Este documento apresenta um resumo sobre a competência comunicativa. Define a competência comunicativa como o conhecimento das regras psicológicas, culturais e sociais que regem a utilização da fala em contextos sociais. Discute três tipos de competências comunicativas: linguística, sociolinguística e pragmática.
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Resumo sobre a Competência
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Comunicativa
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Cátia Patrícia Dias
Inês Silva Tavares
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2. In s t i t u t o Polit é c n i c o de Setú b al
Es c o l a Sup e ri o r d e Ed u c a ç ã o
Título: Resumo sobre a Competência Comunicativa
Unidade Curricular: Introdução à Didáctica do Português
Docentes: Fernanda Botelho
Curso: Licenciatura em Educação Básica
Turma: A
Ano: 3.º
Semestre: 2.º
Elaborado por:
Cátia Patrícia Dias, 070142044
Inês Tavares, n.º 070142067
3. Re s u m o
No que diz respeito ao processo de comunicação, sabemos que o
mesmo é inevitável de acontecer. A comunicação ocorre sempre que trocamos
informações com outros, utilizando sistemas simbólicos como suporte para
esse fim. Este processo ocorre entre um emissor e um receptor, seja
oralmente, como por troca de olhares ou gestos. Todavia, este processo
implica o conhecimento do código linguístico e respectiva utilização de acordo
com o contexto em que o individuo se encontra inserido num determinado
momento. A comunicação é assim processada de forma multicanal e/ou
multimodal. A partir deste contexto desenvolve-se o conceito de competência
comunicativa, a qual se define como “o conhecimento (prático e não
necessariamente explicitado) das regras psicológicas, culturais e sociais que
comandam a utilização da fala no enquadramento social”.
A competência comunicativa compreende três tipos de competências,
nomeadamente, competências linguísticas, competências sociolinguísticas e
competências pragmáticas. A competência linguística engloba conhecimentos
ao nível do léxico, fonologia, sintaxe, gramática e semântica. Deste modo, para
falar uma língua é necessário conhecer o emprego das palavras, da forma da
língua e do seu desenvolvimento a nível físico. Conhecer uma língua
estrangeira torna-se assim e algo positivo, de tal forma que a mesma nos dá a
oportunidade de conhecermos ainda melhor a nossa própria língua,
comparando ambas (competência metalinguística). A organização desta
competência irá variar de indivíduo para indivíduo e também no mesmo
indivíduo.
A competência sociolinguística articula condições socioculturais, que
regulam o comportamento comunicativo nos diferentes âmbitos do uso
linguístico. Revela-se sensível a convenções sociais, podendo afectar toda a
4. comunicação lingusitica em culturas diferentes, ainda que os interlocutores
nem sempre se apercebam de tal situação.
Por último, e não menos importante, a competência pragmática,
respeitante ao uso da língua em funcionamento, ou seja, à produção da fala
nos diferentes ambientes culturais. Divide-se em componente discursiva,
funcional e esquemática. Insere-se nas competências do saber-fazer a nível da
comunicação verbal.
Podemos assim compreender a importância que as línguas
desempenham aquando da nossa vivência em sociedade, pois através das
mesmas temos acesso a outros conhecimentos que desenvolvem os nossos
valores, atitudes e competências enquanto cidadãos.
5. Ref e r ê n c i a s Bi b li o g r á f i c a s
• CONSELHO DA EUROPA, coord. de ed. Ministério da Educação, GAERI –
Quadro europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem,
ensino, avaliação. Lisboa: ASA, 2001. Pág. 34-35.
• TAVARES, Clara Ferrão – Didáctica do português – Língua materna e não
materna – No Ensino Básico. Lisboa: Porto Editora, cop. 2007. pp. 38-41.