O documento discute várias doenças do sistema digestivo, incluindo úlcera péptica, hemorróidas, apendicite aguda e câncer colorretal. Fornece informações sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
1. SISTEMA DIGESTIVO
DOENÇAS E DESEQUILÍBRIOS
BIOLOGIA HUMANA 10 Prof.ª Gabriela Salgado
2. ÚLCERA PÉPTICA O que é?
Uma úlcera péptica é uma “ferida” na mucosa que reveste o
estômago ou o duodeno. Consoante a sua localização recebe o
nome de úlcera gástrica ou úlcera duodenal.
3. ÚLCERA PÉPTICA O que é?
Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de
defesa que protegem o estômago ou o duodeno do suco gástrico
(por exemplo, quando se altera a produção da quantidade de
muco).
4. ÚLCERA PÉPTICA Quais as causas?
Embora o excesso de ácido seja um dos factores causadores do
aparecimento de úlceras, a maioria das lesões ulcerosas deve-se a
uma infecção por uma bactéria chamada Helicobacter Pilory.
5. ÚLCERA PÉPTICA Quais as causas?
Um terceiro factor importante para a formação de úlceras no
estômago e duodeno (principalmente nos idosos) é a utilização
crónica ou em doses elevadas de anti-inflamatórios como a aspirina
e outros medicamentos usados no tratamento das dores e das
doenças reumáticas.
6. ÚLCERA PÉPTICA Que sintomas?
Os sintomas da úlcera péptica são dor ou
desconforto na parte superior do abdómen
(na zona onde se situa o estômago), que
surge uma a três horas depois das refeições e
durante a noite, e geralmente alivia com a
ingestão de alimentos ou o uso de
medicamentos anti ácidos.
Nem sempre a dor é tão característica,
podendo variar a sua localização ou a relação
com o horário das refeições e acompanhar-se
de outros sintomas como náuseas, vómitos,
enfartamento, estômago inchado e arrotos.
7. ÚLCERA PÉPTICA Como diagnosticar?
Actualmente o diagnóstico de úlcera péptica é feito pela
demonstração da existência de úlcera através de uma endoscopia.
A endoscopia é um exame em que um tubo flexível é introduzido até
ao estômago, possibilitando não só a observação da mucosa do
esófago, estômago e duodeno , como a realização de biopsias nas
úlceras identificadas .
8. ÚLCERA PÉPTICA Qual o tratamento?
Os medicamentos utilizados destinam-se a diminuir a produção de
ácido pelo estômago, proteger a mucosa e tratar a infecção por
Helicobacter Pilory.
9. ÚLCERA PÉPTICA Como prevenir?
Para evitar o aparecimento de úlceras não devemos fumar, moderar a
ingestão de álcool e café, não abusar do consumo de anti-
inflamatórios (ingerindo-os sempre com alimentos no estômago) e
adoptar práticas como o exercício físico e técnicas de relaxamento
que melhorem a sua aptidão para lidar com o stress.
10. HEMORRÓIDAS O que é?
As hemorróidas são vasos sanguíneos dilatados e salientes no canal
anal, em redor do ânus (hemorróidas externas) ou dentro do ânus e na
porção mais baixa do recto (hemorróidas internas).
11. HEMORRÓIDAS O que é?
Os tecidos da parede do recto e do canal anal sofrem um estiramento
importante que interfere com a sua função de suporte, favorece a
dilatação dos vasos sanguíneos cujas paredes se tornam mais finas e
altera a sua posição fisiológica.
12. HEMORRÓIDAS Quais as causas?
Entre as várias causas conhecidas para as hemorróidas incluem-se: a
obstipação, associada ao esforço durante a defecação; a permanência
em pé ou sentado durante períodos de tempo prolongados; a
obesidade; a gestação e o parto; predisposição hereditária.
13. HEMORRÓIDAS Que sintomas?
As hemorróidas externas são visíveis e perceptíveis como regiões
duras e/ou escuras salientes em redor do ânus. A pele que as cobre é
muito sensível, pelo que normalmente são dolorosas. As lesões da
pele que cobre as hemorróidas podem também resultar em
hemorragia, com a presença consequente de sangue, de coloração
vermelho vivo, normalmente a cobrir as fezes e/ou no papel higiénico.
14. HEMORRÓIDAS Como diagnosticar?
O diagnóstico de hemorróidas externas pode ser realizado pela
simples observação. O diagnóstico de hemorróidas internas, pode
implicar um toque rectal, uma anuscopia, uma rectoscopia, uma
sigmoidoscopia ou mesmo uma colonoscopia.
15. HEMORRÓIDAS Qual o tratamento?
O tratamento inclui, principalmente, alterações da dieta, com o
aumento da proporção de alimentos fibrosos (frutas, legumes e
cereais integrais) e de líquidos não alcoólicos. Os sintomas de
irritação e prurido podem também ser aliviados com banhos de
assento e medicamentos de aplicação local. O médico poderá optar
por remover a hemorróida.
16. HEMORRÓIDAS Como prevenir?
Entre as medidas mais importantes inclui-se evitar o esforço durante a
defecação. Neste caso será particularmente útil aumentar a inclusão
de alimentos fibrosos na dieta e de líquidos não alcoólicos. Desta
forma, será possível amolecer as fezes, aumentar o seu volume,
moldá-las e facilitar a defecação.
17. APENDICITE AGUDA O que é?
É a inflamação do apêndice. O apêndice é uma estrutura vermiforme
(em forma de verme) que sai da primeira porção do intestino grosso.
Tem comprimento variável, em torno de 10 centímetros, e localiza-se na
parte inferior do abdômen.
18. APENDICITE AGUDA Quais as causas?
A apendicite é causada, habitualmente, por um pequeno bloco de
fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apêndice.
19. APENDICITE AGUDA Que sintomas?
Menos de metade das pessoas com apendicite aguda tem todos os
sintomas mais característicos: náuseas, vómitos e dor muito intensa
na parte inferior direita do abdómen. Se o apêndice se perfurar, a dor
e a febre podem aumentar. Se a infecção se agravar, pode produzir-se
um choque.
20. APENDICITE AGUDA Como diagnosticar?
Uma análise ao sangue mostra um aumento moderado na contagem
de glóbulos brancos, em resposta à infecção. O diagnóstico baseia-se
nos dados do exame físico.
21. APENDICITE AGUDA Qual o tratamento?
Para evitar a perfuração do apêndice, a formação de abcessos ou a
inflamação do revestimento da cavidade abdominal (peritonite), o
médico faz uma intervenção cirúrgica de urgência.
22. CANCRO COLO-RECTAL
O que é?
É a proliferação anormal de células, na zona do cólon ou do
recto.
23. CANCRO COLO-RECTAL
Quais as causas?
Ninguém sabe, exactamente, quais as suas causas. A investigação,
demonstrou que pessoas com determinados factores de risco, têm
maior probabilidade de desenvolver cancro colo-rectal do que outras.
Um factor de risco, é algo que está ligado a uma possibilidade
aumentada de desenvolver a doença.
24. CANCRO COLO-RECTAL
Quais os factores de risco?
HISTÓRICO FAMILIAR
IDADE
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS E PÓLIPOS NO INTESTINO
OBESIDADE, DIETA E ESTILO DE VIDA dieta baixa em fibras e
alta em gorduras aliadas a uma vida sedentária.
25. CANCRO COLO-RECTAL
Que sintomas?
Os sintomas mais comuns são:
Alteração dos hábitos intestinais;
Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia
completamente;
Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes;
Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço,
enfartamento e/ou cãibras);
Perda de peso inexplicada;
Cansaço constante;
26. CANCRO COLO-RECTAL
Qual o tratamento?
O tratamento do cancro colo-rectal pode envolver cirurgia,
radioterapia ou quimioterapia. Algumas pessoas fazem uma
combinação de tratamentos.
27. CANCRO COLO-RECTAL
Como prevenir?
O rastreio do cancro, antes de haver sintomas, pode ajudar o médico a
encontrar e tratar, precocemente, pólipos, ou mesmo algum tumor.
Detectar e remover quaisquer pólipos existentes pode prevenir o
cancro colo-rectal. Adicionalmente, se a doença for detectada em
estadio precoce, é mais provável que o tratamento seja eficaz.