O documento discute os desafios da educação a distância, como a interação e empatia entre estudantes e educadores. Apresenta a importância da organização didático-pedagógica para promover a interação através de recursos de tecnologia, grupos de estudos e feedback contínuo do educador.

1. Seminário Estadual de Tutores da UEMA
Os desafios da EaD: ressignificando teorias e práticas
Interação, empatia e organização – desafios no
contexto da Educação a Distância
Prof. Dr. Luciano Sathler
Diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED
Reitor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix
27 de novembro de 2017

3. http://inovacaoeducacional.com.br

4. É consideração de quem, de um lado,
não diviniza a tecnologia, mas de
outro, não a diaboliza.
De quem a olha ou mesmo a espreita
de forma criticamente curiosa.
Paulo Freire
Pedagogia da Autonomia, 1996.
https://goo.gl/kVYZPi

5. Uma pauta para hoje
1. Revolução Digital e Educação
2. Interação e Empatia na EaD
3. Organização em EaD
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6. 1. Revolução Digital e Educação
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7. 0%
10%
20%
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40%
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90%
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
% Custo total: Hardware x Software
Hardware
(Redução de custos)
Software
(Aumento de custos)

8. 0
200
400
600
800
1.000
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040
Evolução do Custo x Capacidade de Memória e
Processamento
Custo Relativo Capacidade de processamento
Escala Exponencial
Custo Relativo
Capacidade

9. População Mundial:
7.476 bilhões
Usuários de Internet:
3.773 bilhões
Usuários ativos de redes sociais:
2.789 bilhões
Usuários únicos de mobile:
4.917 bilhões
Usuários ativos de redes sociais mobile:
2.789 bilhões
Dados de janeiro de 2017. Fonte: www.itu.int
Openclipart.org

10. New Media Horizon Report
https://goo.gl/fFbgKu

11. 2. Interação e empatia na EaD
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12. https://goo.gl/H2qoMJ

13. Educação
a
Distância
Conteúdo
Mídia
Design do
Curso
Adoção
Institucional
Estratégias
Pedagógicas
Educadores
Alunos
Relatório “Preparing for the digital university’, 2015.
Disponível em https://goo.gl/xM1jS8
Fatores que influenciam a experiência na EaD

14. Estudante Motivação intrínseca
Autoeficácia e autodireção
Responsabilidade pela própria
aprendizagem
Competências na alfabetização digital
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15. Educadores Colabora no processo de aprendizagem
Atitude positivo-crítica sobre a tecnologia
Acompanhamento contínuo do progresso do
estudante
Orientar estudantes e prover bases para seu
avanço
Competências bem desenvolvidas na
alfabetização digital
Responsabilidades compartilhadas com outros
educadores e alunos
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16. Adoção
Institucional Políticas Institucionais:
1. Suporte acadêmico;
2. Suporte técnico;
3. Suporte financeiro;
4. Infraestrutura;
5. Visão estratégica bem definida;
6. Compreensão do contexto cultural.
Gestão como parte do modelo de atuação
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17. Sobre a mediação
O mediador seleciona, assinala, organiza e planeja o
aparecimento do estímulo, de acordo com a situação
estabelecida por ele e com a meta de interação
desejada.
É um processo intencional e planejado.
O mediado adquire os pré-requisitos cognitivos e
emocionais necessários para aprender, beneficiar-se
da experiência e conseguir modificar-se.
SOUZA, A.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurstein.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

18. Sobre a mediação
A aprendizagem mediada é o caminho pelo qual os
estímulos são transformados pelo mediador, guiado
por suas intenções, intuições, emoções e cultura.
O mediador seleciona os estímulos mais apropriados,
filtra-os, elabora esquemas, amplia alguns, ignora
outros.
Critérios para uma mediação efetiva:
Intencionalidade e reciprocidade, transcendência e
significado.
SOUZA, A.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurstein.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

19. Sobre a mediação
Intencionalidade é o mediador isolar e interpretar os
estímulos, apresentando-os de maneira que resulte numa
resposta do mediado – Reciprocidade.
SOUZA, A.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurstein.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

20. Transcendência é não se limitar às necessidades imediatas ou a
resolver problemas. É promover mudanças estruturais que
ajudem a responder a novas experiências e demandas. Superar
uma visão episódica da realidade.
Perguntar preferencialmente “por que” e “como”, ao invés de “o
que”.
Sobre a mediação
SOUZA, A.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurstein.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

21. Sobre a mediação
Significado diz respeito ao valor, à energia atribuída à atividade,
aos objetos e aos eventos, tornando-os relevantes para o mundo.
Nosso conceito do mundo não é, na maior parte das vezes,
produto de nossa percepção do mundo; mas nossa percepção é
geralmente produto de nosso conceito de mundo.
SOUZA, A.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurstein.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

22. 3. Organização didático-pedagógica em EaD: Interação
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23. Não há aprendizagem fora do espaço emocional.
As relações de ensino-aprendizagem incluem uma comunidade
que interage orientada para a aprendizagem, sendo que esse
aprendizado depende principalmente dos tipos de relações que
se estabelecem.
Confiança e esperança se somam ou multiplicam para gerar
conhecimento.
Juan Casassus.
CASASSUS, J. Fundamentos da educação emocional. Brasília: Unesco; Liber Editora, 2009.

24. Criação de relacionamentos
sociais para a interação
Proporcionar intercâmbio de informações e incentivar
interação aluno-aluno e educador-aluno. Formar
estruturas permanentes para promover o contato
social entre todos os participantes.
Uma hierarquia da interação: Organização, interesse e atitude
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

25. Meios didáticos para a
interação
Exigir a comunicação com o educador e planejar
atividades que requeiram o desenvolvimento coletivo
de tarefas entre estudantes, compartilhamento de
resultados e avaliação mútua.
Uma hierarquia da interação: Organização, interesse e atitude
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

26. Interatividade dos recursos
de tecnologia
Permitir intercâmbio de textos, imagens, áudios e
vídeos nos dois sentidos, além de videoconferências -
comunicações síncronas vocal e visual -, entre
educador e alunos, e entre estudantes.
Uma hierarquia da interação: Organização, interesse e atitude
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

27. Provas do interesse do
educador
Responder a todas as perguntas dos estudantes, num
intervalo de até 24 horas-úteis, na abrangência e
profundidade adequadas. Sugestões de melhoria e
aprofundamento, com informações adicionais para
complementar a aprendizagem.
Uma hierarquia da interação: Organização, interesse e atitude
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

28. Photo on Visualhunt