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Detecção de Faces

             Biometria
               VIISAR


João Paulo Magalhães (jpm@cin.ufpe.br)
Roteiro


•   Introdução
     – Motivação
     – Definições
     – Desafios
•   Métodos de Detecção de Faces
     –   Métodos baseados em conhecimento
     –   Técnicas baseadas em características invariantes
     –   Métodos baseados na comparação de templates
     –   Métodos baseados na aparência
•   Considerações – Experimentos
     – Bases de Dados
     – Benchmark para testes
     – Avaliação de Performance
•   Conclusões
•   Referências


                                                            2
Introdução - Motivação


 •   Inspiração humana
      – Tarefa feita facilmente e primorosamente por nós, humanos, mas de difícil
        execução para computadores
 •   Importante tópico das pesquisas em Visão Computacional
      – Detecção de Objetos
 •   O primeiro passo de qualquer sistema de processamento de faces
      –   Reconhecimento
      –   Verificação
      –   Tracking
      –   Reconhecimento de expressões
 •   Ainda uma tarefa 'em aberto' devido a grande variabilidade em:
      – Escala, localização e orientação
      – Expressão facial, ocultação parcial, iluminação




                                                                                    3
Introdução – Motivação




             * Imagem retirada de [3];
                                         4
Introdução – Definições


 •   Detecção de Objetos
      – Dada uma classe de objetos C e uma imagem I, encontrar as instâncias de C em
        I.
 •   Detecção de Faces
      – Informalmente, é o processo de encontrar faces em imagens
          • Onde está Wally?
      – [1] Dada uma imagem arbritária, o objetivo da detecção de faces é determinar
        quando existem quaisquer faces na imagem e, caso existam, retornar as
        localizações de cada face
      – [2] Dada uma imagem ou seqüência de imagens, localizar e determinar um
        número não conhecido (se algum) de faces
      – Dada uma imagem arbitrária I, determinar as ocorrências de faces em I.
 •   Modelagem
      – Pode ser visto como um problema de reconhecimento entre duas classes onde
        uma região da imagem é classificada como sendo uma face ou não




                                                                                       5
Introdução – Desafios


 •   Pose
      – frontal, 45 graus, perfil, superior, inferior, etc
 •   Presença ou ausência de componentes estruturais
      – Óculos, barba, bigode, cabelo, jóias e acessórios, etc
 •   Expressões faciais
      – Sorrisos, 'caretas', olhos fechados, etc
 •   Oclusões
      – Outras faces, outros componentes na imagem, cortes, etc
 •   Condições das imagens
      – Fatores externos: iluminação (sombra, intensidade, distribuição)
      – Fatores internos: lentes, resposta do sensor, etc
      – Fatores temporais: desgastes em geral




                                                                           6
Métodos de Detecção de Faces


 Podem ser classificados em quatro categorias:
 • Métodos baseados em conhecimento
      – Utiliza conhecimento humano para codificar o que significa uma face
      – Regras capturam os relacionamentos entre características faciais
 •   Técnicas baseadas em características invariantes
      – Procuram utilizar características estruturais que existem mesmo quando a pose, o
        ponto de vista ou as condições de iluminação variam
 •   Métodos baseados na comparação de templates
      – Face é descrita como um template e então a detecção é feita com base na
        correlação entre o template e a entrada
 •   Métodos baseados na aparência
      – Utiliza modelos de faces aprendidos de uma base de treinamento para realizar
        detecção de faces




                                                                                       7
Métodos de Detecção de Faces




                               8
Métodos Baseados em Conhecimento


•   Também conhecidos como Métodos Top-Down
•   Basedo na utilização de regras
     – Descrevem as características de uma face e seus relacionamentos
•   Por exemplo:
     – Uma face freqüentemente aparece em uma imagem com dois olhos, que são
       simétricos, um nariz e uma boca
     – Relacionamentos: distâncias relativas e posições
•   Problemas:
     – Dificuldade em traduzir conhecimento humano em regras bem-definidas




                                                                               9
Métodos Baseados em Conhecimento –
Exemplo

Método baseado em regras multi-resolução [Yang et al., 1994]
• Método hierárquico baseado em conhecimento para a detecção de faces
• Três etapas (níveis de regras), da menor resolução para a maior:
     1. Imagem é percorrida buscando-se por faces candidatas;
     2. Equalização local de histograma seguida de detecção de bordas;
     3. mais refinado conjunto de regras que responde por características como olhos e
         boca.
•   Testes em uma base de 60 imagens, localizou faces em 50 imagens, onde
    havia 28 imagens em que falsos alarmes apareceram
•   Atrativo: estratégia coarse-to-fine (focus-of-attention)
     – Guia buscas e reduz computação requerida




                   * Imagens retiradas de [1];
                                                                                         10
Métodos Baseados em Características –
Invariantes

 •   Também conhecidos como Métodos Botton-Up
 •   Baseado na busca por características invariantes para a detecção de faces
 •   Inúmeros métodos propostos, exemplo genérico:
      – Inicialmente detecta características faciais
           • Tais como olhos, sobrancelhas, boca e nariz extraídos usando-se detectores de
             bordas, geralmente
      – Somente depois infere a presença de uma face
           • Através de modelos estatísticos que descrevem os relacionamentos entre as
             características extraídas inicialmente, verificando assim a existência de uma face
 •   Problemas:
      – Características podem ser severamente corrompidas por iluminação, ruído,
        ocultação, etc.




                                                                                              11
Métodos Baseados em Características –
Características Faciais – Exemplo
 Agrupamento de Bordas [Leung et al., 1995]
 • Método probabilístico para localizar uma face em uma imagem confusa
      – Baseado em detectores de características locais e comparação de grafos
 •   Utilização de 5 características para descrever uma face
      – 2 olhos, 2 narinas e a junção nariz/boca
 •   Algoritmo
      –  Computar a distância relativa para qualquer par de características do mesmo tipo
      –  Definição de um template facial a partir da média de distâncias na base de treino
      –  Dada uma imagem:
      1. Características locais são identificadas
      2. Procurar por outras características (baseada na estimação da localização esperada)
         para as duas características candidatas com maior resposta no passo anterior
      3. Formar constelações e determinar a mais similar a uma face
           • Comparação de grafos
 •   86% de acertos
      – 150 imagens


                                                                                        12
Métodos Baseados em Características –
Textura
 •   Faces humanas têm uma textura distinta
      – Pode ser usada para separar as faces de outros objetos
 •   Características estatísticas de segunda ordem (SGLD) são utilizadas para
     encontrar a textura dos objetos
      – SGLD – Space Gray-Level Dependence
 •   Três tipos de características são geralmente consideradas
      – Pele, cabelos e outras
 •   Métodos, exemplos:
      – Cascade Correlation para classificação supervisionada de texturas
      – SOM para formar grupos para diferentes classes de texturas
 •   Inferência: Uma face é detectada caso
      – Um grupo que tenha a textura de pele seja superior e lateralmente cercado por
        grupos de cabelos e, tudo isto, cercado por outras texturas quaisquer




                                                                                        13
Métodos Baseados em Características –
Textura – Exemplo
 Matriz SGLD de padrão facial [Dai et al., 1996]
 • Aplica o modelo SGLD para detecção de faces
 • Informações sobre cores incorporadas a textura
 • Agoritmo:
      – Usando um modelo de textura facial, percorre imagens coloridas nas quais as
        partes similares ao laranja são destacadas
 •   Vantagens:
      – Detecta faces mesmo não frontais, parcialmente ocultas, com barba ou óculos
 •   Detecção perfeita para 30 imagens com 60 faces




                                                                                      14
Métodos Baseados em Características –
Cor da Pele
 •   A cor da pele humana é uma característica efetiva em muitas aplicações
      – desde detecção de faces a acompanhamento de mãos
 •   Estudos mostram que crominância da cor da pele tem pequena variação
      – Apesar de diferenças na intensidade da cor da pele entre pessoas
 •   Utilização de muitos espaços de cores
      –   RGB e RGB normalizado
      –   HSV (ou HSI)
      –   YCrCb, YIQ, YES
      –   CIE XYZ e CIE LUV
 •   Método Geral: construir um modelo de cor da pele
      – Definir as regiões de tons de pele usando Cr e Cb utilizando a base de treinamento
      – Escolher thresholds [Cr1, Cr2] e [Cb1, Cb2]
      – Um pixel (Cr, Cb) será classificado como tendo tom de pele se:
           • Cr1 < Cr < Cr2 e Cb1 < Cb < Cb2
      – Outras técnicas podem ser utilizadas para agrupar e comparar grupos com elipses,
        por exemplo


                                                                                       15
Métodos Baseados em Características –
Características Múltiplas
 •   Utilização da combinação de múltiplas características faciais para detectar
     faces
 •   Muitos métodos recentes utilizam características múltiplas
 •   Características globais para encontrar regiões candidatas
      – Cor da pele, textura e formas
 •   Características locais e detalhadas para verificar estas regiões
      – Olhos, sobrancelhas, nariz, cabelo, boca, etc
 •   Metodologia típica:
      – Detecção de pixels com cores próximas a cor de pele humana
      – Agrupamento desses pixels utilizando análise de componentes conectados ou
        algoritmos de agrupamento
      – Se a forma de uma região conectada tem forma elíptica ou oval, torna-se uma
        região candidata
      – Características locais são utilizadas para verificação




                                                                                      16
Métodos Baseados em Templates

•   Uso de um modelo facial padrão (usualmente frontal) para a detecção de
    faces
     – Modelo é pré-definido ou parametrizado por uma função
•   Dada uma imagem de entrada
     – Computar correlação com o modelo padrão (contorno facial, olhos, nariz e boca)
       independentemente
     – A existência de uma face é determinada pelos valores de correlação
•   Vantagens:
     – Simples implementação
•   Desvantagens:
     – Não lida efetivamente com variações na escala, pose e forma
•   Multi-resolução, multi-escala, sub-templates e templates deformáveis foram
    propostos para suprir estas carências




                                                                                    17
Métodos Baseados em Templates –
Templates pré-definidos – Exemplo
 Extração de linhas e detecção de padrões em fotografias [Sakai et al.,
    1967]
 • Uma das primeiras tentativas de detecção de faces em imagens (1969/87/92)
 • Modelagem da face através de vários sub-templates
      –   Olhos
      –   Nariz
      –   Boca
      –   Contorno da face



 •   Cada sub-template definido em termos de segmentos de linhas
 •   Linhas em uma imagem de entrada obtidas através do gradiente e então
     comparadas com os sub-templates
      – Correlação entre sub-imagens e templates de contorno geram regiões candidatas
      – Comparação com outros templates é realizada nas posições candidatas



                                                                                    18
Métodos Baseados em Templates –
Templates deformáveis – Exemplo
Sistema Automático para Localização de Faces Usando
   Modelos Baseados em Aparência Flexiveis [Lanitis et
   al., 1995]
• Descreve um método de representação facial usando forma
   e intensidade
• Algoritmo
    – Manualmente detectar contornos de boca, nariz, queixo, etc na
      base de treino
    – Construir vetores de forma baseados em PDM
        • Point Distribution Model
    – Essa representação pode então ser utilizada para detectar
      faces em novas imagens usando ASM
        • Active Shape Model
    – As prováveis faces são então deformadas para a média e
      parâmentros de intensidade são extraídos
    – As formas e parâmentros de intensidade podem ser utilizados
      juntos para classificação


                                                                      19
Métodos Baseados em Aparência

•   Modelos faciais são aprendidos dos exemplos em imagens da base de
    treinamento
•   Em geral, estes métodos são baseados em técnicas da análise estatística e
    aprendizado de máquina
      – Encontram características relevantes das imagens de faces e não-faces
      – Características aprendidas são da forma de modelos de distribuição ou
         funções discriminantes
      – Características são posteriormente usadas para detecção
      – Redução de dimensionalidade é usualmente feita com o objetivo de
         melhorar a eficiência computacional e a eficácia na detecção
•   Muitos desses métodos se comportam como um framework probabilístico
      – Trabalho então consiste em validar empiricamente aproximações
         paramétricas e não-paramétricas
•   Outra técnica muito usada é a utilização de funções discriminantes
      – Superfícies de decisão, hiperplanos de separação, thresholds, etc


                                                                                20
Métodos Baseados em Aparência –
Eigenfaces – Exemplo
 Eigenfaces para reconhecimento [Turk et al., 1991]
 • Aplicação de PCA para detecção e reconhecimento de faces
      – PCA – Análise de Componentes Principais
 •   Treinamento
      – Eigenfaces são geradas através da execução de PCA sobre a base de treinamento
 •   Agrupamento
      – Imagens de faces são projetadas no sub-espaço 'facial' gerado e então agrupadas
      – Imagens de não-faces também são projetadas neste sub-espaço e agrupadas
 •   Classificação
      – Uma face pode ser detectada através da projeção das regiões de uma imagem no
        mesmo espaço e da medição de distância para os grupos previamente formados




                                                                                     21
Métodos Baseados em Aparência –
Métodos Baseados em Distribuição – Exemplo
 Aprendizado baseado em exemplos para a detecção de faces humanas
   [Sung et al. 1998]
 • Sistema baseado em distribuição para a detecção de faces
      – Demonstra como a distribuição de padrões de imagens de uma classe de objetos
        pode ser aprendida a partir de exemplos positivos e negativos daquela classe
 •   Sistema consistem em dois componentes
      – Modelos baseados em distribuição para padrões de face e não-face
      – Um classificador MLP
          • Multilayer Perceptron




 * PCA, Factor Analysis(FA),
 MFA, Discriminante Linear
 de Fisher e SOM etc também
 são usados nestes métodos.


                                                                                   22
Métodos Baseados em Aparência –
Métodos Baseados em Distribuição – Exemplo
 Aprendizado baseado em exemplos para a detecção de faces humanas
   [Sung et al. 1998]
 • Algoritmo:
    – Amostras da imagem são normalizadas e modificadas para medirem 19x19 pixels
        • Tratadas como um vetor 361-dimensional de padrões
    – Padrões são agrupados em 6 grupos para faces e 6 para não-faces
        • Usando k-means modificado
    – Clusters são representados como funções Gaussianas Multidimensionais
        • Tendo então uma imagem média e uma matriz de covariância
    – Dada uma imagem de entrada, duas distâncias são calculadas
        • Mahalanobis normalizada entre o padrão de teste e os centróides
        • Distância Euclidiana entre o padrão de teste e sua projeção no sub-espaço 75-
          dimensional dos 75 maiores eigenvectores
    – Uma rede MLP é então usada para classificação
        • usando os doze pares de distância calculados




                                                                                          23
Métodos Baseados em Aparência –
Redes Neurais Artificiais
 •   Têm sido aplicada com sucesso em muitos problemas de reconhecimento de
     padrões
      – Reconhecimento de caracteres
      – Reconhecimento de objetos
      – Controle de robôs autônomos
 •   Vantagem
      – Treinar uma RNA para detectar objetos é uma tarefa factível
          • Apesar de ser um problema complexo devido a grande variabilidade de diversos aspectos
 •   Desvantagem
      – A arquitetura da rede precisa ser extensivamente 'tunada'
          • Número de camadas, de nós por camada, taxas de aprendizado, funções de ativação, etc
 •   Além de MLP, RBF e SOM, entre outras, têm sido extensivamente utilizadas
     para detecção de faces




                                                                                             24
Métodos Baseados em Aparência –
Redes Neurais Artificiais – Exemplo
 Detecção de Faces baseada em Redes Neurais [Rowley et al., 1998]
 • Uso de uma MLP para aprender padrões de faces e não-faces a partir de
   imagens de faces e não-faces
      – Uso de intensidade e relacionamento entre pixels
      – Dois componentes maiores:
          • Múltiplas Redes Neurais para detectar padrões faciais
          • Módulo de decisão para a decição final a partir de múltiplos resultados de detecção
      – Treinamento baseado em faces de vários tamanhos, orientações, posições e
        intensidades
          • Olhos, nariz, boca e cantos são determinados manualmente
 •   Segundo componente une detecções sobre uma mesma área e classifica
      – Votos e operações lógicas são usados




                                                                                                  25
Métodos Baseados em Aparência –
Support Vector Machines (SVM)
 •   Pode ser considerado como um 'novo' paradigma para treinar funções
     polinomiais, redes neurais ou classificadores RBF
 •   Diferente dos métodos convencionais
      – Baseados na minimização do erro no treinamento
          • Risco empírico
          • RNA, RBF, Métodos Bayesianos
 •   SVM opera com outro princípio indutivo
      – Tem como objetivo minimizar o limite superior do erro esperado
          • Risco estrutural mínimo
 •   SVM é um classificador linear
      – Hiperplano de separação é escolhido para minimizar as classificações errôneas
        esperadas nos padrões não vistos
 •   Hiperplano ótimo de separação é definido pela combinação ponderada de um
     pequeno conjunto de vetores de treinamento, chamado vetores de suporte
 •   Desvantagem:
      – Computação é intensiva tanto em termos temporais quanto no uso de memória


                                                                                        26
Métodos Baseados em Aparência –
Classificador Naive Bayes
 •   Estima a probabilidade conjunta dos aspectos locais e da posição de padrões
     facias (subregiões da face) em múltiplas resoluções
 •   Razões para utilizar o Classificador de Naive Bayes
      – Provê uma melhor estimativa das funções densidade locais das subregiões
      – Provê uma forma funcional da probabilidade a posteriori capturar as estatísticas
        conjuntas dos aspectos locais e das posições em um objeto
 •   Para cada imagem/escala
      – Decompõe a imagem em 4 subregiões retangulares
      – Projeta as subregiões em um espaço dimensional menor
           • Utilizando PCA
      – Estima as estatísticas de cada projeção
      – Uma face está presente quando a maximo-verossimilhança é maior que as
        probabilidades a priori
 •   Vatagens:
      – Capaz de detectar faces rotacionadas
      – 3% de taxa de erro



                                                                                           27
Métodos Baseados em Aparência –
Hidden Markov Model (HMM)
 •   Hipóteses
      – padrões podem ser representados por processos paramétricos randômicos
      – Parâmetros podem ser estimados de uma maneira precisa e bem definida
 •   Estados escondidos que formam um modelo são definidos a priori
 •   HMM pode então ser treinado
      – Aprende a probabilidade transicional entre estados dos
      – exemplos
      – Cada exemplo é representado como uma seqüência de observações
 •   Objetivo do treinamento
      – maximizar a probabilidade de observar os dados de treinamento
      – Consiste no ajuste dos parâmetro do modelo HMM
          • Método de segmentação padrão de Viterbi
          • Algoritmos de Baum-Welch
 •   Após treinamento, a probabilidade de saída de uma observação determina a
     classe



                                                                                28
Considerações – Experimentos
 •   Experimentos exigem dois tipos de dados
      – Uma base para treinamento (apenas faces)
           • Quando o método precisa ser treinado
      – Uma base para testes (imagens gerais)
 •   Base de dados de treinamento
      – Imagens limitadas a faces
      – Bases de imagens utilizadas para reconhecimento de faces são as melhores opções
           • Características devem ser revistas avaliando-se sua aplicabilidade a detecção de faces
 •   Base de testes
      – Deve ser grande e ter variações suficientes, possibilitando assim uma boa avaliação
      – Testes em várias bases de dados também são válidos
 •   Críticas
      – Maioria dos métodos propostos não foram testados em bases realmente grandes
      – Difícil comparação pois utilizam bases de testes diferentes
           • Uso de benchmarks pode ser interessante
      – Difícil definição até mesmo de elementos básicos
           • O que mesmo é uma detecção com sucesso?


                                                                                                      29
Considerações – Experimentos –
Bases de Dados




                                 30
Métodos Baseados em Aparência –
Benchmarks




                                  31
Considerações – Experimentos –
Avaliação de Performance
 •   Importante o uso de conjuntos de testes padrões e representativos
 •   Padronização das medidas utilizadas
      –   TP – faces corretamente detectadas
      –   TN – não-faces não detectadas
      –   FN – faces não detectadas
      –   FP – detecções em não faces
 •   E suas relações
      – precision
           • TP/(TP+FP)
      – recall
           • TP/P
      – accuracy
           • (TP+TN)/(P+N)
      – F-measure
           • 2/(1/precision + 1/recall)
 •   Recomendada a utilização de Matriz Confusão e Curvas ROC



                                                                         32
Conclusões
 •   Esta é só uma visão geral
 •   Experimentos
      – Desenvolvimento, compartilhação e utilização de bases de dados é fundamental
      – Padronizão dos resultados em métricas bem conhecidas
      – Inserção de métricas de performance
 •   Definição mais clara de conceitos básicos
 •   Gaps - tratamento das variabilidades
      –   Condições de iluminação
      –   Orientação, pose e oclusão parcial
      –   Expressões faciais
      –   Presença de óculos, barba, cabelos, etc
 •   Problema desafiador e extremamente interessante
      – Instância de um dos maiores problemas da visão computacional
           • Reconhecimento de todas as classes de objetos




                                                                                       33
Referências

 [1]Ming-Hsuan Yang, David J. Kriegman,Narendra Ahuja. “Detecting Faces in
    Images: A Survey”, IEEE TRANSACTIONS ON PATTERN ANALYSIS AND
    MACHINE INTELLIGENCE, VOL. 24, NO. 1, JANUARY 2002.

 [2] Erik Hjelmas, Boon Kee Low. “Face Detection: A Survey”, Computer Vision
     and Image Understanding 83, 236–274 (2001).

 [3] Jang, J.-S.; Kim, J.-H. “Fast and Robust Face Detection Using Evolutionary
     Pruning”. IEEE Transactions on Evolutionary Computation, Aceito para futuras
     publicações, page(s): 1-10.




                                                                               34
Detecção de Faces

             Biometria
               VIISAR


João Paulo Magalhães (jpm@cin.ufpe.br)

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Face Detection

  • 1. Detecção de Faces Biometria VIISAR João Paulo Magalhães (jpm@cin.ufpe.br)
  • 2. Roteiro • Introdução – Motivação – Definições – Desafios • Métodos de Detecção de Faces – Métodos baseados em conhecimento – Técnicas baseadas em características invariantes – Métodos baseados na comparação de templates – Métodos baseados na aparência • Considerações – Experimentos – Bases de Dados – Benchmark para testes – Avaliação de Performance • Conclusões • Referências 2
  • 3. Introdução - Motivação • Inspiração humana – Tarefa feita facilmente e primorosamente por nós, humanos, mas de difícil execução para computadores • Importante tópico das pesquisas em Visão Computacional – Detecção de Objetos • O primeiro passo de qualquer sistema de processamento de faces – Reconhecimento – Verificação – Tracking – Reconhecimento de expressões • Ainda uma tarefa 'em aberto' devido a grande variabilidade em: – Escala, localização e orientação – Expressão facial, ocultação parcial, iluminação 3
  • 4. Introdução – Motivação * Imagem retirada de [3]; 4
  • 5. Introdução – Definições • Detecção de Objetos – Dada uma classe de objetos C e uma imagem I, encontrar as instâncias de C em I. • Detecção de Faces – Informalmente, é o processo de encontrar faces em imagens • Onde está Wally? – [1] Dada uma imagem arbritária, o objetivo da detecção de faces é determinar quando existem quaisquer faces na imagem e, caso existam, retornar as localizações de cada face – [2] Dada uma imagem ou seqüência de imagens, localizar e determinar um número não conhecido (se algum) de faces – Dada uma imagem arbitrária I, determinar as ocorrências de faces em I. • Modelagem – Pode ser visto como um problema de reconhecimento entre duas classes onde uma região da imagem é classificada como sendo uma face ou não 5
  • 6. Introdução – Desafios • Pose – frontal, 45 graus, perfil, superior, inferior, etc • Presença ou ausência de componentes estruturais – Óculos, barba, bigode, cabelo, jóias e acessórios, etc • Expressões faciais – Sorrisos, 'caretas', olhos fechados, etc • Oclusões – Outras faces, outros componentes na imagem, cortes, etc • Condições das imagens – Fatores externos: iluminação (sombra, intensidade, distribuição) – Fatores internos: lentes, resposta do sensor, etc – Fatores temporais: desgastes em geral 6
  • 7. Métodos de Detecção de Faces Podem ser classificados em quatro categorias: • Métodos baseados em conhecimento – Utiliza conhecimento humano para codificar o que significa uma face – Regras capturam os relacionamentos entre características faciais • Técnicas baseadas em características invariantes – Procuram utilizar características estruturais que existem mesmo quando a pose, o ponto de vista ou as condições de iluminação variam • Métodos baseados na comparação de templates – Face é descrita como um template e então a detecção é feita com base na correlação entre o template e a entrada • Métodos baseados na aparência – Utiliza modelos de faces aprendidos de uma base de treinamento para realizar detecção de faces 7
  • 9. Métodos Baseados em Conhecimento • Também conhecidos como Métodos Top-Down • Basedo na utilização de regras – Descrevem as características de uma face e seus relacionamentos • Por exemplo: – Uma face freqüentemente aparece em uma imagem com dois olhos, que são simétricos, um nariz e uma boca – Relacionamentos: distâncias relativas e posições • Problemas: – Dificuldade em traduzir conhecimento humano em regras bem-definidas 9
  • 10. Métodos Baseados em Conhecimento – Exemplo Método baseado em regras multi-resolução [Yang et al., 1994] • Método hierárquico baseado em conhecimento para a detecção de faces • Três etapas (níveis de regras), da menor resolução para a maior: 1. Imagem é percorrida buscando-se por faces candidatas; 2. Equalização local de histograma seguida de detecção de bordas; 3. mais refinado conjunto de regras que responde por características como olhos e boca. • Testes em uma base de 60 imagens, localizou faces em 50 imagens, onde havia 28 imagens em que falsos alarmes apareceram • Atrativo: estratégia coarse-to-fine (focus-of-attention) – Guia buscas e reduz computação requerida * Imagens retiradas de [1]; 10
  • 11. Métodos Baseados em Características – Invariantes • Também conhecidos como Métodos Botton-Up • Baseado na busca por características invariantes para a detecção de faces • Inúmeros métodos propostos, exemplo genérico: – Inicialmente detecta características faciais • Tais como olhos, sobrancelhas, boca e nariz extraídos usando-se detectores de bordas, geralmente – Somente depois infere a presença de uma face • Através de modelos estatísticos que descrevem os relacionamentos entre as características extraídas inicialmente, verificando assim a existência de uma face • Problemas: – Características podem ser severamente corrompidas por iluminação, ruído, ocultação, etc. 11
  • 12. Métodos Baseados em Características – Características Faciais – Exemplo Agrupamento de Bordas [Leung et al., 1995] • Método probabilístico para localizar uma face em uma imagem confusa – Baseado em detectores de características locais e comparação de grafos • Utilização de 5 características para descrever uma face – 2 olhos, 2 narinas e a junção nariz/boca • Algoritmo – Computar a distância relativa para qualquer par de características do mesmo tipo – Definição de um template facial a partir da média de distâncias na base de treino – Dada uma imagem: 1. Características locais são identificadas 2. Procurar por outras características (baseada na estimação da localização esperada) para as duas características candidatas com maior resposta no passo anterior 3. Formar constelações e determinar a mais similar a uma face • Comparação de grafos • 86% de acertos – 150 imagens 12
  • 13. Métodos Baseados em Características – Textura • Faces humanas têm uma textura distinta – Pode ser usada para separar as faces de outros objetos • Características estatísticas de segunda ordem (SGLD) são utilizadas para encontrar a textura dos objetos – SGLD – Space Gray-Level Dependence • Três tipos de características são geralmente consideradas – Pele, cabelos e outras • Métodos, exemplos: – Cascade Correlation para classificação supervisionada de texturas – SOM para formar grupos para diferentes classes de texturas • Inferência: Uma face é detectada caso – Um grupo que tenha a textura de pele seja superior e lateralmente cercado por grupos de cabelos e, tudo isto, cercado por outras texturas quaisquer 13
  • 14. Métodos Baseados em Características – Textura – Exemplo Matriz SGLD de padrão facial [Dai et al., 1996] • Aplica o modelo SGLD para detecção de faces • Informações sobre cores incorporadas a textura • Agoritmo: – Usando um modelo de textura facial, percorre imagens coloridas nas quais as partes similares ao laranja são destacadas • Vantagens: – Detecta faces mesmo não frontais, parcialmente ocultas, com barba ou óculos • Detecção perfeita para 30 imagens com 60 faces 14
  • 15. Métodos Baseados em Características – Cor da Pele • A cor da pele humana é uma característica efetiva em muitas aplicações – desde detecção de faces a acompanhamento de mãos • Estudos mostram que crominância da cor da pele tem pequena variação – Apesar de diferenças na intensidade da cor da pele entre pessoas • Utilização de muitos espaços de cores – RGB e RGB normalizado – HSV (ou HSI) – YCrCb, YIQ, YES – CIE XYZ e CIE LUV • Método Geral: construir um modelo de cor da pele – Definir as regiões de tons de pele usando Cr e Cb utilizando a base de treinamento – Escolher thresholds [Cr1, Cr2] e [Cb1, Cb2] – Um pixel (Cr, Cb) será classificado como tendo tom de pele se: • Cr1 < Cr < Cr2 e Cb1 < Cb < Cb2 – Outras técnicas podem ser utilizadas para agrupar e comparar grupos com elipses, por exemplo 15
  • 16. Métodos Baseados em Características – Características Múltiplas • Utilização da combinação de múltiplas características faciais para detectar faces • Muitos métodos recentes utilizam características múltiplas • Características globais para encontrar regiões candidatas – Cor da pele, textura e formas • Características locais e detalhadas para verificar estas regiões – Olhos, sobrancelhas, nariz, cabelo, boca, etc • Metodologia típica: – Detecção de pixels com cores próximas a cor de pele humana – Agrupamento desses pixels utilizando análise de componentes conectados ou algoritmos de agrupamento – Se a forma de uma região conectada tem forma elíptica ou oval, torna-se uma região candidata – Características locais são utilizadas para verificação 16
  • 17. Métodos Baseados em Templates • Uso de um modelo facial padrão (usualmente frontal) para a detecção de faces – Modelo é pré-definido ou parametrizado por uma função • Dada uma imagem de entrada – Computar correlação com o modelo padrão (contorno facial, olhos, nariz e boca) independentemente – A existência de uma face é determinada pelos valores de correlação • Vantagens: – Simples implementação • Desvantagens: – Não lida efetivamente com variações na escala, pose e forma • Multi-resolução, multi-escala, sub-templates e templates deformáveis foram propostos para suprir estas carências 17
  • 18. Métodos Baseados em Templates – Templates pré-definidos – Exemplo Extração de linhas e detecção de padrões em fotografias [Sakai et al., 1967] • Uma das primeiras tentativas de detecção de faces em imagens (1969/87/92) • Modelagem da face através de vários sub-templates – Olhos – Nariz – Boca – Contorno da face • Cada sub-template definido em termos de segmentos de linhas • Linhas em uma imagem de entrada obtidas através do gradiente e então comparadas com os sub-templates – Correlação entre sub-imagens e templates de contorno geram regiões candidatas – Comparação com outros templates é realizada nas posições candidatas 18
  • 19. Métodos Baseados em Templates – Templates deformáveis – Exemplo Sistema Automático para Localização de Faces Usando Modelos Baseados em Aparência Flexiveis [Lanitis et al., 1995] • Descreve um método de representação facial usando forma e intensidade • Algoritmo – Manualmente detectar contornos de boca, nariz, queixo, etc na base de treino – Construir vetores de forma baseados em PDM • Point Distribution Model – Essa representação pode então ser utilizada para detectar faces em novas imagens usando ASM • Active Shape Model – As prováveis faces são então deformadas para a média e parâmentros de intensidade são extraídos – As formas e parâmentros de intensidade podem ser utilizados juntos para classificação 19
  • 20. Métodos Baseados em Aparência • Modelos faciais são aprendidos dos exemplos em imagens da base de treinamento • Em geral, estes métodos são baseados em técnicas da análise estatística e aprendizado de máquina – Encontram características relevantes das imagens de faces e não-faces – Características aprendidas são da forma de modelos de distribuição ou funções discriminantes – Características são posteriormente usadas para detecção – Redução de dimensionalidade é usualmente feita com o objetivo de melhorar a eficiência computacional e a eficácia na detecção • Muitos desses métodos se comportam como um framework probabilístico – Trabalho então consiste em validar empiricamente aproximações paramétricas e não-paramétricas • Outra técnica muito usada é a utilização de funções discriminantes – Superfícies de decisão, hiperplanos de separação, thresholds, etc 20
  • 21. Métodos Baseados em Aparência – Eigenfaces – Exemplo Eigenfaces para reconhecimento [Turk et al., 1991] • Aplicação de PCA para detecção e reconhecimento de faces – PCA – Análise de Componentes Principais • Treinamento – Eigenfaces são geradas através da execução de PCA sobre a base de treinamento • Agrupamento – Imagens de faces são projetadas no sub-espaço 'facial' gerado e então agrupadas – Imagens de não-faces também são projetadas neste sub-espaço e agrupadas • Classificação – Uma face pode ser detectada através da projeção das regiões de uma imagem no mesmo espaço e da medição de distância para os grupos previamente formados 21
  • 22. Métodos Baseados em Aparência – Métodos Baseados em Distribuição – Exemplo Aprendizado baseado em exemplos para a detecção de faces humanas [Sung et al. 1998] • Sistema baseado em distribuição para a detecção de faces – Demonstra como a distribuição de padrões de imagens de uma classe de objetos pode ser aprendida a partir de exemplos positivos e negativos daquela classe • Sistema consistem em dois componentes – Modelos baseados em distribuição para padrões de face e não-face – Um classificador MLP • Multilayer Perceptron * PCA, Factor Analysis(FA), MFA, Discriminante Linear de Fisher e SOM etc também são usados nestes métodos. 22
  • 23. Métodos Baseados em Aparência – Métodos Baseados em Distribuição – Exemplo Aprendizado baseado em exemplos para a detecção de faces humanas [Sung et al. 1998] • Algoritmo: – Amostras da imagem são normalizadas e modificadas para medirem 19x19 pixels • Tratadas como um vetor 361-dimensional de padrões – Padrões são agrupados em 6 grupos para faces e 6 para não-faces • Usando k-means modificado – Clusters são representados como funções Gaussianas Multidimensionais • Tendo então uma imagem média e uma matriz de covariância – Dada uma imagem de entrada, duas distâncias são calculadas • Mahalanobis normalizada entre o padrão de teste e os centróides • Distância Euclidiana entre o padrão de teste e sua projeção no sub-espaço 75- dimensional dos 75 maiores eigenvectores – Uma rede MLP é então usada para classificação • usando os doze pares de distância calculados 23
  • 24. Métodos Baseados em Aparência – Redes Neurais Artificiais • Têm sido aplicada com sucesso em muitos problemas de reconhecimento de padrões – Reconhecimento de caracteres – Reconhecimento de objetos – Controle de robôs autônomos • Vantagem – Treinar uma RNA para detectar objetos é uma tarefa factível • Apesar de ser um problema complexo devido a grande variabilidade de diversos aspectos • Desvantagem – A arquitetura da rede precisa ser extensivamente 'tunada' • Número de camadas, de nós por camada, taxas de aprendizado, funções de ativação, etc • Além de MLP, RBF e SOM, entre outras, têm sido extensivamente utilizadas para detecção de faces 24
  • 25. Métodos Baseados em Aparência – Redes Neurais Artificiais – Exemplo Detecção de Faces baseada em Redes Neurais [Rowley et al., 1998] • Uso de uma MLP para aprender padrões de faces e não-faces a partir de imagens de faces e não-faces – Uso de intensidade e relacionamento entre pixels – Dois componentes maiores: • Múltiplas Redes Neurais para detectar padrões faciais • Módulo de decisão para a decição final a partir de múltiplos resultados de detecção – Treinamento baseado em faces de vários tamanhos, orientações, posições e intensidades • Olhos, nariz, boca e cantos são determinados manualmente • Segundo componente une detecções sobre uma mesma área e classifica – Votos e operações lógicas são usados 25
  • 26. Métodos Baseados em Aparência – Support Vector Machines (SVM) • Pode ser considerado como um 'novo' paradigma para treinar funções polinomiais, redes neurais ou classificadores RBF • Diferente dos métodos convencionais – Baseados na minimização do erro no treinamento • Risco empírico • RNA, RBF, Métodos Bayesianos • SVM opera com outro princípio indutivo – Tem como objetivo minimizar o limite superior do erro esperado • Risco estrutural mínimo • SVM é um classificador linear – Hiperplano de separação é escolhido para minimizar as classificações errôneas esperadas nos padrões não vistos • Hiperplano ótimo de separação é definido pela combinação ponderada de um pequeno conjunto de vetores de treinamento, chamado vetores de suporte • Desvantagem: – Computação é intensiva tanto em termos temporais quanto no uso de memória 26
  • 27. Métodos Baseados em Aparência – Classificador Naive Bayes • Estima a probabilidade conjunta dos aspectos locais e da posição de padrões facias (subregiões da face) em múltiplas resoluções • Razões para utilizar o Classificador de Naive Bayes – Provê uma melhor estimativa das funções densidade locais das subregiões – Provê uma forma funcional da probabilidade a posteriori capturar as estatísticas conjuntas dos aspectos locais e das posições em um objeto • Para cada imagem/escala – Decompõe a imagem em 4 subregiões retangulares – Projeta as subregiões em um espaço dimensional menor • Utilizando PCA – Estima as estatísticas de cada projeção – Uma face está presente quando a maximo-verossimilhança é maior que as probabilidades a priori • Vatagens: – Capaz de detectar faces rotacionadas – 3% de taxa de erro 27
  • 28. Métodos Baseados em Aparência – Hidden Markov Model (HMM) • Hipóteses – padrões podem ser representados por processos paramétricos randômicos – Parâmetros podem ser estimados de uma maneira precisa e bem definida • Estados escondidos que formam um modelo são definidos a priori • HMM pode então ser treinado – Aprende a probabilidade transicional entre estados dos – exemplos – Cada exemplo é representado como uma seqüência de observações • Objetivo do treinamento – maximizar a probabilidade de observar os dados de treinamento – Consiste no ajuste dos parâmetro do modelo HMM • Método de segmentação padrão de Viterbi • Algoritmos de Baum-Welch • Após treinamento, a probabilidade de saída de uma observação determina a classe 28
  • 29. Considerações – Experimentos • Experimentos exigem dois tipos de dados – Uma base para treinamento (apenas faces) • Quando o método precisa ser treinado – Uma base para testes (imagens gerais) • Base de dados de treinamento – Imagens limitadas a faces – Bases de imagens utilizadas para reconhecimento de faces são as melhores opções • Características devem ser revistas avaliando-se sua aplicabilidade a detecção de faces • Base de testes – Deve ser grande e ter variações suficientes, possibilitando assim uma boa avaliação – Testes em várias bases de dados também são válidos • Críticas – Maioria dos métodos propostos não foram testados em bases realmente grandes – Difícil comparação pois utilizam bases de testes diferentes • Uso de benchmarks pode ser interessante – Difícil definição até mesmo de elementos básicos • O que mesmo é uma detecção com sucesso? 29
  • 30. Considerações – Experimentos – Bases de Dados 30
  • 31. Métodos Baseados em Aparência – Benchmarks 31
  • 32. Considerações – Experimentos – Avaliação de Performance • Importante o uso de conjuntos de testes padrões e representativos • Padronização das medidas utilizadas – TP – faces corretamente detectadas – TN – não-faces não detectadas – FN – faces não detectadas – FP – detecções em não faces • E suas relações – precision • TP/(TP+FP) – recall • TP/P – accuracy • (TP+TN)/(P+N) – F-measure • 2/(1/precision + 1/recall) • Recomendada a utilização de Matriz Confusão e Curvas ROC 32
  • 33. Conclusões • Esta é só uma visão geral • Experimentos – Desenvolvimento, compartilhação e utilização de bases de dados é fundamental – Padronizão dos resultados em métricas bem conhecidas – Inserção de métricas de performance • Definição mais clara de conceitos básicos • Gaps - tratamento das variabilidades – Condições de iluminação – Orientação, pose e oclusão parcial – Expressões faciais – Presença de óculos, barba, cabelos, etc • Problema desafiador e extremamente interessante – Instância de um dos maiores problemas da visão computacional • Reconhecimento de todas as classes de objetos 33
  • 34. Referências [1]Ming-Hsuan Yang, David J. Kriegman,Narendra Ahuja. “Detecting Faces in Images: A Survey”, IEEE TRANSACTIONS ON PATTERN ANALYSIS AND MACHINE INTELLIGENCE, VOL. 24, NO. 1, JANUARY 2002. [2] Erik Hjelmas, Boon Kee Low. “Face Detection: A Survey”, Computer Vision and Image Understanding 83, 236–274 (2001). [3] Jang, J.-S.; Kim, J.-H. “Fast and Robust Face Detection Using Evolutionary Pruning”. IEEE Transactions on Evolutionary Computation, Aceito para futuras publicações, page(s): 1-10. 34
  • 35. Detecção de Faces Biometria VIISAR João Paulo Magalhães (jpm@cin.ufpe.br)