SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
CAPACITAÇÃO CMAS 
Município 
Pardinho 
2014
Tema: Participação e Controle Social do SUAS 
http://naredesaude.files.wordpress.com/2008/11/olho_brasil.jpg
O que é Controle Social ? 
• Controle Social refere-se à forma de participação 
da população na formulação, deliberação e 
fiscalização das políticas públicas. 
• Na Assistência Social a participação da população, 
acontece por meio de organizações, na formulação 
das políticas e no controle social em todos os níveis 
(CF – Art. 204, Alínea II).
Participação e controle social na 
política de assistência social 
Exemplos 
Conferências e Conselhos 
são formas de participação 
social e mecanismos 
] 
conquistados para exercer o 
controle social. 
.
GOVERNO SOCIEDADE CIVIL 
• Ações Políticas 
• Investimentos 
Recursos 
criar condições à 
participação; 
- investir em capacitação; 
- produzir informações; 
- tornar as estruturas de 
gestão cada vez mais 
permeáveis às 
reivindicações da 
sociedade. 
Participativa da 
população – controle 
social da sociedade 
sobre o estado. 
Supõe a existência de 
espaços públicos onde este 
controle da sociedade 
organizada sobre o Estado 
possa se realizar através da: 
- mobilização; 
- organização; 
- representação; 
Desafios: Ampliar e qualificar a participação de participação 
Ampliar e qualificar os espaços de participação.
Participação e controle social 
• Participação e controle social são 
conceitos interdependentes. São 
contéudos políticos relacionados e, se 
caminham juntos, produzem um sentido.
Participação e controle social na 
política de assistência social 
Participação 
• Pode ser compreendida como um 
processo no qual homens e mulheres se 
descobrem como sujeito políticos. 
Então,está diretamente relacionada á 
consciência dos cidadão e cidadãs, ao 
exercício da cidadania, às possibilidades 
de contribuir com processo de mudanças.
Participação e controle social na 
política de assistência social 
A participação está comprometida com o 
primeiro pressuposto da existência 
humana –os homens e mulheres deve 
estar em condições de viver para poder 
fazer a história. E para viver é preciso 
antes ter suas necessidades básicas 
atendidas.
Participação e controle social 
• Essa participação se dá por meio dos 
respectivos conselhos, em especial dos 
conselhos Municipais, aqueles que estão 
mais próximos da comunidade, que são 
portanto gestores de políticas públicas.
Os Conselhos são espaços públicos 
de articulação entre governo e sociedade. 
Conselhos de Saúde 
Conselhos 
Conselhos de 
Educação 
Assistência Social 
Conselhos 
de Direitos da 
Criança e do 
Adolescente 
Entre outros... 
http://www.caminhos.ufms.br/html/O_CONTROLE_SOCIAL_E_OS_DIREITOS_DA_CA_2005.ppt#261,6,Slide 6
Participação e controle social 
E o que esses conselhos têm em comum? 
Eles têm o poder de deliberativos de todas 
suas atribuições, seja de formulação, seja 
de controle ou de avaliação e implica a 
vinculação do governo em cada instância 
de deliberações do colegiado.
Participação e controle social 
Um breve histórico... 
O Conselho Municipal de Assistencial Social 
de Jaborandi foi criado pela Lei ..... 
Em ..../...../.....
O que são Espaços Públicos? 
• Instâncias deliberativas (permitem o 
reconhecimento e dão voz a novos atores e temas); 
• Não são monopolizadas por algum ator social ou 
político ou pelo próprio Estado e refletem a 
pluralidade social e política, a disputa legítima de 
concepções e projetos; 
• Tornam visíveis os conflitos, oferecendo condições 
para tratá-los de maneira tal que se reconheçam os 
interesses e opiniões na sua diversidade; 
• Nos quais haja uma tendência à igualdade de 
recursos dos participantes em termos de 
informação, conhecimento e poder.
O Controle Social, função dos Conselhos de 
Assistência Social, é o exercício democrático de 
acompanhamento e monitoramento da gestão, bem 
como a avaliação da Política de Assistência Social e dos 
recursos financeiros destinados à sua implementação, 
considerando também a atuação da rede 
socioassistencial como co-gestora da Política de 
Assistência Social. 
Tendo em vista a sua atribuição deliberativa na 
elaboração das Políticas Públicas e na destinação 
orçamentária.
Quem são os usuários da assistência social? 
• Segundo o art. 1º da Resolução CNAS nº 24/2006 (Anexo I) 
transcrito textualmente 
• a seguir, define que: 
• “Os Usuários são sujeitos de direitos e público da Política 
Nacional de Assistência Social - 
• PNAS e que, portanto, os representantes de usuários ou de 
organizações de usuários são 
• sujeitos coletivos expressos nas diversas formas de 
participação, nas quais esteja 
• caracterizado o seu protagonismo direto enquanto usuário. 
• § 1º Serão considerados representantes de usuários, pessoas 
vinculadas aos programas, 
• projetos, serviços e benefícios da PNAS, organizadas sob 
diversas formas, em grupos que têm 
• como objetivo a luta por direitos. Reconhecem-se como 
legítimos: associações, movimentos 
• sociais, fóruns, redes ou outras denominações, sob diferentes 
formas de constituição jurídica, política ou social
Quais são as entidades de Assistência Social? 
Decreto nº 6.308/2007 (Anexo II) define que as entidades e organizações são 
consideradas de assistência social quando seus atos constitutivos definirem 
expressamente sua 
natureza, objetivos, missão e público alvo, de acordo com as disposições da Lei nº 
8.742/93 - 
LOAS. 
São características essenciais das entidades e organizações de assistência social, 
segundo o 
Decreto nº 6.308/2007: 
I. realizar atendimento, assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da 
assistência social, na forma deste Decreto; 
II. garantir a universalidade do atendimento, independentemente de contraprestação do 
usuário; e 
III. ter finalidade pública e transparência nas suas ações. 
As entidades e organizações de assistência social devem prestar os serviços de forma 
continuada e permanente, de acordo com os princípios e diretrizes da PNAS e do 
SUAS, e principalmente, sem condicionar o atendimento a qualquer forma de 
pagamento ou colaboração. 
Para esse assunto cabe consulta, ainda, à Resolução CNAS nº 191/2005
Quem são os trabalhadores da área? 
Resolução do CNAS Nº 23, de 16/02/2006 (Anexo IV), em seu art. 1º 
estabelece: 
“Como legítimas todas as formas de organização de trabalhadores do 
setor como, 
associações de trabalhadores, sindicatos, federações, confederações, 
centrais sindicais, conselhos 
federais de profissões regulamentadas que organizam, defendem e 
representam os interesses dos 
trabalhadores que atuam institucionalmente na política de assistência 
social, conforme 
preconizado na Lei Orgânica de Assistência Social, na Política Nacional 
de Assistência Social e no Sistema Único da Assistência Social.”
O que o usuário deve participar? 
• O sucesso de uma Conferência de Assistência Social depende da participação 
• popular. A presença dos USUÁRIOS é fundamental para que os objetivos sejam 
alcançados. 
• Afinal qual é a finalidade de uma Conferência? Conferir e avaliar o que está sendo 
realizado e propor novas medidas para que a política de assistência social possa 
avançar para atender às necessidades e direitos dos seus usuários 
• Só a população deve decidir, de forma autônoma, sobre seus interesses para assim 
• poder ser sujeito da transformação social, rompendo com os processos de 
subalternização 
• social. Este é o ponto de partida da assistência social comprometida com a 
participação popular e com um projeto de uma nova sociedade mais democrática, 
justa e solidária. 
• Assim sendo, torna-se necessário desencadear um amplo movimento de 
mobilização 
nos Municípios, particularmente dos usuários dos serviços socioassistenciais, para 
que sejam protagonistas nas decisões tomadas nas Conferências.
O que significa ser protagonista para efetivação das 
políticas públicas 
• Protagonismo é o envolvimento das pessoas em ações coletivas por 
meio de entidades associativas formais ou não, com vistas a exercer 
influência nos processos, espaços e nas decisões governamentais 
• O protagonismo consiste em “[...] organizar-se politicamente para ir 
além da cidadania individual, atingindo o patamar coletivo” (DEMO, 
2003 in CAMPOS, 2009).
Qual o papel dos conselhos de 
Assistência Social 
FORMULAÇÂO 
DELIBERAÇÃO 
MONITORAMENTO AVALIAÇÃO 
FINANCIAMENTO DA POLÍTICA 
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O que significa participar? 
Conselho Municipal de Assistência 
Social - COMAS 
Fórum Assistência Social - FAS 
Fórum Municipal de Defesa dos 
Direitos das Crianças e Adolescentes 
de São Paulo - FMDDCA 
Fórum Municipal de Entidades 
Beneficentes de Assistência Social – 
FEBAS 
Secretaria Municipal de Assistência e 
Desenvolvimento Social - SMADS 
Comissão 
Regional de 
Organização 
Macro Região 
03 Representantes do Poder 
Público 
03 Representantes da 
Sociedade Civil 
01 Conselheiro indicado pelo 
COMAS 
Coordenação paritária (1 
Poder público 1 Sociedade 
civil)

More Related Content

What's hot

Túlio i seminário macrorregioanl pnh
Túlio i seminário macrorregioanl pnhTúlio i seminário macrorregioanl pnh
Túlio i seminário macrorregioanl pnhredehumanizasus
 
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2Heloísa Ximenes
 
18 caderno de textos subsidios para o debate
18  caderno de textos subsidios para o debate18  caderno de textos subsidios para o debate
18 caderno de textos subsidios para o debateAlinebrauna Brauna
 
Aula1- Participação Social
Aula1- Participação SocialAula1- Participação Social
Aula1- Participação Socialeadcedaps
 
Um sistema estatal de participação social?
Um sistema estatal de participação social?Um sistema estatal de participação social?
Um sistema estatal de participação social?augustodefranco .
 
Como obter o registro no cmas
Como obter o registro no cmasComo obter o registro no cmas
Como obter o registro no cmasAllan Vieira
 
Aula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas PolíticasAula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas Políticaseadcedaps
 
Aula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas PolíticasAula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas Políticaseadcedaps
 
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONALSERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONALRosane Domingues
 
Codigo de etica
Codigo de eticaCodigo de etica
Codigo de eticaJose Luís
 
Administração e Planejamento Social
Administração e Planejamento SocialAdministração e Planejamento Social
Administração e Planejamento SocialAngela Chagas
 
Política e serviço social os desafios da intervenção
Política e serviço social  os desafios da intervençãoPolítica e serviço social  os desafios da intervenção
Política e serviço social os desafios da intervençãoRosane Domingues
 
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-as
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-asA atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-as
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-asJosi Leo
 
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais"
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais" Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais"
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais" Development Workshop Angola
 
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suas
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suasEixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suas
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suasVira e Mexe
 
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...José Araujo
 
Eixo participacao quem_sao_usuarios
Eixo participacao quem_sao_usuariosEixo participacao quem_sao_usuarios
Eixo participacao quem_sao_usuariosVira e Mexe
 

What's hot (20)

Túlio i seminário macrorregioanl pnh
Túlio i seminário macrorregioanl pnhTúlio i seminário macrorregioanl pnh
Túlio i seminário macrorregioanl pnh
 
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2
 
18 caderno de textos subsidios para o debate
18  caderno de textos subsidios para o debate18  caderno de textos subsidios para o debate
18 caderno de textos subsidios para o debate
 
Aula1- Participação Social
Aula1- Participação SocialAula1- Participação Social
Aula1- Participação Social
 
Um sistema estatal de participação social?
Um sistema estatal de participação social?Um sistema estatal de participação social?
Um sistema estatal de participação social?
 
Teste
TesteTeste
Teste
 
Como obter o registro no cmas
Como obter o registro no cmasComo obter o registro no cmas
Como obter o registro no cmas
 
Slides Terceiros
Slides TerceirosSlides Terceiros
Slides Terceiros
 
Aula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas PolíticasAula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas Políticas
 
Aula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas PolíticasAula2 Participação nas Políticas
Aula2 Participação nas Políticas
 
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONALSERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
SERVIÇO SOCIAL- ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
 
Codigo de etica
Codigo de eticaCodigo de etica
Codigo de etica
 
Administração e Planejamento Social
Administração e Planejamento SocialAdministração e Planejamento Social
Administração e Planejamento Social
 
Participação Social
Participação SocialParticipação Social
Participação Social
 
Política e serviço social os desafios da intervenção
Política e serviço social  os desafios da intervençãoPolítica e serviço social  os desafios da intervenção
Política e serviço social os desafios da intervenção
 
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-as
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-asA atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-as
A atuação-do-assistente-social-na-gestão-municipal-da-política-pública-de-as
 
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais"
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais" Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais"
Debate: "O papel das Comissões de Moradores nas autarquias locais"
 
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suas
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suasEixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suas
Eixo 2 participacao_quem_sao_usuarios_suas
 
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...
prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção p...
 
Eixo participacao quem_sao_usuarios
Eixo participacao quem_sao_usuariosEixo participacao quem_sao_usuarios
Eixo participacao quem_sao_usuarios
 

Similar to Assistência Social - Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social

O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012Alinebrauna Brauna
 
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL ago 2022.pptx
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL  ago 2022.pptxCAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL  ago 2022.pptx
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL ago 2022.pptxillonnadomme
 
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialAnexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialRosane Domingues
 
TRABALHO FINAL fnde
TRABALHO FINAL fndeTRABALHO FINAL fnde
TRABALHO FINAL fndeJeuza Pires
 
Apresentação semana do serviço social maringá
Apresentação semana do serviço social maringáApresentação semana do serviço social maringá
Apresentação semana do serviço social maringáAllan Vieira
 
Participação Cidadã - Carlos Neder
Participação Cidadã - Carlos NederParticipação Cidadã - Carlos Neder
Participação Cidadã - Carlos NederAlberto Ramos
 
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe Assunção
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe AssunçãoPDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe Assunção
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCI
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCICONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCI
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCIAmarribo
 
Oficina cmds tema 1
Oficina cmds   tema 1Oficina cmds   tema 1
Oficina cmds tema 1Jose Camara
 
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...Rosane Domingues
 
Politicas sociais aula 6
Politicas sociais aula 6Politicas sociais aula 6
Politicas sociais aula 6J M
 
CONSELHO DO IDOSO
CONSELHO DO IDOSO CONSELHO DO IDOSO
CONSELHO DO IDOSO Allan Vieira
 
Implantação cls esf santa anita (1)
Implantação cls esf santa anita (1)Implantação cls esf santa anita (1)
Implantação cls esf santa anita (1)Esf Santa Anita
 
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação final
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação finalA importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação final
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação finalHeloísa Ximenes
 
Apresentação mmmmmm
 Apresentação mmmmmm Apresentação mmmmmm
Apresentação mmmmmmlovvyy
 

Similar to Assistência Social - Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social (20)

controle_social1.ppt
controle_social1.pptcontrole_social1.ppt
controle_social1.ppt
 
O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012
 
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL ago 2022.pptx
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL  ago 2022.pptxCAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL  ago 2022.pptx
CAPACITACAO CONSELHOS DA ASSISTENCIA SOCIAL ago 2022.pptx
 
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-socialAnexo 8-profissão-de-serviço-social
Anexo 8-profissão-de-serviço-social
 
TRABALHO FINAL fnde
TRABALHO FINAL fndeTRABALHO FINAL fnde
TRABALHO FINAL fnde
 
CMAS
CMASCMAS
CMAS
 
Apresentação semana do serviço social maringá
Apresentação semana do serviço social maringáApresentação semana do serviço social maringá
Apresentação semana do serviço social maringá
 
Participação Cidadã - Carlos Neder
Participação Cidadã - Carlos NederParticipação Cidadã - Carlos Neder
Participação Cidadã - Carlos Neder
 
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe Assunção
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe AssunçãoPDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe Assunção
PDDE - CONTROLE SOCIAL - Prof. Noe Assunção
 
Cartilha cmas
Cartilha cmasCartilha cmas
Cartilha cmas
 
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCI
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCICONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCI
CONSOCIAL - Conferência Livre ABRACCI
 
Oficina cmds tema 1
Oficina cmds   tema 1Oficina cmds   tema 1
Oficina cmds tema 1
 
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...
A importância da formação continuada dos assistentes sociais na atuação das p...
 
Introdução aos sistemas e programas federais de financiamento, convênio e pat...
Introdução aos sistemas e programas federais de financiamento, convênio e pat...Introdução aos sistemas e programas federais de financiamento, convênio e pat...
Introdução aos sistemas e programas federais de financiamento, convênio e pat...
 
Politicas sociais aula 6
Politicas sociais aula 6Politicas sociais aula 6
Politicas sociais aula 6
 
CONSELHO DO IDOSO
CONSELHO DO IDOSO CONSELHO DO IDOSO
CONSELHO DO IDOSO
 
Implantação cls esf santa anita (1)
Implantação cls esf santa anita (1)Implantação cls esf santa anita (1)
Implantação cls esf santa anita (1)
 
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação final
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação finalA importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação final
A importancia do_conselho_enquanto_instancia_de_controle2 -apresentação final
 
Apresentação mmmmmm
 Apresentação mmmmmm Apresentação mmmmmm
Apresentação mmmmmm
 
APRES_MUNICIPIOS_CONFERENCIA
APRES_MUNICIPIOS_CONFERENCIAAPRES_MUNICIPIOS_CONFERENCIA
APRES_MUNICIPIOS_CONFERENCIA
 

More from José Boff

A saúde mental do adolescente em conflito com a lei texto 3
A saúde mental do adolescente em conflito com a lei   texto 3A saúde mental do adolescente em conflito com a lei   texto 3
A saúde mental do adolescente em conflito com a lei texto 3José Boff
 
Palestra caraguatatuba
Palestra caraguatatubaPalestra caraguatatuba
Palestra caraguatatubaJosé Boff
 
Preparando os Jovens para a vida
Preparando os Jovens  para a vidaPreparando os Jovens  para a vida
Preparando os Jovens para a vidaJosé Boff
 
Atendimento emergêncial aos casos de violência dométisca
Atendimento emergêncial aos casos de  violência dométiscaAtendimento emergêncial aos casos de  violência dométisca
Atendimento emergêncial aos casos de violência dométiscaJosé Boff
 
Habilidades de Negociação
Habilidades de NegociaçãoHabilidades de Negociação
Habilidades de NegociaçãoJosé Boff
 

More from José Boff (6)

A saúde mental do adolescente em conflito com a lei texto 3
A saúde mental do adolescente em conflito com a lei   texto 3A saúde mental do adolescente em conflito com a lei   texto 3
A saúde mental do adolescente em conflito com a lei texto 3
 
Palestra caraguatatuba
Palestra caraguatatubaPalestra caraguatatuba
Palestra caraguatatuba
 
3 cras jf[1]
3 cras jf[1]3 cras jf[1]
3 cras jf[1]
 
Preparando os Jovens para a vida
Preparando os Jovens  para a vidaPreparando os Jovens  para a vida
Preparando os Jovens para a vida
 
Atendimento emergêncial aos casos de violência dométisca
Atendimento emergêncial aos casos de  violência dométiscaAtendimento emergêncial aos casos de  violência dométisca
Atendimento emergêncial aos casos de violência dométisca
 
Habilidades de Negociação
Habilidades de NegociaçãoHabilidades de Negociação
Habilidades de Negociação
 

Assistência Social - Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social

  • 2. Tema: Participação e Controle Social do SUAS http://naredesaude.files.wordpress.com/2008/11/olho_brasil.jpg
  • 3. O que é Controle Social ? • Controle Social refere-se à forma de participação da população na formulação, deliberação e fiscalização das políticas públicas. • Na Assistência Social a participação da população, acontece por meio de organizações, na formulação das políticas e no controle social em todos os níveis (CF – Art. 204, Alínea II).
  • 4. Participação e controle social na política de assistência social Exemplos Conferências e Conselhos são formas de participação social e mecanismos ] conquistados para exercer o controle social. .
  • 5. GOVERNO SOCIEDADE CIVIL • Ações Políticas • Investimentos Recursos criar condições à participação; - investir em capacitação; - produzir informações; - tornar as estruturas de gestão cada vez mais permeáveis às reivindicações da sociedade. Participativa da população – controle social da sociedade sobre o estado. Supõe a existência de espaços públicos onde este controle da sociedade organizada sobre o Estado possa se realizar através da: - mobilização; - organização; - representação; Desafios: Ampliar e qualificar a participação de participação Ampliar e qualificar os espaços de participação.
  • 6. Participação e controle social • Participação e controle social são conceitos interdependentes. São contéudos políticos relacionados e, se caminham juntos, produzem um sentido.
  • 7. Participação e controle social na política de assistência social Participação • Pode ser compreendida como um processo no qual homens e mulheres se descobrem como sujeito políticos. Então,está diretamente relacionada á consciência dos cidadão e cidadãs, ao exercício da cidadania, às possibilidades de contribuir com processo de mudanças.
  • 8. Participação e controle social na política de assistência social A participação está comprometida com o primeiro pressuposto da existência humana –os homens e mulheres deve estar em condições de viver para poder fazer a história. E para viver é preciso antes ter suas necessidades básicas atendidas.
  • 9. Participação e controle social • Essa participação se dá por meio dos respectivos conselhos, em especial dos conselhos Municipais, aqueles que estão mais próximos da comunidade, que são portanto gestores de políticas públicas.
  • 10. Os Conselhos são espaços públicos de articulação entre governo e sociedade. Conselhos de Saúde Conselhos Conselhos de Educação Assistência Social Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente Entre outros... http://www.caminhos.ufms.br/html/O_CONTROLE_SOCIAL_E_OS_DIREITOS_DA_CA_2005.ppt#261,6,Slide 6
  • 11. Participação e controle social E o que esses conselhos têm em comum? Eles têm o poder de deliberativos de todas suas atribuições, seja de formulação, seja de controle ou de avaliação e implica a vinculação do governo em cada instância de deliberações do colegiado.
  • 12. Participação e controle social Um breve histórico... O Conselho Municipal de Assistencial Social de Jaborandi foi criado pela Lei ..... Em ..../...../.....
  • 13. O que são Espaços Públicos? • Instâncias deliberativas (permitem o reconhecimento e dão voz a novos atores e temas); • Não são monopolizadas por algum ator social ou político ou pelo próprio Estado e refletem a pluralidade social e política, a disputa legítima de concepções e projetos; • Tornam visíveis os conflitos, oferecendo condições para tratá-los de maneira tal que se reconheçam os interesses e opiniões na sua diversidade; • Nos quais haja uma tendência à igualdade de recursos dos participantes em termos de informação, conhecimento e poder.
  • 14. O Controle Social, função dos Conselhos de Assistência Social, é o exercício democrático de acompanhamento e monitoramento da gestão, bem como a avaliação da Política de Assistência Social e dos recursos financeiros destinados à sua implementação, considerando também a atuação da rede socioassistencial como co-gestora da Política de Assistência Social. Tendo em vista a sua atribuição deliberativa na elaboração das Políticas Públicas e na destinação orçamentária.
  • 15. Quem são os usuários da assistência social? • Segundo o art. 1º da Resolução CNAS nº 24/2006 (Anexo I) transcrito textualmente • a seguir, define que: • “Os Usuários são sujeitos de direitos e público da Política Nacional de Assistência Social - • PNAS e que, portanto, os representantes de usuários ou de organizações de usuários são • sujeitos coletivos expressos nas diversas formas de participação, nas quais esteja • caracterizado o seu protagonismo direto enquanto usuário. • § 1º Serão considerados representantes de usuários, pessoas vinculadas aos programas, • projetos, serviços e benefícios da PNAS, organizadas sob diversas formas, em grupos que têm • como objetivo a luta por direitos. Reconhecem-se como legítimos: associações, movimentos • sociais, fóruns, redes ou outras denominações, sob diferentes formas de constituição jurídica, política ou social
  • 16. Quais são as entidades de Assistência Social? Decreto nº 6.308/2007 (Anexo II) define que as entidades e organizações são consideradas de assistência social quando seus atos constitutivos definirem expressamente sua natureza, objetivos, missão e público alvo, de acordo com as disposições da Lei nº 8.742/93 - LOAS. São características essenciais das entidades e organizações de assistência social, segundo o Decreto nº 6.308/2007: I. realizar atendimento, assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da assistência social, na forma deste Decreto; II. garantir a universalidade do atendimento, independentemente de contraprestação do usuário; e III. ter finalidade pública e transparência nas suas ações. As entidades e organizações de assistência social devem prestar os serviços de forma continuada e permanente, de acordo com os princípios e diretrizes da PNAS e do SUAS, e principalmente, sem condicionar o atendimento a qualquer forma de pagamento ou colaboração. Para esse assunto cabe consulta, ainda, à Resolução CNAS nº 191/2005
  • 17. Quem são os trabalhadores da área? Resolução do CNAS Nº 23, de 16/02/2006 (Anexo IV), em seu art. 1º estabelece: “Como legítimas todas as formas de organização de trabalhadores do setor como, associações de trabalhadores, sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais, conselhos federais de profissões regulamentadas que organizam, defendem e representam os interesses dos trabalhadores que atuam institucionalmente na política de assistência social, conforme preconizado na Lei Orgânica de Assistência Social, na Política Nacional de Assistência Social e no Sistema Único da Assistência Social.”
  • 18. O que o usuário deve participar? • O sucesso de uma Conferência de Assistência Social depende da participação • popular. A presença dos USUÁRIOS é fundamental para que os objetivos sejam alcançados. • Afinal qual é a finalidade de uma Conferência? Conferir e avaliar o que está sendo realizado e propor novas medidas para que a política de assistência social possa avançar para atender às necessidades e direitos dos seus usuários • Só a população deve decidir, de forma autônoma, sobre seus interesses para assim • poder ser sujeito da transformação social, rompendo com os processos de subalternização • social. Este é o ponto de partida da assistência social comprometida com a participação popular e com um projeto de uma nova sociedade mais democrática, justa e solidária. • Assim sendo, torna-se necessário desencadear um amplo movimento de mobilização nos Municípios, particularmente dos usuários dos serviços socioassistenciais, para que sejam protagonistas nas decisões tomadas nas Conferências.
  • 19. O que significa ser protagonista para efetivação das políticas públicas • Protagonismo é o envolvimento das pessoas em ações coletivas por meio de entidades associativas formais ou não, com vistas a exercer influência nos processos, espaços e nas decisões governamentais • O protagonismo consiste em “[...] organizar-se politicamente para ir além da cidadania individual, atingindo o patamar coletivo” (DEMO, 2003 in CAMPOS, 2009).
  • 20. Qual o papel dos conselhos de Assistência Social FORMULAÇÂO DELIBERAÇÃO MONITORAMENTO AVALIAÇÃO FINANCIAMENTO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
  • 21. O que significa participar? Conselho Municipal de Assistência Social - COMAS Fórum Assistência Social - FAS Fórum Municipal de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes de São Paulo - FMDDCA Fórum Municipal de Entidades Beneficentes de Assistência Social – FEBAS Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social - SMADS Comissão Regional de Organização Macro Região 03 Representantes do Poder Público 03 Representantes da Sociedade Civil 01 Conselheiro indicado pelo COMAS Coordenação paritária (1 Poder público 1 Sociedade civil)