 12 dólares por
barril.
• Terceiro choque
Em 1979 durante a crise política no Irão e a consequente deposição de Xá Reza Pahlevi o que
desorganizou todo o setor de produção no Irão, fazendo com que os preços aumentassem.
Entre 1979 e 1981 o preço nominal do barril aumentou de 13 para 34 dólares. Na sequência
da Revolução iraniana, travou-se a Guerra Irão-Iraque (1980-1988), na qual foram mortos mais
de um milhão de soldados de ambos os países, tendo o preço disparado em face da súbita
diminuição da produção de dois dos principais produtores mundiais.
• Quarto choque
Foi com a Guerra do Golfo em 1991, depois do Iraque, governado por Saddam Hussein, ter
invadido o país vizinho Kuwait, um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Com a
invasão das forças militares dos EUA(Estados Unidos da América) e dos países aliados, os
iraquianos foram expulsos do Kuwait. Contudo incendiaram alguns poços de petróleo do
emirado provocando uma crise económica e ecológica.
38. Lembra-se dos BRIC? Conheça
agora os TICK
• Taiwan, Índia, China e Coreia do Sul constituem o novo quarteto preferido dos investidores nos
mercados emergentes. Focados na tecnologia, o grupo veio substituir os BRIC.
• são a nova aposta de investimento nos mercados emergentes.
• O novo acrónimo reflete não apenas a entrada de novos países, mas também a preferência por
um novo sector. A tecnologia está a substituir os produtores de matérias-primas.
• Em 2015, o Goldman Sachs encerrou o fundo de investimento específico para o Brasil, Rússia,
Índia e China, dissolvendo-o no fundo dos mercados emergentes. Com esta decisão, o banco
sentenciou a morte dos BRIC, um acrónimo criado por Jim O’Neill, economista do banco, em
2001. Mas, o Goldman continuou a aconselhar a aposta nos emergentes, apenas recomendando a
exposição a um "universo mais diversificado".
• Os investidores estão a favorecer um novo conjunto de países emergentes. Economias como a de
Taiwan e da Coreia do Sul, muito centradas na tecnologia e serviços, substituem assim os
produtores de matérias-primas em recessão, devido ao colapso dos preços – a Rússia e o Brasil.
"Os BRIC já não são o motor do crescimento dos mercados emergentes que eram
antes. Há uma nova ordem", diz Steven Holden, fundador da gestora”
39. TICK
• Ticks é um acrônimo para
Taiwan, Índia, China e Coreia
do Sul (South Korea, em
inglês). Foi mencionada pela
primeira vez em janeiro de
2016 pelo Financial Times,
em substituição ao conceito
de BRIC.
Foi o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing que, em 1975, tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado ou de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, da Itália, do Reino Unido, em Rambouillet, na região de Paris. Foi inicialmente um G6. A ideia era que esses dirigentes se reunissem sem o acompanhamento de um exército de conselheiros, para discutir a respeito das questões mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo) com toda a franqueza e sem protocolo, num ambiente descontraído.
The Goldman Sachs Group, Inc. é um grupo financeiro multinacional, sediado no Financial District de Nova Iorque.