SlideShare a Scribd company logo
1 of 36
Download to read offline
25-09-2010
1
Variáveis Biofísicas e Sócio‐económicas no 
Ordenamento do Território 
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
VARIÁVEIS
 Variáveis Biofísicas Naturais
Antrópicas
 Sócio-económicas
Variáveis naturais decorrem de processos naturais
V iá i t ó i d d d õ hVariáveis antrópicas dependem de acções humanas
Variáveis sócio-económica descrevem as características
sociais e de actividades humanas de uma comunidade.
25-09-2010
2
Segundo M.R. Partidário 1999, podem considerar-se:
• variáveis biofísicas naturais e antrópicas elementos passivos em• variáveis biofísicas naturais e antrópicas, elementos passivos em
ordenamento do território, pois em função das suas características
intrínsecas e das características sócio-económicas do local de
ocorrência, determinam a aptidão, ou seja a a potencialidade biofísica
do território para o desenvolvimento de acções de planeamento.
• variáveis sócioeconómicas constituem os elementos activos em
ordenamento do território pois, embora também determinando a
potencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveispotencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveis
pelos processos de transformação e impacte que caracterizam as
acções de ordenamento.
OBJECTIVOS DA CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA
 identificar e descrever os aspectos do território
relacionados com o relevo, a geologia, os solos, o clima, a
rede hidrográfica, a flora e fauna;
compreender o funcionamento dos sistemas ecológicos
fundamentais ao equilíbrio da paisagem;
 identificar os valores naturais presentes na paisagem:
solos de elevado valor produtivo, recursos hídricos e
geológicos potencial agro florestal e pec áriogeológicos, potencial agro-florestal e pecuário,
biodiversidade, etc;
 identificar zonas de risco (de erosão, de cheia, etc...).
25-09-2010
3
Topografia ou Relevo
Interesse da Variável para OT:
O Relevo é essencial na caracterização de qualquer
estudo de ordenamento biofísico, refere-se á
configuração física do território.
Exprime-se através de curvas de nível, ou seja, das
linhas que unem pontos de igual altitude.
TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
25-09-2010
4
TERRENO: REPRESENTAÇÃO
TRIDIMENSIONAL COM CURVAS DE NÍVEL
Hipsometria
Interesse da Variável para OT:
É a interpretação do relevo através da marcação de zonas
significativas quanto a aspectos morfológicos ou outros
(por exemplo características climáticas da vegetação).
A sua leitura simplificada pode ser feita através das
classes altimétricas que definem intervalos de altitude (por
exemplo 0-200, 200-400, 400-600m).
25-09-2010
5
Declives
Interesse da variável para OT:
Refere-se à inclinação morfológica do terreno.
É essencial na identificação de factores limitantes ou
condicionantes à ocupação humana do território.
Definem-se intervalos de declive, ou inclinação, sendo
muito variáveis os intervalos a utilizar, dependendo das
opções de desenvolvimento em causa e das
características morfológicas, pedológicas, geológicas e
edafoclimáticas do território.
25-09-2010
6
TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL COM
DECLIVE
25-09-2010
7
Orientações do terreno
Trata‐se da exposição do território à orientação solar
( i ã l ) t ( i ã óli )(exposição solar) e aos ventos (exposição eólica),
recorrendo‐se para o efeito à direcção dos pontos
cardeais.
É essencial na definição de zonas de conforto térmico
e eólico, bem como para a instalação de sebes de
protecção de culturas agrícolas aos ventosprotecção de culturas agrícolas aos ventos
dominantes.
Clima 
Interesse da Variável para OT:
O t d d li é t di i t i t t jáO estudo do clima é extraordinariamente importante já
que condiciona uma série de usos em ordenamento,
como seja o uso urbano, agrícola e florestal, turístico e
recreativo, pelo seu papel ao nível do balanço hídrico
do solo e da capacidade erosiva, do conforto humano e
das necessidades bioclimáticas.
25-09-2010
8
Factores climáticos:
Compreender a variação diária e anual das principais variáveis
climáticas:
 temperatura
 precipitação
 humidade relativa
 ventos dominantes
 brisas locais
 insolação
Identificar microclimas e a sua importância no território:
 orientação das encostasorientação das encostas
influência da vegetação
 influência oceânica
• influência de rios, lagos, lagoas e outras superfíecies de água
-etc...
25-09-2010
9
25-09-2010
10
Recursos Hídricos
Interesse da variável para OT:
O interesse do conhecimento dos recursos hídricos
prende-se com vários aspectos:
 abastecimento de água para fins diversos (consumo
humano, industrial, etc.)
 disponibilidades para irrigação e produção de energia;
utilização para fins recreativos eutilização para fins recreativos e
 forte relação entre a ocupação humana e as bacias
hidrográficas.
FISIOGRAFIA DO TERRITÓRIO: factores relacionados com
o relevo e com a rede hidrográfica.
 altitude do lugar;
 linhas de água;
 linhas de festo;;
 declives,
 orientação das encostas.
25-09-2010
11
VARIAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS COM A ALTITUDE
t t DECRESCE t d ltit d a temperatura DECRESCE com o aumento da altitude;
 a pressão atmosférica DECRESCE com o aumento da
altitude;
 a temperatura do ponto de orvalho CRESCE com o
aumento da altitude (por isso, na alta montanha existe
sempre mais humidade no solo)
 a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude.
Assim, a altitude influencia directamente os parâmetros
climáticos e, indirectamente, o tipo de fauna e flora, as
culturas agrícolas potenciais, etc...
FESTO FESTO
“CATENA”
LINHA DE
ÁGUA
leito de cheia e
zona adjacente
“talvegue”
vertente ou
encosta
cabeço
25-09-2010
12
Elementos da fisiografia do território
 linha de água: linha que une os pontos de menor altitude
na paisagem, para onde convergem as águas de
escoamento superficial; corresponde a uma LINHA DE
MAIOR DECLIVE entre todos os seus pontos.
 linha de festo: linha que une os pontos de maior altitude na
paisagem, separando as bacias hidrográficas.
Elementos da fisiografia do território
- bacia hidrográfica: área de território onde as águas de
escorrimento superficial drenam todas para um mesmo
ponto. O escoamento é organizado por uma linha de água
principal.
25-09-2010
13
Elementos morfológicos da paisagem
 leito de cheia ou “talvegue”: extensão de
território aplanada, ao longo de uma linha
de água, que corresponde à área que sede água, que corresponde à área que se
sabe ou estima ficar inundada pela maior
cheia dos últimos 100 anos;
• zona adjacente ao leito de cheia: área
côncava de declive inferior a 5% ao longo
de uma linha de água, que inclui,
normalmente, o leito de cheia;
 bacia de apanhamento: área côncava,
onde convergem várias linhas de água
(zona de concentração do escoamento);
Elementos morfológicos da paisagem
 cabeço: zona aplanada ou convexa de
declive inferior a 5% ao longo das linhas% g
de festo;
 encosta ou vertente: área côncava
(limite inferior das vertentes) ou convexa
(limite superior das vertentes), de declive
superior a 5%, situada entre os cabeços e
as zonas adjacentes;
 cabeceiras de linhas de água: área
côncava de elevado declive no final das
linhas de água, no limite do cabeço, onde
se concentra a água de escoamento e se
forma o curso de água.
25-09-2010
14
Sistema húmido:
linha de água: Elevada capacidade de produção de
Importância ecológica dos elementos morfológicos da
paisagem
 linha de água:. Elevada capacidade de produção de
biomassa. Regulação microclimática. Risco de cheias, que
podem ser catastróficas quando a linha de água é obstruída.
• bacias de apanhamento: Elevada capacidade de
produção de biomassa. Risco de cheias.
 leito de cheia e zona adjacentes: risco de cheias; zona
importante de compensação em ponta de cheia; elevado
teor de humidade no solo (elevada capacidade de produção
de biomassa); solos frequentemente enriquecidos por
sedimentos (aluviões).
Sistema seco:
Importância ecológica dos elementos morfológicos da
paisagem
- cabeços largos: zonas de infiltração, se o substrato for permeável
(redução do escoamento a jusante). Elevado risco de erosão no limite
(zona de transição para a encosta), formação de ravinas, mais grave se
o substrato for impermeável ou se as áreas do cabeço tiverem sido
impermeabilizadas
.
( %)- vertentes declivosas (declive >25%): elevado risco de erosão
- cabeceiras de linhas de água: elevado risco de erosão (processo
geomorfológico de recuo das cabeceiras).
25-09-2010
15
geologia e litologiageologia e litologia
O estudo do substrato litológico é importante,
nomeadamente:nomeadamente:
 para determinar a existência de recursos geológicos;
 para determinar parâmetros de resistência mecânica sob
o ponto de vista da edificação (estruturas e infraestruturas);
 o substrato litológico constitui a origem do solo e
determina em elevado grau as sua composiçãodetermina, em elevado grau, as sua composição
mineralógica;
• contribui para a compreensão da dinâmica
geomorfológica do território.
25-09-2010
16
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Época geológica interessa conhecer a época e períodoÉpoca geológica – interessa conhecer a época e período
de formação do substrato geológico (p. ex. Cretácico,
Quaternário) pela influência e explicação que pode
fornecer em relação à estabilidade do substrato e recursos
disponíveis.
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Lito-estratigrafia – caracteriza a natureza, composição,
textura, composição e outras propriedades das rochas.
Trata-se de indicações importantes referentes às
características mecânicas, erodibilidade, permeabilidade,
presença de valores com interesse económico, científico e
patrimonial.
O h i t é f d t l hO seu conhecimento é fundamental para se reconhecer a
resistência do substrato às fundações para estruturas
construídas, a escavações e aterros, a geotectónica e
resistência a efeitos sísmicos, mas também a existência de
recursos geológicos com interesse para aproveitamento
económico, científico ou turístico-recreativo.
25-09-2010
17
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variáve para OT l:
Geomorfologia explica a génese e morfologia actual doGeomorfologia – explica a génese e morfologia actual do
território (presença de vales abertos e encaixados),
particularidades de relevo com depressões, restingas,
falésias ou arribas, etc.), bem como esclarece fenómenos
presentes de geodinâmica externa, como escorregamentos,
desmoronamentos, erosão, acidentes cársicos e respectivos
factores condicionantes.factores condicionantes.
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Hidrogeologia – a caracterização hidrogeológica das
formações é essencial para fornecer informação acerca
da profundidade e disponibilidade dos mantos
freáticos, potencialidades e qualidade das águas
subterrâneas, funcionamento hidráulico dos sistemas
aquíferos (recarga, armazenagem, circulação eaquíferos (recarga, armazenagem, circulação e
descarga) e factores de degradação.
25-09-2010
18
Solos
O Solo é considerado na sua acepção pedológica, ou seja,
o meio natural para o desenvolvimento de plantas
terrestres constituído por matéria mineral, matériaterrestres constituído por matéria mineral, matéria
orgânica, água e ar.
Interesse da variáve para OT :
É importante conhecer as características dos solos, em
OT, em vários aspectos:
 Produtividade agrícola actual e potencial;
 Capacidade agrícola e florestal;
 Permeabilidade para alimentação de lençois freáticos;
 Sistema depurador em sistemas de saneamento;
• Aptidão para expansões urbano-industriais;
• Espaços de recreio.
25-09-2010
19
solossolos
O solo é um recurso natural de RENOVAÇÃO LENTA.
Sob condições apropriadas o processo de formação deSob condições apropriadas, o processo de formação de
solo (pedogénese) é constante, embora lento. Para tal é
necessário, nomeadamente, a existência de um coberto
vegetal, que suporte uma comunidade biótica que constitua
fonte de matéria orgânica e a existência de microfauna no
solo, constituída por organismos decompositores que
processam a matéria orgânica.p g
Na ausência destes organismos, a formação de solo é
nula. A sua reintrodução, por processos naturais, é
normalmente extremamente lenta.
solossolos
Por este motivo, o solo é considerado um recurso NÃO
RENOVÁVEL (pelo menos à escala temporal de várias
gerações humanas) e deve ser encarado, no ordenamento
do território, enquanto tal, identificando-se os solos de
elevado valor agrícola e/ou com elevada capacidade de
produção de biomassa.
O estudo sistemático dos solos permite obter um
conhecimento útil para determinar o seu valor para vários
usos, designadamente, florestar e agrícola. É objecto de
estudo da disciplina de Pedologiaestudo da disciplina de Pedologia.
A Pedologia procede ao estudo dos solos e à sua
classificação.
25-09-2010
20
solossolos
A classificação dos solos é útil por reunir, dentro das mesmas
classes, solos com características semelhantes
(mineralógicas de profundidade etc(mineralógicas, de profundidade, etc...
O valor de uso (ou capacidade de uso) dos solos depende de
cada utilização pretendida.
Mesmo a designada “capacidade de uso agrícola” de cada
solo deve ser considerada em função de cada culturaç
agrícola, visto que cada cultura tem características próprias.
25-09-2010
21
Recursos Biológicos
Interesse da Variável para OT
No contexto de OT mais do que conhecer o inventárioNo contexto de OT, mais do que conhecer o inventário
das espécies e as características do seu habitat, é
importante atender às características dos ecossistemas
em que as espécies animais e vegetais se integram e o
modo como os ecossistemas funcionam.
As sensibilidades e potencialidades das espécies eAs sensibilidades e potencialidades das espécies e
sistemas ecológicos constitui informação de base
fundamental face ao valor patrimonial, científico,
recreativo e económico que os recursos biológicos
representam.
25-09-2010
22
vegetação naturalvegetação natural
O estudo da evolução da vegetação natural na paisagem,
e da sua relação com outros parâmetros como o solo, o
clima, o relevo, etc... é objecto de estudo da Fitogeografia
ou da Fitoecologia.
É útil, nomeadamente, por dele se poderem fazer
correlações com os ecossistemas, estimar factores de
biodiversidade ou, até, antes de se realizarem estudos
aprofundados, se poder prever o tipo de solo pelo tipo de
vegetação natural presente na zona, bem como outros
f t ã d l l f átifactores, como a presença ou não de lençol freático, a
permeabilidade do solo, etc...
vegetação naturalvegetação natural
Algumas comunidades vegetais contém espécies
ameaçadas ou endémicas (únicas no mundo); exemplo: as
populações de Welwitschia mirabilis no deserto do
Namibe.
Por vezes, o coberto vegetal é suporte / habitat de
espécies animais que dele dependem. O conhecimento da
vegetação natural (existente e/ou potencial) é essencial
para a conservação da natureza e da biodiversidade.
25-09-2010
23
25-09-2010
24
25-09-2010
25
Uso do Solo
Interesse da variável para OT:
E t d li i t t t itó iEstudar e analisar o uso existente no território, a sua
evolução e o seu potencial.
Há que cruzar esta variável, com as variáveis físicas,
sócio económicas e plantas dos planos de
ordenamento que abranjam a área em estudo (planta
síntese e planta de condicionantes)síntese e planta de condicionantes).
Paisagem
Interesse da variável para OT:
É uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturaisÉ uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturais
(cheias, erosão, etc.) e fenómenos antrópicos agricultura,
florestação, construção de estradas, barragens, aeroportos,
etc.
A avaliação da qualidade da paisagem exige o estudo da
análise física e geomorfológica e o estudo dos processos de
transformação.transformação.
Pode falar-se em paisagem urbana, paisagem rural,
paisagem industrial, paisagem natural, consoante a
dominância dos elementos de referência, imprescindíveis
para a análise.
25-09-2010
26
Património
Interesse da variável para OT:
Esta variável é fundamental quer como fonte de
informação histórica sobre hábitos e tradições já
desaparecidas quer como domínio da abordagem e
tratamento de valores culturais existentes.
A razão do seu tratamento em estudos de ordenamento
deve-se ao interesse cultural e patrimonial, e também ao
interesse turístico.
Tipos de Património
Etnografia – refere-se ao património cultural não
construído representado pelas tradições e lendasconstruído, representado pelas tradições e lendas,
feiras, festas, usos e costumes e pratos tradicionais;
Património arquitectónico – diz respeito aos
elementos edificados de arquitectura tradicional
representativos da região ou local, com interesse
arquitectónico ou etnográfico Inclui arquitectura ruralarquitectónico ou etnográfico. Inclui arquitectura rural,
arquitectura erudita e arquitectura tradicional.
Património arqueológico – engloba vestígios materiais
da actividade humana, no passado, independentemente
da sua monumentalidade.
25-09-2010
27
25-09-2010
28
Variáveis sócioeconomicas
 Demografia
 Habitação
 Equipamentos
 Actividades Económicas
Demografia
Interesse da Variável para OT:
C h l ã d iãConhecer a população de uma região, as suas
características dinâmicas corresponde a conhecer as
origens dos processos de desenvolvimento.
Uma região em expansão, ganha população ou
mantém população estabilizada e multiplica as suas
oportunidades económicasoportunidades económicas.
25-09-2010
29
Indicadores Demográficos
População e sua variação – o nº de habitantes actual
e a evolução ao longo de um período de tempo,
it h º i t h bit ãpermite conhecer se o nº equipamentos , habitação
são adequados.
Projecções demográficas – Perspectivar a evolução
futura da população permitirá prever as necessidades
de habitação emprego equipamentos etc Asde habitação, emprego, equipamentos, etc. As
projecções baseiam-se em variações anteriores da
população, em saldos fisiológicos e saldos migratórios.
25-09-2010
30
Indicadores Demográficos
Saldo fisiológico – caracteriza-se por vários
indicadores, dos quais se destacam a taxa de
t lid d t lid d t d f did dnatalidade e mortalidade e a taxa de fecundidade.
Dimensão do agregado familiar - indicador
importante para estimar as necessidades de habitação
e de espaço habitacional.
Densidade populacional reflecte a intensidade deDensidade populacional – reflecte a intensidade de
uso do espaço. Em urbanismo distingue-se a
densidade global (em relação à totalidade do espaço),
densidade bruta (todo o espaço habitacional e
equipamentos) e densidade liquida (refere-se apenas
ao espaço habitacional).
Indicadores Demográficos
Estrutura etária – a estrutura de idades da população
é determinante, designadamente, no estudo das
j õ d áfi t d d l ã dprojecções demográficas, estudo da evolução da
população activa e necessidades em equipamentos
colectivos.
Estrutura da população activa - população com
idades compreendidas entre 15 e os 64 anos,
corresponde à população com capacidade paracorresponde à população com capacidade para
desenvolver trabalho e produzir rendimento.
Rendimento do agregado familiar – traduz a riqueza
de uma comunidade e a sua capacidade de aquisição
de bens e equipamentos.
25-09-2010
31
H
35 29
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 +
M
0,00,20,40,60,81,01,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
0 - 4
5 - 9
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 29
População (milhões)
FONTE: U.S. Census Bureau, International Data Base, 2009
FIGURAFIGURA
Pirâmide etária de Angola em 2008 (estimativa)
Indicadores Demográficos
Mobilidade da população – considera-se mobilidade
pendular (diária ou sazonal) casa-trabalho ou casa-
l bilid d iódi d t i d lescola, a mobilidade periódica determinada pela
motivação turística e as migrações (emigração e
imigração).
No caso da mobilidade pendular, o estudo é importante
para conhecer as necessidades, e sobrecargas, de
transportes, bem como a disponibilização, por
unidades de espaço de bens e serviçosunidades de espaço, de bens e serviços.
As migrações determinam dinâmicas mais profundas
no território, influenciam fortemente a variação
populacional global e as projecções demográficas, e
devem ser vistas num horizonte de longo prazo.
25-09-2010
32
Habitação
Interesse da Variável para OT:
Trata se de um elemento importante para avaliar asTrata-se de um elemento importante para avaliar as
necessidades de habitação, mas também para
caracterizar o nível sócio-económico da
comunidade.
25-09-2010
33
Indicadores Habitação
Dimensão do parque habitacional – refere-se ao nº de
fogos, cruzado com a população e a dimensão média do
agregado familiar, permite avaliar a satisfação deagregado familiar, permite avaliar a satisfação de
habitação para as famílias existentes.
Área coberta – indicador urbanístico que caracteriza a
qualidade da habitação, refere-se à relação entre a área
construída para a habitação e a população (m2 por
habitante).
Época de construção – indica não só o carácter
histórico e patrimonial do parque habitacional mas
também indica as necessidades de revitalização e
recuperação do edificado e da qualidade de
infraestruturas.
Indicadores Habitação
Qualidade da construção - refere-se aos materiais
utilizados e ao estado de conservação.
Infra-estruturas – inclui saneamento, abastecimento de
água, electricidade, telefone e gás.
25-09-2010
34
Equipamentos
Equipamentos são os serviços de natureza social que o
Estado põe á disposição dos cidadãos, gratuitamente ou
di t t d t d tili ãmediante o pagamento de taxa de utilização.
A tipologia de equipamentos é muito variada, inclui
equipamentos de educação, saúde, espaços verdes,
desporto, recreio, comércio, administrativo, transportes.
Equipamentos
Interesse da variável para OT:
Os equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbanoOs equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbano
e social.
O estudo de equipamentos colectivos passa pela avaliação do número de
unidades existentes e nível de atendimento, bem como a qualidade do
serviço prestado e as necessidades futuras.
A acessibilidade ao equipamento, ou seja a distância que é necessário
percorrer para utilizar o equipamento, é um dos elementos de avaliação de
qualidade do serviço prestado.
A nível urbanístico é costume recorrer ao indicador capitação de
equipamento ou seja, a superfície de equipamento por habitante,
25-09-2010
35
Actividades Económicas
Interesse da variável para OT:
As actividades económicas são todas a actividadesAs actividades económicas são todas a actividades
geradoras de riqueza e desenvolvimento de uma região.
A sua importância relaciona-se fortemente com os
recursos endógenos de uma região (biofísicos e de mão
de obra ou intelectuais), bem como recursos exógenos
preferenciais da região.preferenciais da região.
Actividades Económicas
Interesse da variável para OT:
De um modo geral, é feita a caracterização das
actividades relativamente aos rendimentos económicos
(contributo da actividade para o Produto Nacional Bruto,
Produto Interno Bruto, a nível nacional e regional, Valor
Acrescentado Bruto e outros índices de produtividade
económica), desprezando a forte relação entre a
viabilidade de uma actividade numa região e a
necessidade de manter os recursos que a suportam de
forma sustentada, sobretudo no que diz respeito aos
recursos biofísicos.
25-09-2010
36
Actividades Económicas
Na caracterização recorre-se a indicadores como o
emprego, as unidades e/ou áreas ocupadas pela
ti id d ó i lé d i di d dactividade económica, além de indicadores de
produtividade.
Recorre-se também à classificação das actividades
económicas CAE ver1.

More Related Content

What's hot

Organização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaOrganização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaIdalina Leite
 
Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6Joao Paulo Curto
 
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de Portugal
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de PortugalA Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de Portugal
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de PortugalCatarina Castro
 
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoA posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoVictor Veiga
 
A importância das florestas
A importância das florestasA importância das florestas
A importância das florestaselmachon
 
Indústria e desenvolvimento rural 11 4
Indústria e desenvolvimento rural 11 4Indústria e desenvolvimento rural 11 4
Indústria e desenvolvimento rural 11 4Joao Paulo Curto
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionaisPocarolas
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumIlda Bicacro
 
Desenvolver a silvicultura 11 6
Desenvolver a silvicultura 11 6Desenvolver a silvicultura 11 6
Desenvolver a silvicultura 11 6Joao Paulo Curto
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbanaIlda Bicacro
 
Programa de área de integração
Programa de área de integraçãoPrograma de área de integração
Programa de área de integraçãoJoana
 
2 a posicao_geografica_de_portugal
2 a posicao_geografica_de_portugal2 a posicao_geografica_de_portugal
2 a posicao_geografica_de_portugalIlda Bicacro
 
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansãoIdalina Leite
 
Distribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaDistribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaIlda Bicacro
 
5 tipos de mapas
5 tipos de mapas5 tipos de mapas
5 tipos de mapasMayjö .
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosIlda Bicacro
 

What's hot (20)

Organização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaOrganização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbana
 
Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6Turismo no espaço rural 11-6
Turismo no espaço rural 11-6
 
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de Portugal
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de PortugalA Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de Portugal
A Constituição do Território Nacional e a Posição Geográfica de Portugal
 
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoA posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
 
Desflorestação
DesflorestaçãoDesflorestação
Desflorestação
 
A importância das florestas
A importância das florestasA importância das florestas
A importância das florestas
 
Indústria e desenvolvimento rural 11 4
Indústria e desenvolvimento rural 11 4Indústria e desenvolvimento rural 11 4
Indústria e desenvolvimento rural 11 4
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionais
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaços
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
 
Desenvolver a silvicultura 11 6
Desenvolver a silvicultura 11 6Desenvolver a silvicultura 11 6
Desenvolver a silvicultura 11 6
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 
1.1.àreas funcionais renda l ocativa
1.1.àreas funcionais renda l ocativa1.1.àreas funcionais renda l ocativa
1.1.àreas funcionais renda l ocativa
 
Programa de área de integração
Programa de área de integraçãoPrograma de área de integração
Programa de área de integração
 
2 a posicao_geografica_de_portugal
2 a posicao_geografica_de_portugal2 a posicao_geografica_de_portugal
2 a posicao_geografica_de_portugal
 
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
9ºano: Cidades, critérios de definição e formas de expansão
 
Funções urbanas (2)
Funções urbanas (2)Funções urbanas (2)
Funções urbanas (2)
 
Distribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaDistribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesa
 
5 tipos de mapas
5 tipos de mapas5 tipos de mapas
5 tipos de mapas
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 

Viewers also liked

17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográfica17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográficaGilson Adao
 
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angolaGilson Adao
 
16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do solo16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do soloGilson Adao
 
2ª aula conceitos
2ª aula conceitos2ª aula conceitos
2ª aula conceitosGilson Adao
 
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...Gilson Adao
 

Viewers also liked (7)

17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográfica17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográfica
 
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
 
16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do solo16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do solo
 
Clima de angola
Clima de angolaClima de angola
Clima de angola
 
2ª aula conceitos
2ª aula conceitos2ª aula conceitos
2ª aula conceitos
 
Policentrismo albufeira
Policentrismo albufeiraPolicentrismo albufeira
Policentrismo albufeira
 
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
 

Similar to Variáveis biofísicas e sócioeconómicas no ordenamento do território

Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Filipa Ramalhete
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmRaísa Cardoso
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Ajudar Pessoas
 
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaAbordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaPatrícia Éderson Dias
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...geo info ggf
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas SubterraneasLimnos Ufsc
 
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdfDayannyOliveira1
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.Fernanda Luccas
 
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasAmbiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasGEOLOGIAINFOCO
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadanairaeliza
 

Similar to Variáveis biofísicas e sócioeconómicas no ordenamento do território (20)

Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.Aulã£o upe 14 novembro.
Aulã£o upe 14 novembro.
 
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaAbordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas Subterraneas
 
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf
41210_13b87a6eca829366ed1d8409dc070301.pdf
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
 
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasAmbiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicada
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 

More from Gilson Adao

Aula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do TerritorioAula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do TerritorioGilson Adao
 
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]Gilson Adao
 
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011Gilson Adao
 
Alteracao Climatica
Alteracao ClimaticaAlteracao Climatica
Alteracao ClimaticaGilson Adao
 
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...Gilson Adao
 
Principios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidadePrincipios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidadeGilson Adao
 
Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.Gilson Adao
 

More from Gilson Adao (20)

Aula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do TerritorioAula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do Territorio
 
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
 
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
 
Alteracao Climatica
Alteracao ClimaticaAlteracao Climatica
Alteracao Climatica
 
Ozono
Ozono Ozono
Ozono
 
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
 
Probabilidades
ProbabilidadesProbabilidades
Probabilidades
 
Principios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidadePrincipios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidade
 
Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.
 
Precipitacao
Precipitacao Precipitacao
Precipitacao
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Pgaerna aula5
Pgaerna aula5Pgaerna aula5
Pgaerna aula5
 
Pgaerna aula4
Pgaerna aula4Pgaerna aula4
Pgaerna aula4
 
Pgaerna aula6
Pgaerna aula6Pgaerna aula6
Pgaerna aula6
 
Pgaerna aula2
Pgaerna aula2Pgaerna aula2
Pgaerna aula2
 
Pgaerna aula1
Pgaerna aula1Pgaerna aula1
Pgaerna aula1
 
Pgaerna aula3a
Pgaerna aula3aPgaerna aula3a
Pgaerna aula3a
 
Lei da darcy
Lei da darcyLei da darcy
Lei da darcy
 
Infiltraçao
InfiltraçaoInfiltraçao
Infiltraçao
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 

Recently uploaded

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Recently uploaded (20)

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Variáveis biofísicas e sócioeconómicas no ordenamento do território

  • 1. 25-09-2010 1 Variáveis Biofísicas e Sócio‐económicas no  Ordenamento do Território  CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO VARIÁVEIS  Variáveis Biofísicas Naturais Antrópicas  Sócio-económicas Variáveis naturais decorrem de processos naturais V iá i t ó i d d d õ hVariáveis antrópicas dependem de acções humanas Variáveis sócio-económica descrevem as características sociais e de actividades humanas de uma comunidade.
  • 2. 25-09-2010 2 Segundo M.R. Partidário 1999, podem considerar-se: • variáveis biofísicas naturais e antrópicas elementos passivos em• variáveis biofísicas naturais e antrópicas, elementos passivos em ordenamento do território, pois em função das suas características intrínsecas e das características sócio-económicas do local de ocorrência, determinam a aptidão, ou seja a a potencialidade biofísica do território para o desenvolvimento de acções de planeamento. • variáveis sócioeconómicas constituem os elementos activos em ordenamento do território pois, embora também determinando a potencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveispotencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveis pelos processos de transformação e impacte que caracterizam as acções de ordenamento. OBJECTIVOS DA CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA  identificar e descrever os aspectos do território relacionados com o relevo, a geologia, os solos, o clima, a rede hidrográfica, a flora e fauna; compreender o funcionamento dos sistemas ecológicos fundamentais ao equilíbrio da paisagem;  identificar os valores naturais presentes na paisagem: solos de elevado valor produtivo, recursos hídricos e geológicos potencial agro florestal e pec áriogeológicos, potencial agro-florestal e pecuário, biodiversidade, etc;  identificar zonas de risco (de erosão, de cheia, etc...).
  • 3. 25-09-2010 3 Topografia ou Relevo Interesse da Variável para OT: O Relevo é essencial na caracterização de qualquer estudo de ordenamento biofísico, refere-se á configuração física do território. Exprime-se através de curvas de nível, ou seja, das linhas que unem pontos de igual altitude. TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
  • 4. 25-09-2010 4 TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL COM CURVAS DE NÍVEL Hipsometria Interesse da Variável para OT: É a interpretação do relevo através da marcação de zonas significativas quanto a aspectos morfológicos ou outros (por exemplo características climáticas da vegetação). A sua leitura simplificada pode ser feita através das classes altimétricas que definem intervalos de altitude (por exemplo 0-200, 200-400, 400-600m).
  • 5. 25-09-2010 5 Declives Interesse da variável para OT: Refere-se à inclinação morfológica do terreno. É essencial na identificação de factores limitantes ou condicionantes à ocupação humana do território. Definem-se intervalos de declive, ou inclinação, sendo muito variáveis os intervalos a utilizar, dependendo das opções de desenvolvimento em causa e das características morfológicas, pedológicas, geológicas e edafoclimáticas do território.
  • 7. 25-09-2010 7 Orientações do terreno Trata‐se da exposição do território à orientação solar ( i ã l ) t ( i ã óli )(exposição solar) e aos ventos (exposição eólica), recorrendo‐se para o efeito à direcção dos pontos cardeais. É essencial na definição de zonas de conforto térmico e eólico, bem como para a instalação de sebes de protecção de culturas agrícolas aos ventosprotecção de culturas agrícolas aos ventos dominantes. Clima  Interesse da Variável para OT: O t d d li é t di i t i t t jáO estudo do clima é extraordinariamente importante já que condiciona uma série de usos em ordenamento, como seja o uso urbano, agrícola e florestal, turístico e recreativo, pelo seu papel ao nível do balanço hídrico do solo e da capacidade erosiva, do conforto humano e das necessidades bioclimáticas.
  • 8. 25-09-2010 8 Factores climáticos: Compreender a variação diária e anual das principais variáveis climáticas:  temperatura  precipitação  humidade relativa  ventos dominantes  brisas locais  insolação Identificar microclimas e a sua importância no território:  orientação das encostasorientação das encostas influência da vegetação  influência oceânica • influência de rios, lagos, lagoas e outras superfíecies de água -etc...
  • 10. 25-09-2010 10 Recursos Hídricos Interesse da variável para OT: O interesse do conhecimento dos recursos hídricos prende-se com vários aspectos:  abastecimento de água para fins diversos (consumo humano, industrial, etc.)  disponibilidades para irrigação e produção de energia; utilização para fins recreativos eutilização para fins recreativos e  forte relação entre a ocupação humana e as bacias hidrográficas. FISIOGRAFIA DO TERRITÓRIO: factores relacionados com o relevo e com a rede hidrográfica.  altitude do lugar;  linhas de água;  linhas de festo;;  declives,  orientação das encostas.
  • 11. 25-09-2010 11 VARIAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS COM A ALTITUDE t t DECRESCE t d ltit d a temperatura DECRESCE com o aumento da altitude;  a pressão atmosférica DECRESCE com o aumento da altitude;  a temperatura do ponto de orvalho CRESCE com o aumento da altitude (por isso, na alta montanha existe sempre mais humidade no solo)  a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude. Assim, a altitude influencia directamente os parâmetros climáticos e, indirectamente, o tipo de fauna e flora, as culturas agrícolas potenciais, etc... FESTO FESTO “CATENA” LINHA DE ÁGUA leito de cheia e zona adjacente “talvegue” vertente ou encosta cabeço
  • 12. 25-09-2010 12 Elementos da fisiografia do território  linha de água: linha que une os pontos de menor altitude na paisagem, para onde convergem as águas de escoamento superficial; corresponde a uma LINHA DE MAIOR DECLIVE entre todos os seus pontos.  linha de festo: linha que une os pontos de maior altitude na paisagem, separando as bacias hidrográficas. Elementos da fisiografia do território - bacia hidrográfica: área de território onde as águas de escorrimento superficial drenam todas para um mesmo ponto. O escoamento é organizado por uma linha de água principal.
  • 13. 25-09-2010 13 Elementos morfológicos da paisagem  leito de cheia ou “talvegue”: extensão de território aplanada, ao longo de uma linha de água, que corresponde à área que sede água, que corresponde à área que se sabe ou estima ficar inundada pela maior cheia dos últimos 100 anos; • zona adjacente ao leito de cheia: área côncava de declive inferior a 5% ao longo de uma linha de água, que inclui, normalmente, o leito de cheia;  bacia de apanhamento: área côncava, onde convergem várias linhas de água (zona de concentração do escoamento); Elementos morfológicos da paisagem  cabeço: zona aplanada ou convexa de declive inferior a 5% ao longo das linhas% g de festo;  encosta ou vertente: área côncava (limite inferior das vertentes) ou convexa (limite superior das vertentes), de declive superior a 5%, situada entre os cabeços e as zonas adjacentes;  cabeceiras de linhas de água: área côncava de elevado declive no final das linhas de água, no limite do cabeço, onde se concentra a água de escoamento e se forma o curso de água.
  • 14. 25-09-2010 14 Sistema húmido: linha de água: Elevada capacidade de produção de Importância ecológica dos elementos morfológicos da paisagem  linha de água:. Elevada capacidade de produção de biomassa. Regulação microclimática. Risco de cheias, que podem ser catastróficas quando a linha de água é obstruída. • bacias de apanhamento: Elevada capacidade de produção de biomassa. Risco de cheias.  leito de cheia e zona adjacentes: risco de cheias; zona importante de compensação em ponta de cheia; elevado teor de humidade no solo (elevada capacidade de produção de biomassa); solos frequentemente enriquecidos por sedimentos (aluviões). Sistema seco: Importância ecológica dos elementos morfológicos da paisagem - cabeços largos: zonas de infiltração, se o substrato for permeável (redução do escoamento a jusante). Elevado risco de erosão no limite (zona de transição para a encosta), formação de ravinas, mais grave se o substrato for impermeável ou se as áreas do cabeço tiverem sido impermeabilizadas . ( %)- vertentes declivosas (declive >25%): elevado risco de erosão - cabeceiras de linhas de água: elevado risco de erosão (processo geomorfológico de recuo das cabeceiras).
  • 15. 25-09-2010 15 geologia e litologiageologia e litologia O estudo do substrato litológico é importante, nomeadamente:nomeadamente:  para determinar a existência de recursos geológicos;  para determinar parâmetros de resistência mecânica sob o ponto de vista da edificação (estruturas e infraestruturas);  o substrato litológico constitui a origem do solo e determina em elevado grau as sua composiçãodetermina, em elevado grau, as sua composição mineralógica; • contribui para a compreensão da dinâmica geomorfológica do território.
  • 16. 25-09-2010 16 Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Época geológica interessa conhecer a época e períodoÉpoca geológica – interessa conhecer a época e período de formação do substrato geológico (p. ex. Cretácico, Quaternário) pela influência e explicação que pode fornecer em relação à estabilidade do substrato e recursos disponíveis. Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Lito-estratigrafia – caracteriza a natureza, composição, textura, composição e outras propriedades das rochas. Trata-se de indicações importantes referentes às características mecânicas, erodibilidade, permeabilidade, presença de valores com interesse económico, científico e patrimonial. O h i t é f d t l hO seu conhecimento é fundamental para se reconhecer a resistência do substrato às fundações para estruturas construídas, a escavações e aterros, a geotectónica e resistência a efeitos sísmicos, mas também a existência de recursos geológicos com interesse para aproveitamento económico, científico ou turístico-recreativo.
  • 17. 25-09-2010 17 Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variáve para OT l: Geomorfologia explica a génese e morfologia actual doGeomorfologia – explica a génese e morfologia actual do território (presença de vales abertos e encaixados), particularidades de relevo com depressões, restingas, falésias ou arribas, etc.), bem como esclarece fenómenos presentes de geodinâmica externa, como escorregamentos, desmoronamentos, erosão, acidentes cársicos e respectivos factores condicionantes.factores condicionantes. Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Hidrogeologia – a caracterização hidrogeológica das formações é essencial para fornecer informação acerca da profundidade e disponibilidade dos mantos freáticos, potencialidades e qualidade das águas subterrâneas, funcionamento hidráulico dos sistemas aquíferos (recarga, armazenagem, circulação eaquíferos (recarga, armazenagem, circulação e descarga) e factores de degradação.
  • 18. 25-09-2010 18 Solos O Solo é considerado na sua acepção pedológica, ou seja, o meio natural para o desenvolvimento de plantas terrestres constituído por matéria mineral, matériaterrestres constituído por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar. Interesse da variáve para OT : É importante conhecer as características dos solos, em OT, em vários aspectos:  Produtividade agrícola actual e potencial;  Capacidade agrícola e florestal;  Permeabilidade para alimentação de lençois freáticos;  Sistema depurador em sistemas de saneamento; • Aptidão para expansões urbano-industriais; • Espaços de recreio.
  • 19. 25-09-2010 19 solossolos O solo é um recurso natural de RENOVAÇÃO LENTA. Sob condições apropriadas o processo de formação deSob condições apropriadas, o processo de formação de solo (pedogénese) é constante, embora lento. Para tal é necessário, nomeadamente, a existência de um coberto vegetal, que suporte uma comunidade biótica que constitua fonte de matéria orgânica e a existência de microfauna no solo, constituída por organismos decompositores que processam a matéria orgânica.p g Na ausência destes organismos, a formação de solo é nula. A sua reintrodução, por processos naturais, é normalmente extremamente lenta. solossolos Por este motivo, o solo é considerado um recurso NÃO RENOVÁVEL (pelo menos à escala temporal de várias gerações humanas) e deve ser encarado, no ordenamento do território, enquanto tal, identificando-se os solos de elevado valor agrícola e/ou com elevada capacidade de produção de biomassa. O estudo sistemático dos solos permite obter um conhecimento útil para determinar o seu valor para vários usos, designadamente, florestar e agrícola. É objecto de estudo da disciplina de Pedologiaestudo da disciplina de Pedologia. A Pedologia procede ao estudo dos solos e à sua classificação.
  • 20. 25-09-2010 20 solossolos A classificação dos solos é útil por reunir, dentro das mesmas classes, solos com características semelhantes (mineralógicas de profundidade etc(mineralógicas, de profundidade, etc... O valor de uso (ou capacidade de uso) dos solos depende de cada utilização pretendida. Mesmo a designada “capacidade de uso agrícola” de cada solo deve ser considerada em função de cada culturaç agrícola, visto que cada cultura tem características próprias.
  • 21. 25-09-2010 21 Recursos Biológicos Interesse da Variável para OT No contexto de OT mais do que conhecer o inventárioNo contexto de OT, mais do que conhecer o inventário das espécies e as características do seu habitat, é importante atender às características dos ecossistemas em que as espécies animais e vegetais se integram e o modo como os ecossistemas funcionam. As sensibilidades e potencialidades das espécies eAs sensibilidades e potencialidades das espécies e sistemas ecológicos constitui informação de base fundamental face ao valor patrimonial, científico, recreativo e económico que os recursos biológicos representam.
  • 22. 25-09-2010 22 vegetação naturalvegetação natural O estudo da evolução da vegetação natural na paisagem, e da sua relação com outros parâmetros como o solo, o clima, o relevo, etc... é objecto de estudo da Fitogeografia ou da Fitoecologia. É útil, nomeadamente, por dele se poderem fazer correlações com os ecossistemas, estimar factores de biodiversidade ou, até, antes de se realizarem estudos aprofundados, se poder prever o tipo de solo pelo tipo de vegetação natural presente na zona, bem como outros f t ã d l l f átifactores, como a presença ou não de lençol freático, a permeabilidade do solo, etc... vegetação naturalvegetação natural Algumas comunidades vegetais contém espécies ameaçadas ou endémicas (únicas no mundo); exemplo: as populações de Welwitschia mirabilis no deserto do Namibe. Por vezes, o coberto vegetal é suporte / habitat de espécies animais que dele dependem. O conhecimento da vegetação natural (existente e/ou potencial) é essencial para a conservação da natureza e da biodiversidade.
  • 25. 25-09-2010 25 Uso do Solo Interesse da variável para OT: E t d li i t t t itó iEstudar e analisar o uso existente no território, a sua evolução e o seu potencial. Há que cruzar esta variável, com as variáveis físicas, sócio económicas e plantas dos planos de ordenamento que abranjam a área em estudo (planta síntese e planta de condicionantes)síntese e planta de condicionantes). Paisagem Interesse da variável para OT: É uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturaisÉ uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturais (cheias, erosão, etc.) e fenómenos antrópicos agricultura, florestação, construção de estradas, barragens, aeroportos, etc. A avaliação da qualidade da paisagem exige o estudo da análise física e geomorfológica e o estudo dos processos de transformação.transformação. Pode falar-se em paisagem urbana, paisagem rural, paisagem industrial, paisagem natural, consoante a dominância dos elementos de referência, imprescindíveis para a análise.
  • 26. 25-09-2010 26 Património Interesse da variável para OT: Esta variável é fundamental quer como fonte de informação histórica sobre hábitos e tradições já desaparecidas quer como domínio da abordagem e tratamento de valores culturais existentes. A razão do seu tratamento em estudos de ordenamento deve-se ao interesse cultural e patrimonial, e também ao interesse turístico. Tipos de Património Etnografia – refere-se ao património cultural não construído representado pelas tradições e lendasconstruído, representado pelas tradições e lendas, feiras, festas, usos e costumes e pratos tradicionais; Património arquitectónico – diz respeito aos elementos edificados de arquitectura tradicional representativos da região ou local, com interesse arquitectónico ou etnográfico Inclui arquitectura ruralarquitectónico ou etnográfico. Inclui arquitectura rural, arquitectura erudita e arquitectura tradicional. Património arqueológico – engloba vestígios materiais da actividade humana, no passado, independentemente da sua monumentalidade.
  • 28. 25-09-2010 28 Variáveis sócioeconomicas  Demografia  Habitação  Equipamentos  Actividades Económicas Demografia Interesse da Variável para OT: C h l ã d iãConhecer a população de uma região, as suas características dinâmicas corresponde a conhecer as origens dos processos de desenvolvimento. Uma região em expansão, ganha população ou mantém população estabilizada e multiplica as suas oportunidades económicasoportunidades económicas.
  • 29. 25-09-2010 29 Indicadores Demográficos População e sua variação – o nº de habitantes actual e a evolução ao longo de um período de tempo, it h º i t h bit ãpermite conhecer se o nº equipamentos , habitação são adequados. Projecções demográficas – Perspectivar a evolução futura da população permitirá prever as necessidades de habitação emprego equipamentos etc Asde habitação, emprego, equipamentos, etc. As projecções baseiam-se em variações anteriores da população, em saldos fisiológicos e saldos migratórios.
  • 30. 25-09-2010 30 Indicadores Demográficos Saldo fisiológico – caracteriza-se por vários indicadores, dos quais se destacam a taxa de t lid d t lid d t d f did dnatalidade e mortalidade e a taxa de fecundidade. Dimensão do agregado familiar - indicador importante para estimar as necessidades de habitação e de espaço habitacional. Densidade populacional reflecte a intensidade deDensidade populacional – reflecte a intensidade de uso do espaço. Em urbanismo distingue-se a densidade global (em relação à totalidade do espaço), densidade bruta (todo o espaço habitacional e equipamentos) e densidade liquida (refere-se apenas ao espaço habitacional). Indicadores Demográficos Estrutura etária – a estrutura de idades da população é determinante, designadamente, no estudo das j õ d áfi t d d l ã dprojecções demográficas, estudo da evolução da população activa e necessidades em equipamentos colectivos. Estrutura da população activa - população com idades compreendidas entre 15 e os 64 anos, corresponde à população com capacidade paracorresponde à população com capacidade para desenvolver trabalho e produzir rendimento. Rendimento do agregado familiar – traduz a riqueza de uma comunidade e a sua capacidade de aquisição de bens e equipamentos.
  • 31. 25-09-2010 31 H 35 29 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 + M 0,00,20,40,60,81,01,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0 - 4 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 29 População (milhões) FONTE: U.S. Census Bureau, International Data Base, 2009 FIGURAFIGURA Pirâmide etária de Angola em 2008 (estimativa) Indicadores Demográficos Mobilidade da população – considera-se mobilidade pendular (diária ou sazonal) casa-trabalho ou casa- l bilid d iódi d t i d lescola, a mobilidade periódica determinada pela motivação turística e as migrações (emigração e imigração). No caso da mobilidade pendular, o estudo é importante para conhecer as necessidades, e sobrecargas, de transportes, bem como a disponibilização, por unidades de espaço de bens e serviçosunidades de espaço, de bens e serviços. As migrações determinam dinâmicas mais profundas no território, influenciam fortemente a variação populacional global e as projecções demográficas, e devem ser vistas num horizonte de longo prazo.
  • 32. 25-09-2010 32 Habitação Interesse da Variável para OT: Trata se de um elemento importante para avaliar asTrata-se de um elemento importante para avaliar as necessidades de habitação, mas também para caracterizar o nível sócio-económico da comunidade.
  • 33. 25-09-2010 33 Indicadores Habitação Dimensão do parque habitacional – refere-se ao nº de fogos, cruzado com a população e a dimensão média do agregado familiar, permite avaliar a satisfação deagregado familiar, permite avaliar a satisfação de habitação para as famílias existentes. Área coberta – indicador urbanístico que caracteriza a qualidade da habitação, refere-se à relação entre a área construída para a habitação e a população (m2 por habitante). Época de construção – indica não só o carácter histórico e patrimonial do parque habitacional mas também indica as necessidades de revitalização e recuperação do edificado e da qualidade de infraestruturas. Indicadores Habitação Qualidade da construção - refere-se aos materiais utilizados e ao estado de conservação. Infra-estruturas – inclui saneamento, abastecimento de água, electricidade, telefone e gás.
  • 34. 25-09-2010 34 Equipamentos Equipamentos são os serviços de natureza social que o Estado põe á disposição dos cidadãos, gratuitamente ou di t t d t d tili ãmediante o pagamento de taxa de utilização. A tipologia de equipamentos é muito variada, inclui equipamentos de educação, saúde, espaços verdes, desporto, recreio, comércio, administrativo, transportes. Equipamentos Interesse da variável para OT: Os equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbanoOs equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbano e social. O estudo de equipamentos colectivos passa pela avaliação do número de unidades existentes e nível de atendimento, bem como a qualidade do serviço prestado e as necessidades futuras. A acessibilidade ao equipamento, ou seja a distância que é necessário percorrer para utilizar o equipamento, é um dos elementos de avaliação de qualidade do serviço prestado. A nível urbanístico é costume recorrer ao indicador capitação de equipamento ou seja, a superfície de equipamento por habitante,
  • 35. 25-09-2010 35 Actividades Económicas Interesse da variável para OT: As actividades económicas são todas a actividadesAs actividades económicas são todas a actividades geradoras de riqueza e desenvolvimento de uma região. A sua importância relaciona-se fortemente com os recursos endógenos de uma região (biofísicos e de mão de obra ou intelectuais), bem como recursos exógenos preferenciais da região.preferenciais da região. Actividades Económicas Interesse da variável para OT: De um modo geral, é feita a caracterização das actividades relativamente aos rendimentos económicos (contributo da actividade para o Produto Nacional Bruto, Produto Interno Bruto, a nível nacional e regional, Valor Acrescentado Bruto e outros índices de produtividade económica), desprezando a forte relação entre a viabilidade de uma actividade numa região e a necessidade de manter os recursos que a suportam de forma sustentada, sobretudo no que diz respeito aos recursos biofísicos.
  • 36. 25-09-2010 36 Actividades Económicas Na caracterização recorre-se a indicadores como o emprego, as unidades e/ou áreas ocupadas pela ti id d ó i lé d i di d dactividade económica, além de indicadores de produtividade. Recorre-se também à classificação das actividades económicas CAE ver1.