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ÍNDICE
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014
INTRODUÇÃO
CHEFIA REGIONAL
ASSISTÊNCIA REGIONAL
SECRETARIAS REGIONAIS:
- ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- RECURSO DOS ADULTOS
- PROGRAMA EDUCATIVO
SECRETARIAS REGIONAIS PEDAGÓGICAS
- ÁREA NORTE
- ÁREA DA BAIRRADA
- ÁREA NASCENTE
- ÁREA SUL
DEPARTAMENTOS
- 1ª SECÇÃO
- 2ª SECÇÃO
- 3ª SECÇÃO
- 4ª SECÇÃO
CENFA
DEPARTAMENTO INTERNACIONAL
SEDE REGIONAL
DMF
5. INTRODUÇÃO
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 05
O ano de 2014, consideramos que foi um ano
pleno numa vivência de Escu smo com Sal que
desafiamos desde a primeira hora. A comunhão
na Igreja de Aveiro que sen u um forte
incremento na nossa Missão Jubilar, foi
mo vação maior para o nosso trabalho.
Quisemos sempre ir mais longe, para estar mais
perto de todos os que querem ser esta Igreja de
Jesus. Mas quisemos estar sempre de forma
a va, ir ao encontro de todos e convidar todos a
jogar connosco este projeto em Escu smo que
só faz sen do se construído numa verdadeira
comunidade.
Con nuamos a Vida dos nossos agrupamentos,
sempre dispostos a par lhar as alegrias e as
dificuldades. Quisemos e soubemos estar
sempre com quem nos quis acolher. Com estes
a nossa Região cresceu num Escu smo mais
serio e mais capaz com mais e melhores
respostas aos desafios que a educação das
criançasejovensdehojenosobrigam.
O Acampamento Regional foi um desafio
aglu nador de toda a nossa região e das nossas
comunidades. Valeu a pena, pela alegria e pela
saudade que cada escuteiro deixou e levou
daquelas areias quentes da Torreira. Valeu
também por sen rmos cada vez mais nas
nossas autarquias uma vontade abnegada no
serviçoenoapoioaoEscu smo.
A nossa Sede Regional, uma obra de uma
geração, para muitas gerações de escuteiros.
Uma obra de quem acredita e de quem sabe
gerir os sonhos, trabalhando a realidade
concretadecadadia.
Muito mais importante, somos mais escuteiros
em mais agrupamentos. Somos mais Igreja,
somosmaisfelizes.
6. Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português06|
PastoralJuvenileVocacionaldeAveiro.
Vivemos mais um ano de esforço em comunhão
com toda a nossa Igreja de Aveiro. Fruto das
dinâmicas da Missão Jubilar importa nunca
desis r deste Caminho. Assim procuramos
estarsemprepertodosnossosirmãosjovensda
Pastoral Juvenil e Vocacional onde temos muito
para par lhar e para aprender. Na maioria dos
s e u s / n o s s o s t ra b a l h o s s e m p re n o s
encontramos representados par lhando a
pedagogiadoescu smoerecebendoovaloreo
sen do desta comunhão da Igreja jovem em
Jesus. Em 18 de Janeiro, num seminário
denominadoA3,oChefeRegionalfoiconvidado
a par lhar a envolvência do escu smo na
construção de mais e melhor comunhão da
nossaIgrejadeAveiro.
NossosBispos,nossosPastores,
Em 21 de Fevereiro, a diocese de Aveiro e os
seus Escuteiros despediam-se do seu amado
Bispo Dom António Francisco. Importa a marca
que nos deixou, a bondade, o serviço e o grande
amor a Deus e à sua Igreja percebido na
superior dedicação aos outros, sobretudo aos
maisdesfavorecidos.AJuntaRegionaldeAveiro
também se fez representar na entrada solene
deDomAntónioFrancisconaDiocesedoPorto.
A 14 de Setembro acolhemos Dom António
Moiteiro, nosso Bispo da Igreja de Aveiro. Foi
bom ver a nossa Sé inundada da cor e alegria
dos nossos Escuteiros que acolheram com
esperança e amor o nosso novo Pastor que nos
faltava.
DiadoDirigente,diadoPensamento.
Em 23 de Fevereiro cerca de 150 dirigentes
“passearam” de bicicletas cedidas pelo
Município da Murtosa, lugares e campos da
linda Murtosa. Foi já um trabalho com o
obje vo de preparação para o Acampamento
Regional. Vivemos a Eucaris a na Igreja da
Torreira e fomos visitar os espaços onde irá
decorreronossoACAREG.
SãoJorgeemAvanca
Em 27 de Abril vemos mais um São Jorge em
terras de Avanca. Os jogos foram organizados
pelos departamentos regionais. Os mais novos
assis ram a uma curta sessão de ilusionismo
criadas pelo Manolo e Camilo. Depois dos jogos
organizou-se um pequeno desfile para a Igreja
Matriz de Avanca onde par cipamos na
Eucaris a presidida pelo então administrador
diocesanoMonsenhorJoãoGonçalvesGaspar.
Terminou-se rela vamente cedo pelas 16H30
para os que entendessem poderem par cipar
na ordenação sacerdotal do diácono Hélder
Ruivo que aconteceu neste mesmo dia pelas
17H00naSédeAveiro.
Registamos os apoios dos ar stas Manolo e
Camilo, da Paroquia de Avanca, do Centro
Paroquial, Junta de Freguesia, Município de
EstarrejaeaAr s cadeAvanca.
MaRiaMar,Quero-TEencontrar..
O nosso acampamento regional foi a a vidade
que envolveu toda a nossa região durante o ano
de 2014 nomeadamente no 1º semestre que
deu con nuidade aquilo que já vinha
preparadodoanoanterior.
Toda a dinâmica e o espirito de serviço de todos
os nossos departamentos e secretarias
regionais contribuíram para que este
acampamento tenha conseguido ser uma
a vidade muito importante na vida do
escu smoregional.
Soubemos, através de carta postal, envolver
todos os nossos Guias que desde logo foram
preparando as suas patrulhas para receber,
acolheraMaRiaMar.
O grande e abnegado apoio do Município da
Murtosa a esta grande a vidade foi marcante e
CHEFIA REGIONAL
CHEFE MANUEL SANTOS
7. referencia maior para cada um de nós.
Assis mos àquilo a que chamamos uma
entregatotaldetodaaequipamunicipalqueno
exemplo do seu Presidente, Engº Joaquim
Ba sta, se entregaram por inteiro a este
projeto de saber acolher bem os escuteiros da
Região de Aveiro. Também a Junta de Freguesia
daTorreiranapessoadasuaPresidente,anossa
Dirigente Lucinda Barbosa, foi de uma entrega
absoluta na ajuda e colaboração de todas as
estruturas locais ao serviço deste grande
acampamento regional. Em 16 de Outubro
vemos a oportunidade de agradecer em
reunião publica do Município da Murtosa todo
o empenho e amizade que esta Camara
demonstrou pelos Escuteiros de Aveiro. O
mesmo aconteceu com a Junta de Freguesia da
Torreira.
Contamos com o apoio de várias en dades
locais, GNR, Bombeiros, Associações locais e
também com o trabalho importante dos nossos
Agrupamentoslocais,MurtosaeTorreira.
O acampamento regional decorreu dentro da
normalidade esperada, tendo surgido algumas
dificuldades que nos ajudam a perceber melhor
aquilo que mais devemos melhorar ou corrigir
mamissãodeeducarqueabraçámospelanossa
promessa. A felicidade dos nossos escuteiros
ficou gravada e percebida no coração de todos
aqueles que deram o seu melhor nestes dias de
AgostonaTorreira.
Mais uma vez olhamos e reparamos naqueles
que ainda não perceberam que é no dar mais
que se recebe mais. Estacionaram em zonas de
crí ca barata, nas zonas da mediocridade que
só geram e agravam problemas. Foi uma
minoria que se perdeu e con nua a perder na
tortuosidadedoscaminhosqueteimatrilhar.
Mas felizmente são muitos mais aqueles que
venceram a Missão. Venceram porque
serviram, porque se deram por inteiro,
venceram porque amaram. MaRia Mar foi um
sonho maior por eles e foi muito mais nossa
Mãetambémporeles.
PasseiodaMemória
Numa inicia va da Santa Casa da Misericórdia
em 21 de Setembro par cipámos e ajudámos
na organização do Passeio da Memória para
assinalar o dia mundial da pessoa com Doença
deAlzheimer.
ERCABranca
De 10 a 12 der Outubro reuniram-se cerca 200
caminheiros que com grande entusiasmo
viveram mais um Encontro Regional de
Caminheiros em terras da Branca. Ainda com as
vivências do úl mo ACAREG par lharam muito
do seu ser caminheiro e do seu sen do de
serviço à comunidade e aos outros na mais
ampla alegria de quem é feliz na construção da
felicidadedosoutros.
100anos Schoenstat
Em 18 de Outubro a Junta Regional esteve
representada nas cerimónias que celebraram
os 100 anos do Movimento Internacional de
Schoenstat. Um movimento da nossa Igreja
muito amigo do CNE que na nossa região ao
longo de muitos anos sempre nos soube
acolher com um carinho muito especial. Muita
da nossa formação foi realizada nas suas casas
da Gafanha da Nazaré onde sempre sen mos e
percebemos melhor a envolvência do serviço
noexemplodeMaria,nossaMãe.
BarcadaMissãoJubilar
Face á cada vez maior degradação da barca que
serviu de símbolo na nossa Missão Jubilar, a
Junta Regional após alertar os responsáveis da
nossa diocese e em reunião no Município de
Aveiro com a Senhora Vereadora Raquel
Madureira, o Monsenhor João Gonçalves
Gaspar, representando a diocese de Aveiro e o
Chefe Regional foi decidido o CNE de Aveiro
recolher esta barca, repara-la o melhor possível
e depois ficará no nosso museu a ser
implantadonanovasederegional.
Açãolocal
Conforme o descrito no relatório de 2013, com
a eleição do Chefe Norberto Correia para Chefe
Nacional este departamento foi ex nto
cabendo ao Chefe Regional a condução do
mesmo. Em ano de Acampamento Regional foi
di cil desenvolvermos um trabalho mais
pro cuo na sensibilização para a criação de
novos agrupamentos. Acreditamos também
que o próprio ACAREG pela sua envolvência em
várias comunidades e pela própria notoriedade
que criou deve ter sensibilizado outras
paróquias e seus sacerdotes para esta dinâmica
do Escu smo na nossa juventude. Mesmo
assim foram filiados como agrupamentos em
formação os agrupamentos de Silva Escura e
OliveiradoBairro.Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 07
8. Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português08|
I.ConsideraçõesPreliminares
A Assistência Regional (AR) nunca se cansará de
relembrar, mesmo que até à exaustão, a opção
católica ea matrizeclesialdo Corpo Nacionalde
Escutas – Escu smo Católico Português (CNE) a
todososseusníveisesemexcepções.Apesarde
na associação se sen r uma certa distracção
acerca deste material “gené co” como índice
de força e oportunidade, o facto é que apesar
desta desatenção, estas caracterís cas têm
contribuído para o seu sucesso educa vo e sua
valorização social e cívica - nos seus objec vos,
na sua visão de futuro, nos processos de
implantação, expansão e missão. Nunca é
demais lembrar o programa natural da
assistência regional e do seu papel, assim como
o da assistência nos seus vários níveis, sendo
que as suas competências e os seus campos de
acção estão abundantemente explanados nos
vários textos regulamentares, e largamente
explicitados nos Estatutos (entre outros, no
ar go 41º) e no Regulamento Geral (entre
outros,noar go27º)doCNE.
A longo do ano de 2014, aqui abordado, a AR
manteve em constante atenção a actuação e
intervenção nos desafios que implicaram a sua
dimensão de presença, es mulo e par cipação
quer no acompanhamento comprome do que
fez junto dos membros e grupos de trabalho
ligados à Junta Região de Aveiro quer de forma
especial junto das funções de toda a Equipa que
compõe o “execu vo” da Junta Regional (JR).
Apesar de sabermos que essa actuação é uma
obrigação, a AR teve também que administrar
b e m e s s a m i s s ã o , m u i t a s v e z e s
incompreendida, e teve que gerir os desgastes
que a falta de comunicação e outros equívocos
que um aparente ambiente de ingerência e
intromissãogeraramtantasvezes.
A ida, em Abril, de D. António Francisco dos
Santos para a vizinha diocese do Porto, o
compasso de espera de nomeação de um novo
bispo para a nossa diocese e a vinda de D.
António Moiteiro Ramos para Aveiro geraram
algumas retracções nos ritmos e desafios,
normais nestas fases de transição. Esse facto
não desanimou ou enfraqueceu as perspec vas
regionais do CNE. A AR con nuou assim a fazer
o acompanhamento nos vários âmbitos de
trabalho da Região de Aveiro do CNE, de forma
muito par cular na implementação do novo
sistema de formação dos dirigentes e
candidatos a dirigentes e nas realizações
calendarizadas, tendo geralmente seguido
todas de perto e intensificando uma
intervenção especial, no que foi possível, da
preparação do Acampamento Regional –
ACAREG2014. A AR fez também parte da frente
ac va que fomentou, organizou e fortaleceu os
projectos e planos de expansão do movimento,
nomeadamente no crescimento da associação,
sobretudonasáreasNascenteedaBairrada.
Ao longo do ano a AR foi criando as
oportunidades possíveis no aprofundamento
informado e responsável da matriz cristã
católica da associação. O envolvimento e a
proximidade da Região de Aveiro do CNE na
vida eclesial da diocese têm marcado a
planificaçãoanualdoCNEeasuasintoniacoma
Igreja Diocesana, facto que se tem
demonstrado de uma posi va abundância de
ASSISTÊNCIA
REGIONAL
PADRE MANUEL AUGUSTO
DIÁCONO ÉLIO SIMÕES [VERA CRUZ]
9. Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 09
possibilidades na concre zação do Programa
Educa vodoCNE.
II.Objec voseEstratégias
A AR procurou representar o Bispo Diocesano
no CNE e animar, com os dirigentes leigos, a
comunidade escu sta, no sen do de ela ser
espaço eclesial de evangelização e vivência da
Fé. A mo vação, orientação e cooperação para
o crescimento do Escu smo na Região de
Aveiro, na forma própria na sua matriz cristã-
católica bem como o es mulo a todos os
agrupamentos da região para a vivência da
Missão Jubilar; objec vos que foram a ngidos.
Um novo plano irá implicar a insistência e o
aperfeiçoamento na con nuidade dos desafios
queestesobjec vosgeraisaindalançam.
Entre as estratégias concre zadas, a AR, como
resultantes dos objec vos gerais, acompanhou
a equipa da Junta Regional e dos dirigentes que
coordenam a vida dos agrupamentos tendo
procurado organizar os recursos da
espiritualidade e da animação da Fé nas várias
acções e nos vários departamentos. A AR
procurou mo var e desenvolver em todas as
suas áreas específicas a implementação
Programa Educa vo do CNE e das orgânicas a
ele ligado. A AR procurou reforçar, nas
ac vidades, o papel da oração e da
espiritualidade e as suas vertentes forma vas
como meios privilegiados de fazer a sintonia
com os objec vos finais do sistema de
progresso proposto. A AR sensibilizou algumas
das paróquias que ainda não nham
agrupamentos, seus párocos, de forma a daí
resultarem e oportunidades para o surgimento
de novos grupos, trabalho este que foi feito
também em parceria com a coordenação das
áreaspedagógicas.
A par r dos dinamismos que a missão jubilar
(2012-2013) proporcionou, e mesmo com os
constrangimentos da fase de transição para um
novo bispo da diocese, prolongou-se esta
posi va influência da missão jubilar, e mesmo a
sua ampliação nas acções e projectos, levando
os cristãos a viver o seu ser em Cristo e
empenhando as pessoas na construção de um
mundo melhor, duas realidades que
responsável e conscientemente guiaram e
dirigiram alguns dos compromissos regionais
noespaçodiocesano.
A celebração dos 90 anos da associação e a
celebração dos 100 anos da chegada a Portugal
do movimento passaram algo despercebidas na
região, mas colocam mesmo assim sérios
desafios a todos os intervenientes do processo
educa vo que o Escu smo proporciona, quer
para as actuais gerações quer para aqueles que
vão receber este legado. Valores de iden dade,
a b e r t u ra , i nte g ra çã o, co m u n h ã o e
evangelização con nuam a ser chaves de
interpretação de um i nerário a concre zar na
par cipação das ac vidades e a materializar na
cooperação entre todos os níveis de
responsabilidade, não só ao nível regional mas
nosoutrossectoresdeintervençãoeactuação.
Foi preocupação permanente de toda a Junta
Regional o crescimento sustentado e a
expansão integrada da associação pela região.
A nomeação do Chefe Norberto Correia,
detentor do departamento da Acção Local da
Junta Regional para liderar a equipa da Junta
Central, trouxe a reestruturação possível, em
fa s e fi n a l d o m a n d a t o . J á ex i s t e m
agrupamentos em todos os dez concelhos que
integram a região de Aveiro e pretende-se que
as áreas Nascente e da Bairrada possam
crescem. É matéria de preocupação, mesmo
para AR, o apoio à gestão sustentada dos
agrupamentos que já existem, muito deles a
viver algumas dificuldades que terão que ser
diagnos cadas com o apoio e compromisso dos
assistentes locais – pois em alguns casos os
agrupamentos preparam um cenário de
encerramento e ex nção. A AR manteve uma
especial atenção e acompanhamento à
promoção, par cipação e enriquecimento dos
tempos de formação na região quer no
arranque que houve do novo quadro norma vo
de Formação de Dirigentes quer em vários
espaços de trabalho alargado a outros
conteúdos ou à memória de aspectos
significa vos na pedagogia ou mesmo em
outras áreas de actuação. Resultante também
de um historial de inicia vas para renovação da
animação pedagógica do movimento durante
10. Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português10|
os úl mos anos, a AR acompanhou o processo
de implementação nos agrupamentos e os
pressupostos do Programa Educa vo. A AR
também procurou desenvolver a u lidade dos
recursos proporcionados pelo Campo de
Formação de São Jacinto, da gestão da Junta
Regional, no suscitar algumas inicia vas,
trazidas pela con nuidade e avaliação de um
trabalho já desenvolvido – o ano escu sta
2014-15 procurará materializar esse trabalho.
Foi pena não ser ter aproveitado a recta final da
década Internacional “Água para a Vida” e da
década das Nações Unidas para a “Educação do
Desenvolvimento Sustentável”. Além disso
iniciou-se a década, também no âmbito das
Nações Unidas, sobre a Biodiversidade, sem ter
havido visivelmente um proveito desse facto. O
ano de 2014 foi o ano internacional da
agricultura familiar e também da cristalografia -
todas estas e outras comemorações, trouxeram
consigo vários meios e uma diversificação
variadaderecursoseoportunidadesparaavida
da associação, entre outros níveis o da região, e
nela da espiritualidade cristã que não foram
suficientemente u lizados. Houve eleições em
Outubro de 2014 de um novo grupo de
trabalho, escolhido através do processo de
escru nio estabelecido, cumpridas as
homologações previstas. Essa rota vidade teve
também em conta as responsabilidades que
vindas da matriz iden tária da associação e do
elo espiritual indissociável do movimento,
dando lugar, dentro do possível, a uma
rec ficação e renovação de processos
cria vidade no serviço. Também as futuras
instalações e os compromissos assumidos com
a construção de uma sede para a Junta Regional
(Bairro de São Tiago – Glória) es veram aí, ao
longo do ano de 2014, e a AR procurou colocar-
se a par dessa realidade e de envolver outros
actores. Apesar de ter faltado alguma
informação, em boa parte jus ficada pela
concentração de esforços na preparação e
organização do ACAREG, o decorrer do projecto
procurou não estar centrado numa pessoa ou
num pequeno grupo mas sim no serviço fiel e
generoso de todo um con ngente regional, nos
seusagrupamentosdeformaconcreta.
III.Calendário
Como já atrás foi referido a AR esteve nas
reuniões de Junta Regional e par cipou na
gestão do plano regional e nos trabalhos das
suas várias equipas. Apenas para referir de
soslaio, e no que se diz respeito ao calendário
de 2014, promovemos, apoiamos e
par cipamos,entreoutrasacções:
· nas jornadas do Chill em São Jacinto
· no dia do Pensamento na Torreira
· no primeiro Ei e o início do primeiro PIF
da Região com a realização do IPE
· nos dias de áreas do Lobito, Explorador,
Pioneiro
· no ERCA na Branca
· no Dia da Região – Festa de São Jorge em
Avanca
· na acção de verão do Centro Escu sta em
S. Jacinto
·noACAREGdaTorreira
12. “A humildade é caminhar na verdade e só Deus é a
nossafortaleza”.
Com humildade e verdade, tendo como força
motora e mo vadora, Deus que nos une e nos faz
irmãospelamesmafé,fomosfortes:
-NasJornadasdoChill,aoreunirmos164dirigentes,
vindos de 33 Agrupamentos e das 4 áreas
pedagógicas, para que no novo Programa Educa vo
o Sistema de Progresso fosse melhor entendido,
ajudando os dirigentes a ultrapassar algumas
dificuldades que nham sido colocadas nas
reuniões por áreas e departamentos já
referenciadasnorelatóriode2013.
-NoapoioaosChefesdedepartamentopara
prepararoACAREG2014naTorreira.
Nãofomostãofortes:
- No momento de ajudar no ACAREG a parte
educa vadassecções.
-Etambémnãoexis uumaperfeitaligaçãoentreos
diferentes níveis, Nacional, Regional e Local, para
avaliar o estado ou nível de implementação do
ProgramaEduca vo.
NãoquerodeixardelouvaranovaEquipaRegionale
desejar a todos, com a nossa ajuda um bom
desempenho em prol dos nossos Jovens e deste
escu smoquearegiãodefende.
PROGRAMA
EDUCATIVO
ALBERTO COSTA [TROFA-SEGADÃES]
ADULTOS
CARLOS CRUZ [ESGUEIRA]
O ano de 2014, foi o úl mo ano do mandato da
Junta Regional anterior, que terminou em
04/11/2014. Entretanto como esta secretaria
con nuou à minha responsabilidade, no actual
mandato da Junta Regional, o relatório
compreende todas as a vidades do ano de
2014.
Como estava planeado, iniciámos em 2014, a
formação de dirigentes, no novo modelo de
formação. Este modelo, chama a um papel
muito importante o Chefe de Agrupamento e o
Tutor de Formação. Para além dos formandos,
também vemos que formar estes dois
intervenientes, para assim cumprirmos com o
definidoparaonovomodelodeformação.Éum
processo mais trabalhoso para os formadores,
mas com a colaboração de todos, formadores,
C.A. e tutores, foi possível iniciar e por a
funcionarestemodelodeformação.
Vivemos a alegria do grande encontro regional,
de escuteiros, dirigentes e candidatos a
dirigentes, o ACAREG/2014. Foi muito
importante a presença de um tão grande
número de candidatos a dirigentes, bem a
presença nesta a vidade de candidatos de
agrupamentosemformação.
Es vemos presentes e proporcionámos as
seguintesações,em2014:
- Em 15/1, realizaram-se as Jornadas do Chill
(formaçãodedirigentes);
- Em 6/3 e 7/11, realizaram-se 2 Conselhos
Consul vosparaChefesdeAgrupamento;
- Em 20/9 reuniram os formadores da nossa
região;
-Em4e5/10,realizou-seoencontro“Enforma”,
encontro nacional de formadores, a nossa
região esteve representada por 3 dirigentes, o
encontrofoinaregiãodeBraga;
- Em 1/3, realizou-se o 1º e 2º E. I. (Encontro
Inicial para candidatos a dirigentes),
frequentaram60candidatos;
-Realizámos5encontrosdeformaçãoepar lha
para tutores de formação e 1 encontro de
formaçãoparaChefesdeAgrupamento;
- Em 27 e 28/9, realizou-se o 1º e 2º I.P.E.
(Iniciação à Pedagogia Escu sta), formação
para candidatos a dirigentes, es veram em
formação44candidatos;
- 5 e 6/7 e 25/10, realizaram-se 2 encontros
nacionais dos Comités de Adultos e Programa
Educa vo, realizadas nas regiões de Lisboa e
Santarém, respec vamente, a nossa região
esteverepresentada;
- Acompanhámos os 2 novos agrupamentos,
Silva Escura e Oliveira do Bairro, tendo reunido
nassuassedes.
Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português12|
13. No decorrer deste ano um dos obje vos
fundamentais foi mo var todos os agrupamentos
desta área na par cipação no nosso grande
acampamentoregional.
Es vemos em várias reuniões com as direções dos
agrupamentos e par cipamos nas suas festas e
a vidades mais marcantes, nomeadamente vigílias
epromessas.
Na avaliação de implementação do programa
educa vo trabalhamos de perto com a Secretaria
responsável onde avaliamos o desenvolvimento do
mesmo na vida dos agrupamentos desta área.
Colaboramos de perto na mo vação e organização
das “ Jornadas do Tchill” ferramenta que se mostrou
muito importante na formação e par lha dos
Dirigentesdestaáreaedanossaregião.
ÁREA NORTE ÁREA DA BAIRRADA
A Secretaria Regional Pedagógica da Área da
Bairrada neste ano procurou incen var e apoiar os
Agrupamentos da Àrea a par ciparem no
ACAREG2014 . Acompanhamos os Agrupamentos
sempre que fomos solicitados pelos seus
responsáveis, e es vemos presentes nos momentos
mais marcantes da vida dos Agrupamentos da Área
edaRegião.
- Par cipação nas Promessas/vigilia de Oração dos
Agrupamentos,paraasquaisfomosconvidados.
- Festa das Sopas do Agrupamento de Avelãs de
Cima.
-Preparação e distribuição dos relatório e plano de
A vidadesaosAgrupamentos.
PAULO DANIEL [FERMENTELOS]FÁTIMA MARQUES [ARADAS]
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 13
SECRETARIAS
REGIONAIS PEDAGÓGICAS
14. Em2014,vivemossegundoolema:
“NA VERDADE E NA HUMILDADE CONSTRUIMOS A
NOSSAFORTALEZA”
Foi nesta Verdade e nesta procura de humildade
que quisemos construir esta fortaleza na nossa Área
Sul, neste Escu smo da nossa Região cada vez mais
capaz,cadavezmaisforte.
No decorrer do ano de 2014 con nuamos o nosso
serviço no apoio aos agrupamentos desta Área Sul
da Região de Aveiro. Quisemos sempre perceber
cada vez melhor a vida dos nossos agrupamentos.
Para isso sempre procuramos estar mais perto e
aproveitando todas as oportunidades para
mantermos um diálogo próximo e constante com os
nossos Chefes de Agrupamento e outros dirigentes
que cada um a seu nível nos ia par lhando da vida
doseuagrupamentoousecção.
As Jornadas do Tchill que foram um espaço
importante na orientação e formação dos nossos
dirigentes veram uma interessante adesão dos
dirigentesdestaárea.
O acampamento regional mobilizou-nos a todos
para esta grande a vidade. Foi trabalho desta
secretaria mo var e apoiar todos os agrupamentos
à sua par cipação. Não queríamos ninguém de fora
neste ACAREG. Procuramos esclarecer, ajudar a
ultrapassar obstáculos, a organizar par cipações
inter-grupos e tudo isto para proporcionarmos aos
nossos escuteiros a melhor a vidade com a melhor
companhia,adeles.
QuisemosetrabalhamosparaquenaJuntaRegional
pela informação e par lha prestada sen sse e
percebesse a realidade de cada agrupamento da
nossa área. O inverso também o fizemos, levar a
Junta Regional a cada agrupamento. Nas suas festas
e comemorações, nos seus eventos sempre
procuramos estar representados e integrados nesta
comunhãodeescu smoemcadacomunidade.
ÁREA SULÁREA NASCENTE
No seguimento do nosso lema para 2014, “Na
verdade e em humildade construímos a nossa
fortaleza”, tentamos reforçar a nossa verdadeira
fortaleza: a nossa fé! É ela que nos põe a caminho
paraconcre zarosnossosprojetos.
O principal obje vo era mo var e incen var todos
os agrupamentos a par cipar no ACAREG. Este
obje vo foi conseguido quase em pleno, havendo
apenas dois agrupamentos da área nascente que
nãoconseguiramestarpresentes.
Ao nível das a vidades de área e região procuramos
dar apoio na medida que nos foi solicitado.
MarcamospresençanoEncontrodeguiasIIsecçãoe
IIIsecções enodiadolobitodaáreanascente.
Propusemo-nos estar presente nos momentos mais
importantes da vida dos Agrupamentos. Nesse
sen do marcamos presença nas promessas dos
nossos escuteiros bem como nas promessas de
novosdirigentes.
Na sequência dos esforços para promover o CNE
junto de novas paróquias nasceu o Agrupamento de
Silva Escura que contou na sua formação com
lobitos exploradores, tendo este ano já com
pioneiros.
Promovemos também um encontro de chefes de
AgrupamentoqueserealizouemAlbergariaaVelha.
Aqui tentamos perceber as necessidades de
formação dos dirigente e alertar para a aplicação do
programaeduca vo.
ADRIANA SANTOS [FONTE DE ANGEÃO]RAQUEL CAMÕES [BRANCA]
Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português14|
15. 1ª SECÇÃO
PALMIRA CRUZ (ESGUEIRA)
Tendocomocentromo vadoroACAREG2014,todo
o trabalho da Iº secção foi no sen do de mo var
todas as alcateias da Região para que es vessem
presentesnareferidaa vidade.
A equipa regional da Iº mostrou-se sempre
disponível para ajudar todas as Alcateias a superar
as dificuldades que ao longo do percurso de
preparação fossem surgindo. Houve reuniões
preparatórias com as equipas de animação onde
foram esclarecidas dúvidas e distribuídos os
trabalhos de preparação/mo vação para o
ACAREG, sempre com o obje vo de reunir todas as
Alcateiasnestagrandea vidaderegional.
Como a vidades preparatórias, a equipa da Iº
organizou:
Encontro de Guias da Iº Secção
Realizado na Torreira para uma primeira abordagem
ao local e tendo como único obje vo ajudar os guias
asaberprepararuma“Caçada”.
Es verampresentes84GuiasdetodaaRegião.
Dia do Lobito
Esta con nua a ser a principal e a mais esperada
a vidade para todos os Lobitos, quer pela sua
mís ca quer pela oportunidade de encontrar
amigosquevãofazendoemoutrasAlcateias.
Realizou-se em Março na Área Norte e em Abril nas
outras Áreas devido a dificuldades de
calendarização. Este ano teve como tema “NA
JANGALVAMOSCANTAREDANÇARPARAOMAUGLI
ALEGRAR”, indo ao encontro de um sen r comum à
maioria das Alcateias que sentem haver
dificuldades na área da animação. Como sempre, o
dia do Lobito teve a par cipação de quase todas as
Alcateias e cada área apresentou uma a vidade
bem organizada e preparada com muito cuidado e
comoenvolvimentodetodos.
S.Jorge
Este ano realizou-se em Avança, teve a par cipação
de28Alcateiascomumtotalde343Lobitos
Foi apreciada de um modo especial a manhã de
jogos que os Lobitos e os Dirigentes viveram com
alegriaeentusiasmo.
ACAREG 2014
Foi a principal a vidade deste ano escu sta. Vivida
intensamente desde a sua fase de preparação,
culminou com um campo da Iº cheio de Lobitos e de
Dirigentes mo vados e felizes por terem
par cipadoapesardocansaço.
Todos os trabalhos andaram à volta do tema da
“Família”e,cadaumadasfamílias,cons tuídaspara
o efeito, deu o melhor de si para se apresentar da
melhorformaeparaquetudofuncionasse.
Par ciparam no ACAREG 29 Alcateias com um total
de 441 Lobitos e 74 Dirigentes distribuídos por 12
famíliasagrupadasem3sub-campos.
A equipa regional da Iº Secção agradece a todos a
sua colaboração, só com o vosso contributo foi
possíveltudooquesefez.
2ª SECÇÃO
CLARA FARIAS (BARRÔ)
A vidades regionais:
Encontro de Guias
Data - 11 de Janeiro de 2014
Local – Campo Escola Dr. Horácio Cura – Palhaça
A vidade de preparação para o ACAREG, onde
es veram presentes 128 guias de patrulha das
diferentesáreasdaregião.
Formados por patrulhas desenvolveram,
apresentaram e elegeram três projetos que
serviram de base para o planeamento das
a vidadesdesenvolvidasnoACAREGdaIISecção.
ACAREG
Data – De 1 a 7 de Agosto de 2014
Local – Torreira
Valor – Natureza
Tema – Descobrimentos
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 15
DEPARTAMENTOS
16. 3ª SECÇÃO
4ª SECÇÃO
SÉRGIO RIBEIRO (ARADAS)
FILIPA MATIAS (ÁGUEDA)
Para além das a vidades gerais, cerca de 600
exploradores navegaram em três naus comandadas
por Vasco da Gama, Infante D. Henrique e Fernão de
Magalhães respe vamente, e com MariaMar,
viveram um dia de cidade, um de campo e um de
praia inesquecíveis. Todos passaram o cabo das
tormentas, mas todos descobriram que
independentemente da rota percorrida podiam
encontrar MariaMar em qualquer canto do mundo,
porqueELAestáemcadairmãoescuta.
Com MariaMãe, os exploradores que es veram
alerta na noite de festa na praia, descobriram na
NaturezaorumoáFELICIDADE.
Sendo 2014 o ano do nosso Acampamento
Regional, facilmente se compreenderá que grande
parte das a vidades realizadas estejam, direta ou
indiretamente, relacionadas com este grande
momento, a grande concentração dos nossos
escuteiros da Região de Aveiro, nos dias 1 a 7 de
agostonaTorreira–Murtosa.
Compreendendo a necessidade das Comunidades
se prepararem para o ACAREG 2014, a Equipa
Regional de Animação da IIIª Secção entendeu
libertá-lasdea vidadesRegionais,atéporqueoano
2013 foi um ano exigente com a Missão Jubilar da
nossa Diocese, acompanhando-as sempre que
necessárioesolicitado.
No dia 15 de fevereiro realizamos no Campo
Escu sta da Palhaça um Encontro de Guias e Chefes
de Unidade, com vista à preparação e delineação de
algumas a vidades para o ACAREG. Por um lado
preparamos os escuteiros para transmi r alguns
conhecimentos nas suas Comunidades. Por outro
lado ouvimos a opinião, quer dos Chefes de
Unidade, quer dos Pioneiros, sobre que po de
a vidades poderíamos desenvolver, tendo como
temaaCultura.
A27deabrilrealizou-seemAvancaoDiadeS.Jorge,
para o qual esta equipa contribuiu com a
organização do dia de a vidades para os Pioneiros e
Marinheirosquenelepar ciparam.
Muitas foram as reuniões de preparação para o
ACAREG, que esta Equipa manteve com vários
dirigentes da Região que colaboraram diretamente
connosco.
A semana do ACAREG refle u, sem dúvida, todo o
tempo de preparação e dedicação que nos
consumiu. Tirando a chuva de sábado à noite, que
levouàalteraçãodeplanos,masquefoiaproveitada
por muitos para momentos de convívio, foi possível
concre zar tudo o que fora planeado. O
envolvimento dos dirigentes presentes foi crucial
para que em todas as a vidades, dentro do campo,
na praia (quer na ria, quer no mar) ou no raid, se
pudesse alcançar os obje vos pretendidos. O raid
longo, a alimentação nem sempre dentro do
necessário ou desejado, o volume baixo dos
al falantes e a música constantemente repe da,
referidos nas avaliações como pontos menos
posi vos, foram sendo subs tuídos por uma
par lha entre equipas de diferentes comunidades,
dentro das suas Companhas da Arte Xávega ou Cais
de Barcos Moliceiros e por uma aproximação cada
vez maior ao Imaginário do ACAREG e ao do Campo
da IIIª. É de salientar a compe ção saudável que se
sen u entre as subdivisões do Campo, bem como
entre as equipas que as cons tuíam. A forma de
pontuação estabelecida permi u que as equipas
mostrassem as suas capacidades e se aplicassem
para a ngir bons resultados. Conhecer as tradições
e cultura da Murtosa foi facilitado com os jogos e
dinâmicas criados, o que seria impensável de
concre zar, sem o empenho e dedicação de todos
osquefizerampartedestafestaescu sta.
Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português16|
17. CENFA
S.JACINTO
INTRODUÇÃO
O ano de 2014 foi para o CENFA, um ano regular,
quer no que respeita aos níveis de ocupação quer às
caracterís cas dos u lizadores que o preferiram
paraassuasa vidades.
Como se previra houve de fato um decréscimo em
termos de u lizadores oriundos da nossa Região,
jus ficado pela realização do nosso acampamento
regional.
De referir que serviu o nosso campo como estrutura
deapoioespecialmenteaoroverdoAcareg.
Con nuou-setambémnoprocessodepromoçãodo
campo aquém e além fronteiras através dos meios
habituais.
Com a entrada do nosso Bispo Dom António Manuel
Moiteiro, vemos o cuidado de lhe apresentar o
nosso CENFA e de com ele par lhar um pouco do
nosso Campo mas também as nossas preocupações
e algumas linhas de orientação rela vas à gestão do
campo
QUANTO AOS OBJETIVOS QUE NOS
PROPUSEMOS ATINGIR
Foi feita uma gestão cuidada dos meios financeiros
no sen do de preservar o equilíbrio das receitas
com as despesas sem descurar as áreas onde o
inves mentoénecessário.
Elaborou-se um projeto de candidatura ao
programa PAPERA promovido pela CIRA que, por
não se enquadrar nas linhas orientadoras
estabelecidas,nãofoicontemplado.
Foram feitas as obras entendidas como emergentes
paraamanutençãodocampo,comespecialatenção
à s c o n d i ç õ e s d e s e g u r a n ç a q u e s e
consubstanciaram no reforço dos ex ntores
disponíveis e na manutenção / revalidação dos já
existentes.
Também se tornou necessária a aquisição de dois
frigoríficos para subs tuição de outros dois que
estavamemmuitomauestadodepreservação.
Procedeu-se também a uma análise cuidada dos
projetos pedagógicos existentes como oferta do
campo,seucustoerespe voretornofinanceiro.
Par ndo-se sempre do pressuposto que o
desempenho financeiro não é fator de avaliação de
peso que condicione a existência ou não existência
dessa oferta, por outro lado já a frequência com
que os mesmos são solicitados ou representam
mesmo um “produto âncora” para os u lizadores é
fundamental.
De fato, no universo dos u lizadores e durante um
ano escu sta, os programas podem ter sido pedidos
/ referidos três ou quatro vezes pelos requerentes
dasreservas.
Projetando assim este fato nos elevados custos
financeiros que representaria para o campo ter um
staff de programas disponível unicamente para
estas oportunidades, leva-nos a concluir que
necessitamos de redefinir as linhas mestras que
orientaram a criação destas oportunidades
pedagógicas e torná-las acessíveis aos con ngentes
numa perspe va de auto-desenvolvimento, através
do fornecimento de materiais – box pedagógica – e
apoiopontualparaoseudesenvolvimento.
É uma área que vai ser alvo de uma atenção especial
no próximo ano em que serão pedidos apoios à
JOSÉ CARLOS E. SANTOS [ÁGUEDA]
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 17
18. S e c reta r i a Re g i o n a l Pe d a gó g i ca e a o s
DepartamentosRegionaisdasSecções.
A nível de a vidades em campo foi adquirido
equipamento de protecção pessoal para slide e
rappel e colocada a nível experimental uma linha de
slide que ainda está em formato provisório, sendo
necessária a sua reformulação para obedecer aos
rigorososcritériosdesegurança,semoquenãoserá
autorizadaasuau lização.
Face ao forte envolvimento dos escuteiros na
preparação do Acareg, não foram promovidas as
designadas Jornadas de Serviço, sendo que se irá
retomar o conceito, na medida do possível, assim
que oportuno, no entanto e de forma autónoma,
vemos clãs entre nós que deram algum tempo do
seu serviço ao campo entre os quais Fonte Angeão,
Esgueira e Estarreja sendo que Estarreja não só uma
nem duas vezes esteve entre nós a prestar serviço.
Também a eles o nosso agradecimento por
incluiremoCENFAnosseusprojetosdeserviço.
Também temos dirigentes que disponibilizam
algum do seu tempo em prol do campo e dos quais,
entendemos justo destacar, o Chefe Carlos Branco e
o candidao Hugo Maia do Agrupamento de S.
Bernardoquetêmprestadoapoioemváriasáreas.
Rela vamente ao staff de campo, começa-se a
construir uma bolsa de caminheiros que
regularmentevêmprestarserviço,masaindanãose
conseguiu uma equipa estável que permita de um
ano para outro estabelecer um plano de
permanência que assegure com estabilidade e com
regularidade o apoio necessário especialmente nas
alturasdemaiorocupação.
A todos os que por lá passaram e nos concederam a
ge n e ro s i d a d e d o s e u s e r v i ço o n o s s o
reconhecimento.
Tem sido integrado staff estrangeiro, - vemos este
ano dois rovers da Associação Escu sta Católica
Húngara durante um mês em campo - decorrente
não só de candidaturas espontâneas mas também
no âmbito do projeto de intercâmbio da rede Goose
Network, que no próximo ano irá levar dois
elementosdonossostaffparaumcampoeuropeu.
O campo tem par cipado, sempre que entendido
ú l e oportuno nas inicia vas de ordem nacional e
internacional prosseguindo o obje vo de, através
de uma par cipação a va, dar a conhecer cada vez
mais e melhor o próprio campo e mesmo a nossa
Região.
Resultado desse inves mento que tem sido feito,
entendemos como forma de reconhecimento, a
indicação de S. Jacinto como um dos campo
organizadores da CMC 2015 – Conferência Europeia
dos Diretores dos Centros Escu stas, que se
realizará na República Checa e da qual, para além do
nosso CENFA, fazem parte o VASSARO da Suécia, o
PAX LODGE ( Londres ) das Guias, o KAPRALUV Mlin
da Republica Checa – que irá acolher o evento – e
ainda Nizar YAICHE, comissário internacional da
WOSM.
Estavainicialmenteprevistorealizar-seemS.Jacinto
a fase da descoberta do projeto SOW – Scouts of the
World do qual o campo é (?)um campo base, mas foi
adiadopelaequipanacionalresponsável.
ALGUMAS INICIATIVAS PARALELAS / EVENTOS E
PARCERIAS
Sendo os meses de Julho e Agosto os que registam
as maiores taxas de ocupação, entende o campo
que nestas datas devam ser promovidas inicia vas
de animação de acesso livre, como tempo
alterna vo para os con ngentes ocuparem o seu
tempoassimqueiram.
Assim eventos como “ Dançar com a Natureza”,
“Danças do Mundo”, a feira exposição de objetos
escu stas “EXPOTROCAS” que já conquistou um
espaço próprio – um agradecimento ao Chefe
Gonçalo Ma as de Águeda que assume a sua
organização desde o início - , a demonstração da
equipa de Judo do Beira Mar, - a vidade
impulsionada pelo Chefe Nuno de S. Bernardo que
já não se encontra no a vo - são inicia vas a
preservaremesmoaincrementarnocampo.
O Geocaching é um jogo mundial com uma
componente pedagógica muito interessante,
havendo já inclusivé um insígnia mundial escu sta
para os par cipantes. Tentou-se organizar uma
inicia va que fosse fermento para outras de maior
dimensão mas não foi conseguida por
indisponibilidade de tempo e também por não se
terconseguidomobilizarosrecursosdisponíveis.
Iremos mantê-la em agenda para, caso a
oportunidadesurjaapossamosrealizar.
Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português18|
19. Numa perspec va de integração na comunidade
local também con nuamos a disponibilizar de
forma gratuita o nosso espaço à Junta de Freguesia
ondedecorremdoisdiasdasemanaqueédes nada
pelaautarquiaàColóniadeFérias.
DA OCUPAÇÃO DO CAMPO
As Regiões do Porto e de Braga con nuam a ser as
maiores u lizadoras do nosso campo, registando as
duas quase metade da taxa de ocupação com 30
agrupamentos do Porto que nos visitaram e 17 de
Braga.
OCUPAÇÃO POR REGIÃO
A nível de secções a II Secção é a que regista uma
maiortaxadeocupaçãocomcercade32%dototal.
OCUPAÇÃO POR SECÇÃO
OUTRASINFORMAÇÕES
Foramdetetadosnocampopinheirosqueestavama
cons tuir um risco iminente de queda sobre as
linhas de eletricidade e que também estavam a
causardesníveisnopisodaviapública.
Procedeu-se à comunicação às en dades
competentes deste facto, tendo sido então
entendidocomoformadeagilizarmaiscéleramente
o processo, o campo adquirir os referidos
exemplares para abate, tendo-se seguido então
esteprocedimento.
CONCLUSÃO
Mais um ano em que S Jacinto con nua no seu
caminho de proporcionar aos escuteiros um espaço
dea vidadesemproximidadecomanatureza.
Com a oferta crescente de centros para a vidades
escu stas, importa ter a consciência do desafio que
éconseguirfazerdeS.Jacintoumespaçoapetecível,
com oferta pedagógica e com infra estruturas
adequadas, respeitando as con ngências e
aproveitando as vantagens de uma área integrada
numaReservaNatural.
06 Março | Dia da Reserva Natural das Dunas de S.
Jacinto
21 Março | Dia Mundial da Floresta
05 Maio | 26º Aniversário do CENFA
05 Junho | Dia Mundial do Ambiente
12/13 Julho | Expotrocas
01/07 Agosto | Acareg
11/12/13 Setembro | Geocamp – Encontro
Internacional de Geocachers
Iª
IIª
IIIª
IVª
DIR.
707
964
558
267
475
24%
32%
19%
9%
16%
Iª
IIª
IIIª
IVª
DIR.
Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 19
20. INTRODUÇÃO
Cada vez mais é importante passarmos aos nossos
escuteiros o conceito de “vistas largas” tantas
vezes referido pelo nosso Fundador.
Num mundo que caminha para um processo de
globalização, a dimensão internacional tem que
ser apoiada e mesmo promovida como uma
oportunidade que também nos prepara para os
desafios de hoje.
DAS ATIVIDADES E PLANO
Conforme o plano inicial, o Departamento
Internacional con nuou na sua missão de suporte
às inicia vas internacionais dos agrupamentos da
região, apoiando na elaboração dos projetos,
dando pareceres e assumindo também o seu
papel de interlocutor.
Também divulgou na região as inicia vas e
oportunidades que surgiram do nível nacional e
internacional, numa postura de colaboração
próxima com a Secretaria Internacional da Junta
Central.
Estando no plano a intenção de promover uma
a vidade internacional de alcance regional neste
ano, entendeu-se por bem adiar visto que haveria
mudanças nos órgãos de gestão regionais.
Entretanto e já resultado das eleições regionais
iniciou-se em finais de 2014 os procedimentos para
nomeação de um novo responsável pelo
Departamento Internacional Regional que também
irá liderar o processo de inscrições no Curso de
Formadores de EPI que irá ser promovido pelos
ServiçosCentrais.
O presente ano foi caraterizado ainda pela pouca
visibilidade no crescimento das obras da nossa nova
sede. Mas ninguém baixou os braços. Durante o ano
foram recolhidos a maioria e os mais importantes
orçamentos para um avanço significa vo desta
obra. Este processo da recolha de orçamentos é um
processo moroso e tem de ser feito com o máximo
cuidado.Seonossoprincipalobje voéconseguiros
orçamentos de valores mais económicos, nunca nos
podemos esquecer da boa qualidade dos produtos
e trabalhos e das garan as que os mesmos são
executados nos prazos previstos. Conciliar todas
estas variáveis não foi tarefa fácil, mas acreditamos
ter conseguido as melhores propostas para a
finalizaçãodanossasederegional.
A maioria destes orçamentos foram adjudicados
aindanodecorrerdesteano,nomeadamente:
-Portasejanelasemalumínio;
-Elevador;
-Canalização;
-Eletricidade;
-Rebocodeparedesetetos;
-Soleirasepeitorisemmármore;
-Enchimentoepavimentaçãodechãodeobra;
Fasesdeobraquedecorreramnesteano:
- Preparação de obra – acerto de padieiras
ombreiras;
-Divisãodacavecomalgunsrebocoseregularização
depavimento;
- Abertura e construção de poço para recolha das
águaspluviais;
- Regularização de pavimento com tout-venan na
parteposteriorelateraldaobra;
-ColocaçãodeportãoeportanaCave
DEPARTAMENTO
INTERNACIONAL
EDIFÍCIO DA
SEDE REGIONAL
JOSÉ CARLOS E. SANTOS [ÁGUEDA] MANUEL SANTOS
Corpo Nacional de Escutas | Escutismo Católico Português20|
21. Junta Regional de Aveiro | relatório e contas 2014 | 21
O funcionamento da Loja Escu sta garan u, duma
forma geral, o atendimento, dentro dos horários
programados.
Os Agrupamentos liquidaram dentro dos prazos
previstos, as cedências a crédito, originando uma
maior liquidez e possibilitando, desse modo, o
aumenta do stock, permi ndo a aquisição imediata
pelosassociados,dequasetodososar gos.
A mudança de instalações beneficiou todos os
associados, já que o espaço envolvente permite um
estacionamento fácil, possibilitando o acesso
imediatoàsinstalações.
Existe um aspeto nega vo, para as pessoas com
restrições de mobilidade, já que o elevador, tem
avariasmuitofrequentes.
Os Agrupamentos aumentaram e diversificaram os
ar gosdisponíveis,permi ndo-lhesaangariaçãode
fundos,paraassuasaçõeseduca vas..
Ascedênciasacrédito,nãopodemseremi daspelo
programadefaturação do DMFNacional,obrigando
à u lização de outro programa o que dificulta o
controlo de stocks. Contudo, os programas de
faturação, têm funcionado corretamente. irá ser
promovidopelosServiçosCentrais.
DMF
CARLOS AGOSTINHO [VAGOS]
25. CORPO NACIONAL DE ESCUTAS
ESCUTISMO CATÓLICO PORTUGUÊS
REGIÃO DE AVEIRO
geral
geral
chefia regional
chefe regional
chefe regional adjunto
secretarias regionais
recurso dos adultos
pedagógica
comunicação e imagem
património e ação local
ambiente
administrativa e financeira
assistência
assistente
assistente adjunto
"nós"
bairrada
norte
sul
nascente
secções
1ª secção
2ª secção
3ª secção
4ª secção
departamentos
proteção civil
formação
patrulha da sede
outros
dmf
informática
conselho fiscal
comissão eleitoral
mesa do conselho regional
geral@aveiro.cne-escutismo.pt
cheferegional@aveiro.cne-escutismo.pt
cheferegionaladjunto@aveiro.cne-escutismo.pt
adultos@aveiro.cne-escutismo.pt
pedagogica@aveiro.cne-escutismo.pt
comunicacao@aveiro.cne-escutismo.pt
acaolocal@aveiro.cne-escutismo.pt
ambiente@aveiro.cne-escutismo.pt
secretaria@aveiro.cne-escutismo.pt
assistente@aveiro.cne-escutismo.pt
assistenteadjunto@aveiro.cne-escutismo.pt
bairrada@aveiro.cne-escutismo.pt
norte@aveiro.cne-escutismo.pt
sul@aveiro.cne-escutismo.pt
nascente@aveiro.cne-escutismo.pt
iseccao@aveiro.cne-escutismo.pt
iiseccao@aveiro.cne-escutismo.pt
iiiseccao@aveiro.cne-escutismo.pt
ivseccao@aveiro.cne-escutismo.pt
protecaocivil@aveiro.cne-escutismo.pt
formacao@aveiro.cne-escutismo.pt
patrulhadasede@aveiro.cne-escutismo.pt
dmf@aveiro.cne-escutismo.pt
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