SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
1 
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO (III) 
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA 
PONTE LEVADIÇA E SIMULAÇÃO DE UM PROTÓTIPO 
CURSO: Engenharia Civil 
Danilo Custodio de Oliveira, Hebert Chaves de Matos, Igor Augusto Nogueira Paiva, Jhonatan Mendes da Rocha, Lorena Adriana Resende, Lucas Max Parreira Schulz 
Professor TIDIR: Ruthe Rebello Pires 
Professores Co-orientadores: André Corsino Zocrato, Diego Barbosa Pratis Santos, Maira Paiva Pereira, Newton Fonseca Horta 
Resumo  As pontes tem como finalidades vencer obstáculos compostos por água, como por exemplo, os rios, mares, lagos. A ponte levadiça apesar de não ser muito utilizada no Brasil, é um tipo de ponte que permite a passagem de um transporte aquático qualquer que excede a altura da ponte. O tipo de elevação dessas pontes pode variar de acordo com a necessidade do local podendo ser do tipo basculante ou elevação continua. Neste trabalho apresentaremos um protótipo funcional de uma ponte levadiça com elevação continua. 
Palavras-Chaves: Ponte levadiça, transporte aquático, protótipo, elevação. 
1. Introdução 
O significado de ponte é uma construção horizontal que permite interligar dois pontos distantes de mesmo nível e separados por um obstáculo constituído por água, a palavra ponte vem do Latim “pons” que significa entrada (DOBROVOLSKI, 1976). 
Este trabalho tem foco em um tipo de ponte específico, a ponte levadiça, que é basicamente uma ponte com a finalidade de liberar, quando necessário, a passagem de um determinado transporte aquático que excede a altura permitida pelo vão maior da ponte (MELCONIAN, 2011). 
As pontes levadiças na maioria das vezes têm como finalidade permitir a passagem de uma determinada embarcação que devido à altura não consegue passar por debaixo da ponte, essas embarcações podem ser os navios, barcos,
2 
iates ou qualquer outro tipo de transporte aquático, este tipo de ponte possui um vão móvel na maioria das vezes chamado de tabuleiro, que pode se mover por efeito de torque causado em suas engrenagens que colocam em funcionamento motores acoplados (ponte basculante) ou através de motores que movimenta esse tabuleiro verticalmente com força contínua durante o movimento, com o auxilio de contrapesos (MARCHETTI, 2008). 
2. Referencial Teórico 
As pontes são construções horizontais que permitem vencer obstáculos, rios ou mares, ligando-os no mesmo nível e simplificando o deslocamento de pessoas e veículos. Desde tempos antigos o homem construiu pontes e estruturas para facilitar o acesso a diversos lugares, a fim de explorar ou se locomover mais rápido. Reparou-se árvores quebradas ou caídas que serviam para acesso a locais separados por obstáculos ou rios, por causa dos seus troncos e galhos se tornavam pontos de travessia, por tanto o conceito de ponte foi surgindo naturalmente, e aprimorado com o passar do tempo (MARCHETTI, 2008). 
A ponte mais antiga registrada é a ponte de pedra em arco na Turquia que transpassa o rio Merles, construída no século IX A.C. Neste trabalho apresentaremos especificamente as pontes levadiças. A ponte levadiça, não é um sistema muito utilizado no Brasil, devido ao fato de que no país o sistema de transporte mais utilizado é o rodoviário, sendo assim não há um fluxo significativo de embarcações nas áreas urbanas, logo tornando inviável a construção de uma ponte levadiça (JAYME, 2011). Quando se constroem pontes para transpassar um trecho aquático o grande problema é o trafego de embarcações abaixo da ponte, seriam necessárias estruturas grandiosas verticalmente para possibilitar o tráfego, por esse motivo é utilizado à ponte levadiça para que essa estrutura possa ser reduzida, pois não necessitaria de um espaço fixo para que os veículos possam passar, dependendo do momento ela se flexiona ou se eleva para possibilitar a passagem das embarcações (DOBROVOLSKI, 2000). Com base nisso se iniciaram os estudos para descobrir como erguê-las com o melhor custo beneficio. Passaram a observar os exemplos da antiguidade de como
3 
eram erguidas as pontes nos castelos na era feudal que transpassavam um rio ou 
poço. Contudo eram necessários muitos homens para manusear a plataforma, foi 
quando perceberam que poderiam erguê-la com o mínimo de força utilizando um 
contrapeso com o mesmo peso da ponte estática, assim um homem sozinho 
conseguiria erguer a plataforma usando uma manivela e sofrendo pouco desgaste 
físico. As técnicas de elevação foram evoluindo e começaram a utilizar motores para 
fazer o trabalho que antes era manual, entretanto as pontes convencionais 
utilizavam-se das mesmas técnicas aplicadas aos elevadores de prédios, como 
mostra na figura abaixo (MELCONIAN, 2011). 
Figura 1 - Modelos de elevação com o uso de contrapeso e motor ascensor 
Fonte: JAYME, 2011. 
O modelo descrito acima faz uso de um motor ascensor que liga através de 
roldanas e polias o elevador com o contrapeso, contudo existem outros tipos de 
elevação com motores ascensores. 
Figura 2 - Modelo de Elevação Hidráulica 
Fonte: JAYME, 2011. 
Outros modelos de pontes utilizados nos dias atuais como abaixo:
4 
Figura 3 - Ponte Slauerhoffbrug – Leeuwarden Holanda 
Fonte: JAYME, 2011. 
A única ponte levadiça construída no Brasil é a do Rio Guaíba, em Porto 
Alegre. Esta ponte representou o início do uso de concreto protendido no sul do 
Brasil. 
Figura 4 - Ponte Rio Guaíba – Porto Alegre Brasil 
Fonte: VASCONCELOS, 1993 
Figura 5: Resumo informativo da ponte do Guaíba 
Fonte: VASCONCELOS, 1993 
A ponte acima utiliza-se de elevação com dois motores ascensores em sua base que ao 
acionados elevam a ponte em quatro torres em ritmos iguais (VASCONCELOS, 1993).
5 
Figura 6: Ponte Levadiça Maple-Oregon – EUA 
Fonte: MELCONIAN, 2011. 
Esta ponte da figura 5 dispõe-se de um conjunto de engrenagens semelhantes ao 
da Maple-Oregon – EUA da figura 6, em baixo de sua plataforma, onde se encontram os 
contrapesos da estrutura e para esforço de dois motores acoplados ao conjunto de 
engrenagens, este conjunto também sustenta a ponte para que ela não suba e nem 
dessa rapidamente. 
3. Materiais e Métodos 
O trabalho foi elaborado através de pesquisa em livros, manuais, revistas e artigos 
técnicos. Através destes materiais aprofundamos a pesquisa sobre ponte levadiça e 
elaboramos um protótipo para demonstrar o funcionamento da mesma. Para a 
construção do protótipo utilizamos: 
- Painel MDF; 
- Cola para madeira; 
- Motor de vidro elétrico (automotivo); 
- Cabos; 
- Bateria; 
O painel MDF de 9mm de espessura foi utilizado para construção da estrutura da 
ponte levadiça, conforme ilustra a figura abaixo e projeto de montagem e corte em 
anexo. Para o funcionamento da ponte, onde a parte móvel do esquema citado se move 
até o topo dos pilares, foi utilizado um motor de vidro elétrico que é alimentado pela 
bateria.
6 
Figura 7: Perfil Isométrico do Protótipo 
4. Resultados 
Elaboramos um projeto para o protótipo com base nos conhecimentos 
adquiridos ao longo da pesquisa, conforme o anexo A, que representa a perspectiva, 
principais vistas e um quadro contendo todas as peças utilizadas para a montagem, 
devidamente dimensionadas. 
Com as dimensões e a densidade de massa do material utilizado para a 
construção do protótipo é possível calcular a massa de qualquer parte ou até mesmo 
a massa total, através da integral tripla da função densidade de massa. Os painéis 
MDF foram desenvolvidos em laboratórios com diferentes densidades, as quais 
variam de 550 a 750 kg/m3 (EULEOTÉRIO, 2000). 
Pegando como base uma densidade de 700 kg/m3 e as dimensões da ponte 
podemos aplicá-las na seguinte função: 
[1] 
Onde x é a largura, y é a extensão e z é a espessura da ponte, sendo assim 
suas dimensões (x, y e z) são os limites de integração, onde o resultado dessa 
integral encontrará a massa. No anexo B citamos um exemplo de cálculo utilizando o 
tabuleiro móvel da ponte como referencia. 
x y zdv dzdydx 
s 
x y z , , .    700 
  
7 
De acordo com Vasconcelos (1993), a ponte sobre o rio Guaíba tem uma 
estrutura móvel nos quais os esforços não se alteram. Ela é uma das raras pontes 
do Brasil. O nosso protótipo por ter semelhanças com esta ponte adota o mesmo 
conceito, onde parte móvel que é elevada corre em paralelo entre quatro pilares ao 
longo do seu levantamento total, garantindo assim sua horizontalidade tanto na 
subida quanto na descida. 
Sendo assim, o trabalho necessário para elevar a parte móvel da ponte é 
dado pela seguinte formula (YOUNG E FREEDMAN, 1949): 
[2] 
Onde T é o trabalho total realizado dado em Joules (J), m é a massa (kg) 
total da ponte e h é a altura (m) total a que ela é elevada, em relação ao seu estado 
inicial. 
Para o funcionamento (acionamento) do nosso protótipo, o mesmo será 
energizado por uma fonte adaptadora full range de 12Vcc por 1A, no qual alimentará 
um motor contínuo de 12 Vcc que será responsável por movimentar o vão móvel da 
ponte levadiça. O acionamento da ponte será através de botoeiras/chaves 
normalmente abertas (NA), que quando acionada elevará a ponte até seu 
movimento ser finalizado por sensores fim de curso, desativando o motor. O 
movimento contrário (descida) será realizado da mesma forma, porém com 
acionamento de outra botoeira/chave. 
Através da força motriz exercida pelo motor contínuo, iremos calcular o 
balanço energético de potência, consumo e demanda, o cálculo deste balanço 
energético pode ser obtido pelas fórmulas abaixo: 
 VxI ou 
2 P  RxI 
[3] 
Após o término da instalação elétrica do protótipo efetuamos as medições 
utilizando um multímetro e wattímetro para comparar e comprovar a tensão, corrente 
e potência fornecida pelo conjunto elétrico da ponte, com os valores encontrados, de 
acordo com a tabela1. 
T mg h Trabalho  . .
8 
Tabela 1: Tabela comparativa de medição/fornecimento 
5. CONCLUSÃO 
As pontes levadiças são construções de uma enorme importância, especialmente em países que possuem um grande comercio e/ou trafego marítimo, uma vez que além de interligar partes separadas por um rio, permitindo assim o deslocamento de um lado a outro, elas liberam a passagem para grandes embarcações quando necessário. 
6. Referencias Bibliográficas 
DOBROVOLSKI, et al. Elementos de Construção de Máquinas. Mir Moscou, 1976. 
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.ª Ed. Editora Livros Técnicos e Científicos, 2000. 
MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de Concreto Armado, 1ª Ed. Editora Blucher, 2008. 
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas: guia para engrenagens, correias, rolamentos, chavetas, molas, cabos de aço e árvores. 9ª. Ed, Editora Érica Ltda, 2011. 
VASCONCELOS, Augusto C. Pontes Brasileiras Viadutos e Passarelas, Pini Editora, 1993. 
JAYME, Mason, Pontes em concreto armado e protendido, Livros Técnicos e Científicos, editora S.A, 2011. ELEUTÉRIO, Jackson Roberto, Dissertação de Mestrado, Piracicaba, 2000. YOUNG E FREEDMAN, Fisica I - Mecânica 12ª Edição, Sears e Zemansky, 1949. 
UNIDADES 
VALOR MEDIDO 
VALOR FORNECIDO 
TENSÃO 
12.26 V 
12.00 V 
CORRENTE 
1.04 A 
1.00 A 
POTÊNCIA 
12.75 W 
12.00 W

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10ºEXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
sandranascimento
 
53884421 hidrodinamica
53884421 hidrodinamica53884421 hidrodinamica
53884421 hidrodinamica
afpinto
 
Grandezas da Cinemática
Grandezas da CinemáticaGrandezas da Cinemática
Grandezas da Cinemática
CPV Educacional
 
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
Rodrigo Rodrigues
 
Relatório experimental modelo
Relatório experimental modeloRelatório experimental modelo
Relatório experimental modelo
Angela Boucinha
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficos
marmorei
 

Mais procurados (20)

Física mru
Física  mruFísica  mru
Física mru
 
Transportes fluviais
Transportes fluviaisTransportes fluviais
Transportes fluviais
 
Ficha 1: massa e tamanho dos átomos
Ficha 1: massa e tamanho dos átomosFicha 1: massa e tamanho dos átomos
Ficha 1: massa e tamanho dos átomos
 
8 conservacao da energia mecanica
8   conservacao da energia mecanica8   conservacao da energia mecanica
8 conservacao da energia mecanica
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formal
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosófica
 
EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10ºEXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA 10º
 
53884421 hidrodinamica
53884421 hidrodinamica53884421 hidrodinamica
53884421 hidrodinamica
 
Transportes rodoviários geografia
Transportes rodoviários geografiaTransportes rodoviários geografia
Transportes rodoviários geografia
 
Hidrologia+estatística
Hidrologia+estatísticaHidrologia+estatística
Hidrologia+estatística
 
A Agricultura
A AgriculturaA Agricultura
A Agricultura
 
Grandezas da Cinemática
Grandezas da CinemáticaGrandezas da Cinemática
Grandezas da Cinemática
 
Física i
Física iFísica i
Física i
 
Filosofia 11ºano ag
Filosofia 11ºano agFilosofia 11ºano ag
Filosofia 11ºano ag
 
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
Modelo de regressão linear: aspectos teóricos e computacionais
 
Relatório experimental modelo
Relatório experimental modeloRelatório experimental modelo
Relatório experimental modelo
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficos
 
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteApoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
 
Notação cientifica
Notação cientificaNotação cientifica
Notação cientifica
 

Destaque (8)

Atps 2014 sid
Atps 2014 sidAtps 2014 sid
Atps 2014 sid
 
Slides para apresentação ponte de macarrao
Slides para apresentação ponte de macarraoSlides para apresentação ponte de macarrao
Slides para apresentação ponte de macarrao
 
Leonardo da vinci - Prof. Altair Aguilar
Leonardo da vinci - Prof. Altair AguilarLeonardo da vinci - Prof. Altair Aguilar
Leonardo da vinci - Prof. Altair Aguilar
 
Leonardo da Vinci - Arte
Leonardo da Vinci  - ArteLeonardo da Vinci  - Arte
Leonardo da Vinci - Arte
 
3. a revolução industrial medieval
3. a revolução industrial medieval3. a revolução industrial medieval
3. a revolução industrial medieval
 
Elementos de máquinas sarkis melconian
Elementos de máquinas   sarkis melconianElementos de máquinas   sarkis melconian
Elementos de máquinas sarkis melconian
 
Apresentação do Modelo de Negócios Canvas
Apresentação do Modelo de Negócios CanvasApresentação do Modelo de Negócios Canvas
Apresentação do Modelo de Negócios Canvas
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
 

Semelhante a Ponte Levadiça e simulação de um protótip.

Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Lowrrayny Franchesca
 
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-152213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
Barto Freitas
 
Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º anoModo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
Daniela Azevedo
 

Semelhante a Ponte Levadiça e simulação de um protótip. (20)

Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
 
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-152213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
52213668 aula-04-pontes-de-concreto-armado-1-1
 
Projetounificadol1etapatiposdepontesexistentes 131210194001-phpapp01 (1)
Projetounificadol1etapatiposdepontesexistentes 131210194001-phpapp01 (1)Projetounificadol1etapatiposdepontesexistentes 131210194001-phpapp01 (1)
Projetounificadol1etapatiposdepontesexistentes 131210194001-phpapp01 (1)
 
Artigo científico ipog tércio pereira jovem
Artigo científico ipog tércio pereira jovemArtigo científico ipog tércio pereira jovem
Artigo científico ipog tércio pereira jovem
 
cargas em pontes
cargas em pontescargas em pontes
cargas em pontes
 
PONTES JK TERESINA
PONTES JK TERESINAPONTES JK TERESINA
PONTES JK TERESINA
 
Pontes Rolantes
Pontes Rolantes Pontes Rolantes
Pontes Rolantes
 
Apostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteApostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolante
 
Aula 02 conceitos
Aula 02   conceitosAula 02   conceitos
Aula 02 conceitos
 
PROJETO_PONTE_ROLANTE.pdf
PROJETO_PONTE_ROLANTE.pdfPROJETO_PONTE_ROLANTE.pdf
PROJETO_PONTE_ROLANTE.pdf
 
Perfuração de poços de petróleo - artigo
Perfuração de poços de petróleo - artigoPerfuração de poços de petróleo - artigo
Perfuração de poços de petróleo - artigo
 
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]
 
2. estrutura e elementos estruturais básicos.
2. estrutura e elementos estruturais básicos.2. estrutura e elementos estruturais básicos.
2. estrutura e elementos estruturais básicos.
 
transportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdftransportadora de caneca.pdf
transportadora de caneca.pdf
 
Cap6 ec
Cap6 ecCap6 ec
Cap6 ec
 
Cap6
Cap6Cap6
Cap6
 
Tecno e Economia Transportes Parte I MODAL FERROVIARIO.pptx
Tecno e Economia Transportes Parte I MODAL FERROVIARIO.pptxTecno e Economia Transportes Parte I MODAL FERROVIARIO.pptx
Tecno e Economia Transportes Parte I MODAL FERROVIARIO.pptx
 
Ribeira memoria de_calculo
Ribeira memoria de_calculoRibeira memoria de_calculo
Ribeira memoria de_calculo
 
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOSPONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
 
Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º anoModo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
 

Último

Regulamento do Festival de Teatro Negro - FESTIAFRO 2024 - 10ª edição - CEI...
Regulamento do Festival de Teatro Negro -  FESTIAFRO 2024 - 10ª edição -  CEI...Regulamento do Festival de Teatro Negro -  FESTIAFRO 2024 - 10ª edição -  CEI...
Regulamento do Festival de Teatro Negro - FESTIAFRO 2024 - 10ª edição - CEI...
Eró Cunha
 
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
azulassessoria9
 
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdfGramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
Kelly Mendes
 

Último (20)

Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
 
Regulamento do Festival de Teatro Negro - FESTIAFRO 2024 - 10ª edição - CEI...
Regulamento do Festival de Teatro Negro -  FESTIAFRO 2024 - 10ª edição -  CEI...Regulamento do Festival de Teatro Negro -  FESTIAFRO 2024 - 10ª edição -  CEI...
Regulamento do Festival de Teatro Negro - FESTIAFRO 2024 - 10ª edição - CEI...
 
QUESTÃO 4 Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
QUESTÃO 4   Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...QUESTÃO 4   Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
QUESTÃO 4 Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
 
UFCD_10659_Ficheiros de recursos educativos_índice .pdf
UFCD_10659_Ficheiros de recursos educativos_índice .pdfUFCD_10659_Ficheiros de recursos educativos_índice .pdf
UFCD_10659_Ficheiros de recursos educativos_índice .pdf
 
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilPower Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptxSequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
13_mch9_hormonal.pptx............................
13_mch9_hormonal.pptx............................13_mch9_hormonal.pptx............................
13_mch9_hormonal.pptx............................
 
Teatro como estrategias de ensino secundario
Teatro como estrategias de ensino secundarioTeatro como estrategias de ensino secundario
Teatro como estrategias de ensino secundario
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
5. EJEMPLOS DE ESTRUCTURASQUINTO GRADO.pptx
 
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
 
Quando a escola é de vidro, de Ruth Rocha
Quando a escola é de vidro, de Ruth RochaQuando a escola é de vidro, de Ruth Rocha
Quando a escola é de vidro, de Ruth Rocha
 
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PEEdital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
 
662938.pdf aula digital de educação básica
662938.pdf aula digital de educação básica662938.pdf aula digital de educação básica
662938.pdf aula digital de educação básica
 
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdfTema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
 
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdfGramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
Gramática - Texto - análise e construção de sentido - Moderna.pdf
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Ponte Levadiça e simulação de um protótip.

  • 1. 1 TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO (III) INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA PONTE LEVADIÇA E SIMULAÇÃO DE UM PROTÓTIPO CURSO: Engenharia Civil Danilo Custodio de Oliveira, Hebert Chaves de Matos, Igor Augusto Nogueira Paiva, Jhonatan Mendes da Rocha, Lorena Adriana Resende, Lucas Max Parreira Schulz Professor TIDIR: Ruthe Rebello Pires Professores Co-orientadores: André Corsino Zocrato, Diego Barbosa Pratis Santos, Maira Paiva Pereira, Newton Fonseca Horta Resumo  As pontes tem como finalidades vencer obstáculos compostos por água, como por exemplo, os rios, mares, lagos. A ponte levadiça apesar de não ser muito utilizada no Brasil, é um tipo de ponte que permite a passagem de um transporte aquático qualquer que excede a altura da ponte. O tipo de elevação dessas pontes pode variar de acordo com a necessidade do local podendo ser do tipo basculante ou elevação continua. Neste trabalho apresentaremos um protótipo funcional de uma ponte levadiça com elevação continua. Palavras-Chaves: Ponte levadiça, transporte aquático, protótipo, elevação. 1. Introdução O significado de ponte é uma construção horizontal que permite interligar dois pontos distantes de mesmo nível e separados por um obstáculo constituído por água, a palavra ponte vem do Latim “pons” que significa entrada (DOBROVOLSKI, 1976). Este trabalho tem foco em um tipo de ponte específico, a ponte levadiça, que é basicamente uma ponte com a finalidade de liberar, quando necessário, a passagem de um determinado transporte aquático que excede a altura permitida pelo vão maior da ponte (MELCONIAN, 2011). As pontes levadiças na maioria das vezes têm como finalidade permitir a passagem de uma determinada embarcação que devido à altura não consegue passar por debaixo da ponte, essas embarcações podem ser os navios, barcos,
  • 2. 2 iates ou qualquer outro tipo de transporte aquático, este tipo de ponte possui um vão móvel na maioria das vezes chamado de tabuleiro, que pode se mover por efeito de torque causado em suas engrenagens que colocam em funcionamento motores acoplados (ponte basculante) ou através de motores que movimenta esse tabuleiro verticalmente com força contínua durante o movimento, com o auxilio de contrapesos (MARCHETTI, 2008). 2. Referencial Teórico As pontes são construções horizontais que permitem vencer obstáculos, rios ou mares, ligando-os no mesmo nível e simplificando o deslocamento de pessoas e veículos. Desde tempos antigos o homem construiu pontes e estruturas para facilitar o acesso a diversos lugares, a fim de explorar ou se locomover mais rápido. Reparou-se árvores quebradas ou caídas que serviam para acesso a locais separados por obstáculos ou rios, por causa dos seus troncos e galhos se tornavam pontos de travessia, por tanto o conceito de ponte foi surgindo naturalmente, e aprimorado com o passar do tempo (MARCHETTI, 2008). A ponte mais antiga registrada é a ponte de pedra em arco na Turquia que transpassa o rio Merles, construída no século IX A.C. Neste trabalho apresentaremos especificamente as pontes levadiças. A ponte levadiça, não é um sistema muito utilizado no Brasil, devido ao fato de que no país o sistema de transporte mais utilizado é o rodoviário, sendo assim não há um fluxo significativo de embarcações nas áreas urbanas, logo tornando inviável a construção de uma ponte levadiça (JAYME, 2011). Quando se constroem pontes para transpassar um trecho aquático o grande problema é o trafego de embarcações abaixo da ponte, seriam necessárias estruturas grandiosas verticalmente para possibilitar o tráfego, por esse motivo é utilizado à ponte levadiça para que essa estrutura possa ser reduzida, pois não necessitaria de um espaço fixo para que os veículos possam passar, dependendo do momento ela se flexiona ou se eleva para possibilitar a passagem das embarcações (DOBROVOLSKI, 2000). Com base nisso se iniciaram os estudos para descobrir como erguê-las com o melhor custo beneficio. Passaram a observar os exemplos da antiguidade de como
  • 3. 3 eram erguidas as pontes nos castelos na era feudal que transpassavam um rio ou poço. Contudo eram necessários muitos homens para manusear a plataforma, foi quando perceberam que poderiam erguê-la com o mínimo de força utilizando um contrapeso com o mesmo peso da ponte estática, assim um homem sozinho conseguiria erguer a plataforma usando uma manivela e sofrendo pouco desgaste físico. As técnicas de elevação foram evoluindo e começaram a utilizar motores para fazer o trabalho que antes era manual, entretanto as pontes convencionais utilizavam-se das mesmas técnicas aplicadas aos elevadores de prédios, como mostra na figura abaixo (MELCONIAN, 2011). Figura 1 - Modelos de elevação com o uso de contrapeso e motor ascensor Fonte: JAYME, 2011. O modelo descrito acima faz uso de um motor ascensor que liga através de roldanas e polias o elevador com o contrapeso, contudo existem outros tipos de elevação com motores ascensores. Figura 2 - Modelo de Elevação Hidráulica Fonte: JAYME, 2011. Outros modelos de pontes utilizados nos dias atuais como abaixo:
  • 4. 4 Figura 3 - Ponte Slauerhoffbrug – Leeuwarden Holanda Fonte: JAYME, 2011. A única ponte levadiça construída no Brasil é a do Rio Guaíba, em Porto Alegre. Esta ponte representou o início do uso de concreto protendido no sul do Brasil. Figura 4 - Ponte Rio Guaíba – Porto Alegre Brasil Fonte: VASCONCELOS, 1993 Figura 5: Resumo informativo da ponte do Guaíba Fonte: VASCONCELOS, 1993 A ponte acima utiliza-se de elevação com dois motores ascensores em sua base que ao acionados elevam a ponte em quatro torres em ritmos iguais (VASCONCELOS, 1993).
  • 5. 5 Figura 6: Ponte Levadiça Maple-Oregon – EUA Fonte: MELCONIAN, 2011. Esta ponte da figura 5 dispõe-se de um conjunto de engrenagens semelhantes ao da Maple-Oregon – EUA da figura 6, em baixo de sua plataforma, onde se encontram os contrapesos da estrutura e para esforço de dois motores acoplados ao conjunto de engrenagens, este conjunto também sustenta a ponte para que ela não suba e nem dessa rapidamente. 3. Materiais e Métodos O trabalho foi elaborado através de pesquisa em livros, manuais, revistas e artigos técnicos. Através destes materiais aprofundamos a pesquisa sobre ponte levadiça e elaboramos um protótipo para demonstrar o funcionamento da mesma. Para a construção do protótipo utilizamos: - Painel MDF; - Cola para madeira; - Motor de vidro elétrico (automotivo); - Cabos; - Bateria; O painel MDF de 9mm de espessura foi utilizado para construção da estrutura da ponte levadiça, conforme ilustra a figura abaixo e projeto de montagem e corte em anexo. Para o funcionamento da ponte, onde a parte móvel do esquema citado se move até o topo dos pilares, foi utilizado um motor de vidro elétrico que é alimentado pela bateria.
  • 6. 6 Figura 7: Perfil Isométrico do Protótipo 4. Resultados Elaboramos um projeto para o protótipo com base nos conhecimentos adquiridos ao longo da pesquisa, conforme o anexo A, que representa a perspectiva, principais vistas e um quadro contendo todas as peças utilizadas para a montagem, devidamente dimensionadas. Com as dimensões e a densidade de massa do material utilizado para a construção do protótipo é possível calcular a massa de qualquer parte ou até mesmo a massa total, através da integral tripla da função densidade de massa. Os painéis MDF foram desenvolvidos em laboratórios com diferentes densidades, as quais variam de 550 a 750 kg/m3 (EULEOTÉRIO, 2000). Pegando como base uma densidade de 700 kg/m3 e as dimensões da ponte podemos aplicá-las na seguinte função: [1] Onde x é a largura, y é a extensão e z é a espessura da ponte, sendo assim suas dimensões (x, y e z) são os limites de integração, onde o resultado dessa integral encontrará a massa. No anexo B citamos um exemplo de cálculo utilizando o tabuleiro móvel da ponte como referencia. x y zdv dzdydx s x y z , , .    700   
  • 7. 7 De acordo com Vasconcelos (1993), a ponte sobre o rio Guaíba tem uma estrutura móvel nos quais os esforços não se alteram. Ela é uma das raras pontes do Brasil. O nosso protótipo por ter semelhanças com esta ponte adota o mesmo conceito, onde parte móvel que é elevada corre em paralelo entre quatro pilares ao longo do seu levantamento total, garantindo assim sua horizontalidade tanto na subida quanto na descida. Sendo assim, o trabalho necessário para elevar a parte móvel da ponte é dado pela seguinte formula (YOUNG E FREEDMAN, 1949): [2] Onde T é o trabalho total realizado dado em Joules (J), m é a massa (kg) total da ponte e h é a altura (m) total a que ela é elevada, em relação ao seu estado inicial. Para o funcionamento (acionamento) do nosso protótipo, o mesmo será energizado por uma fonte adaptadora full range de 12Vcc por 1A, no qual alimentará um motor contínuo de 12 Vcc que será responsável por movimentar o vão móvel da ponte levadiça. O acionamento da ponte será através de botoeiras/chaves normalmente abertas (NA), que quando acionada elevará a ponte até seu movimento ser finalizado por sensores fim de curso, desativando o motor. O movimento contrário (descida) será realizado da mesma forma, porém com acionamento de outra botoeira/chave. Através da força motriz exercida pelo motor contínuo, iremos calcular o balanço energético de potência, consumo e demanda, o cálculo deste balanço energético pode ser obtido pelas fórmulas abaixo:  VxI ou 2 P  RxI [3] Após o término da instalação elétrica do protótipo efetuamos as medições utilizando um multímetro e wattímetro para comparar e comprovar a tensão, corrente e potência fornecida pelo conjunto elétrico da ponte, com os valores encontrados, de acordo com a tabela1. T mg h Trabalho  . .
  • 8. 8 Tabela 1: Tabela comparativa de medição/fornecimento 5. CONCLUSÃO As pontes levadiças são construções de uma enorme importância, especialmente em países que possuem um grande comercio e/ou trafego marítimo, uma vez que além de interligar partes separadas por um rio, permitindo assim o deslocamento de um lado a outro, elas liberam a passagem para grandes embarcações quando necessário. 6. Referencias Bibliográficas DOBROVOLSKI, et al. Elementos de Construção de Máquinas. Mir Moscou, 1976. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.ª Ed. Editora Livros Técnicos e Científicos, 2000. MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de Concreto Armado, 1ª Ed. Editora Blucher, 2008. MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas: guia para engrenagens, correias, rolamentos, chavetas, molas, cabos de aço e árvores. 9ª. Ed, Editora Érica Ltda, 2011. VASCONCELOS, Augusto C. Pontes Brasileiras Viadutos e Passarelas, Pini Editora, 1993. JAYME, Mason, Pontes em concreto armado e protendido, Livros Técnicos e Científicos, editora S.A, 2011. ELEUTÉRIO, Jackson Roberto, Dissertação de Mestrado, Piracicaba, 2000. YOUNG E FREEDMAN, Fisica I - Mecânica 12ª Edição, Sears e Zemansky, 1949. UNIDADES VALOR MEDIDO VALOR FORNECIDO TENSÃO 12.26 V 12.00 V CORRENTE 1.04 A 1.00 A POTÊNCIA 12.75 W 12.00 W