A INCLUSÃO ESCOLAR:
UM FATO;
UMA REALIDADE.
A T P C 0 3 / 0 9 / 2 0 1 3 – P C P I . G I S E L A M A R T I N E P R O F ª E S P . V Â N I A
P A I V A
AMPARO LEGAL
LDB - Lei nº 9.394 de 20/12/1996 - Cap. I - art.
9º: Disposições comuns do ensino de
primeiro e segundo graus .
LDB - Lei nº 9.394 de 20/12/1996 - Cap. V - art.
58, 59 e 60.
Constituição Federal – art. 7º, XXXI , art. 208,
III.
ECA.
ANALOGIA
O Princípio da Inclusão consiste no reconhecimento
da necessidade de se caminhar rumo à escola para
todos – um lugar que inclua todos os alunos, celebre
a diferença, apoie a aprendizagem e responda as
necessidades individuais.
Toda a criança tem o direito fundamental à educação
e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um
nível aceitável de aprendizagem.
Cada criança possui
características, interesses,
capacidades e necessidades de
aprendizado que são próprias,
por estas razões, os sistemas de
educação e os programas
educativos devem ser
planejados e implementados,
tendo em vista a diversidade
destas características e
necessidades.
Com ou sem recursos, os alunos estão lá e é preciso
atendê-los, ajudá-los, avaliá-los assim como aos
outros alunos cumprindo os objetivos pedagógicos de
seus planos de trabalho.
Todas as pessoas com necessidades especiais devem
ter acesso às escolas regulares, e, estas devem se
adequar através de uma pedagogia centrada na criança.
As escolas regulares, que seguem esta orientação
inclusiva, constituem os meios capazes para combater
as atitudes discriminatórias, criar comunidades abertas
e solidárias.
O princípio da educação inclusiva e o valor social da
igualdade é o de ensinar os alunos através do exemplo,
que apesar das diferenças, permite à todos, direitos
iguais.
INCLUSÃO X QUALIDADE
Processo de diálogo e aprendizagem para todos.
Construir novas formas de trabalhar
cooperativamente e ampliar a noção de acesso e
participação.
Garantir o respeito à incorporação das entidades
(sociais, culturais, afetivas, étnicas de gênero e
física) de todos os envolvidos.
Reconstruir o “olhar para os diversos possíveis”.
INCLUSÃO
Não pode ser considerada como problema, mas como
um DESAFIO DE “CRIAR”:
Diferentes modos de ser e estar no mundo.
Diferentes modos de visões de realidade.
Diferentes formas de aprender.
Diferentes formas de movimento, de olhar, de
escutar.
Diferentes formas de conviver.
Segundo Vygotsky, a inclusão escolar tem que ser
significativa para o sujeito, dar sentido e significado a
sua vida, trata-se de possibilitar interações sociais
que sejam mediadoras proporcionando ao sujeito que
compreenda o mundo que está inserido e possa ser
autônomo, participativo e ativo na construção desse
mundo e da sua própria história.
A escola inclusiva deve desafiá-lo, instigá-lo, buscar
formas de não reforçar o sentimento de incapacidade,
mas desenvolver suas potencialidades.
Essas mudanças, porém, ainda precisam
concretizar-se na sociedade, que ainda convive
com práticas discriminatórias nos mais diversos
sentidos, como também nos espaços
educacionais, uma vez que pensar a inclusão é
pensar a conquista e o exercício da cidadania.
PARA PENSARMOS JUNTOS:
Como estão acontecendo os processos de
interação?
Qual o meu papel enquanto professor?
Como podem cooperar: o gestor, a família,
cidadãos, ONGs, e o poder público?
NECESSIDADES
Conhecer os recursos disponíveis.
Conhecer as experiências, a realidade dos
benefícios das ações.
Mapear as estratégias e espaços de participação.
Cruzar indicadores e pesquisas e recursos
financeiros.
O PAPEL DO PROFESSOR
Gostar do que faz e fazer com amor.
Romper barreiras e preconceitos, conhecendo seu
aluno em todos os sentidos (intelectual, emocional e
social).
Observar e Registrar (Banco de dados), informando-
se sobre a(s) dificuldade(s) que o aluno possui.
Trocar informações com profissionais das diversas
áreas.
Trabalhar com os alunos da sala de aula (formas de
ajudar).
Adequar o currículo à criança, envolvendo-a e
incentivando-a nas atividades de classe,
principalmente em grupos.
Tratá-la de forma igual a todos, respeitando suas
necessidades especiais (físicas ou emocionais).
Buscar formas alternativas que propicie a
aprendizagem.
Valorizar as habilidades que se destacam no aluno
especial.
O processo paralelo de formação é demorado e
complexo, mas não dá para esperar a formação
para a inclusão, pois ela já esta acontecendo, é
realidade.
Logo, precisamos trabalhar juntos na construção
de processos de inclusão.
PARA REFLETIR...
“A escola inclusiva provoca uma crise de
identidade institucional, que, por sua vez,
abala a identidade dos professores e faz com
que seja ressinificada a identidade do aluno.
O aluno da escola inclusiva é outro sujeito,
que não tem uma identidade fixada em
modelos ideais, permanentes, essenciais.”
(MANTOAN, 2003.p.32)
“Tu sabes bem
que em meu barco
Eu não tenho
espadas nem ouro
Somente redes
e o meu
trabalho...”
Pe. Zezinho
Gustave Caillebotte, "Skiffs," 1877