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JOHN WESLEY E O DESAFIO DE ESCOLAS PARA AS CRIANÇAS POBRES
José Carlos Barbosa
ESCOLA PARA CRIANÇAS POBRES - Parte 1
“Em junho de 1739, Wesley se encarregou de resolver um
problema que angustiava os moradores da região de Bristol. Não
havia uma escola nas instalações das minas de Kingswood. Ele
estava especialmente preocupado com aquelas crianças pobres
que deviam não apenas aprender a ler, escrever e fazer contas, mas também
conhecer Jesus Cristo e a Palavra de Deus. Ele, portanto, levou avante um plano
que foi concebido primeiramente por Whitefield: construir uma escola perto de
Two-Mile Hill, com um grande espaço para pregação, acomodação para dois
professores, e um convite para estudantes de todas as idades, incluindo também
pessoas já idosas.
Wesley construiu uma nova escola em Kingswood, fora de Bristol. Três semanas
antes da reabertura da escola, no dia 24 de junho de 1748, a Conferência gastou
bastante tempo estabelecendo as regras e o currículo da escola, que era
destinada a instruir crianças “em todos os ramos do conhecimento útil”, desde o
alfabeto até as qualificações apropriadas para o “trabalho do ministério”. A lista
de matérias era impressionante: leitura, escrita, aritmética, francês, latim,
grego, hebraico, álgebra, música. Para as aulas de inglês e cinco outras línguas,
Wesley escreveu e publicou gramáticas. Começando na primeira classe com
estudantes de seis a dez anos, o esquema incluía trabalho em línguas, as
crianças traduziam e vertiam livros tais como Instruções para Crianças, e
Praelectiones Pueriles. Na terceira classe os estudantes liam as Confissões de
Santo Agostinho; na quarta, liam Cesar. A sétima classe era o nível máximo e
nesse ponto esperava-se que repetissem a Ilíada de Homero, que fizessem
versos em grego e lessem a Bíblia Hebraica. Wesley estava convencido que
qualquer estudante que completasse o currículo de Kingswood seria um
estudante melhor que noventa por cento dos graduados em Oxford e
Cambridge.
A severidade do programa Journal se igualava em rigor com a disciplina
acadêmica. Como tinha sido proposto originalmente, a rotina começava com
orações particulares e cânticos, às 4 horas da manhã, e seguia através de várias
matérias acadêmicas, práticas devocionais, refeições e a hora de dormir às 8 da
noite. As manhãs e as tardes terminavam com um breve intervalo para “andar
ou trabalhar”. A ausência de recreação era explicada simplesmente: “Aquele que
brinca quando criança, brincará quando for homem”. O cardápio foi organizado
cuidadosamente por Wesley incluindo o jejum na sexta-feira, que deveria ser
observado até as três horas da tarde por todos que estivessem com saúde”...
www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas;
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