I. O documento discute o que é escrita e seus diferentes focos como linguagem, escritor e interação.
II. A escrita envolve traduzir pensamentos de forma variada e conhecimento linguístico, enciclopédico, de texto e interacional.
III. Um bom texto requer conhecer seu público, selecionar e organizar ideias de forma clara para garantir a interação com o leitor.
2. O que é escrita?
• Escrita como uma necessidade da atualidade .
• Destacam-se conflitos que tentam responder o que é escrita,
pois a mesma envolvem aspectos de natureza variada
(linguística, cognitiva, pragmática, sócio-histórica e cultural).
• Chega-se a conclusão de que escrita nada mais é do que a
tradução de pensamentos e inspirações de diversas formas.
• Foca-se então no texto e o sujeito que o escreve.
3. Escrita: Foco na Língua
• Palavras rebuscadas, as vezes utilizadas inadequadamente.
• Texto como produto de uma codificação a ser decodificada
pelo leitor.
• Conhecimento do código utilizado.
• Texto entendido da forma/intenção que foi escrito. Clareza.
5. Escrita: Foco na
interação
• Conhecer seu público alvo para garantir a interação. Utilização
de estratégias por parte do escritor.
• Seleção, organização e desenvolvimento das idéias
6. Escrita e ativação de
conhecimento
• O conhecimento no dia-a-dia; Linguagem/mundo/praticas
sociais.
• Armazenado na memória e modificado ao longo do tempo.
• Intertextualidade
10. Conhecimento de Texto
• “Modelo” sobre praticas comunicativas (capítulo 3);
• modo de organização;
• aspectos de conteúdo;
• intertextualidade (capítulo 5).
11. Conhecimento Interacional
• Variante Linguística.
• Informações necessárias.
• Adequação do Gênero textual.
• Compreensão da escrita para conseguir a aceitação quanto ao
objeto desejado.
• Intenção
12. Conclusão
• A escrita tem como base a
interação.
I. Escreve-se sempre para alguém.
II. Se revê o que se escreve.
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23. “Deve-se escrever da mesma maneira como as
lavadeiras lá de Alagoas fazem seu oficio. Elas
começam com uma primeira lavada, molham a
roupa suja na beira da lagoa ou do riacho,
torcem o pano, molham-no novamente, voltam a
torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma,
duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma
molhada, agora jogando a água com a mão.
Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão
mais uma torcida e mais outra, torcem até não
pingar do pano uma só gora. Somente depois de
feito tudo isso é que elas dependuram a roupa
lavada na corda ou no varal, para secar. Pois
quem se mete a escrever devia fazer a mesma
coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar
como ouro: a palavra foi feita para dizer.”
(Graciliano Ramos)