O documento explica as diferenças entre profissionais juniores, plenos e seniores. Estes níveis dependem do tempo de experiência, formação e responsabilidades de cada profissional. Embora as classificações variem entre empresas, em geral juniores têm menos de 5 anos de experiência, plenos entre 6-9 anos e seniores a partir de 10 anos.
1. Você sabe a diferença entre profissional
junior, pleno e sênior?
Especialistas explicam que a classificação varia de empresa para empresa e é feita com base nos
conhecimentos e experiências.
Por Rômulo Martins
“Contrata-se Vendedor Junior”. “Vagas para
Analista de Marketing Pleno”. “Procura-se
Consultor de Carreira Sênior”. Não raro essas
expressões acompanham os anúncios de
emprego nos jornais, na internet ou nas
consultorias de recursos humanos. Muitas
vezes aparecem encurtadas - JR, PL, SR.
Afinal, o que elas significam? Você sabe em
qual sigla se enquadra?
Segundo especialistas, as nomenclaturas têm
a ver com a formação (ou competências), tipo
e tempo de experiência profissional. “Quem
está no início da carreira assume funções
básicas. É enquadrado, portanto, no nível junior”, explica Melissa Campos, da MCampos
Consultoria.
O coach Homero Reis, presidente da Homero Reis e Consultores, afirma que o nível profissional
está atrelado às responsabilidades que o indivíduo tem ao assumir um cargo. “Antes essa
definição era feita com base no conhecimento e tempo de experiência. Hoje a habilidade relacional
ou comportamental é tão importante quanto os outros requisitos.”
Segundo a consultora Melissa Campos, o profissional pleno possui nível de maturidade para tomar
algumas decisões, desde que endossadas por um superior. Já o sênior tem autonomia suficiente
para responder por um projeto ou negócio.
Melissa explica a ligação entre formação e nível profissional. “Digamos que o junior precisa de
uma graduação, o pleno de uma especialização e o sênior de duas ou mais especializações e
fluência em um idioma estrangeiro.”
Vale lembrar que os níveis junior, pleno e sênior impactam diretamente na remuneração do
profissional.
Não se prenda aos nomes
De acordo com os consultores de carreira, os profissionais não devem se prender a essas
nomenclaturas. “O que é junior para uma empresa pode não ser para outra”, aponta Melissa. A
especialista ressalta que a classificação vai depender do porte e da cultura empresariais. “Atenha-
se ao que a empresa pede.”
O consultor Homero Reis concorda. “Não há um padrão para esse tipo de classificação no universo
corporativo. A nomenclatura vale muito mais para descrever as competências, ou seja, as atitudes
e habilidades que o profissional possui. Isto tem muito mais visibilidade no currículo do que uma
designação.”
Segundo o consultor, o profissional só deve mencionar o nível no currículo se puder comprovar.
“Se o indivíduo é filiado a um instituto que o credencia como profissional master, por exemplo,
tudo bem. Agora, se ele não tem como comprovar o título, é melhor não citar.”
2. Entenda a diferença entre os níveis*
Nível Tempo de
experiência
Formação Responsabilidades
Trainee 2 a 2 anos e
meio
Recém-graduado Tarefas de pequena ou média
complexidade em área(s)
específica(s). Elabora projetos (sob
supervisão)
Junior (JR) até 5 anos Recém-graduado Funções de procedimentos simples ou
que não exigem profundo
conhecimento em um ramo de atuação
Pleno (PL) 6 a 9 anos Pós-graduado Atividades específicas, que exigem
profundo conhecimento. Toma
decisões endossadas por um superior.
Sênior (SR) a partir de 10
anos
Pós-graduado + Gestor Toma decisões. Age de forma
autônoma, com base no conhecimento
e experiências adquiridos ao longo da
carreira. Gere pessoas e projetos.
Master 15 anos ou
mais
Pós-graduado + Gestor +
Certificações
Atua fora do processo de supervisão
ou por demandas. Gere projetos /
negócios. Possui autonomia plena.
*fontes: Homero Reis (Homero Reis e Consultores) e Melissa Campos (MCampos Consultoria).