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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ
Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia
IT104 - Levantamento Topográfico Planimétrico - Prof.ª Rosane Vargas
RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
PLANIMÉTRICO
Angelus Anchieta Jesus
Diogo de Oliveira Iared
Luan Caio de Águas
Vanderson Rodrigues Alves
Saulo Lucas Quaresma
Seropédica, 13 de dezembro de 2010
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................4
3. METODOLOGIA...............................................................................................................5
3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO ..................................................................5
3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS ...........................................................................6
4. CONCLUSÕES..................................................................................................................7
5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS..................................................................................8
6. ANEXOS............................................................................................................................9
6.1. RELATÓRIO DE CAMPO .........................................................................................9
6.2. MEMORIAL DESCRITIVO.....................................................................................10
3
1. INTRODUÇÃO
“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos
utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma
superfície plana” DOUBEK (1989), ou seja, determinar o contorno, dimensão e
posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a
curvatura resultante da esfericidade terrestre.
Aplica-se em função do terreno no qual se assentam, efetuando a medição
direta de ângulos e indireta das distâncias, como no caso, com o uso do teodolito,
numa escala adequada, dentre inúmeras aplicações na área de projetos,
edificações, obras viárias, planejamento urbano, drenagem, dentre outros.
Neste trabalho, apresentaremos apenas a parte de levantamento topográfico
planimétrico, sendo um trabalho final representativo de uma área imposta a ser
levantada.
4
2. OBJETIVOS
Partimos de um objetivo inicial de realizar o levantamento topográfico
planimétrico de uma área pré-estabelecida, situada na Universidade federal Rural do
Rio de Janeiro na região do entorno do Instituto de Agronomia – Departamento de
Geociências, partindo de uma poligonal demarcada previamente pelos professores,
realizando o levantamento direto de ângulos e indireto de distâncias. A partir desses
dados, obter informações através de cálculos, das coordenadas dos pontos de
interesse envolvidos nessa área, tais como prédio sede do Departamento de
Geociências, estábulo, cercado de madeira, postes, árvores, cercas, estradas,
limites e confrontantes.
A partir dessas, calcular sucessivamente a área da mesma e de construções
de interesse. Vale ressaltar que foi considerada a área em questão como um imóvel
independente, com alguns limites fictícios.
Imagem de satélite da área a ser levantada tal como seus limites
3.
E01
E07
E06
E02
E03
E04
E05
5
3. METODOLOGIA
3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO
Na obtenção dos dados de campo foram utilizados os seguintes materiais:
Teodolito Wild com precisão nominal de 20’’ (vinte segundos), tripé para
estacionamento, mira estadimétrica de quatro metros de comprimento, baliza para
medição angular horizontal, trena e planilha adequada para registros dos dados.
Tripé Teodolito
Wild
Mira
Estadimétrica
Baliza Trena
Para a obtenção dos dados para cálculo das distâncias, foi utilizado o método
trigonométrico, onde eram coletados leituras de dois fios independentes e de dois
ângulos zenitais baseados na altura desses fios.
Para fins de comparação, foi utilizado o método taqueométrico para obtenção
dos dados para cálculo das distâncias horizontais nos pontos da poligonal de apoio,
onde era registradas leituras de fio médio (FM), fio inferior (FI) e fio superior (FS),
além de uma leitura de Ângulo Zenital baseado na posição do FM.
Para obtenção dos ângulos horizontais tanto da poligonal de apoio como dos
pontos de interesse, foi feita a leitura em posição direta (PD) e posição inversa (PI) a
fim de corrigir os possíveis erros instrumentais passíveis de correção por esse
método.
Todos os dados foram coletados pelo método de levantamento por irradiação.
6
3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS
O processamento dos dados foi desenvolvido em planilha do software
Microsoft Office Excel devido ao grande número que necessitavam ser processados
associados à agilidade do software.
Com os dados dois fios independentes e de dois ângulos zenitais baseados
na altura desses fios devidamente registrados, foi utilizada a seguinte fórmula para o
cálculo das distâncias:
Com os dados FM, FI, FS e um Ângulo Zenital baseado na posição do FM. As
distâncias foram calculadas da seguinte forma:
Com o Azimute inicial de 235°30’10’’ e as flexões devidamente corrigidas pela
diferença das leituras PD e PI, foram calculados os demais azimutes para fins de
orientação cardeal da área.
Para correção do erro de fechamento angular da poligonal, foi utilizado o
método da distribuição igualmente para todas as flexões.
Para correção do erro de fechamento linear da poligonal, foi utilizado o
método de correção proporcional às distâncias.
Com as distâncias e os azimutes calculados, partiu-se para a última etapa de
cálculos, onde foram calculadas as coordenadas absolutas de todos os pontos
irradiados, tanto da poligonal como os pontos de detalhe.
Sendo assim, com as coordenadas devidamente calculadas, partiu-se para a
plotagem dos pontos, onde foi utilizado como software de apoio o DataGeosis 2.3,
que foi utilizado apenas para verificação visual de possíveis erros grosseiros de
inserção de dados no Excel ou de levantamento.
Como são valores de interesse a serem apresentadas, as áreas significativas,
foram calculadas utilizando o teorema de Laplace.
Então, como parte final do trabalho e apresentação de resultados, partiu-se
para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado e posteriormente para
papel manteiga.
A escala utilizada para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado foi
de 1:1000, como exigido previamente, em folha de papel formato A2.
7
4. CONCLUSÕES
Considerando que o levantamento topográfico planimétrico feito em questão
se destina a aprendizagem, aprimoramento e aplicação do conhecimento adquirido
em aulas, podemos dizer que os objetivos foram alcançados, tanto didáticos pois
vimos que a ida ao campo para realização do levantamento nos traz um despertar
da aplicação do conhecimento), quanto de resultados finais, porém não respeitando
algumas das exigências impostas pela normativa NBR13133 que diz respeito a erro
de fechamento linear.
Em prática, percebemos que o trabalho veio a ser muito cansativo e repetitivo,
ou seja, requeria muito mais conhecimento prático a teórico. Sugerimos que os
próximos trabalhos que venham a ser pedidos nesta disciplina possam ser mais
aplicados às situações e problemas que podemos nos deparar no campo
profissional, ou seja, que não sejam tão extensos, porém mais técnicos
diversificados e aplicados.
8
5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133:
Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. 35p.
VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia,
2007, 195p.
RODRIGUES D.D.; GONÇALVES, R.P. TOPOGRAFIA: Planimetria para
Engenheiros Agrimensores e Cartógrafos (em desenvolvimento). 2010. 231p.
9
6. ANEXOS
6.1. RELATÓRIO DE CAMPO
Inicialmente às 10h do dia 17 novembro, chegamos ao local do levantamento
munidos dos equipamentos necessários para realização do mesmo. De início,
fizemos o reconhecimento dos pontos e a elaboração do plano de levantamento, ou
seja, planejamos quais eram como seriam feitas as irradiações dos pontos de
detalhes.
Começamos o trabalho pela estação E07 da poligonal de apoio, onde fizemos
o levantamento de alguns pontos de interesse, tais como, limite, meio da rua, cerca
etc. Seguimos para a estação E01 e fizemos o levantamento dos pontos possíveis
de serem vistos desta estação. Terminada o levantamento na estação E02,
seguimos para a estação E03, na qual encontramos o maior número de pontos de
detalhes a serem irradiados. Terminada esta estação, paramos com o levantamento
devido à baixa luminosidade, devido o horário.
No segundo dia, reiniciamos o levantamento às 14h, partindo da estação E06,
devido a outros grupos estarem ocupando as outras estações da sequencia.
Encerramos as irradiações da estação E06.
No terceiro dia de trabalho chegamos ao campo por volta das 09h. Reiniciamos
na estação E05, onde levantamos grande parte dos pontos eferentes ao prédio do
Departamento de Geociências. Terminamos esta estação e enfim partimos para a
última, a estação E04. Terminado o levantamento, calculamos o erro angular já em
campo, e chegamos a um valor de 0°1’15’’, que estava dentro das tolerâncias.
Sendo assim, partimos para a etapa de cálculos.
10
6.2. MEMORIAL DESCRITIVO
PROPRIEDADE:
PROPRIETÁRIO: UFRRJ
MUNICIPIO: SEROPÉDICA
COMARCA:
ESTADO: RJ
ÁREA: 99463,860 m² PERÍMETRO: 1396,663 m
MATRÍCULA:
DESCRICÃO
A propriedade em questão inicia-se no Marco 1.1, com coordenadas
(530,503;550,656). Do vértice 1.1 segue-se até o vértice 2.1 (337,954;466,509) com
azimute de 246°23'38" e distância de 210,133 m confrontando-se com o
confrontante B. Do vértice 2.1 segue-se até o vértice 2.5 (394,772;354,062) com
azimute de 153°11'36" e distância de 125,986 m confrontando-se com o
confrontante B. Do vértice 2.5 segue-se até o vértice 3.29 (358,248;324,295) com
azimute de 230°49'11" e distância de 47,118 m confrontando-se com o confrontante
B. Do vértice 3.29 segue-se até o vértice 3.30 (332,295;303,117) com azimute de
230°47'09" e distância de 33,498 m confrontando-se com o confrontante B. Do
vértice 3.30 segue-se até o vértice 4.6 (391,410;213,497) com azimute de
146°35'25" e distância de 107,361 m confrontando-se com o confrontante B. Do
vértice 4.6 segue-se até o vértice 5.14 (398,131;112,553) com azimute de
176°11'27" e distância de 101,167 m confrontando-se com o confrontante C. Do
vértice 5.14 segue-se até o vértice 5.4 (455,647;130,209) com azimute de 72°56'06"
e distância de 60,165 m confrontando-se com o confrontante C. Do vértice 5.4
segue-se até o vértice 5.5 (488,127;155,478) com azimute de 52°07'02" e distância
de 41,152 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 5.5 segue-se até o
vértice 6.13 (493,553;149,682) com azimute de 136°53'22" e distância de 7,940 m
confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.13 segue-se até o vértice 6.14
(502,567;142,738) com azimute de 127°36'30" e distância de 11,377 m
confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.14 segue-se até o vértice 6.15
(508,057;140,537) com azimute de 111°50'41" e distância de 5,915 m confrontando-
11
se com o confrontante D. Do vértice 6.15 segue-se até o vértice 6.16
(519,953;138,690) com azimute de 98°49'32" e distância de 12,039 m confrontando-
se com o confrontante D. Do vértice 6.16 segue-se até o vértice 6.21
(637,273;156,413) com azimute de 81°24'34" e distância de 118,651 m
confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.21 segue-se até o vértice 6.22
(649,772;156,676) com azimute de 88°47'40" e distância de 12,502 m confrontando-
se com o confrontante D. Do vértice 6.22 segue-se até o vértice INT
(716,882;158,960) com azimute de 88°03'04" e distância de 67,148 m confrontando-
se com o confrontante D. Do vértice INT segue-se até o vértice 6.28
(689,585;205,052) com azimute de 329°21'54" e distância de 53,569 m
confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 6.28 segue-se até o vértice 7.1
(653,303;301,545) com azimute de 339°23'36" e distância de 103,088 m
confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 7.1 segue-se até o vértice 7.2
(539,268;537,183) com azimute de 334°10'32" e distância de 261,781 m
confrontando-se com o confrontante A. Finalmente segue-se até o vértice 1.1 (Inicio
da descrição) com azimute de 326°57'16" e distância de 16,073 m, confrontando-se
com o confrontante A, fechando assim o polígono acima descrito com uma área de
99463,860 m².
Seropédica, 13 de dezembro de 2010
Resp. Técnico:
CREA:
ART Nº:

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Relatório de levantamento topográfico planimétrico

  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia IT104 - Levantamento Topográfico Planimétrico - Prof.ª Rosane Vargas RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO Angelus Anchieta Jesus Diogo de Oliveira Iared Luan Caio de Águas Vanderson Rodrigues Alves Saulo Lucas Quaresma Seropédica, 13 de dezembro de 2010
  • 2. 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3 2. OBJETIVOS.......................................................................................................................4 3. METODOLOGIA...............................................................................................................5 3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO ..................................................................5 3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS ...........................................................................6 4. CONCLUSÕES..................................................................................................................7 5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS..................................................................................8 6. ANEXOS............................................................................................................................9 6.1. RELATÓRIO DE CAMPO .........................................................................................9 6.2. MEMORIAL DESCRITIVO.....................................................................................10
  • 3. 3 1. INTRODUÇÃO “A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana” DOUBEK (1989), ou seja, determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre. Aplica-se em função do terreno no qual se assentam, efetuando a medição direta de ângulos e indireta das distâncias, como no caso, com o uso do teodolito, numa escala adequada, dentre inúmeras aplicações na área de projetos, edificações, obras viárias, planejamento urbano, drenagem, dentre outros. Neste trabalho, apresentaremos apenas a parte de levantamento topográfico planimétrico, sendo um trabalho final representativo de uma área imposta a ser levantada.
  • 4. 4 2. OBJETIVOS Partimos de um objetivo inicial de realizar o levantamento topográfico planimétrico de uma área pré-estabelecida, situada na Universidade federal Rural do Rio de Janeiro na região do entorno do Instituto de Agronomia – Departamento de Geociências, partindo de uma poligonal demarcada previamente pelos professores, realizando o levantamento direto de ângulos e indireto de distâncias. A partir desses dados, obter informações através de cálculos, das coordenadas dos pontos de interesse envolvidos nessa área, tais como prédio sede do Departamento de Geociências, estábulo, cercado de madeira, postes, árvores, cercas, estradas, limites e confrontantes. A partir dessas, calcular sucessivamente a área da mesma e de construções de interesse. Vale ressaltar que foi considerada a área em questão como um imóvel independente, com alguns limites fictícios. Imagem de satélite da área a ser levantada tal como seus limites 3. E01 E07 E06 E02 E03 E04 E05
  • 5. 5 3. METODOLOGIA 3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO Na obtenção dos dados de campo foram utilizados os seguintes materiais: Teodolito Wild com precisão nominal de 20’’ (vinte segundos), tripé para estacionamento, mira estadimétrica de quatro metros de comprimento, baliza para medição angular horizontal, trena e planilha adequada para registros dos dados. Tripé Teodolito Wild Mira Estadimétrica Baliza Trena Para a obtenção dos dados para cálculo das distâncias, foi utilizado o método trigonométrico, onde eram coletados leituras de dois fios independentes e de dois ângulos zenitais baseados na altura desses fios. Para fins de comparação, foi utilizado o método taqueométrico para obtenção dos dados para cálculo das distâncias horizontais nos pontos da poligonal de apoio, onde era registradas leituras de fio médio (FM), fio inferior (FI) e fio superior (FS), além de uma leitura de Ângulo Zenital baseado na posição do FM. Para obtenção dos ângulos horizontais tanto da poligonal de apoio como dos pontos de interesse, foi feita a leitura em posição direta (PD) e posição inversa (PI) a fim de corrigir os possíveis erros instrumentais passíveis de correção por esse método. Todos os dados foram coletados pelo método de levantamento por irradiação.
  • 6. 6 3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS O processamento dos dados foi desenvolvido em planilha do software Microsoft Office Excel devido ao grande número que necessitavam ser processados associados à agilidade do software. Com os dados dois fios independentes e de dois ângulos zenitais baseados na altura desses fios devidamente registrados, foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo das distâncias: Com os dados FM, FI, FS e um Ângulo Zenital baseado na posição do FM. As distâncias foram calculadas da seguinte forma: Com o Azimute inicial de 235°30’10’’ e as flexões devidamente corrigidas pela diferença das leituras PD e PI, foram calculados os demais azimutes para fins de orientação cardeal da área. Para correção do erro de fechamento angular da poligonal, foi utilizado o método da distribuição igualmente para todas as flexões. Para correção do erro de fechamento linear da poligonal, foi utilizado o método de correção proporcional às distâncias. Com as distâncias e os azimutes calculados, partiu-se para a última etapa de cálculos, onde foram calculadas as coordenadas absolutas de todos os pontos irradiados, tanto da poligonal como os pontos de detalhe. Sendo assim, com as coordenadas devidamente calculadas, partiu-se para a plotagem dos pontos, onde foi utilizado como software de apoio o DataGeosis 2.3, que foi utilizado apenas para verificação visual de possíveis erros grosseiros de inserção de dados no Excel ou de levantamento. Como são valores de interesse a serem apresentadas, as áreas significativas, foram calculadas utilizando o teorema de Laplace. Então, como parte final do trabalho e apresentação de resultados, partiu-se para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado e posteriormente para papel manteiga. A escala utilizada para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado foi de 1:1000, como exigido previamente, em folha de papel formato A2.
  • 7. 7 4. CONCLUSÕES Considerando que o levantamento topográfico planimétrico feito em questão se destina a aprendizagem, aprimoramento e aplicação do conhecimento adquirido em aulas, podemos dizer que os objetivos foram alcançados, tanto didáticos pois vimos que a ida ao campo para realização do levantamento nos traz um despertar da aplicação do conhecimento), quanto de resultados finais, porém não respeitando algumas das exigências impostas pela normativa NBR13133 que diz respeito a erro de fechamento linear. Em prática, percebemos que o trabalho veio a ser muito cansativo e repetitivo, ou seja, requeria muito mais conhecimento prático a teórico. Sugerimos que os próximos trabalhos que venham a ser pedidos nesta disciplina possam ser mais aplicados às situações e problemas que podemos nos deparar no campo profissional, ou seja, que não sejam tão extensos, porém mais técnicos diversificados e aplicados.
  • 8. 8 5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133: Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. 35p. VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia, 2007, 195p. RODRIGUES D.D.; GONÇALVES, R.P. TOPOGRAFIA: Planimetria para Engenheiros Agrimensores e Cartógrafos (em desenvolvimento). 2010. 231p.
  • 9. 9 6. ANEXOS 6.1. RELATÓRIO DE CAMPO Inicialmente às 10h do dia 17 novembro, chegamos ao local do levantamento munidos dos equipamentos necessários para realização do mesmo. De início, fizemos o reconhecimento dos pontos e a elaboração do plano de levantamento, ou seja, planejamos quais eram como seriam feitas as irradiações dos pontos de detalhes. Começamos o trabalho pela estação E07 da poligonal de apoio, onde fizemos o levantamento de alguns pontos de interesse, tais como, limite, meio da rua, cerca etc. Seguimos para a estação E01 e fizemos o levantamento dos pontos possíveis de serem vistos desta estação. Terminada o levantamento na estação E02, seguimos para a estação E03, na qual encontramos o maior número de pontos de detalhes a serem irradiados. Terminada esta estação, paramos com o levantamento devido à baixa luminosidade, devido o horário. No segundo dia, reiniciamos o levantamento às 14h, partindo da estação E06, devido a outros grupos estarem ocupando as outras estações da sequencia. Encerramos as irradiações da estação E06. No terceiro dia de trabalho chegamos ao campo por volta das 09h. Reiniciamos na estação E05, onde levantamos grande parte dos pontos eferentes ao prédio do Departamento de Geociências. Terminamos esta estação e enfim partimos para a última, a estação E04. Terminado o levantamento, calculamos o erro angular já em campo, e chegamos a um valor de 0°1’15’’, que estava dentro das tolerâncias. Sendo assim, partimos para a etapa de cálculos.
  • 10. 10 6.2. MEMORIAL DESCRITIVO PROPRIEDADE: PROPRIETÁRIO: UFRRJ MUNICIPIO: SEROPÉDICA COMARCA: ESTADO: RJ ÁREA: 99463,860 m² PERÍMETRO: 1396,663 m MATRÍCULA: DESCRICÃO A propriedade em questão inicia-se no Marco 1.1, com coordenadas (530,503;550,656). Do vértice 1.1 segue-se até o vértice 2.1 (337,954;466,509) com azimute de 246°23'38" e distância de 210,133 m confrontando-se com o confrontante B. Do vértice 2.1 segue-se até o vértice 2.5 (394,772;354,062) com azimute de 153°11'36" e distância de 125,986 m confrontando-se com o confrontante B. Do vértice 2.5 segue-se até o vértice 3.29 (358,248;324,295) com azimute de 230°49'11" e distância de 47,118 m confrontando-se com o confrontante B. Do vértice 3.29 segue-se até o vértice 3.30 (332,295;303,117) com azimute de 230°47'09" e distância de 33,498 m confrontando-se com o confrontante B. Do vértice 3.30 segue-se até o vértice 4.6 (391,410;213,497) com azimute de 146°35'25" e distância de 107,361 m confrontando-se com o confrontante B. Do vértice 4.6 segue-se até o vértice 5.14 (398,131;112,553) com azimute de 176°11'27" e distância de 101,167 m confrontando-se com o confrontante C. Do vértice 5.14 segue-se até o vértice 5.4 (455,647;130,209) com azimute de 72°56'06" e distância de 60,165 m confrontando-se com o confrontante C. Do vértice 5.4 segue-se até o vértice 5.5 (488,127;155,478) com azimute de 52°07'02" e distância de 41,152 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 5.5 segue-se até o vértice 6.13 (493,553;149,682) com azimute de 136°53'22" e distância de 7,940 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.13 segue-se até o vértice 6.14 (502,567;142,738) com azimute de 127°36'30" e distância de 11,377 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.14 segue-se até o vértice 6.15 (508,057;140,537) com azimute de 111°50'41" e distância de 5,915 m confrontando-
  • 11. 11 se com o confrontante D. Do vértice 6.15 segue-se até o vértice 6.16 (519,953;138,690) com azimute de 98°49'32" e distância de 12,039 m confrontando- se com o confrontante D. Do vértice 6.16 segue-se até o vértice 6.21 (637,273;156,413) com azimute de 81°24'34" e distância de 118,651 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.21 segue-se até o vértice 6.22 (649,772;156,676) com azimute de 88°47'40" e distância de 12,502 m confrontando- se com o confrontante D. Do vértice 6.22 segue-se até o vértice INT (716,882;158,960) com azimute de 88°03'04" e distância de 67,148 m confrontando- se com o confrontante D. Do vértice INT segue-se até o vértice 6.28 (689,585;205,052) com azimute de 329°21'54" e distância de 53,569 m confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 6.28 segue-se até o vértice 7.1 (653,303;301,545) com azimute de 339°23'36" e distância de 103,088 m confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 7.1 segue-se até o vértice 7.2 (539,268;537,183) com azimute de 334°10'32" e distância de 261,781 m confrontando-se com o confrontante A. Finalmente segue-se até o vértice 1.1 (Inicio da descrição) com azimute de 326°57'16" e distância de 16,073 m, confrontando-se com o confrontante A, fechando assim o polígono acima descrito com uma área de 99463,860 m². Seropédica, 13 de dezembro de 2010 Resp. Técnico: CREA: ART Nº: