SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho           1




                               UM PEQUENO ANIMAL

                               MAS COM MUITA COISA

                                 PARA DESCOBRIR!




                                                              Ciências Naturais




                         Trabalho para a disciplina de:
                              Ciências Naturais;
                           Professora: Adélia Pires;

                            Aluna: Sofia Coutinho
                               Ano/Turma: 7ºb
                            Ano lectivo: 2008/2009
                         Escola Básica 2/3 de Sobreira
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho   2




                                                      Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho           3




                         Índice
 Introdução ……………………..………………………………………….……...…4
 Apresentação………………….....…………………………………………....….…5
1.1 – Definição………………………………………………………………...………..5
1.2 – Origem ……………………………………………………………………………5
1.3 – Habitat e alimentação …………………………………………………………...6
  Constituição do organismo…...……………………………..……………...…….7
  Reprodução…………………………………………………………………………8
  Esperança média de vida …………………………………………………………9
  As daphnias na Biologia…………………………………………………………10
  Conclusão……………………………………….…………………………………11
  Bibliografia………………………………………………………………………...12




                                                               Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                               4




                   Introdução
  Este trabalho, pretende apresentar a informação que se tem vindo a aprender
com as aulas de Área de Projecto, nas quais se tem vindo a trabalhar sobre a
Daphnia, um animal aquático, pequeno, curioso e interessante. Para tal, vão
aqui ser tratados assuntos como o organismo deste animal, a sua reprodução e
um breve olhar pela sua importância na biologia




                                                                                    Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                            5




                Apresentação
                                 Daphnia




                         Classificação científica

                         Reino:     Animalia
                         Filo:      Crustacea
                         Classe:    Branchiopoda
                         Ordem:     Cladocera
                         Família:   Daphniidae
                                    Daphnia
                         Género:


1.1- Definição

   Daphnia é um género de crustáceos da ordem Cladocera, também chamado
de pulga de água. Devido à forma como nada impulsionada por duas antenas
                                                                                 Ciências Naturais




situadas no cimo da sua cabeça, a daphnia parece pular dentro de água como
pulam as pulgas terrestres.

       Origem
1.2-

  As daphnias têm origem na Austrália ocidental.
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                                 6



1.3 –   Habitat e alimentação
   As daphnias vivem em águas paradas, ricas em matéria orgânica. É fácil
encontrá-las em balsas de rega, bebedouros para animais, charcos temporários,
estações de depuração de águas residuais e em lagos de jardim.

   Alimentam-se da mesma forma que as baleias filtradoras, filtrando o
alimento da água que passa pelo seu tubo digestivo. As suas pernas,
teracópodes ou apêndices articulados, estão especializados para a alimentação e
locomoção. O primeiro e o segundo par de apêndices retêm as partículas de
maior dimensão e que o ser não pode absorver, enquanto os outros pares de
apêndices impulsionam a água para que esta possa entrar pela sua boca
levando consigo o alimento.




                                                                                      Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                              7




            Constituição do
             organismo
   Ao longo do seu crescimento, as daphnias vão perdendo várias vezes o seu
exoesqueleto, num processo normal e similar à mudança de pele em alguns
répteis. Este processo denomina-se muda ou ecdise, e é inerente a todos os
animais do filo Arthropoda, como é o seu caso.
   Têm uma envergadura que varia entre 0,2 e 5,0 milímetros.
   Devido ao facto destes animais terem um exoesqueleto transparente, é
possível observar ao microscópio todas as partes que o constituem, desde o
coração a bater até ao desenvolvimento embrionário na sua cavidade
incubadora.


                                                    Coração
                                     1
                                                Olho composto
                                     2
                                                    Antenas
                                     3
                                                     Ocellos
                                     4
                                               Garras coticolares
                                     5
                                                      Pêlos
                                     6
                                                   Abdómen
                                     7



  Os organismos do género Daphnia, chamados microcrustáceos, são
amplamente sensíveis a mudanças no seu ambiente aquático, principalmente
causadas por acção de xenobióticos.
                                                                                  Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                                 8




                 Reprodução
   Durante o verão, as daphnias reproduzem-se por partenogénese, sendo a sua
população composta maioritariamente por fêmeas. No fim do verão, com a
diminuição das temperaturas, os ovos que se estavam a desenvolver dão
origem a dáfnias machos que possuem um ou dois óvulos junto do ânus, que se
podem transformar num orgão copulatório quando estes utilizam as segundas
antenas para agarrar a fêmea e introduzir o seu orgão copulador na gónada da
fêmea à qual vão fecundar. A partir desta, formam-se ovos de inverno que só
são produzidos quando as condições de desenvolvimento são desfavoráveis, às
quais os ovos resistem durante um máximo de vinte anos até que se reunam as
condições necessárias para se desenvolverem. Tal capacidade deve-se ao facto
de possuírem uma camada protectora constituída pelos restos da cavidade
incubadora das suas progenitoras e que se denomina ephippium. Podem
flutuar, ser transportados, congelados e até digeridos sem sofrerem danos
porque a ephippium é resistente a enzimas digestivas. Esta é uma característica
importante para a proliferação e colonização da espécie em novos habitats.




                                                                                      Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                               9




     Esperança média de
            vida
  A sua esperança de vida não excede um ano. Dependendo das temperaturas,
um indivíduo pode sobreviver 108 dias a temperaturas de 3ºC e sobreviver
apenas 29 dias a temperaturas de 28°C. No inverno existem excepções, a
população fica muito limitada, mas várias fêmeas sobrevivem até cerca de seis
meses, tendo um crescimento lento mas atingindo maiores proporções que as
fêmeas que se desenvolvem em condições normais.




                                                                                    Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                               10




             As daphnias na
                   Biologia…
   Actualmente esses organismos são utilizados em bioensaios, ou seja, testes
que usam organismos vivos na avaliação de toxicidade em áreas afectadas por
efluentes industriais e domésticos, agricultura e locais próximos a portos
(exemplo: Porto de Santos, Porto de Paranaguá), desde que sejam água doce. E,
devido à sua sensibilidade, as Daphnias são usadas para realizar esses
bioensaios e essa é uma área importante da Biologia chamada Ecotoxicologia
aquática.

                                                                                     Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                               11




                     Conclusão
  Com a elaboração deste trabalho, o objectivo foi alcansado tendo assim
aumentado os conhecimentos relativamente às Daphnias e o conhecimento de
um mundo aquático tão vasto e interessante.
  A Daphnia exige um meio aquático muito específico para a sua sobrevivência
sendo a esperança média de vida reduzidíssima.
   Na Biologia tem um interesse significativo no âmbito de estudos do meio
ambiente.

                                                                                    Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho         12




               Bibliografia
Google:

 www.aquariofilia.net/.../t41985-150.html
 http://br.geocities.com/pjbettas/Alimentosvivos.htm
 www.imagens.google.pt
…

                                                             Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho                     13




                                                  Gostas-te de me
                                                    conhecer?

                                                      Adeus!




                                                                         Ciências Naturais
“A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho    14




                 Professora: __________________
                 Classificação: ________________

                  Escola Básica 2/3 de Sobreira
                     Ano lectivo 2008/2009




                                                        Ciências Naturais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Genes letais
Genes letaisGenes letais
Genes letaisURCA
 
[c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas [c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas 7 de Setembro
 
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNA
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNAAula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNA
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNAJaqueline Almeida
 
Reprodução sexuada e meiose - parte I
Reprodução sexuada e meiose - parte IReprodução sexuada e meiose - parte I
Reprodução sexuada e meiose - parte IAna Castro
 
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.ppt
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.pptfdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.ppt
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.pptDanielMedina333918
 
Tipos de ovos e clivagem. pptx
Tipos de ovos e clivagem. pptxTipos de ovos e clivagem. pptx
Tipos de ovos e clivagem. pptxDomenica Palomaris
 
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo CompulsivoTOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo CompulsivoJooCosme3
 
Evidencias da competição
Evidencias da competiçãoEvidencias da competição
Evidencias da competiçãounesp
 
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comCalopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comAntonio Silva
 
Manualparacriarcalopsitas
ManualparacriarcalopsitasManualparacriarcalopsitas
ManualparacriarcalopsitasLua Marques
 

Mais procurados (20)

Genes letais
Genes letaisGenes letais
Genes letais
 
Reino Protoctista - Algas
Reino Protoctista - AlgasReino Protoctista - Algas
Reino Protoctista - Algas
 
Genes letais
Genes letaisGenes letais
Genes letais
 
[c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas [c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas
 
TRANSTORNO DELIRANTE.pdf
TRANSTORNO DELIRANTE.pdfTRANSTORNO DELIRANTE.pdf
TRANSTORNO DELIRANTE.pdf
 
Alelos Letais
Alelos LetaisAlelos Letais
Alelos Letais
 
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNA
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNAAula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNA
Aula de Clonagem e Vetores e bibliotecas de DNA
 
Clonagem
ClonagemClonagem
Clonagem
 
Clonagem animal
Clonagem animalClonagem animal
Clonagem animal
 
Reprodução sexuada e meiose - parte I
Reprodução sexuada e meiose - parte IReprodução sexuada e meiose - parte I
Reprodução sexuada e meiose - parte I
 
Formação de solos
Formação de solosFormação de solos
Formação de solos
 
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.ppt
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.pptfdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.ppt
fdocumentos.tips_aula-de-zoologia-invertebrados-power-point.ppt
 
Tipos de ovos e clivagem. pptx
Tipos de ovos e clivagem. pptxTipos de ovos e clivagem. pptx
Tipos de ovos e clivagem. pptx
 
Umbanda
UmbandaUmbanda
Umbanda
 
Protozoa
ProtozoaProtozoa
Protozoa
 
Charles Darwin
Charles DarwinCharles Darwin
Charles Darwin
 
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo CompulsivoTOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
 
Evidencias da competição
Evidencias da competiçãoEvidencias da competição
Evidencias da competição
 
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comCalopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
 
Manualparacriarcalopsitas
ManualparacriarcalopsitasManualparacriarcalopsitas
Manualparacriarcalopsitas
 

Destaque

12 Acuicultura
12 Acuicultura12 Acuicultura
12 AcuiculturaMidevago
 
Manual de tecnicas_analiticas_del_mar
Manual de tecnicas_analiticas_del_marManual de tecnicas_analiticas_del_mar
Manual de tecnicas_analiticas_del_marMario Mercado
 
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011Pablo Guadiana
 
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECES
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECESENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECES
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECESuaeh
 
Practica de laboratorio fitoplancton
Practica de laboratorio fitoplanctonPractica de laboratorio fitoplancton
Practica de laboratorio fitoplanctonPablo Guadiana
 
Zooplacnton agua dulce
Zooplacnton  agua dulceZooplacnton  agua dulce
Zooplacnton agua dulceKaren Baque
 
Bioligia acuatica
Bioligia acuaticaBioligia acuatica
Bioligia acuaticahamervega
 
Enfermedades peces ornamentales
Enfermedades peces ornamentalesEnfermedades peces ornamentales
Enfermedades peces ornamentalesernestova
 
Enfermedades y sintomas de los peces
Enfermedades y sintomas de los pecesEnfermedades y sintomas de los peces
Enfermedades y sintomas de los pecescarlos1028
 
Organización y diversidad de la biosfera
Organización y diversidad de la biosferaOrganización y diversidad de la biosfera
Organización y diversidad de la biosferapepe.moranco
 
Toma de muestras de plancton
Toma de muestras de planctonToma de muestras de plancton
Toma de muestras de planctonPaco Lopez Gomez
 

Destaque (20)

Daphnia
DaphniaDaphnia
Daphnia
 
Dáfnias
DáfniasDáfnias
Dáfnias
 
12 Acuicultura
12 Acuicultura12 Acuicultura
12 Acuicultura
 
Manual de tecnicas_analiticas_del_mar
Manual de tecnicas_analiticas_del_marManual de tecnicas_analiticas_del_mar
Manual de tecnicas_analiticas_del_mar
 
Presentacion zooplangton
Presentacion zooplangtonPresentacion zooplangton
Presentacion zooplangton
 
Zooplancton
ZooplanctonZooplancton
Zooplancton
 
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011
Practica de zooplancton 3er Parcial 22/nov/2011
 
Zooplancton
ZooplanctonZooplancton
Zooplancton
 
Cultivo de daphnia sp y moina sp
Cultivo de daphnia sp y moina spCultivo de daphnia sp y moina sp
Cultivo de daphnia sp y moina sp
 
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECES
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECESENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECES
ENFERMEDADES POR CRUSTÁCEOS EN PECES
 
Habitantes del frío
Habitantes del fríoHabitantes del frío
Habitantes del frío
 
Practica de laboratorio fitoplancton
Practica de laboratorio fitoplanctonPractica de laboratorio fitoplancton
Practica de laboratorio fitoplancton
 
Zooplacnton agua dulce
Zooplacnton  agua dulceZooplacnton  agua dulce
Zooplacnton agua dulce
 
Bioligia acuatica
Bioligia acuaticaBioligia acuatica
Bioligia acuatica
 
Enfermedades peces ornamentales
Enfermedades peces ornamentalesEnfermedades peces ornamentales
Enfermedades peces ornamentales
 
Zooplancton
ZooplanctonZooplancton
Zooplancton
 
Enfermedades y sintomas de los peces
Enfermedades y sintomas de los pecesEnfermedades y sintomas de los peces
Enfermedades y sintomas de los peces
 
Fitoplancton y Zooplancton
Fitoplancton y ZooplanctonFitoplancton y Zooplancton
Fitoplancton y Zooplancton
 
Organización y diversidad de la biosfera
Organización y diversidad de la biosferaOrganización y diversidad de la biosfera
Organización y diversidad de la biosfera
 
Toma de muestras de plancton
Toma de muestras de planctonToma de muestras de plancton
Toma de muestras de plancton
 

Semelhante a Um pequeno animal com muita coisa para descobrir: a Daphnia

Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentosJorginho2000
 
repteis.pdf.............................
repteis.pdf.............................repteis.pdf.............................
repteis.pdf.............................gabatzdeniseestela
 
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comCalopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comAntonio Silva
 
Ambiente concluido
Ambiente concluidoAmbiente concluido
Ambiente concluidoAna Beatriz
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
AnfíbiosURCA
 
Apostila dos cordados
Apostila dos cordadosApostila dos cordados
Apostila dos cordadosSheila Vieira
 
Especilaidade anfibios.pptx
Especilaidade anfibios.pptxEspecilaidade anfibios.pptx
Especilaidade anfibios.pptxIsmaelMarinho4
 
Capítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados ICapítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados IIgor Brant
 
Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...
 Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF... Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...
Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...Déborah Carvalho
 

Semelhante a Um pequeno animal com muita coisa para descobrir: a Daphnia (20)

Daphnia
DaphniaDaphnia
Daphnia
 
Crustáceos decapodas
Crustáceos decapodasCrustáceos decapodas
Crustáceos decapodas
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
repteis.pdf.............................
repteis.pdf.............................repteis.pdf.............................
repteis.pdf.............................
 
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdfESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
 
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.comCalopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
Calopsitas Mansas - www.calopsitabr.blogspot.com
 
Manual completo calopsita
Manual completo calopsitaManual completo calopsita
Manual completo calopsita
 
Ambiente concluido
Ambiente concluidoAmbiente concluido
Ambiente concluido
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
Anfíbios
 
Caderno teorico
Caderno teoricoCaderno teorico
Caderno teorico
 
Conchas e algas
Conchas e algasConchas e algas
Conchas e algas
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Biologia molucos
Biologia   molucosBiologia   molucos
Biologia molucos
 
Apostila dos cordados
Apostila dos cordadosApostila dos cordados
Apostila dos cordados
 
Especilaidade anfibios.pptx
Especilaidade anfibios.pptxEspecilaidade anfibios.pptx
Especilaidade anfibios.pptx
 
Capítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados ICapítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados I
 
Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...
 Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF... Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...
Biologia Anfíbios. 2 ANO ENSINO MÉDIO CARACTERÍSTICAS E ALIMENTAÇÕES DOS ANF...
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
Anfíbios
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
Anfíbios
 
3 cordados
3 cordados3 cordados
3 cordados
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Um pequeno animal com muita coisa para descobrir: a Daphnia

  • 1. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 1 UM PEQUENO ANIMAL MAS COM MUITA COISA PARA DESCOBRIR! Ciências Naturais Trabalho para a disciplina de: Ciências Naturais; Professora: Adélia Pires; Aluna: Sofia Coutinho Ano/Turma: 7ºb Ano lectivo: 2008/2009 Escola Básica 2/3 de Sobreira
  • 3. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 3 Índice Introdução ……………………..………………………………………….……...…4 Apresentação………………….....…………………………………………....….…5 1.1 – Definição………………………………………………………………...………..5 1.2 – Origem ……………………………………………………………………………5 1.3 – Habitat e alimentação …………………………………………………………...6 Constituição do organismo…...……………………………..……………...…….7 Reprodução…………………………………………………………………………8 Esperança média de vida …………………………………………………………9 As daphnias na Biologia…………………………………………………………10 Conclusão……………………………………….…………………………………11 Bibliografia………………………………………………………………………...12 Ciências Naturais
  • 4. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 4 Introdução Este trabalho, pretende apresentar a informação que se tem vindo a aprender com as aulas de Área de Projecto, nas quais se tem vindo a trabalhar sobre a Daphnia, um animal aquático, pequeno, curioso e interessante. Para tal, vão aqui ser tratados assuntos como o organismo deste animal, a sua reprodução e um breve olhar pela sua importância na biologia Ciências Naturais
  • 5. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 5 Apresentação Daphnia Classificação científica Reino: Animalia Filo: Crustacea Classe: Branchiopoda Ordem: Cladocera Família: Daphniidae Daphnia Género: 1.1- Definição Daphnia é um género de crustáceos da ordem Cladocera, também chamado de pulga de água. Devido à forma como nada impulsionada por duas antenas Ciências Naturais situadas no cimo da sua cabeça, a daphnia parece pular dentro de água como pulam as pulgas terrestres. Origem 1.2- As daphnias têm origem na Austrália ocidental.
  • 6. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 6 1.3 – Habitat e alimentação As daphnias vivem em águas paradas, ricas em matéria orgânica. É fácil encontrá-las em balsas de rega, bebedouros para animais, charcos temporários, estações de depuração de águas residuais e em lagos de jardim. Alimentam-se da mesma forma que as baleias filtradoras, filtrando o alimento da água que passa pelo seu tubo digestivo. As suas pernas, teracópodes ou apêndices articulados, estão especializados para a alimentação e locomoção. O primeiro e o segundo par de apêndices retêm as partículas de maior dimensão e que o ser não pode absorver, enquanto os outros pares de apêndices impulsionam a água para que esta possa entrar pela sua boca levando consigo o alimento. Ciências Naturais
  • 7. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 7 Constituição do organismo Ao longo do seu crescimento, as daphnias vão perdendo várias vezes o seu exoesqueleto, num processo normal e similar à mudança de pele em alguns répteis. Este processo denomina-se muda ou ecdise, e é inerente a todos os animais do filo Arthropoda, como é o seu caso. Têm uma envergadura que varia entre 0,2 e 5,0 milímetros. Devido ao facto destes animais terem um exoesqueleto transparente, é possível observar ao microscópio todas as partes que o constituem, desde o coração a bater até ao desenvolvimento embrionário na sua cavidade incubadora. Coração 1 Olho composto 2 Antenas 3 Ocellos 4 Garras coticolares 5 Pêlos 6 Abdómen 7 Os organismos do género Daphnia, chamados microcrustáceos, são amplamente sensíveis a mudanças no seu ambiente aquático, principalmente causadas por acção de xenobióticos. Ciências Naturais
  • 8. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 8 Reprodução Durante o verão, as daphnias reproduzem-se por partenogénese, sendo a sua população composta maioritariamente por fêmeas. No fim do verão, com a diminuição das temperaturas, os ovos que se estavam a desenvolver dão origem a dáfnias machos que possuem um ou dois óvulos junto do ânus, que se podem transformar num orgão copulatório quando estes utilizam as segundas antenas para agarrar a fêmea e introduzir o seu orgão copulador na gónada da fêmea à qual vão fecundar. A partir desta, formam-se ovos de inverno que só são produzidos quando as condições de desenvolvimento são desfavoráveis, às quais os ovos resistem durante um máximo de vinte anos até que se reunam as condições necessárias para se desenvolverem. Tal capacidade deve-se ao facto de possuírem uma camada protectora constituída pelos restos da cavidade incubadora das suas progenitoras e que se denomina ephippium. Podem flutuar, ser transportados, congelados e até digeridos sem sofrerem danos porque a ephippium é resistente a enzimas digestivas. Esta é uma característica importante para a proliferação e colonização da espécie em novos habitats. Ciências Naturais
  • 9. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 9 Esperança média de vida A sua esperança de vida não excede um ano. Dependendo das temperaturas, um indivíduo pode sobreviver 108 dias a temperaturas de 3ºC e sobreviver apenas 29 dias a temperaturas de 28°C. No inverno existem excepções, a população fica muito limitada, mas várias fêmeas sobrevivem até cerca de seis meses, tendo um crescimento lento mas atingindo maiores proporções que as fêmeas que se desenvolvem em condições normais. Ciências Naturais
  • 10. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 10 As daphnias na Biologia… Actualmente esses organismos são utilizados em bioensaios, ou seja, testes que usam organismos vivos na avaliação de toxicidade em áreas afectadas por efluentes industriais e domésticos, agricultura e locais próximos a portos (exemplo: Porto de Santos, Porto de Paranaguá), desde que sejam água doce. E, devido à sua sensibilidade, as Daphnias são usadas para realizar esses bioensaios e essa é uma área importante da Biologia chamada Ecotoxicologia aquática. Ciências Naturais
  • 11. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 11 Conclusão Com a elaboração deste trabalho, o objectivo foi alcansado tendo assim aumentado os conhecimentos relativamente às Daphnias e o conhecimento de um mundo aquático tão vasto e interessante. A Daphnia exige um meio aquático muito específico para a sua sobrevivência sendo a esperança média de vida reduzidíssima. Na Biologia tem um interesse significativo no âmbito de estudos do meio ambiente. Ciências Naturais
  • 12. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 12 Bibliografia Google:  www.aquariofilia.net/.../t41985-150.html  http://br.geocities.com/pjbettas/Alimentosvivos.htm  www.imagens.google.pt … Ciências Naturais
  • 13. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 13 Gostas-te de me conhecer? Adeus! Ciências Naturais
  • 14. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 14 Professora: __________________ Classificação: ________________ Escola Básica 2/3 de Sobreira Ano lectivo 2008/2009 Ciências Naturais