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Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava
magnificamente todos os dias. Havia também um pobre, chamado Lázaro,
deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, que muito estimaria poder
mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém
lhas dava e os cães lhe vinham lamber as chagas. Ora, aconteceu que esse
pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico
também morreu e teve por sepulcro (túmulo) o inferno (Hades). Quando se
achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em
seu seio e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de
mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para
me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas.
Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida
teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na
consolação e tu nos tormentos. Ao demais, existe para sempre um grande
abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí
não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para
aqui. Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de
meu pai, onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a
fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. Abraão
lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. Não, meu pai
Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão
penitência.
Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas,
também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite. (
Lucas, cap. XVI, vv. 19 a 31 ).
REFLEXÃO:
A referência à cor púrpura é para dar a ideia da condição financeira do
homem rico. Somente aqueles que tinham excelente condição financeira
podiam ter uma roupa na cor púrpura, porque a tinta para o tingimento do
tecido era extraída de algumas espécies de moluscos nativos do Mar
Mediterrâneo. A cor é definida como um tom entre o violeta e o vermelho.
É muito importante para nós entendermos bem esta parábola, para que não
fiquemos com a impressão, ou com dúvida, de que existem privilégios,
escolhas, no mundo espiritual.
Esta Parábola é uma das mais polêmicas no meio cristão. Os confrades
católicos têm uma interpretação; os protestantes, têm outra; e, nós,
espíritas, temos uma terceira interpretação. Na nossa pesquisa, nós
percebemos que há muito pouco material apresentado pelos outros
segmentos religiosos, sobre esse assunto, ou seja, praticamente eles evitam
analisar e fazer comentários em torno desse ensino de Jesus. Podemos
entender nesta parábola que o rico e o pobre, Lázaro, personificam a
humanidade. Nela, o rico simboliza as criaturas que só tratam da vida do
corpo e esquecem-se da vida da alma. São aquelas que buscam a felicidade
no comer, no beber, no vestir e no se divertir; são as que se entregam a
todos os gozos da matéria.
São pessoas egoístas, orgulhosas, que vivem unicamente para si, e elevadas
ao trono da vaidade, da soberba, não veem senão o que lhes pode propiciar
prazeres. Lázaro representa os excluídos da sociedade terrena, aqueles que
são desprezados, amaldiçoados, e que não podem chegar à porta dos mais
afortunados. É preciso entender que Lázaro não representa os pobres
orgulhosos do mundo, que não têm muitas vezes o que comer e o que
vestir, mas estão cobertos de “púrpura”. Não, os pobres, de que Lázaro
serviu de símbolo na parábola, são os que sofrem com resignação, são os
que desprezam os bens da Terra, porque buscam as coisas de Deus; são os
pacientes e resignados que não se revoltam, porque creem no futuro e
esperam as dádivas que lhes serão reservadas pelo Pai criador.
Eles sabem que existe um Pai supremo que lhes dará o prêmio de sua
dedicação; e que esse prêmio, embora às vezes, pareça tardar, não faltará,
porque a justiça de Deus é infalível. Na nossa pesquisa, encontramos uma
ou outra interpretação, principalmente das escolas vinculadas ao
protestantismo. Nós até entendemos que é muito difícil para as demais
religiões tecerem comentários ou oferecerem uma interpretação sobre essas
informações apresentadas por Jesus nesse ensino, porque essa parábola
apresenta uma grande quantidade de postulados eminentemente espíritas;
ela encerra na sua estrutura conceitos que somente a Doutrina Espírita
defende.
Chegando ao ponto de alguns confrades de outras vertentes religiosas
afirmarem, categoricamente, que não se trata de uma parábola, mas, de uma
prosopopeia. A prosopopeia é outra figura de linguagem pela qual o orador
ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados ou
a animais. Mas, por que que eles querem deslocar esse ensinamento de
Jesus da condição de parábola para a condição de uma prosopopeia? Porque
a maioria das escolas ligadas ao protestantismo acredita que, após o
processo da morte física, o Espírito permanece preso, vinculado ao corpo
físico, em um sono letárgico, aguardando o momento do julgamento final.
Por esse motivo, eles não aceitam a possibilidade de que um Espírito, dois
ou três Espíritos, como é o caso da parábola, estabeleçam uma conversação
no outro mundo.
Para eles, isso não poderia acontecer, porque estavam agarrados ao túmulo,
dormindo, em um sono letárgico. Por este motivo, dizem que essa
passagem é uma prosopopeia, porque, nessa fala de Jesus, eles seriam seres
inanimados, e que estariam colocando neles uma fala. Entendemos que seja
uma tentativa final de tentar desconsiderar todos os ensinamentos de Jesus
nessa parábola, que são ensinamentos eminentemente espíritas. E um dos
primeiros que nós podemos analisar é o das provas e expiações. O rico
tinha uma prova, a prova da riqueza, que vale ressaltar, é uma prova difícil,
contrariamente ao que imaginamos, que ela abre todas as portas. Não é bem
assim. A riqueza também fecha muitas outras portas; não que ela seja ruim.
O que é ruim é o mau uso que se faz dela.
E, ao lado da casa do rico, nós vemos uma expiação, que Lázaro estava
experimentando, a miséria, o problema de saúde, fazem parte de um
processo expiatório; e uma expiação está vinculada a uma lei de causa e
efeito. Então, nós temos prova e expiação representadas nessa parábola.
Um fraquejou na sua prova, não soube usar os seus recursos; nem mesmo a
sobra do seu banquete ele direcionava para Lázaro. E este suportou a
expiação sem murmurar, sem se queixar. Quando experimentam o processo
da morte fisiológica, que nós chamamos na Doutrina Espírita de
desencarnação, começa a funcionar o processo do mecanismo da lei de
causa e efeito. Lázaro é recolhido pelos anjos do Senhor e levado para o
seio de Abraão.
Vamos procurar explicar o que seja estar no seio de Abraão e o que
significa Hades, o inferno, citado na parábola. Na linguagem dos hebreus,
seio de Abraão significa a liberdade do Espírito no espaço infinito; é um
mundo invisível, para onde vão aqueles que cumpriram bem a sua tarefa na
Terra, após a morte. Abraão foi patriarca (chefe) dos hebreus, alta
personagem do Antigo Testamento, em quem a fé mais viva se mostrava, a
ponto de não vacilar em sacrificar seu filho Isaac, para obedecer às ordens
que havia recebido do Alto. Para aí é que foi Lázaro, com inteira liberdade
de locomoção nos ares. Ele havia sofrido na terra, privado das delícias do
mundo, mas cria num Deus supremo, que lhe concedera aquela existência
de expiação e de provas, para que reparasse os males de suas vidas
passadas, em que havia também se descuidado das coisas divinas.
Agora vamos tratar do Hades: O Hades era uma região infernal da
Mitologia Grega, equivalente ao inferno aceito pelos católicos e pelos
protestantes. Não deve ser entendido como um lugar, mas como um estado
de espírito, isto é, um estado de profundo sofrimento. Os antigos
acreditavam na existência de um mundo subterrâneo, para o qual iam as
almas daqueles que não foram bons na terra. O corpo ficava no sepulcro, e
o Espírito ia para o Hades. Daí essas almas não poderiam sair. Entretanto,
os Espíritos que estavam no Hades viam com os olhos da alma, e sabiam,
portanto, tudo o que se passava no seio de Abraão. Era justamente nisso que
consistia o sofrimento: verem o que se passava no Alto, e não poderem
participar dessas regalias que só eram concedidas àqueles que, como
Lázaro, haviam saldado sua conta espiritual.
Por isso, diz o Evangelho, que o rico levantou os olhos e viu ao longe
Abraão e Lázaro no seu seio e clamou: “Pai Abraão tem compaixão de
mim! E manda a Lázaro que molhe a ponta de seu dedo e lhe refresque a
língua, porque estava atormentado naquela chama!” O rico queria água!
Tinha sede, e essa sede não era a do corpo, não se tratava de água de rios ou
de fontes, porque o corpo estava no sepulcro, e o Espírito não pode beber
água material. Era sede de consolação, de esperança, de perdão! Aqui,
encontramos um alerta de Jesus para a necessidade de prepararmos o nosso
caminho futuro, enquanto estamos trilhando o caminho terreno. Alerta
também, para que tenhamos olhos de ver as necessidades dos nossos
irmãos, quando estivermos desfrutando de qualquer tipo de opulência
(abundância de bens).
Esse ensinamento é a proclamação da lei de caridade, cuja execução é
imprescindível para todos os que desejam progredir espiritualmente. Havia,
então, a necessidade do rico ser persuadido a se regenerar mais tarde, e,
como Lázaro, vir novamente ao mundo pagar a sua dívida, para depois
subir também ao seio de Abraão; porque também ele era filho de Abraão, e
Abraão não deixaria seu filho perecer. O rico, ao ouvir de pai Abraão, que
havia recebido o que era de bom em sua vida, e Lázaro, os males, por isso,
era justo que Lázaro estivesse sendo consolado e ele atormentado. O rico,
que desfrutou de uma vida feliz no mundo material, está sofrendo no
mundo espiritual.
O mau rico experimenta tormentos no inferno. E esses tormentos são
tormentos interiores; tem a ver com o estado de espírito, tem a ver com a
consciência. Quando se fala em inferno, lembramos de chamas, labaredas;
porém, não devemos entendê-las da forma como as conhecemos, porque
uma chama, uma labareda, não conseguem consumir um espírito, porque
ele não possui corpo material. Por isso ela não consegue atormentá-lo; mas,
a consciência sim, o atormenta. Essa região de sofrimento era ideia comum
da época; e, na verdade, foi uma cópia de um modelo pagão, em que se
acreditava na existência do tártaro. O mau rico, então, compreendeu que a
causa de suas dores era a vida dissoluta que passara no mundo e, agora, a
chama viva do remorso abrasava a sua consciência.
Agora, ele queria a água da vida; a água de salvação que Jesus havia dado à
mulher samaritana. Cheio de pobreza e de sofrimento, lembrando-se de
seus cinco irmãos que levavam a mesma vida que ele, quando estava na
terra, suplicou a Abraão que mandasse Lázaro à casa daquele que havia
sido seu pai, para advertir seus irmãos, pois, precisavam ficar sabendo dos
tormentos que os aguardavam, se continuassem assim. Aqui, embora
parecendo humilde, o rico demonstrou todo o seu egoísmo e o seu orgulho.
Foi orgulhoso, quando quis que Lázaro, num plano espiritual mais
adiantado do que o dele, fosse servir de mensageiro, voltando ao mundo,
para transmitir as verdades de Deus. E egoísta, quando não se lembrou de
pedir a difusão dessas mesmas verdades, entre todas as criaturas. Somente
pensou nos seus amados pelo sangue.
A súplica do rico, filha do egoísmo ou do espírito de preferência, por
exemplo, semelhante à maioria das súplicas que partem dos caminhos
escuros da Terra, nos dizem os Espíritos superiores, nunca chegam a Deus,
por se apagarem no mesmo círculo de sombra e ignorância em que foram
geradas. Da lição que Jesus propôs à multidão, que se achava em torno
dele, podemos tirar a seguinte conclusão:
Existem duas personalidades distintas na parábola. Uma que aproveitou os
prazeres da vida, e outra que somente sofreu; uma a quem nada faltava,
outra a que tudo faltava. Agora vão trocar suas condições; vão mudar de
cenário; o mendigo vai para a abundância, e o rico é que passa a mendigar!
É o reverso da medalha, que se apresenta a todos nós, no dia do julgamento
final.
Quando nos prendemos demais às coisas terrenas, nós ficamos distanciados
dos ensinamentos de Jesus e, logicamente, ficaremos na condição desse
homem rico da parábola. Então não há condição de puxar para a dimensão
livre de Abraão, alguém da esfera subterrânea, pesado pela carga de seus
erros. Se nós mesmos não fizermos o nosso caminho; se nós não nos
iluminarmos por dentro; se nós não nos desfizermos de nossas poses, de
nossa arrogância, nenhum Pai Abraão fará por nós. O progresso espiritual é
tarefa individual e intransferível. O sofrimento daquele que, na Terra, se
afastou das leis divinas e retardou, assim, sua caminhada evolutiva, pode e
deve ser abrandado por ele próprio, pelo retorno ao Pai, através da prática
do bem.
A situação de Lázaro, que entendemos ser de bem-aventurança, não se
alcança porque alguém pediu, e, sim, com muita resignação diante da dor
de nossas provações, pagando até o seu último centavo.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos
Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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A Parábola do Rico e Lázaro

  • 1.
  • 2. Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhas dava e os cães lhe vinham lamber as chagas. Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro (túmulo) o inferno (Hades). Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas.
  • 3. Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na consolação e tu nos tormentos. Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui. Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. Não, meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência.
  • 4. Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite. ( Lucas, cap. XVI, vv. 19 a 31 ). REFLEXÃO: A referência à cor púrpura é para dar a ideia da condição financeira do homem rico. Somente aqueles que tinham excelente condição financeira podiam ter uma roupa na cor púrpura, porque a tinta para o tingimento do tecido era extraída de algumas espécies de moluscos nativos do Mar Mediterrâneo. A cor é definida como um tom entre o violeta e o vermelho. É muito importante para nós entendermos bem esta parábola, para que não fiquemos com a impressão, ou com dúvida, de que existem privilégios, escolhas, no mundo espiritual.
  • 5. Esta Parábola é uma das mais polêmicas no meio cristão. Os confrades católicos têm uma interpretação; os protestantes, têm outra; e, nós, espíritas, temos uma terceira interpretação. Na nossa pesquisa, nós percebemos que há muito pouco material apresentado pelos outros segmentos religiosos, sobre esse assunto, ou seja, praticamente eles evitam analisar e fazer comentários em torno desse ensino de Jesus. Podemos entender nesta parábola que o rico e o pobre, Lázaro, personificam a humanidade. Nela, o rico simboliza as criaturas que só tratam da vida do corpo e esquecem-se da vida da alma. São aquelas que buscam a felicidade no comer, no beber, no vestir e no se divertir; são as que se entregam a todos os gozos da matéria.
  • 6. São pessoas egoístas, orgulhosas, que vivem unicamente para si, e elevadas ao trono da vaidade, da soberba, não veem senão o que lhes pode propiciar prazeres. Lázaro representa os excluídos da sociedade terrena, aqueles que são desprezados, amaldiçoados, e que não podem chegar à porta dos mais afortunados. É preciso entender que Lázaro não representa os pobres orgulhosos do mundo, que não têm muitas vezes o que comer e o que vestir, mas estão cobertos de “púrpura”. Não, os pobres, de que Lázaro serviu de símbolo na parábola, são os que sofrem com resignação, são os que desprezam os bens da Terra, porque buscam as coisas de Deus; são os pacientes e resignados que não se revoltam, porque creem no futuro e esperam as dádivas que lhes serão reservadas pelo Pai criador.
  • 7. Eles sabem que existe um Pai supremo que lhes dará o prêmio de sua dedicação; e que esse prêmio, embora às vezes, pareça tardar, não faltará, porque a justiça de Deus é infalível. Na nossa pesquisa, encontramos uma ou outra interpretação, principalmente das escolas vinculadas ao protestantismo. Nós até entendemos que é muito difícil para as demais religiões tecerem comentários ou oferecerem uma interpretação sobre essas informações apresentadas por Jesus nesse ensino, porque essa parábola apresenta uma grande quantidade de postulados eminentemente espíritas; ela encerra na sua estrutura conceitos que somente a Doutrina Espírita defende.
  • 8. Chegando ao ponto de alguns confrades de outras vertentes religiosas afirmarem, categoricamente, que não se trata de uma parábola, mas, de uma prosopopeia. A prosopopeia é outra figura de linguagem pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados ou a animais. Mas, por que que eles querem deslocar esse ensinamento de Jesus da condição de parábola para a condição de uma prosopopeia? Porque a maioria das escolas ligadas ao protestantismo acredita que, após o processo da morte física, o Espírito permanece preso, vinculado ao corpo físico, em um sono letárgico, aguardando o momento do julgamento final. Por esse motivo, eles não aceitam a possibilidade de que um Espírito, dois ou três Espíritos, como é o caso da parábola, estabeleçam uma conversação no outro mundo.
  • 9. Para eles, isso não poderia acontecer, porque estavam agarrados ao túmulo, dormindo, em um sono letárgico. Por este motivo, dizem que essa passagem é uma prosopopeia, porque, nessa fala de Jesus, eles seriam seres inanimados, e que estariam colocando neles uma fala. Entendemos que seja uma tentativa final de tentar desconsiderar todos os ensinamentos de Jesus nessa parábola, que são ensinamentos eminentemente espíritas. E um dos primeiros que nós podemos analisar é o das provas e expiações. O rico tinha uma prova, a prova da riqueza, que vale ressaltar, é uma prova difícil, contrariamente ao que imaginamos, que ela abre todas as portas. Não é bem assim. A riqueza também fecha muitas outras portas; não que ela seja ruim. O que é ruim é o mau uso que se faz dela.
  • 10. E, ao lado da casa do rico, nós vemos uma expiação, que Lázaro estava experimentando, a miséria, o problema de saúde, fazem parte de um processo expiatório; e uma expiação está vinculada a uma lei de causa e efeito. Então, nós temos prova e expiação representadas nessa parábola. Um fraquejou na sua prova, não soube usar os seus recursos; nem mesmo a sobra do seu banquete ele direcionava para Lázaro. E este suportou a expiação sem murmurar, sem se queixar. Quando experimentam o processo da morte fisiológica, que nós chamamos na Doutrina Espírita de desencarnação, começa a funcionar o processo do mecanismo da lei de causa e efeito. Lázaro é recolhido pelos anjos do Senhor e levado para o seio de Abraão.
  • 11. Vamos procurar explicar o que seja estar no seio de Abraão e o que significa Hades, o inferno, citado na parábola. Na linguagem dos hebreus, seio de Abraão significa a liberdade do Espírito no espaço infinito; é um mundo invisível, para onde vão aqueles que cumpriram bem a sua tarefa na Terra, após a morte. Abraão foi patriarca (chefe) dos hebreus, alta personagem do Antigo Testamento, em quem a fé mais viva se mostrava, a ponto de não vacilar em sacrificar seu filho Isaac, para obedecer às ordens que havia recebido do Alto. Para aí é que foi Lázaro, com inteira liberdade de locomoção nos ares. Ele havia sofrido na terra, privado das delícias do mundo, mas cria num Deus supremo, que lhe concedera aquela existência de expiação e de provas, para que reparasse os males de suas vidas passadas, em que havia também se descuidado das coisas divinas.
  • 12. Agora vamos tratar do Hades: O Hades era uma região infernal da Mitologia Grega, equivalente ao inferno aceito pelos católicos e pelos protestantes. Não deve ser entendido como um lugar, mas como um estado de espírito, isto é, um estado de profundo sofrimento. Os antigos acreditavam na existência de um mundo subterrâneo, para o qual iam as almas daqueles que não foram bons na terra. O corpo ficava no sepulcro, e o Espírito ia para o Hades. Daí essas almas não poderiam sair. Entretanto, os Espíritos que estavam no Hades viam com os olhos da alma, e sabiam, portanto, tudo o que se passava no seio de Abraão. Era justamente nisso que consistia o sofrimento: verem o que se passava no Alto, e não poderem participar dessas regalias que só eram concedidas àqueles que, como Lázaro, haviam saldado sua conta espiritual.
  • 13. Por isso, diz o Evangelho, que o rico levantou os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio e clamou: “Pai Abraão tem compaixão de mim! E manda a Lázaro que molhe a ponta de seu dedo e lhe refresque a língua, porque estava atormentado naquela chama!” O rico queria água! Tinha sede, e essa sede não era a do corpo, não se tratava de água de rios ou de fontes, porque o corpo estava no sepulcro, e o Espírito não pode beber água material. Era sede de consolação, de esperança, de perdão! Aqui, encontramos um alerta de Jesus para a necessidade de prepararmos o nosso caminho futuro, enquanto estamos trilhando o caminho terreno. Alerta também, para que tenhamos olhos de ver as necessidades dos nossos irmãos, quando estivermos desfrutando de qualquer tipo de opulência (abundância de bens).
  • 14. Esse ensinamento é a proclamação da lei de caridade, cuja execução é imprescindível para todos os que desejam progredir espiritualmente. Havia, então, a necessidade do rico ser persuadido a se regenerar mais tarde, e, como Lázaro, vir novamente ao mundo pagar a sua dívida, para depois subir também ao seio de Abraão; porque também ele era filho de Abraão, e Abraão não deixaria seu filho perecer. O rico, ao ouvir de pai Abraão, que havia recebido o que era de bom em sua vida, e Lázaro, os males, por isso, era justo que Lázaro estivesse sendo consolado e ele atormentado. O rico, que desfrutou de uma vida feliz no mundo material, está sofrendo no mundo espiritual.
  • 15. O mau rico experimenta tormentos no inferno. E esses tormentos são tormentos interiores; tem a ver com o estado de espírito, tem a ver com a consciência. Quando se fala em inferno, lembramos de chamas, labaredas; porém, não devemos entendê-las da forma como as conhecemos, porque uma chama, uma labareda, não conseguem consumir um espírito, porque ele não possui corpo material. Por isso ela não consegue atormentá-lo; mas, a consciência sim, o atormenta. Essa região de sofrimento era ideia comum da época; e, na verdade, foi uma cópia de um modelo pagão, em que se acreditava na existência do tártaro. O mau rico, então, compreendeu que a causa de suas dores era a vida dissoluta que passara no mundo e, agora, a chama viva do remorso abrasava a sua consciência.
  • 16. Agora, ele queria a água da vida; a água de salvação que Jesus havia dado à mulher samaritana. Cheio de pobreza e de sofrimento, lembrando-se de seus cinco irmãos que levavam a mesma vida que ele, quando estava na terra, suplicou a Abraão que mandasse Lázaro à casa daquele que havia sido seu pai, para advertir seus irmãos, pois, precisavam ficar sabendo dos tormentos que os aguardavam, se continuassem assim. Aqui, embora parecendo humilde, o rico demonstrou todo o seu egoísmo e o seu orgulho. Foi orgulhoso, quando quis que Lázaro, num plano espiritual mais adiantado do que o dele, fosse servir de mensageiro, voltando ao mundo, para transmitir as verdades de Deus. E egoísta, quando não se lembrou de pedir a difusão dessas mesmas verdades, entre todas as criaturas. Somente pensou nos seus amados pelo sangue.
  • 17. A súplica do rico, filha do egoísmo ou do espírito de preferência, por exemplo, semelhante à maioria das súplicas que partem dos caminhos escuros da Terra, nos dizem os Espíritos superiores, nunca chegam a Deus, por se apagarem no mesmo círculo de sombra e ignorância em que foram geradas. Da lição que Jesus propôs à multidão, que se achava em torno dele, podemos tirar a seguinte conclusão: Existem duas personalidades distintas na parábola. Uma que aproveitou os prazeres da vida, e outra que somente sofreu; uma a quem nada faltava, outra a que tudo faltava. Agora vão trocar suas condições; vão mudar de cenário; o mendigo vai para a abundância, e o rico é que passa a mendigar! É o reverso da medalha, que se apresenta a todos nós, no dia do julgamento final.
  • 18. Quando nos prendemos demais às coisas terrenas, nós ficamos distanciados dos ensinamentos de Jesus e, logicamente, ficaremos na condição desse homem rico da parábola. Então não há condição de puxar para a dimensão livre de Abraão, alguém da esfera subterrânea, pesado pela carga de seus erros. Se nós mesmos não fizermos o nosso caminho; se nós não nos iluminarmos por dentro; se nós não nos desfizermos de nossas poses, de nossa arrogância, nenhum Pai Abraão fará por nós. O progresso espiritual é tarefa individual e intransferível. O sofrimento daquele que, na Terra, se afastou das leis divinas e retardou, assim, sua caminhada evolutiva, pode e deve ser abrandado por ele próprio, pelo retorno ao Pai, através da prática do bem.
  • 19. A situação de Lázaro, que entendemos ser de bem-aventurança, não se alcança porque alguém pediu, e, sim, com muita resignação diante da dor de nossas provações, pagando até o seu último centavo. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.