1. UNIVERSIDADE FEDERAL OESTE DO PARÁ
Acadêmicos: André Roger
Júnior Avelino
Patrícia Santos Silva
Patrizia Victória Pantoja Sarmanho
Renan Broni dos Santos
Willian Antonio
Walber do Carmo
Módulo: Sociedade, Natureza e
Desenvolvimento
Turma: T5
Prof: Mrs. Andréa Simone Rente Leão
2. A POSIÇÃO DO BRASIL NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO:
UMA ARTICULAÇÃO GEOPOLÍTICA E
GEOECONÔMICA
3. Para poder fazer uma análise do
desenvolvimento do mercado brasileiro no
mundo, é preciso saber a real posição do
nosso país em relação aos demais, e qual a
suas alianças para alavancar sua evolução
econômica.
Brasil, um país semiperiferia. Por quê ?
4. Com a globalização da economia mundial, a formação de blocos
econômicos é inevitável para as economias dos países. Estes blocos
proporcionam redução nas tarifas alfandegárias, facilitam a circulação de
mercadorias e pessoas, alem de fomentar o desenvolvimento de
infraestrutura nos países participantes. Porém, o ideal é que estes blocos
funcionem de tal forma que todos os países ganhem com este processo.
No futuro, economistas dizem que as relações comerciais não mais
acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Ficar fora
deles não será a via mais inteligente para países que pretendem o
crescimento industrial, melhorias sociais e aumento do nível de empregos.
5. PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃO: PRINCIPAIS
BLOCOS DE INTEGRAÇÃO COM O BRASIL
SISTEMA MUNDO MODERNO A HISTÓRIA DO CAPITALISMO SEGUE
COLONIAL PARALELA A MODERNIDADE
Há dois processos históricos que
precisam ser bem definidos:
I - O MODELO CENTRO PERIFERIA:
CENTRO:
Nível salarial elevado
Tecnologias modernas
Produção diversificada
PERIFERIA:
Média salarial baixa
Tecnologias pouco desenvolvidas
Produção rudimentar/simples
(monoculturas).
6. SEMIPERIFERIA
II- AS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
SISTEMA MUNDO INSERÇÃO DOS PAÍSES
LATINOS AMERICANOS
ACORDOS E INICIATIVAS MULTILATERAIS;
BLOCOS ECONÔMICOS SUPLA NACIONAIS
ALIANÇAS GEOECONÔMICAS E
GEOESTRATÉGICAS
INTEGRAÇÃO SOCIAL
COOPERAÇÃO ECONÔMICA
MOEDA ÚNICA
RELAÇÕES ECONÔMICAS ENTRE
BLOCOS
FORTALECIMENTO DO:
AUTORITARISMO
CAPITALISMO
TERRITORIALIDADE
7. A estrutura centro periferia foi transfigurada
pela modernização conservadora, redefinindo
hierarquias e posições de poder, reestruturando
funções e unidades de produção, distribuição e
gestão. A consolidação da cidade mundial, do
domínio, e a abertura de fronteiras são
expressões desse processo.
Os principais promotores da integração
regional são as empresas e conglomerados
transnacionais, além da Tecnoburocracia dos
Estados-Membros.
8. MERCOSUL
INSTAURA UM NOVO TERRITÓRIO
NA AMÉRICA LATINA ESPAÇO PRIVILÉGIADO
PARA TROCAS COMERCIAIS
MERCADO COMERCIALISTA COM AS
MESMAS TENDÊNCIAS: MERCANTILISTAS
BENEFICIA OS SETORES MAIS CONCENTRADOS DA
ECONOMIA
INCREMENTO DO COMÉRCIO REGIONAL
PROCESSO INTEGRACIONISTA
ESPAÇO GEOECONÔMICO E GEOPOLÍTICO
GEOESTRATÉGICO NAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS (EUA; EUROPA E ASIA)
PODER NA POLÍTICA INTERNACIONAL DO
COMÉRCIO
FORTALECIMENTO REGIONAL E ACIRRAMENTO
DAS DISPUTAS INTERNAS: ARGENTINA x BRASIL
1986- DISPUTA PELA HEGEMONIA POLÍTICA E
ECONÔMICA DO CONE-SUL.
9. HISTÓRICO DO MERCOSUL
Foi concebido de um conjunto de
Articulações, Acordos e Tratados de
integração Regional: originada de
imediato no pós-guerra com a Comissão
Econômica para América Latina e Caribe
(Cepal);
Em 1962, ALALC (Aliança Latino
Americana de Livre Comércio); em
1969, o PACTO ANDINO, em 1980, a
ALADI (Associação Latina Americana
de Desenvolvimento Integrado).
Em 1985, as primeiras articulações
políticas foram traçadas, com o
encontro entre os presidentes Raul
Alfonsín (argentina) e José Sarney
(Brasil).
Em 1990, Ata Buenos Aires, previa a
eliminação gradativa das tarifas de
comércio.
10. HISTÓRICO DO MERCOSUL
Os principais órgãos decisórios que
compõem a estrutura institucional do
MERCOSUL são o Conselho do Mercado
Em 26/03/91, foi criado pelo (Tratado de Comum (CMC) - Órgão Superior e
Assunção) no Paraguai + (Argentina; Decisório; o Grupo Mercado Comum
Brasil e Uruguai). (GMC) - Órgão Executivo e a Comissão
de Comércio do Mercosul (CCM) - Presta
Entrou em vigor em 01/01/95, com a assistência ao GMC.
instalação da zona de livre comércio
entre os Países membros; De 9.000 mil produtos , cerca de 800
Em 1996, Chile e Bolívia (acordo de continuam protegidos por barreiras
parceria comercial), sem direito a voto e alfandegárias e, por outros se cobram
não participam da União Aduaneira; dos compradores externos impostos
Em 2003, o Peru; diferenciados;
Em 2004, a Venezuela;
TEC - Tarifa Externa Comum, muitas
Colômbia e Equador, assinaram a
Decisão Conselho do Mercado Comum- vezes não é aplicada a estes produtos e,
CMC nº 18/08; varia em geral de 0% à 20%.
A solidariedade aduaneira do
MERCOSUL, não era plena a época de Atualmente o Mercado Potencial do
sua criação; MERCOSUL gira em torno de 310
milhões de consumidores e o PIB gira em
torno de 2(dois) Trilhões de dólares.
11. O CONFLITO ENTRE AS DUAS MAIORES
ECONOMIAS DO MERCOSUL
ARGENTINA X BRASIL Estas dificuldades estão sendo discutidas e os
governos estão caminhando e negociando no
A Argentina está impondo algumas barreiras sentido de superar as barreiras e fazer com que o
no setor automobilístico e na linha branca: bloco econômico funcione plenamente.
geladeiras, micro-ondas, fogões, pois a livre
entrada dos produtos brasileiros está
dificultando o crescimento destes setores na
Argentina.
Na área agrícola também ocorrem dificuldades
de integração, pois os argentinos alegam que o
governo brasileiro oferece subsídios aos
produtores de açúcar. Desta forma, o produto
chegaria ao mercado argentino a um preço
muito competitivo, prejudicando o produtor e
o comércio argentino.
Em 1999, o Brasil recorreu à OMC -
Organização Mundial do Comércio, pois a
Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de
algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo
ano, a Argentina começa a exigir selo de
qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta
medida visava prejudicar a entrada de calçados
brasileiros no mercado argentino
12. O termo BRIC foi criado
pelo economista Jim O’Nill,
BRIC em 2001, para referir-se
aos quatro países que
apresentarão maiores
taxas de crescimento
econômico até 2050.
Em 13 de abril de 2011, o
"S" foi oficialmente
adicionado à sigla BRIC
para formar o BRICS, após
a admissão da África do
Sul (em inglês: South
Africa) ao grupo.
13. BRASIL
Características particulares - grande produtor agrícola;
para o desenvolvimento - parque industrial diversificado;
econômico de cada país: - grandes reservas minerais, e com a
descoberta da camada pré-sal será
autossuficiente em petróleo e possível
exportador;
- apresenta um grande mercado
consumidor.
RÚSSIA
- apresenta grandes reservas de
petróleo e gás natural;
- atualmente é o segundo maior
produtor e exportador de petróleo do
mundo;
- o país conta com a maior reserva de
gás natural do planeta;
- apresenta um grande mercado
consumidor.
14. ÍNDIA
-possui profissionais qualificados em áreas
tecnológicas, principalmente, de
informática;
- o país conta hoje com um verdadeiro
parque de indústrias de tecnologia,
nacionais e estrangeiras.
- apresenta um grande mercado
consumidor.
CHINA
- apresenta um vasto exército de
operários;
- alto investimento em tecnologia e
infraestrutura;
- possui vários investidores estrangeiros
atuando no país;
- sistema de educação de alto nível, 99,8%
dos jovens são alfabetizados;
- Apenas 10% da população vive abaixo da
linha da pobreza.
15.
16. NAFTA
O NAFTA ou tratado norte-americano de
livre comercio, sendo composto por três
países da américa do norte, sendo eles os
EUA, Canadá e México. Um dos principais
motivos da criação deste bloco
econômico foi fazer frente a União
Europeia.
17. DADOS
ECONOMICOS
DO NAFTA
População :418 milhões
PIB:10,3 trilhões
18. Objetivos :
Ajustar a economia dos países membros para
ganhar competitividade no comércio de
globalização econômica;
Garantir aos países participantes de livre
comercio derrubando as barreiras
alfandegarias, facilitando o comércio de
mercadorias entre os países membros;
facilitar as transações econômicas, assim
como, abolir as taxações sobre a circulação
de mercadorias de produtos.
19. O funcionamento do NAFTA(vantagens)
Redução de custos de produção de empresas
dos EUA e Canadá com filias no México,
aproveitando a mão de obra barata;
Gerar empregos no território mexicano;
favorecendo os EUA no sentido em que pode
diminuir a entrada de imigrantes ilegais
mexicanos em território norte-americano;
O México e detentor de uma grande jazida de
petróleo exportando para os EUA e Canadá;
20. Preocupação do México:
Com a consolidação do Nafta o México teme
com o desemprego, devido a automatização
das industrias locais que contam ainda com
pouca tecnologia, se comparada os EUA e
Canadá; e a possibilidade de falência das
industrias locais;
21. Diferença de blocos:
A criação de blocos como o NAFTA visa
somente o intercambio econômico entre os
países membros, muito diferente da UNIÃO
EUROPÉIA que é um exemplo bem sucedido
de bloco econômico.
A diferença entre esses blocos é que o NAFTA
não visa a integração total de seus países
membros, como na UE, onde as pessoas
nascidas em qualquer dos países membros
são considerados ’’cidadão da UE’’ .
22. ALCA
Área de Livre Comercio das
Américas.
No ano de 1994, foi
assinada, por 34 países
da América, a carta de
intenções que cria as
diretrizes para a
implementação da Alca.
A formação de um bloco
econômico de livre
comércio nas América.
25. O Fórum IBAS - IBAS é a sigla de Índia-Brasil-África
do Sul(em inglês ou "IBSA", de India-Brazil-South
Africa) - é uma iniciativa desenvolvida pela Índia,
Brasil e África do Sul para promover a cooperação
entre si e com os países Sul-Sul.
Relata-se que a sua idealização surgiu como um
resultado das discussões entre os seus Chefes de
Estado e/ou o Governo na reunião do G-8, a qual foi
realizada em Evian, no ano de 2003. Após diversas
negociações trilaterais, resolveu-se que ocorreria
uma reunião em Brasília-DF (Brasil) entre os
Ministros das Relações Exteriores dos respectivos
países. Tal reunião ocorreu no dia 6 de junho de
2003, e contou com a presença dos ministros
Nkosazana Dlamini Zuma, da África do Sul; Celso
Amorim, do Brasil; eYashwant Sinha, da Índia.
26. apoio à agricultura familiar, da implementação de
políticas eficazes de combate à fome e à pobreza, e da
promoção da segurança alimentar, da saúde, da
assistência social, do emprego, da educação, dos direitos
humanos e da proteção do meio ambiente.
combate ao terrorismo, aos crimes internacionais, à
prevenção de desastres naturais e às ameaças públicas ,
ao desenvolvimento econômico e social, ao fim da
discriminação e a preservação das gerações futuras , a
cooperação tecnológica , o respeito ao meio ambiente e
à biodiversidade , a necessidade de se promover uma
globalização mais justa e solidária.
27. Conclusão
A inserção neste contexto dinâmico da geopolítica internacional,
tende a superar as dificuldades internas e funcional dos blocos econômicos,
sua Área aduaneira com inserção econômica e social de suas populações.
Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o
desenvolvimento econômico e político nos países membros, com crescimento
do seu índice IDH, redução da miséria, além de facilitar as relações
comerciais com outros blocos econômicos
Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta
economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre
países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico
forte será de extrema importância para o Brasil.
Assim, com base no que foi analisado, concluímos que os blocos
econômicos são de suma importância neste novo contexto internacional
onde se desenvolve, neste espaço globalizado, geoeconômico e político
as novas relações comerciais, sobretudo em face de interesses
estratégicos voltados para as economias regionalizadas.
28. REFERENCIAS
www.brasilescola.com/geografia /nafta.htm
acessado em 15 de maio de 2012
www.brasilescola.com/geografia/nafta/ acessado
em 15 de maio de 2012
www.wikipedia.org.br acessado em 15 de maio de
2012
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ibsa acessado em 15 de
maio de 2012
Ciclo de formação geral. Sociedade, natureza e
desenvolvimento. Apud. Referencias bibliograficas.