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A Busca da Verdade
A filosofia pré-socrática 
O período pré-socrático estende-se pelos 
séculos VII e VI a.C. 
Os filósofos pré-socráticos investigavam a 
origem da natureza de maneira racional. 
Para eles, o principio não se encontra na ordem 
do tempo mítico, mas trata-se de um principio 
teórico, fundamento de todas as coisas.
Heráclito: Tudo flui 
Para Heráclito, o ser é múltiplo, não 
apenas no sentido de que há uma 
multiplicidade de coisas, mas por está 
constituído de oposições internas. 
O que mantem o fluxo do movimento 
não é o simples aparecer de novos seres, 
mais a luta dos contrários, pois “ a guerra 
é pai de todos, rei de todos”.
Parmênides: O ser imóvel 
Criticou a filosofia heraclitiana. 
 Concluiu a partir do seu principio que 
o ser é único imutável, infinito e 
imóvel. 
Uma das consequências da sua 
teoria: Identidade entre o ser e o 
pensar.
Os sofistas: a arte de argumentar 
 Importador de conhecimentos que interessam à 
alma 
Mercador dos próprios produtos científicos 
 “A sofística é uma sabedoria aparente, não real; O 
sofista é um mercador de sabedoria aparente, não 
real” 
É um caçador remunerado de jovens ricos
Os sofistas 
• Protágoras, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e 
Hipodamos. 
• Os sofistas foram mal interpretados. 
• Características dos sofistas. 
• Os sofistas faziam das aulas seu ofício.
A sofística e o ideal democrático 
Werner Jaeger 
 Os sofistas elaboraram o ideal teórico da 
democracia
Sócrates e o conceito 
 Só sei que nada sei 
Métodos 
 Fase destrutiva: A ironia , termo que em grego 
significa “perguntar, fingindo ignorar”. 
Maiêutica: (em grego, “parto”), foi assim 
denominada em homenagem à sua mãe, que era 
parteira. Segundo Sócrates, enquanto ela fazia parto 
de corpos, ele “dava à luz” ideias novas.
Platão: O mundo das ideias 
A Alegoria da caverna
Observando a ilustração da caverna, identificamos 
quatro formas da realidade: 
As sombras: a aparência sensível das coisas; 
As marionetes: a representação de animais, 
plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis; 
O exterior da caverna: a realidade das ideias; 
O Sol: a suprema ideia do bem;
A Dialética platônica 
Para Platão a dialética é o único caminho que leva 
ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do 
método dialético de perguntas e respostas é possível 
iniciar o processo de busca da verdade. 
 Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da 
existência de dois mundos: o mundo sensível 
(material) e o mundo inteligível (das ideias).
Teoria da reminiscência 
 Platão explica como os sentidos são apenas 
ocasião para despertar na alma as lembranças 
adormecidas. Em outras palavras, conhecer é 
lembrar.
Aristóteles: A metafísica 
A Teoria do Conhecimento: 
A Teoria do Conhecimento aristotélica é exposta nas 
obras Metafísica e Sobre a alma. Nesta última, ao 
explicar a relação do corpo(matéria) e alma(forma), 
Aristóteles define a alma como a forma, o ato, a 
perfeição de um corpo. 
O Conhecimento pelas causas: 
Aristóteles define a ciência como conhecimento 
verdadeiro, conhecimento pelas causas, por meio do 
qual é possível superar os enganos da opinião e 
compreender a natureza da mudança, do movimento.
Substância: 
 Essência – Ex: um livro sem nenhum tipo de letra não 
pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é 
oque o identifica como ‘’livro’’. 
 Acidente – Ex: O tamanho de uma flor, é um acidente, 
pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser 
grande. 
Matéria e Forma 
Potência e Ato
A Teoria das quatro causas 
Há quatro sentidos para a causa: material, formal, 
eficiente e final. 
Por exemplo, numa estátua: 
 A causa matéria é aquilo de que a coisa é feita (o 
mármore). 
 A causa eficiente é aquela que dá impulso ao 
movimento(o escultor que a modela). 
 A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a 
forma que estátua adquire). 
 A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita(a 
finalidade de fazer a estátua: a beleza, a gloria, a 
devoção religiosa etc.).
Deus: Primeiro motor imóvel 
 Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser 
Necessário, Causa Primeira de todo existente. Deus 
não é primeiro motor como causa eficiente, mas 
sim como causa final: Deus move por atração, ele 
tudo atrai, como “perfeição” que é.
Critica de Aristóteles aos antecessores 
Com os princípios da lógica formal e os conceitos 
metafísicos, Aristóteles, criticou os filósofos que o 
antecederam, sobretudo Heráclito, Parmênides e 
Platão.
A filosofia medieval: Razão e fé 
 A Igreja católica na Idade Media se consolidou-se 
como força espiritual e politica. Como não poderia 
deixar de ser, a grande questão discutida pelos 
intelectuais da Idade Media era a relação entre 
razão e fé, entre filosofia e teologia.
Patrística 
 É a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que 
teve inicio no período da decadência do Império 
Romano. No esforço de combater os pagãos 
combater a heresias e justificar a fé, aqueles 
religiosos escreveram obras de apologética, 
para justificar o pensamento cristão. 
 O principal o nome da patrística foi Agostinho, 
bispo de Hipona, cidade do norte da Africa. 
 Teoria da iluminação
Escolástica 
Período em que a razão buscava sua autonomia. 
 Seus pensamentos eram cristãs e buscavam 
respostas para justificar a fé na doutrina que era 
ensinada pelo clero. Ensinamentos que eram restritos 
a catedrais e monastérios. 
 O principal representante da escolástica foi Tomás 
de Aquino.
Tomas de Aquino: Apogeu da 
escolástica 
Embora continuasse a valorizar a fé como 
instrumento de conhecimento, Tómas de 
Aquino não desconsidera a importância do 
“conhecimento natural”. 
 Tal como Aristóteles, para explicar o 
conhecimento, Aquino reconhece a 
participação dos sentidos e do intelecto.
A questão dos universais 
 Questão do universais é a relação entre o objeto e o nome. 
 O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a 
todas as coisas. 
 Realismo: Tem realidade objetiva. 
 Realismo moderado: Afirma que os universais só existem 
formalmente no espirito. 
 Nominalismo: Os universais são palavras, sem nenhuma 
realidade especifica correspondente. 
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A busca da verdade

  • 1. A Busca da Verdade
  • 2. A filosofia pré-socrática O período pré-socrático estende-se pelos séculos VII e VI a.C. Os filósofos pré-socráticos investigavam a origem da natureza de maneira racional. Para eles, o principio não se encontra na ordem do tempo mítico, mas trata-se de um principio teórico, fundamento de todas as coisas.
  • 3.
  • 4. Heráclito: Tudo flui Para Heráclito, o ser é múltiplo, não apenas no sentido de que há uma multiplicidade de coisas, mas por está constituído de oposições internas. O que mantem o fluxo do movimento não é o simples aparecer de novos seres, mais a luta dos contrários, pois “ a guerra é pai de todos, rei de todos”.
  • 5. Parmênides: O ser imóvel Criticou a filosofia heraclitiana.  Concluiu a partir do seu principio que o ser é único imutável, infinito e imóvel. Uma das consequências da sua teoria: Identidade entre o ser e o pensar.
  • 6. Os sofistas: a arte de argumentar  Importador de conhecimentos que interessam à alma Mercador dos próprios produtos científicos  “A sofística é uma sabedoria aparente, não real; O sofista é um mercador de sabedoria aparente, não real” É um caçador remunerado de jovens ricos
  • 7. Os sofistas • Protágoras, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e Hipodamos. • Os sofistas foram mal interpretados. • Características dos sofistas. • Os sofistas faziam das aulas seu ofício.
  • 8. A sofística e o ideal democrático Werner Jaeger  Os sofistas elaboraram o ideal teórico da democracia
  • 9. Sócrates e o conceito  Só sei que nada sei Métodos  Fase destrutiva: A ironia , termo que em grego significa “perguntar, fingindo ignorar”. Maiêutica: (em grego, “parto”), foi assim denominada em homenagem à sua mãe, que era parteira. Segundo Sócrates, enquanto ela fazia parto de corpos, ele “dava à luz” ideias novas.
  • 10. Platão: O mundo das ideias A Alegoria da caverna
  • 11.
  • 12. Observando a ilustração da caverna, identificamos quatro formas da realidade: As sombras: a aparência sensível das coisas; As marionetes: a representação de animais, plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis; O exterior da caverna: a realidade das ideias; O Sol: a suprema ideia do bem;
  • 13. A Dialética platônica Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade.  Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da existência de dois mundos: o mundo sensível (material) e o mundo inteligível (das ideias).
  • 14. Teoria da reminiscência  Platão explica como os sentidos são apenas ocasião para despertar na alma as lembranças adormecidas. Em outras palavras, conhecer é lembrar.
  • 15. Aristóteles: A metafísica A Teoria do Conhecimento: A Teoria do Conhecimento aristotélica é exposta nas obras Metafísica e Sobre a alma. Nesta última, ao explicar a relação do corpo(matéria) e alma(forma), Aristóteles define a alma como a forma, o ato, a perfeição de um corpo. O Conhecimento pelas causas: Aristóteles define a ciência como conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas causas, por meio do qual é possível superar os enganos da opinião e compreender a natureza da mudança, do movimento.
  • 16. Substância:  Essência – Ex: um livro sem nenhum tipo de letra não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é oque o identifica como ‘’livro’’.  Acidente – Ex: O tamanho de uma flor, é um acidente, pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser grande. Matéria e Forma Potência e Ato
  • 17. A Teoria das quatro causas Há quatro sentidos para a causa: material, formal, eficiente e final. Por exemplo, numa estátua:  A causa matéria é aquilo de que a coisa é feita (o mármore).  A causa eficiente é aquela que dá impulso ao movimento(o escultor que a modela).  A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a forma que estátua adquire).  A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita(a finalidade de fazer a estátua: a beleza, a gloria, a devoção religiosa etc.).
  • 18. Deus: Primeiro motor imóvel  Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser Necessário, Causa Primeira de todo existente. Deus não é primeiro motor como causa eficiente, mas sim como causa final: Deus move por atração, ele tudo atrai, como “perfeição” que é.
  • 19. Critica de Aristóteles aos antecessores Com os princípios da lógica formal e os conceitos metafísicos, Aristóteles, criticou os filósofos que o antecederam, sobretudo Heráclito, Parmênides e Platão.
  • 20. A filosofia medieval: Razão e fé  A Igreja católica na Idade Media se consolidou-se como força espiritual e politica. Como não poderia deixar de ser, a grande questão discutida pelos intelectuais da Idade Media era a relação entre razão e fé, entre filosofia e teologia.
  • 21. Patrística  É a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que teve inicio no período da decadência do Império Romano. No esforço de combater os pagãos combater a heresias e justificar a fé, aqueles religiosos escreveram obras de apologética, para justificar o pensamento cristão.  O principal o nome da patrística foi Agostinho, bispo de Hipona, cidade do norte da Africa.  Teoria da iluminação
  • 22. Escolástica Período em que a razão buscava sua autonomia.  Seus pensamentos eram cristãs e buscavam respostas para justificar a fé na doutrina que era ensinada pelo clero. Ensinamentos que eram restritos a catedrais e monastérios.  O principal representante da escolástica foi Tomás de Aquino.
  • 23. Tomas de Aquino: Apogeu da escolástica Embora continuasse a valorizar a fé como instrumento de conhecimento, Tómas de Aquino não desconsidera a importância do “conhecimento natural”.  Tal como Aristóteles, para explicar o conhecimento, Aquino reconhece a participação dos sentidos e do intelecto.
  • 24. A questão dos universais  Questão do universais é a relação entre o objeto e o nome.  O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas.  Realismo: Tem realidade objetiva.  Realismo moderado: Afirma que os universais só existem formalmente no espirito.  Nominalismo: Os universais são palavras, sem nenhuma realidade especifica correspondente.  Conceptualismo: Para ele os universais são os conceitos , entidades mentais, que existem somente no espirito.