O documento discute normalização, definindo-a como a organização de atividades por meio de regras e normas para promover o desenvolvimento econômico e social. A normalização tem objetivos como simplificação, segurança e eliminação de barreiras comerciais. As normas podem ser classificadas por tipo, como de especificação ou classificação, e por nível, como internacional ou nacional.
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
Apostila de soldagem parte 01
1. NORMALIZAÇÃO
- O QUE É NORMALIZAÇÃO?
Normalização é a maneira de organizar atividades pela criação e utilização de
regras e normas, elaboração, publicação e promoção do emprego destas Normas e
Regras, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social de uma Nação. Ou
seja, estabelece soluções para problemas de caráter repetitivo existentes ou potenciais.
- Fazer Igual e da Melhor Forma -
- OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO:
A Normalização dependendo do Produto, Processo ou Serviço, pode ter um ou
mais objetivos específicos, quais sejam:
SIMPLIFICAÇÃO
SEGURANÇA
PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR
ELIMINAÇÃO DAS BARREIRAS COMERCIAIS
COMUNICAÇÃO
ECONOMIA
- PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO:
A Normalização é, essencialmente, um ato de simplificação, como resultado do
esforço consciente da sociedade. Isto implica não só uma redução de variedades,
no momento presente, mas também, objetiva a prevenção da complexidade
desnecessária no futuro.
É uma atividade social e econômica, devendo ser promovida através da
cooperação mútua de todos os envolvidos. O estabelecimento de uma Norma deve
ser baseado no consenso geral.
A mera publicação de uma norma é de pouco valor, a menos que ela possa ser
aplicada. A implementação pode implicar sacrifícios de poucos em benefício da
maioria. O resultado da normalização é mais significativo somente se as normas
forem implementadas.
As normas devem ser examinadas a intervalos regulares e revisadas quando
necessário. O intervalo entre as revisões dependerá de circunstâncias particulares.
Quando for especificado o desempenho ou outras características de um produto, a
especificação deverá incluir uma descrição dos métodos e ensaios a serem
aplicados a fim de determinar se um dado produto está ou não em conformidade.
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2. A obrigatoriedade legal de normas nacionais deve ser considerada, levando-se em
conta a natureza da norma, o nível de industrialização, as leis e condições
predominantes na sociedade para a qual a norma foi preparada.
- CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS:
As normas podem ser classificadas de diversas maneiras, dependendo do enfoque
que se deseja dar. Duas das principais classificações, sob as quais se encontram as
normas, são: quanto ao Tipo e quanto ao Nível.
TIPOS DE NORMAS
Há 7 (sete) Tipos de Normas:
1- de Procedimento 5- de Classificação
2- de Especificação 6- de Terminologia
3- de Padronização 7- de Simbologia
4- de Ensaio
- NÍVEIS DE NORMAS
A atividade de normalização tem lugar em diversos níveis, de modo a servir um
propósito específico. Assim sendo, a classificação das normas quanto ao nível se refere
mais ao nível de sua utilização do que de sua elaboração, embora quase sempre ambos
coincidam.
- DIVISÃO DA NORMALIZAÇÃO NO BRASIL
A normalização no Brasil está dividida em duas áreas:
Normas Técnicas, que são de características VOLUNTÁRIAS e
CONSENSADAS;
Regulamentos Técnicos, de caráter OBRIGATÓRIO.
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3. OXICORTE (OC) E MAÇARICO (OFW)
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26. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTUFAS E ELETRODOS
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30. INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DE ELETRODOS
O aluno deve verificar se os eletrodos apresentados satisfazem as exigências da
especificação AWS A5.1 – ANEXO A.
● Identificação.
● Alma.
● Revestimento.
NOTAS:
(*) Quando não for possível identificar a classificação do eletrodo ou este não
pertencer à especificação AWS A5.1, o mesmo deverá ser enquadrado na coluna
referente ao eletrodo E 6010 para efeito de avaliação do comprimento.
(**) Se o eletrodo não pertencer à especificação AWS A5.1, analisa-se como se
fosse e cite isto no “Relatório de Inspeção de Consumíveis” – ANEXO B.
- O aluno deve justificar seu laudo em caso de reprovação dos itens analisados.
Todos os consumíveis de 4 dígitos são da AWS A5.1 com exceção os eletrodos, E
7018 - 1 ; E 7018 - G, E 7018 – M.
Os de 3 dígitos não pertence à AWS A5.1.
1- Alma do Eletrodo e Revestimento.
1.1 – O revestimento para todas as dimensões de eletrodo revestido, deve ser
concêntrico por toda sua extensão. A concentricidade pode ser medida por qualquer meio
adequado.
1.2 – A alma do eletrodo e seu revestimento devem ser livres de defeitos que
possam interferir no desempenho uniforme dos eletrodos.
1.3 – Ponta de contato.
1.3.1 – As pontas de contato, ou pegas mínimas e máximas, devem ter valores
correspondentes aos da tabela abaixo:
PEGA MINIMA PEGA MÁXIMA
DIÂMETRO A B
Até 4 mm 13 mm 30 mm
Acima de 4 mm 19 mm 40 mm
1.3.2 – A ponta de arco de cada eletrodo deve ser suficientemente descoberta e
limpa, e o revestimento deve ser suficientemente cônico para permitir uma abertura fácil
do arco. O revestimento deve cobrir a alma do eletrodo no mínimo igual à metade da
circunferência do eletrodo, nas seguintes distâncias, medidas a partir da ponta de arco.
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31. 2 – Identificação do eletrodo.
Todos os eletrodos devem ser identificados em conformidade com os seguintes
itens:
2.1 – No mínimo uma impressão legível da classificação AWS aplicada deve ser
impressa no revestimento do eletrodo a uma distância menor ou igual a 65 mm da
extremidade da ponta de pega.
OBS: Se tiver C.2, tem que medir tudo.
2.2 – Os números da classificação AWS impressos no eletrodo devem ser em
negritos e de tamanho suficiente para que sejam facilmente legíveis.
2.3 – A tinta usada na impressão deve fornecer contraste suficiente no
revestimento de modo que os números e letras permaneçam legíveis antes e após a
soldagem.
2.4 – O prefixo E, na classificação do eletrodo, pode ser omitido da impressão no
revestimento. (Não é falta de conformidade)
ANEXO 1
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO PARA INSPEÇÃO VISUAL DO REVESTIMENTO E DA
ALMA DO ELETRODO REVESTIDO
ALMA
Oxidação da Ponta de Pega Oxidação da Alma
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32. REVESTIMENTO
Redução localizada Danos na Ponta de Arco
Destacamento com ou sem exposição da Alma Falta de compacidade
(Revestimento ao passar a mão está soltando)
Trinca transversais Trinca longitudinal
Envelhecimento (cristalização de silicato) Ausência de conicidade na ponta de arco
Não solta (colocar em cima da régua para ver a conicidade)
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33. ANEXO C
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE ARMAZENAGEM, SECAGEM E
MANUTENÇÃO DA SECAGEM DE CONSUMIVEIS DE SOLDAGEM
N- 133e
1 – ARMAZENAMENTO.
1.1 – A estufa para armazenagem de eletrodos, varetas e fluxos deve dispor de meio de
aquecimento para manter a temperatura interna 10 oC acima da temperatura
ambiente, e estar dotada de termômetro e higrômetro.
1.2 – Os aparelhos e instrumentos de medição e teste devem ser aferidos e calibrados.
1.3 – A embalagem deve indicar de modo legível e sem rasuras a marca comercial,
especificação, classificação, diâmetro, número da corrida e data fabricação.
1.4 – O eletrodo revestido deve dispor de identificação individual por meio de inscrição
legível constante pelo menos a referência comercial indicada na embalagem. A vareta
deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame em rolo deve
ser identificado no carretel.
1.5 – Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação são inaceitáveis.
1.6 – A embalagem de eletrodo revestido e fluxo não deve apresentar defeitos que
provoquem a contaminação e dano no consumível.
1.7 – Os eletrodos, varetas e fluxos em sua embalagem original, devem ser armazenados
sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendem às condições citadas em 1.1.
As seguintes condições, no interior da estufa, devem ser observadas: a) a temperatura
deve ser, no mínimo 10 oC acima da temperatura ambiente e nunca inferior a 20 oC; b)
a umidade relativa do ar deve ser de, no mínimo 50%.
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34. 1.8 – Quando armazenados na posição vertical as embalagens de eletrodos revestidos
devem ser posicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima.
1.9 – A ordem de retiradas de embalagens do estoque deve evitar a utilização preferencial
dos materiais recém-chegados e conseqüente armazenagem prolongada de alguns
lotes.
2 – SECAGEM.
2.1 – A estufa para secagem de eletrodos revestidos e fluxos deve dispor de resistências
elétricas, para controlar e manter a temperatura de até 400 oC, e de termômetro,
termostato e respiro com diâmetro a 10 mm.
2.1.1 – A estufa de secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras furadas ou em
forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.
2.1.2 – A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas
afastadas das paredes verticais de, no mínimo 25 mm.
2.2 – Devem existir, no mínimo, duas estufas: uma para secagem e outra para
manutenção de secagem.
2.3 – Os aparelhos e instrumentos de medição e teste devem ser aferidos e calibrados.
2.4 – Consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições
das de recebimento, no que se refere à identificação e estado da embalagem.
2.5 – Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à
secagem e às condições de manutenção da secagem em estufas que atendam aos
requisitos.
2.6 – Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as embalagens são
consideradas como não estanque.
2.7 – Na estufa de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em
camadas não superiores a 50 mm e na estufa de manutenção da secagem em camadas
não superiores a 150 mm.
2.8 – Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de
fluxo não deve ser superior a 50 mm.
2.9 – A secagem e a manutenção da secagem devem obedecer aos parâmetros
especificados pelo fabricante do consumível e aos requisitos do Capitulo 5.
2.10 – Os eletrodos de baixo hidrogênio que, fora da estufa de manutenção da secagem,
não forem utilizados após uma jornada de trabalho devem ser submetidos à ressecagem
e identificados, permite-se apenas uma ressecagem. (segregados)
2.11 – O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado, misturado, com
fluxo novo na proporção mínima de um para um (1:1) e ressecado. Não é permitida a
reutilização do fluxo que se fundir durante a soldagem formando a escória.
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35. ESTUFA: ANALISE FINAL
( ) ATENDE AOS REQUISITOS
( ) NÃO ATENDE AOS REQUISITOS
3 – MANUTENÇÀO DA SECAGEM
3.1 – As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem
dispor de resistências elétricas para controlar e manter a temperatura de até 200 oC, e de
termômetro, termostato e respiro com diâmetro superior a 10 mm.
3.1.1 – As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos devem ter
prateleiras furadas ou em forma de grade.
3.2 – Devem existir, no mínimo, duas estufas: uma para secagem e outra para
manutenção da secagem.
3.3 – Os aparelhos e instrumentos de medição e teste devem ser aferidos e calibrados.
3.4 – Consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições
das de recebimento, no que se refere à identificação e estado da embalagem.
3.5 – Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à
secagem e às condições de manutenção da secagem em estufas que atendam aos
requisitos.
3.6 – Na estufa de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em
camadas não superiores a 50 mm e na estufa de manutenção da secagem em camadas
não superiores a 150 mm.
3.7 – Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de
fluxo não deve ser superior a 50 mm.
3.8 – A secagem e a manutenção da secagem devem obedecer aos parâmetros
especificados pelo fabricante do consumível.
3.9 – Os eletrodos de baixo hidrogênio que, fora da estufa de manutenção da secagem,
não forem utilizados após uma jornada de trabalho devem ser submetidos à ressecagem
e identificados, permite-se apenas uma ressecagem (segregados).
3.10 – O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado, misturado, com
fluxo novo na proporção mínima de um para um (1:1) e ressecado. Não é permitida a
reutilização do fluxo que se fundir durante a soldagem formando a escória.
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