SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Download to read offline
Resumo
Jorge Barbosa
                                                                  Disciplina: PSICOLOGIA B
                                                                    Temas: Relações Interpessoais
                                                                  Assuntos: Processos fundamentais de cognição
                                                                             social; Processos de influência entre
                                                                             indivíduos; Processos de relação entre
                                                                             indivíduos e grupos.
                                                                      Data: Março 2011
Este texto é um resumo. Deve ser lido com atenção. Se algum termo ou ideia se revelar incompreensível, os alunos devem
recorrer ao Manual da disciplina ou aos textos de apoio para clarificação.


Factores Fundamentais da Cognição Social

   •   A cognição apresenta uma dimensão social, na medida em que um grande número de pessoas partilha uma
       série considerável de noções comuns.
   •   A cognição social abarca um conjunto de processos
       de conhecimento e relacionação com os outros, dos
       quais se destacam as impressões, as expectativas, as
       atitudes e as representações.
   •   As impressões sociais são noções criadas no contacto
       com as pessoas, e que nos fornecem um quadro
       interpretativo para julgarmos o que elas são e como
       se comportam.
   •   As impressões sociais facilitam a categorização das
       pessoas, ou seja, a sua inclusão em determinadas
       classes ou categorias.
   •   O conhecimento das pessoas e a sua categorização
       organizam-se em torno de traços centrais, que
       constituem uma espécie de directriz ou padrão de caracteres que dá sentido a outros que se lhe subordinam.
   •   As expectativas são atitudes psicoafectivas que, em face de certos indícios, conduzem as pessoas a
       antecipações de determinadas ocorrências sociais.
   •   Asch refere-se ao “efeito de primazia” para designar o papel das primeiras impressões que, à semelhança dos
       traços centrais, condicionam as cognições posteriores.
   •   As atitude são predisposições adquiridas e relativamente estáveis que levam as pessoas a reagir de modo positivo
       ou negativo perante objectos de natureza social.
   •   As atitudes resultam de uma crença ou elemento intelectual que, em conjugação com o elemento emocional,
       gera um elemento comportamental que consiste numa predisposição ou intenção de fazer alguma coisa.
   •   Festinger designa por dissonância cognitiva a situação de inconsistência psicológica verificada nos casos em que
       o elemento intelectual colide com o emocional, determinando um conflito de actuação.
   •   Representações sociais são formas de conhecimento de objectos e fenómenos sociais complexos, elaboradas
       com objectivos práticos, e que contribuem para a constituição de uma realidade comum a várias pessoas.
   •   Designam-se por sociais porque são forjadas na comunicação ou interacção entre pessoas, são partilhadas por
       elas e são uma espécie de programa de acção para a comunidade.
   •   Na base das representações sociais situam-se dois processos: a objectivação e a ancoragem.



                                                                                                                       JB
                                                                                                              ESMGA, 2010
                                                                                         Web: http://jbarbo.com.pt/moodle
2




  •   A objectivação é a forma como se organizam os elementos da representação e o percurso que efectuam até
      exprimirem uma realidade pensada ou tida como real.
  •   A ancoragem consiste em invocar noções conhecidas, para se compreenderem melhor certos conceitos e se agir
      de acordo com eles.
  •   No seu conjunto, a cognição social é um processo que se organiza com a socialização, tendo como principais
      agentes a família, a escola, os pares, bem como todos os demais grupos em que o indivíduo se vai integrando.
  •   Os meios de comunicação social constituem-se como agentes que, pelas suas características peculiares, entram
      em competição com os elementos educativos na formação e mudança de atitudes.




Processos de influência entre indivíduos
  •   Os principais processos de influências interpessoais são a normalização, o conformismo e a obediência.
  •   Tanto a nível individual como colectivo, os seres humanos manifestam tendência para organizar os dados da
      experiência segundo normas sociais existentes ou a encontrar.
  •   Normas sociais são escalas de referência que definem os comportamentos e as atitudes permitidos ou
      condenáveis numa determinada comunidade.
  •   A normalização é o estabelecimento de normas sociais com base na influência recíproca dos elementos de um
      grupos social, hesitantes relativamente a modos de pensar e agir.
  •   A adaptação aos outros implica uma atitude social
      conformista, o que quer dizer que a adaptação
      implica a aceitação das normas sociais vigentes.
  •   Designa-se por conformismo a tendência das pessoas
      para aceitar as normas, isto é, para aproximarem as
      suas atitudes e condutas das dos outros elementos do
      grupo.
  •   O grau de conformismo de uma pessoa depende de
      factores como a confiança em si próprio, a
      unanimidade de opiniões dos elementos do grupo e o
      contacto visual.
  •   A obediência é a tendência das pessoas para se
      submeterem a ordens ditadas por outrem e para as
      cumprir.
  •   Os factores que interferem na obediência podem
      relacionar-se com a pessoa que dá as ordens ou com
      aquela que as cumpre.
  •   Em relação ao ordenante, a obediência é facilitada
      se for uma pessoa atraente, merecer credibilidade e
      possuir capacidades de liderança e de autoridade.
  •   O desejo de agradar e de ser aceite são factores associados às pessoas que obedecem, contribuindo para
      incrementar a tendência a obedecer.
  •   A autoconfiança da pessoa que obedece contribui para diminuir essa tendência.
  •   A organização social assenta numa boa dose de conformismo e de obediência por parte dos seus membros
      constituintes.
  •   Contudo, inconformismo e desobediência não são necessariamente negativos, sendo tidos como factores de
      progresso social, quando alteram costumes sem sentido ou quando são respostas a ordens injustas e inexequíveis.
  •   O inconformismo considera-se ainda de modo positivo quando se reflecte em avanço científico-tecnológico e
      revoluciona de modo favorável o campo das ideias e da arte.
3




Processos de relação entre indivíduos e grupos
  •   Entre indivíduos e grupos desenham-se relações sociais de atracção, agressão e intimidade.
  •   A atracção entre seres humanos é um processo que implica um conjunto de sentimentos positivos, que criam o
      desejo de aproximação entre eles.
  •   Proximidade física, afinidades pessoais e culturais,
      boa aparência, desejo de afiliação e reciprocidade
      de sentimentos são factores que facilitam a
      atracção interpessoal.
  •   Considera-se agressão qualquer comportamento
      físico ou verbal realizado por um indivíduo com a
      intenção de provocar sofrimento, dor ou prejuízo a
      pessoas, a objectos ou a si mesmo.
  •   Além de poder ser desencadeada por outras
      situações, a agressividade tem na aprendizagem
      social, na frustração e no efeito cumulativo de
      contrariedades os seus principais factores.
  •   A intimidade é um estado de proximidade
      emocional entre pessoas caracterizado por uma
      comunicação estabelecida com autenticidade e
      sem qualquer intenção de manipular.
  •   O amor é o caso de intimidade por excelência,
      podendo revestir-se de vários cambiantes: maternal,
      paternal, filial, fraternal, romântico, apaixonado,
      amistoso, amor ao próximo, etc.
  •   Para além da afeição e do respeito, características próprias do gostar, o amor exige vinculação ou apego ao
      outro, preocupação e responsabilização por ele e ainda intimidade ou comunicação profunda e empática.
  •   Kelley considera haver três tipos de amor: o passional, caracterizado pela necessidade do outro; o pragmático,
      pela confiança e tolerância; o altruísta, pela preocupação e cuidado.
  •   Sternberg apresenta uma classificação de modelos de amor mais alargada, dependendo cada um deles da
      presença ou ausência dos factores intimidade, paixão e compromisso.
  •   Na relação entre indivíduos e grupos são vulgares os estereótipos, resultantes da categorização social, os
      preconceitos, derivados da visão estereotipada da sociedade, e ainda os fenómenos de discriminação,
      manifestações visíveis dos preconceitos.
  •   Os estereótipos são crenças rígidas e simplificadas acerca de pessoas ou de grupos, resultantes de uma
      generalização abusiva e muitas vezes inexacta e resistente a nova informação.
  •   Os estereótipos fixam-se e mantêm-se nos grupos, dado serem “verdades” facilmente corroboradas, possuírem
      elevado poder cognitivo e preditivo e serem uma espécie de hábitos sociais na coesão do grupo e na integração
      dos indivíduos.
  •   Preconceitos são atitudes favoráveis ou desfavoráveis em relação a uma pessoa, atribuindo-lhe caracteres do
      grupo a que pertence, mas sem que se tenha informação suficiente a seu respeito.
  •   Os preconceitos encontram-se normalmente carregados de hostilidade, que na prática se traduz em atitudes
      discriminatórias lançadas contra minorias, geradoras de instabilidade e de conflitos sociais.
  •   Sherif considera que a origem dos conflitos sociais reside no antagonismo de interesses, hipótese bastante
      plausível, em virtude de albergar outros conceitos, como os de privação, frustração, preconceito ou “bode
      expiatório”.
  •   Os conflitos sociais não manifestam apenas aspectos negativos, podendo ser considerados como uma forma de
      demarcar com nitidez as fronteiras grupais e de manter e reforçar a identidade dos grupos envolvidos.
4




•   O contacto entre os grupos, processo apontado como forma de solucionar conflitos intergrupais, parece não dar
    os resultados esperados, ampliando as hostilidades e reforçando os sentimentos do endogrupo em oposição ao
    exogrupo.
•   Sherif propõe, como forma de resolução, os objectivos supra-ordenados, que são finalidades que convêm a
    ambos os grupos, mas que só podem ser atingidas através da colaboração de ambos.
•   Uma outra forma de resolver conflitos é a negociação, processo através do qual, à custa de cedências e
    exigências de ambas as partes, procura alcançar uma plataforma de entendimento.
•   Promovendo os contactos, propondo objectivos supra-ordenados ou realizando negociações, a finalidade visada
    é a criação de condições propícias à integração, evitando formas de discriminação e exclusão social.

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

Relações interpessoais2
Relações interpessoais2Relações interpessoais2
Relações interpessoais2
 
Indivíduos e grupos
Indivíduos e gruposIndivíduos e grupos
Indivíduos e grupos
 
Papéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociaisPapéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociais
 
Socialização
SocializaçãoSocialização
Socialização
 
Influencia social
Influencia socialInfluencia social
Influencia social
 
Influência social
Influência socialInfluência social
Influência social
 
Atitudes - Psicologia
Atitudes - PsicologiaAtitudes - Psicologia
Atitudes - Psicologia
 
Influência social
Influência socialInfluência social
Influência social
 
RelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs InterpessoaisRelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs Interpessoais
 
Relações Interpessoais 2
Relações Interpessoais 2Relações Interpessoais 2
Relações Interpessoais 2
 
A atracção interpessoal
A atracção interpessoalA atracção interpessoal
A atracção interpessoal
 
Psicologia - socialização
Psicologia - socializaçãoPsicologia - socialização
Psicologia - socialização
 
Ordem social e controlo social
Ordem social e controlo socialOrdem social e controlo social
Ordem social e controlo social
 
Influência Social 2011
Influência Social 2011Influência Social 2011
Influência Social 2011
 
Relações interpessoais: Conformismo e Obediência
Relações interpessoais: Conformismo e ObediênciaRelações interpessoais: Conformismo e Obediência
Relações interpessoais: Conformismo e Obediência
 
Relações Interpessoais
Relações InterpessoaisRelações Interpessoais
Relações Interpessoais
 
Fernando Pessoa, ortónimo - características temáticas
Fernando Pessoa, ortónimo - características temáticasFernando Pessoa, ortónimo - características temáticas
Fernando Pessoa, ortónimo - características temáticas
 
Interações Sociais -Grupos Sociais
Interações Sociais-Grupos SociaisInterações Sociais-Grupos Sociais
Interações Sociais -Grupos Sociais
 
AS EMOÇÕES
AS EMOÇÕESAS EMOÇÕES
AS EMOÇÕES
 
A obediência
A obediênciaA obediência
A obediência
 

Viewers also liked

Relacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalRelacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalLeandro Lopes
 
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitos
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitosRelações interpessoais na organização e gestão de conflitos
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitosJanaina Becker
 
Resumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PResumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PJorge Barbosa
 
Comunicação nas relações interpessoais
Comunicação nas relações interpessoaisComunicação nas relações interpessoais
Comunicação nas relações interpessoaisFalarte
 
Relações Interpessoais: Trabalho em Equipe
Relações Interpessoais: Trabalho em EquipeRelações Interpessoais: Trabalho em Equipe
Relações Interpessoais: Trabalho em EquipeRosangella Bermanelly
 
Relacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoalRelacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoalRenata Feol
 
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de TrabalhoRelacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de TrabalhoLuis Paulo Barros
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisLílian Cilza
 
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - MaslowRelações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslowss_metroid
 
Apresentação as dificuldades de receber feedback
Apresentação   as dificuldades de receber feedbackApresentação   as dificuldades de receber feedback
Apresentação as dificuldades de receber feedbackdamcita
 
Atração Interpessoal
Atração InterpessoalAtração Interpessoal
Atração Interpessoalalicecanuto
 

Viewers also liked (20)

Relacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalRelacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoal
 
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitos
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitosRelações interpessoais na organização e gestão de conflitos
Relações interpessoais na organização e gestão de conflitos
 
Relacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoalRelacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoal
 
RelaçOes Interpessoais
RelaçOes InterpessoaisRelaçOes Interpessoais
RelaçOes Interpessoais
 
Resumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PResumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º P
 
Fontes de Preconceito
Fontes de PreconceitoFontes de Preconceito
Fontes de Preconceito
 
Relações.interpessoais.agressão
Relações.interpessoais.agressãoRelações.interpessoais.agressão
Relações.interpessoais.agressão
 
Comunicação nas relações interpessoais
Comunicação nas relações interpessoaisComunicação nas relações interpessoais
Comunicação nas relações interpessoais
 
Relações Interpessoais: Trabalho em Equipe
Relações Interpessoais: Trabalho em EquipeRelações Interpessoais: Trabalho em Equipe
Relações Interpessoais: Trabalho em Equipe
 
Relacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoalRelacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoal
 
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de TrabalhoRelacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
A atração interpessoal
A atração interpessoalA atração interpessoal
A atração interpessoal
 
Ética do Dever (Kant)
Ética do Dever (Kant)Ética do Dever (Kant)
Ética do Dever (Kant)
 
A atracção interpessoal
A atracção interpessoalA atracção interpessoal
A atracção interpessoal
 
Experiência de Asch
Experiência de AschExperiência de Asch
Experiência de Asch
 
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - MaslowRelações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
 
Apresentação as dificuldades de receber feedback
Apresentação   as dificuldades de receber feedbackApresentação   as dificuldades de receber feedback
Apresentação as dificuldades de receber feedback
 
Ft.relações. interpessoais
Ft.relações. interpessoaisFt.relações. interpessoais
Ft.relações. interpessoais
 
Atração Interpessoal
Atração InterpessoalAtração Interpessoal
Atração Interpessoal
 

Similar to Resumo Relações Interpessoais

Resumo relações interpessoais
Resumo relações interpessoaisResumo relações interpessoais
Resumo relações interpessoaisJorge Barbosa
 
Sessao 1 pso ecm d pl
Sessao 1 pso ecm d plSessao 1 pso ecm d pl
Sessao 1 pso ecm d plAndreecm
 
Interação Social
Interação SocialInteração Social
Interação SocialAna Antunes
 
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoA organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoAnderson Cássio Oliveira
 
12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoais12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoaiscleilza sales
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisturma12c
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisSilvia Revez
 
Apostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalApostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalmgmedeiros
 
Módulo 1 1.2.
Módulo 1   1.2.Módulo 1   1.2.
Módulo 1 1.2.cattonia
 
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdfHistória da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdfPedro R. Coutinho
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisMarcelo Anjos
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Aula 5 - Teoria das Relações Humanas
Aula 5  - Teoria das Relações HumanasAula 5  - Teoria das Relações Humanas
Aula 5 - Teoria das Relações HumanasProf. Leonardo Rocha
 
Assistente Administrativo
Assistente AdministrativoAssistente Administrativo
Assistente AdministrativoLiberty Ensino
 
Projeto cei 1 abordagem à problemas de comportamento na educação infantil
Projeto cei 1   abordagem à problemas de comportamento na educação infantilProjeto cei 1   abordagem à problemas de comportamento na educação infantil
Projeto cei 1 abordagem à problemas de comportamento na educação infantilAnaí Peña
 

Similar to Resumo Relações Interpessoais (20)

Resumo relações interpessoais
Resumo relações interpessoaisResumo relações interpessoais
Resumo relações interpessoais
 
Sessao 1 pso ecm d pl
Sessao 1 pso ecm d plSessao 1 pso ecm d pl
Sessao 1 pso ecm d pl
 
Interação Social
Interação SocialInteração Social
Interação Social
 
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoA organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
 
12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoais12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoais
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Apostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalApostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissional
 
TÍTULO.docx
TÍTULO.docxTÍTULO.docx
TÍTULO.docx
 
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupoTeoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
 
Módulo 1 1.2.
Módulo 1   1.2.Módulo 1   1.2.
Módulo 1 1.2.
 
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdfHistória da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Aula 5 - Teoria das Relações Humanas
Aula 5  - Teoria das Relações HumanasAula 5  - Teoria das Relações Humanas
Aula 5 - Teoria das Relações Humanas
 
Assistente Administrativo
Assistente AdministrativoAssistente Administrativo
Assistente Administrativo
 
Psicologia social
Psicologia socialPsicologia social
Psicologia social
 
Projeto cei 1 abordagem à problemas de comportamento na educação infantil
Projeto cei 1   abordagem à problemas de comportamento na educação infantilProjeto cei 1   abordagem à problemas de comportamento na educação infantil
Projeto cei 1 abordagem à problemas de comportamento na educação infantil
 

More from Jorge Barbosa

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaJorge Barbosa
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoJorge Barbosa
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Jorge Barbosa
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Jorge Barbosa
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialJorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Jorge Barbosa
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estadoJorge Barbosa
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteJorge Barbosa
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECJorge Barbosa
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteJorge Barbosa
 

More from Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Recently uploaded

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Recently uploaded (20)

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Resumo Relações Interpessoais

  • 1. Resumo Jorge Barbosa Disciplina: PSICOLOGIA B Temas: Relações Interpessoais Assuntos: Processos fundamentais de cognição social; Processos de influência entre indivíduos; Processos de relação entre indivíduos e grupos. Data: Março 2011 Este texto é um resumo. Deve ser lido com atenção. Se algum termo ou ideia se revelar incompreensível, os alunos devem recorrer ao Manual da disciplina ou aos textos de apoio para clarificação. Factores Fundamentais da Cognição Social • A cognição apresenta uma dimensão social, na medida em que um grande número de pessoas partilha uma série considerável de noções comuns. • A cognição social abarca um conjunto de processos de conhecimento e relacionação com os outros, dos quais se destacam as impressões, as expectativas, as atitudes e as representações. • As impressões sociais são noções criadas no contacto com as pessoas, e que nos fornecem um quadro interpretativo para julgarmos o que elas são e como se comportam. • As impressões sociais facilitam a categorização das pessoas, ou seja, a sua inclusão em determinadas classes ou categorias. • O conhecimento das pessoas e a sua categorização organizam-se em torno de traços centrais, que constituem uma espécie de directriz ou padrão de caracteres que dá sentido a outros que se lhe subordinam. • As expectativas são atitudes psicoafectivas que, em face de certos indícios, conduzem as pessoas a antecipações de determinadas ocorrências sociais. • Asch refere-se ao “efeito de primazia” para designar o papel das primeiras impressões que, à semelhança dos traços centrais, condicionam as cognições posteriores. • As atitude são predisposições adquiridas e relativamente estáveis que levam as pessoas a reagir de modo positivo ou negativo perante objectos de natureza social. • As atitudes resultam de uma crença ou elemento intelectual que, em conjugação com o elemento emocional, gera um elemento comportamental que consiste numa predisposição ou intenção de fazer alguma coisa. • Festinger designa por dissonância cognitiva a situação de inconsistência psicológica verificada nos casos em que o elemento intelectual colide com o emocional, determinando um conflito de actuação. • Representações sociais são formas de conhecimento de objectos e fenómenos sociais complexos, elaboradas com objectivos práticos, e que contribuem para a constituição de uma realidade comum a várias pessoas. • Designam-se por sociais porque são forjadas na comunicação ou interacção entre pessoas, são partilhadas por elas e são uma espécie de programa de acção para a comunidade. • Na base das representações sociais situam-se dois processos: a objectivação e a ancoragem. JB ESMGA, 2010 Web: http://jbarbo.com.pt/moodle
  • 2. 2 • A objectivação é a forma como se organizam os elementos da representação e o percurso que efectuam até exprimirem uma realidade pensada ou tida como real. • A ancoragem consiste em invocar noções conhecidas, para se compreenderem melhor certos conceitos e se agir de acordo com eles. • No seu conjunto, a cognição social é um processo que se organiza com a socialização, tendo como principais agentes a família, a escola, os pares, bem como todos os demais grupos em que o indivíduo se vai integrando. • Os meios de comunicação social constituem-se como agentes que, pelas suas características peculiares, entram em competição com os elementos educativos na formação e mudança de atitudes. Processos de influência entre indivíduos • Os principais processos de influências interpessoais são a normalização, o conformismo e a obediência. • Tanto a nível individual como colectivo, os seres humanos manifestam tendência para organizar os dados da experiência segundo normas sociais existentes ou a encontrar. • Normas sociais são escalas de referência que definem os comportamentos e as atitudes permitidos ou condenáveis numa determinada comunidade. • A normalização é o estabelecimento de normas sociais com base na influência recíproca dos elementos de um grupos social, hesitantes relativamente a modos de pensar e agir. • A adaptação aos outros implica uma atitude social conformista, o que quer dizer que a adaptação implica a aceitação das normas sociais vigentes. • Designa-se por conformismo a tendência das pessoas para aceitar as normas, isto é, para aproximarem as suas atitudes e condutas das dos outros elementos do grupo. • O grau de conformismo de uma pessoa depende de factores como a confiança em si próprio, a unanimidade de opiniões dos elementos do grupo e o contacto visual. • A obediência é a tendência das pessoas para se submeterem a ordens ditadas por outrem e para as cumprir. • Os factores que interferem na obediência podem relacionar-se com a pessoa que dá as ordens ou com aquela que as cumpre. • Em relação ao ordenante, a obediência é facilitada se for uma pessoa atraente, merecer credibilidade e possuir capacidades de liderança e de autoridade. • O desejo de agradar e de ser aceite são factores associados às pessoas que obedecem, contribuindo para incrementar a tendência a obedecer. • A autoconfiança da pessoa que obedece contribui para diminuir essa tendência. • A organização social assenta numa boa dose de conformismo e de obediência por parte dos seus membros constituintes. • Contudo, inconformismo e desobediência não são necessariamente negativos, sendo tidos como factores de progresso social, quando alteram costumes sem sentido ou quando são respostas a ordens injustas e inexequíveis. • O inconformismo considera-se ainda de modo positivo quando se reflecte em avanço científico-tecnológico e revoluciona de modo favorável o campo das ideias e da arte.
  • 3. 3 Processos de relação entre indivíduos e grupos • Entre indivíduos e grupos desenham-se relações sociais de atracção, agressão e intimidade. • A atracção entre seres humanos é um processo que implica um conjunto de sentimentos positivos, que criam o desejo de aproximação entre eles. • Proximidade física, afinidades pessoais e culturais, boa aparência, desejo de afiliação e reciprocidade de sentimentos são factores que facilitam a atracção interpessoal. • Considera-se agressão qualquer comportamento físico ou verbal realizado por um indivíduo com a intenção de provocar sofrimento, dor ou prejuízo a pessoas, a objectos ou a si mesmo. • Além de poder ser desencadeada por outras situações, a agressividade tem na aprendizagem social, na frustração e no efeito cumulativo de contrariedades os seus principais factores. • A intimidade é um estado de proximidade emocional entre pessoas caracterizado por uma comunicação estabelecida com autenticidade e sem qualquer intenção de manipular. • O amor é o caso de intimidade por excelência, podendo revestir-se de vários cambiantes: maternal, paternal, filial, fraternal, romântico, apaixonado, amistoso, amor ao próximo, etc. • Para além da afeição e do respeito, características próprias do gostar, o amor exige vinculação ou apego ao outro, preocupação e responsabilização por ele e ainda intimidade ou comunicação profunda e empática. • Kelley considera haver três tipos de amor: o passional, caracterizado pela necessidade do outro; o pragmático, pela confiança e tolerância; o altruísta, pela preocupação e cuidado. • Sternberg apresenta uma classificação de modelos de amor mais alargada, dependendo cada um deles da presença ou ausência dos factores intimidade, paixão e compromisso. • Na relação entre indivíduos e grupos são vulgares os estereótipos, resultantes da categorização social, os preconceitos, derivados da visão estereotipada da sociedade, e ainda os fenómenos de discriminação, manifestações visíveis dos preconceitos. • Os estereótipos são crenças rígidas e simplificadas acerca de pessoas ou de grupos, resultantes de uma generalização abusiva e muitas vezes inexacta e resistente a nova informação. • Os estereótipos fixam-se e mantêm-se nos grupos, dado serem “verdades” facilmente corroboradas, possuírem elevado poder cognitivo e preditivo e serem uma espécie de hábitos sociais na coesão do grupo e na integração dos indivíduos. • Preconceitos são atitudes favoráveis ou desfavoráveis em relação a uma pessoa, atribuindo-lhe caracteres do grupo a que pertence, mas sem que se tenha informação suficiente a seu respeito. • Os preconceitos encontram-se normalmente carregados de hostilidade, que na prática se traduz em atitudes discriminatórias lançadas contra minorias, geradoras de instabilidade e de conflitos sociais. • Sherif considera que a origem dos conflitos sociais reside no antagonismo de interesses, hipótese bastante plausível, em virtude de albergar outros conceitos, como os de privação, frustração, preconceito ou “bode expiatório”. • Os conflitos sociais não manifestam apenas aspectos negativos, podendo ser considerados como uma forma de demarcar com nitidez as fronteiras grupais e de manter e reforçar a identidade dos grupos envolvidos.
  • 4. 4 • O contacto entre os grupos, processo apontado como forma de solucionar conflitos intergrupais, parece não dar os resultados esperados, ampliando as hostilidades e reforçando os sentimentos do endogrupo em oposição ao exogrupo. • Sherif propõe, como forma de resolução, os objectivos supra-ordenados, que são finalidades que convêm a ambos os grupos, mas que só podem ser atingidas através da colaboração de ambos. • Uma outra forma de resolver conflitos é a negociação, processo através do qual, à custa de cedências e exigências de ambas as partes, procura alcançar uma plataforma de entendimento. • Promovendo os contactos, propondo objectivos supra-ordenados ou realizando negociações, a finalidade visada é a criação de condições propícias à integração, evitando formas de discriminação e exclusão social.