SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
Download to read offline
CONTABILIDADE AMBIENTAL:
O NOVO DESAFIO DOS CONTADORES

HEIDI DE OLIVEIRA LIMA
IEDA MARIA SIEBRA BACHIO (orientadora)

UNISA – Universidade de Santo Amaro
SÃO PAULO - 2003
CONTABILIDADE AMBIENTAL:
O NOVO DESAFIO DOS CONTADORES

HEIDI DE OLIVEIRA LIMA
IEDA MARIA SIEBRA BACHIO (orientadora)

Trabalho realizado em cumprimento ás exigências da disciplina de Metodologia
Cientifica
UNISA
SÃO PAULO
2003

À memória de meu pai pelo seu indomável devotamento a busca do conhecimento
AGRADECIMENTOS
Agradeço às seguintes pessoas e organizações que me ajudou na preparação do texto e
das ilustrações deste trabalho:
Dr G. C. Genofre Netto diretor de pesquisa, ao Abrão Blumen meu orientador na
Iniciação Cientifica, sobre o mesmo tema deste trabalho, e aos demais professores da instituição
Universidade de Santo Amaro (UNISA), como o professor e coordenador da Faculdade de
Ciências Contábeis Luis Tadeu Baptista. Também minha irmã Marilene e minha mãe Maria José
pela compreensão e alento nos momentos difíceis, bem como a todos os colegas da UNISA que
incentivaram o prosseguimento dos estudos contábeis. Além dessas pessoas as organizações,
TvCultura, SOS Mata Atlântica, UNISA como toda (Biblioteca Milton Soldani Afonso, Centro
MicroInformática (CMI), entre outras), IDA (Instituto para o Desenvolvimento Ambiental),
IOB, (CRCRS) Conselho Regional de Contabilidade Rio Grande do Sul e, (CFC)
Conselho Federal de Contabilidade.
Gostaria, particularmente, de agradecer a Ieda Maria Siebra Baicho, que inspirou pessoal
mente a abraçar a Contabilidade Ambiental.
SÚMARIO
AGRADECIMENTOS ----------------------------------------------------------------------------------- 4
INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------- 6
A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIAS ------------------------------------------------------------ 7
A EMPRESA E O MEIO AMBIENTE ---------------------------------------------------------------- 10
O NOVO DESAFIO -------------------------------------------------------------------------------------- 13
CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------------------- 17
BIBLIOGRÁFIA ------------------------------------------------------------------------------------------- 18
INTRODUÇÃO

Todos nós sabemos, desde que os Humanos aprenderam a negociar, ou seja, trocar
produtos por outra coisa, na busca de menores custos, com isso, obtenção de maiores lucros,
submetemos a natureza, uma série de danificações em seu equilíbrio, com poluição, devastação,
queimada, eliminação de espécies, entre outros problema ambiental.
Devido escassez de matéria-prima, e outras conseqüências das ações humanas destrutivas
contra a natureza, pois produtos naturais são variáveis extinguíveis. Os Empresários se virão sem
produzir, ou adquirindo material, para este fim, de elevado custo ou preço, demasiadamente
maior do que eles podem vender no Mercado.
Caso aconteça, registro de uma série variáveis ações ambientais, lembrando
que a natureza é à base de produção e lucros, revelamos para uma análise de relação
econômica, onde se internalizem no conceito econômico as externalidades (o ar, a luz,
o sol, a água), onde a fotossínteses tenha um custo e onde a perda da camada de
ozônio possa ser estimada e demonstradas na taxa de Produto Interno Bruto (PIB), ou
seja, ocorrendo uma conexão entre efeitos ambientais e resultados financeiros, pelos
padrões contábeis válidos e adequadamente definidos, que demonstre o impacto
ambiental para controle deste mesmo, como pode ser exercido sem prejudicar o Meio
Ambiente ou a Sociedade e, quais as conseqüências financeiras para o negócio. Sendo
está conexão um desafio para os empresários e para os contadores, que juntos,
ocasionam a eliminação ou redução dos agentes poluidores com vida útil de um ano;
os encargos com pesquisas e desenvolvimento de tecnologias a médio e longo-prazos;
creches; empregos; e etc, gerados, em relação às áreas verdes. Mas, as empresas
necessitam, de informações relacionadas às disponibilidades, controle com a poluição
do meio ambiente, escassez de recursos naturais, evitado com redução de consumo de
recursos naturais, e utilização do processo de reciclagem dos resíduos, reutilização de
materiais, execução de programas internos de educação ambiental visando
conscientizar seus empregados.
Sendo utilizado neste trabalho o método de pesquisa, fundamentada numa análise teórica,
com observação prática e leitura de documentação e literatura, até então disponível no meio
acadêmico, a fim de obter um verdadeiro juízo de valor para determinar e identificar os
fenômenos mais relevantes que caracterizam a realidade da problemática exposta, com o
reconhecimento dos fatores ambientais na contabilidade. Na consulta da bibliografia disponível
sobre o tema de estudo proposto encontram-se poucos os trabalhos e artigos de contadores, de
alunos da pós-graduação, voltados para este tema. Entretanto, mesmo sendo poucos os
divulgados na internet, ou de difícil acesso meu, os que estão citados tem um alto grau de
excelência e que foi, alvo de investigação, no campo da gestão e contabilidade ambiental, bem
como questões relacionadas ao meio ambiente.
A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

A
Contabilidade, na qualidade de Ciência Social, se preocupa com
apuração econômica da exploração dos recursos ambientais, mas seu maior desafio,
visa aplicar suas técnicas, além de registrar, captar, acumular, resumir e interpretar os
fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de
qualquer Empresa ou Entidade, na superação dos problemas sociais e ambientais,
evidentemente dentro do enfoque contábil.
“Os estudos aplicados da Contabilidade às relações ambientais, só agora
começam a tomar maior desenvolvimento, mas, também, a assumirem a
responsabilidade em estabelecer conceitos competentes para a formulação das teorias
pertinentes” (SÁ).
Por outro lado:
“Apesar disto, a Ciência Contábil não está acompanhando esta evolução, desta
forma é entendido que ela tem um enorme potencial de contribuição para este
processo. A contabilidade, através de seus relatórios, é uma indispensável ferramenta
para a gestão ambiental de uma empresa” (SOUZA).
Estes dois autores, apesar de diferentes pontos de vista sobre o processo de
modernização da Contabilidade, concordam que esta Ciência deve-se preocupar com
registro das ações administrativas, de forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou
decréscimos dos investimentos na área ambiental, ou seja, de informar por meio de
dados numéricos as ações adotadas pelas empresas, com objetivo de evitar a extinção
da vida no nosso planeta.
“Pode ser que, para um dano individuo, o ambiente seja bem público que pode ser
contaminado por fins egoísticos, mas para sociedade, ele é na realidade parte do seu
patrimônio comum, cuja proteção é vital. A análise tradicional de custos e benefícios
deve incluir, de hoje em diante, as cargas e os benefícios sociais” (TOMMASI, 1977).
Na verdade, o interesse em associar os métodos contábeis aos problemas
ambientais e sociais, permiti uma solução que represente, por concepção do método
das partidas dobradas, construir uma imagem perfeita de equilíbrio entre valores que
integram o patrimônio, atingindo um grau de profundidade e análise das experiências
fornecida e vivida pelas empresas, dentro de um principio contábil, fornecer ao usuário
informações com maior segurança e atualidade, de acerto ou desacerto das decisões
passadas, facilitando tomada decisões futuras.
“Investir no meio ambiente significa, para própria empresa cuidar dos agentes
que propiciam a riqueza” (BECKE, 2003, pág 47).
Tradicionalmente contadores centram sua atenção nos registros de custo dos
produtos, o confundem com crescimento econômico que é contabilizável, sem admitir
que este possa não ser econômico já que os custos marginais derivados dos sacrifícios
ambientais e sociais poderiam ser maiores que seu valor em termos econômicos ou de
benefício da produção. O que nos torna mais pobres e não mais ricos. Pouco a pouco
perdemos os recursos dos quais sobrevivemos e que deveria ser novamente utilizados
(reciclados, ou economizados). Claro que, na história humana, os maiores níveis de
produtividade, de consumo de insumos, de utilização de mão de obra e de capital
social (aziendal) foram obtidos através da utilização inconsciente dos recursos naturais,
mas o custo por danos e redução dos mesmos se transfere às gerações futuras, ou
seja, afeta às demais espécies vivas, de cujo hábitat a humanidade se apoderou.
“A contabilidade observa os fatos patrimoniais e lhe deduz as regras de
comportamento em face das ações administrativas; como arte, aplica os instrumentos
que lhe são próprios, para demonstrar as condições de equilíbrio econômico e
financeiro dos patrimônios aziendais e os resultados conseguidos com sua
administração” (HERRMANN, 1978, pág 53).
Portanto, a Ciências Contábeis, aplicada no Meio Ambiente, somente interessa-se pela
ação administrativa nesta área, e não, no mesmo raciocínio que as ciências Naturais ou
Ecológicas são responsáveis com a natureza. Para melhor esclarecimento citaremos Herrmann Jr,
F (o citado acima).
“Não pertence também ao grupo das ciências naturais. As coisas e os seres vivos, bem
como fenômenos que lhes dizem respeito, em si, não interessam á Contabilidade, pois que deles
somente trata aspectos valorimétricos estranhos áquelas ciências” (pág 26).

A Contabilidade Ambiente
A Contabilidade dos Recursos, Contabilidade Econômica e Ambiental Integrada,
Contabilidade Ecológica, Contabilidade Aplicada ao Meio Ambiente, ou simplesmente,
Contabilidade Ambiental é um curso de Pós-Graduação, isto é um estudo que a
Ciência Contábil, como próprio nome diz é voltada ao aspecto dos problemas
ambientais, causados pelo Homem.
“É preciso proteger o ecossistema como um todo, inclusive as espécies mais
insignificantes ou repugnantes: todos têm um papel importante nesse equilíbrio”
(BRANO, 1993, pág 27).
Desenvolvida em 1970, quando os interesses das empresas começaram a
focalizar na busca de soluções aos problemas ambientais, por tais motivos: facilita a
expansão no mercado exterior, como na Europa e em países norte-americano,
conscientização por parte dos próprios empresários, legislações rigorosas, índice de
pesquisas sobre escassez dos recursos naturais não renováveis, valorização da marca
perante a sociedade, redução da qualidade dos recursos naturais livres, e com isso,
diminui os custos.
Este curso envolve:
● Legislação e regulação ambiental;
● Responsabilidade civil por danos ambientais;
● Definição dos recursos renováveis (vegetais e animais), não renováveis
(minerais, fósseis, entre outros) e livres (água, solo, e ar);
● Classificação dos Ativos, Passivos, Patrimônios Líquidos Ambientais (este ultimo,
frequentemente nem existe);
● Planejamento de recuperação de áreas degradadas;
● Técnicas e métodos de avaliação dos riscos e impactos ambientais;
● Instrumentos gestão dos recursos ambientais;
● Conhecimento dos métodos quantitativos e aplicativos controladores, financeiros
de áreas ambientais;
● Instrumentos legais de proteção civil ambiental: ação publica, ação
improbabilidade administrativa, ação extrajudicial, tutela antecipada, e medidas
cautelares.
Entre outros aspectos, este curso mostra importância do ambiente para todos os
seres vivos e a importância da relação entre o ambiente e a economia, demonstrando
categoricamente que a contabilidade ambiental e como uma ciência integrada, devido
junção à ciência ecológica e outras ciências, a responsabilidade pela natureza, onde
são aplicados critérios de sustentabilidade, de equilíbrio, de políticas públicas, de
proteção ambiental, demonstrando que os recursos naturais constituem o capital do
país, que ultrapassa o capital monetário predominante. Tal sua importância, que o
estudo ambiental como ciência, valoriza á ação contábil do meio ambiente, que
atualmente está tendo uma tendência mundial para seu cuidado, registro,
contabilização e preservação. O que cria uma procura para este curso, ou para
auditória ambiental de um público composto por engenheiros, biólogos, advogados, e
principalmente, os contadores.
A CONTABILIDADE AMBIENTAL trata o estudo dos problemas ambientais na
perspectiva e concepções analíticas da economia, isto é, como e porquê as pessoas, entidades,
estados, governos, tomam decisões sobre o uso dos recursos naturais tão valiosos e que
provocam conseqüências ambientais, tratando de equilibrar os impactos ambientais com os
desejos humanos e as necessidades do ecossistema. A CIÊNCIA CONTÁBIL aplicada no Meio
Ambiente se situará entre duas grandes áreas da ciência econômica: a macroeconomia (estudo do
desempenho econômico das nações e estado como um todo) e a microeconômica (estudo dos
indivíduos ou pequenos grupos). Por esta forma, o enfoque CONTÁBIL consiste em considerar
as formas de produção; de como estão estabelecidas na economia e suas instituições, de como
estas conduzem a que as pessoas tomem decisões que geram destruição ambiental.
Desse ponto de vista, a CONTABILIDADE AMBIENTAL demonstra diversos tipos de
análises, para realizar avaliações de causa-efeito, podemos utilizar matrizes (pág 15) que
contenham métodos qualitativos preliminares, onde que estime as diversas alternativas de um
projeto com considerações subjetivas no início, objetivas depois e, desde ali, podemos incluir
análises quantitativas, sobre, o “custo-benefício”, isto é, o interesse pelos custos que servem para
chegar a uma meta ambiental. É uma das principais ferramentas dos EMPRESÁRIOS para
avaliar as decisões ambientais, entendendo-se como benefícios os custos que evitaria a sociedade
caso não se levasse adiante uma ação.
A EMPRESA E O MEIO AMBIENTE

No mundo, durante muito tempo, os seres humanos vem explorado os recursos
naturais do nosso planeta, com intuito de obterem-se lucro, por meio de atividades
econômicas, desenvolvendo economia e a tecnologia, principalmente nos paises
europeus, privilegiando uma pequena parte da população. Mas, ocasionaram um
enorme desequilíbrio social, e impactos no meio ambiente, como devastações,
poluição, extinção, e outros danos no ecossistema.
“... uma gigantesca vantagem, pois, justamente por termos chegado mais tarde,
poderemos evitar os erros cometidos pelas grandes potências...” (TOMMASI, 1977,
pág164).
Então, devido os fatos, os paises subdesenvolvidos tem a vantagem de produzir
mais, pois ainda tem recursos naturais, que os desenvolvidos já desgastaram ou
eliminaram. Daí a busca o interesse em torna a Amazonas um bem MUNDIAL.
O governo deve, portanto, unir forças com as empresas para todas implantarem
a contabilidade ambiental, pois as que já implantaram, como recurso de auxilio a
gestão empresarial, obteram um aumento de produção e vendas, e diminuição dos
custos, através da ausência de multas, diminuição ou total eliminação de tratamentos
de saúde, não incorrência de riscos de indenização a terceiros, reaproveitamento de
algumas matérias – primas.
“O assunto gestão ambiental é amplamente discutido por diversos setores
sociais e empresariais, pois cada vez mais cresce a exigência da preocupação com o
meio ambiente. Atualmente, preservá-lo não é uma questão de opção, e sim de
necessidade” (SOUZA).
Lembrando que produzir implica risco de perdas.
“Produzir é criar utilidade e para isso, quem se propõe a produzir, tem de
suportar encargos, renúncias e riscos em maior ou menor escala, ou seja, todo objetivo
econômico com caráter oneroso implica em custo” (ALOE, 1981, pág 51).
Então surge um sistema para auxiliar a decisão dos administradores, após o
reconhecimento da interação e responsabilidade com o entorno (meio ambiente
natural/ ou social), para garantir a sobrevivência da própria célula (Empresa) e
contribuir com desenvolvimento sustentável, pois é um método que informar sobre a
interação da empresa com o meio ambiente, assegura assim, o atendimento das
exigências legais ambientais e, demonstrar o seu compromisso com a questão
ambiental, denominado Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA).
“A adoção de gestão na área ambiental representa impactos sobre a situação
econômico-financeira celular, e as variações patrimoniais decorrentes devem ser
identificadas, mensuradas, informadas e analisadas” (BECKE, 2003, pág 42).
A adoção de um Sistema de Gestão Ambiental tem caráter voluntário, porém
com os consumidores finais cada vez mais exigentes e esclarecidos e a grande força
competitiva do mercado globalizado, essa voluntariedade termina sendo, na verdade,
uma grande necessidade estratégica. Cabe dizer com isso que as empresas não são
obrigadas a adotar um SGA por força de lei emanada do Poder Legislativo, mas pela
força da lei do mercado. (SANTOS)
O quadro a seguir apresenta uma síntese do processo de gestão da Atividade Ambiental,
segundo a Professora Ferreira, Aracélia de Souza (FERREIRA), da (UMA) Universidade
Livre da Mata Atlântica.
Atividade de Gestão Ambiental - visão geral

¹Fonte: www.wwiuma.org.br

Instrumentos de Planejamento e Gestão
1. Área de intervenção nas quais serão aplicados os dispositivos normativos, de

proteção, recuperação e preservação, considerados especificidade e funções
ambientais;
2. Controle e monitoramentos da qualidade ambiental realizado através do
licenciamento e da fiscalização a cargo do Estado ou delegados aos municípios;
3. Sistema Gerencial de Informações, um banco de dados, que garanta analise dos
aspectos ambientais, culturais e sociais, a promover o desenvolvimento regional;
4. Leis específicas darão diretrizes e normas do uso e ocupação do território a ser
explorado, e parâmetros ambientais, garantidores dos padrões de qualidade e
quantidade, em recursos naturais;
5. PDPA – Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental que e focará as
políticas públicas e os programas ambientais (em casos, empresas públicas como
SABESP);
6. Suporte Financeiro para garantir meios para a implementação das políticas e
ações necessárias á proteção das áreas ambientais;
7. Normalização sobre a Implantação de Infra-estrutura;
8. Classificação das Infrações e gradações das penalidades á Lei Geral e ás
Especificam.

O NOVO DESAFIO
Contadores como profissional habilitado a lidar com a realidade econômicofinanceira das empresas, no processo de transações econômicas, o qual se mede a
produtividade ou a capacidade de uma Empresa ou Estado, mas fundamentalmente
para revelar em uma data determinada a situação ou o status de um ente contábil,
agora passa, dignamente, a participar na superação do estágio compatibilizar o
crescimento econômico com a preservação ambiental, visto que, freqüentemente, são
tratados como objetivos antagônicos pela sociedade, pois o crescimento econômico
provoca danos ambientais, ou, para preserva os recursos ambientais, torna-se
necessário a não realização das atividades econômicas.
Deve existir um equilíbrio entre o poder de prosperar e aquele de devolver ao
entorno a parcela de contribuição que foi dada para que a prosperidade tivesse
ocorrido. (SÁ)
Então, o contador considera que preservar é guardar, proteger, por antecipação
a resguardo de um dano ou perigo a uma pessoa ou coisa, neste caso referência é o
Meio Ambiente. Por tanto, ele não tem o papel de intruso, preocupado com aspectos
econômicos da exploração dos recursos naturais. Mas, tem o papel na sociedade, de
incentivador do Desenvolvimento Sustentável, ou seja, mostra ao empresário uma
situação econômica viável, linha de ação social justa e prudente ecologicamente. Pois,
refleti em seus livros á existência material e imaterial do meio ambiente, as quantidades
utilizadas dos recursos ambientais e necessárias para uma certa atividade, entre outras
coisas.
Portanto, a Contador Ambiental preocupa-se e demonstrar, resumidamente, os seguintes
grupos:
Contas Patrimoniais: Ativo Ambiental e Passivo Ambiental;
Contas de Resultado: Receita Ambiental e Custo (despesa) Ambiental.
Porém, cada Empresa age de forma diferente, devido:
Não existe, ainda, uma forma oficial de estabelecer contas para os registros
contábeis relativos ao meio ambiente natural, ou seja, não há uniformidade e nem um
padrão consagrado. (SÁ)
Ativo Ambiental
Os Ativos Ambientais são bens ou direitos destinados ou provenientes de ações
de gerenciamento ambiental, como:
● Os estoques dos insumos, peças, acessórios, e entre outros utilizados;
●

Investimentos com máquinas, equipamentos, instalações adquiridos ou
produzidos;
● Valores na Conta Disponibilidade (Banco), originados por recebimento de Receita
Ambiental;
● Despesas antecipadas com tecnologia e pesquisa (ex. redução de poluentes).
Referentes os impactos causados ao Meio Ambiente, isto é, valores contábeis
utilizados ou recebidos, com base no objetivo proteger, preservar, ou recuperar os
recursos ambientais do nosso planeta.
As contas ambientais, referentes Ativos Permanentes Ambientais podem ser divididas
em:
Investimentos: ser sócios de empresas ecologicamente responsáveis;
Imobilizado: bens de manutenção ambiental, como filtro de água;
Diferido: custos com tecnologia e pesquisas que beneficiarão exercícios futuros,
como implantação do Sistema de Gestão Ambiental para a certificação ISO 14001.
Para completar o grupo do Ativo, vale destacar, também, o ativo ambiental intangível (bens ou
direitos incorpóreos), como, por exemplo, a certificação ISO 14001 que trará valorização da
imagem e da própria marca da empresa.
Passivo Ambiental
Os Passivos Ambientais são obrigações contraída voluntariamente ou
involuntária decorrentes da aplicação de ações destinadas á controle, proteção,
preservação, recuperação ambiental, originando, são encargos de vantajosos para
competitivo Mercado, não como desvantagem financeira (como deduzida).
Para ser reconhecido, o Passivo Ambiental deve atender os seguintes requisitos:
● Obrigação presente legal ou implícita em relação ao passado, danos pelo uso do meio
ambiente (água, solo, ar) ou gerados pelos resíduos tóxicos;
● Tem recursos financeiros para liquidar o passivo ambiental, que depende de um ou mais
eventos futuros, é maior do que a de não ocorrer;
● Avaliar o Passivo Ambiental contabilmente com suficiente de segurança.
O Passivo Ambiental, como qualquer Passivo, constituem as origens de recursos da
entidade, que são divididas em:
●
●
●
●
●

Capital de Terceiros (Exigível)
(Bancos) empréstimos para investimento na gestão ambiental;
(Fornecedores) compra a prazo de equipamentos e insumos para gestão ambiental;
(Governo) multas decorrentes a infração ambiental;
(Funcionários) remuneração da mão-de-obra especializada na gestão ambiental;
(Sociedade) indenizações ambientais.

Capital Próprio (Não Exigível)
● (Acionistas) aumento do capital para ser investido no meio ambiente ou para pagar o
passivo ambiental;
● (Entidade) destinar parte dos resultados (lucro) em programas ambientais.
Receitas Ambientais
Todo ganho de Mercado que a empresa passa usufruir a partir do momento que a opinião
do consumidor reconhece seus esforços para preservar o Meio Ambiente e preferir seus produtos.
Sendo registradas especificamente como atos da gestão ambiental, e avaliadas isoladamente das
demais Receitas.
A baixo expomos uma parte da Publicação IOB Comenta, 1ªsemana, dez/ 01, referente ás
Receitas Ambientais:
Quando á forma de divulgação, enquanto não tivermos obrigatoriedade legal sobre o
tema, deve-se adotar uma das seguintes premissas:
1. Apresentar das informações no modelo do Balanço Social do IBASE - Instituto
Brasileiro de Análise Social e Econômica (entendemos ser muito simplificado)
2. Apresentar junto com as demais demonstrações financeiras, em formato mais
analítico, um relatório específico das operações relacionadas á gestão ambiental.
3. Incluir os dados nas atuais demonstrações, mantendo o atual padrão,
apresentado os efeitos em uma Nota Explicativa.
Objetivamente, podemos dizer que a Classe Contábil, preocupada com preservação do
mundo em que vivemos e, atenta á sua Responsabilidade Social, continuará
estudando, mensurando e formatando o tema. Conseqüentemente, ampliando a
qualidade e quantidade das informações prestadas aos seus Usuários.
Custo Ambiental
Os Custos Ambientais representa os esforços diretos e indiretos dos gastos
despendido, registrados (depreciação/amortização) dos investimentos relativos a bens
ou serviços que visem, somente a preservação do meio ambiente.
O primeiro passo é a identificação dos tipos de impactos ambientais, cuja matriz a seguir,
desenvolvida pela professora Ferreira, Aracélia de Souza (FERREIRA) pode auxiliar.
MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO GERAL
LOCALIZAÇÃO

TIPO DE DEGRADAÇÃO

Ar

Emissão de resíduos sólidos

Água

Emissão de resíduos líquidos

Solo

Emissão de resíduos gasosos

² Fonte: www.wwiuma.org.br

A combinação desses elementos facilitará a identificação específica, como esses impactos
podem afetar a entidade, que sofre reflexos no patrimônio porque dependendo da característica
da degradação causada, incorrerá:
Custos de Prevenção destinados á redução quantitativo dos poluentes na
produção. EX: investimentos tecnológicos.
Custos de Controle destinados a manter o limite de agressões ambientais em
base custos de preservação. EX: verificação periódica dos níveis de poluição.
Custos de Correção destinados á recuperação por danos causados ao Meio
Ambiente. EX: reflorestamento de áreas devastadas.
Custos de Falha referentes a custos por falhas no processo de controle,
recuperação e correção das agressões. EX: multas, penas por não execução duma Lei.
Custos de Externalidades decorrentes de impactos gerados pela empresa, que
no futuro pode ter importância. EX: danos á saúde pela poluição do solo.
Os Custos Ambientais podem ser incorporados aos mecanismos:
Mecanismos de Taxação quem polui, ressarce a sociedade pelos prejuízos
causados.
Mecanismos de Crédito o governo fixa, pois garante créditos a empresas que
menos poluírem, que poderão vender a outras empresas.
Mecanismos de Benefícios criam-se benefícios que favorece a empresas que
mais investem em controle ambiental.
CONCLUSÃO
O contador a nível mundial precisa de uma formação que se estenda mais além dos
limites das técnicas e dos procedimentos. É necessário acrescentar ao constante desenvolvimento
profissional, o registro contábil do meio ambiente dada à velocidade de sua afetação e a
influência do mundo atual na utilização e disposição dos recursos naturais, mãe de todos os
recursos, deve ser considerado como um dos princípios contábeis cuja pesquisa, ampliação e
desenvolvimento é um desafio aqui proposto para assim situar a CONTABILIDADE dentro da
ECOLOGIA e para processar aquela mudança cultural que nos permita desenvolver novos estilos
de vida para tornar realidade um mundo sustentável. Internalizar CONTABILMENTE a ecologia
como instrumento de planejamento, através dos programas de gestão ambiental, dos relatórios e
das avaliações, ou ainda na auditoria ambiental, para que os problemas sociais e ambientais não
sejam antagônicos, e sim, causa e efeito e uma educação CONTÁBIL de qualidade que se
manifeste em valores de respeito e amor à natureza, com princípios racionais de exploração.
Creio que a contabilidade do meio ambiente nos ensina realmente a importância
do ambiente para todos os seres vivos e a importância da relação entre o ambiente e a
economia, demonstrando categoricamente que a contabilidade ambiental deve ser
considerada como uma ciência contábil integrada devido á união com outras ciências
na responsabilidade pela natureza e aplica critérios de sustentabilidade, de equilíbrio,
de políticas públicas, de proteção ambiental.
No entanto, os desafios ainda são grandes. Precisamos quebrar a aversão que
determinados segmentos possuem em relação à participação do contador no tema,
precisamos desenvolver pesquisas e literaturas sobre o assunto, enfim, muito ainda
precisa ser feito, para o reconhecimento do contador como o profissional engajado que
lutam para integra todas informações necessárias á tomada de decisões, ao mesmo
tempo dispondo de recursos para registrar dados, levantar posições e apresentar
demonstrações do resultado de gestão, que se sucedem no âmbito da empresa pública
ou privada, portanto um elemento imprescindível na transformação da sociedade, ou
seja, o contador cidadão.

BIBLIOGRÁFIA
ALOE, Armando e VALLE, Francisco, Contabilidade Agrícola, Atlas S.A., São
Paulo, 7º, 1981, pág 51;
BRANO, Samuel Murgel, O Meio Ambiente em Debate, Ed. Moderna, São Paulo,
26º, 1997, pág 27 e 88, Coleção Polêmica;
BECKE, Vera Luise, Proposta de Avaliação de Ativos Ambientais, Revista do
Conselho Regional do Rio Grande do Sul (CRCRS), 112º, 2003, pág 42 e 47;
BERBEL, José Divanil Espósito; Contabilidade Ambiental, www.berbel.pro.br,
artigo da IOB, 1ºsemana, dez/01;
FERREIRA, Aracélia de Souza; Custos Ambientais – Uma Visão de Sistema de
Informações, 2001, www.wwiuma.org.br//contab_ambiental_af.htm;
HERMANN Junior, Frederico, Contabilidade Superior, Atlas S. A, São Paulo, 10º,
1978, pág 26 e 53;
SÁ, Antônio Lopes de, Aspectos de Apuração em Contabilidade Ambiental,
www.guiacontabil.hpg.ig.com.br;
SANTOS, Antônio Silveira R. dos; A Precária Saúde Ambiental do Planeta,
www.aultimaarcadenae.com;
SOUZA, Marcos Francisco R. de (organizadora); Contabilidade Ambiental: Um
Estudo Sobre Sua Importância e Aplicabilidade em Empresas Brasileiras;
www.uol.com.br/ ambienteglobal/ reportagem_05_10_2001.htm;
TOMMASI, Luiz Roberto, A Degradação do Meio Ambiente, Livraria Nobel S. A.,
São Paulo, 2 º, 1977.
WebSites
HERCKERT, Werno; Ativo e Passivo Ambiental, www.ambientebrasil.com.br/;
Patrimônio e o Entorno Meio Ambiente Natural; www.sinescontabil.com.br;
FERNANDES, José Wilson Nunes; A Gestão Ambiental e o Desenvolvimento
Sustentável Sob a Ótica da Contabilidade Ambiental, trabalho 047,
www.cfc.org.br/;
IUDÍCIBUS, Sérgio; Contabilidade Introdutória, editora Atlas S. A, São Paulo, 9º
edição, 1998;
IDA (Instituto para o Desenvolvimento Ambiental); A Contabilidade como
Instrumento de Controle e Proteção do Meio Ambiente, 2001, www.ida.org.br;
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira; Contabilidade Ambiental – O passaporte
para a Competitividade, www.sinescontabil.com.br;
MERINO, Silvia Lopes; O Meio Ambiente Expressado em Termos Contábeis,
www.sinescontabil.com.br;
ORTEGA, Enrique; Contabilidade Ambiental e Economia de Projetos
Agroindustriais, www.unicamp/fea/ortega.htm;
REBOLLO, Mário Guilherme; A Contabilidade como Instrumento de Controle e
Proteção do Meio Ambiente, www.sinescontabil.com.br;
RIBEIRO, Marisa de Souza; LISBOA, Lázaro Plácido; Passivo Ambiental,
www.sinescontabil.com.br;
SANTOS, Antônio A. do e Acompanhantes; Contabilidade Social: Ferramenta
Estratégica do Marketing Ambiental, www.cfc.org.br;
TEIXEIRA, Luciano Guerra de Almeida; Contabilidade Ambiental – A Busca da
Eco- Eficiência, trabalho 155, www.cfc.org.br;
www.arvore.com.br, inscrição ao curso Contabilidade Ambiental;
www.ecobusiness.edu, inscrições ao curso Auditoria Ambiental;
www.furb.br/sga/, Universidade Regional de Blumenau um exemplo de Sistema de
Gerenciamento Ambiental;
www.sosmatalantica.org.com.
Contabilidade Ambienta

More Related Content

What's hot

Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no Brasil
Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no BrasilValoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no Brasil
Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no BrasilRonaldo Weigand Jr
 
Evidenciação da responsabilidade social(1)
Evidenciação da responsabilidade social(1)Evidenciação da responsabilidade social(1)
Evidenciação da responsabilidade social(1)Ju Martins
 
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Carina Marciela Mews
 
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasPolíticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasJeferson Valdir da Silva
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slidebudhamider
 
Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental sionara14
 
Gestão ambiental e administração
Gestão ambiental e administraçãoGestão ambiental e administração
Gestão ambiental e administraçãoe-Tec
 
Aula 4 prevenção a poluição
Aula 4   prevenção a poluiçãoAula 4   prevenção a poluição
Aula 4 prevenção a poluiçãoGiovanna Ortiz
 
Economia ecológica paula antunes
Economia ecológica   paula antunesEconomia ecológica   paula antunes
Economia ecológica paula antunesJose Carvalho
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoGiovanna Ortiz
 
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)Brenda Silva
 
01 impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb
01   impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb01   impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb
01 impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pbPalomaBezerra2
 
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...Jessyca Santos S.N. Simões
 
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológica
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológicaAspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológica
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológicaMarcio Nicknig
 

What's hot (20)

Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no Brasil
Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no BrasilValoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no Brasil
Valoração de Serviços Ecossistêmicos em Áreas Protegidas no Brasil
 
Evidenciação da responsabilidade social(1)
Evidenciação da responsabilidade social(1)Evidenciação da responsabilidade social(1)
Evidenciação da responsabilidade social(1)
 
Aula 3 sga qualidade
Aula 3   sga qualidadeAula 3   sga qualidade
Aula 3 sga qualidade
 
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
 
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasPolíticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
 
Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental
 
Gestão ambiental e administração
Gestão ambiental e administraçãoGestão ambiental e administração
Gestão ambiental e administração
 
Aula 4 prevenção a poluição
Aula 4   prevenção a poluiçãoAula 4   prevenção a poluição
Aula 4 prevenção a poluição
 
Introdução aula 6
Introdução   aula 6Introdução   aula 6
Introdução aula 6
 
Artigo(1)
Artigo(1)Artigo(1)
Artigo(1)
 
Economia ecológica paula antunes
Economia ecológica   paula antunesEconomia ecológica   paula antunes
Economia ecológica paula antunes
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)
61cdac645fd86e36259093c150b0f7ea (1)
 
01 impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb
01   impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb01   impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb
01 impactos ambientais na gotemburgo veículos ltda – filial c. grande – pb
 
Politica ambiental
Politica ambientalPolitica ambiental
Politica ambiental
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...
A CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTRIBUINDO PARA A GESTÃO DAS COOPERATIVAS DE SALV...
 
A importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresasA importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresas
 
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológica
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológicaAspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológica
Aspectos teóricos da economia ambiental e economia ecológica
 

Viewers also liked

Contabilidade e gestão ambiental aula 02
Contabilidade e gestão ambiental   aula 02Contabilidade e gestão ambiental   aula 02
Contabilidade e gestão ambiental aula 02gracielecaetano85
 
Contabilidade ambiental
Contabilidade ambientalContabilidade ambiental
Contabilidade ambientalyaragalindo
 
Responsabilidade social aprendiz
Responsabilidade social aprendizResponsabilidade social aprendiz
Responsabilidade social aprendizCarlos Santos
 
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...Marcelo F. Mazzero
 
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIAS
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIASCONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIAS
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIASCássio Lima
 
Passivos Ambientais - Discrepâncias na Valoração
Passivos Ambientais - Discrepâncias na ValoraçãoPassivos Ambientais - Discrepâncias na Valoração
Passivos Ambientais - Discrepâncias na ValoraçãoMarcio Nicknig
 
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2 Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2 Gis Viana de Brito
 

Viewers also liked (9)

Contabilidade e gestão ambiental aula 02
Contabilidade e gestão ambiental   aula 02Contabilidade e gestão ambiental   aula 02
Contabilidade e gestão ambiental aula 02
 
Contabilidade ambiental
Contabilidade ambientalContabilidade ambiental
Contabilidade ambiental
 
Contabilidade ambiental
Contabilidade ambientalContabilidade ambiental
Contabilidade ambiental
 
Ambiental
AmbientalAmbiental
Ambiental
 
Responsabilidade social aprendiz
Responsabilidade social aprendizResponsabilidade social aprendiz
Responsabilidade social aprendiz
 
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...
Contabilidade Ambiental: um breve estudo da relevância, para as empresas, da ...
 
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIAS
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIASCONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIAS
CONTABILIDADE - NOVAS TENDÊNCIAS
 
Passivos Ambientais - Discrepâncias na Valoração
Passivos Ambientais - Discrepâncias na ValoraçãoPassivos Ambientais - Discrepâncias na Valoração
Passivos Ambientais - Discrepâncias na Valoração
 
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2 Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2
Contabilidade Ambiental - turma gba - aula 1 e 2
 

Similar to Contabilidade Ambienta

Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelIndicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelGAVOLUNTARIA
 
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelIndicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelGAVOLUNTARIA
 
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09AlexandredeGusmaoPedrini
 
Gestão ambiental Unidade IV
Gestão ambiental Unidade IVGestão ambiental Unidade IV
Gestão ambiental Unidade IVHarutchy
 
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVEL
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVELA CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVEL
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVELMaria Araújo
 
Moveis serra gaucha
Moveis serra gauchaMoveis serra gaucha
Moveis serra gauchavgbarros
 
E2009 t00481 pcn81956
E2009 t00481 pcn81956E2009 t00481 pcn81956
E2009 t00481 pcn81956leonardo2710
 
Responsabilidade Social
Responsabilidade SocialResponsabilidade Social
Responsabilidade SocialIzabel Mayr
 
Relatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiRelatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiValdecir Silva
 
O Capital Natural e os Limites da Economia
O Capital Natural e os Limites da EconomiaO Capital Natural e os Limites da Economia
O Capital Natural e os Limites da EconomiaBeto Strumpf
 
Plataforma Multi-Atores Embu das Artes
Plataforma Multi-Atores Embu das ArtesPlataforma Multi-Atores Embu das Artes
Plataforma Multi-Atores Embu das ArtesFilipe de Oliveira
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiroBOLETIM
 

Similar to Contabilidade Ambienta (20)

Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelIndicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
 
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavelIndicadores ambientais para uma globalização sustentavel
Indicadores ambientais para uma globalização sustentavel
 
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09
Cap elida pedrini, lima e sanchez uv 05 08 09
 
Gestão ambiental Unidade IV
Gestão ambiental Unidade IVGestão ambiental Unidade IV
Gestão ambiental Unidade IV
 
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVEL
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVELA CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVEL
A CONTABILIDADE NO UNIVERSO SUSTENTÁVEL
 
Moveis serra gaucha
Moveis serra gauchaMoveis serra gaucha
Moveis serra gaucha
 
A importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresasA importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresas
 
A importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresasA importância das auditorias ambientais nas empresas
A importância das auditorias ambientais nas empresas
 
E2009 t00481 pcn81956
E2009 t00481 pcn81956E2009 t00481 pcn81956
E2009 t00481 pcn81956
 
Responsabilidade Social
Responsabilidade SocialResponsabilidade Social
Responsabilidade Social
 
Relatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiRelatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iii
 
Artigo bioterra v20_n2_03
Artigo bioterra v20_n2_03Artigo bioterra v20_n2_03
Artigo bioterra v20_n2_03
 
O Capital Natural e os Limites da Economia
O Capital Natural e os Limites da EconomiaO Capital Natural e os Limites da Economia
O Capital Natural e os Limites da Economia
 
Plataforma Multi-Atores Embu das Artes
Plataforma Multi-Atores Embu das ArtesPlataforma Multi-Atores Embu das Artes
Plataforma Multi-Atores Embu das Artes
 
Homem natureza
Homem naturezaHomem natureza
Homem natureza
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Livro logística reversa
Livro logística reversaLivro logística reversa
Livro logística reversa
 
34 119-3-pb
34 119-3-pb34 119-3-pb
34 119-3-pb
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiro
 
A logistica reversa_e_a_sustentabilidade_empresarial
A logistica reversa_e_a_sustentabilidade_empresarialA logistica reversa_e_a_sustentabilidade_empresarial
A logistica reversa_e_a_sustentabilidade_empresarial
 

Contabilidade Ambienta

  • 1. CONTABILIDADE AMBIENTAL: O NOVO DESAFIO DOS CONTADORES HEIDI DE OLIVEIRA LIMA IEDA MARIA SIEBRA BACHIO (orientadora) UNISA – Universidade de Santo Amaro
  • 2. SÃO PAULO - 2003 CONTABILIDADE AMBIENTAL: O NOVO DESAFIO DOS CONTADORES HEIDI DE OLIVEIRA LIMA IEDA MARIA SIEBRA BACHIO (orientadora) Trabalho realizado em cumprimento ás exigências da disciplina de Metodologia Cientifica
  • 3. UNISA SÃO PAULO 2003 À memória de meu pai pelo seu indomável devotamento a busca do conhecimento
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço às seguintes pessoas e organizações que me ajudou na preparação do texto e das ilustrações deste trabalho: Dr G. C. Genofre Netto diretor de pesquisa, ao Abrão Blumen meu orientador na Iniciação Cientifica, sobre o mesmo tema deste trabalho, e aos demais professores da instituição Universidade de Santo Amaro (UNISA), como o professor e coordenador da Faculdade de Ciências Contábeis Luis Tadeu Baptista. Também minha irmã Marilene e minha mãe Maria José pela compreensão e alento nos momentos difíceis, bem como a todos os colegas da UNISA que incentivaram o prosseguimento dos estudos contábeis. Além dessas pessoas as organizações, TvCultura, SOS Mata Atlântica, UNISA como toda (Biblioteca Milton Soldani Afonso, Centro MicroInformática (CMI), entre outras), IDA (Instituto para o Desenvolvimento Ambiental), IOB, (CRCRS) Conselho Regional de Contabilidade Rio Grande do Sul e, (CFC) Conselho Federal de Contabilidade. Gostaria, particularmente, de agradecer a Ieda Maria Siebra Baicho, que inspirou pessoal mente a abraçar a Contabilidade Ambiental.
  • 5. SÚMARIO AGRADECIMENTOS ----------------------------------------------------------------------------------- 4 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------- 6 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIAS ------------------------------------------------------------ 7 A EMPRESA E O MEIO AMBIENTE ---------------------------------------------------------------- 10 O NOVO DESAFIO -------------------------------------------------------------------------------------- 13 CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------------------- 17 BIBLIOGRÁFIA ------------------------------------------------------------------------------------------- 18
  • 6. INTRODUÇÃO Todos nós sabemos, desde que os Humanos aprenderam a negociar, ou seja, trocar produtos por outra coisa, na busca de menores custos, com isso, obtenção de maiores lucros, submetemos a natureza, uma série de danificações em seu equilíbrio, com poluição, devastação, queimada, eliminação de espécies, entre outros problema ambiental. Devido escassez de matéria-prima, e outras conseqüências das ações humanas destrutivas contra a natureza, pois produtos naturais são variáveis extinguíveis. Os Empresários se virão sem produzir, ou adquirindo material, para este fim, de elevado custo ou preço, demasiadamente maior do que eles podem vender no Mercado. Caso aconteça, registro de uma série variáveis ações ambientais, lembrando que a natureza é à base de produção e lucros, revelamos para uma análise de relação econômica, onde se internalizem no conceito econômico as externalidades (o ar, a luz, o sol, a água), onde a fotossínteses tenha um custo e onde a perda da camada de ozônio possa ser estimada e demonstradas na taxa de Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, ocorrendo uma conexão entre efeitos ambientais e resultados financeiros, pelos padrões contábeis válidos e adequadamente definidos, que demonstre o impacto ambiental para controle deste mesmo, como pode ser exercido sem prejudicar o Meio Ambiente ou a Sociedade e, quais as conseqüências financeiras para o negócio. Sendo está conexão um desafio para os empresários e para os contadores, que juntos, ocasionam a eliminação ou redução dos agentes poluidores com vida útil de um ano; os encargos com pesquisas e desenvolvimento de tecnologias a médio e longo-prazos; creches; empregos; e etc, gerados, em relação às áreas verdes. Mas, as empresas necessitam, de informações relacionadas às disponibilidades, controle com a poluição do meio ambiente, escassez de recursos naturais, evitado com redução de consumo de recursos naturais, e utilização do processo de reciclagem dos resíduos, reutilização de materiais, execução de programas internos de educação ambiental visando conscientizar seus empregados. Sendo utilizado neste trabalho o método de pesquisa, fundamentada numa análise teórica, com observação prática e leitura de documentação e literatura, até então disponível no meio acadêmico, a fim de obter um verdadeiro juízo de valor para determinar e identificar os fenômenos mais relevantes que caracterizam a realidade da problemática exposta, com o reconhecimento dos fatores ambientais na contabilidade. Na consulta da bibliografia disponível sobre o tema de estudo proposto encontram-se poucos os trabalhos e artigos de contadores, de alunos da pós-graduação, voltados para este tema. Entretanto, mesmo sendo poucos os divulgados na internet, ou de difícil acesso meu, os que estão citados tem um alto grau de excelência e que foi, alvo de investigação, no campo da gestão e contabilidade ambiental, bem como questões relacionadas ao meio ambiente.
  • 7. A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA A Contabilidade, na qualidade de Ciência Social, se preocupa com apuração econômica da exploração dos recursos ambientais, mas seu maior desafio, visa aplicar suas técnicas, além de registrar, captar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer Empresa ou Entidade, na superação dos problemas sociais e ambientais, evidentemente dentro do enfoque contábil. “Os estudos aplicados da Contabilidade às relações ambientais, só agora começam a tomar maior desenvolvimento, mas, também, a assumirem a responsabilidade em estabelecer conceitos competentes para a formulação das teorias pertinentes” (SÁ). Por outro lado: “Apesar disto, a Ciência Contábil não está acompanhando esta evolução, desta forma é entendido que ela tem um enorme potencial de contribuição para este processo. A contabilidade, através de seus relatórios, é uma indispensável ferramenta para a gestão ambiental de uma empresa” (SOUZA). Estes dois autores, apesar de diferentes pontos de vista sobre o processo de modernização da Contabilidade, concordam que esta Ciência deve-se preocupar com registro das ações administrativas, de forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou decréscimos dos investimentos na área ambiental, ou seja, de informar por meio de dados numéricos as ações adotadas pelas empresas, com objetivo de evitar a extinção da vida no nosso planeta. “Pode ser que, para um dano individuo, o ambiente seja bem público que pode ser contaminado por fins egoísticos, mas para sociedade, ele é na realidade parte do seu patrimônio comum, cuja proteção é vital. A análise tradicional de custos e benefícios deve incluir, de hoje em diante, as cargas e os benefícios sociais” (TOMMASI, 1977). Na verdade, o interesse em associar os métodos contábeis aos problemas ambientais e sociais, permiti uma solução que represente, por concepção do método das partidas dobradas, construir uma imagem perfeita de equilíbrio entre valores que integram o patrimônio, atingindo um grau de profundidade e análise das experiências fornecida e vivida pelas empresas, dentro de um principio contábil, fornecer ao usuário informações com maior segurança e atualidade, de acerto ou desacerto das decisões passadas, facilitando tomada decisões futuras.
  • 8. “Investir no meio ambiente significa, para própria empresa cuidar dos agentes que propiciam a riqueza” (BECKE, 2003, pág 47). Tradicionalmente contadores centram sua atenção nos registros de custo dos produtos, o confundem com crescimento econômico que é contabilizável, sem admitir que este possa não ser econômico já que os custos marginais derivados dos sacrifícios ambientais e sociais poderiam ser maiores que seu valor em termos econômicos ou de benefício da produção. O que nos torna mais pobres e não mais ricos. Pouco a pouco perdemos os recursos dos quais sobrevivemos e que deveria ser novamente utilizados (reciclados, ou economizados). Claro que, na história humana, os maiores níveis de produtividade, de consumo de insumos, de utilização de mão de obra e de capital social (aziendal) foram obtidos através da utilização inconsciente dos recursos naturais, mas o custo por danos e redução dos mesmos se transfere às gerações futuras, ou seja, afeta às demais espécies vivas, de cujo hábitat a humanidade se apoderou. “A contabilidade observa os fatos patrimoniais e lhe deduz as regras de comportamento em face das ações administrativas; como arte, aplica os instrumentos que lhe são próprios, para demonstrar as condições de equilíbrio econômico e financeiro dos patrimônios aziendais e os resultados conseguidos com sua administração” (HERRMANN, 1978, pág 53). Portanto, a Ciências Contábeis, aplicada no Meio Ambiente, somente interessa-se pela ação administrativa nesta área, e não, no mesmo raciocínio que as ciências Naturais ou Ecológicas são responsáveis com a natureza. Para melhor esclarecimento citaremos Herrmann Jr, F (o citado acima). “Não pertence também ao grupo das ciências naturais. As coisas e os seres vivos, bem como fenômenos que lhes dizem respeito, em si, não interessam á Contabilidade, pois que deles somente trata aspectos valorimétricos estranhos áquelas ciências” (pág 26). A Contabilidade Ambiente A Contabilidade dos Recursos, Contabilidade Econômica e Ambiental Integrada, Contabilidade Ecológica, Contabilidade Aplicada ao Meio Ambiente, ou simplesmente, Contabilidade Ambiental é um curso de Pós-Graduação, isto é um estudo que a Ciência Contábil, como próprio nome diz é voltada ao aspecto dos problemas ambientais, causados pelo Homem. “É preciso proteger o ecossistema como um todo, inclusive as espécies mais insignificantes ou repugnantes: todos têm um papel importante nesse equilíbrio” (BRANO, 1993, pág 27). Desenvolvida em 1970, quando os interesses das empresas começaram a focalizar na busca de soluções aos problemas ambientais, por tais motivos: facilita a expansão no mercado exterior, como na Europa e em países norte-americano,
  • 9. conscientização por parte dos próprios empresários, legislações rigorosas, índice de pesquisas sobre escassez dos recursos naturais não renováveis, valorização da marca perante a sociedade, redução da qualidade dos recursos naturais livres, e com isso, diminui os custos. Este curso envolve: ● Legislação e regulação ambiental; ● Responsabilidade civil por danos ambientais; ● Definição dos recursos renováveis (vegetais e animais), não renováveis (minerais, fósseis, entre outros) e livres (água, solo, e ar); ● Classificação dos Ativos, Passivos, Patrimônios Líquidos Ambientais (este ultimo, frequentemente nem existe); ● Planejamento de recuperação de áreas degradadas; ● Técnicas e métodos de avaliação dos riscos e impactos ambientais; ● Instrumentos gestão dos recursos ambientais; ● Conhecimento dos métodos quantitativos e aplicativos controladores, financeiros de áreas ambientais; ● Instrumentos legais de proteção civil ambiental: ação publica, ação improbabilidade administrativa, ação extrajudicial, tutela antecipada, e medidas cautelares. Entre outros aspectos, este curso mostra importância do ambiente para todos os seres vivos e a importância da relação entre o ambiente e a economia, demonstrando categoricamente que a contabilidade ambiental e como uma ciência integrada, devido junção à ciência ecológica e outras ciências, a responsabilidade pela natureza, onde são aplicados critérios de sustentabilidade, de equilíbrio, de políticas públicas, de proteção ambiental, demonstrando que os recursos naturais constituem o capital do país, que ultrapassa o capital monetário predominante. Tal sua importância, que o estudo ambiental como ciência, valoriza á ação contábil do meio ambiente, que atualmente está tendo uma tendência mundial para seu cuidado, registro, contabilização e preservação. O que cria uma procura para este curso, ou para auditória ambiental de um público composto por engenheiros, biólogos, advogados, e principalmente, os contadores. A CONTABILIDADE AMBIENTAL trata o estudo dos problemas ambientais na perspectiva e concepções analíticas da economia, isto é, como e porquê as pessoas, entidades, estados, governos, tomam decisões sobre o uso dos recursos naturais tão valiosos e que provocam conseqüências ambientais, tratando de equilibrar os impactos ambientais com os desejos humanos e as necessidades do ecossistema. A CIÊNCIA CONTÁBIL aplicada no Meio Ambiente se situará entre duas grandes áreas da ciência econômica: a macroeconomia (estudo do desempenho econômico das nações e estado como um todo) e a microeconômica (estudo dos indivíduos ou pequenos grupos). Por esta forma, o enfoque CONTÁBIL consiste em considerar as formas de produção; de como estão estabelecidas na economia e suas instituições, de como estas conduzem a que as pessoas tomem decisões que geram destruição ambiental. Desse ponto de vista, a CONTABILIDADE AMBIENTAL demonstra diversos tipos de análises, para realizar avaliações de causa-efeito, podemos utilizar matrizes (pág 15) que contenham métodos qualitativos preliminares, onde que estime as diversas alternativas de um projeto com considerações subjetivas no início, objetivas depois e, desde ali, podemos incluir análises quantitativas, sobre, o “custo-benefício”, isto é, o interesse pelos custos que servem para
  • 10. chegar a uma meta ambiental. É uma das principais ferramentas dos EMPRESÁRIOS para avaliar as decisões ambientais, entendendo-se como benefícios os custos que evitaria a sociedade caso não se levasse adiante uma ação. A EMPRESA E O MEIO AMBIENTE No mundo, durante muito tempo, os seres humanos vem explorado os recursos naturais do nosso planeta, com intuito de obterem-se lucro, por meio de atividades econômicas, desenvolvendo economia e a tecnologia, principalmente nos paises europeus, privilegiando uma pequena parte da população. Mas, ocasionaram um enorme desequilíbrio social, e impactos no meio ambiente, como devastações, poluição, extinção, e outros danos no ecossistema. “... uma gigantesca vantagem, pois, justamente por termos chegado mais tarde, poderemos evitar os erros cometidos pelas grandes potências...” (TOMMASI, 1977, pág164). Então, devido os fatos, os paises subdesenvolvidos tem a vantagem de produzir mais, pois ainda tem recursos naturais, que os desenvolvidos já desgastaram ou eliminaram. Daí a busca o interesse em torna a Amazonas um bem MUNDIAL. O governo deve, portanto, unir forças com as empresas para todas implantarem a contabilidade ambiental, pois as que já implantaram, como recurso de auxilio a gestão empresarial, obteram um aumento de produção e vendas, e diminuição dos custos, através da ausência de multas, diminuição ou total eliminação de tratamentos de saúde, não incorrência de riscos de indenização a terceiros, reaproveitamento de algumas matérias – primas. “O assunto gestão ambiental é amplamente discutido por diversos setores sociais e empresariais, pois cada vez mais cresce a exigência da preocupação com o meio ambiente. Atualmente, preservá-lo não é uma questão de opção, e sim de necessidade” (SOUZA). Lembrando que produzir implica risco de perdas. “Produzir é criar utilidade e para isso, quem se propõe a produzir, tem de suportar encargos, renúncias e riscos em maior ou menor escala, ou seja, todo objetivo econômico com caráter oneroso implica em custo” (ALOE, 1981, pág 51).
  • 11. Então surge um sistema para auxiliar a decisão dos administradores, após o reconhecimento da interação e responsabilidade com o entorno (meio ambiente natural/ ou social), para garantir a sobrevivência da própria célula (Empresa) e contribuir com desenvolvimento sustentável, pois é um método que informar sobre a interação da empresa com o meio ambiente, assegura assim, o atendimento das exigências legais ambientais e, demonstrar o seu compromisso com a questão ambiental, denominado Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA). “A adoção de gestão na área ambiental representa impactos sobre a situação econômico-financeira celular, e as variações patrimoniais decorrentes devem ser identificadas, mensuradas, informadas e analisadas” (BECKE, 2003, pág 42). A adoção de um Sistema de Gestão Ambiental tem caráter voluntário, porém com os consumidores finais cada vez mais exigentes e esclarecidos e a grande força competitiva do mercado globalizado, essa voluntariedade termina sendo, na verdade, uma grande necessidade estratégica. Cabe dizer com isso que as empresas não são obrigadas a adotar um SGA por força de lei emanada do Poder Legislativo, mas pela força da lei do mercado. (SANTOS) O quadro a seguir apresenta uma síntese do processo de gestão da Atividade Ambiental, segundo a Professora Ferreira, Aracélia de Souza (FERREIRA), da (UMA) Universidade Livre da Mata Atlântica.
  • 12. Atividade de Gestão Ambiental - visão geral ¹Fonte: www.wwiuma.org.br Instrumentos de Planejamento e Gestão
  • 13. 1. Área de intervenção nas quais serão aplicados os dispositivos normativos, de proteção, recuperação e preservação, considerados especificidade e funções ambientais; 2. Controle e monitoramentos da qualidade ambiental realizado através do licenciamento e da fiscalização a cargo do Estado ou delegados aos municípios; 3. Sistema Gerencial de Informações, um banco de dados, que garanta analise dos aspectos ambientais, culturais e sociais, a promover o desenvolvimento regional; 4. Leis específicas darão diretrizes e normas do uso e ocupação do território a ser explorado, e parâmetros ambientais, garantidores dos padrões de qualidade e quantidade, em recursos naturais; 5. PDPA – Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental que e focará as políticas públicas e os programas ambientais (em casos, empresas públicas como SABESP); 6. Suporte Financeiro para garantir meios para a implementação das políticas e ações necessárias á proteção das áreas ambientais; 7. Normalização sobre a Implantação de Infra-estrutura; 8. Classificação das Infrações e gradações das penalidades á Lei Geral e ás Especificam. O NOVO DESAFIO
  • 14. Contadores como profissional habilitado a lidar com a realidade econômicofinanceira das empresas, no processo de transações econômicas, o qual se mede a produtividade ou a capacidade de uma Empresa ou Estado, mas fundamentalmente para revelar em uma data determinada a situação ou o status de um ente contábil, agora passa, dignamente, a participar na superação do estágio compatibilizar o crescimento econômico com a preservação ambiental, visto que, freqüentemente, são tratados como objetivos antagônicos pela sociedade, pois o crescimento econômico provoca danos ambientais, ou, para preserva os recursos ambientais, torna-se necessário a não realização das atividades econômicas. Deve existir um equilíbrio entre o poder de prosperar e aquele de devolver ao entorno a parcela de contribuição que foi dada para que a prosperidade tivesse ocorrido. (SÁ) Então, o contador considera que preservar é guardar, proteger, por antecipação a resguardo de um dano ou perigo a uma pessoa ou coisa, neste caso referência é o Meio Ambiente. Por tanto, ele não tem o papel de intruso, preocupado com aspectos econômicos da exploração dos recursos naturais. Mas, tem o papel na sociedade, de incentivador do Desenvolvimento Sustentável, ou seja, mostra ao empresário uma situação econômica viável, linha de ação social justa e prudente ecologicamente. Pois, refleti em seus livros á existência material e imaterial do meio ambiente, as quantidades utilizadas dos recursos ambientais e necessárias para uma certa atividade, entre outras coisas. Portanto, a Contador Ambiental preocupa-se e demonstrar, resumidamente, os seguintes grupos: Contas Patrimoniais: Ativo Ambiental e Passivo Ambiental; Contas de Resultado: Receita Ambiental e Custo (despesa) Ambiental. Porém, cada Empresa age de forma diferente, devido: Não existe, ainda, uma forma oficial de estabelecer contas para os registros contábeis relativos ao meio ambiente natural, ou seja, não há uniformidade e nem um padrão consagrado. (SÁ) Ativo Ambiental Os Ativos Ambientais são bens ou direitos destinados ou provenientes de ações de gerenciamento ambiental, como: ● Os estoques dos insumos, peças, acessórios, e entre outros utilizados;
  • 15. ● Investimentos com máquinas, equipamentos, instalações adquiridos ou produzidos; ● Valores na Conta Disponibilidade (Banco), originados por recebimento de Receita Ambiental; ● Despesas antecipadas com tecnologia e pesquisa (ex. redução de poluentes). Referentes os impactos causados ao Meio Ambiente, isto é, valores contábeis utilizados ou recebidos, com base no objetivo proteger, preservar, ou recuperar os recursos ambientais do nosso planeta. As contas ambientais, referentes Ativos Permanentes Ambientais podem ser divididas em: Investimentos: ser sócios de empresas ecologicamente responsáveis; Imobilizado: bens de manutenção ambiental, como filtro de água; Diferido: custos com tecnologia e pesquisas que beneficiarão exercícios futuros, como implantação do Sistema de Gestão Ambiental para a certificação ISO 14001. Para completar o grupo do Ativo, vale destacar, também, o ativo ambiental intangível (bens ou direitos incorpóreos), como, por exemplo, a certificação ISO 14001 que trará valorização da imagem e da própria marca da empresa. Passivo Ambiental Os Passivos Ambientais são obrigações contraída voluntariamente ou involuntária decorrentes da aplicação de ações destinadas á controle, proteção, preservação, recuperação ambiental, originando, são encargos de vantajosos para competitivo Mercado, não como desvantagem financeira (como deduzida). Para ser reconhecido, o Passivo Ambiental deve atender os seguintes requisitos: ● Obrigação presente legal ou implícita em relação ao passado, danos pelo uso do meio ambiente (água, solo, ar) ou gerados pelos resíduos tóxicos; ● Tem recursos financeiros para liquidar o passivo ambiental, que depende de um ou mais eventos futuros, é maior do que a de não ocorrer; ● Avaliar o Passivo Ambiental contabilmente com suficiente de segurança. O Passivo Ambiental, como qualquer Passivo, constituem as origens de recursos da entidade, que são divididas em: ● ● ● ● ● Capital de Terceiros (Exigível) (Bancos) empréstimos para investimento na gestão ambiental; (Fornecedores) compra a prazo de equipamentos e insumos para gestão ambiental; (Governo) multas decorrentes a infração ambiental; (Funcionários) remuneração da mão-de-obra especializada na gestão ambiental; (Sociedade) indenizações ambientais. Capital Próprio (Não Exigível) ● (Acionistas) aumento do capital para ser investido no meio ambiente ou para pagar o passivo ambiental; ● (Entidade) destinar parte dos resultados (lucro) em programas ambientais.
  • 16. Receitas Ambientais Todo ganho de Mercado que a empresa passa usufruir a partir do momento que a opinião do consumidor reconhece seus esforços para preservar o Meio Ambiente e preferir seus produtos. Sendo registradas especificamente como atos da gestão ambiental, e avaliadas isoladamente das demais Receitas. A baixo expomos uma parte da Publicação IOB Comenta, 1ªsemana, dez/ 01, referente ás Receitas Ambientais: Quando á forma de divulgação, enquanto não tivermos obrigatoriedade legal sobre o tema, deve-se adotar uma das seguintes premissas: 1. Apresentar das informações no modelo do Balanço Social do IBASE - Instituto Brasileiro de Análise Social e Econômica (entendemos ser muito simplificado) 2. Apresentar junto com as demais demonstrações financeiras, em formato mais analítico, um relatório específico das operações relacionadas á gestão ambiental. 3. Incluir os dados nas atuais demonstrações, mantendo o atual padrão, apresentado os efeitos em uma Nota Explicativa. Objetivamente, podemos dizer que a Classe Contábil, preocupada com preservação do mundo em que vivemos e, atenta á sua Responsabilidade Social, continuará estudando, mensurando e formatando o tema. Conseqüentemente, ampliando a qualidade e quantidade das informações prestadas aos seus Usuários. Custo Ambiental Os Custos Ambientais representa os esforços diretos e indiretos dos gastos despendido, registrados (depreciação/amortização) dos investimentos relativos a bens ou serviços que visem, somente a preservação do meio ambiente. O primeiro passo é a identificação dos tipos de impactos ambientais, cuja matriz a seguir, desenvolvida pela professora Ferreira, Aracélia de Souza (FERREIRA) pode auxiliar. MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO GERAL LOCALIZAÇÃO TIPO DE DEGRADAÇÃO Ar Emissão de resíduos sólidos Água Emissão de resíduos líquidos Solo Emissão de resíduos gasosos ² Fonte: www.wwiuma.org.br A combinação desses elementos facilitará a identificação específica, como esses impactos podem afetar a entidade, que sofre reflexos no patrimônio porque dependendo da característica da degradação causada, incorrerá:
  • 17. Custos de Prevenção destinados á redução quantitativo dos poluentes na produção. EX: investimentos tecnológicos. Custos de Controle destinados a manter o limite de agressões ambientais em base custos de preservação. EX: verificação periódica dos níveis de poluição. Custos de Correção destinados á recuperação por danos causados ao Meio Ambiente. EX: reflorestamento de áreas devastadas. Custos de Falha referentes a custos por falhas no processo de controle, recuperação e correção das agressões. EX: multas, penas por não execução duma Lei. Custos de Externalidades decorrentes de impactos gerados pela empresa, que no futuro pode ter importância. EX: danos á saúde pela poluição do solo. Os Custos Ambientais podem ser incorporados aos mecanismos: Mecanismos de Taxação quem polui, ressarce a sociedade pelos prejuízos causados. Mecanismos de Crédito o governo fixa, pois garante créditos a empresas que menos poluírem, que poderão vender a outras empresas. Mecanismos de Benefícios criam-se benefícios que favorece a empresas que mais investem em controle ambiental.
  • 18. CONCLUSÃO O contador a nível mundial precisa de uma formação que se estenda mais além dos limites das técnicas e dos procedimentos. É necessário acrescentar ao constante desenvolvimento profissional, o registro contábil do meio ambiente dada à velocidade de sua afetação e a influência do mundo atual na utilização e disposição dos recursos naturais, mãe de todos os recursos, deve ser considerado como um dos princípios contábeis cuja pesquisa, ampliação e desenvolvimento é um desafio aqui proposto para assim situar a CONTABILIDADE dentro da ECOLOGIA e para processar aquela mudança cultural que nos permita desenvolver novos estilos de vida para tornar realidade um mundo sustentável. Internalizar CONTABILMENTE a ecologia como instrumento de planejamento, através dos programas de gestão ambiental, dos relatórios e das avaliações, ou ainda na auditoria ambiental, para que os problemas sociais e ambientais não sejam antagônicos, e sim, causa e efeito e uma educação CONTÁBIL de qualidade que se manifeste em valores de respeito e amor à natureza, com princípios racionais de exploração. Creio que a contabilidade do meio ambiente nos ensina realmente a importância do ambiente para todos os seres vivos e a importância da relação entre o ambiente e a economia, demonstrando categoricamente que a contabilidade ambiental deve ser considerada como uma ciência contábil integrada devido á união com outras ciências na responsabilidade pela natureza e aplica critérios de sustentabilidade, de equilíbrio, de políticas públicas, de proteção ambiental. No entanto, os desafios ainda são grandes. Precisamos quebrar a aversão que determinados segmentos possuem em relação à participação do contador no tema, precisamos desenvolver pesquisas e literaturas sobre o assunto, enfim, muito ainda precisa ser feito, para o reconhecimento do contador como o profissional engajado que lutam para integra todas informações necessárias á tomada de decisões, ao mesmo tempo dispondo de recursos para registrar dados, levantar posições e apresentar demonstrações do resultado de gestão, que se sucedem no âmbito da empresa pública ou privada, portanto um elemento imprescindível na transformação da sociedade, ou seja, o contador cidadão. BIBLIOGRÁFIA
  • 19. ALOE, Armando e VALLE, Francisco, Contabilidade Agrícola, Atlas S.A., São Paulo, 7º, 1981, pág 51; BRANO, Samuel Murgel, O Meio Ambiente em Debate, Ed. Moderna, São Paulo, 26º, 1997, pág 27 e 88, Coleção Polêmica; BECKE, Vera Luise, Proposta de Avaliação de Ativos Ambientais, Revista do Conselho Regional do Rio Grande do Sul (CRCRS), 112º, 2003, pág 42 e 47; BERBEL, José Divanil Espósito; Contabilidade Ambiental, www.berbel.pro.br, artigo da IOB, 1ºsemana, dez/01; FERREIRA, Aracélia de Souza; Custos Ambientais – Uma Visão de Sistema de Informações, 2001, www.wwiuma.org.br//contab_ambiental_af.htm; HERMANN Junior, Frederico, Contabilidade Superior, Atlas S. A, São Paulo, 10º, 1978, pág 26 e 53; SÁ, Antônio Lopes de, Aspectos de Apuração em Contabilidade Ambiental, www.guiacontabil.hpg.ig.com.br; SANTOS, Antônio Silveira R. dos; A Precária Saúde Ambiental do Planeta, www.aultimaarcadenae.com; SOUZA, Marcos Francisco R. de (organizadora); Contabilidade Ambiental: Um Estudo Sobre Sua Importância e Aplicabilidade em Empresas Brasileiras; www.uol.com.br/ ambienteglobal/ reportagem_05_10_2001.htm; TOMMASI, Luiz Roberto, A Degradação do Meio Ambiente, Livraria Nobel S. A., São Paulo, 2 º, 1977. WebSites HERCKERT, Werno; Ativo e Passivo Ambiental, www.ambientebrasil.com.br/; Patrimônio e o Entorno Meio Ambiente Natural; www.sinescontabil.com.br; FERNANDES, José Wilson Nunes; A Gestão Ambiental e o Desenvolvimento Sustentável Sob a Ótica da Contabilidade Ambiental, trabalho 047, www.cfc.org.br/; IUDÍCIBUS, Sérgio; Contabilidade Introdutória, editora Atlas S. A, São Paulo, 9º edição, 1998; IDA (Instituto para o Desenvolvimento Ambiental); A Contabilidade como Instrumento de Controle e Proteção do Meio Ambiente, 2001, www.ida.org.br;
  • 20. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira; Contabilidade Ambiental – O passaporte para a Competitividade, www.sinescontabil.com.br; MERINO, Silvia Lopes; O Meio Ambiente Expressado em Termos Contábeis, www.sinescontabil.com.br; ORTEGA, Enrique; Contabilidade Ambiental e Economia de Projetos Agroindustriais, www.unicamp/fea/ortega.htm; REBOLLO, Mário Guilherme; A Contabilidade como Instrumento de Controle e Proteção do Meio Ambiente, www.sinescontabil.com.br; RIBEIRO, Marisa de Souza; LISBOA, Lázaro Plácido; Passivo Ambiental, www.sinescontabil.com.br; SANTOS, Antônio A. do e Acompanhantes; Contabilidade Social: Ferramenta Estratégica do Marketing Ambiental, www.cfc.org.br; TEIXEIRA, Luciano Guerra de Almeida; Contabilidade Ambiental – A Busca da Eco- Eficiência, trabalho 155, www.cfc.org.br; www.arvore.com.br, inscrição ao curso Contabilidade Ambiental; www.ecobusiness.edu, inscrições ao curso Auditoria Ambiental; www.furb.br/sga/, Universidade Regional de Blumenau um exemplo de Sistema de Gerenciamento Ambiental; www.sosmatalantica.org.com.