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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrRui Bandeira – Os Landmarks da Maçonaria Regular.... Oitavo Landmark
Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – A Maçonaria e o Vampirismo Ideológico
Bloco 4-IrAlexandre Venturi – Lei Natural e Lei Moral
Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – Origem da Maçonaria
Bloco 6-IrLuiz Franklin de Mattos Silva – O Conceito Filosófico e a Régua de 24’ (O Ponto Dentro do ...)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 15 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 2/27
15 de dezembro
 384 - É eleito o Papa Sirício, 38º papa, que sucedeu o Papa Dâmaso I.
 533 - Batalha de Tricamaro, com a vitória das tropas do Império Romano do Oriente sobre os Vândalos.
 687 - É eleito o Papa Sérgio I, 84º papa, que sucedeu o Papa Cónon.
 1640 - João IV é coroado rei de Portugal na restauração do trono contra o domínio espanhol.
 1791 - História dos Estados Unidos (1783-1815): a Carta dos Direitos entra oficialmente em vigor.
 1831 - Fundação do Corpo de Municipais Permanentes, futura Polícia Militar do Estado de São Paulo.
 1884 - A Sociedade Torre de Vigia de Biblias e Tratados de Sião, Pensilvânia (EUA), obtêm personalidade
jurídica, e Charles Taze Russell é eleito seu Presidente.
 1889 - Matsuyama recebe estatuto de cidade.
 1891 - James Naismith inventa o Basquetebol.
 1896 - Dia em que Machado de Assis é proclamado primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
 1938 - Início da construção do Jefferson Memorial, em Washington, D.C.
 1939 - Gone with the Wind tem sua premiere em Atlanta, estado da Georgia.
 1945 - Ocupação do Japão: O General Douglas MacArthur ordena que o Shinto seja abolido no Japão.
 1949 - Fundação do Rotary Club RJ Tijuca.
 1959 - Criada a SUDENE com o objetivo de promover o desenvolvimento dos estados do nordeste brasileiro,
atualmente estendido à região conhecida como polígono das secas.
 1961
 A tragédia do Gran Circus Norte-Americano deixou um saldo de cerca de 500 mortos e centenas de
feridos.
 Um tribunal especial israelense condena Adolf Eichmann à morte.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 350 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 16 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Jornaleiro e dia Nacional do Arquiteto e Urbanista
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 3/27
 1963 - O Maracanã registrou o recorde mundial de público entre clubes de futebol, no clássico "Fla-Flu": na
partida entre Flamengo 0x0 Fluminense, 194 603 espectadores (177 656 pagantes) compareceram à
decisão do Campeonato Carioca daquele ano.
 1965 - Decola a missão Gemini VI.
 1970 - Fim das transmissões da TV Excelsior, às 17 h 56 min.
 1973 - Cronologia dos direitos homossexuais: primeira tentativa da diretoria da Associação Americana de
Psiquiatria (American Psychiatric Association, APA) em retirar a homossexualidade da lista de doenças
mentais.
 1976 - Samoa é admitida como Estado-Membro da ONU.
 1994
 A República de Palau é admitida como Estado-Membro da ONU.
 navegador web Netscape Navigator 1.0 é lançado.
 2002 - O Santos Futebol Clube sagra-se heptacampeão brasileiro de futebol ao derrotar o Corinthians por 3
x 2, com gols de Robinho, Elano e Léo.
 2006
 Inaugurado o Complexo Cultural da República João Herculino na Esplanada dos Ministérios, Brasília,
desenhado por Oscar Niemeyer.
 A VARIG - Viação Aérea Rio Grande S.A., tradicional empresa aérea do Brasil, deixa oficialmente de
operar.[1]
 Após 34 anos de reinado, Jigme Singye Wangchuck abdica do trono do Butão em favor de seu
filho, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck.
 2011 - Após oito anos de ocupação, as tropas dos Estados Unidos deixam o território do Iraque.
1841 Nasce, na cidade de Desterro, José Cândido de Lacerda Coutinho. Foi político e literato, tendo
representado Santa Catarina na Câmara dos Deputados. Morreu no Rio de Janeiro, a 2 de novembro de
1900.
1961 Leis Nrs. 782 e 783 criam respectivamente, os municípios de Salto Veloso e Arroio Trinta,
desmembrados de Videira.
1821 Fundado o Revérbero Constitucional Fluminense por Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha
Barbosa, o jornal de maior influência no movimento libertador.
1830 Novo Código Penal Brasileiro alivia as pressões sobre as sociedades secretas, possibilitando o ressurgimento
aberto da Maçonaria.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
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Ir Rui Bandeira
Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5
da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP.
Escreve às quintas-feiras neste espaço.
Este e outros artigos de sua autoria
podem ser lidos no blog
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br
Landmarks da Maçonaria Regular:
a Regra em 12 Pontos
OITAVO LANDMARK
Os Maçons juntam-se, fora do mundo profano, nas Lojas onde estão
sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei
Sagrada, um esquadro, e um compasso, para aí trabalhar segundo o
rito, com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras
prescritas pela Constituição e os Regulamentos Gerais de Obediência.
A unidade fundamental da Maçonaria é a Loja, um conjunto autónomo de
maçons utilizando o mesmo rito, isto é, o mesmo conjunto de textos e atos pelo
qual se busca a concentração dos presentes e que é utilizado como fonte de
significados simbólicos a serem apreendidos e desenvolvidos pelos maçons,
como forma e método do seu aperfeiçoamento moral.
A Loja é um espaço de união e de liberdade. Cada um sabe o que nela tem de
fazer como contribuição para o grupo, como se comportar, como colaborar com
os demais. Cada um, respeitando esses princípios, é livre de pensar como
entender, de se expressar em conformidade com o seu pensamento, de agir
como entender, em consonância ou dissonância com os demais. A essência da
Maçonaria, neste aspeto, pode ser resumida numa frase: "O maçom é um
homem livre numa Loja livre". A Loja, enquanto estrutura que integra e
enquadra cada maçom individualmente, assume assim a indicada caraterística
de fundamentalidade, de centro da vida maçónica dos maçons que a integram,
de espaço de fraternidade, solidariedade e união entre todos os seus membros e
de meio essencial para o aperfeiçoamento de cada um e, por essa via, da
melhoria coletiva da própria Loja.
2 – Os Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 pontos
Oitavo Landmark - Rui Bandeira
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 6/27
Cada Loja maçónica é diferente das outras, ainda que praticando o mesmo rito,
ainda que seguindo os mesmos princípios, porque cada Loja tem um percurso,
resultante dos laços entre os seus membros, da interação entre eles, do
respetivo desenvolvimento, das vitórias e dos fracassos de cada um e de todos,
que a diferencia de todas as demais. É por isso que a Ordem Maçónica encoraja
os seus membros a, além de participarem nos trabalhos de sua Loja, visitarem
outras Lojas, como forma de se aperceberem das semelhanças e das diferenças
que, naturalmente, se vão estabelecendo entre as diferentes estruturas, através
dos respetivos processos evolutivos. Naturalmente que só uma sólida aceitação e
prática dos princípios fundamentais da Maçonaria e um total cumprimento das
regras e regulamentos maçónicos possibilita que essas diferentes evoluções não
sejam de tal forma divergentes que passem a ser realidades completamente
diversas. Dentro da Maçonaria impõe-se o estrito cumprimento dos princípios
fundamentais e das regras e regulamentos, mas, assegurado este, há um vasto
campo de evolução, de diferenciação, de estudo, mesmo de experimentação, que
permite que cada Loja evolua segundo as suas próprias características e os
percursos dos seus membros.
Essencial é que as reuniões de Loja decorram sempre na presença do que os
maçons denominam as três grandes luzes da Ordem: o volume da Lei sagrada, o
esquadro e o compasso. O volume da Lei Sagrada (ou os volumes, se as
diferentes opções religiosas dos membros da Loja assim o impuserem), como
testemunho de que todo o trabalho realizado decorre tendo como pano de fundo
a crença de todos os maçons num Criador e símbolo da equidade e da
sabedoria; o esquadro, símbolo, além do mais, da matéria e da retidão; o
compasso, que simboliza, designadamente, o espírito e a justiça.
Rui Bandeira
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 7/27
O Irmão João Anatalino Rodrigues,
é palestrante, escritor e colunista do
JB News. Outorgado com a
Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
Escreve às quintas-feiras e domingos.
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
A MACONARIA E O VAMPIRISMO IDEOLÓGICO
Aux armes, citoyens,; (Às armas, cidadãos),
Formez vos bataillons,; (Formai vossos batalhões)
Marchons, marchons!; (Marchemos, marchemos!)
Qu'un sang impur; (Que um sangue impuro)
Abreuve nos sillons!; (Banhe o nosso solo)
Lembro-me de ter aprendido a cantar a Marselhesa em um breve curso de francês que fiz na
Aliança Francesa. Não cheguei a aprender bem a língua de Voltaire e Victor Hugo, mas recordo
com saudade a emoção que a letra e o tom marcial desse hino me
inspirava.
Nos eventos oficiais é cantado somente a primeira estrofe e o estribilho
desse sensacional hino. Mas a letra dele é tão comprida quanto o nosso
glorioso Hino Nacional Brasileiro. Aliás, acho que deveríamos fazer a
mesma coisa por aqui. Nas comemorações oficiais cantar apenas a
primeira estrofe e o estribilho. Fica mais emocionante.
Da letra oficial da Marselhesa, o que mais gosto é o trecho que
transcrevi acima. Porque retrata bem o momento histórico em que esse hino foi composto. Era a
época da Revolução Francesa, momento ímpar na história politica do Ocidente em que o povo
francês foi ás ruas para mudar um estado de coisas que o incomodava tanto que se tornara
insuportável.
A França que emergiu daquela revolução não foi a que o povo desejava. Como bem mostrou o
nosso Irmão Victor Hugo em sua clássica obra “Os Miseráveis”, a pobreza e a opressão ainda
eram a marca na sociedade francesa cerca de cinquenta anos depois da revolução. Mas não se
pode negar que aquele movimento fundou os alicerces do país que os franceses têm hoje. A
mesma coisa aconteceu com os Estados Unidos da América, país nascido da luta de um povo e
com um projeto de nação que estava na cabeça das pessoas que moravam naquela terra, e não
apenas nas cabeças de uma elite vagabunda e descomprometida com os destinos da terra de onde
tiravam suas riquezas.
3 – A Maçonaria e o Vampirismo Ideológico
João Anatalino Rodrigues
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 8/27
Vejo os povos latino-americanos reclamando de seus governos, esperando deles a solução para os
males que eles mesmos criaram. É como delegar aos lobos a tarefa de reconstruir o rebanho de
ovelhas que eles dizimaram. Não me admira este novo surto caudilhista que assola os principais
países da América Latina. Eles vêm hoje travestidos de lideranças populares de ideologia
esquerdista, mas não são nada diferentes dos caudilhos do passado.
Pergunto-me: onde estão os manifestantes, que em 2013 ocuparam as ruas, exigindo mudanças
substantivas na cena política, punição aos corruptos, transparência na administração pública e
outras atitudes, que se implementadas fossem, fariam do Brasil um país sério? Essas mobilizações
foram tão enganosas quanto as campanhas politicas que se seguiram a elas. Prometeram tanto
quanto a Dilma e só ficaram nas promessas. Não aconteceu nada por conta disso. Tudo ficou na
euforia cívica, no discurso populista e demagógico que os nossos políticos e ativistas sociais
sabem articular muito bem. Aliás, na prática, as até pioraram. Os políticos continuam tão ou mais
sem-vergonhas do que antes. O clientelismo institucional aumentou, o assembleísmo inócuo e
enganador das nossas associações continuam a produzir muito mais histriões do que verdadeiros
líderes e por mais que a indignação popular reclame por transformações profundas na nossa
sociedade, nada de fundamental acontece para quebrar esse ciclo de monótona repetição de crises
que o país se acostumou a viver.
Em nossa visão isso só acontece porque o Brasil é um país cuja organização social e política
sempre veio de cima para baixo. A nossa independência foi feita por um príncipe português. Na
prática, Don Pedro I apenas deu continuidade á dinastia que nos governava. A nossa república
nasceu muito mais em consequência da falta de um herdeiro confiável para ocupar o trono depois
da morte de Don Pedro II, do que da vontade política de um povo. E não faz muito tempo éramos
obrigados a estudar educação moral e cívica nas escolas, em cartilhas produzidas por uma ditadura
militar.
O Brasil é o típico protótipo dos países onde o povo não desenvolveu uma consciência de
nacionalidade forte, que o faça sentir-se responsável pelos destinos da nação. O povo vai ás ruas
quando se sente incomodado, mas volta para casa logo que encontra alguém que promete resolver
os seus problemas. Sempre foi assim. A mobilização popular só consegue levantar caudilhos mais
nunca verdadeiros líderes que saibam, de fato, organizar a nação, capaz de dar-lhe um espirito
livre, independente, comprometido, capaz de autogerir-se sem precisar, a cada crise, apelar para
um “Messias” que venha para salvá-lo.
Esse problema está nas nossas raízes históricas. Recebemos dos nossos colonizadores um modelo
de Estado já pronto. Era um modelo fundado no principio do “manda quem pode, obedece quem
tem juízo”. Assim, uma elite vagabunda e predadora, que construía ricas igrejas com altares
folheados à ouro, cunhou uma nação onde o trabalho escravo estava na base da sua economia.
Uma elite que ia á missa confessar-se, receber comunhão e outros sacramentos e quando voltava
para casa mandava chicotear até a morte um escravo que ousara mostrar uma rebeldia qualquer.
Tudo abençoado pelo pároco local.
Era uma elite de nobres (no império) e de coronéis (na república), que pouco ou nenhum
comprometimento tinha com o país, pois que as fortunas que amealharam foram obtidas a custo
do suor alheio. E foi essa elite que escreveu as nossas Constituições, moldou a nossa filosofia
politica, outorgou as nossas leis trabalhistas, e continua, ainda hoje, a nos dizer o que é certo e o
que é errado.
Não é estranho que elas façam tudo para que as coisas continuem desse jeito. Por isso pregam e
induzem o povo a crer que o Estado deve prover tudo, que o Estado é responsável por tudo, o
Estado deve intervir em tudo. E quanto mais Estado na vida do cidadão, melhor. Porque é preciso
doar pão e circo para manter o povo no redil. O velho curral nordestino continua funcionando
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 9/27
muito bem. Hoje isso tem outro nome (bolsas-famílias, vale-gás, cotas raciais etc), mas o objetivo
é sempre o mesmo. Que o povo continue sempre dependente do Estado. Pois é mais fácil
manipular quem vive na dependência.
Vejo, por exemplo, muita gente se mobilizar contra a reforma administrativa que o governo
paulista está promovendo na educação, realocando escolas. É salutar essa mobilização. Mas não
vejo nenhuma associação de pais e mestres ou sindicato de professores, ou qualquer outra
mobilização de classe no sentido de assumir, por si mesmos, a responsabilidade pela melhoria da
qualidade do ensino. Deixamos os nossos filhos na porta escola e achamos que já cumprimos a
nossa obrigação. O que eles aprendem (ou não aprendem) é responsabilidade do Estado.
Vejo nossos sindicatos se mobilizando para garantir cada vez mais benefícios para suas classes. É
bom e é direito deles. Mas não vejo ninguém lutar por mais liberdade de negociação entre patrões
e trabalhadores. Ao contrário, os trabalhadores buscam, cada vez mais a tutela do Estado. Vejo as
pessoas reclamarem dos serviços de saúde. Elas têm razão. São mesmo deficientes. Mas não vejo
as comunidades se mobilizarem para salvar suas Santas Casas, que são responsáveis por quarenta
por cento dos serviços hospitalares do país.
Enfim, buscamos sempre mais tutela do Estado, e com isso nos entregamos, cada vez mais nas
mãos desses vampiros ideológicos, que se travestem de ativistas sociais e líderes messiânicos,
para se aproveitar dos sonhos alheios e acumular verdadeiras fortunas, sem nenhum trabalho. Não
admira que em um contexto desses surjam as Dilmas, os Lulas, os Cunhas, os Nicolaus Maduro e
Hugos Chaves, as Cristinas Kirchner e outros travestis ideológicos que carimbam a si próprios de
“salvadores da pátria” e acabam levando-as aos atoleiros onde todas elas se encontram hoje. Esse
tipo de liderança é apenas o resultado da nossa falta de protagonismo.
Hoje a França está cantando de novo o estribilho da Marselhesa, por outro motivo. Quiçá, nós
pudéssemos cantar algo semelhante, para, mesmo tão tardiamente, realizar uma verdadeira
mobilização transformadora. Mas antes disso precisaríamos ter consciência que não precisamos de
mais Estado em nossas vidas. Precisamos sim, de mais participação das nossas próprias vidas na
vida do Estado.
Aproveito o tema para lembrar que Rouget de Lisle, o oficial que compôs a Marselhesa também
era maçom. Tudo isso nos remete a estas considerações, e não posso deixar de sentir de um
saudosismo melancólico, ao ver que hoje a nossa Ordem hoje parece um porto desativado, já que
as grandes questões nacionais passam ao largo e não mais aportam em nossas Lojas.
Olho a triste realidade que vivemos hoje no Brasil e no resto da América Latina. E não posso
deixar de lembrar que por aqui também os principais eventos políticos, sociológicos e econômicos
tiveram, no passado, as Lojas maçônicas como verdadeiras incubadoras e os maçons como
principais protagonistas. E não me conformo com o fato de que a nossa Ordem tenha de viver
desses resquícios do passado e não seja mais capaz de influir na História das nações.
Não é suficiente fazer abaixo-assinados contra a corrupção e vociferar, nas redes sociais, contra os
desmandos dos nossos políticos (alguns deles, inclusive, nossos Irmãos). Lembrando o estribilho
da Marselhesa, o momento reclama um pouco mais de ação. Só uma sociedade verdadeiramente
participativa é capaz de combater o vampirismo ideológico.
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Irmão Alexandre Venturi
Loja Acácia Riosulense nr. 95
Rio do Sul (GLSC)
Orientador: MM Valmor Poffo Filho
LEI NATURAL E LEI MORAL
As instituições e as leis dos homens tem por raízes mais profundas certos postulados que lhes
servem de balizas ou limites, dentro dos quais são estabelecidas as suas legitimidades e eficácias.
A razão Humana está sempre acoplada as ideias de moralidade e de justiça, pois uma e outra
também são componentes dessa ordem Universal. No entanto, essas ideias não são obras criadas pela
sua razão, isto é, não é esta a causa, a matriz da moralidade e da justiça, mas sim a lei Eterna.
É costume dar-se o nome de leis naturais a todas aquelas que regem a Obra da Criação. Dentro
dessa ótica, não deixa a Lei natural de ser a própria lei Eterna, na medida em que ela atinge todos os
homens e enquanto exerce regência sobre seus atos. A ordem universal, como toda ordem dela
emanada, representa a verdade, e o entendimento prático de uma e de outra representa o bem. É este
o primeiro principio da razão Prática porque ele se funda exatamente nessa ideia de Bem. Como dizia o
filósofo, “ Bom é aquilo que a todos apetece”. É desse Primeiro Princípio que decorre o primeiro
preceito da Lei Natural, que nos ordena a fazer o Bem e evitar o Mal.
SANTO TOMÁS DE AQUINO afirmava que a Lei Natural não é mais do que “ a participação da
Lei Eterna na Criatura racional”, e dessa afirmação, ao longo do tempo, decorreram outros textos
conceptuais, dos quais podemos citar: “Lei natural é o conceito conatural ao homem para agir
convenientemente nas ações que lhe são próprias”.
Sendo a lei Eterna a norma ideal e exemplar, a lei Natural é a norma fundamental para
conhecer o Bem e evitar o Mal, pois é nela que um e outro poderão ser identificados.
Lei Moral, segundo Immanuel Kant, é uma lei que manda agir de acordo com o que a vontade
quer que se torne uma lei válida para todos. Em outras palavras de Kant, cada indivíduo, portador de
uma boa vontade, saberia escolher, dentre suas regras particulares, aquela que pudesse valer para
todos os demais.
Do ponto de vista teológico, é a regra de obediência revelada a Adão, no estado de inocência, e
que é inerente a todo o gênero humano. Tendo todos os homens, independente da crença,
conhecimento intuitivo do bem e do mal.
4 – Lei Natural e Lei Moral
Alexandre Venturi
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 11/27
Em Loja e fora dela falamos constantemente sobre moral, ética, dever, virtude, vício, sobre o
bem e o mal e conceitos afins, pressupondo que todos tenham a mesma compreensão dessas idéias.
Raramente paramos para refletir, de maneira crítica, sobre tais valores, a fim de estabelecer um
conhecimento mais preciso e claro sobre eles, de forma a ter validade e entendimento gerais, entre
todos nós.
A lei Moral tem o seu nascedouro na lei Natural, assim como esta na lei Eterna. Em derradeira
analise, está ante os olhos humanos, tanto os da alma como os da carne, que há uma inteligência
ordenadora e criadora da infinita grandeza do Universo, precisamente porque o homem julga
imprescindível a existência de uma causa originaria da Ordem, cuja especial disposição e disciplina ele
pode contemplar na pequenez de seu lar ou na imensidão do Universo. E nessa Ordem sempre estará
presente, ostensiva ou velada, a lei Moral no relacionamento com outros homens ou a Lei Moral
Natural decorrente da lei Eterna.
A primeira Constituição Maçônica, aquela de 1721, publicada em Londres em 1723, no seu
primeiro artigo, já estabelecia que "Um Maçom é obrigado, por sua Condição, a obedecer à Lei moral";
portanto, esse é o primeiro dever do Maçom, dever esse que precede a todos os outros e decorre,
logicamente, do pressuposto de uma Ordem Superior e Inteligente, da qual temos consciência e
atribuímos à sabedoria do G.'. A.'. D.'. U.'..
Moral é algo que diz respeito exclusivamente ao homem, enquanto ser livre e inteligente e,
portanto, com capacidade para escolher entre esta ou aquela conduta, e agir conforme sua vontade.
Não há moral entre os seres inferiores, pois estes, quando agem, o fazem em razão de sua natureza,
sem interferência de juízo de valor. Um animal que abate sua presa não age moral ou imoralmente,
simplesmente segue sua natureza, para atender a uma necessidade vital.
CONCLUSÃO
Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela
deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e praticar o bem e evitar o mal, no momento oportuno a
voz desta lei lhe faz ressoar nos ouvidos do coração: 'Faze isto, evita aquilo'. De fato, o homem tem
uma lei escrita por Deus em seu coração. Obedecer a ela é a própria dignidade do homem, que será
julgado de acordo com essa lei. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele
está a sós com Deus e onde ressoa a voz de Deus" (Const. Gaudium et Spes no 16).
Bibliografia:
Nami, Antonio-Maçonaria de A a Z. Definições e interpretações /Antonio Nami-São Paulo; Madras , 2013..
Complemento I à 3ª Instrução Aprendiz - Maçom, LEI NATURAL E LEI MORAL VERDADE
EM:http://maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=8. 10.07.2016
EM:http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?head=0&num=565. 12/07/2016
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 12/27
Ano 04 - artigo 03 - número sequencial 232 – 17 janeiro 2010
Saudações estimado Irmão,
O que você responderia sobre a ORIGEM DA MAÇONARIA?
Penso que a resposta deve depender de quem for o seu interlocutor. Antes da reforma ortográfica
em nosso idioma, havia duas palavras muito parecidas foneticamente, mas com significados
diferentes: HISTÓRIA e ESTÓRIA.
História vem do latim historia e é a narração dos acontecimentos, dos fatos dignos de memória,
algo documentado que aconteceu de verdade. Estória é uma palavra "nova", criada em 1919 por
João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes, membro da Academia Brasileira de Letras que a
propôs para designar narrativas populares, contos, parábolas, mensagens simbólicas e lendas. Hoje
só temos HISTÓRIA que é a narração/descrição da ficção real ou da realidade ficcional e é neste
ponto que muitos Maçons se confundem e misturam a origem lendária/mística/simbólica da
Maçonaria com a origem histórica/documental/fiel da Instituição. Resumindo: Se alguém lhe
perguntasse qual a origem da Maçonaria e se a pessoa quiser saber a fundamentação da Ordem, a
resposta deverá ser embasada em nossos valores; devemos contar que nos primórdios, homens
desejosos do aprimoramento moral buscaram se reunir e em grupo favorecer o mútuo
desenvolvimento; eles encontraram em um livro mundialmente conhecido (Bíblia), passagens que
poderiam ilustrar nosso caminhar a procura de nos tornarmos justos, de bons costumes, com fé,
esperança, caridosos, prudentes, libertários, igualitários e fraternos.
Recomende a leitura do Livro de Reis onde há narrativas de situações que nos remetem às virtudes
e nos alertam sobre os vícios. Mas, por outro lado, se o profano procura algo técnico, sejamos
didáticos: A Maçonaria é uma Instituição que promove através de trabalhos filantrópicos e estudos
o aprimoramento do homem e sua dedicação para com a Humanidade a fim de torná-la mais feliz.
O que não pode acontecer é misturar tudo; dizer que os construtores do Templo de Salomão eram
Maçons; espalhar que os Maçons sãos os defensores do Santo Graal; que os os Maçons comandam
o Mundo, são infantilidades.
O Irmão José Castellani no livro "Manias e Crendices em nome da Maçonaria" brilhantemente
cita três inacreditáveis posicionamentos de outros autores sobre as "Pretendidas" origens da
Maçonaria:
1) No Paraíso terrestre: "A Franco-Maçonaria remonta à época da criação do mundo"
2) Na Pré-história: "A origem da Franco-Maçonaria confunde-se com a época pré-histórica..."
3) Antes da criação do Universo: "Já existia Maçonaria antes da Criação do Universo".
5 – Origem da Maçonaria
Sérgio Quirino Guimarães
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 13/27
Após cada citação o Ir.'. Castellani tece comentários refinadíssimos e vou transcrever apenas um
para o deleite dos Irmãos: "Quase não necessita de comentários, já que o disparate é fenomenal.
Considerando que a teoria mais aceita - pelo menos atualmente - para a criação do Universo, é o
"Bing Bang", ou seja, uma grande explosão, e que "já existia Maçonaria antes da criação do
Universo", só se pode concluir que quem apertou o detonador foi um Maçom!!! A mais simples,
objetiva e completa resposta para a pergunta inicial desse artigo encontrei no site da Grande Loja
Maçônica de Minas Gerais:
A MAÇONARIA É UMA DAS INSTITUIÇÕES MAIS ANTIGAS EM ATIVIDADE NO
MUNDO. A SUA FORMA ATUAL SURGIU EM 1717 NA INGLATERRA, SUAS ORIGENS
INSTITUCIONAIS SÃO DA IDADE MÉDIA, SUAS ORIGENS FILOSÓFICAS VÃO ALÉM,
POIS A MAÇONARIA É GUARDIÃ DOS PRINCÍPIOS DE ÉTICA E MORALIDADE QUE
DESDE O NASCER DA HUMANIDADE TEM PERMITIDO A ESTA SUA CONSTANTE
EVOLUÇÃO.
A intenção desse artigo não é gerar polêmica ou menosprezar a interpretação de ninguém, mas
alertar aos Irmãos que não existe fantasia na Maçonaria; é muito triste vermos sites que
deturpam a realidade, outros que omitem dados e nomes de Irmãos fundadores ou colaboradores.
O que aconteceu é a verdade histórica, contar uma versão não protege a matéria, mas sim denigre
o autor, quem conta uma meia verdade está falando uma mentira por inteiro.
Deixemos para profissionais como o escritor Dan Brown as possibilidades de misturar realidade e
ficção e que todos nós tenhamos o discernimento para distinguir uma da outra. Grato pela atenção.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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O Conceito Filosófico de Tempo
E a Régua de 24 Polegadas
Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Ir Luiz Franklin de Mattos Silva
Mestre Instalado, é membro da Loja Maçônica “Acácia de York No. 52”
Rio de Janeiro - RJ
O presente artigo aborda a questão da régua de 24 polegadas e o conceito filosófico do tempo,
buscando afirmar que o instrumento conferido ao aprendiz maçom contém diversos elementos de
contemplação dos filósofos gregos. O artigo ressalta que o maçom, ao usar a régua como um
instrumento cotidiano pode obter “tempo” para a vida maçônica e familiar, evitando-se a ausência em
ambos os ambientes.
A Questão do Tempo
A maioria das pessoas, lógico supor, admite uma compreensão intuitiva do tempo. Pra essa maioria o
tempo é algo ao mesmo tempo cotidiano, empírico, científico, fácil e complexo, poético e assustador,
sentimental ou frívolo.
6– O Conceito Filosófico de Tempo e a Régua de 24 polegadas
Luiz Franklin de Mattos Silva
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 15/27
Falamos do ontem, do hoje e do amanhã. Referenciamos no passado de nossas vidas, para hoje
planejarmos e pensamos no futuro de nossas famílias. Enfim, existe um tempo que passa ao mesmo
tempo em que outros passam o tempo.
Para muitos o passado como tempo é história e o futuro especulação. O hoje e o agora não existem,
sendo apenas uma referência de segundos entre o passado e o futuro.
Deus é, diriam alguns, logo não existe passado ou futuro na mente de Deus. Talvez por isso Santo
Agostinho tenha escrito em suas Confissões: “O que é o tempo? Se ninguém pergunta, sei o que ele é;
mas se alguém me pergunta e tento explica-lo, já não sei mais.” (SANTO AGOSTINHO, 1997).
Poderíamos, partindo da premissa acima, considerar que o tempo é algo ou objeto de difícil definição,
podendo apresentar diversos conceitos e abordado de formas diferentes, dependendo do ramo da
ciência, seja arte, geometria, biologia, astronomia, matemática, física, sociologia ou filosofia.
Não se pretende neste artigo uma abordagem sobre cada um desses aspectos, mas apenas demonstrar
que o simbolismo da régua de 24 polegadas, em especial no Rito de York, possui profunda atualidade
filosófica sobre o que concerne ao tempo.
A Régua de 24 polegadas na Maçonaria
A primeira observação que fazemos é quanto às características básicas da régua, um instrumento
simples, milenar, que nos ensina, de uma forma mais simples ainda, o caminho direto entre dois pontos,
dois destinos. Com a régua medimos um seguimento do infinito. Uma parte de nossa vida. A retidão que
buscamos.
Após a cerimônia de iniciação maçônica, no primeiro grau da Ordem, o Aprendiz Maçom recebe uma
régua, ou é instado a pensar sobre a utilidade de “uma régua de 24 polegadas”, que, devidamente
dividida em três partes iguais, deve remetê-lo a adequar a utilização do tempo cotidiano. A Maçonaria a
adota porque simboliza o dia com suas vinte e quatro horas, exigindo dos maçons uma adequada
utilização das horas do dia.
No campo maçônico, a graduação nela colocada de vinte e quatro polegadas, serve para mensurar o
tempo, as vinte e quatro horas do dia, em que o homem deve distribuir suas atividades. No Rito de York,
a “cautela” ganha importância na vida do maçom. Associar, portanto, a cautela à régua de 24 polegadas
nos parece ser um bom caminho para explorarmos o conceito de tempo.
Um maçom deve usar, no cotidiano de sua existência, as 24 polegadas como representação de 24 horas,
divididas em três partes de 8 horas: descanso, trabalho e solidariedade.
Assim deve, de certa forma, dividi-las entre suas atividades matinais, nem sempre realizadas, como sua
primeira refeição diária, às vezes esquecida. Outras horas dedicadas ao seu trabalho; à necessária
recreação, muitas das vezes não considerada; suas reflexões, em geral pouco ou mal aproveitadas; e o
merecido repouso, como nos prega a mensagem maçônica. E as outras oitos horas servindo a Deus ou a
algum necessitado.
Filosoficamente, poderíamos dizer tratar-se de um caminho entre a norma e a ordem, entre o que se
quer fazer e o que se deve fazer, entre o passional e o racional, entre a direção da ponta do malho ao topo
do cinzel. Indica a própria construção do homem, a lapidação de sua forma mais bruta em busca da
perfeição (RAGON, 2005).
O exercício na separação de cada tempo, dando o ritmo necessário para cada etapa, faz com que o
homem evolua, cresça, se realize e desenvolva habilidades que de outra forma poderia pensar ser
impossível realizá-las.
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A constante assertiva de muitos maçons contemporâneos de que “não tem tempo”, quer para ir à Loja ou
realizar atividades de filantropia, demonstra uma não utilização dos princípios maçônicos sobre a
administração do tempo (ALCÂNTARA FILHO, 2012).
Segundo os conceitos filosóficos do simbolismo maçônico, “tempo obtido” seria uma vitória pessoal,
inigualável, uma capacidade de autogestão, ou a pura demonstração da vontade, de responsabilidade e
do reconhecimento de si própria. Um caminho que se propõe reto é íntegro e honesto. Cada nova ação
proposta deverá ser bem estudada, analisada, e, para ser edificada, basta incluí-la nos intervalos de cada
ponto de nossa régua, utilizando para isso os princípios éticos que envolvem a liberdade, a igualdade e a
fraternidade (BAYARD, 2004).
No campo simbólico, junto ao malho e o cinzel, a régua forma um conjunto de ferramentas, ou
instrumentos, que devem ser usados pelo Aprendiz em seu trabalho, como diz o ritual do Rito Escocês
Antigo e Aceito. Já no Rito de York, mais antigo que esse, a régua de 24 polegadas está associada ao
“martelo de corte”, um instrumento muito mais apropriado ao trabalho no “desbastar” da Pedra Bruta.
De qualquer forma, a régua era usada pelos maçons operativos, aqueles que remontam das lendas
míticas aos construtores de templos, para executar um trabalho de precisão na construção, medindo,
delineando, ajustando o traçado ou limites do corte de uma determinada pedra para uma construção
específica.
O Tempo: Primeiros Conceitos
Aristóteles (1995), em sua obra “Physique IV, Tratado do Tempo”, faz uma reflexão sobre a realidade
física do tempo, aquela que é medida pelos relógios, dando inclusive a impressão que descarta o tempo
psicológico, demonstrando que o tempo é uma ilusão. Para ele, o momento presente, como “instante”,
não pode existir para o homem, pois não pode ser percebido instantaneamente, como no sonho
(BURNET, 1994).
Ele formula uma questão-chave: “O tempo poderia existir sem a alma e o pensamento, que são os
verdadeiros sujeitos de toda a medição? (218b)”. Depois de uma análise desta questão, ele mesmo
formula a resposta afirmando que isso poderia ser válido para todas as coisas, menos para o tempo e o
movimento.
As respostas acima seriam analisadas séculos depois por Santo Agostinho. Mas, retornando a
Aristóteles, podemos ressaltar a definição de seu objeto: “O tempo, se não é o próprio movimento, é seu
número calculado, isto é o resultado da medição” (219). Assim ganhamos consciência do tempo pelo
fato do movimento representar uma sucessão contínua, definida como um antes e um depois, ou seja, “O
tempo é o número do movimento conforme o antes e o depois” (219b).
Lógico que já evidenciamos esses conceitos aristotélicos no simbolismo da régua de 24 polegadas, no
sentido de podermos medir numericamente um espaço de movimento menor (ciclo de oito horas)
durante um dia (três ciclos de oito horas).
Analogamente, no item 223-b da mesma obra, Aristóteles diz que “a locomoção circular (o movimento
dos astros no céu) é a melhor medida, porque seu número é o mais conhecido”, o que também remete a
simbolismo maçônico do Rito Escocês.
Heidegger (2012), ao citar Platão, afirmou que o tempo nasceu quando um ser divino colocou ordem e
estruturou o caos primitivo. O tempo tem, portanto, de acordo com Platão, uma origem cosmológica. Ele
procura estabelecer a distinção entre o “ser” e o “não ser”. O mundo do “ser” é fundamental e não está
sujeito a mutações. Ele é, portanto, eternamente o mesmo. Este mundo, entretanto, é o mundo das
ideias, apreensível apenas pela inteligência e pode ser entendido utilizando-se a razão. O mundo do “não
ser’’ faz parte das sensações, que são irracionais, porque “dependem essencialmente de cada pessoa”
(LUCE, 1994).
O domínio do tempo estaria nesse segundo mundo, assim como tudo o que se observa no universo físico,
tendo assim uma importância menor. Talvez possa ser dito que, para Platão, o tempo essencialmente
não existe, uma vez que faz parte do mundo das sensações.
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O Tempo da Alma
Platão (2002), em Timeu, afirma que o “deus quis que todas as coisas fossem boas”. Portanto, para ele,
esse deus:
[…] teve a ideia de criar uma espécie de imagem móvel da eternidade, e, enquanto organizava o céu,
criou à semelhança da eternidade imutável em sua unidade, uma imagem em eterna evolução,
ritmada pelo número; e é isto que chamamos de tempo. À constituição do tempo, ele combinou o
nascimento dos dias, das noites, dos meses e do ano (Platão. Timeu e Critias ou Atlântida, 2002).
Esses princípios mostram a universalidade do ensino simbólico da Maçonaria, em especial na régua de
24 polegadas, pois o ciclo se repete, a cada 8 medições numéricas, num ciclo ininterrupto de 3 medições.
Ou seja, a cada hora, a cada dia, mês e ano. Enfim, a régua e os conceitos platônicos nos remetem a
nossa própria vida e eternidade.
Santo Agostinho (op. cit) oferece-nos outra reflexão sobre o tempo onde ele opõe a eternidade imóvel
num eterno presente e o tempo que passa. Para ele o “Verbo” eterno é o criador de todos os tempos em
que a criação pode ocorrer. E no capítulo XIII afirma que não havia tempo antes que o tempo existisse,
mostrando que o futuro não existe ainda, o passado já não existe mais e presente vai desaparecer a
medida que o tempo avança, sendo portanto efêmero.
Outra contribuição de Agostinho é que do tempo “psicológico” de Aristóteles constrói a ideia de tríade:
[…] passado-presente-futuro que não existem em atos, mas nas representações de nossas mentes, e se
existem nas representações de nossas mentes, eles o fazem na forma presente, pois é no presente que
concebemos ou imaginamos o futuro e nos recordamos do passado (cap. XVII)”. (ABRÃO &
COSCODAI, 1999).
A humanidade tem necessidade de medir o que ela concebe como tempo. A régua de 24 polegadas
expressa essa necessidade. Portanto, deve ser dividida em 3 partes iguais, pois aqui o tempo se
apresenta como número e, como todos os números, indicando quantidade – quer de tempo ou de horas
– não passa de um produto prático de pensamento.
Considerações Finais
A natureza do tempo tem sido um dos maiores problemas desde a antiguidade, quer no que concerne a
medição, passagem, fluidez, linearidade ou circularidade, se divino, cósmico ou meramente físico.
Acredita-se cada vez mais que ele é uma das propriedades gerais do pensamento humano ou uma se
suas exterioridades e que, para a compreensão e entendimento de nossa humanidade, precisa ser
dividido em três dimensões lineares: o passado, o presente e futuro.
Sabemos que devemos a máxima de “nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio” a Heráclito
(1988), que é o filósofo da transformação e do movimento perpétuo. Conceito que reforça o princípio de
que a divisão igual em 24 partes da régua, embora repetida cotidianamente pelos maçons, nunca terá o
mesmo objetivo, pois se renova automaticamente, ao final de cada ciclo de 24 horas.
Mesmo sendo uma contraposição ao pensamento de Platão (op. Cit), que, ao defender um “ciclo mítico
de eterno retorno”, onde o tempo era um movimento cíclico e assíduo, pois aquilo que acontecia no
passado era repetido e retornava (VERNANT, 1992), a régua de 24 polegadas reafirma um conceito de
que a repetição insensata de pensamentos e ações, diariamente, traz infortúnios.
Na perspectiva de Kant, o tempo é uma estrutura da relação do sujeito com ele próprio e com o mundo,
uma forma “a priori” da sensibilidade, uma espécie de intuição pura e ao mesmo tempo, uma noção
objetiva de observação e não extraído da experiência, ou seja, um dos limites para o conhecimento no
plano da sensibilidade.
Independente do valor material, físico e matemático da medição do tempo, relacionando-o ao passado,
presente ou futuro, a medida que o tempo se torna subjetivo ou psicológico, cada ser humano pode
vivenciá-lo numa situação agradável, desagradável, lenta, rápida, penosa ou alegre. Conclui-se portanto
que o homem, pela sua condição de mortal, é afetado por processos diferentes do que ocorrem no espaço
infinito.
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 18/27
Há uma assertiva na Maçonaria brasileira de que “somos todos aprendizes”. Sendo assim, a régua de 24
polegadas, pelo menos teoricamente, nos acompanha sempre. Se seu simbolismo é usado junto à nossa
capacidade mental de reter acontecimentos e imagens passamos a ter uma condição fundamental para
as características fundamentais da vida social, o que inclui obrigatoriamente a necessidade de “tempo”
para nós mesmos e para nossas famílias.
Autor: Luiz Franklin de Mattos Silva
Fonte: Revista Fraternitas in Praxis
Luiz é biólogo, Mestre em Zoologia pelo INPA e Doutor em Biologia de Água Doce pelo
INPA/Roseinstel School of Marine Science. Mestre Instalado, é membro da Loja Maçônica “Acácia de
York No. 52”, Sumo Sacerdote do Capítulo “York No. 40” de Maçons do Real Arco e Grande Secretário
de Planejamento Estratégico do GOIRJ.
Referências Bibliográficas
ABRÃO, B.S.; COSCODAI, M.U. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
ALCÂNTARA FILHO, N. Irmãos, Ajudai-me a Abrir Loja. São Paulo: Madras, 2012.
ARISTÓTELES. Physique IV, Traité du temps. Paris: Kimé, 1995.
BAYARD, J. P. A Espiritualidade da Maçonaria: da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências. São
Paulo: Madras, 2004.
BURNET, J. O Despertar da Filosofia Grega. Trad. M. Gama. São Paulo: Siciliano, 1994.
HERÁCLITO. Fragments et Témoignages, Les Présocratiques. Paris: Gallimard, 1988.
HEIDEGGER, M. Platão, o Sofista. São Paulo: Editora Forense Universitária, 2012.
LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega. Trad. M.G. Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
PLATÃO. Timeu e Critias ou Atlântida. Rio de janeiro: Hemus Editora, 2002.
RAGON, J. M. Ritual do Aprendiz Maçom. 8ª Ed. São Paulo: Pensamento, 2005.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. Rio de Janeiro: Editora Paulus, 1997.
VERNANT, J. P. As origens do Pensamento Grego. Trad. I.B.B. da Fonseca. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 7ª ed., 1992.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
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A Marav
A Maravilha de uma Sessão Conjunta com 7 Lojas
Em 29 de novembro no ABC Paulista, foi realizada uma sessão conjunta de 7 Lojas
que são " Chequer Nassif -169 SBC / Cinquentenário -192 SA / Renascença -219
SA/ Colunas do ABC -328 SA/ Amaranto -371 SCS/ Frater Domus-452 SBC/ Stella
Matutina-658 SBC , além de outras Lojas visitantes, com uma brilhante palestra com
o título " Sois Maçom" do Professor da Faculdade de direito de São Bernardo do
Campo irmão Gilberto Maistro Jr , membro da Loja Chequer Nassif , que despertou
total interesse de todos os presentes que lotaram o Templo , durante toda sua
apresentação, dado seu conteúdo e maestria de sua explanação , fazendo com que o
irmão palestrante, no ato, além de muito aplaudido, recebesse diversos convites para
reapresentá-la em outras Lojas.
Fotos :
- O Irmão Maistro recebe uma lembrança após a palestra.
- Veneráveis de 5 lojas ( outros dois veneráveis como 1º e 2º Vigilantes )
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 15 de dezembro:
O Zodíaco
Era o 117° rito maçônico, ora em desuso, também conhecido sob a denominação do
rito astrológico e era composto de 12 Graus, abrangendo os 12 signos do Zodíaco
Nos Templos maçônicos, existem 14 colunas, sendo 12 Zodiacais, no cimo de cada
coluna vai a figura estilizada do signo correspondente.
A razão da colocação dessas colunas não está clara. O Grande Templo de Salomão
possuía essas 12 colunas, porém no Átrio e não na nave do Templo.
A Astrologia ainda não é considerada uma ciência, apesar dos múltiplos seguidores.
O povo tem por hábito consultar os jornais que trazem uma coluna sobre os efeitos
dos signos do dia, denominada horóscopo.
Esses servem mais como conselhos, porque afirmar o que está escrito nas estrelas é
um tanto utópico e fantasioso.
Os Astros influiriam na pessoa? Há muita dúvida sobre isso; contudo, a crença
popular é forte.
O maçom não deve seguir esses horóscopos; o futuro está nas mãos de Deus e o
destino é construído pelo próprio homem.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 368.
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 25/27
Carl von Ossietzky
1889-1938, Escritor, pacifista, condenado por espionagem em 1931. Em 1936 indicado com
louros para o Prêmio Nobel da paz. Pelos seus anseios de paz e de liberdade Não houve
autorização dos nazistas para recebê-lo. Consta que os alemães criaram uma proibição para
esse tipo de prêmio para seus concidadãos a partir de então, até o final da Guerra.
Carls foi Iniciado em 1919 na Loja Menschentum.
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 26/27
1 –
Eu nunca vi um trânsito tão
bagunçado como este!
2 –
O que as pessoas no leito de
morte se arrependem?
3 –
O tempo parou para tirar essas
21 fotografias perfeitas!
4 – Arte italiana:
Art Italie Vatican Une partie de la collection1.pps
5 – As mais belas mães do mundo:
As mais belas maes do mundo._.2.pps
6 – Albergue Noturno –
Caixa de Esmolas aos Indigentes de Florianópolis, mantido pela Maçonaria.
https://www.youtube.com/watch?v=ag4wsbcX5us&feature=youtu.be
7 –Filme do dia- (Em Busca do Ouro) Charlie Chaplin
https://www.youtube.com/watch?v=4VRVkMvLT6M
JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 27/27
A FELICIDADE
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 13 de maio de 2000.
Se eu soubesse fazer felicidade;
Teríamos um mundo mais humano;
Começando por minha cidade;
Ao lado dos conterrâneos.
Como isso não sei fazer;
Momentos felizes;
Seja nas horas de lazer;
Ou nos momentos de deslizes.
Felicidade todos tem um pouco;
Desde os lúcidos aos loucos;
Todos podem desfrutar.
Felicidade é como coceira;
Que coçamos a vida inteira;
E nunca paramos de coçar.

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Oitavo Landmark da Maçonaria Regular

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrRui Bandeira – Os Landmarks da Maçonaria Regular.... Oitavo Landmark Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – A Maçonaria e o Vampirismo Ideológico Bloco 4-IrAlexandre Venturi – Lei Natural e Lei Moral Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – Origem da Maçonaria Bloco 6-IrLuiz Franklin de Mattos Silva – O Conceito Filosófico e a Régua de 24’ (O Ponto Dentro do ...) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 15 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 2/27 15 de dezembro  384 - É eleito o Papa Sirício, 38º papa, que sucedeu o Papa Dâmaso I.  533 - Batalha de Tricamaro, com a vitória das tropas do Império Romano do Oriente sobre os Vândalos.  687 - É eleito o Papa Sérgio I, 84º papa, que sucedeu o Papa Cónon.  1640 - João IV é coroado rei de Portugal na restauração do trono contra o domínio espanhol.  1791 - História dos Estados Unidos (1783-1815): a Carta dos Direitos entra oficialmente em vigor.  1831 - Fundação do Corpo de Municipais Permanentes, futura Polícia Militar do Estado de São Paulo.  1884 - A Sociedade Torre de Vigia de Biblias e Tratados de Sião, Pensilvânia (EUA), obtêm personalidade jurídica, e Charles Taze Russell é eleito seu Presidente.  1889 - Matsuyama recebe estatuto de cidade.  1891 - James Naismith inventa o Basquetebol.  1896 - Dia em que Machado de Assis é proclamado primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.  1938 - Início da construção do Jefferson Memorial, em Washington, D.C.  1939 - Gone with the Wind tem sua premiere em Atlanta, estado da Georgia.  1945 - Ocupação do Japão: O General Douglas MacArthur ordena que o Shinto seja abolido no Japão.  1949 - Fundação do Rotary Club RJ Tijuca.  1959 - Criada a SUDENE com o objetivo de promover o desenvolvimento dos estados do nordeste brasileiro, atualmente estendido à região conhecida como polígono das secas.  1961  A tragédia do Gran Circus Norte-Americano deixou um saldo de cerca de 500 mortos e centenas de feridos.  Um tribunal especial israelense condena Adolf Eichmann à morte. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 350 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 16 dias para terminar este ano bissexto Dia do Jornaleiro e dia Nacional do Arquiteto e Urbanista Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 3/27  1963 - O Maracanã registrou o recorde mundial de público entre clubes de futebol, no clássico "Fla-Flu": na partida entre Flamengo 0x0 Fluminense, 194 603 espectadores (177 656 pagantes) compareceram à decisão do Campeonato Carioca daquele ano.  1965 - Decola a missão Gemini VI.  1970 - Fim das transmissões da TV Excelsior, às 17 h 56 min.  1973 - Cronologia dos direitos homossexuais: primeira tentativa da diretoria da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, APA) em retirar a homossexualidade da lista de doenças mentais.  1976 - Samoa é admitida como Estado-Membro da ONU.  1994  A República de Palau é admitida como Estado-Membro da ONU.  navegador web Netscape Navigator 1.0 é lançado.  2002 - O Santos Futebol Clube sagra-se heptacampeão brasileiro de futebol ao derrotar o Corinthians por 3 x 2, com gols de Robinho, Elano e Léo.  2006  Inaugurado o Complexo Cultural da República João Herculino na Esplanada dos Ministérios, Brasília, desenhado por Oscar Niemeyer.  A VARIG - Viação Aérea Rio Grande S.A., tradicional empresa aérea do Brasil, deixa oficialmente de operar.[1]  Após 34 anos de reinado, Jigme Singye Wangchuck abdica do trono do Butão em favor de seu filho, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck.  2011 - Após oito anos de ocupação, as tropas dos Estados Unidos deixam o território do Iraque. 1841 Nasce, na cidade de Desterro, José Cândido de Lacerda Coutinho. Foi político e literato, tendo representado Santa Catarina na Câmara dos Deputados. Morreu no Rio de Janeiro, a 2 de novembro de 1900. 1961 Leis Nrs. 782 e 783 criam respectivamente, os municípios de Salto Veloso e Arroio Trinta, desmembrados de Videira. 1821 Fundado o Revérbero Constitucional Fluminense por Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, o jornal de maior influência no movimento libertador. 1830 Novo Código Penal Brasileiro alivia as pressões sobre as sociedades secretas, possibilitando o ressurgimento aberto da Maçonaria. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 4/27 Caro Venerável Mestre! Desejas criar e manter um site de qualidade da tua Loja? Então atente para este anúncio (Coisa de Irmão para Irmão) Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 5/27 Ir Rui Bandeira Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5 da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP. Escreve às quintas-feiras neste espaço. Este e outros artigos de sua autoria podem ser lidos no blog http://a-partir-pedra.blogspot.com.br Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 Pontos OITAVO LANDMARK Os Maçons juntam-se, fora do mundo profano, nas Lojas onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei Sagrada, um esquadro, e um compasso, para aí trabalhar segundo o rito, com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e os Regulamentos Gerais de Obediência. A unidade fundamental da Maçonaria é a Loja, um conjunto autónomo de maçons utilizando o mesmo rito, isto é, o mesmo conjunto de textos e atos pelo qual se busca a concentração dos presentes e que é utilizado como fonte de significados simbólicos a serem apreendidos e desenvolvidos pelos maçons, como forma e método do seu aperfeiçoamento moral. A Loja é um espaço de união e de liberdade. Cada um sabe o que nela tem de fazer como contribuição para o grupo, como se comportar, como colaborar com os demais. Cada um, respeitando esses princípios, é livre de pensar como entender, de se expressar em conformidade com o seu pensamento, de agir como entender, em consonância ou dissonância com os demais. A essência da Maçonaria, neste aspeto, pode ser resumida numa frase: "O maçom é um homem livre numa Loja livre". A Loja, enquanto estrutura que integra e enquadra cada maçom individualmente, assume assim a indicada caraterística de fundamentalidade, de centro da vida maçónica dos maçons que a integram, de espaço de fraternidade, solidariedade e união entre todos os seus membros e de meio essencial para o aperfeiçoamento de cada um e, por essa via, da melhoria coletiva da própria Loja. 2 – Os Landmarks da Maçonaria Regular: a Regra em 12 pontos Oitavo Landmark - Rui Bandeira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 6/27 Cada Loja maçónica é diferente das outras, ainda que praticando o mesmo rito, ainda que seguindo os mesmos princípios, porque cada Loja tem um percurso, resultante dos laços entre os seus membros, da interação entre eles, do respetivo desenvolvimento, das vitórias e dos fracassos de cada um e de todos, que a diferencia de todas as demais. É por isso que a Ordem Maçónica encoraja os seus membros a, além de participarem nos trabalhos de sua Loja, visitarem outras Lojas, como forma de se aperceberem das semelhanças e das diferenças que, naturalmente, se vão estabelecendo entre as diferentes estruturas, através dos respetivos processos evolutivos. Naturalmente que só uma sólida aceitação e prática dos princípios fundamentais da Maçonaria e um total cumprimento das regras e regulamentos maçónicos possibilita que essas diferentes evoluções não sejam de tal forma divergentes que passem a ser realidades completamente diversas. Dentro da Maçonaria impõe-se o estrito cumprimento dos princípios fundamentais e das regras e regulamentos, mas, assegurado este, há um vasto campo de evolução, de diferenciação, de estudo, mesmo de experimentação, que permite que cada Loja evolua segundo as suas próprias características e os percursos dos seus membros. Essencial é que as reuniões de Loja decorram sempre na presença do que os maçons denominam as três grandes luzes da Ordem: o volume da Lei sagrada, o esquadro e o compasso. O volume da Lei Sagrada (ou os volumes, se as diferentes opções religiosas dos membros da Loja assim o impuserem), como testemunho de que todo o trabalho realizado decorre tendo como pano de fundo a crença de todos os maçons num Criador e símbolo da equidade e da sabedoria; o esquadro, símbolo, além do mais, da matéria e da retidão; o compasso, que simboliza, designadamente, o espírito e a justiça. Rui Bandeira http://a-partir-pedra.blogspot.com.br
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 7/27 O Irmão João Anatalino Rodrigues, é palestrante, escritor e colunista do JB News. Outorgado com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. Escreve às quintas-feiras e domingos. jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br A MACONARIA E O VAMPIRISMO IDEOLÓGICO Aux armes, citoyens,; (Às armas, cidadãos), Formez vos bataillons,; (Formai vossos batalhões) Marchons, marchons!; (Marchemos, marchemos!) Qu'un sang impur; (Que um sangue impuro) Abreuve nos sillons!; (Banhe o nosso solo) Lembro-me de ter aprendido a cantar a Marselhesa em um breve curso de francês que fiz na Aliança Francesa. Não cheguei a aprender bem a língua de Voltaire e Victor Hugo, mas recordo com saudade a emoção que a letra e o tom marcial desse hino me inspirava. Nos eventos oficiais é cantado somente a primeira estrofe e o estribilho desse sensacional hino. Mas a letra dele é tão comprida quanto o nosso glorioso Hino Nacional Brasileiro. Aliás, acho que deveríamos fazer a mesma coisa por aqui. Nas comemorações oficiais cantar apenas a primeira estrofe e o estribilho. Fica mais emocionante. Da letra oficial da Marselhesa, o que mais gosto é o trecho que transcrevi acima. Porque retrata bem o momento histórico em que esse hino foi composto. Era a época da Revolução Francesa, momento ímpar na história politica do Ocidente em que o povo francês foi ás ruas para mudar um estado de coisas que o incomodava tanto que se tornara insuportável. A França que emergiu daquela revolução não foi a que o povo desejava. Como bem mostrou o nosso Irmão Victor Hugo em sua clássica obra “Os Miseráveis”, a pobreza e a opressão ainda eram a marca na sociedade francesa cerca de cinquenta anos depois da revolução. Mas não se pode negar que aquele movimento fundou os alicerces do país que os franceses têm hoje. A mesma coisa aconteceu com os Estados Unidos da América, país nascido da luta de um povo e com um projeto de nação que estava na cabeça das pessoas que moravam naquela terra, e não apenas nas cabeças de uma elite vagabunda e descomprometida com os destinos da terra de onde tiravam suas riquezas. 3 – A Maçonaria e o Vampirismo Ideológico João Anatalino Rodrigues
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 8/27 Vejo os povos latino-americanos reclamando de seus governos, esperando deles a solução para os males que eles mesmos criaram. É como delegar aos lobos a tarefa de reconstruir o rebanho de ovelhas que eles dizimaram. Não me admira este novo surto caudilhista que assola os principais países da América Latina. Eles vêm hoje travestidos de lideranças populares de ideologia esquerdista, mas não são nada diferentes dos caudilhos do passado. Pergunto-me: onde estão os manifestantes, que em 2013 ocuparam as ruas, exigindo mudanças substantivas na cena política, punição aos corruptos, transparência na administração pública e outras atitudes, que se implementadas fossem, fariam do Brasil um país sério? Essas mobilizações foram tão enganosas quanto as campanhas politicas que se seguiram a elas. Prometeram tanto quanto a Dilma e só ficaram nas promessas. Não aconteceu nada por conta disso. Tudo ficou na euforia cívica, no discurso populista e demagógico que os nossos políticos e ativistas sociais sabem articular muito bem. Aliás, na prática, as até pioraram. Os políticos continuam tão ou mais sem-vergonhas do que antes. O clientelismo institucional aumentou, o assembleísmo inócuo e enganador das nossas associações continuam a produzir muito mais histriões do que verdadeiros líderes e por mais que a indignação popular reclame por transformações profundas na nossa sociedade, nada de fundamental acontece para quebrar esse ciclo de monótona repetição de crises que o país se acostumou a viver. Em nossa visão isso só acontece porque o Brasil é um país cuja organização social e política sempre veio de cima para baixo. A nossa independência foi feita por um príncipe português. Na prática, Don Pedro I apenas deu continuidade á dinastia que nos governava. A nossa república nasceu muito mais em consequência da falta de um herdeiro confiável para ocupar o trono depois da morte de Don Pedro II, do que da vontade política de um povo. E não faz muito tempo éramos obrigados a estudar educação moral e cívica nas escolas, em cartilhas produzidas por uma ditadura militar. O Brasil é o típico protótipo dos países onde o povo não desenvolveu uma consciência de nacionalidade forte, que o faça sentir-se responsável pelos destinos da nação. O povo vai ás ruas quando se sente incomodado, mas volta para casa logo que encontra alguém que promete resolver os seus problemas. Sempre foi assim. A mobilização popular só consegue levantar caudilhos mais nunca verdadeiros líderes que saibam, de fato, organizar a nação, capaz de dar-lhe um espirito livre, independente, comprometido, capaz de autogerir-se sem precisar, a cada crise, apelar para um “Messias” que venha para salvá-lo. Esse problema está nas nossas raízes históricas. Recebemos dos nossos colonizadores um modelo de Estado já pronto. Era um modelo fundado no principio do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Assim, uma elite vagabunda e predadora, que construía ricas igrejas com altares folheados à ouro, cunhou uma nação onde o trabalho escravo estava na base da sua economia. Uma elite que ia á missa confessar-se, receber comunhão e outros sacramentos e quando voltava para casa mandava chicotear até a morte um escravo que ousara mostrar uma rebeldia qualquer. Tudo abençoado pelo pároco local. Era uma elite de nobres (no império) e de coronéis (na república), que pouco ou nenhum comprometimento tinha com o país, pois que as fortunas que amealharam foram obtidas a custo do suor alheio. E foi essa elite que escreveu as nossas Constituições, moldou a nossa filosofia politica, outorgou as nossas leis trabalhistas, e continua, ainda hoje, a nos dizer o que é certo e o que é errado. Não é estranho que elas façam tudo para que as coisas continuem desse jeito. Por isso pregam e induzem o povo a crer que o Estado deve prover tudo, que o Estado é responsável por tudo, o Estado deve intervir em tudo. E quanto mais Estado na vida do cidadão, melhor. Porque é preciso doar pão e circo para manter o povo no redil. O velho curral nordestino continua funcionando
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 9/27 muito bem. Hoje isso tem outro nome (bolsas-famílias, vale-gás, cotas raciais etc), mas o objetivo é sempre o mesmo. Que o povo continue sempre dependente do Estado. Pois é mais fácil manipular quem vive na dependência. Vejo, por exemplo, muita gente se mobilizar contra a reforma administrativa que o governo paulista está promovendo na educação, realocando escolas. É salutar essa mobilização. Mas não vejo nenhuma associação de pais e mestres ou sindicato de professores, ou qualquer outra mobilização de classe no sentido de assumir, por si mesmos, a responsabilidade pela melhoria da qualidade do ensino. Deixamos os nossos filhos na porta escola e achamos que já cumprimos a nossa obrigação. O que eles aprendem (ou não aprendem) é responsabilidade do Estado. Vejo nossos sindicatos se mobilizando para garantir cada vez mais benefícios para suas classes. É bom e é direito deles. Mas não vejo ninguém lutar por mais liberdade de negociação entre patrões e trabalhadores. Ao contrário, os trabalhadores buscam, cada vez mais a tutela do Estado. Vejo as pessoas reclamarem dos serviços de saúde. Elas têm razão. São mesmo deficientes. Mas não vejo as comunidades se mobilizarem para salvar suas Santas Casas, que são responsáveis por quarenta por cento dos serviços hospitalares do país. Enfim, buscamos sempre mais tutela do Estado, e com isso nos entregamos, cada vez mais nas mãos desses vampiros ideológicos, que se travestem de ativistas sociais e líderes messiânicos, para se aproveitar dos sonhos alheios e acumular verdadeiras fortunas, sem nenhum trabalho. Não admira que em um contexto desses surjam as Dilmas, os Lulas, os Cunhas, os Nicolaus Maduro e Hugos Chaves, as Cristinas Kirchner e outros travestis ideológicos que carimbam a si próprios de “salvadores da pátria” e acabam levando-as aos atoleiros onde todas elas se encontram hoje. Esse tipo de liderança é apenas o resultado da nossa falta de protagonismo. Hoje a França está cantando de novo o estribilho da Marselhesa, por outro motivo. Quiçá, nós pudéssemos cantar algo semelhante, para, mesmo tão tardiamente, realizar uma verdadeira mobilização transformadora. Mas antes disso precisaríamos ter consciência que não precisamos de mais Estado em nossas vidas. Precisamos sim, de mais participação das nossas próprias vidas na vida do Estado. Aproveito o tema para lembrar que Rouget de Lisle, o oficial que compôs a Marselhesa também era maçom. Tudo isso nos remete a estas considerações, e não posso deixar de sentir de um saudosismo melancólico, ao ver que hoje a nossa Ordem hoje parece um porto desativado, já que as grandes questões nacionais passam ao largo e não mais aportam em nossas Lojas. Olho a triste realidade que vivemos hoje no Brasil e no resto da América Latina. E não posso deixar de lembrar que por aqui também os principais eventos políticos, sociológicos e econômicos tiveram, no passado, as Lojas maçônicas como verdadeiras incubadoras e os maçons como principais protagonistas. E não me conformo com o fato de que a nossa Ordem tenha de viver desses resquícios do passado e não seja mais capaz de influir na História das nações. Não é suficiente fazer abaixo-assinados contra a corrupção e vociferar, nas redes sociais, contra os desmandos dos nossos políticos (alguns deles, inclusive, nossos Irmãos). Lembrando o estribilho da Marselhesa, o momento reclama um pouco mais de ação. Só uma sociedade verdadeiramente participativa é capaz de combater o vampirismo ideológico.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 10/27 Irmão Alexandre Venturi Loja Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul (GLSC) Orientador: MM Valmor Poffo Filho LEI NATURAL E LEI MORAL As instituições e as leis dos homens tem por raízes mais profundas certos postulados que lhes servem de balizas ou limites, dentro dos quais são estabelecidas as suas legitimidades e eficácias. A razão Humana está sempre acoplada as ideias de moralidade e de justiça, pois uma e outra também são componentes dessa ordem Universal. No entanto, essas ideias não são obras criadas pela sua razão, isto é, não é esta a causa, a matriz da moralidade e da justiça, mas sim a lei Eterna. É costume dar-se o nome de leis naturais a todas aquelas que regem a Obra da Criação. Dentro dessa ótica, não deixa a Lei natural de ser a própria lei Eterna, na medida em que ela atinge todos os homens e enquanto exerce regência sobre seus atos. A ordem universal, como toda ordem dela emanada, representa a verdade, e o entendimento prático de uma e de outra representa o bem. É este o primeiro principio da razão Prática porque ele se funda exatamente nessa ideia de Bem. Como dizia o filósofo, “ Bom é aquilo que a todos apetece”. É desse Primeiro Princípio que decorre o primeiro preceito da Lei Natural, que nos ordena a fazer o Bem e evitar o Mal. SANTO TOMÁS DE AQUINO afirmava que a Lei Natural não é mais do que “ a participação da Lei Eterna na Criatura racional”, e dessa afirmação, ao longo do tempo, decorreram outros textos conceptuais, dos quais podemos citar: “Lei natural é o conceito conatural ao homem para agir convenientemente nas ações que lhe são próprias”. Sendo a lei Eterna a norma ideal e exemplar, a lei Natural é a norma fundamental para conhecer o Bem e evitar o Mal, pois é nela que um e outro poderão ser identificados. Lei Moral, segundo Immanuel Kant, é uma lei que manda agir de acordo com o que a vontade quer que se torne uma lei válida para todos. Em outras palavras de Kant, cada indivíduo, portador de uma boa vontade, saberia escolher, dentre suas regras particulares, aquela que pudesse valer para todos os demais. Do ponto de vista teológico, é a regra de obediência revelada a Adão, no estado de inocência, e que é inerente a todo o gênero humano. Tendo todos os homens, independente da crença, conhecimento intuitivo do bem e do mal. 4 – Lei Natural e Lei Moral Alexandre Venturi
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 11/27 Em Loja e fora dela falamos constantemente sobre moral, ética, dever, virtude, vício, sobre o bem e o mal e conceitos afins, pressupondo que todos tenham a mesma compreensão dessas idéias. Raramente paramos para refletir, de maneira crítica, sobre tais valores, a fim de estabelecer um conhecimento mais preciso e claro sobre eles, de forma a ter validade e entendimento gerais, entre todos nós. A lei Moral tem o seu nascedouro na lei Natural, assim como esta na lei Eterna. Em derradeira analise, está ante os olhos humanos, tanto os da alma como os da carne, que há uma inteligência ordenadora e criadora da infinita grandeza do Universo, precisamente porque o homem julga imprescindível a existência de uma causa originaria da Ordem, cuja especial disposição e disciplina ele pode contemplar na pequenez de seu lar ou na imensidão do Universo. E nessa Ordem sempre estará presente, ostensiva ou velada, a lei Moral no relacionamento com outros homens ou a Lei Moral Natural decorrente da lei Eterna. A primeira Constituição Maçônica, aquela de 1721, publicada em Londres em 1723, no seu primeiro artigo, já estabelecia que "Um Maçom é obrigado, por sua Condição, a obedecer à Lei moral"; portanto, esse é o primeiro dever do Maçom, dever esse que precede a todos os outros e decorre, logicamente, do pressuposto de uma Ordem Superior e Inteligente, da qual temos consciência e atribuímos à sabedoria do G.'. A.'. D.'. U.'.. Moral é algo que diz respeito exclusivamente ao homem, enquanto ser livre e inteligente e, portanto, com capacidade para escolher entre esta ou aquela conduta, e agir conforme sua vontade. Não há moral entre os seres inferiores, pois estes, quando agem, o fazem em razão de sua natureza, sem interferência de juízo de valor. Um animal que abate sua presa não age moral ou imoralmente, simplesmente segue sua natureza, para atender a uma necessidade vital. CONCLUSÃO Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e praticar o bem e evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei lhe faz ressoar nos ouvidos do coração: 'Faze isto, evita aquilo'. De fato, o homem tem uma lei escrita por Deus em seu coração. Obedecer a ela é a própria dignidade do homem, que será julgado de acordo com essa lei. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está a sós com Deus e onde ressoa a voz de Deus" (Const. Gaudium et Spes no 16). Bibliografia: Nami, Antonio-Maçonaria de A a Z. Definições e interpretações /Antonio Nami-São Paulo; Madras , 2013.. Complemento I à 3ª Instrução Aprendiz - Maçom, LEI NATURAL E LEI MORAL VERDADE EM:http://maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=8. 10.07.2016 EM:http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?head=0&num=565. 12/07/2016
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 12/27 Ano 04 - artigo 03 - número sequencial 232 – 17 janeiro 2010 Saudações estimado Irmão, O que você responderia sobre a ORIGEM DA MAÇONARIA? Penso que a resposta deve depender de quem for o seu interlocutor. Antes da reforma ortográfica em nosso idioma, havia duas palavras muito parecidas foneticamente, mas com significados diferentes: HISTÓRIA e ESTÓRIA. História vem do latim historia e é a narração dos acontecimentos, dos fatos dignos de memória, algo documentado que aconteceu de verdade. Estória é uma palavra "nova", criada em 1919 por João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes, membro da Academia Brasileira de Letras que a propôs para designar narrativas populares, contos, parábolas, mensagens simbólicas e lendas. Hoje só temos HISTÓRIA que é a narração/descrição da ficção real ou da realidade ficcional e é neste ponto que muitos Maçons se confundem e misturam a origem lendária/mística/simbólica da Maçonaria com a origem histórica/documental/fiel da Instituição. Resumindo: Se alguém lhe perguntasse qual a origem da Maçonaria e se a pessoa quiser saber a fundamentação da Ordem, a resposta deverá ser embasada em nossos valores; devemos contar que nos primórdios, homens desejosos do aprimoramento moral buscaram se reunir e em grupo favorecer o mútuo desenvolvimento; eles encontraram em um livro mundialmente conhecido (Bíblia), passagens que poderiam ilustrar nosso caminhar a procura de nos tornarmos justos, de bons costumes, com fé, esperança, caridosos, prudentes, libertários, igualitários e fraternos. Recomende a leitura do Livro de Reis onde há narrativas de situações que nos remetem às virtudes e nos alertam sobre os vícios. Mas, por outro lado, se o profano procura algo técnico, sejamos didáticos: A Maçonaria é uma Instituição que promove através de trabalhos filantrópicos e estudos o aprimoramento do homem e sua dedicação para com a Humanidade a fim de torná-la mais feliz. O que não pode acontecer é misturar tudo; dizer que os construtores do Templo de Salomão eram Maçons; espalhar que os Maçons sãos os defensores do Santo Graal; que os os Maçons comandam o Mundo, são infantilidades. O Irmão José Castellani no livro "Manias e Crendices em nome da Maçonaria" brilhantemente cita três inacreditáveis posicionamentos de outros autores sobre as "Pretendidas" origens da Maçonaria: 1) No Paraíso terrestre: "A Franco-Maçonaria remonta à época da criação do mundo" 2) Na Pré-história: "A origem da Franco-Maçonaria confunde-se com a época pré-histórica..." 3) Antes da criação do Universo: "Já existia Maçonaria antes da Criação do Universo". 5 – Origem da Maçonaria Sérgio Quirino Guimarães
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 13/27 Após cada citação o Ir.'. Castellani tece comentários refinadíssimos e vou transcrever apenas um para o deleite dos Irmãos: "Quase não necessita de comentários, já que o disparate é fenomenal. Considerando que a teoria mais aceita - pelo menos atualmente - para a criação do Universo, é o "Bing Bang", ou seja, uma grande explosão, e que "já existia Maçonaria antes da criação do Universo", só se pode concluir que quem apertou o detonador foi um Maçom!!! A mais simples, objetiva e completa resposta para a pergunta inicial desse artigo encontrei no site da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais: A MAÇONARIA É UMA DAS INSTITUIÇÕES MAIS ANTIGAS EM ATIVIDADE NO MUNDO. A SUA FORMA ATUAL SURGIU EM 1717 NA INGLATERRA, SUAS ORIGENS INSTITUCIONAIS SÃO DA IDADE MÉDIA, SUAS ORIGENS FILOSÓFICAS VÃO ALÉM, POIS A MAÇONARIA É GUARDIÃ DOS PRINCÍPIOS DE ÉTICA E MORALIDADE QUE DESDE O NASCER DA HUMANIDADE TEM PERMITIDO A ESTA SUA CONSTANTE EVOLUÇÃO. A intenção desse artigo não é gerar polêmica ou menosprezar a interpretação de ninguém, mas alertar aos Irmãos que não existe fantasia na Maçonaria; é muito triste vermos sites que deturpam a realidade, outros que omitem dados e nomes de Irmãos fundadores ou colaboradores. O que aconteceu é a verdade histórica, contar uma versão não protege a matéria, mas sim denigre o autor, quem conta uma meia verdade está falando uma mentira por inteiro. Deixemos para profissionais como o escritor Dan Brown as possibilidades de misturar realidade e ficção e que todos nós tenhamos o discernimento para distinguir uma da outra. Grato pela atenção. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 14/27 O Conceito Filosófico de Tempo E a Régua de 24 Polegadas Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Ir Luiz Franklin de Mattos Silva Mestre Instalado, é membro da Loja Maçônica “Acácia de York No. 52” Rio de Janeiro - RJ O presente artigo aborda a questão da régua de 24 polegadas e o conceito filosófico do tempo, buscando afirmar que o instrumento conferido ao aprendiz maçom contém diversos elementos de contemplação dos filósofos gregos. O artigo ressalta que o maçom, ao usar a régua como um instrumento cotidiano pode obter “tempo” para a vida maçônica e familiar, evitando-se a ausência em ambos os ambientes. A Questão do Tempo A maioria das pessoas, lógico supor, admite uma compreensão intuitiva do tempo. Pra essa maioria o tempo é algo ao mesmo tempo cotidiano, empírico, científico, fácil e complexo, poético e assustador, sentimental ou frívolo. 6– O Conceito Filosófico de Tempo e a Régua de 24 polegadas Luiz Franklin de Mattos Silva
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 15/27 Falamos do ontem, do hoje e do amanhã. Referenciamos no passado de nossas vidas, para hoje planejarmos e pensamos no futuro de nossas famílias. Enfim, existe um tempo que passa ao mesmo tempo em que outros passam o tempo. Para muitos o passado como tempo é história e o futuro especulação. O hoje e o agora não existem, sendo apenas uma referência de segundos entre o passado e o futuro. Deus é, diriam alguns, logo não existe passado ou futuro na mente de Deus. Talvez por isso Santo Agostinho tenha escrito em suas Confissões: “O que é o tempo? Se ninguém pergunta, sei o que ele é; mas se alguém me pergunta e tento explica-lo, já não sei mais.” (SANTO AGOSTINHO, 1997). Poderíamos, partindo da premissa acima, considerar que o tempo é algo ou objeto de difícil definição, podendo apresentar diversos conceitos e abordado de formas diferentes, dependendo do ramo da ciência, seja arte, geometria, biologia, astronomia, matemática, física, sociologia ou filosofia. Não se pretende neste artigo uma abordagem sobre cada um desses aspectos, mas apenas demonstrar que o simbolismo da régua de 24 polegadas, em especial no Rito de York, possui profunda atualidade filosófica sobre o que concerne ao tempo. A Régua de 24 polegadas na Maçonaria A primeira observação que fazemos é quanto às características básicas da régua, um instrumento simples, milenar, que nos ensina, de uma forma mais simples ainda, o caminho direto entre dois pontos, dois destinos. Com a régua medimos um seguimento do infinito. Uma parte de nossa vida. A retidão que buscamos. Após a cerimônia de iniciação maçônica, no primeiro grau da Ordem, o Aprendiz Maçom recebe uma régua, ou é instado a pensar sobre a utilidade de “uma régua de 24 polegadas”, que, devidamente dividida em três partes iguais, deve remetê-lo a adequar a utilização do tempo cotidiano. A Maçonaria a adota porque simboliza o dia com suas vinte e quatro horas, exigindo dos maçons uma adequada utilização das horas do dia. No campo maçônico, a graduação nela colocada de vinte e quatro polegadas, serve para mensurar o tempo, as vinte e quatro horas do dia, em que o homem deve distribuir suas atividades. No Rito de York, a “cautela” ganha importância na vida do maçom. Associar, portanto, a cautela à régua de 24 polegadas nos parece ser um bom caminho para explorarmos o conceito de tempo. Um maçom deve usar, no cotidiano de sua existência, as 24 polegadas como representação de 24 horas, divididas em três partes de 8 horas: descanso, trabalho e solidariedade. Assim deve, de certa forma, dividi-las entre suas atividades matinais, nem sempre realizadas, como sua primeira refeição diária, às vezes esquecida. Outras horas dedicadas ao seu trabalho; à necessária recreação, muitas das vezes não considerada; suas reflexões, em geral pouco ou mal aproveitadas; e o merecido repouso, como nos prega a mensagem maçônica. E as outras oitos horas servindo a Deus ou a algum necessitado. Filosoficamente, poderíamos dizer tratar-se de um caminho entre a norma e a ordem, entre o que se quer fazer e o que se deve fazer, entre o passional e o racional, entre a direção da ponta do malho ao topo do cinzel. Indica a própria construção do homem, a lapidação de sua forma mais bruta em busca da perfeição (RAGON, 2005). O exercício na separação de cada tempo, dando o ritmo necessário para cada etapa, faz com que o homem evolua, cresça, se realize e desenvolva habilidades que de outra forma poderia pensar ser impossível realizá-las.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 16/27 A constante assertiva de muitos maçons contemporâneos de que “não tem tempo”, quer para ir à Loja ou realizar atividades de filantropia, demonstra uma não utilização dos princípios maçônicos sobre a administração do tempo (ALCÂNTARA FILHO, 2012). Segundo os conceitos filosóficos do simbolismo maçônico, “tempo obtido” seria uma vitória pessoal, inigualável, uma capacidade de autogestão, ou a pura demonstração da vontade, de responsabilidade e do reconhecimento de si própria. Um caminho que se propõe reto é íntegro e honesto. Cada nova ação proposta deverá ser bem estudada, analisada, e, para ser edificada, basta incluí-la nos intervalos de cada ponto de nossa régua, utilizando para isso os princípios éticos que envolvem a liberdade, a igualdade e a fraternidade (BAYARD, 2004). No campo simbólico, junto ao malho e o cinzel, a régua forma um conjunto de ferramentas, ou instrumentos, que devem ser usados pelo Aprendiz em seu trabalho, como diz o ritual do Rito Escocês Antigo e Aceito. Já no Rito de York, mais antigo que esse, a régua de 24 polegadas está associada ao “martelo de corte”, um instrumento muito mais apropriado ao trabalho no “desbastar” da Pedra Bruta. De qualquer forma, a régua era usada pelos maçons operativos, aqueles que remontam das lendas míticas aos construtores de templos, para executar um trabalho de precisão na construção, medindo, delineando, ajustando o traçado ou limites do corte de uma determinada pedra para uma construção específica. O Tempo: Primeiros Conceitos Aristóteles (1995), em sua obra “Physique IV, Tratado do Tempo”, faz uma reflexão sobre a realidade física do tempo, aquela que é medida pelos relógios, dando inclusive a impressão que descarta o tempo psicológico, demonstrando que o tempo é uma ilusão. Para ele, o momento presente, como “instante”, não pode existir para o homem, pois não pode ser percebido instantaneamente, como no sonho (BURNET, 1994). Ele formula uma questão-chave: “O tempo poderia existir sem a alma e o pensamento, que são os verdadeiros sujeitos de toda a medição? (218b)”. Depois de uma análise desta questão, ele mesmo formula a resposta afirmando que isso poderia ser válido para todas as coisas, menos para o tempo e o movimento. As respostas acima seriam analisadas séculos depois por Santo Agostinho. Mas, retornando a Aristóteles, podemos ressaltar a definição de seu objeto: “O tempo, se não é o próprio movimento, é seu número calculado, isto é o resultado da medição” (219). Assim ganhamos consciência do tempo pelo fato do movimento representar uma sucessão contínua, definida como um antes e um depois, ou seja, “O tempo é o número do movimento conforme o antes e o depois” (219b). Lógico que já evidenciamos esses conceitos aristotélicos no simbolismo da régua de 24 polegadas, no sentido de podermos medir numericamente um espaço de movimento menor (ciclo de oito horas) durante um dia (três ciclos de oito horas). Analogamente, no item 223-b da mesma obra, Aristóteles diz que “a locomoção circular (o movimento dos astros no céu) é a melhor medida, porque seu número é o mais conhecido”, o que também remete a simbolismo maçônico do Rito Escocês. Heidegger (2012), ao citar Platão, afirmou que o tempo nasceu quando um ser divino colocou ordem e estruturou o caos primitivo. O tempo tem, portanto, de acordo com Platão, uma origem cosmológica. Ele procura estabelecer a distinção entre o “ser” e o “não ser”. O mundo do “ser” é fundamental e não está sujeito a mutações. Ele é, portanto, eternamente o mesmo. Este mundo, entretanto, é o mundo das ideias, apreensível apenas pela inteligência e pode ser entendido utilizando-se a razão. O mundo do “não ser’’ faz parte das sensações, que são irracionais, porque “dependem essencialmente de cada pessoa” (LUCE, 1994). O domínio do tempo estaria nesse segundo mundo, assim como tudo o que se observa no universo físico, tendo assim uma importância menor. Talvez possa ser dito que, para Platão, o tempo essencialmente não existe, uma vez que faz parte do mundo das sensações.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 17/27 O Tempo da Alma Platão (2002), em Timeu, afirma que o “deus quis que todas as coisas fossem boas”. Portanto, para ele, esse deus: […] teve a ideia de criar uma espécie de imagem móvel da eternidade, e, enquanto organizava o céu, criou à semelhança da eternidade imutável em sua unidade, uma imagem em eterna evolução, ritmada pelo número; e é isto que chamamos de tempo. À constituição do tempo, ele combinou o nascimento dos dias, das noites, dos meses e do ano (Platão. Timeu e Critias ou Atlântida, 2002). Esses princípios mostram a universalidade do ensino simbólico da Maçonaria, em especial na régua de 24 polegadas, pois o ciclo se repete, a cada 8 medições numéricas, num ciclo ininterrupto de 3 medições. Ou seja, a cada hora, a cada dia, mês e ano. Enfim, a régua e os conceitos platônicos nos remetem a nossa própria vida e eternidade. Santo Agostinho (op. cit) oferece-nos outra reflexão sobre o tempo onde ele opõe a eternidade imóvel num eterno presente e o tempo que passa. Para ele o “Verbo” eterno é o criador de todos os tempos em que a criação pode ocorrer. E no capítulo XIII afirma que não havia tempo antes que o tempo existisse, mostrando que o futuro não existe ainda, o passado já não existe mais e presente vai desaparecer a medida que o tempo avança, sendo portanto efêmero. Outra contribuição de Agostinho é que do tempo “psicológico” de Aristóteles constrói a ideia de tríade: […] passado-presente-futuro que não existem em atos, mas nas representações de nossas mentes, e se existem nas representações de nossas mentes, eles o fazem na forma presente, pois é no presente que concebemos ou imaginamos o futuro e nos recordamos do passado (cap. XVII)”. (ABRÃO & COSCODAI, 1999). A humanidade tem necessidade de medir o que ela concebe como tempo. A régua de 24 polegadas expressa essa necessidade. Portanto, deve ser dividida em 3 partes iguais, pois aqui o tempo se apresenta como número e, como todos os números, indicando quantidade – quer de tempo ou de horas – não passa de um produto prático de pensamento. Considerações Finais A natureza do tempo tem sido um dos maiores problemas desde a antiguidade, quer no que concerne a medição, passagem, fluidez, linearidade ou circularidade, se divino, cósmico ou meramente físico. Acredita-se cada vez mais que ele é uma das propriedades gerais do pensamento humano ou uma se suas exterioridades e que, para a compreensão e entendimento de nossa humanidade, precisa ser dividido em três dimensões lineares: o passado, o presente e futuro. Sabemos que devemos a máxima de “nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio” a Heráclito (1988), que é o filósofo da transformação e do movimento perpétuo. Conceito que reforça o princípio de que a divisão igual em 24 partes da régua, embora repetida cotidianamente pelos maçons, nunca terá o mesmo objetivo, pois se renova automaticamente, ao final de cada ciclo de 24 horas. Mesmo sendo uma contraposição ao pensamento de Platão (op. Cit), que, ao defender um “ciclo mítico de eterno retorno”, onde o tempo era um movimento cíclico e assíduo, pois aquilo que acontecia no passado era repetido e retornava (VERNANT, 1992), a régua de 24 polegadas reafirma um conceito de que a repetição insensata de pensamentos e ações, diariamente, traz infortúnios. Na perspectiva de Kant, o tempo é uma estrutura da relação do sujeito com ele próprio e com o mundo, uma forma “a priori” da sensibilidade, uma espécie de intuição pura e ao mesmo tempo, uma noção objetiva de observação e não extraído da experiência, ou seja, um dos limites para o conhecimento no plano da sensibilidade. Independente do valor material, físico e matemático da medição do tempo, relacionando-o ao passado, presente ou futuro, a medida que o tempo se torna subjetivo ou psicológico, cada ser humano pode vivenciá-lo numa situação agradável, desagradável, lenta, rápida, penosa ou alegre. Conclui-se portanto que o homem, pela sua condição de mortal, é afetado por processos diferentes do que ocorrem no espaço infinito.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 18/27 Há uma assertiva na Maçonaria brasileira de que “somos todos aprendizes”. Sendo assim, a régua de 24 polegadas, pelo menos teoricamente, nos acompanha sempre. Se seu simbolismo é usado junto à nossa capacidade mental de reter acontecimentos e imagens passamos a ter uma condição fundamental para as características fundamentais da vida social, o que inclui obrigatoriamente a necessidade de “tempo” para nós mesmos e para nossas famílias. Autor: Luiz Franklin de Mattos Silva Fonte: Revista Fraternitas in Praxis Luiz é biólogo, Mestre em Zoologia pelo INPA e Doutor em Biologia de Água Doce pelo INPA/Roseinstel School of Marine Science. Mestre Instalado, é membro da Loja Maçônica “Acácia de York No. 52”, Sumo Sacerdote do Capítulo “York No. 40” de Maçons do Real Arco e Grande Secretário de Planejamento Estratégico do GOIRJ. Referências Bibliográficas ABRÃO, B.S.; COSCODAI, M.U. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999. ALCÂNTARA FILHO, N. Irmãos, Ajudai-me a Abrir Loja. São Paulo: Madras, 2012. ARISTÓTELES. Physique IV, Traité du temps. Paris: Kimé, 1995. BAYARD, J. P. A Espiritualidade da Maçonaria: da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências. São Paulo: Madras, 2004. BURNET, J. O Despertar da Filosofia Grega. Trad. M. Gama. São Paulo: Siciliano, 1994. HERÁCLITO. Fragments et Témoignages, Les Présocratiques. Paris: Gallimard, 1988. HEIDEGGER, M. Platão, o Sofista. São Paulo: Editora Forense Universitária, 2012. LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega. Trad. M.G. Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. PLATÃO. Timeu e Critias ou Atlântida. Rio de janeiro: Hemus Editora, 2002. RAGON, J. M. Ritual do Aprendiz Maçom. 8ª Ed. São Paulo: Pensamento, 2005. SANTO AGOSTINHO. Confissões. Rio de Janeiro: Editora Paulus, 1997. VERNANT, J. P. As origens do Pensamento Grego. Trad. I.B.B. da Fonseca. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 7ª ed., 1992.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 19/27 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/12/1999 Silvio Ávila Içara Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 20/27 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 21/27 A Marav A Maravilha de uma Sessão Conjunta com 7 Lojas Em 29 de novembro no ABC Paulista, foi realizada uma sessão conjunta de 7 Lojas que são " Chequer Nassif -169 SBC / Cinquentenário -192 SA / Renascença -219 SA/ Colunas do ABC -328 SA/ Amaranto -371 SCS/ Frater Domus-452 SBC/ Stella Matutina-658 SBC , além de outras Lojas visitantes, com uma brilhante palestra com o título " Sois Maçom" do Professor da Faculdade de direito de São Bernardo do Campo irmão Gilberto Maistro Jr , membro da Loja Chequer Nassif , que despertou total interesse de todos os presentes que lotaram o Templo , durante toda sua apresentação, dado seu conteúdo e maestria de sua explanação , fazendo com que o irmão palestrante, no ato, além de muito aplaudido, recebesse diversos convites para reapresentá-la em outras Lojas. Fotos : - O Irmão Maistro recebe uma lembrança após a palestra. - Veneráveis de 5 lojas ( outros dois veneráveis como 1º e 2º Vigilantes )
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 22/27
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 23/27
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 24/27 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 15 de dezembro: O Zodíaco Era o 117° rito maçônico, ora em desuso, também conhecido sob a denominação do rito astrológico e era composto de 12 Graus, abrangendo os 12 signos do Zodíaco Nos Templos maçônicos, existem 14 colunas, sendo 12 Zodiacais, no cimo de cada coluna vai a figura estilizada do signo correspondente. A razão da colocação dessas colunas não está clara. O Grande Templo de Salomão possuía essas 12 colunas, porém no Átrio e não na nave do Templo. A Astrologia ainda não é considerada uma ciência, apesar dos múltiplos seguidores. O povo tem por hábito consultar os jornais que trazem uma coluna sobre os efeitos dos signos do dia, denominada horóscopo. Esses servem mais como conselhos, porque afirmar o que está escrito nas estrelas é um tanto utópico e fantasioso. Os Astros influiriam na pessoa? Há muita dúvida sobre isso; contudo, a crença popular é forte. O maçom não deve seguir esses horóscopos; o futuro está nas mãos de Deus e o destino é construído pelo próprio homem. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 368.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 25/27 Carl von Ossietzky 1889-1938, Escritor, pacifista, condenado por espionagem em 1931. Em 1936 indicado com louros para o Prêmio Nobel da paz. Pelos seus anseios de paz e de liberdade Não houve autorização dos nazistas para recebê-lo. Consta que os alemães criaram uma proibição para esse tipo de prêmio para seus concidadãos a partir de então, até o final da Guerra. Carls foi Iniciado em 1919 na Loja Menschentum.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 26/27 1 – Eu nunca vi um trânsito tão bagunçado como este! 2 – O que as pessoas no leito de morte se arrependem? 3 – O tempo parou para tirar essas 21 fotografias perfeitas! 4 – Arte italiana: Art Italie Vatican Une partie de la collection1.pps 5 – As mais belas mães do mundo: As mais belas maes do mundo._.2.pps 6 – Albergue Noturno – Caixa de Esmolas aos Indigentes de Florianópolis, mantido pela Maçonaria. https://www.youtube.com/watch?v=ag4wsbcX5us&feature=youtu.be 7 –Filme do dia- (Em Busca do Ouro) Charlie Chaplin https://www.youtube.com/watch?v=4VRVkMvLT6M
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.268 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Pág. 27/27 A FELICIDADE Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 13 de maio de 2000. Se eu soubesse fazer felicidade; Teríamos um mundo mais humano; Começando por minha cidade; Ao lado dos conterrâneos. Como isso não sei fazer; Momentos felizes; Seja nas horas de lazer; Ou nos momentos de deslizes. Felicidade todos tem um pouco; Desde os lúcidos aos loucos; Todos podem desfrutar. Felicidade é como coceira; Que coçamos a vida inteira; E nunca paramos de coçar.