SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
LIMITES E
FRONTEIRAS DO
MUNDO SOCIALISTA
Professor Henrique Pontes
Ineficiência nos setores produtivos
Grandes resultados em educação e saúde
• Redução da mortalidade infantil e do
analfabetismo
Três planos quinquenais para
implantação do socialismo
• Fim da propriedade privada
• Investimentos industriais
• Organização das cooperativas
www.jografia.com
KOLKHOZES
e
SOVKHOZES
Eram as cooperativas agrícolas
soviéticas
• KOLKHOZES ➔Terra, equipamentos
e sementes fornecidos pelo Estado
Em troca, o Estado recebia uma
quantidade fixa da produção
• SOVKHOZES ➔ propriedades
familiares mecanizadas; maiores que as
estatais; o trabalhador recebia uma
salário para trabalhar na terra
www.jografia.com
Década
de 1930
www.jografia.com
Investimentos predominantemente
industriais
Amplo crescimento econômico sem
investimentos estrangeiros
Crescimento sem dependência econômica
Desenvolvimento de um regime
alternativo ao capitalismo
O país não foi atingido pela Crise de 29
A Guerra Fria e
suas
consequências
www.jografia.com
Nesse período, o principal investimento foi
na indústria bélica e pesada
Demais setores sem investimentos
suficientes
O setor agropecuário deixou de produzir o
necessário para atender a demanda interna
Importação de alimentos e de produtos
básicos
Estagnação econômica
Crescimento da insatisfação popular e das
repúblicas mantidas pela URSS
Fim da União
Soviética
Profundas crises internas
Sucateamento da estrutura econômica
Falta de alimentos e bens de consumo
Aumento do desemprego
Precariedade dos serviços públicos
Aumento da corrupção
www.jografia.com
Falta de igualdade social
Privilégios aos membros do Partido
Comunista
Pressão por abertura econômica
Na década de 1980, a influência
soviética estava em declínio
www.jografia.com
Mikhail Gorbatchev
Assume o poder em 1985
Glasnost e Perestroika
• Previa o retorno da propriedade privada de alguns
setores
• O Estado permanecia com o controle dos meios de
produção
PERESTROIKA ➔ reestruturação
econômica
• Participação da população em alguns níveis do
governo
• Fim da perseguição a opositores
• Fim da ineficiência administrativa
GLASNOST ➔ transparência política
www.jografia.com
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Programas implantados sem estratégia previamente elaborada
Consequência: desorganização do já cambaleado sistema produtivo
Divisão no Partido Comunista: conservadores x modernistas
Em 1990, apesar de plebiscito favorável a manutenção da URSS, sua influência
sobre as outras repúblicas diminuiu
A fim de manter o poder da URSS, Gorbatchev elabora o Tratado da União
• Mais poderes para as repúblicas
• O tratado não chegou a ser assinado, devido um golpe de Estado
www.jografia.com
www.jografia.com
Houve resistência ao golpe
Em Moscou, Bóris Iéltisin assume o governo três dias após o golpe
Aos poucos, as repúblicas foram se declarando independentes
Durante a transição, Gorbatchev manteve-se presidente da URSS, enquanto Iéltisin passou
a governar a Rússia
Em dezembro de 1991, Gorbatchev renunciou
Ainda em dezembro, os presidentes da Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia formaram a CEI –
Comunidade dos Estados Independentes e declararam o fim da URSS
Fragmentação do
Segundo Mundo
O objetivo maior do Socialismo
fracassou
Aqueles que detinham o poder, se
colocaram acima da população
Com a dissolução da URSS, todos os
países sob influência soviética passaram
por transição política e econômica
www.jografia.com
Alguns casos especiais
www.jografia.com
Hungria
Ocupada pela URSS em 1945
Gradualmente, o Partido Comunista Húngaro
assumiu o poder
Governo autoritário
Estagnação econômica e queda do padrão de vida
Falta de alimentos básicos e racionamento de pão,
carne, açúcar e farinha
Alto descontentamento da população
Manifestações pacíficas reivindicando um socialismo
verdadeiro e o fim da ocupação soviética
Forte repressão por parte da polícia política
www.jografia.com
Posteriormente, oficias e soldados se uniram aos
manifestantes
O Partido Comunista Húngaro indicou um novo líder, Imre
Nagy
O governo russo, porém, não apoiou a medida e tropas
soviéticas reprimiram as manifestações
Ainda assim, Nagy foi empossado e a Hungria retirou-se
Pacto de Varsóvia, pedindo proteção à ONU
Sem proteção, a Hungria foi invadida por tropas soviéticas
em 1956
O país ficou sob domínio soviético até 1991
www.jografia.com
Iugoslávia
Era organizada no Reino dos Sérvios, Croatas e
Eslovenos
Na década de 1920, passou a se chamar Reino da
Iugoslávia
Formada por Bósnia e Herzegovina, Sérvia,
Montenegro, Macedônia, parte da Eslovênia e da
Croácia
Essa configuração perdurou até 1941, quando foi
invadida pelo Eixo
Durante a guerra, a resistência antifascista foi
liderada pelo Marechal Josip Broz Tito
Após a expulsão dos invasores, Tito tornou-se o líder
da nova Iugoslávia, adotando o socialismo e se
aliando a URSS
www.jografia.com
www.jografia.com
Tito organizou o país de maneira diferente após a
morte de Stálin
Autogestão das indústrias pelos operários e
autorização de pequenas propriedades urbanas
Tito unificou o país mesmo com diversos povos
distintos, alguns até inimigos
Apesar a diversidade, a estabilidade política perdurou
Para manter essa unidade, Tito estabeleceu uma
presidência rotativa
A cada dois anos, um presidente de uma das seis
maiores etnias assumiria através de eleição indireta
O poder do presidente, porém era frágil – o que
descontentava as repúblicas
www.jografia.com
www.jografia.com
Tito implantou o que hoje chamamos de SOCIALISMO DE MERCADO
Durante a implantação, o desemprego, a inflação e a dívida externa aumentaram
Com a morte de Tito em 1980, a Eslovênia passou a reivindicar mais subsídios – era
responsável por 30% da economia da Iugoslávia
Em 1991, um croata deveria assumir a presidência, mas a Sérvia impediu
Inicia-se um conflito armado
Eslovênia e Croácia declararam independência
Houve intervenção da ONU para minimizar a violência
Bósnia-
Herzegovina
De 1992 a 1995
• Mais violento conflito desde a Segunda Guerra Mundial
Chamada “guerra da barbárie”
Envolveu tropas sérvias, forças armadas croatas e
populações bósnias e mulçumanas
Provocou a morte de mais de 200 mil pessoas, além
de 2,5 milhões de refugiados.
Sugestão de
leitura:
Em sua primeira vez à Bósnia e em Saravejo,
Sacco decidiu contar uma história que a
imprensa mundial parecia ignorar: na parte
oriental do país, onde a ONU criara “áreas de
segurança” para impedir que tropas sérvias
continuassem a massacrar civis, uma
verdadeira limpeza étnica acontecia. A morte
de milhares de muçulmanos na Europa
parecia ser invisível aos olhos da comunidade
internacional. Não para Sacco, que contou a
história de Gorazde, uma dessas áreas de
segurança onde 2600 pessoas foram mortas
Albânia
Adotou um socialismo distinto da URSS
Não concordava com a política definida pelo Partido Comunista
Aliou-se a China e isolou-se do mundo
Tornou-se autossuficiente na produção de alimentos
Coletivização das propriedades agrícolas
Significativa indústria pesada e de petróleo
Relação exteriores somente quanto estritamente necessário
www.jografia.com
Rompimento com a China na década de 1980
Embora apresentasse boa infraestrutura econômica e social,
a população passou a reivindicar a democracia
No final dos anos 80, aproximou-se de países capitalistas,
permitindo uma abertura econômica, liberdades religiosa e
política e pequenas empresas familiares
Em 1992, o Partido Democrático vence as eleições e põe fim
ao socialismo na Albânia
www.jografia.com
Tchecoslováquia
Primavera de Praga: movimento que reivindicava a democratização
Promoveu reformas significativas
Políticas, econômicas, sociais, culturais
Reaproximação com a Alemanha Ocidental
Ampliação das lutas por direitos civis
Esse processo, porém, não foi pacífico
• Repressão violenta da URSS através do Pacto de Varsóvia
Carta 77: manifesto contra a repressão e pelos
direitos humanos
• Organizadores e seus familiares foram perseguidos
Fórum Cívico: surge na década de 1980, com forte
apoio popular
1989: Revolução de Veludo
1993: divisão em República Tcheca e Eslováquia
www.jografia.com
Polônia
www.jografia.com
O povo que mais sofreu com a Segunda
Guerra Mundial.
Também ali a guerra terminou em 1945
• O final do conflito não significou a libertação do país.
Insatisfação popular desde a década de 1970
Sindicato Solidariedade: principal organização
opositora
• Crescimento da popularidade
• Organização de importantes greves
Torna-se partido político
Eleito em 1990

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a LIMITES E FRONTEIRAS DO MUNDO SOCIALISTA.pdf

Semelhante a LIMITES E FRONTEIRAS DO MUNDO SOCIALISTA.pdf (20)

Revolução Russa_Prof. Eduardo Miranda
Revolução Russa_Prof. Eduardo MirandaRevolução Russa_Prof. Eduardo Miranda
Revolução Russa_Prof. Eduardo Miranda
 
A desintegração da URSS
A desintegração da URSSA desintegração da URSS
A desintegração da URSS
 
A desintegração da URSS
A desintegração da URSSA desintegração da URSS
A desintegração da URSS
 
Revolução Socialista Russa_Prof. Eduardo Miranda
Revolução Socialista Russa_Prof. Eduardo MirandaRevolução Socialista Russa_Prof. Eduardo Miranda
Revolução Socialista Russa_Prof. Eduardo Miranda
 
Urss
UrssUrss
Urss
 
Urss
UrssUrss
Urss
 
URSS
URSSURSS
URSS
 
URSS
URSSURSS
URSS
 
URSS
URSSURSS
URSS
 
HistóRia Heleno 10
HistóRia Heleno 10HistóRia Heleno 10
HistóRia Heleno 10
 
URSS
URSSURSS
URSS
 
URSS
URSSURSS
URSS
 
Revolucao russa
Revolucao russaRevolucao russa
Revolucao russa
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 
O fim da urss e democratização.
O  fim da urss e democratização.O  fim da urss e democratização.
O fim da urss e democratização.
 
Fimda urss
Fimda urssFimda urss
Fimda urss
 
A construção do socialismo na rússia
A construção do socialismo na rússiaA construção do socialismo na rússia
A construção do socialismo na rússia
 
Governos populistas no Brasil
Governos populistas no BrasilGovernos populistas no Brasil
Governos populistas no Brasil
 
O fim da urss
O fim da urssO fim da urss
O fim da urss
 
Queda do Muro de Berlim e Dissolução da URSS
Queda do Muro de Berlim e Dissolução da URSSQueda do Muro de Berlim e Dissolução da URSS
Queda do Muro de Berlim e Dissolução da URSS
 

Mais de Henrique Pontes

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMNOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMHenrique Pontes
 
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIACONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIAHenrique Pontes
 
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdf
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdfSUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdf
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdfHenrique Pontes
 
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfPRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfHenrique Pontes
 
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfAs Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfHenrique Pontes
 
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfA GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfHenrique Pontes
 
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfHenrique Pontes
 
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfRECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfHenrique Pontes
 
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfPAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfHenrique Pontes
 
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfPRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfHenrique Pontes
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfHenrique Pontes
 
EUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfEUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfHenrique Pontes
 
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfEUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfHenrique Pontes
 
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfUNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfHenrique Pontes
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfURBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfHenrique Pontes
 

Mais de Henrique Pontes (20)

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMNOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
 
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIACONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
 
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdf
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdfSUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdf
SUL - Aspectos Físicos e Sociais.pdf
 
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfPRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
 
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfAs Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
 
MINAS GERAIS.pdf
MINAS GERAIS.pdfMINAS GERAIS.pdf
MINAS GERAIS.pdf
 
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfA GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
 
OCEANIA.pdf
OCEANIA.pdfOCEANIA.pdf
OCEANIA.pdf
 
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
 
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfRECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
 
OCEANOS e MARES.pdf
OCEANOS e MARES.pdfOCEANOS e MARES.pdf
OCEANOS e MARES.pdf
 
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfPAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
 
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfPRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
 
EUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfEUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdf
 
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfEUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
 
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfUNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
 
CARTOGRAFIA.pdf
CARTOGRAFIA.pdfCARTOGRAFIA.pdf
CARTOGRAFIA.pdf
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfURBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
 

Último

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 

LIMITES E FRONTEIRAS DO MUNDO SOCIALISTA.pdf

  • 1. LIMITES E FRONTEIRAS DO MUNDO SOCIALISTA Professor Henrique Pontes
  • 2. Ineficiência nos setores produtivos Grandes resultados em educação e saúde • Redução da mortalidade infantil e do analfabetismo Três planos quinquenais para implantação do socialismo • Fim da propriedade privada • Investimentos industriais • Organização das cooperativas www.jografia.com
  • 3. KOLKHOZES e SOVKHOZES Eram as cooperativas agrícolas soviéticas • KOLKHOZES ➔Terra, equipamentos e sementes fornecidos pelo Estado Em troca, o Estado recebia uma quantidade fixa da produção • SOVKHOZES ➔ propriedades familiares mecanizadas; maiores que as estatais; o trabalhador recebia uma salário para trabalhar na terra www.jografia.com
  • 4. Década de 1930 www.jografia.com Investimentos predominantemente industriais Amplo crescimento econômico sem investimentos estrangeiros Crescimento sem dependência econômica Desenvolvimento de um regime alternativo ao capitalismo O país não foi atingido pela Crise de 29
  • 5. A Guerra Fria e suas consequências www.jografia.com Nesse período, o principal investimento foi na indústria bélica e pesada Demais setores sem investimentos suficientes O setor agropecuário deixou de produzir o necessário para atender a demanda interna Importação de alimentos e de produtos básicos Estagnação econômica Crescimento da insatisfação popular e das repúblicas mantidas pela URSS
  • 6. Fim da União Soviética Profundas crises internas Sucateamento da estrutura econômica Falta de alimentos e bens de consumo Aumento do desemprego Precariedade dos serviços públicos Aumento da corrupção www.jografia.com
  • 7. Falta de igualdade social Privilégios aos membros do Partido Comunista Pressão por abertura econômica Na década de 1980, a influência soviética estava em declínio www.jografia.com
  • 8. Mikhail Gorbatchev Assume o poder em 1985 Glasnost e Perestroika • Previa o retorno da propriedade privada de alguns setores • O Estado permanecia com o controle dos meios de produção PERESTROIKA ➔ reestruturação econômica • Participação da população em alguns níveis do governo • Fim da perseguição a opositores • Fim da ineficiência administrativa GLASNOST ➔ transparência política www.jografia.com Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
  • 9. Programas implantados sem estratégia previamente elaborada Consequência: desorganização do já cambaleado sistema produtivo Divisão no Partido Comunista: conservadores x modernistas Em 1990, apesar de plebiscito favorável a manutenção da URSS, sua influência sobre as outras repúblicas diminuiu A fim de manter o poder da URSS, Gorbatchev elabora o Tratado da União • Mais poderes para as repúblicas • O tratado não chegou a ser assinado, devido um golpe de Estado www.jografia.com
  • 10.
  • 11. www.jografia.com Houve resistência ao golpe Em Moscou, Bóris Iéltisin assume o governo três dias após o golpe Aos poucos, as repúblicas foram se declarando independentes Durante a transição, Gorbatchev manteve-se presidente da URSS, enquanto Iéltisin passou a governar a Rússia Em dezembro de 1991, Gorbatchev renunciou Ainda em dezembro, os presidentes da Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia formaram a CEI – Comunidade dos Estados Independentes e declararam o fim da URSS
  • 12.
  • 13. Fragmentação do Segundo Mundo O objetivo maior do Socialismo fracassou Aqueles que detinham o poder, se colocaram acima da população Com a dissolução da URSS, todos os países sob influência soviética passaram por transição política e econômica www.jografia.com
  • 15. Hungria Ocupada pela URSS em 1945 Gradualmente, o Partido Comunista Húngaro assumiu o poder Governo autoritário Estagnação econômica e queda do padrão de vida Falta de alimentos básicos e racionamento de pão, carne, açúcar e farinha Alto descontentamento da população Manifestações pacíficas reivindicando um socialismo verdadeiro e o fim da ocupação soviética Forte repressão por parte da polícia política www.jografia.com
  • 16. Posteriormente, oficias e soldados se uniram aos manifestantes O Partido Comunista Húngaro indicou um novo líder, Imre Nagy O governo russo, porém, não apoiou a medida e tropas soviéticas reprimiram as manifestações Ainda assim, Nagy foi empossado e a Hungria retirou-se Pacto de Varsóvia, pedindo proteção à ONU Sem proteção, a Hungria foi invadida por tropas soviéticas em 1956 O país ficou sob domínio soviético até 1991 www.jografia.com
  • 17. Iugoslávia Era organizada no Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos Na década de 1920, passou a se chamar Reino da Iugoslávia Formada por Bósnia e Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia, parte da Eslovênia e da Croácia Essa configuração perdurou até 1941, quando foi invadida pelo Eixo Durante a guerra, a resistência antifascista foi liderada pelo Marechal Josip Broz Tito Após a expulsão dos invasores, Tito tornou-se o líder da nova Iugoslávia, adotando o socialismo e se aliando a URSS www.jografia.com
  • 18.
  • 19. www.jografia.com Tito organizou o país de maneira diferente após a morte de Stálin Autogestão das indústrias pelos operários e autorização de pequenas propriedades urbanas Tito unificou o país mesmo com diversos povos distintos, alguns até inimigos Apesar a diversidade, a estabilidade política perdurou Para manter essa unidade, Tito estabeleceu uma presidência rotativa A cada dois anos, um presidente de uma das seis maiores etnias assumiria através de eleição indireta O poder do presidente, porém era frágil – o que descontentava as repúblicas
  • 21. www.jografia.com Tito implantou o que hoje chamamos de SOCIALISMO DE MERCADO Durante a implantação, o desemprego, a inflação e a dívida externa aumentaram Com a morte de Tito em 1980, a Eslovênia passou a reivindicar mais subsídios – era responsável por 30% da economia da Iugoslávia Em 1991, um croata deveria assumir a presidência, mas a Sérvia impediu Inicia-se um conflito armado Eslovênia e Croácia declararam independência Houve intervenção da ONU para minimizar a violência
  • 22. Bósnia- Herzegovina De 1992 a 1995 • Mais violento conflito desde a Segunda Guerra Mundial Chamada “guerra da barbárie” Envolveu tropas sérvias, forças armadas croatas e populações bósnias e mulçumanas Provocou a morte de mais de 200 mil pessoas, além de 2,5 milhões de refugiados.
  • 23. Sugestão de leitura: Em sua primeira vez à Bósnia e em Saravejo, Sacco decidiu contar uma história que a imprensa mundial parecia ignorar: na parte oriental do país, onde a ONU criara “áreas de segurança” para impedir que tropas sérvias continuassem a massacrar civis, uma verdadeira limpeza étnica acontecia. A morte de milhares de muçulmanos na Europa parecia ser invisível aos olhos da comunidade internacional. Não para Sacco, que contou a história de Gorazde, uma dessas áreas de segurança onde 2600 pessoas foram mortas
  • 24. Albânia Adotou um socialismo distinto da URSS Não concordava com a política definida pelo Partido Comunista Aliou-se a China e isolou-se do mundo Tornou-se autossuficiente na produção de alimentos Coletivização das propriedades agrícolas Significativa indústria pesada e de petróleo Relação exteriores somente quanto estritamente necessário www.jografia.com
  • 25. Rompimento com a China na década de 1980 Embora apresentasse boa infraestrutura econômica e social, a população passou a reivindicar a democracia No final dos anos 80, aproximou-se de países capitalistas, permitindo uma abertura econômica, liberdades religiosa e política e pequenas empresas familiares Em 1992, o Partido Democrático vence as eleições e põe fim ao socialismo na Albânia www.jografia.com
  • 26. Tchecoslováquia Primavera de Praga: movimento que reivindicava a democratização Promoveu reformas significativas Políticas, econômicas, sociais, culturais Reaproximação com a Alemanha Ocidental Ampliação das lutas por direitos civis
  • 27. Esse processo, porém, não foi pacífico • Repressão violenta da URSS através do Pacto de Varsóvia Carta 77: manifesto contra a repressão e pelos direitos humanos • Organizadores e seus familiares foram perseguidos Fórum Cívico: surge na década de 1980, com forte apoio popular 1989: Revolução de Veludo 1993: divisão em República Tcheca e Eslováquia www.jografia.com
  • 28. Polônia www.jografia.com O povo que mais sofreu com a Segunda Guerra Mundial. Também ali a guerra terminou em 1945 • O final do conflito não significou a libertação do país. Insatisfação popular desde a década de 1970 Sindicato Solidariedade: principal organização opositora • Crescimento da popularidade • Organização de importantes greves Torna-se partido político Eleito em 1990