SlideShare a Scribd company logo
1 of 12
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
     1 - Fase aguda (inflamação)

     2 - Fase subaguda (reparo fibroblástico)

     3 - Fase de maturação (remodelação)

        Observações:
        Fases contínuas
        … sobrepõem-se
        … não têm pontos iniciais ou finais

     Quatro sinais da inflamação:

     Rubor
     Calor
     Inchaço
     Dor
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

          Funções da inflamação :

          1 – Protege o corpo contra a infecção

          2 – Repara o tecido lesionado ao estimular o crescimento de
          novas células, as quais sintetizam novas fibras para a reparação.
    Dois tipos de traumatismo:

    1 Directo – Traumatismo não penetrante em desportos de contacto.

    2 Indirecto
              a) agudo – ocorre com a sobrecarga súbita
              b) crónico ou de uso excessivo – ocorre em consequência da sobrecarga
              repetida e/ou resistência ao atrito.

    3 Agudo sobre o crónico – Ocorre como resultante de um trauma sobre uma
    lesão persistente.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
 1 - Fase Aguda / inflamação (vascular):


          Este tipo de inflamação dura tipicamente 24 a 48 horas. Em alguns casos,
          pode durar 4 a 6 dias.

          - Dilatação das artérias, veias e capilares, causando rubor e calor.

          - Saída do plasma sanguíneo, gerando edema.

          - Aumento do número de fibroblastos e macrófagos. Os fibroblastos
          aumentam em tamanho e sintetizam substância fundamental e colagénio.
          Este processo começa 4 horas depois da lesão e pode durar de 4 a 6 dias.
          A princípio, o colagénio forma uma rede de fibras fraca e com arranjo aleatório.

          - A dor é produzida pela pressão a partir do edema e pela irritação química
          que estimula os receptores da dor (nociceptores).
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
     Formação de coágulo:
         - Evento inicial que forma o coágulo é uma complexa conversão
           molecular.

         - A formação de coágulo começa pouco tempo após a lesão e é
           concluída em cerca de 48 horas.

         - A área lesionada fica desprotegida durante o estágio inflamatório
          de cicatrização.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
       Consequências neuromusculares da inflamação:

       - A inflamação leva à estimulação dos receptores de dor que causam
       adaptações compensatórias que facilitam os músculos, gerando
       hipertonicidade, ou inibem os músculos, provocando fraqueza.




       - A inflamação crónica pode causar sensibilização dos mecanoreceptores,
       de tal forma que estímulos mecânicos normais (exemplo, movimento de
       uma articulação dentro da sua amplitude normal) fazem o mecanoreceptor
       desenvolver dor.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
   2 - Regeneração e reparação:

            O processo de regeneração e reparação inicia-se de 2 a 6 dias após a lesão
            e dura cerca de 3 semanas.

            - Novos capilares são formados no tecido cicatricial.
            Os capilares são dispostos numa orientação aleatória, a menos que a área
            seja mobilizada.

            - A actividade fibroblástica e a formação de colagénio aumentam. O tecido conjuntivo
            imaturo é menos denso e, desta forma, lesionado com maior facilidade. A dor não
            indica o nível de reparação, de modo que se deve ter cuidado com a quantidade de
            pressão aplicada numa massagem.

            - Nestes estágios iniciais, o colagénio é depositado num padrão aleatório e
            desorganizado, geralmente num plano perpendicular ao eixo longitudinal,
            tendo, portanto, pouca força. O colagénio desenvolve ligações cruzadas anormais
            que deixam o tecido menos flexível.

            - O paciente pode ainda sentir sensibilidade ao toque ou mesmo dor, embora
            estas queixas tenham tendência para desaparecer.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
      Fibrose

        - A fase normal de eventos na fase de reparação leva à formação de
          tecido de cicatriz mínimo.

        - Ocasionalmente uma resposta inflamatória persistente e a libertação
          continuada dos produtos inflamatórios pode promover uma fibroplasia
          estendida o que pode levar a lesão tecidual irreversível.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
3 - Maturação / remodelação:

O processo de remodelação vai do 21º ao 60º dia

         - Nos estágios iniciais desta fase, o colagénio amadurece numa rede completamente
         desorganizada numa estrutura em gel. Esta estrutura pode ser palpada como tecido
         espesso ou fibroso. A diminuição relativa na vascularização ocorre à medida que aumenta
         a densidade de colagénio.

         - Cerca de 2 meses depois, a actividade fibroblástica diminui e há menor síntese de colagénio.

         - A orientação aleatória do colagénio fornece pouca sustentação contra a tracção.

         - De 2 meses a 2 anos depois, o colagénio pode desenvolver um alinhamento linear funcional
         em resposta aos estímulos e pode ser reorientado até à linha de tensão.

         - A imobilização leva à formação de aderências significativas, à osteoporose ou perda da
         densidade óssea, bem como à atrofia dos músculos, das cápsulas e dos ligamentos.

         - A inflamação crónica pode resultar a partir de episódios repetidos de microtraumatismos
         ou da irritação crónica dos tecidos.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
   Factores que impedem o processo de cicatrização:

    Extensão da lesão

              - As microrupturas do tecido mole envolvem somente dano menor e
                mais frequentemente estão associadas com o uso repetido.

              - As macrorupturas são geralmente ocasionadas por trauma agudo
                e envolvem destruição significativamente maior do tecido mole,
                resultando em sintomas clínicos e alterações funcionais.
     Edema
              - A pressão aumentada ocasionada pelo inchaço retarda o processo de
              cicatrização, dificulta a reparação dos tecidos, inibe o controle
              neuromuscular, produz mudanças neurofisiológicas reflexas e impede
              a nutrição na parte lesionada.

      Hemorragia
              - O sangramento produz os mesmos efeitos negativos na cicatrização da
              acumulação do edema. A presença de sangue produz um dano
              adicional ao tecido e exacerba a lesão.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
   Factores que impedem o processo de cicatrização:

    Suprimento vascular pobre

              - Lesões nos tecidos com suprimento vascular pobre cicatrizam fraca
               e lentamente.
    Separação do tecido

              - A separação mecânica do tecido pode atrasar significativamente o
              curso de cicatrização

    Espasmo muscular

              - O espasmo muscular tracciona o tecido rompido, separa as duas
              extremidades e impede a aproximação. A isquémia local e generalizada
              pode originar-se do espasmo.
    Atrofia
              - A atrofia do tecido muscular começa imediatamente após a lesão. O
              fortalecimento e a mobilização precoce da estrutura lesionada retardam a
              atrofia.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
   Factores que impedem o processo de cicatrização:

      Cicatrizes hipertróficas

                 - Aparecem no caso de a produção de colagénio ser excessiva durante a
                 fase de maturação de cicatrização. Este processo leva à hipertrofia do
                 tecido cicatricial, particularmente em volta da periferia da ferida.
      Infecção

                 A presença de bactérias na ferida pode retardar a cicatrização.

      Saúde, idade e nutrição

                 - As qualidades elásticas da pele diminuem com o envelhecimento.
                 Doenças degenerativas, como diabetes e ateroesclerose também
                 podem afectar a cicatrização. A nutrição é importante para este
                 processo. Em particular as vitaminas k (coagulação) e A e E (síntese
                 de colagénio).

More Related Content

What's hot

Avaliacao das feridas
Avaliacao das feridasAvaliacao das feridas
Avaliacao das feridasLaiane Alves
 
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosAnotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosHeberth Macedo
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Joseir Saturnino
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Aline Bandeira
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02SMS - Petrópolis
 
Feridas e curativos
Feridas e curativosFeridas e curativos
Feridas e curativosLuh Soares
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01SMS - Petrópolis
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)resenfe2013
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares Karen Costa
 
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosAula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosHamilton Nobrega
 
Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03SMS - Petrópolis
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 
Feridas E Curativos
Feridas E CurativosFeridas E Curativos
Feridas E Curativostecnicas
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaJosé Alexandre Pires de Almeida
 

What's hot (20)

Avaliacao das feridas
Avaliacao das feridasAvaliacao das feridas
Avaliacao das feridas
 
Curativos
CurativosCurativos
Curativos
 
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosAnotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
 
Feridas
FeridasFeridas
Feridas
 
Aula feridas e curativos
Aula feridas e curativosAula feridas e curativos
Aula feridas e curativos
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02
 
Feridas e curativos
Feridas e curativosFeridas e curativos
Feridas e curativos
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
 
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosAula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Feridas e Curativos EEEP 2017 WFG
Feridas e Curativos EEEP 2017 WFGFeridas e Curativos EEEP 2017 WFG
Feridas e Curativos EEEP 2017 WFG
 
Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Feridas E Curativos
Feridas E CurativosFeridas E Curativos
Feridas E Curativos
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 

Similar to As 3 fases do processo de cicatrização

Cicatrização das Feridas Fases.doc
Cicatrização das Feridas Fases.docCicatrização das Feridas Fases.doc
Cicatrização das Feridas Fases.docBrunno Rosique
 
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdf
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdfFERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdf
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdfnayaraGomes40
 
Patologia 05 reparo celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 05   reparo celular - med resumos - arlindo nettoPatologia 05   reparo celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 05 reparo celular - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
Fatores que afetam a cicatrização das feridas
Fatores  que  afetam  a cicatrização  das feridasFatores  que  afetam  a cicatrização  das feridas
Fatores que afetam a cicatrização das feridasSolange Moraes
 
Cicatrização e reparo
Cicatrização e reparoCicatrização e reparo
Cicatrização e reparoNathalia Fuga
 
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...LuisGonzagaAraujoLui
 
factors affecting wound healing.pptx
factors affecting wound healing.pptxfactors affecting wound healing.pptx
factors affecting wound healing.pptxPsiclogoClinicoclini
 
FERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfFERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfPedroArcanjo9
 
FERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfFERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfPedroArcanjo9
 
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlocked
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlockedApostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlocked
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlockedlaercio cortez
 
Cicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxCicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxBrunno Rosique
 

Similar to As 3 fases do processo de cicatrização (20)

Cicatrização das Feridas Fases.doc
Cicatrização das Feridas Fases.docCicatrização das Feridas Fases.doc
Cicatrização das Feridas Fases.doc
 
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdf
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdfFERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdf
FERIDAS E CURATIVOS 1.pdf.pdf
 
Ferida senac
Ferida senacFerida senac
Ferida senac
 
Patologia 05 reparo celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 05   reparo celular - med resumos - arlindo nettoPatologia 05   reparo celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 05 reparo celular - med resumos - arlindo netto
 
Estrias atróficas
Estrias atróficas  Estrias atróficas
Estrias atróficas
 
Lesões da pele 1111.ppt
Lesões da pele 1111.pptLesões da pele 1111.ppt
Lesões da pele 1111.ppt
 
Cicatrização
CicatrizaçãoCicatrização
Cicatrização
 
Fatores que afetam a cicatrização das feridas
Fatores  que  afetam  a cicatrização  das feridasFatores  que  afetam  a cicatrização  das feridas
Fatores que afetam a cicatrização das feridas
 
Cicatrização e reparo
Cicatrização e reparoCicatrização e reparo
Cicatrização e reparo
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
Texto unidade 1
Texto   unidade 1Texto   unidade 1
Texto unidade 1
 
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
paciente+queimado.pptx
paciente+queimado.pptxpaciente+queimado.pptx
paciente+queimado.pptx
 
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...
 
Apresentação 3.pptx
Apresentação 3.pptxApresentação 3.pptx
Apresentação 3.pptx
 
factors affecting wound healing.pptx
factors affecting wound healing.pptxfactors affecting wound healing.pptx
factors affecting wound healing.pptx
 
FERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfFERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdf
 
FERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdfFERIDAS E CURATVOS.pdf
FERIDAS E CURATVOS.pdf
 
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlocked
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlockedApostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlocked
Apostila do curso_atualizacao_em_tratamento_de_feridas_unlocked
 
Cicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxCicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptx
 

More from Hugo Pedrosa

Reflexologia Podal
Reflexologia PodalReflexologia Podal
Reflexologia PodalHugo Pedrosa
 
Apresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de ReflexologiaApresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de ReflexologiaHugo Pedrosa
 
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutasBiblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutasHugo Pedrosa
 
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaPortfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaHugo Pedrosa
 
Biblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia ClínicaBiblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia ClínicaHugo Pedrosa
 
Efeitos da Massagem
Efeitos da MassagemEfeitos da Massagem
Efeitos da MassagemHugo Pedrosa
 
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De AnatomiaBiblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De AnatomiaHugo Pedrosa
 
Biblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching AnatomyBiblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching AnatomyHugo Pedrosa
 
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares ModernasBiblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares ModernasHugo Pedrosa
 
Expectativas Formador
Expectativas FormadorExpectativas Formador
Expectativas FormadorHugo Pedrosa
 
Ligaduras Funcionais
Ligaduras FuncionaisLigaduras Funcionais
Ligaduras FuncionaisHugo Pedrosa
 
Miologia posterior do tronco
Miologia posterior do troncoMiologia posterior do tronco
Miologia posterior do troncoHugo Pedrosa
 
Fisiologia Muscular
Fisiologia MuscularFisiologia Muscular
Fisiologia MuscularHugo Pedrosa
 
CV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotograficoCV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotograficoHugo Pedrosa
 
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos ProfundosExcerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos ProfundosHugo Pedrosa
 
Portfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos ProfundosPortfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos ProfundosHugo Pedrosa
 

More from Hugo Pedrosa (20)

Reflexologia Podal
Reflexologia PodalReflexologia Podal
Reflexologia Podal
 
Bibliografia 1
Bibliografia 1Bibliografia 1
Bibliografia 1
 
Apresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de ReflexologiaApresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de Reflexologia
 
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutasBiblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutas
 
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e DesportivaPortfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
Portfólio formação Massagem Terapêutica e Desportiva
 
Biblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia ClínicaBiblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia Clínica
 
Efeitos da Massagem
Efeitos da MassagemEfeitos da Massagem
Efeitos da Massagem
 
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De AnatomiaBiblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
 
Biblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching AnatomyBiblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching Anatomy
 
Apresentações
ApresentaçõesApresentações
Apresentações
 
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares ModernasBiblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
 
Expectativas Formador
Expectativas FormadorExpectativas Formador
Expectativas Formador
 
Ligaduras Funcionais
Ligaduras FuncionaisLigaduras Funcionais
Ligaduras Funcionais
 
Miologia posterior do tronco
Miologia posterior do troncoMiologia posterior do tronco
Miologia posterior do tronco
 
Manual Thera Cane
Manual Thera CaneManual Thera Cane
Manual Thera Cane
 
Anamnese
AnamneseAnamnese
Anamnese
 
Fisiologia Muscular
Fisiologia MuscularFisiologia Muscular
Fisiologia Muscular
 
CV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotograficoCV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotografico
 
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos ProfundosExcerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
 
Portfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos ProfundosPortfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos Profundos
 

Recently uploaded

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 

Recently uploaded (20)

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 

As 3 fases do processo de cicatrização

  • 2. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 1 - Fase aguda (inflamação) 2 - Fase subaguda (reparo fibroblástico) 3 - Fase de maturação (remodelação) Observações: Fases contínuas … sobrepõem-se … não têm pontos iniciais ou finais Quatro sinais da inflamação: Rubor Calor Inchaço Dor
  • 3. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Funções da inflamação : 1 – Protege o corpo contra a infecção 2 – Repara o tecido lesionado ao estimular o crescimento de novas células, as quais sintetizam novas fibras para a reparação. Dois tipos de traumatismo: 1 Directo – Traumatismo não penetrante em desportos de contacto. 2 Indirecto a) agudo – ocorre com a sobrecarga súbita b) crónico ou de uso excessivo – ocorre em consequência da sobrecarga repetida e/ou resistência ao atrito. 3 Agudo sobre o crónico – Ocorre como resultante de um trauma sobre uma lesão persistente.
  • 4. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 1 - Fase Aguda / inflamação (vascular): Este tipo de inflamação dura tipicamente 24 a 48 horas. Em alguns casos, pode durar 4 a 6 dias. - Dilatação das artérias, veias e capilares, causando rubor e calor. - Saída do plasma sanguíneo, gerando edema. - Aumento do número de fibroblastos e macrófagos. Os fibroblastos aumentam em tamanho e sintetizam substância fundamental e colagénio. Este processo começa 4 horas depois da lesão e pode durar de 4 a 6 dias. A princípio, o colagénio forma uma rede de fibras fraca e com arranjo aleatório. - A dor é produzida pela pressão a partir do edema e pela irritação química que estimula os receptores da dor (nociceptores).
  • 5. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Formação de coágulo: - Evento inicial que forma o coágulo é uma complexa conversão molecular. - A formação de coágulo começa pouco tempo após a lesão e é concluída em cerca de 48 horas. - A área lesionada fica desprotegida durante o estágio inflamatório de cicatrização.
  • 6. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Consequências neuromusculares da inflamação: - A inflamação leva à estimulação dos receptores de dor que causam adaptações compensatórias que facilitam os músculos, gerando hipertonicidade, ou inibem os músculos, provocando fraqueza. - A inflamação crónica pode causar sensibilização dos mecanoreceptores, de tal forma que estímulos mecânicos normais (exemplo, movimento de uma articulação dentro da sua amplitude normal) fazem o mecanoreceptor desenvolver dor.
  • 7. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 2 - Regeneração e reparação: O processo de regeneração e reparação inicia-se de 2 a 6 dias após a lesão e dura cerca de 3 semanas. - Novos capilares são formados no tecido cicatricial. Os capilares são dispostos numa orientação aleatória, a menos que a área seja mobilizada. - A actividade fibroblástica e a formação de colagénio aumentam. O tecido conjuntivo imaturo é menos denso e, desta forma, lesionado com maior facilidade. A dor não indica o nível de reparação, de modo que se deve ter cuidado com a quantidade de pressão aplicada numa massagem. - Nestes estágios iniciais, o colagénio é depositado num padrão aleatório e desorganizado, geralmente num plano perpendicular ao eixo longitudinal, tendo, portanto, pouca força. O colagénio desenvolve ligações cruzadas anormais que deixam o tecido menos flexível. - O paciente pode ainda sentir sensibilidade ao toque ou mesmo dor, embora estas queixas tenham tendência para desaparecer.
  • 8. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Fibrose - A fase normal de eventos na fase de reparação leva à formação de tecido de cicatriz mínimo. - Ocasionalmente uma resposta inflamatória persistente e a libertação continuada dos produtos inflamatórios pode promover uma fibroplasia estendida o que pode levar a lesão tecidual irreversível.
  • 9. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 3 - Maturação / remodelação: O processo de remodelação vai do 21º ao 60º dia - Nos estágios iniciais desta fase, o colagénio amadurece numa rede completamente desorganizada numa estrutura em gel. Esta estrutura pode ser palpada como tecido espesso ou fibroso. A diminuição relativa na vascularização ocorre à medida que aumenta a densidade de colagénio. - Cerca de 2 meses depois, a actividade fibroblástica diminui e há menor síntese de colagénio. - A orientação aleatória do colagénio fornece pouca sustentação contra a tracção. - De 2 meses a 2 anos depois, o colagénio pode desenvolver um alinhamento linear funcional em resposta aos estímulos e pode ser reorientado até à linha de tensão. - A imobilização leva à formação de aderências significativas, à osteoporose ou perda da densidade óssea, bem como à atrofia dos músculos, das cápsulas e dos ligamentos. - A inflamação crónica pode resultar a partir de episódios repetidos de microtraumatismos ou da irritação crónica dos tecidos.
  • 10. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Factores que impedem o processo de cicatrização: Extensão da lesão - As microrupturas do tecido mole envolvem somente dano menor e mais frequentemente estão associadas com o uso repetido. - As macrorupturas são geralmente ocasionadas por trauma agudo e envolvem destruição significativamente maior do tecido mole, resultando em sintomas clínicos e alterações funcionais. Edema - A pressão aumentada ocasionada pelo inchaço retarda o processo de cicatrização, dificulta a reparação dos tecidos, inibe o controle neuromuscular, produz mudanças neurofisiológicas reflexas e impede a nutrição na parte lesionada. Hemorragia - O sangramento produz os mesmos efeitos negativos na cicatrização da acumulação do edema. A presença de sangue produz um dano adicional ao tecido e exacerba a lesão.
  • 11. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Factores que impedem o processo de cicatrização: Suprimento vascular pobre - Lesões nos tecidos com suprimento vascular pobre cicatrizam fraca e lentamente. Separação do tecido - A separação mecânica do tecido pode atrasar significativamente o curso de cicatrização Espasmo muscular - O espasmo muscular tracciona o tecido rompido, separa as duas extremidades e impede a aproximação. A isquémia local e generalizada pode originar-se do espasmo. Atrofia - A atrofia do tecido muscular começa imediatamente após a lesão. O fortalecimento e a mobilização precoce da estrutura lesionada retardam a atrofia.
  • 12. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Factores que impedem o processo de cicatrização: Cicatrizes hipertróficas - Aparecem no caso de a produção de colagénio ser excessiva durante a fase de maturação de cicatrização. Este processo leva à hipertrofia do tecido cicatricial, particularmente em volta da periferia da ferida. Infecção A presença de bactérias na ferida pode retardar a cicatrização. Saúde, idade e nutrição - As qualidades elásticas da pele diminuem com o envelhecimento. Doenças degenerativas, como diabetes e ateroesclerose também podem afectar a cicatrização. A nutrição é importante para este processo. Em particular as vitaminas k (coagulação) e A e E (síntese de colagénio).