1. Material elaborado por professoras
alfabetizadoras da Rede Municipal de Biguaçu
2º e 3º Ano
Orientadora de Estudo: Rosilane C. N. da Silva
2. MATILDE GOMES INACIO JUNKES
OSIR ODILON SOARES
INDIAMARA DAL AGNELLO PAULI
EVA ANILDA SILVEIRA
KATIA CHRISTINE VIEIRA DOS SANTOS SURGIK
REGINA NELY RAFAEL
KATIA CRUZ DA SILVA VITORINO
PATRICIA CARLA BITTENCOURT
JOSIANE KLEIN
3. Na leitura é importante refletir:
A frequência que ela é desenvolvida;
Os suportes mais utilizados (livros, jornais, revistas,
encartes etc.)
Os gêneros mais utilizados;
As finalidades (para entreter, obter informações, lembrar,
despertar sentimentos, ampliar conhecimentos etc.)
Os espaços/tempos (na sala de aula, na biblioteca, no
recreio, laboratório etc.)
Como são realizadas (pelo professor, pelos alunos
individualmente, em pequenos grupos etc.)
4. LA FONTAINE REVISITADO:
RAP DA CIGARRA E A FORMIGA
Jô Soares
Saca essa fábula, bicho,
que vai te deixar cabreiro.
Num depósito de lixo
tinha um bruta formigueiro.
O formigueiro falado,
na verdade não era mixo.
Foi só pra ficar rimado
que eu falei que era no lixo.
As formigas, ligadonas,
trabalhavam noite e dia.
Ficavam muito doidonas
plugadas nessa mania.
Podes crer, não é mentira.
Um dia uma punk louca
que se chamava cigarra
e achava que era touca
trabalhar tanto, na marra,
se meteu com a formigada
e falou, pontificando:
- Trabalhar é uma jogada
devagar, quase parando.
Coisa careta, uma fria,
bobeira que eu não assumo.
E avisou que não curtia
formigueiro de consumo.
As formigas, sem ligar,
responderam na maior:
- Se você não trabalhar,
vai acabar na pior.
A cigarra se mandou
dizendo que era besteira.
Das formigas se afastou
cantando um rock pauleira.
Só voltou quando era inverno.
As formigas, pra esnobar,
em vez de um papo fraterno,
foram se bacanear.
Disseram logo as formigas:
- Olha, se quiser guarida
vai pedir pras tuas amigas.
Nós não damos boa vida.
E a cigarra: - Eu tô na minha…
Não vim aqui pedir nada.
Só vim dizer que eu, sozinha,
fiz a Sena acumulada.
Moral: para alguém ganhar sozinho a Sena
acumulada, tem que ser leão. Ou então
cigarra, bicho. Enfim, bicho: bicho.
(Jô Soares. Revista Veja. São Paulo: Editora
Abril, 31 out. 1990, p.17)
5. Apresentar a música e questionar os conhecimentos
prévios dos alunos a respeito do conteúdo
7. A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO
CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Independente das crianças estarem fazendo uso
convencional da escrita, precisamos que elas vivenciem
propostas em que tenham motivação para escreverem,
tendo o que dizer, a quem dizer e porque dizer.
Algumas propostas são pretextos apenas para que as
crianças exercitem conhecimentos do sistema de
escrita, não tendo uma preocupação com o que a
criança tem a dizer, assim o discurso fica secundarizado
pela finalidade de escrever por escrever, apenas
para cumprir uma tarefa.
8. Reescrever a fábula com um final diferente e
surpreendente.
Produzir também um dicionário das gírias usadas
no Rap.
9. Com as produções iremos produzir um cartaz para
afixar na biblioteca ou em algum mural da escola
pedindo que os leitores votem na versão que eles mais
gostarem
Para incentivarmos outros colegas/ turmas a realizarem a leitura da fábula e para também
manifestarem as suas opiniões. Por isso deixaremos um reservado para nossos
colegas/turmas colem suas opiniões no cartaz.
10. MARIÃ ROSELI QUIRINO MOREIRA
MARIVONE ELVIRA DA ROCHA
DORACI HELENA PRIM PAULI
INDIAMARA DAL AGNELLO PAULI
VICENTINA GOMES FARIAS
ELUINA JUSSARA FONSECA MULLER
11. Explorar os elementos pré-textuais
Na capa do jornal tem
desenhos? Quais?
2. E escrita? Onde?
3. Observe como está escrito
Jornal da Band. Por que
será que escolheram letras
com tamanhos diferentes?
4. Que informações
encontramos num jornal?
5. O jornal só tem o formato
impresso? Onde mais
podemos encontrar esse
suporte?
13. Gênero: Reportagem
Apresentar o texto
Band SC divulga resultado da Campanha do Desarmamento Infantil 2013
Cristian Sagaz
Por Redação Band SC
Foram arrecadadas cerca de 1.300 arminhas de brinquedo em 20 unidades de ensino. A
Campanha do Desarmamento Infantil 2013 foi desenvolvida nos municípios de Florianópolis, São José,
Biguaçu e Palhoça, abrangendo cerca de 12 mil crianças, do maternal ao ensino médio.
A Escola Básica Municipal Professor Donato Alípio de Campos, de Biguaçu, arrecadou o maior
número de arminhas de brinquedo e foi a vencedora da campanha.
Todas as armas arrecadadas serão reclicadas pela organização da campanha e a escola vencedora
receberá como premiação um show exclusivo com o cantor Thiaguinho e ainda 05 computadores de
mesa, devidamente instalados na escola . O show é exclusivo para alunos, professores e funcionários
da escola e acontecerá ainda neste mês de agosto.
A Campanha do Desarmamento foi desenvolvida pela Associação Sou do Bem, com apoio da
Band Santa Catarina e Band FM Floripa e encerra a sua segunda edição consagrando-se como uma
campanha educativa e social, com forte aceitação entre o publico infantil.
Com o slogan “Arma não é brinquedo, porque Brincar é para toda a Vida”, a campanha tem
como objetivo difundir desde a primeira infância, uma cultura de paz na sociedade.
A Band Santa Catarina e a Band FM Floripa acreditam que a mudança acontece quando cada
cidadão faz a sua parte, contribuindo de forma efetiva para uma cultura de paz!
15. Organizar um debate:
Quem é a favor e quem é contra o comércio de armar no
Brasil? (dividir em dois grupos e o professor deverá
apresentar um argumento para cada opção)
16. Na abordagem de produção de
texto é importante avançar para a
perspectiva discursiva, pois é
necessário que os alunos
aprendam a planejar a escrita dos
seus textos tendo motivação (o
que dizer), interlocutor (para
quem) e finalidades (para quê).
17. Independente das crianças estarem fazendo
uso convencional da escrita, precisamos que elas
vivenciem propostas em que tenham motivação
para escreverem, tendo o que dizer, a quem
dizer e porque dizer.
Algumas propostas são pretextos apenas para
que as crianças exercitem conhecimentos do
sistema de escrita, não tendo uma preocupação
com o que a criança tem a dizer, assim o discurso
fica em segundo plano pela finalidade de
escrever por escrever, apenas para cumprir
uma tarefa.
18. Cada grupo que participou do debate deverá
produzir um texto coletivo defendendo sua
posição, para mais tarde expor na forma de cartaz
19. Além dos direitos destacados, durante o processo
outros direitos serão contemplados.
20. Sendo assim:
Numa perspectiva dialógica e discursiva de
linguagem, ler não é repetir e/ou reproduzir um
discurso escrito, mas é entrelaçar as palavras do
autor às suas vivências, às suas opiniões, aos seus
conhecimentos sobre o assunto, mobilizando o que
já domina sobre a linguagem, como o sistema de
escrita, características dos gêneros, variedade de
suportes, contexto, autor, época e, assim, recriar
sentidos implícitos, construir inferências,
estabelecer relações e produzir significações num
processo de produção dialógica de sentidos.